quinta-feira, 24 de abril de 2008

Homem atrasa vôo após "prever" morte de passageiros

Um espanhol de aproximadamente 25 anos atrasou a decolagem de uma aeronave em mais de uma hora e 30 min depois de assustar os outros 147 passageiros dizendo que todos iriam morrer. Segundo a agência EFE, mesmo depois do fim do incidente, quatro pessoas se recusaram a seguir viagem no avião.

A aeronave, que ia de Málaga (Espanha) para Edimburgo (Escócia), teve que dar a volta na pista antes de decolar. Autoridades aeroportuárias afirmaram não entender como o comandante permitiu que o protagonista da confusão continuasse a viagem até a Escócia após o ocorrido.

Os quatro passageiros influenciados pelo espanhol não tiveram outra solução se não aguardar o vôo seguinte.

O autor da confusão foi revistado pela polícia e suas malas, que já estavam na aeronave, foram retiradas, revistadas e colocadas novamente no avião.

Fonte: Terra

Força Aérea suspende operações para encontrar padre voador

A Força Aérea suspendeu as operações no litoral de Santa Catarina para encontrar o padre Adelir de Carli. Ele desapareceu no domingo, após decolar preso a balões, no Paraná.

Nesta quinta, a família do padre alugou um avião depois que um fiel afirmou ter tido um pressentimento sobre a localização dele.

Três bombeiros voluntários que embarcaram disseram ter visto balões e destroços em alto-mar. As coordenadas foram passadas à Marinha, que não encontrou nada.

Fonte: Jornal Nacional

China precisará de mais 2.800 aviões até 2026

A China necessitará de cerca de 2.800 novos aviões até 2026, com um valor de cerca de US$ 329 bilhões, o que representa 11,6% da demanda mundial segundo os cálculos da Airbus.

O número de aparelhos usados no transporte de passageiros triplicará em duas décadas na China, o que se traduz em 2.670 novos aviões, enquanto para mercadorias as necessidades serão de 130 unidades, afirmam as projeções para este mercado publicadas hoje pela Airbus.

Por tipos de aviões, a Airbus calcula que as companhias chinesas terão que adquirir mais de 1.900 aeronaves de apenas um corredor, quase 700 de dois corredores e 190 de muito alta capacidade, um segmento no qual se inclui gigante Airbus A380.

O diretor comercial da empresa, John Leahy, disse que, após aumentar sua parcela nas frotas das companhias aéreas chinesas de 7% em 1995 para os 38% atuais, "o objetivo é chegar a 50% em 2012".

Leahy também afirmou que "a maior demanda de aviões de passageiros, atrás apenas dos Estados Unidos, virá da China".

A Airbus destacou a concentração do tráfego aéreo em alguns poucos destinos na China, considerando que 87% dos passageiros de vôos com a Europa e 85% das conexões com os Estados Unidos tem Pequim e Xangai como origem ou destino.

Por isto prevê que no horizonte de 2020 haverá 80 aviões de muito alta capacidade (como o A380) que voarão para a capital chinesa.

Fonte: EFE

Hubble revela dezenas de imagens de galáxias em rota de colisão

Conjunto é a maior coleção de fotos do telescópio já divulgadas.

Ao todo são 59 fotografias de colisões intergalácticas.

A equipe que coordena as atividades do telescópio espacial Hubble divulgou nesta quinta-feira (24) um "atlas" com 59 belas imagens de galáxias colidindo - é a maior coleção de fotos do instrumento já divulgadas de uma só vez.

Interações entre galáxias são comuns no Universo. Algumas vezes, elas se unem calmamente e acabam gerando uma nova galáxia maior. Em outras, há dramáticas colisões que causam surtos de formações de novas estrelas.

Imagens foram divulgadas nesta semana pela equipe de cientistas do Hubble

Uma das imagens de colisões do conjunto divulgado nesta quinta

Fonte: G1 - Fotos: Divulgação

Cai avião militar dos EUA

O T-38 Talon

Dois pilotos morreram na quarta-feira (23), quando um avião de treinameno T-38C Talon da Força Aérea Americana caiu por volta das 12:30 hs na Base Aérea de Columbus, no Mississipi, EUA.

Um conselho de oficiais irá investigar o acidente.

Detalhes adicionais serão fornecidos assim que o relatório do acidente estiver disponível.

Fonte: http://www.af.mil/

Pequeno avião cai no Arizona, EUA

O avião Lancair IV P, prefixo N25CL, da Boehle Aviation LLC, apresentou problemas no motor imediatamente após a decolagem, deixando-os de funcionar a menos de 150 pés de altura do Aeródromo Falcon, em Mesa, no Arizona, EUA, na manhã de quarta-feira (23).

Os mortos no acidente são: Brian White, 27, Nicholas Boehle, 27 e Lisa O'Neal, 28.

Fontes: East Valley Tribune / ASN

Ultraleve cai na República Tcheca e mata os dois ocupantes

O contato de rádio com o ultraleve Evektor EV-97 Euro Star foi perdido no início da noite de terça-feira (22), durante condições meteorológicas desfavoráveis sobre Oderske Vrchy (serra no Norte da Morávia).

Um sinal de emergência capturado por um avião da CSA. Equipes de salvamento sairam à procura do ultraleve, mas não consegui localizar o ultraleve.

Os corpos dos dois ocupantes foram encontrados nos destroços queimados, próximo ao Distrito de Opava, na República Tcheca.

Fontes: Novinki / ASN

Três mortos em queda de avião em Toledo (EUA)

Três pessoas morreram na queda de Cirrus SR-22, prefixo N729SR, da MCAIR LLC, caiu em Toledo próximo a Hemphill, no Texas, na tarde de terça-feira (22).

A estação de rádio KJAS sobrevoou a área da queda e viu as peças de avião na água. Também foi visto o combustível derramado do avião.

O piloto estava a 10.000 pés e falou aos controladores de tráfego aéreo pouco antes de das 16 hs (hora local) quando foi perdido o contato.

Minutos depois, testemunhas informaram que um avião tinha caído em Toledo Bend.

O escritório regional FAA diz que o piloto estava viajando de Tupelo ao Aeroporto Hooks, de Harris County.

Os três ocupantes faleceram na queda.

Fontes: KFSM News / ASN - Foto: Jasper

Embraer apresenta jato movido a álcool na Agrishow

A Embraer vai apresentar durante o Agrishow, evento que acontece de 28 de abril a 03 de maio em Ribeirão Preto, a aeronave Ipanema, modelo criado pela empresa e movido a álcool. Líder no mercado de aviação agrícola no Brasil, com cerca de 75% de participação, o Ipanema é fabricado pela Neiva, subsidiária integral da Embraer.

"Nosso objetivo é apresentar ao produtor agrícola os benefícios da pulverização aérea com o Ipanema a álcool", disse Almir Borges, diretor da Unidade Botucatu da Embraer. "Com certeza será um grande evento e temos a expectativa de colher grandes frutos".

O Ipanema é a primeira aeronave do mundo fabricada em série certificada para voar com álcool, combustível que tem um impacto muito menor sobre o meio ambiente. Nesse sentido, a Embraer foi a primeira empresa do setor aeronáutico a conquistar a certificação internacional ISO 14001, que é um atestado das corretas práticas ambientais.

Fonte: Mercado e Eventos

Saiba um pouco mais sobre os navios

Tripulante do Fragata Niterói, um dos seis navios brasileiros na operação, mostra uma das bandeiras usadas para comunicação entre os navios. A língua oficial é o inglês, mas todos se comunicam também pelo código internacional de sinais.

Tripulante mostra uma das bandeiras do navio.

O comandante Malafaia, chefe de operações do navio, mostra um dos consoles do centro de operação de combate, considerado o cérebro do navio brasileiro. É para lá que vão todas as informações colhidas por radares e câmeras do Fragata Niterói.

A tela pode mostrar a posição de possíveis inimigos.

No passadiço, de onde o comandante controla o governo do navio, o timão dá lugar a um manche. A fragata brasileira possui duas turbinas a gás e quatro motores diesel. A velocidade máxima, com os motores, chega a 18 nós.

O passadiço é onde o navio brasileiro é controlado.

O canhão da fragata pode ser acionado por computador. À esquerda, há um compartimento de onde um operador pode ativá-lo. O navio conta com três canhões, um lançador de mísseis Aspide e um sistema que compreende outros quatro mísseis.

O local de onde o canhão é acionado no navio.

Um americano observa mapas na sala de operações do USS Farragut. Ao lado dele está a cadeira de onde o comandante controla o navio, que ficou seis meses em reparo antes de aportar no Rio. O próximo destino eles não revelam, por questões de segurança.

Tripulante americano na sala de operações.

Armas e binóculos ficam num local ao lado da sala de operações do navio americano. O destroyer, como os americanos chamam a embarcação, conta com canhões, lançadores de mísseis e radares para captar aeronaves.

Americano de prontidão: armas e binóculos.

Fonte: G1 - Fotos: Daniella Clark (G1)

Rio terá ‘batalha naval’ em alto-mar

Navios brasileiros, argentinos e americanos vão fazer exercícios de guerra no litoral.

Operação reúne 9 mil militares. Tripulantes passeiam no Rio sem abrir mão de repelentes.

As águas do Rio vão ser o tabuleiro de uma espécie de “batalha naval”, com a participação de 15 navios e nove mil “jogadores” das marinhas do Brasil, Argentina e Estados Unidos. Os exercícios de guerra e simulações de conflito em alto-mar, realizados há 49 anos e batizados de Operação Unitas, começam às 7h30 desta quinta-feira (24), quando os navios deixarão a Base Naval de Mocanguê, em Niterói, rumo ao litoral do estado, entre Rio e Cabo Frio, a até 120 milhas da costa.
Tripulantes americanos voltam aos navios, após um dia de lazer no Rio: repelentes e embarcações vigiadas por segurança com colete a prova de balas.

