sexta-feira, 24 de julho de 2009

Edital para construção de aeroporto em Anápolis está disponível

Concorrência pública tem como critério de seleção o menor preço e contratação por valor unitário. Obra está estimada em R$ 100 milhões

No mapa, a localização de Anápolis, no estado de Goiás

O edital de licitação para a construção do Aeroporto de Cargas de Anápolis já está disponível na sede da Goiás Parcerias (Companhia de Investimentos e Parcerias do Estado de Goiás). A obra tem valor aproximado de R$ 100 milhões e o critério de seleção será menor preço e contratação por valor unitário.

Segundo informações da Seplan (Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento do Governo de Goiás), a obra deverá ser executada no prazo de 720 dias corridos após a conclusão do processo de seleção da empresa ou empresas vencedoras. Os recursos serão provenientes da própria Goiás Parcerias.

As visitas das empresas interessadas na construção da obra serão realizadas no dia 31 de julho, a partir das 9 horas, com reunião inicial no terminal de passageiros do Aeroporto de Anápolis. Já a abertura da licitação será no dia 7 de agosto na sede da Goiás Parcerias, localizada na Praça Cívica nº 3, no centro de Goiânia.

Para retirar uma cópia do edital de licitação, os interessados devem comparecer à sede da companhia mediante pagamento de taxa de 200 reais. Mais informações pelo telefone (62) 3201-7824.

Fonte: Ana Paula Rocha (PiniWeb) - Mapa: Raphael Lorenzeto de Abreu (Wikipédia)

A fantasiosa conquista de Marte

Há exatamente quatro décadas (e quatro dias) atrás, Neil Armstrong pisou na superfície lunar, dando um grande salto para a humanidade, nos termos dele. Uma das poucas reminiscências que tenho dessa data é do meu primo reclamando que a imagem (vinda de lá) tava tão ruim que “não dá pra ver p*rr* nenhuma” — segundo suas próprias palavras.

Para mim, esse evento ia passar meio batido se não fosse pelo meu colega e chapa Cláudio Pucci, que escreveu na concorrência um excelente texto falando sobre a fantasiosa conquista do espaço feita pelo cinema.

Depois de ler o texto, eu só achei que para ficar completo faltou na relação um obscuro filme do final dos anos 1970 onde, desta vez, o homem viaja para Marte, mas não pisa exatamente no planeta vermelho.

Capricórnio 1 (Capricorn One - 1978), escrito e dirigido por Peter Hyams (Outland, 2010, Fim dos Dias), conta a história da primeira missão tripulada para Marte onde — nos segundos finais — os três astronautas (entre eles, O. J. Simpson, ainda na época em que era bom moço) são arrancados do foguete (que decola vazio) e são secretamente enviados para uma base no meio do deserto.

O motivo — segundo o chefe da missão — é o hábito do governo de adquirir equipamentos das empresas que os vendam pelo menor preço (alguém já pensou nisso? ir para o espaço no foguete mais baratinho que a NASA consegue comprar?), de modo que a agência descobriu que o sistema de suporte de vida usado simplesmente não funcionaria e assim a tripulação faria um desvio para o céu dos astronautas lá pelo meio da viagem. Mas entre abortar o projeto e enfrentar um escândalo que poderia enterrar o programa espacial, a agência preferiu bolar um plano mirabolante para enrolar todo mundo, encenando o resto da missão, incluindo o passeio pela superfície marciana.

Obviamente o esquema começa a melar quando um técnico de telemetria da missão desconfia que os sinais da nave estavam vindo da Terra e de tanto encher seus superiores sobre esse pau no equipamento, ele some sem deixar rastros junto com seu apê.

Mas ainda bem, ele era amigo de um jornalista abelhudo que começa a investigar o seu desaparecimento e acaba descobrindo toda a trama. E o resto todo mundo pode adivinhar: soco, tiro, pancadaria, perseguição de carro, helicóptero, jatinho executivo e até biplano. No fim, os mocinhos vencem os bandidos e tudo acaba bem.

Para quem ainda não pescou, o enredo desse filme é fortemente baseado em um dos clássicos das teorias conspiratórias — o chamado Moon Hoax — cujos defensores juram de pé junto que o homem nunca foi para a Lua e que as fotos divulgadas — além de serem muito boas para terem sido tiradas com uma câmera manual, sem visor e que ficava preso no peito do astronauta — possuem diversas inconsistências de iluminação, retoques de cenas e até erros de cenário como pedras marcadas com caneta.

Eu já vi alguns documentários e textos sobre esse assunto e a minha opinião é que os whistle-blowers concentram demais seus argumentos em fatos pontuais como uma foto, uma cena, informações científicas etc. Mas o conjunto da obra não consegue criar um cenário completo que consiga explicar como toda a missão foi fraudada.

E se levarmos em consideração aquele ditado que diz que “segredo entre três só matando dois” e que passados mais de 40 anos nenhum astronauta abriu o bico dizendo que tudo foi encenação, acho que devemos dar um crédito para esses caras que colocaram o deles na reta numa aventura tão arrojada como foi o projeto Apollo.

O engraçado é que os defensores do Moon Hoax até usam o fato que todos os astronautas da Apollo voltarem vivos para a Terra (incluindo a micada Apollo 13) como algo a ser visto com desconfiança, principalmente depois das recentes tragédias com o ônibus espacial.

Acho que no final das contas, eles só foram mais sortudos.

Trivia:

A câmera fotográfica usada na missão Ap0llo era uma Hasselblad sueca especialmente adaptada, uma escolha que a americana Kodak americana nunca engoliu, já que foi uma grande jogada de publicidade. Outro caso célebre foi o Omega SpeedMaster, que também deixou pra trás outra empresa americana — a Bulova — que na época já tinha um moderno relógio de pulso com o avançado sistema Accutron (um mecanismo eletrônico com diapasão). Depois eles tiveram alguma compensação, já que o relógio do painel de controle da cápsula espacial usou um mecanismo Accutron.

Fonte: Mário Nagano (Zumo) - Fotos: Divulgação

Falha em trens de pouso teria causado acidente de avião que matou 17 no Irã

Uma falha nos trens de pouso pode ter sido a razão do acidente com um avião da companhia iraniana Aria Airlines que matou 17 pessoas e deixou mais de 20 feridas, nesta sexta-feira, no aeroporto de Mashhad, no Irã, informou a agência oficial de notícias iraniana Irna.

