quinta-feira, 10 de abril de 2008

Familiares de vítimas da TAM se reúnem com Kassab

Familiares das vítimas do acidente com o vôo JJ3054 da TAM reúniram-se ontem à tarde (09) com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM) para oferecer sugestões para a construção de um memorial às vítimas da tragédia no local do acidente. O terreno onde antes existia o prédio da TAM Express foi doado para a Prefeitura pela companhia aérea com esse objetivo.

A Prefeitura chegou a apresentar aos familiares um projeto de construção de uma praça, mas os familiares, que viajaram a Nova York buscando informações sobre o memorial em homenagem às vítimas dos atentados de 11 de Setembro, acreditam que a tragédia em Congonhas deve ser gravada na memória do País construindo algo que dignifique as pessoas que ali morreram, em 17 de julho de 2007.

Fonte: Agência Estado

Lucro da TAM cai 63,5% no 4o tri com frota maior

A companhia aérea TAM anunciou no dia 31 de março último que encerrou o quarto trimestre de 2007 com queda de 63,5 por cento no lucro líquido na comparação com o mesmo período do ano anterior, impactada por aumento de custos gerados pela incorporação de 20 aeronaves à frota da empresa ao longo do ano passado.

A companhia fechou os últimos três meses de 2007 com lucro líquido de 49,8 milhões de reais ante resultado positivo de 136,2 milhões de reais um ano antes.

Para todo 2007, a companhia teve lucro líquido de 128,8 milhões de reais, queda de 78,9 por cento na comparação com os 611,8 milhões de reais registrados em 2006.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e arrendamento de aeronaves (Ebitdar, na sigla em inglês) nos últimos três meses de 2007 somou 352,88 milhões de reais ante 437,31 milhões de reais no quarto trimestre de 2006. A margem no período passou de 22,5 por cento para 15,4 por cento.

Para 2008, a companhia prevê que a demanda no mercado doméstico cresça de oito a 12 por cento, enquanto a taxa de ocupação de suas aeronaves deve ficar em cerca de 70 por cento, mesmo nível de 2007. A TAM também espera obter uma redução de sete por cento nos custos, sem considerar combustível.

A TAM terminou 2007 com participação no mercado doméstico de 48,9 por cento, 1,1 ponto percentual abaixo da meta da empresa. As horas voadas por aeronave por dia somaram 12,6, também abaixo do objetivo de acima de 13 horas diárias, influenciadas por "restrições operacionais" no aeroporto de Congonhas (São Paulo).

A companhia transportou no ano passado 27,85 milhões de passageiros, alta de 11,3 por cento sobre os 25,02 milhões de 2006.

Com isso, a empresa finalizou 2007 com receita operacional líquida de 8,151 bilhões de reais, avanço de 11 por cento sobre 2006. O destaque ficou no aumento de faturamento com cargas, 59,7 por cento, e com vôos internacionais, 38,5 por cento.

Os custos, por sua vez, também cresceram. Despesas com combustível subiram 21,5 por cento, com pessoal 46,8 por cento e com serviços prestados, 28,5 por cento.

A apreciação do real diante do dólar acabou ajudando a reduzir levemente, em 0,1 por cento, os custos de seguro de aeronaves no quarto trimestre na comparação com os três últimos meses de 2006.

A TAM encerrou o quarto trimestre com endividamento total de 2,35 bilhões de reais.

Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters Brasil)

Deputados podem ir ao Cade contra acordo da TAM e agências

A comissão tem indícios de que um acordo entre TAM e agências elevou o preço das passagens

A Comissão de Defesa do Consumidor poderá acionar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para cancelar acordo fechado entre a TAM e a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav). Esse acordo prevê que a companhia repasse uma comissão de 10% sobre o valor da tarifa, garantindo um piso de R$ 30, a título de remuneração pela venda de bilhetes aéreos. A comissão tem indícios de que o acordo, em vigor desde janeiro, elevou o preço das passagens.

Além disso, o modelo de comissionamento das agências pode ferir a Lei 8.884/94, que proíbe entidades de classe de combinar preços com empresas. A mesma lei garante que representações apresentadas por comissões permanentes do Congresso ao Cade sejam transformadas logo em processos administrativos, dispensando a fase da averiguação de infração à ordem econômica.

"O acordo é um acinte. Estávamos esperando apenas essa audiência para decidir o próximo passo", apontou o deputado Dr. Nechar (PV-SP), referindo-se à audiência que a comissão realizou no dia 03 de abril, em conjunto com a Comissão de Turismo e Desporto, para discutir o tema. O parlamentar foi um dos autores do requerimento para realização do debate, junto com o deputado Otávio leite (PSDB-RJ).

Obrigação indevida

O deputado Celso Russomano (PP-SP) acusou a TAM de obrigar o consumidor a pagar por um serviço que a empresa contratou. Segundo ele, a remuneração dos agentes deveria ser feita diretamente pela companhia, que usa o serviço das agências para vender seus bilhetes, e não repassando os custos aos passageiros.

As agências respondem por 85% das vendas de bilhetes da TAM, segundo o gerente de distribuição eletrônica da companhia, Marco Antônio Souza. Pelo acordo, as agências são remuneradas nas viagens domésticas, com o valor discriminado no bilhete. A empresa alega que o sistema dá transparência ao consumidor e não representou aumento de tarifa aérea.

Russomanno ressaltou, porém, que reclamações enviadas à Comissão de Defesa do Consumidor apontam para o contrário. "A TAM e a Abav vão ter a oportunidade de provar o contrário", desafiou o parlamentar. Ele foi acompanhado pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que criticou a venda de bilhetes com preços diferentes na internet e nas lojas da empresa ou agências de viagem.

Reivindicação

Segundo a companhia e a Abav, o acordo pôs fim a uma antiga disputa sobre a remuneração das agências que vendem bilhetes de companhias áreas. O porta-voz da TAM afirmou que, antes de janeiro, o valor da comissão era embutido na passagem, sem que o consumidor soubesse. O presidente da associação, Carlos Alberto Amorim Ferreira, criticou a omissão do poder público sobre a questão. O representante da Gol no debate, Eduardo Bernardes, disse que a empresa também deve aderir ao modelo em junho.

Os deputados criticaram a postura da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que não interveio no acordo. Para o deputado Vinícius Carvalho (PTdoB-RJ), a agência se omite sistematicamente sobre problemas do setor aéreo, prejudicando o passageiro. Carvalho conseguiu o compromisso com o superintendente de serviços aéreos da Anac, Juliano Alcântara Noman, de que a autarquia vai estudar uma solução melhor para a remuneração das agências.

Taxa de embarque

Além do acordo, a audiência debateu o repasse da taxa de embarque - que varia de R$ 8,02 a R$ 19,62 - para as agências de viagem. A taxa é paga pelos passageiros e vem adicionada ao preço da passagem. O valor é repassado para as empresas e para a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela manutenção dos maiores aeroportos do País.

Os deputados Otávio Leite e Moreira Mendes (PPS-RO) lembraram que a Resolução da Anac 8/07 permite o uso de parte da tarifa para remunerar as agências, que prestam um serviço efetivo ao passageiro. "A Anac e as companhias não se deram conta ainda de que a agência de viagem não é concorrente, é parceira", observou Moreira Mendes, que, ao lado de Otávio Leite, pediu a intervenção das comissões junto ao governo para repassar parte da taxa às agências.

Fonte: Agência Câmara - Foto: Elton Bomfim

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Honeywell fornecerá motores a Embraer para novos aviões executivos

O grupo americano Honeywell fornecerá motores para os novos aviões executivos à brasileira Embraer, por um valor superior a 23 bilhões de dólares, anunciou a empresa.

O motor a turboélice HTF7000 foi escolhido para equipar os novos modelos MSJ e MLJ da Embraer, segundo um comunicado da Honeywell.

Fonte: AFP

Empresa aérea de Hong Kong fecha as portas após 17 meses

Oasis cancelou todos os seus vôos a partir desta quarta-feira.
Companhia já pediu a liquidação de seus bens.


Avião da companhia aérea Oasis taxia após aterrissar no aeroporto de Hong Kong, vindo de Londres. A empresa de baixo custo cancelou todos os seus vôos a partir desta quarta-feira (9), após anunciar o encerramento de suas operações. A Oasis teve vida curta: funcionou durante apenas 17 meses. A empresa pediu à Alta Corte de Hong Kong a liquidação de seus bens.

Fonte: G1 - Foto: AP

Robô-aranha pode abrigar base móvel para astronautas na Lua

Projeto inspirado na ficção científica pode ser usado em missões lunares do futuro.
Com pernas de seis metros de altura, robô levaria base dos astronautas nas costas.