“O exercício tem o objetivo de reproduzir uma situação de crise muito similar a situações do mundo real. Nós simulamos que existe um país que deseja desenvolver a capacidade de produção de armas químicas. É formada uma força naval multinacional, com a participação de forças navais de três países, para impedir que esse hipotético país ponha em andamento essa produção de armas químicas”, explica o comandante da operação, Carlos Dantas, chefe de estado maior da 1ª Divisão da Esquadra.

“O importante é o intercâmbio de experiências entre os países, o que contribui para o bom relacionamento das marinhas envolvidas”.

Repelente é única arma contra a dengue

Na base naval onde os navios estão atracados, as embarcações americanas são as únicas isoladas por cones e um guarda que, com colete à prova de balas, controla quem entra ou sai da área. Do alto dos navios, os radares só não detectam o que vem sendo o inimigo número um dos moradores do Rio: o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Contra ele, os visitantes da Argentina e dos Estados Unidos não tiveram outra arma a lançar senão o repelente.

Ponte Rio-Niterói vista do navio americano USS Farragut: Rio foi seu primeiro destino após seis meses em reparos.

“Nós aconselhamos a tripulação a usar mangas longas e calças, além do repelente”, diz o comandante Scott E. Dugan, que está à frente do USS Farragut, um destroyer de 170 metros de comprimento equipado com canhões e um sistema de lançamento vertical de mísseis.

Para o comandante argentino Zenon Bolino, a dengue não assusta. “Nós tivemos dengue na Argentina ano passado também, acabaram os repelentes em todas as farmácias”, conta. A única recomendação aos tripulantes que saem para conhecer o Rio, segundo ele, é que voltem. “Eles têm liberdade para fazer o que quiser. Neste momento, boa parte está na praia”.

No navio brasileiro, menina não entra

A língua oficial da operação é o inglês, mas as diferenças culturais vão além do idioma. Ao contrário do Brasil, na marinha argentina os homens podem ter barba e bigode. E, enquanto por aqui as mulheres ainda não podem embarcar, esta operação é a primeira em que as argentinas tiveram permissão para estar a bordo. Já no navio americano, a tripulação feminina chega a 35 dos 236 praças e 22 oficiais.

“É uma experiência incrível. Incomparável a qualquer outra”, disse Maria de Lourdes Vitali, uma das seis mulheres que participarão da operação no fragata argentino Almirante Brown.

Navios desfilarão na orla

A operação em alto-mar - que inclui ainda exercícios de guerra com submarinos e o treinamento de defesa aero-espacial, com a participação de aviões americanos e da Força Aérea Brasileira – será fechada com um desfile naval, em 1º de maio. Os navios percorrerão a orla do Rio, do Leblon até a Baía de Guanabara, a partir das 9h.
“Quem for à praia vai poder assistir, com certeza será um espetáculo”, adianta o comandante Dantas.

A frota dos Estados Unidos inclui ainda o porta-aviões George Washington, o maior da Marinha americana, com 333 metros de comprimento, 257 metros de largura e 74 metros de altura. Ancorado na Baía de Guanabara, distante da base naval, virou atração para os motoristas, que chegam a estacionar seus carros na Ponte Rio-Niterói para fotografá-lo.

Fonte: G1 - Fotos: Daniella Clark (G1)

China conclui protótipo de veículo de prospecção lunar

Equipamento pode se deslocar a 100 m/h, pesa 200 kg e tem 1,5 metro de altura.

Carrinho conta com painel solar e câmeras para registrar imagens em três dimensões.


China apresenta protótipo de veículo de prospecção lunar

A Academia de Tecnologia Aeroespacial de Xangai desenvolveu um protótipo de veículo de prospecção lunar que a China espera enviar à Lua em 2013, informou a imprensa local.

Os cientistas chineses já trabalharam no veículo por três anos, informou o governo local, que não revelou quanto dinheiro foi investido até o momento no projeto.

O protótipo ainda não tem um nome oficial, mas as autoridades informaram que ele pode se deslocar a 100 metros por hora, pesa 200 kg e tem 1,5 metro de altura. A imprensa chinesa compara sua aparência com a do veículo norte-americano de prospecção Spirit.

Além disso, conta com um painel de alimentação solar e possui várias câmeras desenvolvidas para registrar imagens em três dimensões e transmitir um sinal de vídeo em tempo real.

O veículo robotizado, que possuirá sensores para evitar buracos e obstáculos no terreno, também poderá extrair amostras do solo e realizar alguns tipos de análises.

Fontes: G1 / EFE - Foto: Reuters

Airbus entrega 13 A380 neste ano; TAM pode receber o seu em 2010

A TAM é, entre as empresas aéreas brasileiras, a mais forte candidata a operar um Airbus-A380, o gigante com capacidade para até 800 passageiros e longos percursos. Para a Airbus, isso pode ocorrer a partir de 2010. A fabricante entrega 13 A380 neste ano, todos fora da América Latina

O presidente da TAM, David Barioni, já havia mencionado em dezembro do ano passado, durante vôos demonstração do Airbus-A380, que a empresa estudava adquirir o modelo. A TAM detém 68,88% do market de vôos internacionais, segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) de março.

Com os 13 A380 que a Airbus deve entregar neste ano a companhia terá em operação 16 unidades do modelo. Atualmente a Singapore Airlines opera três unidades como essas, e deve receber mais uma neste ano, além da australiana Qantas e da Emirates.

A Airbus tem 196 A380 encomendados por 17 empresas, nenhuma brasileira. De acordo com a companhia, o Brasil precisará de 332 aviões até 2026, sendo oito A380.

Segundo Rafael Alonso, vice-presidente da empresa para a América Latina e Caribe, a crescente demanda por aviões no Brasil é conseqüência do incremento do tráfego aéreo de passageiros. Segundo a empresa, desde os anos 90 o tráfego internacional brasileiro mais que dobrou, enquanto o movimento doméstico, cresceu 77%.

Fonte: Folha Online

Webjet amplia malha com 5º Boeing; nova rota chegará a MS

A Webjet vai ampliar sua malha e aumentar suas freqüências a partir de maio, quando integrará a sua frota seu quinto avião Boeing 737-300, recém recebido. No total, a empresa vai abrir três novas rotas partindo do Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS) e Recife (PE) para Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS).

Segundo a empresa, o novo avião também permitirá um aumento nas freqüências do aeroporto do Galeão para Brasília e Porto Alegre. Serão três novos vôos no total.

A Webjet aparece como a quinta maior empresa aérea doméstica do país no levantamento de março da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em relação ao mesmo mês do ano passado, a empresa registrou aumento de 179,5% em sua demanda. Em comparação, a demanda geral da indústria cresceu 13,7% entre os meses de março de 2007 e deste ano, segundo a Anac.

Fonte: Valor Online

Família de padre desaparecido aluga avião para reforçar buscas

Adelir de Carli sumiu no domingo, durante vôo com mil balões de gás coloridos.

Marinha e bombeiros procuram pelo religioso no litoral de Santa Catarina.

A família do padre Adelir de Carli, de 41 anos, que está desaparecido desde domingo (20), alugou um avião de pequeno porte para reforçar as buscas. A Marinha continua procurando pelo religioso, com dois navios e um helicóptero, nesta quinta-feira (24). A Aeronáutica encerrou os trabalhos. Os bombeiros estão percorrendo ilhas e áreas de mata fechada.

Carli decolou de Paranaguá (PR) no início da tarde de domingo, levado por mil balões de gás coloridos. Ele pretendia voar para o oeste do Paraná, mas o vento forte levou o padre até o mar de Santa Catarina. O último contato do religioso, por celular, foi feito por volta das 21h do mesmo dia.

O bispo da Diocese de Paranaguá, Dom João Alves dos Santos, chegou em Penha (SC) na tarde de quarta para acompanhar o trabalho de buscas. O religioso contou que a Igreja não foi incentivadora de Carli na idéia de sobrevoar o Paraná "Respeitamos a decisão dele, mas chegamos a desaconselhá-lo da viagem, por acharmos perigoso", disse ele.

Esportes radicais

Amigos dizem que Carli sempre gostou de esportes radicais, mas especialistas afirmam que faltou cautela no planejamento da viagem com balões coloridos. O empresário José Agnaldo de Moraes, que ajudou a planejar o vôo, diz que o religioso sabia o que estava fazendo. “Ele tinha bastante água, tinha barras de cereais, cápsulas energéticas para agüentar um dia, um dia e meio tranqüilamente”, afirma.

De acordo com Mauro Chemim, piloto de balão com 15 anos de experiência, o padre não deveria ter decolado com chuva. "Ele decolou de lugar errado e não tinha suporte técnico de meteorologistas."

Primeiro vôo

O padre já viajou do Paraná para a Argentina no dia 13 de janeiro deste ano. Ele levantou vôo na cidade de Ampére (PR). Os balões atingiram 5,3 mil metros de altitude e o vôo durou quatro horas. Para se aproximar do chão e pousar, o padre usou um estilete: foi furando e soltando uma parte dos balões.

A assessoria de imprensa da Aeronáutica informou ao G1 que o vôo com balões de gás coloridos como o planejado pelo padre não é regulamentado e que ele não pediu autorização para a viagem de domingo.

Fontes: G1 / Diário Catarinense / RBS TV

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Empresa de leasing ACG adquire 17 Boeings 737

A Boeing anunciou a venda de 17 aviões modelo 737 à companhia de leasing aeronáutico Aviation Capital Group (ACG).

O valor da transação, a preços de tabela, supera US$ 1 bilhão segundo a fabricante, e já havia sido contabilizado em sua carteira, sem a identificação do comprador.

Com o anúncio, a ACG eleva para 81 o número de pedidos firmes que tem com a Boeing. Desses, 76 são por aeronaves 737-NG e cinco unidades do 787 Dreamliner.

Atualmente, a frota da ACG contém 129 aeronaves da Boeing.

Fonte: Panrotas

Aeronáutica compra sistema de pouso para quatro aeroportos

Disposto a modernizar seus equipamentos, o Comando da Aeronáutica está investindo pelo menos R$ 15 milhões na compra de novos sistemas de pouso por instrumentos - ILS, como são conhecidos esses aparelhos, na sigla em inglês - para quatro aeroportos: Guarulhos, Galeão, Brasília e Curitiba. Esses equipamentos vão facilitar procedimentos de aproximação e aterrissagem dos aviões em condições meteorológicas severas, com baixíssima visibilidade, mas só deverão estar instalados e operando plenamente em 2009.