O avião, modelo Ilyushin Il-62, de fabricação russa, tinha decolado da capital Teerã rumo a Mashhad, com 153 pessoas a bordo. Durante o pouso, às 18h20 (10h20 de Brasília), perdeu o controle, saiu da pista e colidiu com um muro. Segundo o diretor do organismo de aviação civil do Irã, Ali Ilkhani, o acidente ocorreu porque o piloto tentou pousar quando a aeronave ainda trafegava rápido demais.

Aeronave de fabricação russa pegou fogo durante a aterrissagem em uma cidade do nordeste do Irã; ao menos 17 pessoas morreram

Conforme Ilkhani, dos 17 mortos, 13 são tripulantes - entre esses, nove são do Kasaquistão. Mohammad-Reza Moti, integrante das forças de emergência locais, informou também à Irna que os feridos estão sob tratamento em hospitais de Mashhad. "Alguns dos feridos estão em estado grave", afirmou.

Nas imagens de TV divulgadas pelo governo iraniano, o avião aparece com o nariz bastante danificado, em uma posição incomum, apoiado sobre a traseira, mas nenhum muro aparece. Grande parte da fuselagem aparenta estar intacta.

Em 15 de julho passado, outro avião de uma companhia iraniana e de fabricação russa caiu, de nariz, pouco após a decolagem. O acidente matou todos os 168 que estavam a bordo.

O pior acidente aéreo da história do Irã aconteceu em fevereiro de 2003, quando também um Ilyushin bateu contra as montanhas, no sudeste do país, deixando 302 mortos - na maioria, membros da Guarda Revolucionária.

Veja vídeo sobre o acidente (Press TV/Reuters/UOL Notícias):



Fonte: Folha Online (com Associated Press e Reuters) - Foto: Mahdi Ghorbani (Reuters)

Dono da OceanAir vai administrar a VarigLog

O empresário German Efromovich vai aportar 30 milhões de dólares para sanear problemas financeiros da empresa

O empresário German Efromovich, controlador do Grupo Synergy, acaba de fechar um contrato de opção de compra da VarigLog, empresa de transporte de cargas criada pela antiga Varig que está em processo de recuperação judicial desde março deste ano.

Efromovich, que é dono das empresas aéreas Avianca e Tampa Cargo, na Colômbia, e da OceanAir, vai administrar a empresa até a solução de pendências judiciais que envolvem os sócios. O empresário vai aportar cerca de 30 milhões de dólares na empresa para sanear problemas financeiros de curto prazo. Além disso, vai utilizar os sistemas de informática e a estrutura de suas empresas aéreas para recuperar as operações da VarigLog.

A empresa de cargas da antiga Varig enfrenta problemas desde 2007, quando o fundo americano Matlin Patterson, controlado pelo chinês Lap Chan, entrou em disputa com os sócios brasileiros Marco Antônio Audi e Marcos Haftel. Pela legislação brasileira, um estrangeiro não pode ter mais de 20% de participação na sociedade de uma empresa aérea nacional.

No caso da VarigLog, contudo, a legislação foi desrespeitada. Na prática, o fundo americano era o controlador da VarigLog. Há cerca de dois anos os sócios brasileiros passaram a contestar a situação na Justiça e tentaram assumir o controle da empresa, mas sem aporte de capital.

O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou, em maio, o afastamento dos sócios brasileiros. Uma irmã de Chan, a chinesa naturalizada brasileira Chan Lup, assumiu o controle da companhia. A briga entre Chan, Audi e Haftel, no entanto, afetou o crédito da empresa, que passou a enfrentar dificuldades para conseguir financiamentos. Recentemente a companhia teve parte de suas receitas embargadas pela Justiça.

Atualmente, a VarigLog opera cinco aviões e tem faturamento anual de aproximadamente 500 milhões de reais. Caso consiga reerguer a empresa e tirá-la do processo de recuperação judicial, Efromovich deve exercer o direito de compra previsto em contrato. O principal interesse do empresário são as áreas que a VarigLog ainda possui em alguns dos principais aeroportos do país.

Fonte: Marcelo Onaga (Portal Exame)

Anac vai redistribuir autorizações de pousos e decolagens para Aeroporto de Congonhas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) planeja retomar ao menos 15 pares de slots (concessão de pousos e decolagens em um aeroporto) de empresas aéreas que operam no Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital de São Paulo. A justificativa é que, pelo menos uma companhia, teria descumprido o índice de regularidade de voo estipulado por resolução da própria agência.

O anúncio foi feito hoje (24), pelo diretor de Serviços Aéreos da Anac, Marcelo Guaranys, na cidade do Rio de Janeiro. Segundo a assessoria da agência, os técnicos estão avaliando os registros de atrasos e cancelamentos de voo e, até o fim de agosto, deverão divulgar que empresa ou empresas perderão suas autorizações.

De acordo com a Resolução nº 2 da Anac, uma companhia aérea pode perder seus slots se não mantiver o índice de 80% de regularidade de voo pelo período de três meses consecutivos. Os critérios levados em consideração são a média de atraso em minutos nas decolagens e a quantidade de voos cancelados em relação ao total de voos previstos e a quantidade de incidentes e acidentes em relação ao total de horas voadas. Na apuração, são utilizados o total de voos nacionais realizados nos 24 meses antecedentes à avaliação.

As autorizações serão redistribuídas por meio de sorteios entre as companhias interessadas. Um primeiro lote, com 12 slots, será repartido entre as empresas que já atuam em Congonhas. As três autorizações restantes serão sorteadas entre companhias que tenham interesse em operar no aeroporto. Atualmente, apenas Gol, Varig, TAM, OceanAir e Pantanal têm voos partindo de ou chegando a Congonhas.

Ainda segundo a Resolução nº 2, as empresas que forem contempladas com novos slots terão que implementar os novos voos no prazo de 30 dias a partir da obtenção da autorização. Além disso, poderão perdê-la caso não atinjam índice de regularidade mensal igual ou superior a 80% das operações previstas para os 90 dias consecutivos ou se deixar de utilizar os novos slots por mais de 30 dias consecutivos.

