quinta-feira, 28 de maio de 2009

Mulher diz que sofreu constrangimento em aeroportos de SP e PR

Vendedora de 52 anos perdeu cabelos em tratamento contra câncer.

Ela foi obrigada a tirar o lenço com que cobria a cabeça para embarcar.


Uma vendedora de automóveis, Vanderli Liberato de Macedo, 52 anos, disse que sofreu constrangimento no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e também no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). O incidente ocorreu no dia 13 de maio, quando ela precisou viajar a trabalho.

A mulher, que perdeu os cabelos por fazer um tratamento contra um câncer, afirmou que foi obrigada a tirar o lenço que cobre sua cabeça na hora do embarque no Aeroporto Afonso Pena. Mesmo após passar pelo detector de metais – que não apitou – o funcionário pediu que ela tirasse o lenço, caso contrário não poderia embarcar.

Contrariada, a vendedora acabou tirando o lenço. Na volta, no aeroporto de Viracopos, em Campinas, a cena se repetiu. Segundo a mulher, os agentes atribuíram a situação a uma norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Norma da Anac

A norma “107-1004 A” realmente existe, conforme informou a assessoria de imprensa da agência. O regulamento determina que quem estiver portando qualquer acessório na cabeça deve retirá-lo para passar pela inspeção. A assessoria não divulga mais informações sobre a regra, por motivos de segurança.

Ainda conforme a Anac, o erro foi a forma de abordagem. Em caso de constrangimento, o passageiro deve ser encaminhado para um local reservado, onde a inspeção será realizada.

O agente e assessor de comunicação da Polícia Federal, Marcos Koren, explicou que após o atentado às torres gêmeas do World Trade Center, em setembro de 2001, as regras de segurança aeroportuária foram reforçadas no mundo todo.

Treinamento

Os chamados agentes de proteção da aviação civil são, entre outras atribuições, responsáveis pelas revistas feitas na área de embarque nos aeroportos. Eles são funcionários terceirizados, de empresas contratadas pela administração dos aeroportos.

Todos passam por um curso de duas semanas ministrado por empresas homologadas pela Anac – que também os avalia – e precisam ter o 2º grau. Seu trabalho é supervisionado pela Polícia Federal.

Procedimentos

- Normas da Anac determinam que o agente responsável pela revista nos aeroportos pode pedir para o passageiro tirar alguma peça de roupa. Em caso de constrangimento, no entanto, a revista deve ser feita em uma sala reservada.

- Caso o funcionário insista, o passageiro pode pedir a presença de um agente da Polícia Federal, que deverá encaminhá-lo para a revista reservada.

Reclamações

Se o passageiro se sentir constrangido, os canais para reclamações são os seguintes:

- Anac: fone (61) 3366-9303/9307, de segunda a sexta-feira, das 9 às 19 horas; site www.anac.gov.br/falecomaanac

- Infraero: fone 0800-727-1234; site www.infraero.gov.br, no link ouvidoria; ou nos balcões dos aeroportos.

Fonte: G1 (com informações do Portal RPC e jornal Gazeta do Povo)

Maldade com uma senhorinha

De ônibus e de escada

Uma senhora de 90 anos foi, sexta agora, no voo 1822 da gol, do Rio a Belo Horizonte para visitar a filha que aniversariava. A moça fez as reservas pela internet e depois penou horas ao telefone em busca de assentos na primeira fila para a mãe esticar as pernas no avião. Ela pediu também cadeira de rodas, que conduzissem a senhorinha até a boca do avião a salvo de grandes caminhadas pelo aeroporto.

Só que o Tom Jobim não tinha finger disponível, nem na ida nem na volta. E a passageira, coitada, foi até o avião de ônibus, enfrentando degraus altos na entrada e na saída. Ao chegar no avião, mais escadas. Na volta (voo 1912), terça-feira, mais ônibus e escadas, e nada de finger.

Do aeroporto, a senhora foi direto para uma clínica de fisioterapia.

Fonte: Ancelmo Gois (O Globo)

Aeroporto Internacional de Parnaíba (PI) tem obras retardadas

O Aeroporto Internacional de Parnaíba (foto acima), que está passando por uma ampliação de pista e reforma do terminal de passageiros, teve suas obras interrompidas durante as fortes chuvas que caíram na região.

Por este motivo, o aeroporto que estava previsto reinaugurar no começo de Julho, terá que ter sua operacionalização internacional remarcada face este inesperado problema.

O aeroporto concluído terá 2.400 metros de pista o que possibilita a descida de aviões A300. Paralelamente o terminal será dotado de todos os equipamentos necessários para desembarque de passageiros internacionais. Em princípio a reinauguração deverá ocorrer no final do mês de Julho ou começo de Agosto.