Neste próximo inverno, entretanto, a não ser que o clima colabore excepcionalmente, a forte névoa matutina, típica de muitos aeroportos no Centro-Sul, poderá causar transtornos e dificuldades para cumprir a pontualidade de vôos.

O chefe do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), tenente-brigadeiro Ramon Borges Cardoso, informou que esses valores serão aplicados entre 2008 e 2009. Os investimentos referem-se apenas à compra dos equipamentos e não envolvem gastos com os sistemas complementares ao ILS, como as luzes de aproximação à cabeceira e as luzes centrais de pista, que orientam a orientação visual do piloto na fase final para o pouso.

De acordo com o Decea, a modernização em curso é fruto de um planejamento feito ao longo dos últimos cinco anos e não conseqüência do "apagão aéreo" que atormentou os passageiros no último ano e meio. Atualmente, pouco mais de 20 aeroportos brasileiros dispõem de ILS de primeira geração, que permitem pousos com até 800 metros de alcance visual da pista e 60 metros de "teto" (altura da base da camada de nuvens). O ILS II auxilia pousos com até 200 metros de visibilidade horizontal e 30 metros de teto. Está disponível hoje em somente três aeroportos: Guarulhos, Galeão e Curitiba. Não existem pistas no Brasil equipadas com o sistema de terceira geração, que permite uma aproximação da aeronave praticamente sem que o piloto veja a pista.

No ano passado, uma semana após o acidente com o Air bus da TAM em Congonhas, o brigadeiro Ramon prometeu a compra e instalação dos sistemas de terceira geração nos aeroportos de Guarulhos, Galeão, Curitiba e Porto Alegre. Todos eles costumam fechar durante algumas horas, em vários dias do fim do outono e do inverno, por causa de névoa forte. Sem equipamentos suficientemente modernos para permitir o pouso, as aeronaves só aterrissam quando as condições meteorológicas melhoram. Isso pode gerar um efeito-cascata nos vôos previstos, com atrasos indesejáveis. No ano passado, esse problema foi agravado no inverno por dois motivos: o rescaldo do motim dos controladores de tráfego, com um ambiente de tensão no Comando da Aeronáutica, e o acidente da TAM, após o qual houve uma semana de confusão generalizada.

Conforme explicou Ramon, estudos técnicos do Decea verificaram a possibilidade de instalar a terceira geração do sistema ILS apenas em Guarulhos e em Curitiba. A segunda geração chegará às duas pistas de Brasília e à única cabeceira do Galeão que ainda não estava contemplada. O aeroporto de Porto Alegre, devido à concentração de invasões residenciais nas proximidades, não permitirá sequer a troca do ILS I por ILS II. "Após a cabeceira da pista é preciso ter uma área plana", disse o chefe do Decea, recém-promovido a brigadeiro quatro estrelas, o topo da carreira de militar. Em outras localidades, foi apurada a inviabilidade de instalar sistemas mais modernos, pela baixa relação custo-benefício - os equipamentos seriam usados tão raramente que não compensam sua aquisição.

Em Guarulhos, aproveitou-se a reforma feita em uma das pistas para adiantar os trabalhos complementares. Foram colocadas as luzes de apoio à aproximação, mas ainda é preciso instalar radares de solo e fazer treinamento específico com os controladores.

Ramon manifesta a preocupação de que a falta de conhecimento das tripulações torne-se um empecilho ao melhor aproveitamento dos aparelhos. "Para usar ILS III, não basta só o simulador. O piloto tem de se submeter a um número de horas anuais em treinamento real", afirmou o brigadeiro. Além disso, de acordo com ele, "para as companhias, às vezes é mais barato esperar o tempo abrir do que fazer o treinamento de suas tripulações".

O diretor-técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), Ronaldo Jenkins, contesta essa observação. Segundo ele, "esse tipo de raciocínio já foi verdadeiro no passado", mas hoje as companhias têm malhas complexas e não querem correr o risco de quebrar a grade de vôos espalhados pelo país. Também têm o maior interesse em deixar os aviões voando o máximo número de horas possível e não mantê-los parados em aeroportos sob neblina. Jenkins assegurou que o treinamento de pilotos não será obstáculo, pois as aéreas brasileiras já detêm simuladores de ponta - o que antes não ocorria - e exigem prática dos profissionais.

Fonte: Valor Econômico

Argentina e Brasil revisam acordo de cooperação em defesa

Um dos temas em debate é o veículo Gaúcho, idealizado para o transporte de soldados.

Acordo é marco de cooperação no âmbito da defesa entre os dois países.


Um grupo de técnicos argentinos e brasileiros se reuniu nesta quarta-feira (23) em Buenos Aires para debater o desenvolvimento de vários projetos conjuntos em matéria de defesa, no marco do acordo assinado pelos dois países em fevereiro.

O encontro desta quarta é o primeiro do grupo de trabalho conjunto criado a partir da assinatura do convênio e teve a participação de dirigentes políticos e civis de Brasil e Argentina, informou o Ministério da Defesa argentino.

Um dos temas discutidos foi o veículo Gaúcho, idealizado para o transporte de soldados, mas que também pode levar armas. Ele está sendo desenvolvido pelos exércitos das duas nações.

Visitas a instalações

Vários membros do grupo irão amanhã à cidade de Córdoba (700 quilômetros ao norte de Buenos Aires) para visitar a Escola de Aviação Militar e as instalações da ex-Área Material Córdoba, onde observarão do desenvolvimento do avião IA-63 Pampa e manterão uma reunião de trabalho.

Em fevereiro, os ministros de Defesa argentino e brasileiro, Nilda Garré e Nelson Jobim, respectivamente, se reuniram em Buenos Aires para assinar um protocolo complementar do acordo, marco sobre cooperação no âmbito da defesa em vigor entre ambas as nações desde novembro de 2005, no qual se enquadra o encontro mantido nesta quarta.

Fonte: EFE

Pequim pirateia aviões militares russos

O J-11B Chinês

O Su-27SK Russo

A Rússia informou oficialmente a China de que a produção de caças J11, cópia do avião russo SU-27SK, constitui uma violação dos acordos bilaterais e promete recorrer à justiça internacional para defender a sua propriedade intelectual.

De acordo com a imprensa russa, depois de apreenderem a tecnologia de montagem, os “piratas” chineses estão agora a produzir aviões análogos com o intuito de os exportar posteriormente para países do Terceiro Mundo.

A cooperação técnico-militar entre ambos os países tem atravessado sérias dificuldades. As exportações de armamentos russos para Pequim sofreram uma queda de 62 por cento e não foram assinados novos contratos, revela a imprensa da especialidade.

Pequim passou de principal cliente de Moscovo, na aquisição de armamentos, para grande exportador de armas, produzidas fundamentalmente na base de modelos e licenças russas. Este facto causou protestos por parte do complexo militar-industrial russo, que assume não ter capacidade de competir com o seu concorrente.

Fonte: Correio da Manhã - Fotos: Divulgação

Equador negocia compra de 24 aviões brasileiros de combate SuperTucano

O SuperTucano

O Equador está negociando com a Embraer a compra de 24 aviões de combate SuperTucano, dentro do plano do governo para reforçar a vigilância nos limites com a Colômbia, informou a imprensa nesta terça-feira citando um chefe militar.

O presidente Rafael Correa anunciou segunda-feira um plano para melhorar a capacidade operacional das Forças Armadas que inclui a aquisição dos aviões brasileiros, assinalou o comandante da Força Aérea, general Rodrigo Bohórquez.

"Já começaram as negociações com a Embraer", afirmou em declarações divulgadas pelo jornal Expreso.

Correa também anuncióou o reforço da frota K-fir, composta por sete caças de fabricação israelense, embora ainda não tenha sido feito o orçamento, informou o general.

"Trata-se mais de uma modernização", insistiu.

O presidente equatoriano justifica o gasto militar alegando a incursão colombiana em seu território contra um acampamento da guerrilha das Farc, que resultou numa severa crise diplomática com Bogotá.

Entre os planos também estão previstos equipamentos eletrônicos e radares para a Força Terrestre.

Fonte: AFP

Northrop fecha contrato de US$ 1,16 bi para construção de aviões de vigilância

O grupo americano de defesa Northrop Grumman recebeu um contrato de 1,16 bilhão de dólares para desenvolver aviões de vigilância sem piloto (drones) para a Marinha americana, revelou nesta terça-feira o Pentágono.

A Northrop informou que o novo sistema será baseado nos RQ-4N, uma versão mais avançada do Global Hawk, um drone que pode voar durante 36 horas consecutivas e vigiar uma zona de cerca de 100.000 km2 por dia.

Este sistema "fornecerá informação de vigilância", destacou o Pentágono.

Segundo o capitão Bob Dishman, trata-se do "investimento mais importante da Marinha dos Estados Unidos até hoje em sistema de aviões não-tripulados".

Fonte: AFP

Airbus da TAM descumpriu regra em pouso em Congonhas, diz delegado

Para o delegado que preside o inquérito que apura causas e responsabilidades do trágico acidente com o Airbus da TAM, Antônio Carlos Menezes Barbosa, a empresa aérea descumpriu norma que impedia pousos de aeronaves com o reverso travado em pista molhada no Aeroporto de Congonhas.

Em 17 de julho do ano passado, o acidente que determinou a morte de 199 pessoas, 12 delas em terra, ocorreu depois que um Airbus da TAM tentou pousar na pista molhada de Congonhas, com um dos reversos pinado (travado). Reverso é um equipamento de vôo acoplado à turbina do avião que ajuda a reduzir a velocidade no pouso.

- Uma norma, que estava em pleno vigor, proibia o pouso de aeronaves com o reverso pinado em Congonhas, estando a pista molhada. Havia duas determinações (nesse sentido) - afirmou o delegado, que não quis adiantar quem pretende responsabilizar ao final da investigação, previsto para junho.