Fonte: Alex Rodrigues (Agência Brasil) via UOL Notícias

Acidente de avião mata 17 no Irã

Dezenove pessoas ficaram feridas no aeroporto de Mashad.

Aeronave que vinha de Teerã acidentou-se durante o pouso.


Reprodução de imagem da TV iraniana mostra o avião após o acidente desta sexta-feira (24) - Foto: Reprodução

Um avião de passageiros acidentou-se durante o pouso no aeroporo da cidade de Mashad, no nordeste do Irã, nesta sexta-feira (24), deixando pelo menos 17 mortos e 19 feridos.

A informação é da agência de notícias estatal Irna, citando o governador adjunto da província de Jorasan, Ghahreman Rashid.

O acidente ocorreu às 18h20 locais (10h50 de Brasília). O avião, o Ilyushin IL-62, prefixo IRX-1525, era operado pela Aria Air Tour, vinha da capital, Teerã.

Clique aqui e veja mais fotos do acidente

As informações sobre as circunstâncias do acidente ainda são contraditórias. A Irna relatou um incêndio. A aeronave teria saído da pista durante o pouso no aeroporto internacional da cidade e se chocado contra um muro, segundo a TV estatal.

Os sobreviventes já foram retirados da aeronave Ilyushin, de fabricação russa, segundo as autoridades. Havia 153 pessoas a bordo, de acordo com fontes do aeroporto.

Mapa localiza região da queda do avião no Irã - Imagem: Arte/G1

Mapa: Google

No último dia 15, a queda de um Tupolev, de fabricação russa, no Irã matou todas as 168 pessoas a bordo.

O acidente ressuscitou as críticas no país contra a compra de aviões russos de segunda mão, mas as autoridades iranianas defenderam a tecnologia russa e descartaram que o avião acidentado estivesse obsoleto.

Fontes: G1 (com agências internacionais) / Aviation Herald

Fundador do Cirque du Soleil será o próximo turista espacial

Um bilionário canadense que transformou sua paixão pela acrobacia e pelo circo em um império global do entretenimento buscará em setembro novas inspirações em uma viagem turística ao espaço. Guy Laliberté, 49 anos, fundador do canadense Cirque du Soleil, que realiza turnês mundiais de espetáculos que misturam circo e temas culturais, disse na quinta-feira a jornalistas que sua incursão para fora da atmosfera terrestre será uma "missão poética e social".

Guy Laliberté, 49 anos, fundador do Cirque du Soleil

Laliberté prepara-se para embarcar em 30 de setembro na nave Soyuz, tornando-se a sétima pessoa a pagar para fazer turismo na Estação Espacial Internacional. Uma viagem de 12 dias custa 35 milhões de dólares. Antes dele, a maioria dos "turistas" eram magnatas do mundo empresarial ou tecnológico.

"Não sou cientista, não sou médico, não sou engenheiro, sou artista. Sou um criador, e tentarei fazer e cumprir esta missão com minha capacidade criativa e com o que a vida me deu como ferramenta", disse ele numa entrevista coletiva em Houston, transmitida pela Nasa. Ele disse que buscará se inspirar ao máximo no ambiente da microgravidade, e que pretende conscientizar as pessoas para o papel essencial da água para a vida da Terra. "A água é um recurso vital para um ser humano, e infelizmente está posta em perigo", afirmou ele.

"No futuro próximo, há um problema real diante de nós a respeito do acesso à água limpa. Esta já é a principal causa de mortes existente no planeta..., então me dou a missão de falar sobre isso", afirmou o empresário, pai de cinco filhos, de 2 a 12 anos de idade.

Testes na estação

A bordo da Estação Espacial Internacional na quinta-feira, astronautas usaram um novo braço robótico japonês para instalar dois experimentos científicos e uma antena que permitirá ao Japão se comunicar diretamente com o complexo orbital. O equipamento foi acoplado a uma nova plataforma externa montada durante a primeira das cinco saídas ao espaço planejadas para durante a atual missão do ônibus espacial Endeavour.

Já a Nasa determinou uma nova rodada de testes no tanque de combustível destinado ao próximo ônibus espacial, a ser lançado em agosto. O Endeavour soltou uma grande quantidade de espuma isolante do seu tanque durante a decolagem em 15 de julho. A Nasa quer ter certeza do que aconteceu antes e liberar seu próximo ônibus para voar. Em 2003, impactos da espuma que afetaram o corpo da nave durante a decolagem do ônibus Columbia provocaram a explosão da nave e a morte de sete astronautas na volta à Terra, dias depois.

Depois da volta do Endeavour, marcada para dia 31, a Nasa ainda planeja fazer sete missões com ônibus espaciais para completar a construção da estação.

Fonte: Irene Klotz (Reuters) - Foto: Reprodução

Quatro morrem em queda de helicóptero nos EUA

Foto: Reprodução: Fox Philly.com

Foto: Timothy Jacobsen (AP Photo)

Mapa: AP

Um helicóptero Robinson R44 caiu em uma auto-estrada na cidade de Washington County, em Maryland, por volta das 22:30 (hora local) desta quinta-feira (23).

Segundo um funcionário da Administração Federal de Aviação dos EUA, morreram as quatro pessoas a bordo do helicóptero.

O helicóptero era o Robinson R44, prefixo N7189W, pertencente à Marsan Aviation, e estava em operação desde 2007. Não houve feridos na auto-estrada, que foi fechada nos dois sentidos. As causas do acidente ainda não foram determinadas.

Assista a reportagem:



Fontes: Terra (com informações da BNO News) / ASN

Embraer vai construir fábrica em Portugal para produzir jatos executivos

A unidade que a Embraer planeja construir em Évora será dedicada inicialmente ao suporte logístico de jatos executivos, disse à Agência Lusa o vice-presidente da montadora de aviões, Luís Carlos Affonso.

"Trata-se de uma iniciativa corporativa dedicada a todos os produtos da empresa, mas a aviação executiva será a primeira a ser atendida", afirmou Affonso.

A construção da unidade de Évora, sul de Portugal, tem como objetivo reforçar a presença da companhia no mercado europeu, o segundo maior do mundo no setor da aviação executiva, atrás apenas dos Estados Unidos.

