quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Há 51 anos: acidente aéreo matou Big Bopper, Ritchie Valens e Buddy Holly

O dia 3 de fevereiro é um dos dias mais tristes da história da música, em especial para o rock. Há 51 anos, morria o americano Buddy Holly, principal expoente do gênero na década de 50. Ao lado de Ritchie Valens, autor de La Bamba, e J.P. "The Big Bopper" Richardson, Holly havia participado de um show em Iowa no dia anterior, mas sofreu um acidente aéreo fatal, graças a uma tempestade de neve, que atrapalhou a visão do piloto. A viagem durou poucos minutos, até o avião se perder em meio a um milharal.

O episódio ficou marcado para sempre na história do rock. Em 1971, o cantor Don McLean compôs a música American Pie, que imortalizava o acidente de Holly, 11 anos antes. Segundo trecho da canção de McLean, o dia 3 de fevereiro ficará para sempre marcado como "o dia em que o rock morreu".

Autor de sucessos como That'll be the day, Peggy Sue e Maybe baby, Buddy Holly foi um dos pioneiros do rock'n'roll e também rival de Elvis Presley, outra estrela em ascensão na época. Guitarrista de qualidade e compositor de canções consideradas sofisticadas pela crítica, Holly teve uma carreira curta, mas influenciou vários artistas que surgiram a seguir, como os Beatles.

Um dos integrantes da banda, Paul McCartney admitiu a influência que as músicas de Buddy Holly tiveram na formação do grupo. "Pelo menos 40 músicas que escrevemos com os Beatles foram influenciadas por ele", diz McCartney em uma reunião de citações da New Musical Express.

Segundo McCartney, o nome Beatles foi inspirado em função da primeira banda de Holly, chamada The Crickets. Outro que se influenciou pelas novidades trazidas por Holly foi Mick Jagger, vocalista dos Rolling Stones. Uma das primeiras canções gravadas pelos Stones foi Not Fade Away, que tinha feito sucesso na voz de Holly.

Além de Holly, os outros dois músicos mortos no acidente também influenciaram as gerações seguintes. Apelidado de The Big Bopper, Richardson foi o criador do primeiro vídeo musical, na apresentação de Chantilly Lace, em 1958, um ano antes de sua morte. Já Ritchie Valens foi o autor da canção La Bamba, lançada pouco antes do acidente, e ficou marcado ao utilizar a influência mexicana em suas canções.

Fonte: Terra
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O Acidente


Buddy Holly, Ritchie Valens e Big Bopper, entre outros, participavam de uma série de shows chamada Winter Dance Party no meio oeste americano em meio a um inverno com neve.

Depois de uma performace no dia 2 de Fevereiro no Surf Ballroom em Clear Lake, Iowa, resolveram aproveitar uma carona no avião Beechcraft Bonanza B35 (V-tail), prefixo N3794N, que pertencia a um amigo de Buddy Holly. O último lugar disponível foi disputado por cara-ou-coroa e ganho por Ritchie Valens.

O avião deixou o aeroporto da cidade de Mason por volta da 1h de 3 de fevereiro de 1959, em direção a Moorhead, Minnesotta. Os músicos queriam um descanso da cansativa e gelada viagem de ônibus pelo interior dos Estados Unidos.

O piloto não tinha experiência em voar com instrumentos e não soube se orientar com o mau tempo e caiu em um milharal de Albet Juhl, algumas milhas depois da decolagem, às 1h05 da manhã.

O avião, pilotado por Roger Peterson, 21 - um piloto local que trabalhou para Dwyer Flying Service em Mason City, Iowa - explodiu arremessando os corpos dos ocupantes a dezenas de metros.

Esse evento inspirou o cantor Don McLean a criar uma popular música de 1971, chamada "American Pie", e imortalizou o dia 3 de Fevereiro como "o dia que o Rock Morreu".

easyJet ajuda Papa a cortar custos na visita ao Reino Unido

No seguimento das notícias que dão conta que a viagem do Papa ao Reino Unido irá custar aos contribuintes ingleses mais de 20 milhões de euros, a easyJet ofereceu-se para ajudar a reduzir os custos da viagem transportando o Papa gratuitamente.

"A easyJet poderá oferecer a Sua Santidade uma variedade de rotas desde Roma para vários aeroportos do Reino Unido e toda uma nova experiência de viagens de baixo custo", segundo um comunicado da 'low-cost' britânica.