- A empresa alega que cumpre normas da autoridade aeronáutica competente. A autoridade aeronáutica competente é a Anac (Agência Nacional da Aviação Civil).

Nesta terça, a polícia ouviu o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero. Ele foi a 303 pessoa ouvida no inquérito policial, que já acumula 50 volumes e cerca de 10.300 páginas. A TAM não quis se pronunciar sobre a investigação.

Fonte: Diário de S.Paulo

Avião sai da pista na Romênia

Ontem (22) por volta das 17 horas (hora local), o vôo V3204 operado pela Carpatair/Romavia ao aterrissar no Aerporto Internacional Otopeni, em Bucareste, na Romênia, derrapou e saiu da pista indo parar na lateral em meio a grama.

O avião era um British Aerospace BAe 146-200 que levava 66 pessoas a bordo.

Informações prévias apontam que houve uma falha no trem de pouso esquerdo e essa tenha sido a causa do acidente.

Todos a bordo saíram sem ferimentos graves. O clima era ruim, com ventos fortes, chuva torrencial e visibilidade reduzida.

Fonte: ZIUA On Line

Menos aviões, mais cheios e mais caros nos EUA: preço do querosene

As grandes companhias aéreas americanas estão se tornando deficitárias com a disparada dos preços do petróleo, e os passageiros nos Estados Unidos começam a pagar o preço, com vôos cancelados, aviões cheios ao máximo e tarifas em alta.

Todas as companhias "históricas", que se tornaram timidamente rentáveis no ano passado após os problemas enfrentados depois do 11 de setembro de 2001, estiveram no vermelho no primeiro trimestre devido ao preço do querosene de aviação.

Nesta quarta-feira a Delta Air Lines, a terceira companhia amricana, e a Northwest Airlines, a quinta, que vão fazer a fusão, anunciaram perdas de 274 milhões para a Delta e de 191 milhões para a Northwest.

Outras "grandes" do céu americano também anunciaram déficits: Continental perdeu 80 milhões; American, 328 milhões e United, 537 milhões.

Todas explicaram que sua fatura de combustível aumentou cerca de 50% em comparação com o primeiro trimestre de 2007, o que se traduz em despesas suplementares de várias centenas de milhões de dólares.

Prevêem um impacto ainda maior no conjunto de 2008, num momento em que o preço do barril do petróleo roça os 120 dólares.

A Continental advertiu que sua fatura de combustível aumentaria de 1,5 bilhão de dólares este ano, a Northwest trabalha com 1,7 bilhão - mais que o dobro de seu lucro em 2007 - e a American prevê um aumento de 2,6 bilhões de dólares, para atingir 9,3 bilhões no total.

O combustível passou para o primeiro lugar em termos de custos, na frente da massa salarial e, segundo o banco Merrill Lynch todas serão deficitárias em 2008, com uma perda corrente acumulada de pelo menos 1,6 bilhão de dólares, e até mais, se o petróleo continuar a aumentar.

O analista da Calyon Ray Neidl julga que "as companhias vão sobreviver em 2008 mas suas contabilidades descerão a níveis alarmantes em 2009".

Muitas pequenas companhias não resistiram. As quebras se multiplicaram, com o fechamento recente de Frontier, Skybus, ATA, Aloha Airlines ou ainda Champion Air, com um acumulado de cerca de 4.600 demissões.

Para limitar os prejuízos, as grandes companhias reduzem sua capacidade de transporte em vôos domésticos nos Estados Unidos. É aí onde enxugam as perdas mais pesadas, em meio à concorrência de uma miríade de companhias de baixo custo impedindo-as até então de aumentar suas tarifas.

Os vôos domésticos americanos vão se tornar, assim, cada vez mais raros.

Até o fim de 2009, a Delta conta reduzir de 9 a 11% sua capacidade, cancelando de 15 a 20 vôos e retirando do serviço entre 60 a 70 aparelhos. A Northwest vai suprimir 5% de sua capacidade atual com menos 20 aviões. United Airlines vai aposentar 30 aparelhos e reduzir sua oferta num percentual de 9%, após uma primeira redução de 5% no final de 2007. A Continental prevê uma redução de 5% assim como a American Airlines.

A maior parte delas pretende aumentar os vôos internacionais, mais rentáveis, graça às viagens de negócios, mas a concorrência aumenta o risco de limitar suas ambições.

As companhias americanas querem também aumentar seus preços. Não forçosamente com os bilhetes mais caros; pretendem superfaturar uma quantidade de serviços: as bagagens suplementares custarão mais 10 a 50 dólares, a reserva dos lugares será muitas vezes paga, sem esquecer os alimentos fornecidos a bordo e a utilização de vídeos...

A United pretende suprimir 1.100 vagas de trabalho e a Delta conta com 2.000 saídas voluntárias.

A Continental pressiona seus pilotos para economizar combustível nos vôos transatlânticos, o que está fazendo aumentar agora em 2007 as demandas por pouso de urgência de aparelhos com os reservatórios quase vazios, segundo um relatório oficial recente.

Fonte: AFP

Boeing vende oito aviões à companhia aérea Biman, de Bangladesh

A Boeing fechou a venda de oito aeronaves de fuselagem larga à Biman Bangladesh Airlines, de Bangladesh. A transação envolve quatro unidades do modelo 777-300ER e quatro do 787-8 Dreamliner.

A Biman, que iniciou suas operações em 1972 como estatal, se tornou a maior empresa privada de Bangladesh em 2007. O pedido feito à Boeing representa um grande passo adiante em sua reorganização e em seus planos de expansão. Além das aeronaves, a companhia também adquiriu direitos de compra para mais quatro unidades de cada modelo.

Claramente, a Biman necessita de aeronaves modernas, econômicas e confiáveis para levar adiante sua expansão e melhor servir a crescente demanda por viagens no país, disse o diretor-gerente da empresa, M. A. Momen.

Atualmente, a companhia liga Bangladesh a outros 18 países em todo o mundo. Além disso, já tem acordos firmados que permitirão que atenda um total de 42 países à medida que leva adiante seus planos de crescimento.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Aviões turcos atacam alvos do PKK no norte do Iraque

Pelo menos quatro aeronaves militares da Turquia bombardearam alvos separatistas.

Grupo guerrilheiro do PKK usaria o norte do Iraque para ataques contra a Turquia.


Pelo menos quatro aeronaves militares da Turquia bombardearam alvos separatistas curdos no norte do Iraque nesta quarta-feira (23), disse uma fonte das forças armadas turcas. O ataque, que durou aproximadamente 30 minutos, ocorreu entre 13h e 14h no horário GMT (10h e 11h em Brasília), disse a fonte, acrescentando que mais informações sobre mortes não estavam imediatamente disponíveis.

Um porta-voz do grupo guerrilheiro do Partido dos Trabalhadores do Kurdistão (PKK) disse que aviões turcos bombardearam uma região remota do norte do Iraque, mas ninguém ficou ferido.

Campanha aérea

As Forças Armadas da Turquia lançaram uma campanha aérea de oito dias no norte do Iraque em fevereiro contra o PKK, que usa a região para ataques contra a Turquia.

O governo de Ankara culpa o grupo separatista pelas mores de 40 mil pessoas desde 1984, quando o grupo partiu para um conflito armado para estabelecer uma nação étnica no sudeste da Turquia.

Os Estados Unidos e a União Européia, assim como a Turquia, consideram o PKK uma organização terrorista.

Fonte: Reuters

Embraer assina declaração para poluir menos

A Embraer, juntamente com outras empresas do setor aeronáutico, assinou a declaração para o crescimento da aviação sem aumento de emissões de carbono. A assinatura foi realizada durante a 3ª Conferência de Aviação e Meio Ambiente (Aviation e Environment Summit), em Genebra, na Suíça.

Segundo informou a empresa, a declaração foca em quatro diretrizes: investimento em novas tecnologias, aumento da eficiência operacional, melhorias de infra-estrutura aeroportuária e do tráfego aéreo e medidas econômicas adequadas.

Uma recente iniciativa da companhia a favor do meio ambiente foi o anúncio de uma melhoria de 3% no consumo de combustível dos jatos 190 e 195, os maiores fabricados pela empresa.

Fonte: Terra

Equipes encontram balões, mas padre continua desaparecido

Helicóptero, avião e embarcações participam das buscas pelo padre Adelir de Carli.

Na terça, balões foram achados a cerca de 50 quilômetros da costa, em Florianópolis.


Equipes de resgate ainda procuram o padre Adelir de Carli que voou preso a balões e desapareceu no litoral de Santa Catarina, na noite de domingo (20). Na terça-feira (22), parte dos balões foi encontrada a cerca de 50 quilômetros da costa, na região de Florianópolis. Mas os barcos enviados ao local não encontraram sinais do religioso.

As buscas aéreas foram retomadas nesta manhã, com um helicóptero da Marinha e um avião da Força Aérea Brasileira. Já as equipes que procuram o padre pelo mar trabalharam durante toda a madrugada. Quatro barcos da Marinha participam da operação de resgate.

Especialistas dizem que, desde que o padre caiu no mar, a temperatura da água se mantém a 20ºC. Nessas circunstâncias, o tempo de sobrevivência é considerado indeterminado, variando de um a quatro dias, dependendo das condições físicas e psicológicas de cada pessoa.

Pedido de ajuda

No domingo pela manhã, com chuva, o padre rezou uma missa especial em Paranaguá (PR). Às 13h, mesmo com o tempo ruim, ele decolou, levado por mil balões coloridos. O objetivo era divulgar a religião e a Pastoral Rodoviária.

O vento forte levou Carli até o litoral. No meio da tarde, ele fez um pedido de ajuda. "Preciso entrar em contato com o pessoal, para que eles me ensinem a operar esse GPS, para dar as coordenadas de latitude e longitude, que é a única forma que alguém por terra possa saber onde eu estou."

O último contato aconteceu pouco antes das 21h.

Primeiro vôo

O padre já viajou do Paraná para a Argentina no dia 13 de janeiro deste ano. Ele levantou vôo na cidade de Ampére (PR). Os balões atingiram 5,3 mil metros de altitude e o vôo durou quatro horas. Para se aproximar do chão e pousar, o padre usou um estilete: foi furando e soltando uma parte dos balões.