"O mercado europeu já é maduro, não deve crescer muito nos próximos anos, mas representa um grande número de entregas, nos próximos anos, o que reforça a necessidade de parcerias importantes", afirmou Affonso.

Com o aumento de entregas, será preciso reforçar a assistência oferecida aos clientes, além dos serviços já realizados pela portuguesa OGMA, onde a Embraer, em consórcio com a EADS, detém 65% do capital.

"É preciso um bom suporte ao cliente, com centros de serviços, peças e pessoas, numa rede grande e distribuída no mundo, com concentração nos Estados Unidos e Europa", acrescentou o vice-presidente da Embraer.

Crise

Além disso, Affonso adiantou que a crise afetou o mercado de aviação executiva, mas que mesmo assim a empresa manterá os investimentos em Portugal.

"No momento, não muda nada os nossos planos. A Embraer continua a acompanhar a evolução dos mercados, mas a nossa visão de momento é de manter os investimentos dentro dos prazos já anunciados", disse.

No ano passado, a companhia havia anunciado a construção de dois centros de excelência, em Évora, num investimento de 148 milhões de euros.

O projeto inclui a implantação de uma unidade dedicada a fabricação de estruturas metálicas e outra para conjuntos em materiais compósitos.

Lançamento

Segundo Luís Carlos Affonso, os primeiros modelos a serem atendidos pela unidade de Évora serão os jatos Legacy 450 e Legacy 500, cujos lançamentos estão previstos para 2011.

Os jatos Legacy 450 e 500 são versões menores do Legacy 600, modelo que já tem mais de 170 unidades atualmente em operação, em 25 países, vendido a 19,34 milhões de euros.

O Legacy 450 está sendo projetado para transportar até nove passageiros, com alcance de 4.260 quilômetros, autonomia suficiente para um voo direto entre Los Angeles e Nova York.

O Legacy 500, por outro lado, levará até 12 passageiros e está sendo projetado para ter uma autonomia de voo de 5.560 quilômetros sem abastecimento.

Contração

As projeções da companhia indicam que haverá uma contração do mercado de aviação executiva, entre 2010 e 2011, anos considerados "difíceis e desafiadores", mas com uma recuperação a partir de 2012.

A Embraer acredita que a indústria aeronáutica mundial deverá entregar 10.900 jatos executivos, nos próximos dez anos, o que representará receitas de 132,5 bilhões de euros.

A fabricante, que este ano faz seu 40º aniversário, planeja ocupar entre 10% e 15% da fatia desse mercado no mundo, transformando-se num dos principais players do setor.

A empresa estima entregar neste ano 242 aeronaves, entre jactos executivos, aviões comerciais e de defesa, e obter receitas de R$ 5,5 bilhões.

Fonte: Agência Lusa via UOL Notícias

Infraero testa aparelho que afugenta aves no Rio

O Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim vai começar a testar em breve um equipamento eletrônico que simula predadores de aves, com o objetivo de prevenir colisões entre aviões e pássaros. Nessa quarta-feira, o Galeão, que é recordista nesse tipo de registro no Brasil - cerca de 50 por ano - passou por mais um susto.

As pistas ficaram fechadas por pelo menos cinco minutos, depois que um Boeing da Delta Air Lines (prefixo N190DN), que chegou às 7h25 de Atlanta (EUA) com 216 passageiros, atingiu uma ave durante o pouso. Ninguém ficou ferido, mas houve princípio de pânico, já que teria havido um estrondo.

"As pessoas ficaram assustadas, com medo de que a turbina se incendiasse", afirmou um funcionário da companhia aérea, que preferiu não se identificar. A Delta confirmou que foram encontrados vestígios de penas e sangue "do que parecia ser um animal voador de pequeno porte" na lataria da aeronave. O Boeing passou por vistoria até o início da tarde.

A Infraero informou que o teste do equipamento, chamado Bird Strike Prevention System, no Galeão deve ocorrer neste semestre. O aparelho, de fabricação italiana, tem o apelido de "espantalho dos ares", já que é usado na agricultura para afugentar predadores de plantações. Já foi testado em Brasília, em Belo Horizonte e é usado na Europa e nos EUA. Ele pode emitir sons de predadores ou a ter um "pássaro radar", caracterizado e manipulado por controle remoto.

As consequências do choque com aves dependem do peso do pássaro e a velocidade do avião. Um urubu de 1,5 kg, por exemplo, pode resultar em impacto de sete toneladas ao colidir com aeronave a 300 km/h.

Com os urubus, causadores de 55% dos casos de choque de aves com aeronaves, o equipamento tem se mostrado ineficaz. "Ao contrário do sucesso obtido com quero-queros, carcarás, pombos e corujas, com os urubus tem sido um fiasco", afirma Ronaldo Jenkins, coordenador da Comissão de Segurança de Voo do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). "No primeiro dia de teste no Lixão de Gramacho (Caxias), os urubus foram espantados. No segundo, começaram a se aproximar e, no terceiro, já pousavam sobre o aparelho. Mas tudo que for feito para reduzir riscos, é válido", comentou Jenkins.

Fonte: O Dia via Terra

Águas de Lindoia (SP) forneceu água para missão lunar

A professora Miriam Tozzi Bernardino, de 75 anos, guarda, há quatro décadas, a cópia da nota fiscal n 20.218

A professora Miriam Bernardino e a água que chegou ao espaço

A professora Miriam Tozzi Bernardino, de 75 anos, guarda, há quatro décadas, a cópia da nota fiscal n 20.218, datada de 2 de abril de 1969, que atendia a um pedido de 100 dúzias de garrafas de 500ml da Água Lindoia Carrieri para a Missão Americana no Cabo Kennedy, na Flórida. O valor era de 226,00 cruzeiros novos. Disposta a provar que a cidade fundada pelo seu avô, Francisco Tozzi, participou efetivamente da primeira viagem do homem à Lua, Miriam também guarda uma garrafa de água de vidro, ainda cheia, com o rótulo consumido pelo tempo e a tampinha enferrujada. “Ela era das garrafas que foram para os Estados Unidos na época. A água foi retirada da Fonte Santa Philomena, que era do meu avô”, conta, mantendo o objeto guardado em uma estante como uma joia rara da família.