Fonte: TV Canal 13 - Foto: gabviana2

Absa Cargo começa a operar no Aeroporto de Cabo Frio

A Absa Cargo Airline começou a operar no Aeroporto Internacional de Cabo Frio, no Rio de Janeiro. A empresa de carga aérea de bandeira brasileira só operava no Estado no Aeroporto do Galeão. Agora tem um voo semanal na rota Miami - Cabo Frio, operado por um Boeing 767-300F, com capacidade para transportar até 57 toneladas de carga. Segundo a empresa, a iniciativa tem o objetivo de proporcionar mais uma opção às indústrias de petróleo e gás instaladas na Bacia de Campos, sobretudo em Macaé.

Por ter uma posição estratégica, o Terminal de Cargas (Teca) em Cabo Frio serve como base logística para mais de 80 empresas que exploram petróleo e gás na Bacia de Campos e no norte da Bacia de Santos (SP). A movimentação do Teca, que até o início do ano só recebia voos cargueiros fretados, responde pela principal receita do aeroporto. Nos últimos dois anos, houve um crescimento de 42,4% na quantidade de carga movimentada no terminal. A operadora Costa do Sol está investindo R$ 10 milhões para duplicar, até meados de 2009, a área de armazenagem, que, atualmente, tem 45 mil metros quadrados de área.

Fonte: Felipe Niemeyer (Panrotas)

Investimento em aeroportos do RS

Atualmente, dois terminais administrados pelo Estado do Rio Grande do Sul oferecem espaço para voos regulares. Tanto em Santa Rosa quanto em Santo Ângelo, são cem voos por mês, entre aeronaves comerciais, particulares, militares e táxis aéreos.

Para o aeroporto de Santo Ângelo, há previsão de investimentos de R$ 1,8 milhão. Desse valor, R$ 1,5 milhão será destinado pelo governo federal por meio da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), o imposto dos combustíveis. O restante é responsabilidade do governo gaúcho. Em licitação, a obra deve começar até o final do ano.

Fonte: Zero Hora

Três passageiros seguem hospitalizados após turbulência em voo

Mais duas passageiras estão recebendo assistência da companhia aérea.

Forte turbulência deixou 21 pessoas feridas em avião da TAM na segunda.



Mais duas passageiras do vôo JJ 8095 (Miami-São Paulo) estão recebendo assistência da TAM, de acordo com informação divulgada na noite desta quarta-feira (27) pela assessoria de imprensa da companhia aérea. Uma delas está hospitalizada, com fraturas; e a outra, que está em casa, passou por consulta médica e está sendo assistida pela empresa para agendar os exames necessários.

O voo JJ 8095 enfrentou forte turbulência pouco antes do pouso na noite de segunda-feira (25), no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Ao todo, 21 pessoas ficaram feridas no incidente.

Além destas passageiras, permanecem internados em hospitais de São Paulo, desde segunda-feira, outros dois passageiros. Com fraturas, ambos estão sendo acompanhados por funcionários da TAM. Um dos passageiros já foi operado e está se recuperando. A outra passará por uma cirurgia nesta quinta-feira (28).

A menor de idade que também teve diagnóstico de fratura passou por cirurgia em um hospital de Ribeirão Preto, a 314 km de São Paulo. Ela já está em casa. As causas do incidente estão sendo apuradas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Fontes: G1 / Bom Dia Brasil (TV Globo)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Passageiros que viveram turbulência em voo TAM tem direito à indenização

A ABRAPAVAA Associação Brasileira de Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreos, vem acompanhando as notícias veiculadas pela imprensa sobre a turbulência no voo da TAM desta 2a.feira, próximo a SP, vindo de Miami e, gostaria de informar a todos os passageiros sobre seus direitos quanto à indenizações e pagamentos do seguro RETA.

Nossa associação já acompanhou casos semelhantes que resultadaram em acordos com as cias.aéreas, pelo risco a que foram expostos, pelas lesões ocasionadas inclusive, tratamentos médicos e acompanhamentos psicológicos.

Abaixo, algumas colocações de como elaborarem tais ações e como fundamentá-las.

Direitos daqueles quem vivem a experiência de uma turbulência em vôo:

Turbulência é o resultado do deslocamento de massas de ar sobre as aeronaves que modificam bruscamente seu trajeto.

Essa turbulência pode resultar em lesões corporais e até morte pois, o corpo do passageiro pode bater nas estruturas fixas do avião, bem como, podem ser alvo de objetos soltos. Além disto, pode gerar medo que, em alto grau, resulta em danos psicológicos.

Segundo a legislação aplicável, estes danos (material e moral) devem ser ressarcidos pela companhia aérea. O dever de indenizar o dano patrimonial e moral está consagrado no art. 5º da Constituição Federal.

A responsabilidade, neste caso, é objetiva como estabelece ao art. 734 do Código Civil, sem prejuízo da aplicação das normas do Código do Consumidor (especialmente art. 14) que indicam no mesmo sentido.

A reparação se dará através da apuração dos danos materiais causados (tratamentos, perda de capacidade laborativa temporária ou permanente, pensão a dependentes, etc), bem como dos danos morais (psicológicos, estéticos, etc).