"O Papa poderá fazer o check in online, usufruir da generosa política de transporte de bagagem de mão, sentar-se e beneficiar do serviço prestado pela simpática tripulação. Adicionalmente a companhia irá também incluir speedy boarding gratuito para permitir a Sua Santidade que esteja entre os primeiros passageiros a entrar no avião e poder escolher o seu lugar", pode ler-se no mesmo documento.

Um abaixo-assinado na internet em protesto contra a visita do papa Bento XVI ao Reino Unido já conta com 4 mil assinaturas, segundo os seus organizadores. O presidente da Sociedade Secular Nacional (NSS), Terry Sanderson, citado hoje pelo 'The Times', disse que a visita do papa custará aos contribuintes 24 milhões de euros.

O papa Bento XXI confirmou ontem que fará a sua primeira visita ao Reino Unido. Apesar de não ter revelado uma data, espera-se que a viagem seja em Setembro.

Fonte: Económico (Portugal)

IAI procura parceiro para fabricar aviões regionais na Ásia

A IAI, maior montadora israelense de defesa, está procurando um parceiro na região Ásia-Pacífico para construir aviões para companhias domésticas à medida em que a demanda para viagens intra-regionais deve crescer, afirmou o presidente do conselho da empresa nesta quarta-feira.

A Israel Aerospace Industries (IAI), cuja especialidade vai desde aviões comerciais a aviões teleguiados, desenvolveu modelos de negócios com dois parceiros na Ásia para montar aeronaves com capacidade entre 40 e 90 assentos, disse o presidente do conselho da IAI, Yair Shamir, à Reuters.

Contudo, ele se recusou a dar nome às empresas ou dizer de que país são.

"Estamos procurando um parceiro para desenvolver e produzir aviões regionais aqui", disse Shamir em entrevista durante a Singapore Airshow.

"Nossa ideia é aparecer com um modelo de negócio único."

A IAI é a mais nova fabricante de aviões a entrar na competição por aviões menores para a Ásia-Pacífico, que deve tomar o lugar os Estados Unidos e Europa como maior mercado para transporte aéreo em duas décadas.

Na Singapore Airshow, a Embraer, terceira maior fabricante mundial de aeronaves depois da Airbus e Boeing, disse que planeja apresentar novos modelos em 12 a 18 meses, incluindo seu novo maior jato.

Shamir disse que levará cerca de cinco anos para que o primeiro avião da IAI fabricado na Ásia decole e que a nova joint-venture tenha uma produção inicial de 24 aeronaves por ano.

As vendas na Ásia-Pacífico correspondem a cerca de 40 por cento da receita total da IAI, disse Shamir.

Fonte: Nopporn Wong-Anan (Reuters)

Salvador (BA) retoma controle do aeroporto

Via Bahia Notícias

Como adiantamos nesta terça-feira (2), em primeira mão (leia aqui), em nota de Samuel Celestino, a Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) remodelou seu plano de reestruturação e resolveu devolver à capital baiana o controle do Aeroporto Internacional de Salvador.

A assessoria de imprensa da instituição em Brasília informou que recriou a Superintendência Regional Centro-Leste, com sede na cidade soteropolitana, mas ela ainda não tem data para começar a operar.

Um novo superintendente deve ser nomeado e ficará a cargo dele a definição sobre a estrutura de gestão local. Informações dão conta de que a pressão feita pelo governador Jaques Wagner foi fundamental para que o órgão voltasse a funcionar em Salvador.

Fonte: Rafael Albuquerque

Iberia passa a cobrar 60 euros por segunda mala de viagem

Transportadora quer reduzir carga dos aviões para poupar combustível

A companhia aérea espanhola Iberia vai passar a cobrar pela segunda mala de viagem. A ideia é reduzir a carga dos aviões para poupar combustível. A medida terá efeitos a partir de 1 de Março.

As novas regras estabelecem que a primeira mala é grátis mas a segunda é paga. Ainda assim, os limites de peso não sofreram alterações, ou seja, a primeira bagagem continua a poder ter no máximo 23 quilos, sendo que as alterações se aplicam exclusivamente às tarifas de classe turística.

De acordo com a Presstur, o custo da segunda mala varia entre os 50 euros, se o "check-in" for feito online, e os 60 euros, quando é feito no aeroporto.

Já as regras relativas à bagagem de mão mantêm-se. Continuará a ser permitido levar uma peça, com dimensões reduzidas e até 10 quilos de peso.