Em uma procura ao redor do mundo pelos melhores produtos, a água teria sido escolhida pela Nasa (National Aeronautics and Space Administration) pelo seu elevado nível de radioatividade e grandes propriedades diuréticas. A sua baixa acidez e rápida absorção pelo organismo também contaram a favor.

De acordo com informações do astrônomo Orlando Rodrigues Ferreira, do Observatório Municipal de Campinas “Jean Nicolini”, situado no Monte Urânia, na Serra das Cabras, no distrito de Joaquim Egídio, a água que brotava na região teria sido escolhida pelos norte-americanos para abastecer as baterias do foguete lançador Saturno 5 e também para o consumo dos astronautas que participariam da missão na Lua.

Ainda segundo informações da época do lançamento da Apollo 11, que reforçam a importância do produto na viagem espacial, a água mineral era usada como fonte suplementar para os astronautas. Um reservatório era abastecido com a água potável. Os astronautas bebiam o líquido por meio de uma pistola de pressão. O mecanismo servia para anular os efeitos da falta de gravidade e, consequentemente, reduzir os riscos de vazamentos no interior da nave.

“A cidade deveria valorizar essa história e mostrar para as pessoas a importância de Águas de Lindoia para a chegada do homem à Lua. Gostaria de fazer um museu sobre isso, com todas as informações. Poderíamos até fazer uma réplica, em tamanho menor, da nave aqui”, sugere Miriam que, sem apoio oficial, resolveu por conta própria confeccionar alguns banners alusivos ao fato e espalhar tudo pela cidade na semana passada.

A segunda via da nota fiscal que selou a compra das 100 dúzias de garrafas de água está guardada, e emoldurada, na sede da Prefeitura da cidade, mas aparentemente sem a devida importância que merece nos dias de hoje. Prova disso é que muita gente que nasceu ou mora na cidade há anos ainda não conhece essa história.

Nobel de Química atestou a qualidade do líquido

O interesse da Nasa pela água da cidade de Águas de Lindóia — a 100 quilômetros de Campinas — também se deve à cientista polonesa Marie Sklodowska Curie, duas vezes ganhadora do Prêmio Nobel. Em 1926, madame Curie, como era mais conhecida, visitou a cidade ao lado da filha Iréne, que ganharia um Nobel de Química em 1935.

“Sua visita e sua aprovação foram muito importantes para que o balneário de Águas de Lindóia fosse reconhecido. Madame Curie teve um papel fundamental para comprovar a qualidade dessa água”, afirma Miriam Tozzi Bernardino, neta do fundador da cidade, Francisco Tozzi, que guarda até hoje recortes de jornais que contam sobre a passagem da cientista pela região.

Fonte: Fábio Gallacci (Agência Anhangüera) via Cosmo Online - Foto: Carlos Bassan (AAN)

Cronologia dos acontecimentos ligados à exploração do espaço

Relação dos acontecimentos ligados à exploração do espaço, em razão do aniversário de 40 anos da chegada do homem à Lua:

4 de outubro de 1957.- União Soviética coloca em órbita o primeiro "Sputnik".

3 de novembro de 1957 .- URSS lança o "Sputnik II" com a cadela Laika a bordo.

31 de janeiro de 1958.- Estados Unidos lançam o primeiro satélite artificial, "Explorer 1".

29 de julho de 1958. - Presidente americano Dwight Eisenhower assina a criação da Nasa.

12 de abril de 1961.- Soviético Yuri Gagarin faz o primeiro voo espacial tripulado, a bordo do "Vostok 1".

20 de fevereiro de 1962.- Astronauta John H. Glenn se torna o primeiro americano a orbitar a Terra, a bordo do "Friendship 7".

16 de junho de 1963.- Cosmonauta russa Valentina Tereshkova se torna a primeira mulher a viajar ao espaço.

18 de março de 1965.- Cosmonauta russo Alexei Leonov realiza o primeiro passeio espacial, após viajar na cápsula "Vostok 2".

20 de julho de 1969.- "Apollo 11", tripulado por Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin (EUA), posa no solo da Lua. Armstrong é o primeiro a pisar na superfície lunar, seguido por Aldrin. A histórica missão termina no dia 24 de julho.

19 de março de 1971.- URSS põe em órbita a "Salyut-1", primeira estação espacial.

26 de março de 1974.- União Soviética lança seu primeiro satélite geoestacionário de telecomunicações.

31 de maio de 1975.- Nasce em Paris a Agência Espacial Europeia (ESA).

15 de julho de 1975.- "Apollo 18", dos EUA, e "Soyuz 19", da URSS, se acoplam em pleno voo.

20 de julho de 1976.- Sonda americana "Viking 1" posa em Marte.

29 de setembro de 1977.- URSS lança a estação "Salyut 6", que se desintegrou em julho de 1982.

24 de dezembro de 1979.- Primeiro lançamento do foguete europeu "Ariane".

12 de abril de 1981.- Primeiro voo do ônibus espacial "Columbia".

1º de março de 1982.- Chegam a Vênus as sondas russas "Venera 13" e "Venera 14".

31 de agosto de 1985.- James van Hoften e William Fisher, da "Discovery", realizam a mais longa das caminhadas espaciais, de mais de sete horas.

28 de janeiro de 1986.- Ônibus espacial "Challenger" explode na decolagem, matando seus sete tripulantes.

20 de fevereiro de 1986.- URSS coloca no espaço a estação espacial "MIR", que permaneceu em órbita até 2001.

21 de dezembro de 1988.- Soviéticos Vladimir Titov e Musa Manarov retornam à Terra após permanecer 366 dias na "MIR".

18 de outubro de 1989.- Ônibus espacial "Atlantis" coloca em órbita a sonda "Galileu" com destino a Júpiter.

25 de abril de 1990.- Telescópio "Hubble" é colocado em órbita.

31 de agosto de 1991.- Japão, EUA e Inglaterra lançam a sonda "Yohkoh" com destino ao Sol.

4 de julho de 1997.- Sonda "Mars Pathfinder", da Nasa, alcança a superfície de Marte e oferece as primeiras imagens do planeta.

2 de novembro de 2000.- Cosmonautas russos Serguei Krikaliov e Yuri Guidzenko e astronauta americano William Shepard se transformam nos primeiros habitantes da Estação Espacial Internacional (ISS), colocada em órbita em 1998.

30 de abril de 2001.- Americano Dennis Tito é o primeiro turista espacial.