Fonte: G1

Airbus prevê demanda brasileira de 330 aviões até 2028

Segundo empresa, demanda é conseqüência do aumento no tráfego aéreo.

Airbus respondeu por 61% das encomendas feitas no Brasil nos últimos dez anos.

O mercado brasileiro de aviação civil deverá demandar 330 aviões comerciais de passageiros acima de 120 lugares nos próximos 20 anos, o que representa um valor financeiro de US$ 32 bilhões. A previsão é da fabricante européia de jatos Airbus.

Segundo a empresa, a demanda crescente no país é conseqüência do aumento no tráfego aéreo, que mais que dobrou desde 1990. Nos últimos dez anos, a companhia diz que o tráfego aéreo doméstico aumentou 77%.

A projeção da Airbus é que as viagens aéreas na América Latina cresçam a uma taxa de 5,3% ao ano nos próximos 20 anos, acima da média mundial, estimada em 4,9%.

A empresa respondeu por 61% das encomendas feitas no Brasil nos últimos dez anos, e espera aumentar essa fatia com o lançamento de novos modelos. As informações constam de comunicado da Airbus.

Fonte: Agência Estado

Boeing fecha 1º trimestre com lucro líquido de US$ 1,21 bilhão

Empresa elevou em 2,8 pontos percentuais sua margem operacional.

Nos três primeiros meses do ano, a carteira de pedidos chegou a US$ 346 bilhões.

A Boeing fechou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de US$ 1,21 bilhão, 38% superior ao registrado em igual período do ano passado. Entre janeiro e março, a fabricante de aviões faturou US$ 15,99 bilhões, contra US$ 15,36 bilhões nos mesmos meses de 2007. Segundo ela, o resultado foi obtido pelo bom desempenho em suas duas divisões de negócios e pelo sucesso em programas de redução de custos.

Com lucro operacional de US$ 1,79 bilhão (37% mais que no ano passado), a empresa elevou em 2,8 pontos percentuais sua margem operacional, que encerrou março em 11,3%.

"Começamos bem este ano que esperamos será mais um de ótima performance financeira para a Boeing", disse o executivo-chefe, presidente e presidente do conselho da empresa, Jim McNerney. "Estamos trabalhando metodicamente para superar nossas dificuldades, incluindo o início (da produção comercial) do 787", acrescentou em nota.

Nos três primeiros meses do ano, a carteira de pedidos da companhia quebrou mais um recorde de alta, chegando a US$ 346 bilhões, 32% superior àquela registrada no início de 2007. O aumento é conseqüência direta do bom desempenho de vendas de aviões comerciais e aeronaves híbridas V-22 Osprey.

Na divisão de Aeronaves Comerciais da Boeing, o faturamento cresceu 8% no primeiro trimestre, chegando a US$ 8,2 bilhões. O lucro operacional da divisão aumentou 39%, para US$ 983 milhões, com um total de entregas de 115 aeronaves (8% mais que nos três primeiros meses do ano passado). Isso elevou de 9,3% para 12% a margem operacional dessa área da empresa.

No total, a companhia recebeu no trimestre 289 pedidos firmes por aeronaves comerciais, elevando a carteira dessa divisão para US$ 271 bilhões.

Os resultados são significativamente bons, especialmente se levados em conta os problemas que a companhia enfrenta com seu mais novo projeto, o do avião médio de longo curso 787 Dreamliner.

O programa teve seu cronograma atrasado pela terceira vez no início de abril por conta de dificuldades na produção, e pode levar a empresa a ser obrigada a pagar pesadas compensações e multas aos clientes pela demora na entrega.

Na divisão de Sistemas Integrados de Defesa da Boeing, o faturamento recuou 2%, para US$ 7,57 bilhões. Ainda assim, o lucro operacional registrou aumento de 10% no período, chegando a US$ 860 milhões e elevando a margem operacional em 1,2 ponto percentual, para 11,4%.

Segundo o balanço da empresa, o principal motivo para o aumento no lucro operacional dessa divisão foi o aumento de 80% nos ganhos com Sistemas Espaciais, que renderam lucro operacional de US$ 267 milhões no período à Boeing.

A carteira de pedidos dessa divisão chegou a US$ 74,8 bilhões no trimestre, principalmente por conta de vários pedidos de longa duração para o avião híbrido (que pode voar como avião convencional ou como helicóptero) V-22 Osprey.

Por conta do resultado, a empresa decidiu manter suas previsões para o ano. Assim, a Boeing espera fechar 2008 com faturamento entre US$ 67 bilhões e US$ 68 bilhões, e um lucro líquido por ação entre US$ 5,70 e US$ 5,85.

Segundo suas projeções, a divisão de aviação comercial deve fechar com faturamento total entre US$ 34,5 bilhões e US$ 35 bilhões, com margem de 11,5% e entregar entre 475 e 480 aeronaves a clientes.

Fonte: Valor OnLine

Delta Air Lines tem prejuízo de US$ 6,4 bilhões no trimestre

No último dia 14, Delta anunciou fechamento de um acordo para comprar a Northwest.

Primeiro trimestre, tipicamente o mais fraco, tem sido marcado pelo anúncio de prejuízos.

A Delta Air Lines, terceira maior companhia aérea dos EUA, informou que seu prejuízo disparou no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado, saindo de US$ 130 milhões para US$ 6,39 bilhões, ou US$ 16,15 por ação.

Excluindo itens especiais, o resultado negativo ficou em US$ 274 milhões, ou US$ 0,69 por ação, puxado por um aumento de US$ 585 milhões nas despesas com combustível em relação aos gastos com esse item nos primeiros três meses do ano passado.

A média das projeções de analistas consultados pela Thomson Reuters apontava para um prejuízo, excluindo itens, de US$ 0,49 por ação, ou US$ 4,6 bilhões.

A companhia divulgou US$ 6,1 bilhões em baixas contábeis relacionadas à queda no preço de suas ações desde que ela saiu da concordata, no ano passado. A receita aumentou 12% em relação ao período de janeiro a março de 2007, para US$ 4,77 bilhões.

A Delta Air Lines tornou-se a última companhia a anunciar planos de aposentar aviões, ao dizer que retirará de circulação 15 a 20 jatos da frota principal e 60 a 70 jatos regionais até o fim do ano.

A empresa também divulgou que pretende acelerar os esforços para elevar a receita e a produtividade ante o aumento dos combustíveis, ao mesmo tempo em que reduzirá investimentos.

No último dia 14, a Delta anunciou o fechamento de um acordo para comprar a Northwest, numa operação que desbancará a American Airlines como a maior companhia aérea mundial.

O primeiro trimestre, tipicamente o mais fraco para o setor, tem sido marcado pelo anúncio de prejuízos. Registraram perdas a UAL Corp., controladora da United Airlines; a companhia de baixo custo JetBlue, a Continental Airlines e a American, todas atingidas por uma expansão de 45% a 62% nos gastos com combustível.

Apenas a Southwest Airlines, ajudada por significativo hedge (proteção) nessa despesa, conseguiu um pequeno lucro. A divulgação dos resultados tem sido acompanhada por anúncios de corte da capacidade e de demissões. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado

terça-feira, 22 de abril de 2008

Lucro do IRB sobe 25% em ano de grandes sinistros

O IRB-Brasil Re, que desde a última quinta-feira não tem mais o monopólio do mercado brasileiro de resseguros, registrou lucro líquido de R$ 374,1 milhões em 2007, um aumento de 25,3% em relação ao ano anterior, informa uma nota da empresa divulgada na sexta-feira.

Os prêmios emitidos pelo IRB bateram em R$ 3,3 bilhões. Entre os segmentos de seguros nos quais o IRB tem participação expressiva, o maior volume de prêmios emitidos foi o de riscos patrimoniais, que registrou uma arrecadação de R$ 5,7 bilhões no mercado de seguros e prêmios de resseguro de R$ 1,7 bilhão. Dentro das modalidades, os prêmios no ramo de incêndio bateram em R$ 1,2 bilhão. Já os do aeronáutico ficaram em R$ 267,2 milhões e os de garantia, em R$ 213,4 milhões.

O IRB não comentou os números. O resultado operacional (antes de impostos e participações) teve aumento de 30,2%, atingindo R$ 538,8 milhões. O patrimônio líquido ficou em R$ 1,8 bilhão, alta de 11,82%. Os sinistros não foram divulgados. Até novembro, eles somavam R$ 768 milhões, aumento de 13%. No ano passado, entre os maiores, houve o acidente do avião da TAM e a cratera do metrô de São Paulo.

O balanço de 2008 já deve refletir os números do mercado de resseguro aberto, com o IRB perdendo parte dos prêmios para a concorrência. O IRB deve ter quatro concorrentes diretos - Munich Re, J. Malucelli, Mapfre Re e a XL Re. Todas estas empresas terão uma espécie de reserva de mercado, com 60% dos prêmios tendo que ser oferecidos primeiro para elas. No momento, o IRB passa por uma reestruturação.

Fonte: Altamiro Silva Júnior (Valor Econômico)

Overbooking da TAM irrita passageiros em Campo Grande

À partir da esquerda, Alamir, Dieter e Eder Daniel mostrando o bilhete

O vôo 3804 da TAM decolou do Aeroporto de Guarulhos (SP) nesta manhã às 9h40 com destino a Brasília (DF) e escala em Campo Grande e Cuiabá (MT). Entretanto, passageiros que compraram o bilhete para embarcar em Campo Grande não puderam embarcar. O evento é conhecido pelo nome de overbooking, quando há mais passageiros que vagas disponíveis no vôo.

A reportagem localizou pelo menos três passageiros atingidos. Evelise Dambros, com bebê de colo, estava revoltada e decidida a não aceitar a proposta da empresa de viajar em outro vôo. Ela informa que comprou o bilhete em 29 de março e, com criança pequena, não poderia aceitar a proposta da TAM devido ao atraso que seria provocado.