Mesmo aquelas não lesionadas fisicamente, poderão reclamar pelo dano moral, se demonstrado que uma pessoa comum (homem médio) sofreria, nestas circunstâncias, razoável e justificado pavor.

As hipóteses descritas implicam também, no pagamento do RETA (Responsabilidade do Explorador da Transportador Aéreo), seguro obrigatório cujo valor, segundo a ANAC é de R$ 40.950,00 (defendemos a tese de que o valor correto é de até R$ 141.105,28).

Portanto, os passageiros e tripulantes (estes últimos por força do parágrafo único do art. 927 do Código Civil) poderão pedir indenização por danos materiais e patrimoniais quando, em decorrência de turbulência previsível (não caracterizado como CAT, p. ex.) sofreram tais danos.

Estaremos à disposição para maiores informações,

Sandra Assali - Presidente da ABRAPAVAA - (11) 5041.3781 e 9204.1324

Site: http://www.abrapavaa.com.br

Dr. Luiz Roberto de Arruda Sampaio - Advogado - (11) 3106.6615/.2378 e 9941.0214

Avião da TAM despencou 1 km durante turbulência em voo

O voo 8095 da TAM despencou quase um quilômetro enquanto atravessava uma zona de turbulência, meia hora antes de chegar ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Vinte e duas pessoas ficaram feridas. A vigésima segunda é uma adolescente que desembarcou, viajou para Ribeirão Preto, no norte paulista, e, em casa, passou ma l. Ela teria sofrido fratura. Dois passageiros seguem internados, ambos com fraturas. (Veja fotos)

Passageiros voaram de seus assentos, foram atingidos pelas bagagens, bateram a cabeça no teto da aeronave e viram uma tripulação em pânico.

Especialistas apontam um fenômeno chamado de "turbulência em céu limpo" como a causa mais provável.

- O avião vem sendo sustentado por uma massa de ar constante. No caminho, ele encontra uma corrente de ar quente vindo de baixo para cima e perde o equilíbrio - explica Daniel Horsky, instrutor da escola de aviação CEAB.

Segundo ele, os pilotos são treinados para lidar com esse tipo de problema, que ocorre em cerca de 60 voos por ano no mundo.

A empresária Marilda Torres (foto) ficou ferida, com o olho completamente roxo, como se tivesse levado um soco. Ela contou que tinha levantado para levar uma bandeja até a aeromoça e quando voltou, sentiu a turbulência.

- Era como um elevador caindo bruscamente. Caí e vi minhas pernas voando. Lembro de ver uma mala passando por mim. E acho que uma das rodinhas bateu na minha cabeça. Tentei voltar até o assento, mas não consegui. Fui me arrastando pelo chão.

Marilda diz que rezou para tudo que é "anjo, santo, guias espirituais porque achou que o avião ia cair.

- Tinha certeza que o avião ia cair, explodir, matar todo mundo. Rezei para tudo que é anjo, santo, guias espirituais. Era todo mundo rezando no avião. Acho que passou minha vez (de morrer). Agora tenho mais uns cem anos pela frente - conta.

Segundo ela, quando o avião pousou todos queriam sair logo, mas tiveram de esperar pelos médicos.

- O atendimento foi péssimo. As aeromoças também estavam em pânico. A ambulância não chegava. Tivemos que ir de pé na parte de trás de uma van da Infraero. Tinha umas seis pessoas e até lixo no meio - contou.

Os passageiros do Airbus A330-200 afirmam que não foram avisados sobre a turbulência a tempo de colocar os cintos e muitos estavam em pé quando a aeronave começou a dar trancos. Depois do pouso, o comandante disse a eles que as correntes de ar não apareceram no radar e que houve uma perda de altitude de 600 a 900 metros.

- Foi uma cena dantesca - definiu o advogado Manoel Viana, de 29 anos. Manoel estava com o cinto atado e, por isso, feriu apenas a canela.

- Tinha gente no chão, sangrando. As pessoas gritavam: 'Vou morrer!'.

A empresária Marisa Bourg Garcia, 59 anos, afirmou que o marido - um dos dois feridos graves durante a turbulência - teve de esperar por uma hora e meia no chão do avião até ser removido . Socorrido ao Hospital Albert Eintein, Francisco Celestino Garcia, de 59 anos, teve de ser submetido a cirurgia no fêmur e teve ainda o ombro trincado. A outra vítima internada é a aposentada Ana Maria Bernardes de Lima, de 73 anos, que fraturou o fêmur e duas vértebras e está no hospital Oswaldo Cruz , onde deve ser submetida a cirurgia na quinta. Ela é diabética e tem problemas cardíacos.

Segundo Marisa, inicialmente, teria faltado maca para que ele fosse imobilizado. Depois, segundo explicou a filha do casal, poltronas do avião tiveram de ser removidas para que a maca pudesse ser movimentada sem agravar os ferimentos.