1º de fevereiro de 2003.- Nave espacial "Columbia" se desintegra em pleno voo, com sete tripulantes a bordo.

2 de junho de 2003.- "Mars Express", primeira sonda da ESA, parte em direção a Marte.

15 de outubro de 2003.- China lança a primeira nave tripulada "Shenzhou".

31 de janeiro de 2004.- Sonda "Opportunity", da Nasa, toca o solo de Marte.

14 de setembro de 2007.- Japão envia sua primeira missão de prospecção lunar.

25 de setembro de 2008.- China lança sua terceira missão tripulada, a "Shenzhou VII".

22 de outubro de 2008.- Índia lança sua primeira sonda lunar não tripulada, a "Chandrayaan I".

Fonte: EFE via G1

Corrida espacial é marcada por feitos e tragédias

Há 40 anos, o homem deixou sua pegada na Lua e, apesar de alguns tropeços, desde então alcançou feitos como a construção de uma estação espacial habitada de forma permanente e a ampla exploração do sistema solar.

Nesse período, no entanto, os esforços dos Estados Unidos para desbravar o espaço acabaram marcados por algumas tragédias e momentos de dificuldades financeiras

A aventura espacial não teve um começo promissor. Na verdade, pegou de surpresa os EUA e a então União Soviética (URSS), à época envolvidos na Guerra Fria, conflito em que a criação de foguetes e satélites tinha mais objetivos militares que científicos.

A arrancada na corrida espacial foi dada pela URSS, em 4 de outubro de 1957, quando lançou o "Sputnik I", o primeiro satélite artificial da Terra.

Os EUA reagiram com a criação do Programa Apolo, que, quase 12 anos depois, em 20 de julho de 1969, fez do astronauta Neil Armstrong e de seu colega Buzz Aldrin os primeiros homens a pisar na Lua.

Desde então, a Nasa (agência espacial americana) passou a liderar a exploração espacial com a anuência da União Soviética, transformada em aliado antes mesmo do fim da Guerra Fria.

O desenvolvimento da tecnologia espacial se acelerou a passos gigantescos e logo começaram as missões científicas aos planetas do sistema solar, aos asteroides e até aos cometas que cruzam a galáxia.

Para os especialistas, a maior conquista, no entanto, foi a Estação Espacial Internacional (ISS). Concebido em 1990, após o colapso da União Soviética, o projeto da plataforma foi logo encampado pelos países da Agência Espacial Europeia (ESA) e também por Canadá e Japão.

A ISS, orçada em US$ 100 bilhões e considerada a maior empresa tecnológica internacional, começou a tomar forma no fim de 1998, quando as duas primeiras peças dela foram unidas 400 quilômetros acima da Terra.

Uma após a outra, as naves russas "Mir" e "Soyuz", se revezando com os ônibus espaciais americanos, foram acrescentando módulos ao complexo, habitado de forma permanente desde novembro de 2000.

Mas a história da exploração espacial também guarda tragédias e tropeços.

O primeiro revés ocorreu em 27 de janeiro de 1967, quando três astronautas morreram num incêndio surgido durante os testes daquela que viria a ser a primeira missão dos ônibus "Apolo".

Em 28 de janeiro de 1986, sete tripulantes da "Challenger" perderam a vida quando a nave explodiu 73 segundos após seu lançamento no Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

Uma nova tragédia voltou a abalar a Nasa em 1º de fevereiro de 2003, dia em que a nave "Columbia" se desintegrou enquanto voltava à Terra de uma missão bem-sucedida.

No acidente, morreram os sete tripulantes do ônibus espacial. A investigação, que descobriu que uma das asas do "Columbia" havia sido perfurada por um pequeno pedaço de isolante térmico durante a decolagem, alterou os planos da Nasa para suas naves, que serão aposentada a partir do ano que vem.

A esses casos se soma o enorme custo da exploração espacial, que, segundo muitos legisladores e cientistas, supera em muito os benefícios.

Os críticos alegam, por exemplo, que está longe o dia em que mostras do solo serão recolhidas para determinar se alguma vez houve vida em Marte, um dos principais objetivos dos veículos exploradores e que se encontram na órbita desse planeta atualmente.

Para Alan Stern, administrador e cientista da Nasa até março deste ano, quando renunciou em virtude dos gastos excessivos da agência espacial, é um sonho impossível trazer elementos do planeta vermelho.

"O controle dos custos é desprezado e não acho que alguma vez acontecerá isso de trazerem mostras de Marte", declarou.

Uma voz menos crítica é a de Sushil K. Atreya, cientista da Universidade de Michigan, membro do Conselho de Investigação Nacional e que avaliou o programa da Nasa no ano passado.

"Temos que aceitar o fato de que os orçamentos serão ultrapassados e que é necessário buscar uma forma de minimizar" isso, destacou

O orçamento fiscal do Governo americano foi US$ 2,9 trilhões em 2008. Desse total, 0,6% foram entregues à Nasa.

Debora Wolfenbarger, do Programa de Inovações do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), tentou aplacar as críticas. Ela disse que só as milhares de aplicações tecnológicas surgidas desde o começo da era espacial já "valeram a pena" o investimento.

Fonte: Orlando Lizama (EFE) via G1

Aparelhos móveis podem virar opção de entretenimento em aviões

Algumas companhias aéreas já oferecem conexão para internet em voo.

Uso de aparelhos como iPhones podem cortar custos em tempos de crise.

Aparelhos como o iPhone podem se transformar em uma alternativa a filmes e jogos oferecidos pelas companhias aéreas

As companhias aéreas de todo o mundo investem milhões de dólares a cada ano para atualizar seus sistemas de entretenimento de bordo, mas iPods e outros aparelhos móveis de entretenimento podem fazer com que isso se torne inútil.

Para a maioria dos passageiros de classe econômica em viagens longas as únicas opções de entretenimento são filmes e jogos oferecidos pelas companhias aéreas em minúsculas telas de cinco polegadas.

Mas com portas USB e os soquetes de recarga de bateria que se tornaram cada vez mais comuns mesmo para os passageiros de classe econômica, o conceito de entretenimento em voo talvez esteja a caminho de mudar. Além disso há companhias que oferecem conexões de internet em vôo.