Não, apesar da cara, essa aranhona gigante na foto abaixo não é um vilão robótico de um novo filme de super-heróis. É, na verdade, uma plataforma ambulante onde deve ser montada uma base de operações de astronautas na Lua. A novidade, que parece ter vindo direto de algum romance de ficção científica, foi divulgada pela revista norte-americana “New Scientist”.


Um dos robôs protótipos que estão sendo testados pela Nasa

O ATHLETE (sigla em inglês para Explorador Extra-Terrestre de Seis Pernas para Todo Terreno) seria capaz de abrigar uma base lunar de até 15 toneladas, e levá-la para onde fosse necessário a uma velocidade média de 10 km/h. Assim, os astronautas não ficariam presos em uma só área da Lua e poderiam pesquisar onde fosse mais interessante, como nômades espaciais.

Com 7,5 metros de diâmetro e 6 metros em cada perna, o robô seria controlado tanto pelos astronautas no satélite quanto pelo controle de missão, na Terra. A energia viria de painéis solares.

O conceito elaborado pelos engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato, da Nasa, já foi explorado em dois livros de ficção científica, o “The Killing Machine”, de Jack Vance, e “Conventry”, de Robert Heinlein.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação (JPL/Nasa)

terça-feira, 8 de abril de 2008

Juizados permanecem nos aeroportos de São Paulo por mais um mês

O Órgão Especial do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) prorrogou por mais um mês os trabalhos dos Juizados Especiais Cíveis de Conciliação instalados nos aeroportos de São Paulo (Cumbica e Congonhas), conforme informações da Gazeta Mercantil .

O presidente da Ordem , Luiz Flávio Borges D’Urso, havia encaminhado na última sexta-feira (2/4) pedido neste sentido ao presidente do TJ-SP, propondo que a experiência fosse mantida em âmbito estadual, uma vez que a Justiça Federal havia decidido encerrar os trabalhos destes juizados no dia 31 de março.

Fonte: Última Instância

Na Índia, 800 pilotos contra uma comissária

A heroína foi transformada em bruxa. Amrita Ahluwalia (foto ao lado), uma comissária de bordo da Air India, ficou famosa em 1991 ao resgatar, durante um vôo, uma jovem que fora vendida para um saudita rico. Agora, enfrenta o calvário do lado oposto da fama: ter sido afastada do serviço sob acusação de assédio sexual a um comandante, que gerou um movimento de repúdio nacional. A ela, diga-se de passagem. Os colegas recusam-se a cumprir jornadas de trabalho tendo Amrita como tripulante, mesmo sem que qualquer acusação tenha sido comprovada até hoje.

A publicidade e a cultura machista levaram a Associação de Pilotos Comerciais da Índia a transformar um gesto corporativo já beirando a covardia em sentença ridícula pela desproporção. A entidade recomendou aos seus 800 associados que vetassem a comissária, uma vez que "respondia por assédio sexual" (o comandante pode usar esse poder). E se recusou a aceitar os argumentos de defesa da colega, que reagiu ao memorando revelando ter o piloto tentado uma aproximação "indecente" durante o período de descanso entre vôos em Dubai, o chamado layover, no dia 9 de fevereiro.

O caso continua rolando, com audiências, debates e acusações. A questão do assédio nem é mais o eixo central da discussão, mas o fato de uma organização de classe impedir que a comissária exerça o seu ofício. "Que direito eles têm de pedir ao meu gerente que me afaste? Cada um deve cuidar da sua vida e não ficar interferindo na minha. Já me ameaçaram demais em Dubai, que me deixem pelo menos me recuperar do trauma", reagiu a comissária.

A resposta de Amrita mostra o outro lado da história. O que os pilotos classificaram como assédio seria apenas a represália coletiva pela recusa pública em uma sociedade onde mulheres às vezes pagam com a morte por desobediências afetivas. Contra a versão endossada pela associação há um boletim de ocorrência preenchido pela comissária numa delegacia de Hyderabad, no qual o acusado é o comandante C. J. Bhoopal, Diretor do Centro de Treinamento da Air India e chefe dos pilotos da companhia. O documento foi encaminhado à direção da AI. Daí se conclui de onde surgiu o movimento dos colegas e, depois, da própria união profissional.

"Se eles tiveram a audácia de me perguntar certas coisas naquele dia, então posso imaginar o que esses pilotos fazem com as pobres moças que acabaram de entrar para a companhia. Tenho medo do que elas possam estar passando", afirmou Amrita em uma das poucas vezes em que a imprensa a ouviu.

A associação está jogando todo o seu peso na tentativa de angariar o apoio de outras entidades a esse boicote absurdo. Ninguém mostrou a cara para acusá-la, mas afirmam que não estão brincando ao caracterizar o suposto assédio como uma tentativa de assassinato, "por ter colocado a vida de tripulantes e passageiros em risco". Como, se o rolo foi em terra? Para os zelosos comandantes, o dano moral decorrente da exposição do caso no boletim de ocorrência os teria deixado tão perturbados que poderiam acabar provocando um acidente de graves proporções quando em vôo. Fala sério...

Ahluwalia tornou-se conhecida por um gesto de coragem. Em 10 de agosto de 1991, em um vôo para Riad, a jovem Ameena, de 10 anos, seguia ao encontro do futuro marido, um saudita de 60 anos. Tinha sido vendida a ele por 10 mil rúpias. Foi resgatada pela comissária, atraída pelo choro convulsivo, quando o vôo fez conexão em Délhi. O noivo acabou preso. A atitude salvou a jovem naquele momento, mas não a impediu de arrepender-se de ter saído do jato. De volta à Índia, viveu como pária, da ajuda de ONGs e foi processada pelo pai pelos "prejuízos morais e financeiros". "Talvez, se não tivesse chorado naquele dia, eu estivesse agora vivendo muito melhor com o sheik", disse Ameena.

Fonte: JB Online (06/04/08) - Foto: NDTV

Ônibus batem em túnel e deixam 3 feridos em SP, um da Varig

Acidente complicou o trânsito no Corredor Norte-Sul, sentido Aeroporto de Congonhas

O motorista do ônibus foi retirado das ferragens em estado grave e encaminhando ao Hospital das Clínicas

Um acidente hoje pela manhã entre dois ônibus deixou quatro pessoas feridas no túnel do Anhangabaú, sentido aeroporto, no bairro do Anhangabaú, no centro da capital. O motorista do ônibus da companhia aérea Varig foi retirado das ferragens em estado grave e encaminhando ao Hospital das Clínicas. As informações são do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

As outras vítimas ficaram levemente feridas, entre elas, uma pessoa que foi encaminhada à Santa Casa de Misericórdia. Segundo a Companhia Engenharia de Tráfego (CET), os veículos interditaram três das quatro faixas do túnel, entre as 4h28 e 7h22 da manhã de hoje, quando a pista foi liberada.

Fonte: Terra - Fotos: Werther Santana (AE)

Controlador alerta para risco de novo acidente

Bombeiros tentam conter incêndio em Congonhas causado pelo acidente com o vôo 3054 da TAM, na noite de 17 de julho do ano passado

Pouco mais de um ano após o motim realizado por controladores de vôo militares (entre a noite de 30 e o meio-dia de 2 abril de 2007), o presidente da Federação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta), Sérgio Marques, declara que a situação de infra-estrutura continua a mesma, não havendo nenhuma perspectiva de melhoria:

- Não há perspectiva de aquisição de novas tecnologias. O software que faz o tratamento do radar do Centro de Controle de Brasília, que também é utilizado em São Paulo e Curitiba e apresentou problemas de falha (no acidente de 29 de setembro de 2006 envolvendo um avião da Gol e um jato Legacy, quando morreram 154 pessoas) continua sendo utilizado sem nenhuma atualização.

A crise aérea agravou-se após o acidente com o vôo 3054 da TAM em julho do ano passado, no aeroporto de Congonhas - que deixou 199 mortos - e intensificaram-se as críticas quanto à segurança dos aeroportos brasileiros.

Em nota, entretanto, o Comando da Aeronáutica afirma que o Sistema de Controle do Espaço Aéreo do Brasil representa um patrimônio avaliado em R$ 6 bilhões e destaca ter investido cerca de R$ 1,8 bilhão na atualização do controle de tráfego aéreo brasileiro nos últimos anos, modernizando os Centros de Controle (CINDACTA).

Em abril do ano passado, os controladores de vôo (que exigiam a desmilitarização do setor de controle do tráfego aéreo) deram fim à paralisação e voltaram a seus postos após anúncio do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, de que os amotinados não sofreriam punições. O que não ocorreu. Os envolvidos foram julgados por insubordinação. Nota do Comando da Aeronáutica manifesta o afastamento de "lideranças negativas" e o restabelecimento do "funcionamento integral do sistema, dentro das normas de segurança operacional e sem risco para os usuários".