- Parecia um bando de bobos lá dentro. Não havia uma maca que fosse do tamanho do meu marido - afirmou Marisa.

A Infraero negou que a espera tenha sido grande e afirmou que o empresário se recusou a ser levado para um hospital público, como manda o protocolo de atendimento do posto médico do Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde o avião pousou. A versão da Infraero é que Garcia foi o primeiro a ser socorrido, logo após a abertura da porta da aeronave porque estava caído no chão.

- A frase que disseram para ele foi: "vamos tirar primeiro os mais graves". Até então, eles não tinham ideia da gravidade dos ferimentos dele. Mas ele esperou numa boa. O problema é que ele estava entre os bancos, quando foram retirá-lo perceberam que teriam de remover os assentos. Isso demorou bastante. O outro problema é que meu pai é muito alto e não tinha maca para o tamanho - disse Alline Garcia Cury, filha do casal.

Fontes: Gio Mendes e Tiago Dantas (Diário de S.Paulo) via O Globo - Foto: Ricardo Bakker (Diário de S.Paulo)

Bristow compra 42,5% da Líder Aviação por US174 milhões

A companhia de serviços de helicóptero Bristow Group fechou acordo para comprar participação de 42,5 por cento na Líder Aviação SA por 174 milhões de dólares, ajudando a expandir suas operações com esse tipo de aeronave no Brasil.

A Líder, por sua vez, comprou uma aeronave grande e outras quatro de porte médio da Bristow avaliadas em cerca de 55 milhões de dólares, informou a empresa.

"Vemos o Brasil como o próximo 'Mar do Norte' em termos de potencial de crescimento em serviços costeiros", disse o presidente-executivo da Bristow, William Chiles, em comunicado.

A participação da Bristow na Líder dará à empresa cerca de 20 por cento de direito a voto na companhia brasileira.

Fonte: Sakthi Prasad (Reuters/Brasil Online) via O Globo

Fumaça de queimadas em MS antecipa manutenção de helicóptero do Ibama

Aeronave consegue funcionar 150 horas sem manutenção do motor.

Equipamento vai passar por revisão diária para evitar falhas no voo.


Fumaça de queimadas leva helicóptero do Ibama para manutenção antecipada

O helicóptero do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) passou por uma manutenção antecipada, na tarde desta segunda-feira (25), por causa da fuligem e da fumaça provocadas pelas queimadas em Corumbá (MS), Pantanal sul-mato-grossense e em Campo Grande.

A sujeira compromete o funcionamento do motor da aeronave. O helicóptero terá de passar por manutenção diária para evitar falhas no desempenho de voo. Um equipamento como o que é utilizado nessa operação, consegue funcionar pelo período de 150 horas sem precisar fazer a manutenção do motor.

O fogo já destruiu cerca de 50 mil hectares no estado. Ao todo, 50 focos se espalham pela planície pantaneira em maio. Uma força-tarefa, formada por 40 homens do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar Ambiental, tenta conter a propagação das queimadas.

Helicóptero do Ibama vai passar por revisões diárias

Além de transportar soldados até a área atingida pelas queimadas, o helicóptero da Brigada Aérea do Ibama capta água do Rio Paraguai para apagar as chamas.

Como a aeronave tem que chegar bem próximo das chamas para jogar água em um foco de incêndio, a fuligem entra no tubo que traz ar para refrigerar o motor e realizar a queima do combustível.

“O Corpo de Bombeiros está combatendo principalmente as áreas mais críticas, onde há uma quantidade maior de incêndios. Eles trabalham em todas as linhas de fogo”, disse Márcio Yule, coordenador do programa de Prevenção de Queimadas do Ibama.

Fonte: G1 (com informações da TV Morena) - Fotos: Reprodução (TV Morena)

Saiba mais sobre crise nuclear na Coréia do Norte

A Coréia do Norte entregou à China um relatório sobre seu programa nuclear, como parte de um acordo para normalizar suas relações com a comunidade internacional.

Leia a seguir, uma cronologia da crise nuclear.

1994:

- 21 de outubro: o governo do então presidente dos Estados Unidos Bill Clinton assina o Acordo de Bases com a Coréia do Norte em Genebra, após cerca de dois anos de negociações.

- Coréia do Norte concorda em congelar e depois desmantelar seu polêmico programa nuclear. Estados Unidos, Coréia do Sul e Japão forneceriam dois reatores de água leve ao país.

1998:

- 31 de agosto: Coréia do Norte afirma ter disparado um foguete com seu primeiro satélite, em meio a relatos de que um foguete Taepodong I voou sobre a principal ilha do Japão, Honshu, e caiu no Mar do Japão.

2002:

- janeiro: em seu discurso ao Cogresso sobre o Estado da União, o presidente George W. Bush classifica a Coréia do Norte, o Irã e o Iraque como o "eixo do mal": países que representam uma séria ameaça a todo o mundo por possuírem armas de destruição em massa e patrocinarem o terrorismo.