Os analistas definem o processo como “personalização de conteúdo”, porque os passageiros já não estão limitados àquilo que a linha aérea oferece e podem escolher o que desejam assistir ou fazer durante a viagem.

As companhias aéreas, que já vem sofrendo com a baixa demanda por passagens e a instabilidade nos preços dos combustíveis de aviação, provavelmente receberão a mudança de forma positiva, porque isso lhes permitiria economizar nos custos de licenciamento de conteúdo e manutenção.

"Existem muitas razões para que as companhias aéreas mudem a maneira pela qual o sistema funciona agora", disse Peter Harbinson, analista do Center of Asia-Pacific Aviation, em Sydney. "A maior vantagem para as companhias aéreas é o custo dos sistemas de entretenimento a bordo. Combustível consumido, manutenção regular e licenças junto aos estúdios de cinema, representam quantias consideráveis para as empresas."

A crescente popularidade de netbooks de baixo custo e outros aparelhos de entretenimento móvel, como o iPhones e players de MP3, pode acelerar o fim dos sistemas de entretenimento em voo, porque cada vez mais passageiros passarão a levar aparelhos desse tipo em suas viagens.

Fonte: Reuters via G1 - Foto: Paul Sakuma (AP)

Câmara abre processo contra suspeitos de vender passagens

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), determinou ontem a abertura de processos administrativos contra 44 servidores e ex-servidores da Casa acusados de vender passagens aéreas da cota mensal dos parlamentares. O relatório da comissão de sindicância ficou pronto após 90 dias de investigações e traz indícios de envolvimento de deputados. Inicialmente, a Câmara divulgou que iria abrir processos contra 47 servidores e ex-servidores, mas corrigiu a informação.

No entanto, quem vai investigar a participação desses parlamentares - cujos nomes ainda estão sob sigilo - é a Corregedoria da Câmara. Isso porque a comissão de sindicância era formada por funcionários e não pode ouvir depoimento de deputados. O corregedor-geral, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), é quem terá que apurar se os deputados foram apenas citados ou participaram no esquema ilegal de venda de passagens.

No ofício do presidente Michel Temer, cópias do relatório da comissão de sindicância vão ser encaminhadas para o Supremo Tribunal Federal e para o Ministério Público Federal. O processo foi aberto depois que o presidente do Supremo, ministro Gilmar Mendes, solicitou providências sobre a denúncia de que ele teria viajando utilizando passagem da cota do deputado Paulo Roberto (PTB-RS).

O ministro apresentou comprovantes da compra do bilhete aéreo no cartão de crédito pessoal e o deputado informou que já suspeitava que um secretário parlamentar, responsável pelas passagens, estivesse vendendo parte da cota.

A comissão de sindicância foi criada para descobrir como e por que diversos agentes de viagens conseguiam comprar sobras de passagens aéreas de deputados e vendê-las para terceiros.

A crise das passagens começou quando o deputado Fábio Faria (PMN-RN) pagou passagens com a cota da Câmara para a ex-namorada, a apresentadora de TV Adriane Galisteu, a mãe dela e um funcionário particular. Fábio Faria foi inocentado das acusações, depois que o presidente Michel Temer recebeu dois pareceres, encomendados por R$ 150 mil, afirmando que antes não havia regras claras para o uso da cota de passagens aéreas. Outros parlamentares admitiram o uso da cota com familiares ou amigos, como o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e o deputado Eugênio Rabelo (PP-CE) - que usou a cota para a viagem de 27 jogadores, dois técnicos e três dirigentes do Ceará Sporting Club.

Fonte: Keila Santana (Terra)

Sete Linhas Aéreas aposta em aeronave Let-410 para crescer

Operando desde 1976, a Sete Linhas Aéreas, fundada em Goiânia (GO), anunciou a chegada da primeira aeronave Let-410, com capacidade para 19 pessoas. O avião integra uma frota composta por cinco aviões Gran-Caravan, com capacidade para nove passageiros cada. A empresa trabalha com seis rotas, servindo cinco Estados das regiões Centro-Oeste e Norte.

“No ano passado, transportamos 25.632 passageiros. A expectativa para 2009 é superarmos este número, uma vez que começamos a operar com uma aeronave maior”, afirmou Dênia de Castro, do departamento Comercial da Sete, especializada táxi aéreo.

No dia 17, a empresa iniciou um novo voo, ligando o Centro-Oeste ao sul do Pará. O voo faz Goiânia (GO) - Brasília (DF) - Minaçu (GO) - Gurupi (TO) - Redenção (PA).

Fonte: Panrotas - Foto: Divulgação

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Passagens internacionais já podem ter 50% de desconto

Entrou em vigor nesta quinta-feira (23) a segunda fase da liberdade tarifária para voos internacionais a partir do Brasil, que prevê descontos de até 50% na compra de passagens aéreas para qualquer destino internacional. A determinação da Anac entrou em vigor em abril, com descontos de 20% e subirão gradualmente até que, em um ano, as tarifas internacionais estejam totalmente liberadas. O cronograma prevê para 23 de outubro a implementação de 80% de dcesconto e a liberação total a partir de 23 de abril de 2010.

Os descontos não são obrigatórios e a Anac afirma que a medida não garante que os preços realmente venham a cair proporcionalmente, por entender que isso dependerá exclusivamente do comportamento do mercado. O trade, no entanto, ainda questiona a forma e a rapidez com que a decisão foi tomada, sem que houvesse tempo suficiente para que o setor avalie melhor as consequências e possa se estruturar melhor. O Snea, por exemplo, acredita que a liberação possa prejudicar as companhias aéreas brasileiras, que poderiam "ser sufocadas pelas estrangeiras". A Tam, única companhia nacional a operar fora da América Latina, reforça a posição do Snea.

Veja a tabela de preços médios dos bilhetes com a aplicação dos descontos.

Fonte: Panrotas

Leve seu cão na cabine na próxima viagem

Atendendo a pedidos de donos que não aguentavam se separar dos seus animais de estimação durante os voos, a Air Canada liberou o transporte de cães e gatos na cabine dos aviões. Com a medida, a empresa se junta a outras companhias aéreas, como a American Airlines e a brasileira TAM, que também disponibilizam um cantinho para os pets junto aos proprietários.