O destino de Evelise é Cuiabá. No vôo para o qual comprou bilhete estaria em Mato Grosso em cerca de uma hora em vôo direto. A TAM teria proposto que ela viajasse no vôo 3809 para Guarulhos (SP) - saída prevista às 11h07, mas até 11h30 não tinha decolado -, e fazer conexão para Cuiabá.

Seu marido, Eder Daniel Domingues, disse que a empresa comunicou que não havia vaga para o vôo 3804. No vôo 3809 chegaria ao seu destino por volta das 17h40, conforme a empresa teria informado.

O engenheiro mecânico Alamir Severo também foi prejudicado. Ele mora em Campo Grande e tinha que estar em Cuiabá, e de lá seguir, de carro, para Lucas de Rio Verde (MT), onde teria compromissos profissionais. O seu bilhete foi adquirido na sexta-feira (18).

Já o consultor Dieter Dreyer também comprou bilhete para o vôo 3804, mas aceitou a proposta da empresa e embarcou no vôo 3809 com conexão em Guarulhos.

Sanções

A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que houve apenas uma reclamação formal no órgão, mas não pôde informar o nome, apenas negou que fossem os acima mencionados. Ou seja, pelo menos quatro pessoas foram prejudicadas. A agência informou ainda que a reclamação motiva a instauração de um inquérito administrativo, que prevê multa de até R$ 10 mil, depois de apuração.

A Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), que gere a parte operacional, de segurança e manutenção, informou que o vôo 3804, o do overbooking, decolou às 10h44, 34 minutos depois do previsto.

Em caso de overbooking, a empresa responsável tem que garantir acomodação para os passageiros prejudicados, com alimentação, comunicação e hospedagem e garantir ainda um vôo para o destino no prazo de quatro horas. A empresa tem também que fornecer um crédito compensatório, arbitrado entre empresa e passageiro.

A TAM em Campo Grande não atendeu a imprensa. A assessoria de imprensa da empresa em São Paulo não informou, por telefone, a razão do episódio nem quantos passageiros foram atingidos e evitou falar em overbooking. A empresa ficou de apurar e retornar à imprensa.

Fonte: MidiaMax News (MS) - Foto: Bruno Arce

Tropas internacionais farão simulações de guerra no domingo

Marinhas brasileira, argentina e americana farão treinamento no litoral do Rio.

Navio norte-americano tem pista de 330 metros e leva 80 aviões.


As tropas brasileiras, argentinas e norte-americanas que estão no Rio para participar da Operação Unitas vão fazer simulações de guerra em alto mar com o porta-aviões americano George Washignton a partir de domingo (27). Por ser muito grande, o navio ancorou segunda-feira (21) na Baía de Guanabara.

Caças estacionados no navio, ancorado na Baía de Guanabara

Grupos de militares brasileiros já visitaram o navio. Os oficiais americanos dizem que o treinamento serve também para melhorar o combate ao contrabando e aumentar a segurança marítima na região. Além das marinhas dos EUA, Brasil e Argentina, observadores de outros países da América Latina vão participar da operação e fazer os exercícios no litoral do estado.

Dimensões

As dimensões do porta-aviões são imensas. A pista tem 330 metros e leva 80 aviões. São mais de 80 metros de altura, o equivalente a um prédio de 26 andares. O navio é movido a energia nuclear e preparado também para usar bombas atômicas. Os militares, no entanto, não podem confirmar ou desmentir a existências de armas nucleares a bordo.

Foi um desembarque em massa de americanos no Rio nesta terça. Antes de desembarcar, todos os militares receberam um alerta sobre a epidemia de dengue no Rio com instruções para usar camisas e calças compridas, apesar do calor, e um repelente.

E logo ao chegar ao porto, alguns marinheiros aceitaram o convite para entrar em uma outra guerra: contra a dengue. Alguns deles fizeram doação de sangue para ajudar no combate à epidemia.

Fonte: G1 - Foto: Márcia Foletto (Agência O Globo)

Inquérito sobre acidente da TAM fica pronto até junho, diz delegado

Nesta terça-feira, ex-presidente da Infraero depôs por mais de três horas sobre o caso.

De acordo com delegado, causa principal da tragédia foi a colocação de um dos manetes.

O delegado Antonio Carlos Menezes Barbosa, titular do 27º Distrito Policial de São Paulo, afirmou nesta terça-feira (22) que o inquérito sobre o acidente com o vôo 3054 da TAM deverá ser concluído antes que a tragédia complete um ano. "Em junho estará concluído com certeza", disse ao G1. O documento poderá apontar as causas do acidente.

“Não foi apenas um fator. Mas o fator principal é o manete na posição de aceleração”, revelou Barbosa. De acordo com ele, um dos manetes do A320 estava na posição de aceleração máxima, enquanto o outro estava no reverso, responsável pelos freios da aeronave.

Mas o delegado ressalta que a conclusão não implica, necessariamente, em culpa dos pilotos. "O grande questionamento, que talvez não cheguemos a responder, é se essa posição foi devido a um erro humano ou a uma falha mecânica”, afirmou.

Depoimentos

Nesta tarde, o ex-presidente da Infraero, Brigadeiro José Carlos Pereira, foi ouvido por mais de três horas no 27ºDP, que concentra as investigações sobre o acidente com o vôo 3054.

De acordo com o delegado titular, o brigadeiro confirmou que uma norma da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) proibia pousos de aviões com defeito no reverso no Aeroporto de Congonhas quando a pista estava molhada.

“Vários pontos foram aclarados. O mais importante é sobre a norma da ANAC, que proibia pouso com reverso ‘pinado’”, afirmou o delegado. “Ele (Pereira) entende que a norma valia”, completou Barbosa.

Ainda de acordo com o delegado, a norma teria sido elaborada em março de 2006, em uma reunião da ANAC com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). No mesmo ano, em dezembro, ela foi referendada. “Todavia, não foi respeitada”, afirmou Barbosa.

Pereira chefiava a Infraero em 17 de julho de 2007, quando ocorreu o acidente. No mesmo dia, por causa da chuva, a pista do aeroporto havia sido fechada e foi liberada minutos antes do pouso do A320 que fazia o vôo 3054. Depois de tocar o solo, o avião seguiu até sair da pista, sobrevoou a avenida ao lado e chocou-se contra um prédio da TAM. No total, 199 pessoas morreram no acidente. O brigadeiro deixou o cargo semanas após a tragédia.

O delegado Barbosa disse ainda que até esta terça-feira (22) 35 pilotos foram ouvidos. Além deles, deram depoimentos à polícia sobre o caso diretores e o presidente da TAM, controladores de vôo e funcionários da Infraero.

A presidente da ANAC na época, Denise Abreu, também foi ouvida. De acordo com o delegado, o depoimento dela foi tomado através de cartas precatórias encaminhadas a Brasília, atendendo a um pedido dos advogados que alegaram ser na capital federal a residência da ex-presidente da autarquia.

Fonte: G1

Pilotos comemoram Dia da Aviação de Caça no Rio

Foi montada uma exposição com aeronaves e armamentos na Base Aérea de Santa Cruz.

Pilotos que se destacaram em 2007 foram homenageados.


Centenas de pessoas, a maioria pilotos e ex-pilotos, participaram nesta segunda-feira (21), das celebrações do Dia da Aviação de Caça, na Base Aérea de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.

Foram prestadas homenagens a ex-combatentes que estiveram na Segunda Guerra Mundial.

Os homenageados puderam ver uma exposição montada especialmente para a data. No hangar, os visitantes conferiram as modernas aeronaves, bombas e mísseis. Foi realizado também um desfile da Força Aérea Brasileira (FAB) com pilotos da aviação de caça e da Base Aérea de Santa Cruz.

Os pilotos que se destacaram durante todo o ano de 2007 também foram festejados. Eles receberam troféus.

Fonte: G1

Brigadeiro da Segunda Guerra pede aviões para FAB

O brigadeiro José Rebelo Meira de Vasconcelos, de 85 anos, um dos 49 pilotos brasileiros de P-47 que atuaram na Itália durante a 2.ª Guerra Mundial, defendeu hoje o reaparelhamento da Força Aérea Brasileira (FAB). Ele participou de evento na Base Aérea de Santa Cruz, na zona oeste do Rio, em homenagem ao Dia da Aviação de Caça. "Estamos totalmente defasados. Onde? Nos aviões. Mas os pilotos são altamente qualificados", declarou o militar, um dos homenageados no evento de hoje.

O brigadeiro também disse lamentar o que classificou de falta de divulgação da história militar do País. "Acho triste. O jovem de hoje não sabe o que aconteceu. Ninguém sabe que a nossa Força Aérea foi a única sul-americana a participar da guerra, nem que os 462 mortos estão enterrados no monumento do Aterro do Flamengo." Para ele, que participou de 93 missões reais de combate, o maior desafio hoje no País é o patrulhamento de fronteiras, especialmente na região amazônica.

Fonte: Agência Estado

Embraer negocia venda de aviões militares ao Equador, diz jornal

Governo equatoriano estaria interessado em comprar 24 Super Tucanos.

Negociação faria parte de plano para reforçar fronteira do país com a Colômbia.


O Equador está negociando com a Embraer a compra de 24 aviões de combate Super Tucano. A compra faria parte de um plano do governo para reforçar a vigilância nos limites com a Colômbia, informou a imprensa nesta terça-feira citando um chefe militar. A informação é do jornal equatoriano "Expreso".

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Embraer afirmou que não se pronuncia sobre a probabilidade da conclusão de negócios.

O presidente Rafael Correa anunciou na segunda-feira (21) um plano para melhorar a capacidade operacional das Forças Armadas, que inclui a aquisição dos aviões brasileiros. "Já começaram as negociações com a Embraer", afirmou ao jornal o general Rodrigo Bohórquez.

Correa também anunciou o reforço da frota de jatos K-fir, composta por sete caças de fabricação israelense, embora ainda não tenha sido feito o orçamento, informou o general. "Trata-se mais de uma modernização", insistiu.

Justificativa

O presidente equatoriano justifica o gasto militar alegando a incursão colombiana em seu território contra um acampamento da guerrilha das Farc, que resultou numa severa crise diplomática com Bogotá.