Já quem viajar em classe executiva de curta e média distância poderá transportar malas com um peso de 46 quilos, face os 30 quilos actualmente impostos como limite máximo.

De acordo com a transportadora, "as novas normas permitem diminuir o peso dos aviões, poupando combustível, e ao mesmo tempo agilizar as operações nos aeroportos, aumentando a pontualidade".

Fonte: IOL Diário (Portugal)

Estado investe R$ 1,1 mi para privatizar Aeroporto Campos dos Amarais, em Campinas (SP)

Secretaria de Transportes fará melhorias para promover concessão do aeroporto até final deste ano

A Secretaria Estadual de Transportes vai investir mais de R$ 1,1 milhão em melhorias no Aeroporto Campos dos Amarais, em Campinas, nos próximos meses. As obras são necessárias para promover a concessão do aeroporto - a exemplo de outros 30 em todo o Estado - à iniciativa privada até o final de 2010.

Em relação aos investimentos do governo estadual nos Amarais, a assessoria de imprensa da secretaria de Transportes do Estado informou que, no ano passado, foram executadas obras de instalação da rede de energia subterrânea, com investimento de R$ 284 mil.

Também estão em andamento obras de pavimentação das pistas de rolamento e acessos, além da implantação de anexos operacionais. A previsão de entrega dessas obras é até o final deste mês e o valor do investimento é de R$ 828 mil.

Segundo o secretário estadual de Transportes, Mauro Arce, o objetivo do governo de São Paulo é melhorar as condições dos aeroportos estaduais para que possam receber a crescente demanda de voos executivos. “Já fizemos isso com o Aeroporto de Jundiaí e estamos fazendo também no dos Amarais”, disse.

O Aeroporto Campo dos Amarais registrou aumento de 1,6% no movimento de passageiros em 2009, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em 2009, passaram pelo local 26.971 passageiros contra 26.543 de 2008. Já o número de aeronaves subiu de 46.760 em 2008 para 53.070 em 2009, um aumento de 13,5%.

Quanto ao projeto de concessão dos 31 aeroportos administrados pelo governo, o Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) aguarda aprovação do Ministério da Defesa do marco regulatório desenvolvido pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para esse tipo de concessão.

O marco foi feito pela Anac e estabelece o modelo para que os aeroportos estaduais em todo o País possam ser concedidos à iniciativa privada, possibilidade que não é permitida atualmente.

Segundo o Daesp, o modelo de concessão paulista será por meio de PPP (Parceria Público-Privada) e dividirá os 31 aeroportos do Estado em cinco lotes. O Campo dos Amarais faz parte do Lote 1 que integra Jundiaí, Amarais, Bragança Paulista, Itanhaém, Piraricaba, Registro, Sorocaba, Ubatuba.

Somente depois da aprovação do projeto pelo Ministério da Defesa é que o Daesp poderá elaborar as minutas de concessão com suas exigências de melhorias e estabelecimento de tarifas para uso de tais aeroportos pela iniciativa privada. A previsão para que todo esse processo esteja concluído é o final deste ano.

Fonte: TodoDia via Paulínia News

Aerolíneas Argentinas vai transferir operações do Brasil de Ezeiza para o Aeroparque

A partir de março as 56 frequências que a Aerolíneas Argentinas tem para o Brasil estarão pousando no Aeroparque (foto) e não mais no aeroporto internacional de Ezeiza. A informação foi confirmada hoje por Eliane Puccianriello, diretora geral da Aerolíneas Argentinas para o Brasil.

"A ideia de transferir as operações de Ezeiza para o Aeroparque se deve a facilidades de conexões para outros destinos dentro da Argentina, além do fato de ser um aeroporto mais central", adiantou.

Fonte: Luiz Marcos Fernandes (Mercado & Eventos) - Foto: argentinaspanish.com.ar

Nasa lançará nova sonda para desvendar mistérios do Sol

Concepção artística do Observatório Dinâmico Solar (SDO, na sigla em inglês), que tem o objetivo de fotografar o Sol e analisar seus componentes

A Nasa, agência espacial americana, anunciou nesta quarta-feira que, na próxima semana, lançará um observatório cujo objetivo central será transmitir fotografias do Sol para desvendar seus mistérios. O novo Observatório Dinâmico Solar (SDO, na sigla em inglês) partirá acoplado a um foguete Atlas V do Centro Espacial Kennedy, na Flórida (Estados Unidos), às 15h30 GMT da próxima terça-feira, informou a agência espacial.