Porém, Sérgio Marques critica a segurança do sistema e acredita que, estatisticamente, logo acontecerá outro acidente, seja por falha humana, de infra-estrutura ou falha de equipamentos. Ele aponta a necessidade de uma redução do ritmo operacional para se manter a segurança.

- Ninguém trabalha tranqüilo com a ameaça de um outro acidente.

De acordo com o presidente da Febracta, que representa tanto civis como militares, hoje não mais é permitido que os controladores elaborem os relatórios de perigo, registrem relatos nos livros de ocorrência sobre inoperância ou situações de excesso de tráfego.

- Ninguém mais tem coragem de querer falar nada. Todo mundo agora é completamente submisso. Ou seja, se há um problema de segurança, de infra-estrutura, ninguém relata, com medo de represália. (...) Somente os oficiais escrevem nos livros e não permitem que seja adicionado nenhum relato que vá contra a integridade do funcionamento do sistema.

Marques acusa o Comando da Aeronáutica de "maquiar uma falsa sensação de segurança":

- A Aeronáutica, por ser uma instituição militar, ela tem uma prerrogativa de sigilo, mas isso prejudica a segurança. Ela tenta se omitir para não perder o controle sobre o tráfego aéreo, só que não dá mais conta disso. A hierarquia da estrutura militar se sobrepõe às normas e à própria segurança.

Fiscalização externa

No Brasil, a Aeronáutica é a responsável pela formação dos controladores de vôo, pela execução do serviço e por sua fiscalização. Dos cerca de 3.300 controladores de tráfego aéreo que operam em todo o País, aproximadamente 2.700 são militares e 600, civis. A fim de tornar mais seguro o sistema brasileiro de controle aéreo, Sérgio Marques preconiza a necessidade da criação de um órgão de fiscalização externo e transparente.

- O perigo é trabalhar sob a pressão de aumentar o fluxo de vôos. É um risco latente, que as pessoas não vêem, a sociedade não tem acesso. O que é necessário é uma fiscalização externa transparente das operações, isso resolveria 80% do problema.

Novo piso

O ministério do Planejamento divulgou no final do mês de março que o piso salarial dos funcionários do DACTA (Grupo de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) subiu de R$ 1.654,49 em 2002 para R$ 4.855,95 em 2007 - um aumento de 193,50%.

O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho, contesta os dados. Ele explica que o valor referente a 2002 representa, na verdade, o teto e não o piso salarial de um controlador de vôo civil e declara que nenhum controlador recebe o valor divulgado de R$ 4.855,95. Mas Botelho admite que, de fato, houve um reajuste:

- Hoje, um controlador de vôo, considerado cargo de nível intermediário dentro do DACTA, recebe R$ 3.310 - um aumento de 100%, o qual acompanhou o crescimento do salário mínimo no mesmo período.

Botelho afirma ainda que desde o final de 2007 o ministério do Planejamento suspendeu as negociações com o setor, alegando que a queda da CPMF exigia a elaboração de um novo orçamento. As principais reivindicações do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo são: reestruturação de remuneração, plano de carreira e recontratação de pessoal. O ministério ainda não retomou as negociações.

Fonte: Daniel Milazzo (Terra Magazine) - Fonte: Minton Mansilha (Agência LUZ/Agência Brasil)

Gol cobra indenização por problemas na Varig

A Gol entrou com uma arbitragem internacional contra o fundo americano Matlin Patterson para cobrar uma conta de R$ 160 milhões (US$ 92 milhões). O fundo Matlin, por meio de sua subsidiária Volo Logistics LLC, é sócio da VarigLog, empresa cargueira que vendeu a nova Varig, rebatizada de VRG Linhas Aéreas, para a Gol, em 29 de março do ano passado.

A conta é referente, principalmente, a cobranças que foram feitas à VRG no exterior. São acertos de contas com aeroportos, fornecedores e prestadores de serviço e trabalhadores no exterior, sobretudo na Europa e na Argentina. Quando a Gol assumiu a empresa, precisou liquidar essas dívidas para conseguir operar no exterior.

Segundo fontes próximas ao negócio, o contrato de compra e venda da VRG teria uma cláusula estabelecendo que eventuais ativos e passivos que viessem a ser descobertos após a venda, até um determinado valor, deveriam ser acertados entre as partes. Se fossem descobertos ativos, a Gol deveria pagar para a VarigLog. Se houvesse passivos, a Gol cobraria do vendedor.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Avião da Força Aérea do Peru pega fogo e cai

Cinco membros da Força Aérea Peruana (FAP) escaparam milagrosamente da morte ontem (07), quando o avião Pilatus PC-6B2-H4 Porter em que estavam viajando pegou fogo e precipitou-se sobre Iquitos.

No momento da queda não se imaginava que houvesse sobreviventes.

No entanto, a Força Aérea Peruana posteriormente confirmou que os capitães Lucio Zegarra Alvitez e Javier Velasquez Tejeros, os tenentes Flanklin Bocanegra e Luis Cordova Elias e o técnico Sandy Suri Tejada tiveram apenas ferimentos leves e foram levados para o hospital em Iquitos.

A falha ocorreu ontem, por volta do meio-dia quando o avião realizava um vôo de formação no Aeroporto Francisco Secada Vigñetta, de Iquitos.

A Força Aérea Peruana já iniciou investigação para determinar as razões para o mau funcionamento da aeronave.

Fonte: Cooperativa

Um morto em queda de avião na Flórida

Equipes de resgate trabalham no local da queda

Um avião Zodiac CH-601 mergulhou numa área arborizada na tarde de ontem (07) e pelo menos uma pessoa morreu na colisão.

Testemunhas viram o Zodiac CH-601 descendo do céu e caindo perto da Tavares Road, em Polk City, por volta das 5:15 pm. O nariz do avião mergulhou cerca de três pés abaixo do chão.

A vítima aparenta ser o piloto e os investigadores estão tentando determinar se mais pessoas estavam no avião.

Fonte: TBO.com

Piloto sobrevive a queda de pequeno avião em Utah

Autoridades informaram que um piloto sobreviveu à colisão de um pequeno avião, um um Maule M-7-235C, no sudeste do Utah, perto da fronteira Arizona, ontem (07).

A FAA (Federal Aviation Administration) relatou que o avião que havia decolado de Durango, Colorado, caiu perto de Nokai Dome, uma montanha no Condado de San Juan, em Utah.

O piloto sobreviveu, mas a FAA não tinha outras informações.

Não era imediatamente conhecido se ninguém estava no avião.

Fonte: deseretnews.com

Avião militar cai no Vietnã e cinco pessoas morrem

Autoridades investigam a causa do acidente.
Aeronave de fabricação russa caiu em plantação de arroz.

Restos de um avião militar vietnamita Antonov AN-26 é visto em uma plantação de arroz no subúrbio do distrito de Hanói, no Vietnã, nesta terça-feira (8). A pequena aeronave de fabricação russa caiu nesta terça e as cinco pessoas que estavam nela morrera, de acordo com os militares locais. As autoridades investigam a causa do acidente.

Fonte: G1 - Foto: Chitose Suzuki (AP)

Crise da VarigLog abre novo mercado para a TAM e a Gol

A crise da maior transportadora de cargas aéreas do País, a VarigLog, está dando uma força para os negócios da TAM e da Gol. As duas maiores companhias de vôos regulares de passageiros estão sendo alçadas à condição de importantes competidoras no transporte de cargas.

A TAM Cargo, por exemplo, admite a possibilidade de se tornar uma empresa com frota própria e seu faturamento pode ter encostado no da VarigLog, em 2007. A Gollog, da Gol, por sua vez, teve aumento de 36,4% na sua receita, crescimento bem superior ao da sua atividade principal, que cresceu 12%.

A VarigLog viu seu faturamento desabar pela metade a partir do ano passado. A empresa informa que sua receita em 2007 chegou a R$ 760 milhões. Sua receita mensal girava em torno de R$ 70 milhões, mas a briga entre os sócios engessou o seu fluxo de caixa e gerou uma crise de credibilidade no mercado, que custou uma renda de cerca de R$ 35 milhões.

"É uma tendência natural que a empresa venha no futuro a estudar ter uma frota própria para cargas, mas no longo prazo. Desde 2002, a TAM cresce pelo menos 20% ao ano na área de cargas", afirma o vice-presidente comercial e de marketing da TAM, Wagner Ferreira. Como a companhia geralmente faz a programação de compras de aviões com bastante antecedência, o executivo revela o interesse no recém-lançado cargueiro da Airbus, o A330-200. "Não tem nada encomendado, mas o A330-200 é uma tendência", acrescenta o executivo.

