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Imagens: Arquivo/Diário Catarinense
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Na última quinta-feira, o DC subiu o morro guiado por Marcos Rodrigo Nunes. O paranaense de 27 anos nem era nascido quando o Boeing 727 que deveria pousar no Aeroporto Hercílio Luz colidiu contra o monte. Foram os 18 anos ajudando o pai a cuidar a Fazenda Caiçara, o principal acesso ao local do acidente, que o permitiram conhecer como poucos a história que continua viva.
Depois de passar por dentro da propriedade particular, o trajeto que leva ao alto exige uma hora de caminhada. Para chegar ao local exato onde o avião estraçalhou-se é preciso romper mais 100 metros por dentro da mata fechada. Não há trilha e sim cobras e mosquitos. A cruz encravada entre as pedras está a poucos metros da pequena clareira da explosão.
A reportagem viu algumas peças entre a vegetação. A maior delas, em ferro, mede cerca de um metro. Até pouco tempo, parte do trem de pouso estava na mata. Mas foi levado por visitantes. A presença de curiosos ao longo dos anos exigiu o reforço na vigilância da propriedade. Marcos perdeu a conta das vezes que esteve no topo do morro. Algumas delas foi a pedido de familiares de passageiros mortos. Houve vezes em que acompanhou um padre para fazer orações.
O povo também não esquece das lendas. A principal delas diz respeito aos pertences dos passageiros. Contam em Ratones que vez ou outra alguém localiza um anel ou nota de dólar no morro e que teve até quem achou mala cheia de dinheiro. O fato é que as joias transportadas por um lojista tornaram-se caso de polícia, aumentando o mistério em torno do acidente. À noite, o lado sombrio aparece na imaginação. Agricultores contam que muita gente desistiu de chegar próximo por ouvir gritos e pedidos de socorro.
Na época do acidente, não havia trilha ou estrada para se chegar ao lugar. Jornais da época afirmaram que o resgate demorou quase três horas para chegar. Equipes de policiais acrescidas de jornalistas e curiosos se perderam na mata. Algumas pessoas teriam entrado em pânico na tentativa de sair do matagal. Uma jornalista foi picada por uma cobra. O grupo então desistiu no meio do caminho e decidiu enfrentar a chuva e o frio até amanhecer.
Graças a um helicóptero, quatro pessoas foram retiradas dos destroços ainda com vida. Três sobreviveram. Uma das cenas marcantes foi quando o passageiro Antonio Borges pediu para que um soldado avisasse a mulher. Em seguida, teria morrido segurando a mão dele.
Fonte: Diogo Vargas (diario.com.br) - Vídeo: Jornal Nacional
Trem-bala magnético chinês
A China está empenhadíssima em ganhar a disputa, o que poderá transformar o Brasil em um "showroom" para promover a exportação de seus trens rápidos. "Todas os representantes do governo chinês com quem me encontrei falaram dessa questão. Eles consideram isso uma prioridade", disse o ex-secretário executivo do Conselho Empresarial Brasil China e sócio da Strategus Consult, Rodrigo Maciel, que encerrou há duas semanas uma viagem de 35 dias ao país asiático.
De seu lado, Lula vai ressaltar o interesse brasileiro em manter as operações da Embraer na China. A empresa pretende fabricar no país seu avião de grande porte, o E190, e renegocia a parceria que tem desde 2002 com a estatal Avic, formada originalmente para a fabricação na China dos aviões ERJ-145, de até 50 lugares.
Mas, na última sexta-feira, a perspectiva de que um acordo fosse alcançado durante a visita parecia remota. Se as duas partes não se entenderem, a Embraer poderá encerrar suas operações na China no próximo ano.
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo - Foto: AP via BBC
As duas toneladas de material humanitário que hoje partem de Lisboa são o primeiro lote de oito recolhidas em Portugal desde o terramoto.
Refira-se que a equipa – ou movimento – Flying Dreams possibilitou o transporte de sete toneladas de roupas e bens de primeira necessidade a cinco orfanatos nos Camarões, bem como a recolha e entrega de mais de uma tonelada de roupa e outros bens ao Centro Português de Refugiados e as associações de apoio à infância em Lisboa e em São Miguel. A Flying Dreams esteve também presente na resposta de emergência à Madeira após as inundações de Fevereiro passado.