Entre os planos também estão previstos equipamentos eletrônicos e radares para a Força Terrestre.

Fonte: AFP

Aeronáutica investiga pane em turbina de avião no AM

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), e a empresa Rico Linhas Aéreas já começaram a investigar a causa da pane em uma das turbinas do avião Bandeirante prefixo PT-OCV, que hoje fez um pouso forçado no município amazonense de Coari, a 363 quilômetros a oeste de Manaus.

O avião saiu da capital do Estado com destino ao município de Carauari, a 788 quilômetros de Manaus. Estavam à bordo quatorze passageiros que sofreram escoriações leves. A aeronave tinha mais de 20 anos de uso.

De acordo com a assessoria de comunicação da Rico Linhas Aéreas, oficiais do Senipa e membros da equipe de manutenção da empresa já iniciaram a investigação do acidente. A Rico ainda não sabe quando deverá remover a aeronave para Manaus, mas pretende recuperar o Bandeirante. O mesmo avião que levou a equipe de investigação para Coari trouxe os passageiros e a tripulação do avião de volta à capital do Amazonas.

Avião localiza balões que podem ter sido usados por padre desaparecido

Padre Adelir de Carli voava com balões e desapareceu no domingo.

Fiéis rezam na igreja onde ele trabalha, no Paraná.

Balões usados por padre são encontrados no mar

Um aglomerado de balões que podem ter sido usados pelo padre Adelir de Carli foi avistado no mar por um avião da Força Aérea Brasileira, a cerca de 50 quilômetros da costa, na região de Florianópolis, nesta terça-feira (22). Um navio está se dirigindo ao local. O padre desapareceu no domingo (20), depois que deu início a um vôo com balões de gás coloridos.

O religioso decolou de Paranaguá (PR) no início da tarde de domingo, mesmo com o mau tempo. Ele pretendia permanecer 20 horas no ar. Pouco tempo depois, começaram os problemas. "O celular via satélite fica saindo do ar e a bateria está enfraquecendo", disse o religioso.

O último contato de Carli, pelo celular, ocorreu por volta das 21h de domingo. Pedaços de balões já foram encontradas em praias de Santa Catarina.

Buscas

As buscas foram concentradas em São Francisco do Sul, a 20 quilômetros da costa. Nesta terça, a companhia do celular usado pelo padre informou que ele pode ter caído ainda mais longe, o que aumenta a área de buscas. "Nessa circunstância, a cada hora que passa, fica mais difícil encontrá-lo com vida", afirma o capitão Nelson Coelho, da Polícia Militar.

Em Paranaguá, fiéis rezam e fazem vigília na igreja onde o padre trabalha.

Outro vôo

O padre já viajou do Paraná para a Argentina no dia 13 de janeiro deste ano. Ele levantou vôo na cidade de Ampére (PR). Os balões atingiram 5,3 mil metros de altitude e o vôo durou quatro horas. Para se aproximar do chão e pousar, o padre usou um estilete: foi furando e soltando uma parte dos balões.

Fonte: G1 - Foto: Gazeta do Povo / AE

Avião derrapa em pouso de emergência no AM

Após verificar pane, piloto decidiu parar em Coari

O avião EMB-110P1 Bandeirante, prefixo PT-OCV, da empresa Rico Linhas Aéreas, fretado para o Governo do Amazonas, fez um pouso forçado, na segunda-feira, 21, por volta das 14h40, no aeroporto do município de Coari, a 363 quilômetros a Oeste de Manaus. O avião saiu de Manaus com destino a Carauari, a 788 quilômetros da capital. O pouso forçado foi causado por uma pane em uma das turbinas, segundo informações da empresa.

O avião transportava 14 passageiros, todos funcionários públicos, e dois tripulantes. Os passageiros sofreram apenas escoriações leves. A empresa informou ainda que apenas o comandante da aeronave, Péricles Romano, teve um pequeno corte no rosto.

Uma das passageiras, que pediu para não ser identificada, disse que o piloto e o co-piloto foram os mais atingidos e chegaram a ficar presos na cabine. Segundo ela, a parte da frente do avião foi a mais atingida. Por causa da falha de uma das turbinas, a aeronave teve dificuldade de frenagem durante o pouso e saiu da pista do aeroporto de Coari, caindo numa vala aberta nas proximidades, segundo a empresa. O trem de pouso dianteiro quebrou e a parte da frente, chamada de ‘nariz’, bateu diretamente no solo.

Ela contou que, ainda no ar, os outros passageiros comentaram que um dos motores havia parado. “Olhei pela janela e vi que realmente estava tudo parado até que todas as luzes do avião, até aquelas vermelhinhas se apagaram e aí começamos a entrar em pânico”, disse. Nesse momento, os pilotos orientaram que todos colocassem o cinto de segurança, pois teriam de fazer um pouso forçado em Coari. “O comandante disse que, se não estivéssemos perto da cidade teríamos caído. Tudo o que eles fizeram foi de forma manual, graças à habilidade deles”, contou a passageira.

Ela relatou, ainda, que sentiram fortes trepidações durante a tentativa de pouso e que chegaram a ouvir um estalo antes do avião entrar em pane. “Quando pousamos, também sentimos um forte cheiro de queimado e saímos todos correndo pela porta de emergência sem saber pra onde”, disse.

Regulamento aéreo

A orientação do regulamento aéreo a que os pilotos estão submetidos, segundo a Rico, é para que, em casos de pane, o vôo prossiga até o destino final, mesmo com o funcionamento de apenas uma das turbinas. Entretanto, o comandante Romano decidiu não seguir viagem e pousar em Coari, porque era o aeroporto mais próximo.

Os motivos da pane ainda não foram identificados e uma equipe de mecânicos da empresa vai apurar as causas.

Onze passageiros permaneceram em Coari e seguem viagem hoje pela manhã. Outros três funcionários do governo retornaram para Manaus ontem, de acordo com a Agência de Comunicação do Governo do Estado (Agecom), que não soube informar os nomes de todos os passageiros e garantiu que todos passam bem. A Agecom informou, ainda, que só três passageiros tiveram algumas lesões, “nenhuma mais grave”. Dois deles machucaram a perna e, um, teve lesões no nariz.

Pelo menos cinco passageiros do vôo foram atendidos no Hospital Regional de Coari: Emil Caliril, 31; Elenice Guerra, 54; Maria A. Lobão; Meire Cavalcante, 41 e Raimundo da Penha, cuja idade não foi informada.

O EMB-110P1 Bandeirante, PT-OCV, no Aeroporto de Manaus em 2007

Fonte: Portal Amazônia / G1 - Foto1: Reprodução (TV Globo) / Foto2: Cleuma Justina (Em Tempo) / Foto3: Frederico Cavalcante (Airliners)

Companhias aéreas americanas vão cobrar pela segunda mala

Cinco das seis maiores companhias aéreas americanas planejam cobrar de seus clientes US$ 25 por uma segunda maleta, diz o New York Times, em matéria publicada nesta terça-feira. A estratégia é para aumentar a receita, segundo o jornal, e cobrir a alta dos gastos com combustíveis.

Com o preço do petróleo batendo recordes sucessivos (nesta terça-feira, no mercado futuro de Nova York, nova cotação recorde de US$ 118), as grandes empresas aéreas decidiram impor a nova tarifa, que vai afetar mais os clientes que viajam a passeio do que a negócio.

A United e a US Airways já anunciaram, em fevereiro, que cobrariam os US$ 25 pela segunda mala enviada. Desde então, outras companhias, como a Continental, a Delta e a Northwest, decidiram fazer a mesma cobrança a partir de maio.

Mas a decisão não é exclusiva das grandes empresas. Companhias de baixo custo, como a AirTran, também imporá, a partir de 15 de maio, a mesma tarifa, ainda que a um valor menor: US$ 10, exceto para passageiros que viajarem de primeira classe. Já a terceira maleta custará US$ 50 dólares.

Algumas companhias, segundo o New York Times, já cobram até US$ 100 dólares pela terceira maleta, dentro de uma estratégia de combinar rentabilidade e competitividade. Ela implica em oferecer bilhetes ao menor preço possível, mas cobrar taxas extras por custos adicionais como o de refeições para ganhar na rentabilidade.

Fonte: O Globo Online

Air France apresenta novo Airbus

Os passageiros que viajam no novo Airbus A321 da Air France têm a oportunidade de conhecer a nova cabina que será utilizada nos trinta A320 encomendados pela empresa em 2007, oito dos quais com entrega prevista para este ano.

A estrutura da cabina beneficiou-se de melhorias que a deixam mais espaçosa e moderna, com decoração interna modificada. Além disso os novos aparelhos vêm equipados com motores mais econômicos no consumo de combustível, e por isso menos poluentes.

Sua operação resulta em maior silêncio e menos 20% de NOx (óxido nítrico). O novo desenho das janelas oferece visão mais ampla aos passageiros e os compartimentos para bagagens de mão são mais espaçosos.

Fonte: Aerobusiness

Airbus e Boeing assinam acordo para reduzir impacto ambiental da aviação

Os dois gigantes da aeronáutica, Airbus e Boeing, assinaram nesta terça-feira um acordo de cooperação para reduzir o impacto do tráfego aéreo no meio ambiente.

Em um pacto excepcional, os dois maiores concorrentes do setor se comprometeram na terceira reunião de cúpula da aviação e meio ambiente, que acontece em Genebra, a adotar medidas para reduzir as emissões poluentes.

Os 13 participantes da reunião, entre eles Airbus, Boeing, a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA), a canadense Bombardier e a brasileira Embraer, concordaram em uma declaração em avançar pelo caminho do crescimento neutro em emissões de carbono, com o objetivo de obter "um futuro sem carbono".

"Vamos otimizar a eficácia do combustível de nossa frota e a maneira como faremos voar nossos aviões, assim como nossas operações em terra", afirmam os 13 signatários da declaração.

Fonte: AFP

Avião espião investiga desmatamento na Amazônia

Um avião espião da FAB (Força Aérea Brasileira) que capta imagens de alta resolução está sendo usado em uma "perícia" nos 36 municípios responsáveis por 50% da devastação recente na Amazônia.