De janeiro a setembro de 2007, a TAM Cargo registrou faturamento de R$ 552 milhões, o que representou um crescimento de 62,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse ganho indica uma média mensal de R$ 61,3 milhões. Caso esse resultado se repita no último trimestre, a TAM Cargo poderá ter um faturamento de R$ 735 milhões, bem próximo ao desempenho da VarigLog no ano passado. Enquanto as concorrentes avançam, a ex-subsidiária da Varig busca no mercado cerca de R$ 60 milhões para equacionar sua operação, que está sob intervenção judicial.

"É óbvio que, se tem um concorrente direto que de certa forma está se enfraquecendo, não é só a TAM que se beneficia, mas todas as outras empresas", diz Ferreira. Só no mercado internacional, a TAM Cargo tem capacidade de transporte de cargas de 440 toneladas por dia, por meio dos porões dos aviões de passageiros, basicamente o A330.

No segundo semestre, a capacidade diária de carga da TAM vai aumentar para 600 toneladas por dia em vôos ao exterior, com a chegada de quatro aviões 777 da Boeing, mais duas unidades do A330. Só em infra-estrutura e um novo sistema de gestão de cargas, a TAM Cargo vai aplicar R$ 30 milhões este ano.

A Gollog também está investindo em um novo sistema para o gerenciamento de cargas tanto da Gol quanto da Varig, empresa adquirida pelo grupo no ano passado. Esse nicho de mercado, segundo o vice-presidente de marketing e serviços, Tarcísio Gargioni, já responde por 4% do faturamento da Gol. No ano passado, a Gollog teve receita de R$ 172 milhões, o correspondente a uma expansão de 35,4% na comparação com igual período do ano anterior.

A partir de maio, Gargioni conta que a Gollog passará a oferecer um novo serviço de entrega expressa de encomendas, a Gollog Express. "O modelo low cost, low fare (custos e tarifas baixas) não considera o transporte de cargas. Nós é que avançamos um pouco", diz Gargioni. Segundo ele, porém, não há planos de montar uma frota própria para atender à demanda de cargas.

A Gollog usa os porões dos aviões da Gol e da Varig para transportar cargas. O principal avião em uso por ambas as companhias é fabricado pela americana Boeing, modelo 737-800. Segundo Gargioni, são 800 vôos diários só no mercado doméstico, considerando a malha aérea das duas empresas.

Fonte: Agência Estado

Empresas colaboram com Receita Federal para criar documento eletrônico para transporte de cargas

A Receita Federal, em parceria com mais de dez empresas do setor de transportes e com as Secretarias Estaduais de Fazenda, pretende desenvolver a forma eletrônica do documento de Conhecimento de Transporte (CT). A idéia é facilitar e baratear o burocracia envolvida no transporte de cargas, inclusive por empresas aéreas.

O Conhecimento de Transporte é um documento padrão, emitido por todos os transportadores de carga antes do início do percurso informando qual o conteúdo do que está sendo transportado. A forma eletrônica do documento, o CT-e, deve ser implementada ainda neste ano, em substituição aos atuais formulários em papel.

Segundo a TAM, uma das empresas envolvidas no projeto, a adoção do CT-e trará maior agilidade e eficiência a suas operações, com a possibilidade de automação em alguns procedimentos hoje realizados manualmente. Hoje, após o desembarque das aeronaves, toda a carga passa por um processo de verificação fiscal e não pode ser entregue antes de cumpridos, manualmente, uma série de procedimentos burocráticos.

A companhia aérea afirma que, com a versão eletrônica, o tempo de processamento da carga será reduzido nos postos fiscais, diminuindo o prazo entre postagem e entrega das cargas.

Na parte dos custos, a empresa estima poder economizar cerca de cinco toneladas em papel por ano com a adoção do CT-e. Atualmente, a TAM emite cerca de 200 mil documentos do tipo por mês, num total de 2,4 milhões por ano.

O processo é importante também para alavancar a estratégia da TAM de desenvolver mais suas receitas obtidas com cargas. O desempenho nas vendas de espaço para transporte nos porões das aeronaves têm ido na contra-mão dos ganhos com passageiros nas operações dentro do país. No ano passado, a receita com passageiros em operações domésticas da TAM caiu 6,4% (para R$ 4,8 bilhões), enquanto o faturamento com transporte de carga cresceu 11,9% (para R$ 360 milhões). Já nas rotas internacionais, enquanto o faturamento com passageiros cresceu 38,5% (para R$ 2,1 bilhões), o ganho com cargas aumentou 153% (para R$ 416 milhões).

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Sistema no ar

Para garantir o monitoramento contínuo dos vôos, a unidade de táxi aéreo da TAM criou um ambiente próprio de TI, independente do restante do grupo

Líder nas vendas de aviões e helicópteros para aviação executiva no Brasil, a TAM Táxi Aéreo Marília, que deu origem à TAM, montou uma infra-estrutura de TI própria, independente das outras áreas da companhia. A unidade de táxi aéreo detém a representação no Brasil da Bell Helicopter Company e da fabricante de aviões executivos Cessna. Também é dona do segundo maior centro de serviços da Cessna em todo o mundo, com 9 mil metros quadrados de escritórios e oficinas, localizado em Jundiaí, interior de São Paulo.Nesse hangar, a TAM Táxi Aéreo Marília realiza mensalmente a manutenção de 250 aviões e helicópteros. Possui ainda bases nos aeroportos de São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. Além da representação de aviões e helicópteros, a empresa aluga 30 aeronaves para vôos executivos no país.

Para controlar essas atividades com segurança e precisão, a Táxi Aéreo Marília resolveu investir, no início de 2006, numa infra-estrutura de tecnologia e telecomunicações própria, separada da TAM Linhas Aéreas, TAM Express e TAM Viagens. As demandas de cada divisão eram bem diferentes. A companhia aérea possui 14 mil funcionários e a unidade de táxi aéreo, 420. “Nossas necessidades não eram prioridade”, diz Reyner Monteiro, gerente de TI da TAM Táxi Aéreo.

Para montar um ambiente de TI próprio, a organização investiu 1,2 milhão de reais em 250 desktops, 22 laptops, 12 servidores Dell, storage e dois data centers, em São Paulo e Jundiaí.

Em software, adquiriu soluções de anti spam Barracuda e antivírus da CA. Da Microsoft foram compradas 270 licenças do Office e o Exchange passou a ser a aplicação de e-mail corporativo. Para backup, a companhia comprou a ferramenta ARCserve, da CA. O ERP escolhido foi o RM Corpore, da Totvs. A infraestrutura de telecomunicações utiliza o link de MPLS da Brasil Telecom, que não demandou investimento inicial. Toda a transição de infraestrutura foi realizada em apenas um mês.

A adoção de um ambiente de TI próprio não foi suficiente para obter a segurança operacional desejada. Para garantir o monitoramento de cerca de 60 vôos diários, a TAM Táxi Aéreo Marília adquiriu, um ano após implantar a nova infra-estrutura, a solução Flexvision, com investimento de 4 mil reais por mês. Segundo Monteiro, a empresa precisava de perfis mais abertos de autorização a informações gerenciais e administrativas acessadas pela web. “Pelo nosso porte, podemos exercer uma política de menor restrição e maior controle dos usuários”, diz Monteiro.

A ferramenta é responsável pelo capacity plan e monitoramento dos links, redes e servidores. Gerencia também a disponibilidade da rede, com suporte à comunicação entre hangares e bases de serviços de apoio e manutenção.

Conexão confiável

Com metade do quadro de funcionários instalada no hangar localizado em Jundiaí, a conexão entre as unidades também era assunto de alta prioridade. “Qualquer interferência ou eventuais problemas com o link precisam ser identificados rapidamente e corrigidos”, afirma Monteiro. Para atender a essa necessidade, a solução faz o mapeamento e controle de todos os componentes da infra-estrutura de TI e telecom, permitindo intervenções imediatas.

Antes da mudança de infra-estrutura, a empresa enfrentava interrupções pequenas de até 10 minutos e lentidões longas, que duravam de um a dois dias. A solução dessa questão era tratada como prioridade, já que a companhia usa um conjunto de software que monitora todos os deslocamentos de aeronaves. “Essas paradas impactavam nesse trabalho, porque tínhamos de fazer o controle manual”, diz Monteiro. Com a modernização, as interrupções e lentidões acabaram, e obteve-se maior controle sobre o comportamento dos links. Agora, é possível analisar a disponibilidade do link de São Paulo para Jundiaí. A empresa também conseguiu aumentar o desempenho da rede, sem precisar recorrer à contratação de novo link, utilizando apenas os resultados dos dados que o sistema aponta. “Seis meses depois que implantamos a ferramenta, cobramos da Brasil Telecom uma multa de SLA não cumprido. Conseguimos 8% de desconto e agora podemos exigir o índice de disponibilidade acertado”, diz Monteiro.