Fontes: Turisver / Agência Lusa (Portugal) - Foto: Daniel Aguilar/Reuters
O vídeo feito através da mira do helicóptero no ataque de 12 de julho de 2007 foi amplamente divulgado na internet desde que foi publicado no dia 5 de abril pelo grupo Wikileaks, que combate a corrupção no governo e nas corporações.
O Exército dos EUA disse que uma investigação foi realizada pouco depois do incidente e descobriu que as forças americanas não estavam cientes da presença de jornalistas. Eles acharam que estavam atirando contra insurgentes, confundindo a câmera com um lançador de granadas.
Os funcionários da Reuters mortos no ataque eram o fotógrafo Namir Noor-Eldeen, de 22 anos, e seu assistente e motorista Saeed Chamagh, de 40 anos.
- Nós já investigamos de forma muito meticulosa - disse Gates à ABC.
O comando central do Exército disse na semana passada que não tinha planos de abrir uma nova investigação.
Fonte: Reuters via O Globo - Fotos: washingtonindependent.com / Reprodução
Um antigo funcionário de uma das empresas investigadas na Operação Hygeia e que prestava serviço para a Funasa doi localizado pela equipe de reportagem da TV Centro América. Segundo ele, a CHC Táxi Aéreo cometia uma série de irregularidades para desviar dinheiro público.
O piloto, que não quer ser identificado, trabalhou durante cinco anos na empresa CHC Táxi Aéreo, contratada pela Funasa para dar assistência aos índios. "Utilização de aeronoves da empresa para funcionários da Funasa ir para a praia.
Passar férias nas paria. E isso era lançado como se estivesse sendo feito voo de socorro para os índios do Xingu", revela o piloto sobre as irregularidades que presenciou.
De acordo com a denúncia da Polícia Federal, a empresa de táxi aéreo era beneficiada por fraudes em licitações, desvio de recursos e superfaturamento de horas de vôo com o aval dos servidores da Funasa. O gerente da CHC, Francisco Salvador de Mattos, está entre os 31 presos na Operação Hygeia na última quarta-feira, desencadeada para apurar denúncias de desvio de dinheiro público.
De acordo com o piloto, as fraudes aconteciam de várias formas. "Por exemplo, a viagem de Canarana para Goiania era de 3h50 de voo. Era lançado que eram 5 horas de voo", contou.
A empresa também teria utilizado aeronaves menores que as indicadas no contrato, para gastar menos combustível. "Outro fato também comum, era a utilização das aeronaves de pequeno porte para três ocupantes, sendo que a licitação era para uma aeronave de 5 ocupantes. Muitas vezes nós íamos socorrer os índios dentro da aldeia, e tinhamos que sortear qual dos índios que nós íamos socorrer porque não dava pra transportar na aeronave" lembrou o piloto.
A equipe da TV Centro América foi até a empresa CHC Táxi Aéreo neste sábado que fica no Aeroporto Marechal Rondon mas ninguém quis gravar entrevista. Na última quarta-feira, o advogado da empresa esteve na Polícia Federal e negou irregularidades no contrato com a Funasa.
"É um contrato que foi firmado através de pregão eletrônico. Portanto não vejo nada de irregularidade. Esse contrato, o nosso cliente alega que foi de aproximadamente R$ 3 milhões, que é o último contrato, que geralmente é feito de ano em ano", disse o advogado Gilmar Viana Mourato.
O advogado disse ainda ao site da TV Centro América que já fez o pedido de relaxamento da prisão de Francisco Salvador de Mattos e que aguarda a decisão da justiça.
O piloto não concorda com a situação. "É uma situação revoltante. Nosso país está oferecendo recursos para que os índios tenham uma assistência. Muitos deles perderam a vida por falta de assistência", conclui o piloto.
Fonte: TVCA - Imagem: Reprodução
O 5º Comando Áereo Regional (Comar) para a Região Sul, em Canoas (RS), afirma que a altura da capela somada à altura do terreno, ultrapassa em um metro o permitido para obras no entorno do aeroporto.
O Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), sediado em Curitiba, determinou na semana passada o recuo em 50 metros da pista do aeroporto, que tem 1,7 quilômetro de extensão.
A superintendência da Infraero em Navegantes afirmou que a medida pode resultar no cancelamento dos 10 voos noturnos do aeroporto.
O dono do terreno do cemitério é o vereador Ezequiel Antero Rocha Júnior. A obra foi autorizada em 2007, quando ele era Secretário de Planejamento de Navegantes.
Rocha afirma que a obra foi liberada pelo Comar e que a medida determinada pelo Cindacta está incorreta.
– Não está influenciando em nada o aeroporto. Deram parecer liberando a obra. O que se discute agora é a altura, mas não é nada demais.
O tenente-coronel Antonio Carlos Ponce Alonso, comandante do 5º Comar, afirma que a obra está irregular e não há falso entendimento a respeito. Ele afirma que a prefeitura de Navegantes sabe dos riscos da obra do cemitério e deve exigir a imediata modificação do projeto.
– Um centímetro acima do permitido faz diferença. Imagine um metro. Não podemos admitir isto. A nossa obrigação é resguardar as zonas próximas aos aeroportos e o que for irregular tem que ser modificado – observa o comandante Alonso.
Fonte: Raffael Prado (santa.com.br) - Foto: Marcos Porto
Imagem de raio X fornecida pela Aeronáutica dos EUA mostra cilindro explosivo incendiário de 14,5 milímetros de diâmetro que ficou cravado no crânio de um soldado afegão de cerca de 20 anos após um combate.
A munição, que tinha cerca de 7 centímetros de comprimento, foi retirada em 18 de março, em operação no hospital da Base Aérea de Bagram feita pelo major e neurocirurgião americano John Bini. A área próxima à sala de cirurgia foi esvaziada durante a intervenção, porque havia risco de a munição explodir. Bini e o anestesista usaram colete à prova de balas. O cirurgião disse que este não é o primeiro caso do gênero, mas foi o primeiro da Guerra do Afeganistão, iniciada em 2001. O paciente está em recuperação, segundo os militares.
Fonte: AP via G1 - Fotos: AP
Uma história que se repete:
Anac ameaça fechar aeroporto de Rio Branco por causa de buracos
Infraero tapará buracos para evitar a interdição do aeroporto de Rio Branco
Fontes: Altino Machado (Blog da Amazônia/Terra Magazine) / O Estado do Acre - Fotos: Gladson Cameli
Leia mais:
Corpo da esposa do presidente Kaczynski não foi identificado
Mais notícias sobre a morte do presidente da Polônia
Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: Reuters
Concepção artística mostra a sonda Phoenix no solo do polo Norte de Marte; equipamento ainda pode enviar sinais de funcionamento
Apesar de considerar absolutamente improvável que seja possível ouvir sinais de uma sonda que desde novembro de 2008 não dá qualquer sinal de estar funcionando, a Nasa (agência espacial dos EUA) quer dar mais uma oportunidade para a sonda Phoenix. O órgão vai decidir na semana que vem se faz mais uma tentativa de detectar sinais do robô explorador, que analisou o solo de Marte em 2008 e permitiu obter dados significativos sobre o planeta.
Na verdade, a Phoenix já havia sido considerada uma espécie de “ferro velho espacial” depois que parou de se comunicar com a Terra, em 2 de novembro de 2008. A sonda vasculhou o polo Norte de Marte durante cinco meses, dois a mais do que o previsto. Desde janeiro deste ano, uma outra sonda, a Mars Odyssey, que “viaja” em torno de Marte, está passando por perto de onde a Phoenix pousou para ver se encontra possíveis transmissões de rádio que são emitidas pelo equipamento que está no solo.
Os sobrevoos já foram feitos em janeiro, fevereiro e agora em abril. A última tentativa deveria ser a desta sexta-feira (9), mas a Nasa estuda fazer novas tentativas em maio, quando as condições de temperatura e energia seriam as melhores possíveis, dadas as estações do ano no planeta. O assunto ainda está em aberto e uma decisão sobre o assunto deve ser tomada na semana que vem.
