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A intenção era montar uma resistência ao governo do presidente Juscelino Kubitschek, conforme conta o livro do historiador Claudemiro Souza Luz que foi lançado em novembro para comemorar essa data histórica.
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A comunicação era lenta naquela época, mas logo o governo foi informado do levante e o ministro da Guerra na época, Henrique Teixeira Lott, determinou a invasão do aeroporto para prender os militares revoltosos. Segundo Claudemiro, isso aconteceu logo no terceiro dia do sequestro. Um grupo de pára-quedistas do Exército chegou de surpresa no aeroporto e bombardeou um dos aviões, e assim os revoltosos tiveram que se entregar.
Major Veloso e outros oficiais foram presos e depois anistiados pelo governo federal, com Veloso se mudando para o estado do Pará, onde se elegeu deputado federal e faleceu aos 49 anos. “Eu acredito que a revolta fracassou porque houve pouca adesão dos militares na época, provavelmente porque ficaram com medo da reação do governo”, explica o escritor.
O tema tornou-se indispensável na história do Araguaia e foi lembrado recentemente na minissérie da TV Globo "JK", que contava a história de Kubitschek. Escritores como Valdon Varjão, Murilo Melo Filho, Mário Miguez e Zélia Diniz já escreveram sobre esse assunto.
Claudemiro lembra que tinha 19 anos naquela época e como qualquer outro morador da cidade passou a maior parte do tempo rodeando o aeroporto para acompanhar, mesmo que à distância, tudo que acontecia no aeroporto.
Claudemiro explica que o avião sequestrado era o maior visto na região e quando desceu na pista estreita de Aragarças todo mundo ficou assustado. Os passageiros foram retirados e conduzidos ao Grande Hotel, construído para a Fundação Brasil Central, enquanto os militares esperavam mais reforços de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo que acabaram não vindo e frustrando a tentativa de golpe.
O escritor aragarcense insiste nesta tese porque nas eleições de 46 e 50 a cúpula da Aeronáutica perdeu as eleições para o brigadeiro Eduardo Gomes e de certa forma não se conformava porque o Exército já tinha tido um presidente.
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Fonte: Ronaldo Couto (Olhar Direto)