- Outubro: enviado do Departamento de Estado americano James Kelly confronta Pyongyang com evidências que Washington afirma apontarem para um programa secreto de enriquecimento de urânio. A Coréia do Norte afirma que tem direito de possuir armas nucleares.

- Dezembro: Coréia do Norte afirma que planeja reativar o reator de Yongbyon, desliga os aparelhos de observação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no complexo e expulsa inspetores da agência.

2003:

- Janeiro: Coréia do Norte retira-se do Tratado de Não-Proliferação.

- Agosto: primeira rodada de negociações entre Coréias do Norte e do Sul, China, Japão, Rússia e EUA em Pequim. Coréia do Norte ameaça testar uma bomba nuclear e dispara um novo míssil.

- Outubro: Coréia do Norte afirma ter aumentado sua ''dissuasão nuclear'' com plutônio reprocessado de milhares de bastões de combustível e diz estar disposta a mostrar o feito.

2004:

- Janeiro: Pyongyang permite a visita de um delegação não-oficial dos EUA, incluindo um especialista nuclear, em Yongbyon.

- Fevereiro: Abdul Qadeer Khan, pai da bomba nuclear do Paquistão, admite que passou tecnologia de urânio para Líbia, Irã e Coréia do Norte. Pyongyang diz que é mentira.

- Segunda rodada das negociações entre seis países em Pequim.

- Junho: terceira rodada de negociações. EUA propõem ajuda em combustível e garantias de segurança se Pyongyang encerrar seus programas nucleares.

2005:

- Fevereiro: Coréia do Norte afirma oficialmente pela primeira vez que tem armas nucleares, acrescentando que abandonou as negociações.

- Setembro: os seis países emitem finalmente um comunicado conjunto. Coréia do Norte promete desistir dos programas de armas em troca de ajuda, garantias de segurança e relações diplomáticas.

- Novembro: quinta rodada de negociações em Pequim termina sem progresso. Coréia do Norte protesta contra as medidas repressivas dos EUA contra suas finanças internacionais.

2006:

- Julho: Coréia do Norte dispara sete mísseis em teste na sua costa leste, incluindo o Taepodong-2, de longo alcance.

- Outubro: Coréia do Norte explode o seu primeiro aparato nuclear.

2007:

- 8 de fevereiro: recomeçam em Pequim as negociações entre seis países, uma semana depois do encontro entre autoridades dos EUA e da Coréia do Norte em Berlim para debater o congelamento das finanças.

- 13 de fevereiro: Coréia do Norte concorda em fechar o complexo de Yongbyon e permitir a entrada de inspetores internacionais, como parte de um plano inicial de desarmamento.

- 14 de junho: Começam as transferências de fundos da Coréia do Norte congelados num banco em Macau. Pyongyang havia exigido a medida antes de começar a paralisar seu programa nuclear.

- 20 de junho: O enviado dos EUA Chris Hill vai a Pyongyang e se torna o mais importante oficial de Estado americano a visitar o país comunista desde 2002.

- 16 de julho: inspetores internacionais confirmam que a Coréia do Norte paralisou o reator de Pyongyang, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica.

- dezembro: Coréia do Norte descumpre o prazo para dar às seis partes envolvidas nas negociações uma lista de suas instalações e sua capacidade nucleares.

2008

- 26 de junho: Coréia do Norte entrega à China informações sobre seu programa nuclear e EUA anunciam que suspenderão sanções e, após 20 anos, retirarão o país da lista de Estados que apóiam o terrorismo.

Fonte: Reuters

Coreia do Norte faz novo lançamento de míssil

A forte pressão internacional que se seguiu após o teste nuclear e de mísseis realizados na segunda-feira não foi suficiente para que o país desistisse de fazer novos lançamentos na terça e também na quarta-feira (noite de terça-feira em Brasília).

Soldados norte-coreanos participam de evento para celebrar o sucesso do segundo teste nuclear realizado pelo país

Segundo a agência de notícias Yonhap, citando uma fonte não identificada do governo da Coreia do Sul, o país lançou um outro míssil de curta distância, na manhã desta quarta-feira, no mar do Japão. A medida voltou a desagradar mesmo a aliados, como a Rússia, que considerou inevitável que o Conselho de Segurança da ONU aprove "uma resolução contundente" contra o país, enquanto os Estados Unidos ameaçam com sanções próprias, afirmando que o regime comunista deve pagar o preço por seus atos.

Autoridades de Pyongyang, disseram, na terça-fera, que os testes, condenados unanimemente pelo Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU), visam "fortalecer a força dissuasiva nuclear para a autodefesa" do país.

Segundo informações de um jornal sul-coreano, satélites espiãos dos Estados Unidos detectaram indícios de que a Coreia do Norte também reativou a planta nuclear de Yongbyon, da era soviética.