Apesar disso, os técnicos ainda consideram improváveis que a Phoenix tenha conseguido sobreviver ao inverno rigoroso a que foi submetida depois que parou de funcionar. Nesta semana, entre 5 e 9 de abril, o Sol está constantemente acima do horizonte no local em que a sonda pousou, fazendo com que a iluminação seja bastante parecida com a que existia no planeta logo antes de sua chegada, em maio de 2008.
Algo que torna essa possibilidade ainda mais remota é o fato de, nessa fase, ser esperado que a sonda acordasse por duas horas a cada 21 horas e transmitisse sinais por suas antenas UHF, que seriam detectadas pela Odyssey. Mas isso não aconteceu.
Estando "viva" ou não, o trabalho da Phoenix marcou uma nova era nos estudos sobre as características do planeta, já que desde 1976 a Nasa não conseguia fazer um equipamento do tipo pousar no local. Com os dados coletados foi possível, por exemplo, que o cientista brasileiro Nilton Rennó, da Universidade de Michigan (EUA), indicasse a existência de água líquida – bastante salgada – no local.
Fonte: Felipe Maia (R7) - Imagem: NASA
Foto de 5 de novembro de 2007 mostra o então premiê polonês Jaroslaw Kaczynski, à direita, entregando sua renúncia ao presidente Lech Kaczynski, seu irmão gêmeo, em cerimônia em Varsóvia
Ontem, de última hora, Jaroslaw Kaczynski decidiu não viajar para a Rússia por causa do delicado estado de saúde de sua mãe, informa a edição digital do diário "Rzeszpospolita".
Seu lugar no fatídico acidente foi ocupado pelo deputado Przemyslaw Gosiewski, do Partido Lei e Justiça, companheiro de agremiação dos gêmeos Kaczynski.
"Ele (Gosiewski) estava muito esperançoso em ir a essa viagem", explica outro membro do partido, que lamenta como essa esperança se transformou em tragédia.
Fonte: EFE via G1 - Foto: AP
Irmão gêmeo identifica corpo do presidente da Polônia
Jaroslaw Kaczynski identificou o corpo do seu irmão gêmeo e presidente da Polônia Lech Kaczynski. Kaczynski viajou para Smolensk - localizada perto da fronteira com a Bielo-Rússia - para visitar o local do acidente junto como o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk.
O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, que assumiu o comando das investigações do acidente aéreo, se juntou a Tusk para examinar o local e deixar flores nas ferragens do avião, segundo a RIA Novosti. Os dois chefes de governo, que falavam em russo, então se abraçaram e se juntaram às equipes de busca que ainda trabalhavam no local.
Turk e Jaroslaw Kaczynski voaram para a cidade de Vitebsk, na Bielo-Rússia, e chegaram a Smolensk de carro.
Segundo um correspondente da AFP, os corpos do presidente da Polônia, Lech Kaczynski, sua esposa, Maria Kaczynska, e sua comitiva de alto escalão já foram transferidos para o aeroporto Domodedovo, em Moscou.
Fonte: AE/AP/Dow Jones
"Como todos os cidadãos russos, soube desta tragédia com dor e compaixão profundos e sinceros", declarou o presidente russo Dimitri Medvedev, em mensagem dirigida ao presidente da Câmara Baixa do Parlamento polonês, Bronislaw Komorowski, que assume as funções de chefe de Estado depois da morte do presidente.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também enviou uma mensagem de pesar à Polônia. Ele ligou neste sábado para o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk e disse que a tragédia foi uma perda devastadora para ambos os países e o mundo. Em nota divulgada à imprensa, Obama disse que o presidente polonês Lech Kaczynski era um estadista muito admirado nos Estados Unidos, como um líder dedicado a avançar na liberdade e dignidade humana.
"Nossos pensamentos e orações estão com a família Kaczynski, as pessoas queridas que foram mortas neste trágico acidente de avião e a nação polonesa", disse Obama. Ele descreveu os líderes civis e militares da Polônia que morreram no acidente como aqueles que ajudaram a moldar a "transformação democrática" do país. Obama também saudou Kaczynski pelo seu importante papel no movimento Solidariedade, que conquistou reformas econômicas e eleições livres no país.
Fonte: Veja.com (com agências France-Presse, Reuters e Estado) - Foto: Reuters