Fonte: O Barriga Verde (SC)

Avião faz pouso de emergência em Bangcoc após suposta tentativa de seqüestro

Um avião da companhia Biman Bangladesh Airlines teve de fazer um pouso de emergência no velho aeroporto internacional de Bangcoc, depois que um homem de 25 anos foi visto segurando uma faca dentro da aeronave.

Segundo o chefe da Autoridade Aeroportuária do país, Chana U-sathaporn, o suposto seqüestrador foi detido.

Homem identificado como Rashid Hassan Ali é preso por policiais tailandeses, ainda dentro de avião, no aeroporto de Bancoc

Ainda não se sabe como o homem conseguiu enganar a segurança e entrar com a faca a bordo do vôo BG042, que partiu de Daca com destino a Kuala Lumpur, e tinha entre 40 e 70 passageiros.

Ao considerar que podia perder o controle da situação, o piloto pediu permissão às 9h30 (23h30 de segunda-feira em Brasília) para aterrissar no aeroporto de Suvarnabhumi, inaugurado em 2006. A torre de controle, porém, indicou que o avião fosse ao de Don Mueang, cerca de 30 km ao norte de Bangcoc.

Desde a entrada em funcionamento do moderno aeroporto de Suvarnabhumi, o de Don Mueang é utilizado apenas pelas companhias aéreas locais de baixo custo.

Fonte: SSIG - Foto: AFP

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Gestor da recuperação da Varig vai para nova companhia aérea

Miguel Dau ficou por 20 anos na Varig, onde foi piloto e chegou à Vice-Presidência.

Ele comandará o processo da certificação da empresa do dono da Jetblue com a Anac.

Gestor do plano de recuperação da Varig, Miguel Dau assumiu no dia 1º de abril o cargo de vice-presidente operacional da nova companhia aérea brasileira, cuja criação foi anunciada no fim de março pelo empresário David Neeleman, o fundador da JetBlue.

A empresa começará a operar vôos domésticos em janeiro de 2009, em São Paulo. A companhia usará aviões da Embraer e anunciará seu nome no próximo dia 5 de maio.

Trajetória

Dau, que esteve na Varig por 20 anos e foi escolhido pelos credores para executar o plano de recuperação judicial da companhia assume a condução do processo de certificação da nova empresa com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e de toda a estruturação da companhia.

Na Varig, ao longo de duas décadas, Miguel Dau foi piloto, diretor de cargas e vice-presidente operacional e técnico, função exercida de 2003 a 2005, quando deixou a companhia, retornando mais tarde a pedido dos credores. Antes disso, foi piloto de caça da Força Aérea Brasileira (FAB) por dez anos.

Fonte: G1

Guatemala comprará aviões e lanchas brasileiras para combater narcotráfico

O governo da Guatemala vai adquirir seis aviões e 10 lanchas brasileiras para que suas forças de segurança possam combater melhor o tráfico de drogas e o crime organizado, informou nesta segunda-feira o presidente Álvaro Colom.

"As aeronaves têm baixo custo de operação e podem voar a baixa altitude. Serão usadas apenas para patrulhamento. As lanchas rápidas serão enviadas para o pacífico, seis, e as outras quatro para o Atlântico.

A compra foi acertada na visita feita por Colom ao Brasil na semana passada.

Segundo o presidente, o negócio deve ser fechado até o final deste mês, mas ainda depende da aprovação do Congresso guatemalteco e do lançamento de uma licitação.

"Os aviões serão utilizados especialmente na luta contra o narcotráfico e o crime organizado, pois como já disse, o território nacional está totalmente desprotegido. Nos falta equipe para enfrentar o tráfico de drogas em Petén e Izabal", afirmou Colom.

Fonte: AFP

Calhambeque, chinelos gigantes e aviões de papel 'voam' em concurso

'Flugtag' reuniu 36 equipes e suas máquinas voadoras bizarras.

Objetivo é ficar no ar por mais tempo, antes de despencar no mar.

Um concurso de vôo 'livre' realizado anualmente desde 1991 reuniu neste domingo (6), na Austrália, diversos protótipos bizarros.

O 'Flugtag' (em alemão, Dia do Vôo) reuniu 36 equipes, que levaram máquinas inspiradas em chinelos gigantes, aviões antigos, calhambeques e até pássaros. Embora o objetivo principal seja ficar no ar por mais tempo (antes de despencar no mar), as equipes preferem investir no bom humor.


Equipe australiana 'Double Plugger' participa do evento 'Flugtag' em Sydney, na Austrália

O 'avião' batizado de 'How Iconic', inspirado na Opera de Sydney, despenca durante o Flugtag

Participantes na água após participarem do Flugtag

Participantes tentam 'voar' em objeto inspirado em um 'Spitfire', avião utilizado na 2ª Guerra Mundial

Fonte: G1 / Fotos: AFP

Vôo 1907: Familiares fazem abaixo-assinado e pedem punição aos culpados

A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907 (AFAV vôo 1907) está organizando um abaixo-assinado pedindo apoio da população para que os envolvidos no acidente com o Boeing da Gol - que matou 154 pessoas em 29 de setembro de 2006 - sejam punidos. O Boeing colidiu com um jato Legacy, pilotado pelos americanos Joseph Lepore e Jan Paladino.

As assinaturas - que serão recolhidas até 15 de maio - serão enviadas, junto com uma carta dos familiares, até o juiz Murilo Mendes, em Sinop (MT), que é o responsável pelo processo criminal no Brasil.

"É um clamor por justiça e respeito ao luto e a dor pela qual nós todos passamos, e todas as vítimas de acidentes aéreos. A justiça que ansiamos está baseada na rigorosa apuração dos fatos, um júri justo e severo e que os culpados sejam amplamente punidos", diz Angelita De Marchi, presidente da associação.

O abaixo-assinado está disponível no site da entidade: http://www.associacaovoo1907.com/

Fonte: O Globo Online

Avião-espião cai na Coréia do Sul e pilotos saem ilesos

Um McDonnell Douglas RF-4C Phantom II da Força Aérea da Coréia do Sul

Um avião-espião da Força Aérea sul-coreana, um McDonnell-Douglas RF-4C Phantom II, decolou às 9:15 da manhã da Base Aérea de Suwon, na Coréia do Sul, caiu nesta segunda-feira (07) enquanto realizava uma missão de treinamento em uma localidade montanhosa próximo de Pyeongchang, na província de Gangwon, nordeste da península, e seus dois pilotos saíram ilesos, informou hoje a agência de notícias "Yonhap".

Segundo fontes militares da Coréia do Sul, o RF-4C caiu por volta das 9h40 (22h40 de domingo de Brasília), embora os dois pilotos que viajavam no aparelho tenham conseguido saltar do avião de pára-quedas pouco antes da queda.

As autoridades militares disseram que estão esclarecendo a causa do acidente.

Fontes: G1 / ASN / EFE - Foto: Marcel Bos (airfighters.com)

Prolongamento da 'taxiway' no Aeroporto da Portela resolveria problemas

Os benefícios do prolongamento da taxiway no Aeroporto da Portela, Lisboa, relativamente à segurança, movimentos e ruído, superam largamente os custos.

A ‘taxiway’ é uma via utilizada pelos aviões para entrada e saída da pista principal antes das aterragens e descolagens. Esta via deveria ser paralela à pista principal, como acontece na maioria dos aeroportos. A ‘taxiway’ actual do aeroporto da Portela, em Lisboa, não acompanha a pista principal ao longo de toda a sua extensão, fazendo com que, em muitos casos, a própria pista principal sirva de ‘taxiway’ em parte do seu percurso, impedindo, portanto, a sua completa disponibilidade para as operações de aterragem e descolagem. A resolução deste problema seria prolongar a ‘taxiway’ para Norte, eliminando o conflito que esta mantém com a pista principal, o que aumentaria o número de movimentos (aterragens+descolagens).

A Portela possui duas pistas em forma de X: a principal, nos sentidos 03-21, com um comprimento de 3805 metros, que no ano de 2006 foi utilizada em quase 96% dos movimentos totais e a secundária 17-35, com 2400 metros, foi usada em 4%. Relativamente à pista principal, os aviões descolam e aterram na pista 03, isto é, junto à 2ª circular, a Sul, ou do lado norte, na 21, perto de Camarate. O sentido utilizado depende das condições meteorológicas. Quando as aeronaves pretendem descolar no sentido Norte-Sul, ou seja, na pista 21, para terem acesso a ela, são obrigados a cruzar a pista principal e a circular por uma outra ‘taxiway’ que se encontra a Oeste da pista principal, limitando o uso da pista principal

A Parsons (consultora da NAER) calculou que o número máximo de movimentos da pista 21 só seria de 35 e, do lado oposto, a pista 03, onde já não ocorre o mesmo problema, seria de 42 movimentos.