O acesso está restrito somente a cães e gatos, nos aviões da Air Canada e da Jazz. O transporte, em todas as operadoras, está atrelado à aquisição de uma gaiola especialmente aprovada, que não pode ter mais de 23 cm de altura, 40 cm de largura e 55 cm de comprimento. É importante que os animais consigam ficar de pé, girar e deitar em uma posição natural dentro do local. O material deve ser resistente, livre de saliências ou protuberâncias que possam machucar o bichinho e impermeável. O peso máximo, somando animal e gaiola, não pode passar dos 10 kg. O preço da caixa de transporte varia entre R$ 90 e R$ 150, conforme marca e tamanho, e o acessório pode ser adquirido em pet shops.

A política de transporte de bichos de estimação vai diferenciar conforme a empresa aérea. A American Airlines, por exemplo, limita a sete o número máximo de animais na cabine e não é permitido em voos transatlânticos, transpacíficos, partindo ou chegando na América Central e América do Sul. A TAM, por sua vez, não permite o embarque de animais na cabine da primeira classe, ou seja, nada de luxo. Todas as empresas cobram uma taxa extra para o traslado dos bichos, que vai depender do tamanho e das condições da viagem (se o animal vai na cabine ou com a carga). Essas regras não se aplicam a animais de serviço, como é o caso dos cães guia para cegos.

Dentro da cabine dos aviões, o animal deve ficar acomodado em um compartimento localizado abaixo do assento do dono. Para todas as companhias aéreas, é essencial que o passageiro faça um pré-registro, até 24 horas antes da sua viagem, para se informar com mais detalhes sobre os procedimentos do traslado. Pessoas alérgicas, que não podem ficar muito tempo próximas à cães ou gatos, também devem entrar em contato com as empresas, para que possa ser providenciado um assento longe dos bichos.

Outras companhias aéreas, como a GOL, por exemplo, limitam o transporte de animais a um compartimento pressurizado e climatizado, mas junto à bagagem. Para esse tipo de viagem, as recomendações da empresa seguem os cuidados do Ministério da Agricultura, como comprovante de vacinação anti-rábica assinada por médico veterinário e documentação especial para animais controlados pelo Ibama.

Voos internacionais exigem mais cuidados por parte dos donos. Segundo o veterinário da Provet, Carlo Grieco, os países da União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Japão e outros pedem também o Certificado Zoosanitário Internacional (CZI) para o embarque de animais de estimação. Esse documento é emitido gratuitamente em todos os aeroportos internacionais e tem validade de 10 dias.

Outro requisito é a implantação de um microchip no animal. “Esse chip possui um número de identificação internacional, que permite o acesso a um banco de dados com informações do bicho e do dono”, explica Carlo. O procedimento é feito em clínicas veterinárias autorizadas.

Fonte: Renato Mota (Turismo/JC) - Foto: Brian Finke/Stone/Getty Images (Imagem ilustrativa)

Andrade Gutierrez obtém participação em aeroporto na Costa Rica

A Andrade Gutierrez Concessões anunciou nesta quarta-feira que concluiu a aquisição indireta do controle da Alterra Partners Costa Rica, responsável pela operação do Aeroporto Internacional Juan Santamaría (foto acima), o maior do país. O negócio fora aprovado pelo conselho de administração da companhia no fim de junho. O valor da operação não foi apresentado.

A participação no empreendimento será feita em sociedade com a ADC HAS Corporation, joint venture que administra aeroportos no Canadá e nos Estados Unidos.

De acordo com o anunciado em 29 de junho, a aquisição do controle indireto da Alterra Partners aconteceria mediante a compra da totalidade das cotas de emissão das empresas Desarrollos de Aeropuertos Bechtel, Grupo de Aeropuertos Internacional Costa Rica, e Terminal Aérea General.

Também estava prevista a aquisição de todos os direitos e interesses do International Finance Corporation (IFC) relacionados ao financiamento concedido à Alterra Partners, incluindo o contrato de empréstimo, garantias e demais instrumentos.

Fonte: Valor Online - Foto: GoVisitCostaRica

Prazo para Trem Expresso Aeroporto (SP) é prorrogado

Foi prorrogado para 21 de agosto o prazo para a entrega de propostas dos interessados na construção do Trem Expresso Aeroporto, que ligará o Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, em Guarulhos, ao centro da capital paulista. Inicialmente, conforme o edital de licitação, o prazo venceria hoje. Segundo informou a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) à Agência Estado, o adiamento se deve "à complexidade do projeto e atende a solicitações do mercado, no sentido de melhor elaboração das propostas".

Pelas regras do edital, vencerá a disputa o grupo ou empresa que oferecer o maior valor de outorga ao governo. Será necessário investir R$ 1,4 bilhão para colocar o projeto em andamento. Também haverá a cobrança de uma outorga variável, correspondente a 1% da receita tarifária bruta - para cobrir despesas com fiscalização. O concessionário terá três anos para realizar as obras e 32 anos para operar os serviços.

A Linha 14-Ônix Expresso Aeroporto consiste em um serviço ponto a ponto entre o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e o centro da capital, a ser operado por um concessionário privado. Com 28,3 quilômetros de extensão, o trajeto será realizado em cerca de 20 minutos. A tarifa máxima aprovada é de R$ 35,00 e a demanda inicial está estimada em 20 mil usuários por dia.

Quem levar o projeto do Trem Expresso Aeroporto assumirá também o compromisso de construir a "obra bruta" da Linha 13-Jade - Trem de Guarulhos, que sairá da Estação Brás, na região central de São Paulo, seguindo até o Conjunto Habitacional Zezinho Magalhães - Cecap, em Guarulhos. A implantação e operação desta linha, que deve transportar, inicialmente, cerca de 100 mil pessoas por dia, ficarão a cargo da CPTM.

Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado)

MAIS

Entenda o trajeto da Linha 14 - Ônix - Expresso Aeroporto

O vídeo abaixo mostra de maneira bem didática o que pretende-se com a Linha 14 - Ônix - Expresso Aeroporto. O vídeo já é bem antigo (2007), contudo, como o projeto não sofreu muita interferência durante esse período, a base estrutural do expresso apresentada na reportagem do Jornal da Gazeta continua válida. Veja como pretende-se atender à essa população.




Fonte: Blog Metrô de São Paulo