O sobrevôo pode acabar com as dúvidas sobre a extensão da área devastada estimada com dados de satélites analisados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). As informações são questionadas pelo governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR).

Software demarca desmate em Marcelândia, no Mato Grosso; governo usa avião espião para investigar desmate na Amazônia

Com resolução de imagem de seis metros - cerca de cinco vezes melhor do que a usada pelo Prodes (Projeto de Estimativa de Desflorestamento da Amazônia), do Inpe -, o mapeamento do avião R-99B apresentará com precisão a área desmatada nas cidades sobrevoadas. Além de mais preciso que os satélites Landsat e CBERS, usados pelo Prodes, o avião espião tem a vantagem de não ser prejudicado por nuvens.

O R-99B da FAB já realizou 94 horas e 15 minutos de vôo nesta missão. A estimativa é que o trabalho envolva no mínimo 400 horas, ao custo de cerca de US$ 1 milhão.

As imagens captadas pelo R-99B são processadas pelo Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia), órgão vinculado à Casa Civil, que concluiu na semana passada o mapeamento de uma área de 264 mil quilômetros quadrados em municípios de Mato Grosso.

O trabalho com o avião da FAB, segundo o Sipam, pode ser chamado "de perícia que servirá como prova" para multar e mover ações judiciais contra o desmatamento ilegal.

Para o diretor-geral do centro gestor e operacional do sistema, Marcelo de Carvalho Lopes, não há como contestar as imagens. "Dá para ver até curvas de nível", afirmou, referindo-se aos patamares escavados em áreas cultivadas em terras com morros.

O trabalho iniciado em março ocorrerá nos 36 municípios amazônidas que estão sob embargo imposto pelo governo federal --proibidos de desmatar até que fique claro quais são os culpados pela devastação recente.

Juntos, todos os municípios da lista têm 790 mil quilômetros quadrados (equivalente à soma das áreas de RJ, SP, ES, PR, SC, PE e RN, na conta da FAB). A expectativa é que o sobrevôo de todas a áreas a serem analisadas dure 45 dias.

O Sipam não divulgou, porém, uma estimativa do desmatamento real nas regiões já sobrevoadas, pois afirma que processa as imagens sem interpretar informações. Os dados serão analisados pelo Ministério do Meio Ambiente --foi a pasta de Marina Silva que encomendou o trabalho.

Cerco fechado

Não há a intenção, segundo o ministério, de confrontar as imagens captadas pelo avião da FAB com os dados sobre desmatamento obtidos com satélites usados pelo Inpe.

O Ministério do Meio Ambiente diz que os desmatamentos passaram a ocorrer em área cada vez menor e que o mapeamento da FAB fecha o cerco contra esses infratores.

Mato Grosso foi o ponto inicial do trabalho porque, na relação de municípios com maior desmatamento de agosto a dezembro de 2007, tinha sete dos dez primeiros colocados.

O município líder foi Marcelândia, um dos primeiros alvos dos sobrevôos.

Os dados captados por um radar do avião chegam ao Sipam em Manaus (AM) como se fossem uma fita VHS de vídeo. Um programa de computador transforma os dados corridos em imagens e demarca a área desmatada. Os aviões R-99 são conhecidos como "olhos e ouvidos da FAB" e foram desenvolvidas pela Embraer a partir de jatos ERJ 145.

Fonte: Folha Online - Foto: Sipam

Alitalia: Air France retira sua oferta de compra

A companhia Air France-KLM retirou a sua oferta de compra daAlitalia, a empresa italiana que faliu, informou um comunicado oficial divulgado nesta segunda-feira pela empresa aérea franco-holandesa.

"Seguido pelo pedido formulado pela Alitalia de esclarecer a situação legal sucessiva à ruptura das negociações" entre las partes, a Air France-KLM comunicou que "os acordos contratuais anunciados no dia 14 de março, com o objetivo de lançar uma oferta pública de intercâmbio sobre a Alitalia, não sã mais válidoss, já que não foram satisfeitas as condições preliminares para o lançamento da oferta".

Fonte: ANSA

Vai decolar a nova empresa aérea do Paraguai

Regional PARAGUAYA Linhas Aéreas com preparativos finais

A nova empresa aérea, Regional Paraguaya Líneas Aéreas, está finalizando detalhes para começar sua operação, devendo receber dentro de mais dez dias as primeiras aeronaves. Com dois Boeing 727 e aviões ABRO-VAE 146, estará realizando inicialmente as rotas entre Assunção-Ciudad del Leste-Buenos Aires e Ciudade del Leste-Assunção e Santiago do Chile.

A empresa deverá iniciar operações até o final de julho.Os investimentos da nova companhia somam US$ 12 milhões, para o projeto inicial de três anos.

Fonte: Brasilturis

Austrália proíbe canetas de laser após incidentes com pilotos

Pilotos de aviões relatam ter ficado temporariamente cegos após exposição a lasers durante pouso e decolagem

Um Estado australiano proibiu o uso de canetas de laser depois que uma série de incidentes nos quais pilotos de aviões ficaram temporariamente cegos, disse o governo nesta segunda-feira, 21.

Lasers de mão potentes, incluindo aqueles utilizados por astrônomos, serão listados como armas proibidas no Estado de New South Wales com risco de pena de mais de 14 anos para quem carregá-los sem permissão.

"É um ato covarde que poderia resultar em resultado pavoroso. É necessário apenas uma fraca de segundo para que o piloto fique temporariamente cego, o que poderia ter conseqüências catastróficas", disse o premier do Estado Morris Iemma.

Diversos pilotos relataram recentemente ter sido prejudicados por lasers intensos no momento da decolagem ou do pouso, e a polícia pediu ajuda a agências de inteligência para ajudar a combater o que os jornais chamar de "lunáticos do laser".

O último incidente ocorreu ao sul de Sydney no fim de semana, quando um helicóptero de ambulância foi atingido por um feixe verde.

Fonte: Estadão - Imagem: Reprodução Engadget

Governo fará auditoria internacional no setor aéreo

Nove meses depois do acidente com o Airbus da TAM, que matou 199 pessoas, o Ministério da Defesa está finalizando os procedimentos para realizar uma auditoria no setor de aviação civil. O governo decidiu contratar uma empresa internacional.

A informação foi repassada pelo próprio ministro Nelson Jobim (Defesa) a deputados da Comissão de Relações Exteriores da Câmara. Ele resumiu assim o objetivo da contratação: Vamos “verificar onde estão as deficiências, onde temos de promover ajustamentos.”

Jobim revelou-se preocupado com “o crescimento brutal que está acontecendo no tráfego aéreo no Brasil”. Segundo ele, há, hoje. “1.950 vôos diários controlados pelo sistema” submetido à gestão da Aeronáutica. Mais: há, nas palavras do ministro, “um crescimento exponencial em torno de 15% ao ano.”

“Ou seja, teremos, ainda em 2008, um acréscimo de 150 vôos. Isso nos leva a discutir a infra-estrutura aérea”, acrescentou Jobim na reunião com os deputados. Quem ouviu o ministro ficou com a impressão de que a atmosfera de tranqüilidade nos aeroportos não autoriza a conclusão de que a crise aérea acabou. Longe disso.

O levantamento das “deficiências” e a realização dos “ajustes”, como reconheceu o próprio ministro, ainda estão por ser feitos. O Comando da Aeronáutica sempre foi avesso à idéia de realizar uma auditoria externa no setor aéreo.

A julgar pelas palavras do ministro, porém, a renitência foi vencida. Jobim não informou aos parlamentares o nome da firma de auditoria que pretende contratar. Tampouco deu detalhes do processo de escolha. Limitou-se a dizer que será “uma empresa internacional.”

A CPI do Caos Aéreo do Senado incluíra em seu relatório final a sugestão de auditoria externa. O tema chegou a ser tratado pelo relator da comissão, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), em audiência com Jobim.

Em outubro do ano passado, a Ifatca (Federação Internacional de Controladores de Tráfego Aéreo) meteu a sua colher no assunto. Numa entrevista à BBC, Cedric Murrell, vice-presidente da entidade, defendeu a seleção de uma equipe “multinacional” de auditores: ''Reconhecemos a soberania brasileira, mas acreditamos que existam autoridades competentes capazes de integrar tal equipe [de auditoria] tanto no Brasil como no exterior.''

Marc Baumgartner, presidente da Ifatca foi além. Disse que "é uma questão de tempo" até que outro acidente aéreo aconteça no Brasil. Segundo ele, o governo brasileiro consumiu “muita energia” na punição dos controladores de vôo, mas não teria tomado providências capazes de corrigir as falhas do sistema aéreo.

Jobim reagiu, à época, de forma azeda. Tachou de “jogo político” a avaliação de Baumgartner. E pôs em dúvida a isenção da Ifacta: "Não podemos atribuir isenção alguma a este tipo de manifestação. Elas têm um objetivo político de criar um ambiente para resolver questões salariais."

Também no Brasil ouviram-se críticas à suposta letargia do governo. Milton Zuanazzi, que renunciou à presidência da Anac em 31 de outubro de 2007, disse, no mês passado, que nada mudou na Agência Nacional de Aviação Civil:

“Todas as decisões que eu tomei como presidente, inclusive aquelas que anunciaram que seriam revogadas, todas elas voltaram atrás”, disse Zuanazzi. “Nós estamos vivendo a mesma política da minha gestão.”

Carlos Camacho, diretor de Segurança de Vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, afirmou, também no mês passado, o seguinte: “Os problemas [do setor aéreo] foram resolvidos à brasileira, de forma emergencial. Ou seja, correm o risco de se repetir.”

“A crise passou, mas a capacidade do setor não foi ampliada”, ecoou Alessandro Marques de Oliveira, diretor do Núcleo de Competição e Regulação do Transporte Aéreo do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica). A simples intenção de contratar uma empresa internacional de auditoria revela que o governo não tira por completo a razão de seus críticos.

Escrito por Josias de Souza (Blog do Josias - Folha Online)