Vantagens e custos do prolongamento da ‘taxiway’

As grandes vantagens do prolongamento da ‘taxiway’ seriam: uma maior segurança, o aumento do número de movimentos por hora e a diminuição do ruído na cidade de Lisboa. Se não existir cruzamento nos movimentos dos aviões, a probabilidade de colisão entre dois aviões será nula. O aumento do número de movimentos na pista 21 passaria dos 35 para os 42. Esta diferença de 7 movimentos pode representar um aumento das receitas aeroportuárias, sobretudo nas horas de pico.

Actualmente, aviões como o A319 e até o A320, quando descolam no sentido Norte-Sul, iniciam essa operação quase a meio da pista principal, mais precisamente a 1500 metros, após o início da pista 21, ficando só com 2300 metros da pista principal para descolar. Na pista 03, do lado da 2ª circular, todos os aviões partem do início, dispondo assim da totalidade da pista principal (3805 metros).

Em média, quando as aeronaves iniciam a sua viagem, por cada 1000 metros na horizontal sobem, na vertical, perto de mil pés (aproximadamente 300 metros). Significa isto que os aviões que partem a meio da pista da Portela, no sentido Norte-Sul, sobrevoam a cidade de Lisboa a uma cota inferior à que atingiriam se o fizessem desde o início da pista. Pode-se ver estas situações nos seguintes vídeos:

Decolagem no sentido Norte-Sul




Decolagem no Sentido Sul-Norte




Quanto ao barulho, a unidade de medida do ruído é expressa em decibel – dB. O valor do ruído depende da distância do receptor relativamente à fonte sonora. Quanto maior for essa distância, menor será o valor em dB. Numa fonte sonora pontual, a atenuação do ruído é da ordem dos 6 dB, por duplicação da distância à fonte, ou 3 dB caso se trate de uma fonte sonora linear.

Nos anos 60 já esteve previsto o prolongamento da ‘taxiway’ da Portela, pois é uma obra muito simples de efectuar. Na altura, o custo foi calculado em cerca de 12 mil contos (60 mil euros) e, mesmo contando com a inflação, hoje deveria custar perto de 5 milhões de Euros.

As vantagens seriam enormes relativamente aos custos. Muito mais caro ficou o terminal 2 que custou perto de 20 milhões de Euros e que muitos consideraram uma opção pouco útil.

Fonte: Rui Rodrigues (Publico.pt) - Foto: Jornalblog A Luta

CE regula uso de telefones celulares em aviões

A Comissão Européia (CE, órgão executivo da União Européia) confirmou hoje as regras que permitirão o uso do telefone celular em aviões dentro do bloco europeu, medida que poderá entrar em vigor ainda este ano e que deve ser acompanhada de "condições adequadas" para evitar aborrecimentos dos passageiros.

As companhias aéreas e de telefonia serão as responsáveis por criar tais condições, inclusive a possibilidade de se enviar apenas mensagens de texto e navegar na internet, e a obrigação de desativar o som do toque de chamada durante o vôo.

Os preços também dependerão das operadoras, mas elas não poderão cobrar as tarifas de roaming aprovadas no segundo semestre de 2007.

Assim explicou em entrevista coletiva o porta-voz de Sociedade da Informação e Mídia da UE, Martin Selmayr, ao confirmar o conjunto de medidas sobre o uso de celulares em aviões para autorizar seu uso em aeronaves assim que alcançarem 3 mil metros de altitude.

A medida inclui 90% dos passageiros que sobrevoam a UE, segundo cálculos da CE.

Era necessária uma regulação específica e pan-européia para a entrada em vigor da decisão, que harmoniza exigências técnicas e licenças para o uso de celulares em vôo.

Os telefones dos passageiros estarão vinculados a uma rede móvel do próprio avião, conectada via satélite com o solo, e evitará a conexão direta dos telefones com as redes terrestres habituais.

Desta forma, as transmissões não afetarão a segurança dos equipamentos de vôo e as próprias redes terrestres.

Assim que os critérios forem cumpridos os Estados-membros poderão expedir licenças nacionais que serão válidas em qualquer país da UE, sem necessidade de burocracia adicional.

A CE garante que, com esta medida, responde às reivindicações dos passageiros e da indústria.

Já a Associação Européia de Companhias aéreas (AEA) expressou sua preocupação com a decisão, pois esta possibilidade "ainda é a exceção, não a norma".

"Estamos seriamente preocupados com a possibilidade de o anúncio da Comissão Européia poder confundir os passageiros, que acreditem que a partir de amanhã possam usar seus celulares no avião", afirmou a Associação em comunicado.

Fonte: EFE

O mundo dos aviões

O mundo da aviação é o tema fotográfico preferido de Luís Rosa, 36 anos, nascido em Faro onde trabalha no Aeroporto Internacional.

Desde sempre tem observado com fascínio as gloriosas máquinas voadoras, prestes a aterrar ou a descolar do Aeroporto de Faro, fascínio este que Luís Rosa começou a registar em vídeo em 1992, com o objectivo de guardar os movimentos das companhias aéreas e dos seus aviões.

Piloto encontrado morto em destroços de avião na Inglaterra

O corpo do piloto do Piper PA-32R-301 Saratoga SP que havia sumido dos radares na manhã de sábado (05) foi encontrado em seu avião nas Montanhas Cairngorms, na Escócia, no final da tarde, após uma intensa busca.

O Cairngorm Mountain Rescue Team descobriu os destroços a cerca de 1km da ferrovia local. A Polícia não informou o nome do piloto.

O avião deixou Carlisle às 9 hs de sábado rumo a Wick, com apenas o piloto a bordo.

As condições meteorológicas na região foram descritas como graves, com má visibilidade e muita neve.

Fonte: Press Association

Pequeno avião cai nas Filipinas

Um piloto ficou gravemente ferido no sábado (05) quando o Cessna 172 Skyhawk, prefixo RP-C2930, da Mactan Aviation Technology Center Inc, que ele voava caiu sobre a porção leste da pista do Aeroporto Internacional de Mactan Cebu (RPVM), nas Filipinas.

O Capt. Joel Retuya, única pessoa a bordo, foi levado para o hospital e internado na UTI devido aos graves ferimentos que sofreu na cabeça.

O avião, que transportava uma carga de camarão, decolou às 7:30 am, mas rapidamente retornou a pista.

O avião decolou novamente e estava voando baixo quando caiu apenas um minuto da nova decolagem.

Funcionários da agência de segurança filipina disseram que a investigação se baseia nas possibilidades de o motor ter apresentado problemas, o piloto ter cometido algum erro ou uma sobrecarga de peso como causas do acidente.

Fonte: Cebu Daily News

Neve causa transtorno em aeroportos de Londres

O mau tempo causou o cancelamento de 185 vôos neste domingo

A neve na pista do Aeroporto Heathrow ocasionou o cancelamento de 126 vôos

A neve que caiu neste domingo em Londres causou transtorno no aeroporto de Heathrow, que fica no sudoeste da capital britânica e é um dos mais movimentados da Europa.

De acordo com a British Airport Authority (BAA), órgão que regula os aeroportos do país, pelo menos 185 vôos foram cancelados por causa do mau tempo. A maioria dos cancelamentos aconteceu no recém-inaugurado Terminal 5 (T5).

Um dos passageiros disse ao repórter da BBC Joe Lynam, que passou o dia no aeroporto, que houve discussões entre alguns passageiros e os funcionários das companhias aéreas por causa do transporte entre os terminais de Heathrow depois dos cancelamentos.

Um porta-voz da BAA disse que a empresa teve que usar veículos para remover a neve das pistas, o que provocou uma diminuição no número de aviões que puderam decolar e pousar no aeroporto.

Além disso, as companhias aéreas tiveram que descongelar as aeronaves antes da decolagem, o que contribuiu para o atraso dos vôos.

Além de Heathrow, o aeroporto de Gatwick, ao sul de Londres também teve que cancelar 51 vôos por conta do mau tempo.

Terminal 5

O mau tempo colaborou para aumentar os transtornos que vêm ocorrendo em Heathrow desde a inauguração do T5, há dez dias. Na quarta-feira, a companhia aérea British Airways enviou 19 mil malas que escalhavam encalhadas no terminal à cidade italiana de Milão, para triagem e entrega aos proprietários.

No sábado, a companhia havia previsto que o terminal poderia operar normalmente pela primeira vez desde a inauguração, mas um problema no sistema de check-in levou a mais um dia de caos com o cancelamento de mais de 20 vôos.

Quase 250 vôos foram cancelados nos primeiros quatro dias de funcionamento do T5 devido a problemas com o sistema de check-in das bagagens e com a ambientação dos funcionários ao novo local de trabalho.