O Tesouro dos Estados Unidos disse, na terça-feira, que estuda sanções financeiras próprias contra a Coreia do Norte. Segundo uma autoridade, o país ainda tem acesso limitado ao sistema financeiro internacional, e o Tesouro dos EUA ainda tem "vasta autoridade" para tomar decisões para isolar o país asiático.

- Nós estamos revendo nossas opções com relação a isso - acrescentou a autoridade.

Na terça-feira, a embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Susan Rice, negou que a comunidade internacional esteja intimidada pela série de testes nucleares e lançamentos de mísseis que vem sendo realizada pela Coreia do Norte desde segunda-feira. E foi além: disse que o governo de Pyongyang vai "pagar" se prosseguir com o que considerou "atos provocadores e desestabilizadores" e que violam resoluções internacionais.

- Se a Coreia do Norte quer continuar realizando testes e provocando a comunidade internacional, deverá pagar um preço, já que a comunidade internacional é clara: isto não é aceitável - disse Rice à rede de TV CNN.

Os testes violam a resolução 1718 da ONU, adotada em outubro de 2006, após o primeiro teste atômico realizado pelo governo norte-coreano, no mesmo ano. A resolução proíbe o regime comunista de conduzir qualquer teste nuclear ou de mísseis.

Potências globais querem novas punições ao país e o presidente dos EUA, Barack Obama, pediu apoio aos vizinhos da Coreia do Norte. Susan disse que as sanções poderiam "tomar formas muito diferentes", incluindo as econômicas.

- Nós estamos unidos, a Coreia do Norte está isolada e a pressão na Coreia do Norte vai aumentar - disse Rice ( Governo brasileiro condenou o teste ).

Fontes: O Globo (com agências internacionais)

Japão vai monitorar possível radiação na atmosfera

Avião da Força Aérea do Japão é preparado para monitorar possível radiação na atmosfera após disparo de mísseis norte-coreanos.

Foto: Força Aérea do Japão / AP Photos

Turbulência: ‘movimento’ é causado por correntes térmicas

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Fortes turbulências costumam acontecer quando o avião passa dentro de nuvens que são chamadas cumulunimbus. Mais leve, o ar quente abaixo do avião sobe, resfria-se e desce novamente. Esse “zigue-zague” vertical de correntes térmicas, que move o avião para cima e para baixo, caracteriza a turbulência. “Quanto maior a intensidade desse movimento, mais forte é a turbulência”, explica o coordenador do curso de piloto e aeroclube do Estado de Minas Gerais, José Ernani Assis.

As cumulusnimbus podem se estender entre 5 km e 10 km e provocar ventos fortes e descargas elétricas.

As turbulências são classificadas como leve, média e grave. Essa última pode ocasionar, inclusive, a queda do avião. “A turbulência pela qual passou o avião da Tam esteve entre média e severa”, explica Assis.

Fonte: Renata Medeiros (O Tempo - com agências)

Passageiros de voo da TAM com turbulência relatam terror

Pânico. Algumas pessoas caíram no corredor e outras bateram a cabeça com força no teto da aeronave

Muitos reclamaram que o aviso para colocar o cinto não foi dado a tempo


A aeronave envolvida no incidente
Airbus A330-223 - prefixo PT-MVN
Clique na foto para ampliá-la - Foto: Jerome Mervelet


Passageiros do voo 8095 da Tam, que seguia de Miami (EUA) para São Paulo, relataram ontem os momentos de pânico que viveram quando a aeronave passou por uma forte turbulência na noite de anteontem, meia hora antes de pousar no aeroporto de Guarulhos (SP). Vinte e um deles ficaram feridos - oito foram encaminhados a hospitais. Duas pessoas permaneciam internadas ontem. Segundo a companhia aérea, elas sofreram fraturas, mas não correm risco de morte. A Aeronáutica começou ontem a investigar as causas do incidente.

Os passageiros contaram que, pouco antes de chegar a São Paulo, por volta das 19h35, receberam um aviso de turbulência. Logo após o alerta, o avião com 154 passageiros fez duas descidas muito bruscas, e algumas pessoas não conseguiram prender os cintos de segurança. Algumas caíram no corredor e outras bateram com a cabeça no teto da aeronave.

"No momento em que o piloto deu o aviso do cinto, o avião já deu uma caída muito feia. Quando ele caiu de uma vez, todo mundo bateu a cabeça em cima. Estragou a parte de porta-malas do avião toda. Na hora em que ele parou de cair, as pessoas voltaram para o chão. Não sei dizer quanto tempo ele ficou caindo. A impressão é que foi a vida inteira", contou o corretor de seguros Marcelo Garcia.

A empresária Marilda Torres, 56, ficou com o olho roxo e sofreu cortes no supercílio e no nariz. Ela contou que ia para o fundo do avião levar sua bandeja de comida na hora da turbulência. "A menina (comissária de bordo) tinha esquecido de pegar minha bandeja. De repente, o avião "caiu" mesmo. Eu subi, mas acho que as pessoas me seguraram. Não cheguei a bater no teto do avião. Acho que uma mala caiu por cima de mim."