Fontes: G1 / BBC - Foto: Daily Mail

Avião cai em cima de caminhonete em Honduras

Piloto da aeronave atingiu o teto do veículo, antes de cair em Honduras - Foto: EFE


Acidente próximo ao aeroporto de Tocontin chamou a atenção de curiosos - Foto: EFE

Equipes de resgate no local do acidente - Foto: La Prensa

Bombeiros trabalham para evitar incêndio - Foto: La Prensa

Um pequeno avião privado Cessna P206 Super Skylane, prefixo HR-AUA , caiu sobre o teto de uma caminhonete na tarde deste sábado (05) nas proximidades do Aeroporto Internacional de Tocontin, em Tegucigalpa, capital de Honduras, na América Central.

O piloto da aeronave perdeu o controle em uma manobra e atingiu o teto do veículo. Os quatro ocupantes do avião - o piloto Boris Rodríguez, o mecânico Guillermo Osorio, o proprietário Gil García Hernández e Leticia Aguilera - e os dois da caminhonete - Estanislao Canales e o passageiro José Ordóñez - teriam ficado feridos.

O Cessna antes do acidente

Fontes: Último Segundo / La Prensa / Tiempo

Avião cai no Pará e mata 2 suspeitos de roubá-lo

Segundo informações da Polícia Civil de Novo Progresso, município do sudoeste do Pará, o avião monomotor Cessna 182P Skyland, de prefixo PT-IFX, foi roubado do aeroporto do município e caiu poucos minutos após a decolagem.

Segundo a polícia, cinco pessoas fortemente armadas e envolvidas com tráfico de drogas - quatro brasileiros e um boliviano - , invadiram o aeroporto local, renderam o vigia e roubaram um avião monomotor. Duas pessoas morreram.

De acordo com a polícia, os traficantes chegaram ao aeroporto por volta de 21h do sabádo (5) e tentaram roubar um dos sete aviões que estavam no pátio. 'Mas os aviões tinham uma trava de segurança e isso atrasou a ação dos bandidos', disse o delegado de Novo Progresso, Antônio Carlos Silva. Segundo o delegado, os traficantes conseguiram decolar somente às 3h. 'Enquanto isso, eles mantiveram o vigilante do aeroporto como refém, por mais de cinco horas', explicou o delegado. De acordo com Antônio Carlos, apenas dois traficantes embarcaram no monomotor. Os outros três ficaram em solo para dar cobertura.

Segundo a polícia informou, por volta de 3h deste domingo (6), o avião decolou, e como o piloto não conhecia a região, tentou seguir próximo à estrada, mas caiu logo após decolar. As duas pessoas morreram: o boliviano Hector Suarez Basadre, que pilotava o avião, e Carmo Estevan de Oliveira. Os outros três que ficaram em solo conseguiram fugir em um carro.

Segundo informações, o avião, que pertence a uma pessoa conhecida como 'Maurão', caiu em uma área de floresta, próximo à uma lagoa. A queda do avião não atingiu casas, pois o aeroporto municipal fica a dez quilômetros da área urbana de Novo Progresso.

O delegado Antônio Carlos informou que a área é rota de tráfico de drogas e a ação planejava o transporte de cocaína para o Mato Grosso, estado que faz fronteira com o município.

Policiais civis da Delegacia de Novo Progresso e policiais federais estão na área e investigam as causas do acidente. A polícia também faz buscas à procura dos dois traficantes foragidos, mas encontra dificuldades, pois o município fica em uma área isolada e a única via de acesso ao local do acidente, a BR-163, está em condições precárias. Os corpos foram encaminhados ao necrotério do município.

Fonte: Jornal O Atual de Novo Progresso (PA)

domingo, 6 de abril de 2008

AVISO DE FALECIMENTO

AVISO DE FALECIMENTO
cumprimos o doloroso dever de informar o
FALECIMENTO DO
Cmt. Fernando Corrêa ROCHA
(Herói de Guerra com 75 missões)
ocorrido no dia 01/04/2008
na Cidade de São Paulo - SP

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PILOTOS DE CAÇA (ABRA-PC)

Passageiro tem bagagem extraviada e cobra indenização da TAM

O leitor João Luiz Portaro teve sua bagagem extraviada quando voltava de uma viagem de trabalho pela TAM.

"Dentro da caixa havia diversos materiais sigilosos, além de muitos outros materiais de trabalho", diz.

Portaro afirma que fez o relatório de irregularidade de bagagem e somente um mês depois é que conseguiu entrar com o pedido de indenização. No entanto, o caso não foi resolvido.

Resposta

Em nota, a TAM informa que já entrou em contato com o leitor. "Infelizmente, sua bagagem não foi encontrada. Sendo assim, foi oferecido ao sr. Portaro um ressarcimento de R$ 388,08, valor que corresponde aos quatorze quilos de sua mala", diz um trecho da nota.

Fonte: Folha Online

A qualidade da democracia

A América olha para o mundo e não vê fronteiras. Vê caminhos. Por terra, por mar ou pelo ar, é tudo do Tio Sam. Já sabíamos que os aviões da CIA, com prisioneiros para Guantánamo, tinham "violado" o espaço aéreo português. Agora sabe-se que também os seus barcos passaram incólumes pelas nossas águas territoriais. O Governo não deu por nada? Os serviços secretos não deram por nada? Os radares não assinalaram nada de estranho? Onde estavam, nesses dias, os altos responsáveis pela segurança nacional? Entretidos com um cheeseburger num restaurante McDonald's? Só queria que alguém me explicasse uma coisa isto foi assim porque os barcos e os aviões eram da CIA ou teria sido igual se fossem da Al Qaeda?

A primeira hipótese deixava-me descansado, embora descobrisse a careca a um Governo (à época presidido por Durão Barroso) sem espinha dorsal e sem vergonha. A segunda, além de possivelmente trágica, convertia Portugal num país de faz-de-conta. Mas não é possível ocultar coisa nenhuma para sempre, como dizia S. Lucas. Um dia - espero que ainda a tempo de causar alguma mossa -, a verdade sobre este escândalo será conhecida. E receio que, então, venha a saber-se que os aviões e os barcos da CIA não violaram a integridade nacional. Que o acto, afinal, foi consentido...

Esta história dos aviões e dos barcos da CIA diz muito sobre a qualidade da democracia portuguesa, tema de uma interpelação do PSD ao Governo na Assembleia da República. Foi, como era de esperar, um acto falhado. Acusações mútuas, vozes eriçadas, o passatempo do costume. Todos sabemos que a qualidade da nossa democracia não é grande coisa - e o assunto merece bem um debate sério e construtivo -, mas creio que seria mais urgente neste momento discutir a qualidade do Parlamento.

Se pego neste assunto é só para assinalar que, enquanto Santana Lopes, líder da bancada do PSD, lamentava as tentativas do Governo PS para controlar a comunicação social, Alberto João Jardim, seu ilustre colega de partido, impedia os jornalistas de assistir às sessões produtivas do Congresso do PSD-Madeira. Alguns "empregados da comunicação social" não mereciam a sua confiança e, por isso, pagavam todos.

E eu a pensar que os elogios de Jaime Gama - um socialista histórico que, em tempos, considerou a Madeira uma república das bananas e João Jardim um ditador tipo Bokassa, mas que agora está rendido ao génio e à obra do senhor das ilhas - tinham adoçado o coração do homem... E que tal um debate sobre a qualidade dos políticos?

Fonte: Fernando Marques escreve no JN (Portugal), quinzenalmente, aos domingos

sábado, 5 de abril de 2008

Comentando as críticas às informações publicadas

As empresas aéreas e os "experts" em aviação erram ao criticar a imprensa pela divulgação de informações sobre as ocorrências nos vôos que causam desconforto aos passageiros.

Turbulência severa, abortamento repentino de decolagem, arremetida, alijamento de combustível, queda de estruturas internas da aeronave durante o pouso, entre outras supostas “normalidades” podem assim ser encaradas pelos tripulantes e "especialistas", porém os vôos não são ocupados apenas por estes, mas sim por passageiros que apenas querem realizar sua viagem com segurança e tranqüilidade e não têm obrigação de saber o que é considerado "normal" ou não.

A imprensa pode – e deve – ser criticada por veicular informações falsas, mas jamais por informar, pois durante anos muita mentira foi dita, o que não trouxe nada de positivo para as empresas, muito menos para os usuários.

Definições sobre Acidentes e Incidentes Aéreos

As definições são consistentes com as aquelas da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO), da Agência Nacional da Aviação Civil, da NTSB e da Boeing.

Acidente. (Anexo 13 de ICAO)

Ocorrência associada com a operação de um avião entre o período de embarque e desembarque dos passageiros e tripulação em que:

a) uma pessoa é ferida seriamente ou morre em conseqüência:

- de estar no avião,

- de estar em contato direto com a qualquer peça do avião, incluindo as partes que se destacam (escadas, mangueiras de abastecimento)

- exposta à explosão do jato ou

b) o avião apresenta danos ou falha estrutural que:

- afeta as características da força estrutural, do desempenho ou do vôo, e

- requeira o reparo ou a recolocação do componente afetado, ou

c) o avião desapareceu ou está em local completamente inacessível.