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A aposentada Ana Maria Bernardes de Lima,73, fraturou o fêmur e duas vértebras. Ela está internada no hospital alemão Oswaldo Cruz, na capital, e deve passar por uma cirurgia amanhã. A aposentada contou às filhas que tinha acabado de desatar o cinto para ir ao banheiro quando houve a primeira turbulência.

Ontem uma garota, menor de idade, foi encaminhada para o Hospital de Ribeirão Preto, onde ela mora. Segundo a Tam, a criança não está na lista dos feridos informada anteontem e é acompanhada por um médico, com suspeita de fratura.

Demora

Alline Garcia Cury, filha do empresário Francisco Celestino Garcia, 59, que continua internado, disse que o pai ficou uma hora e meia no chão da aeronave, após o pouso, esperando ser removido para uma ambulância. "A frase que (os bombeiros) disseram para ele foi: ‘Vamos tirar primeiro os mais graves’. O problema é que ele estava entre os bancos e, quando foram retirá-lo, perceberam que teriam de remover os assentos. Isso demorou bastante. O outro problema é que meu pai é muito alto e não tinha maca para o tamanho dele", disse. Ele usa prótese e, após sofrer deslocamento de bacia, foi submetido a uma cirurgia que durou cinco horas.

Passageiros do voo 8095, da empresa aérea TAM, deixam o Hospital Geral de Guarulhos, em São Paulo - Foto: Werther Santana (Agência Estado)

OAB: aviso deve ser dado antes

O presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, José Eduardo Tavolieri disse que, se o aviso para atar os cintos só foi dado depois da primeira perda de altitude, como dizem os passageiros, a Tam pode ser responsabilizada.

Fonte: O Tempo

TAM diz que responsabilidade de tirar passageiros feridos de avião é da Infraero

A TAM informou, na tarde desta terça-feira, que a responsabilidade por retirar passageiros feridos de uma aeronave é da autoridade aeroportuária - no caso brasileiro, da Infraero. Na noite de segunda-feira, o voo JJ8095, que decolou de Miami às 12h11m (horário de Brasília) com 154 passageiros a bordo, foi atingido por uma forte turbulência, que deixou inicialmente 21 passageiros feridos. Na tarde desta terça-feira, o número de feridos subiu para 22 depois que uma menor de idade que estava no voo, passou mal e foi encaminhada para atendimento médico, em Ribeirão Preto, interior paulista, onde uma fratura foi constatada.

A família de uma das vítimas, o empresário Francisco Garcia, reclamou da demora para que ele fosse retirado da aeronave. Segundo a família, o empresário ficou quase 90 minutos no chão da aeronave à espera de remoção, já que não havia maca apropriada para a altura dele e porque ele precisou ser retirado de um vão entre os assentos. De acordo com a companhia aérea, ela não poderia retirá-lo da aeronave por determinação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). A TAM afirma que o Cenipa determina que a Infraero faça o resgate.

A empresa afirmou ainda que a menor de Ribeirão Preto está sendo acompanhada por um funcionário da TAM. Segundo a companhia, as causas do incidente estão sendo apuradas.

Fonte: Fabiana Parajara (O Globo)

Embraer entrega 100º Super Tucano

Força Aérea Brasileira recebe aeronave de treinamento avançado

100º Super Tucano da FAB

A Embraer entregou em São José dos Campos, Estado de São Paulo, o 100º avião Super Tucano. A FAB – Força Aérea Brasileira -, que estabeleceu os requisitos técnico-operacionais para o turboélice, por ela designada como A-29, encomendou a produção de 99 unidades e agora recebe a aeronave comemorativa.

De um total de 169 aviões comercializados até o momento, o fabricante brasileiro tem encomendas das Forças Aéreas do Chile, Equatoriana e Dominicana. Nas Forças Aéreas do Brasil e Colombiana, o Super Tucano opera atualmente com sucesso na vigilância do espaço aéreo e em missões operacionais.

Fonte: Tiago Dupim (Avião Revue) - Foto: divulgação

Milionário britânico persegue ladrão de helicóptero

CURIOSIDADE

Ladrão fugiu de van mas foi seguido por Jeremy Taylor, que conseguiu recuperar mercadoria roubada de depósito.

Um milionário britânico perseguiu, em seu helicóptero Augusta 119 Koala de £1.9 milhão, um ladrão, depois de flagrá-lo entrando em um dos depósitos de sua empresa, em Norfolk, no leste da Inglaterra.

Jeremy Taylor, 38 (foto: EDP24), havia decolado das proximidades do local alguns minutos antes para uma viagem de negócios à Irlanda do Norte, no dia 2 de maio, quando percebeu que os portões do depósito estavam abertos e que uma van estava estacionada no local.