Incidente (Anexo 13 de ICAO)

Uma ocorrência, à exceção do acidente, associada com a operação de um avião que afete ou possa afetar a segurança da operação.

O Autor

Passageiros passam por situação de pânico durante vôo da TAM Galeão-Vitória

Uma consultora de vendas passou por momentos de pânico durante o vôo JJ 3092 da TAM, que deixou o Rio de Janeiro com destino a Vitória. Micheli Campagnaro embarcou na aeronave às 20h40 desta quinta-feira (03), quando o tempo estava chuvoso na capital carioca. Ela relatou que a aeronave passou por forte turbulência logo após a decolagem.

Mas, o pior ainda estava por vir, segundo a consultora. “O avião ficou aproximadamente 20 minutos em forte turbulência. Quando começou a estabilizar a aeronave simplesmente despencou, nos dando a sensação de queda de aproximadamente 5 segundos. Todos entraram em pânico”.

O susto foi tamanho, segundo a consultora, que vários passageiros chegaram a pensar que a aeronave de fato iria cair. “Após essa queda, a aeronave estabilizou e segundos depois foi autorizado o inicio do serviço de bordo. O barulho da aeronave estava muito estranho e depois a turbulência parou. O avião chegou a despencar, de bico mesmo, bem inclinado. As pessoas começaram a rezar dentro do avião, foi horrível”.

A passageira contou ainda que logo depois da situação relatada, o comandante da aeronave disse que o procedimento estava dentro da normalidade e autorizou o serviço de bordo. “Durante o vôo ele pediu desculpas pelo ‘mal-estar’, causado e ao final da viagem, quando chegamos a Vitória, as aeromoças pediram desculpas novamente pelo vôo não ter sido do jeito ‘TAM de voar’”.

Micheli Campagnaro chegou a ouvir de uma das comissárias de bordo que haveria despressurização na aeronave. “As comissárias comentaram que chegaram a pensar que a cabine fosse ser despressurizada".

Alguns passageiros tiraram fotos do avião assim que desembarcaram em Vitória. A indignação maior foi pela ausência de explicações sobre o que teria ocorrido durante o vôo e causado a sensação de queda da aeronave.

O outro lado

A assessoria de imprensa da TAM informou que quando procedimentos fora da normalidade acontecem, a assessoria é comunicada e registra o ocorrido. No caso relatado pela consultora de vendas não houve registro porque o procedimento realizado foi normal. A assessoria disse ainda que não costuma explicar com detalhes técnicos problemas que acontecem durante o vôo.

Fonte: Gazeta On Line

TAP reforça frota em propriedade e compra PGA

Um Fokker 100 da Portugália

Desde o final de 2000, quando a equipa liderada por Fernando Pinto assumiu a gestão executiva da TAP, a companhia quase duplicou a frota e comprou a Portugália, mas o endividamento líquido baixou 1,3% e a tesouraria fortaleceu-se em 573,9%, para 310 milhões de euros, segundo os dados divulgados ontem pelo administrador financeiro, Michael Conolly.

Entre 2000 e 2007, a TAP passou de uma frota 35 aviões, 27 deles em propriedade e oito em leasing operacional, para 68, sendo 52 da TAP, 35 deles em propriedade e 17 em leasing operacional, e 16 pela aquisição da PGA, 14 deles em propriedade e dois em leasing operacional.

O grande salto deu-se precisamente no ano passado, principalmente pela aquisição da Portugália, que representou um investimento de 140 milhões de euros, embora a TAP também tenha reforçado a sua frota própria com a compra à Austrian Airlines de quatro aviões Airbus A330 de longo curso, e o início da substituição dos Airbus A310 por A330 “novos de fábrica”.

Estes investimentos, que provocaram um aumento do endividamento no ano passado face a 2006 em 48,3%, para 890 milhões de euros, e uma redução da disponibilidade de tesouraria em 38%, para 310 milhões, por outro lado, destacou Michael Conolly, tornam a empresa mais forte, já que as aquisições de frota no ano passado foram de aparelhos em propriedade.

Já na apresentação das contas de 2006 o administrador tinha destacado que a TAP dispunha de 500 milhões de euros em tesouraria para fazer face a esses investimentos em frota própria e à aquisição da PGA.

Fonte: Presstur

Presidente da SATA defende a escolha dos aviões DASH

O DASH Q200

O presidente do Grupo SATA, António Gomes de Menezes, reafirmou hoje que os Dash da Bombardier são os aviões que melhor respondem às características da operação nos Açores, rejeitando críticas de "suspeição" no processo.

"Estamos perante uma frota que responde a toda e qualquer característica da operação da SATA Air Açores, dada a nossa heterogeneidade", afirmou António Gomes de Menezes, justificando que a solução encontrada está ancorada na estratégia de expansão da empresa para os próximos anos.

Numa conferência de imprensa em Ponta Delgada, o presidente do Grupo SATA considerou que "qualquer especulação que não tenha por base dados técnicos é pura desinformação".

O PSD/Açores exigiu hoje que o Governo Regional e a SATA esclareçam a decisão de escolher os aviões da Bombardier para a renovação da frota da companhia, alegando o "clima de suspeição" que envolve o processo.

Em causa está a compra de dois aviões Q200 e quatro Q400 da Bombardier, um negócio de cerca de 70 milhões de euros, para permitir substituir os actuais ATP e o Dornier, que ligam as nove ilhas açorianas.

António Gomes de Menezes referiu que o estudo encomendado pela empresa apresentou vantagens e desvantagens de ambos os fabricantes, tendo cabido ao conselho de administração da SATA a escolha final num "processo complexo".

Segundo disse, todo o processo decorreu de forma "franca e colegial" com ambos os fabricantes, que tiveram oportunidade de visitar várias vezes os Açores.

"Fomos apanhados de surpresa pela reacção da ATR", assumiu Gomes de Menezes, quando questionado sobre a carta que o fabricante francês enviou ao presidente do Governo Açoriano, Carlos César, onde manifesta desagrado pela forma como decorreu o processo de escolha.

Frisando que foi tomada a melhor opção possível para o Arquipélago, Gomes de Menezes adiantou que os aviões escolhidos vão permitir à SATA Air Açores dar "um salto qualitativo", uma vez que os Q200, por exemplo, podem ajustar a capacidade de carga e passageiros consoante as necessidades.

Além disso, o Q400 são entre todos os modelos turbo-hélice os mais avançados tecnologicamente, com maior potência, velocidade, capacidade de passageiros e carga na sua classe, disse.

Gomes de Menezes acrescentou, ainda, que caso a SATA tivesse optado pelo ATR72-500, devido à sua menor capacidade, a transportadora açoriana teria de adquirir um quinto avião em 2016.

Enquanto o Q400 pertence à última geração de um programa de produção sem data prevista para o término, o ATR72-500 será descontinuado no início de 2011, sustentou.

Presentemente, a SATA Air Açores opera com cinco aeronaves ATP de 60 lugares e um Dornier 228-200 de 18 lugares.

Fonte: Lusa - Agência de Notícias de Portugal

All Nippon Airways exerce mais duas opções de compra do 767 convertido para cargas da Boeing

A companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) exerceu mais duas opções de compra que tinha com a fabricante de aviões Boeing para a compra de aeronaves 767-300 convertidas para carga. O valor do negócio não foi divulgado pelas companhias, embora um 767 cargueiro novo tenha preço de tabela de até US$ 162 milhões.

Em 2005, a ANA adquiriu três aeronaves 767 convertidas para cargas, além de quatro opções. Em 2006, dois direitos de compra foram exercidos. Essas duas opções convertidas em pedidos da ANA são as últimas daquele contrato original.

O primeiro desses cargueiros deve ser completado em breve e deve entrar em serviço em abril. Após testes e certificações, ele deve ser entregue à ANA em junho.

A ANA é uma operadora de cargas que pensa no futuro em um mercado forte e esperamos que o 767 cargueiro atenda as necessidades de transporte de cargas da companhia, disse o vice-presidente de Vendas e Marketing da Boeing, Dan Silva. Com a terceira compra de 767 convertidos da ANA em quatro anos, não poderíamos pedir melhor parceiro para introduzir essa nova versão de cargueiro para o mercado, acrescentou.

O 767 convertido da ANA será o primeiro avião desse modelo a entrar em serviço depois de ser transformado de aeronave de passageiros para uma de transporte de cargas. Além do programa de conversão do 767, a Boeing tem um semelhante para modelos 747.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)