Ao perceber que havia sido flagrado, o ladrão saiu em disparada, mas o milionário conseguiu segui-lo de helicóptero durante duas horas por uma distância de quase 80 quilômetros.

"Eu sabia que alguma coisa estava errada e pensei: 'você não vai escapar'. De maneira nenhuma eu iria perder aquela van de vista", disse Taylor ao jornal local EDP.

"Foi difícil para o piloto guiar o helicóptero e observar os movimentos que ele fazia. Todas as vans brancas são parecidas daquela altura".

Helicóptero Augusta 119 Koala similar ao do milionário - Foto: Elicoteri e Aeroplani - clique na foto para ampliá-la

Após percorrer ruas movimentadas da cidade, o ladrão deixou a van em um bosque e, de seu helicóptero, o milionário conseguiu acionar a mãe e irmã, que se uniram à caça ao ladrão.

As mulheres foram até o local, esvaziaram os pneus e anotaram o número da placa. Horas depois, o milionário encontrou, na van, material roubado de sua empresa, como ferramentas, galões de diesel e baterias de trator.

Com o número da placa, a polícia conseguiu encontrar o endereço do ladrão, um homem de 28 anos, que foi preso em casa. Na semana passada ele foi condenado por roubo e vai cumprir 12 meses de prisão.

Fontes: BBC via G1 / Sunday People

Passageiro que perdeu a conexão e teve mala extraviada ganha R$ 5 mil de indenização

Um passageiro que perdeu uma conexão internacional da British Airways e teve a bagagem extraviada ganhou o direito a uma indenização de R$ 5 mil. Em outubro de 2007, Jonny Isaac Haiat embarcou no Rio rumo a Tel Aviv, em Israel, e deveria fazer conexão em Londres. No entanto, ele ficou retido no avião durante cinco horas por falta de traslado interno e acabou perdendo o voo para Israel, tendo que embarcar em outra companhia aérea.

Com a confusão, sua mala foi extraviada e o autor da ação, que seria padrinho do casamento do primo logo após o desembarque no país estrangeiro, foi obrigado a comprar todos os objetos de uso pessoal e roupas, além do terno que usaria na cerimônia.

O relator do processo, desembargador Marco Aurélio dos Santos Fróes, manteve sentença da 48ª Vara Cível da Capital. Ele afirmou que "em uma viagem, normalmente levamos em nossa bagagem coisas que nos são caras, que necessitamos; a ausência destas causa um grande desconforto, razão esta que justifica a fixação dos danos morais".

Fonte: O Globo

Aeronáutica elabora no Piauí plano de convivência com urubus para aeroporto

Comissão faz inspeção no entorno do aeroporto.

O major da Aeronáutica Rubens Ribeiro participa em Teresina da elaboração de um plano de convivência do aeroporto Petrônio Portela com os urubus, na prevenção de acidentes com as aeronaves que pousam e decolam diariamente no local.

O problema é mundial. O major afirmou, em entrevista ao Notícia da Manhã, que existe a possibilidade de convivência das aves no entorno dos aeroportos. Porém, essa convivência deve ser bem gerida. “Temos que cuidar dos abatedouros, principalmente os abatedouros de frango, comida preferida dos urubus. Mas é possível que eles permaneçam na área de segurança do aeroporto. Precisamos contar com a população para não haver deposição de lixo na área”, explicou.

O major ressaltou ainda que é necessário um sistema público de coleta de lixo eficiente, além de conscientizar a população para evitar que restos de comida atraiam os urubus, principais responsáveis pelas colisões com as aeronaves. "O impacto de uma ave num avião é significativo e pode inviabilizar o vôo, dependendo do local onde ela colida", informou.

Uma comissão está fazendo inspeções na área e estudos ambientais para estabelecer as ações necessárias.

Fonte: Leilane Nunes (CidadeVerde)

Com problemas, avião da TAM não decola em Aracaju (SE)

Uma pane nos motores de um avião da TAM impediu que o voo marcado para as 5h30 da manhã de terça-feira (26) decolasse.

Os passageiros só foram avisados sobre o problema quando já estavam dentro da aeronave. “O piloto informou o problema pelo rádio e pediu que todos descessem do avião”, informou o deputado federal, José Carlos Machado, em entrevista concedida a uma emissora de rádio. Além dele, o deputado federal Eduardo Amorim, também estava entre os passageiros, no voo com destino de Aracaju para Brasília.

Fábio Hugo da Silva mora vizinho ao Aeroporto Santa Maria e disse que por volta das 4h30 da madrugada ouviu um barulho estranho. “Ouvimos um barulho diferente. Parecia que eles estavam testando os motores da aeronave”, informou. Segundo ele, essa é a primeira vez que ocorre isso”, disse ele. Os passageiros viajaram para Brasília num outro voo, que decolou às 8h30.

Fonte: Moema Lopes (Emsergipe.com)