"Seus telescópios estudarão as manchas e as tempestades solares com maior qualidade de pixels e cores que nenhum outro observatório já obeteve na história da física solar", comunicou a Nasa. "Assim descobriremos os segredos ocultos do Sol através de uma corrente prodigiosa de imagens", acrescentou.

De acordo com Liz Citrin, do Centro Goddard de Voos Espaciais da Nasa, as imagens do observatório ajudarão a compreender a dinâmica do Sol, além de prognosticar seu comportamento por meio dos instrumentos da sonda. O observatório analisará ainda os campos magnéticos do Sol e as mudanças de energia dos ventos solares, as partículas energéticas e as variações de radiação.

Fonte: Terra - Foto: Nasa/Divulgação

Irã testa foguete para transporte de satélite

O Irã testou nesta quarta-feira um foguete de fabricação própria capaz de transportar satélites, disse a imprensa local, uma notícia que pode aumentar a preocupação de governos ocidentais que temem o desenvolvimento de armas nucleares na República Islâmica.

A tecnologia balística de longo alcance desses foguetes poderia ser adaptada para receber ogivas nucleares, embora Teerã negue repetidamente ter tal intenção.

O presidente Mahmoud Ahmadinejad disse, durante uma cerimônia para divulgar três novos satélites e outras conquistas na área de tecnologia espacial, que a república Islâmica espera mandar logo astronautas ao espaço.

"A área para quebrar o sistema de dominação global é a arena de ciência e tecnologia", disse.

A emissora em inglês Press TV, que mostrou um foguete partindo de uma rampa de lançamento, anunciou:"Irã lança com sucesso o foguete para satélites Kavoshgar-3, construído domesticamente."

Sem entrar em detalhes, o canal disse que o foguete levava uma "cápsula experimental" e foi "o primeiro lançamento iraniano em órbita com uma coisa viva".

Outros veículos estatais também divulgaram o teste. Antes, a imprensa havia dito que o país apresentaria na quarta-feira três novos satélites e outro transportador de satélites, chamado Simorgh.

As reportagens diziam que o presidente Mahmoud Ahmadinejad havia comparecido a uma apresentação oficial em Teerã, coincidindo com um período de dez dias de eventos nacionais que marcam o 31o. aniversário da Revolução Islâmica.

Há exatamente um ano, o Irã colocou em órbita pela primeira vez um satélite de fabricação própria, o Omid, dizendo que ele se destinava a telecomunicações e pesquisas pacíficas.

Quinto maior exportador de petróleo do mundo, o país diz que seu programa nuclear está voltado apenas para a geração de eletricidade, embora suas atividades atômicas já tenham desencadeado três rodadas de sanções da ONU. EUA e seus aliados buscam uma quarta rodada.

Tentando evitá-la, o governo disse na terça-feira que estaria disposto a enviar urânio enriquecido para o exterior, em troca de receber material para a fabricação de isótopos médicos radiativos. A troca está prevista em um acordo mediado pela ONU.

Fonte: Parisa Hafezi, Reza Derakhshi e Hossein Jaseb (Reuters) - Imagens: AFP

Aeroclube de Barretos (SP) completa 71 anos no domingo

Domingo (7) é dia de festa para os associados do Aeroclube de Barretos, que na data completa 71 anos de fundação, prestando bons serviços à coletividade, sendo um dos mais conceituados do Estado de São Paulo, com mais de 1300 pilotos formados.

Fundado em 7 de fevereiro de 1939, tendo como primeiro presidente Abel Coimbra, o Aeroclube tem história. No ano de 1956, formou 60 pilotos de uma única vez, até hoje um recorde imbatível registrado no país.

Atualmente, o aeroclube está em pleno funcionamento, contando com 100 associados de Barretos, região e de outros estados, que têm no clube local um lugar para seus voos. "As pessoas optam por voos no interior por haver um melhor aproveitamento, já que o tráfego aéreo é mais tranquilo. Muitos de nossos associados são da capital paulista, de Minas Gerais, Goiás", fala o vice-presidente do Aeroclube, Wolinsk Maruco.

O Aeroclube de Barretos oferece cursos de Piloto Privado (PP), Piloto Comercial (PC), Instrutor de Voo (INVA), Multi-Motor (MLT) e Instrumentos (IFR). A entidade conta instrutores qualificados pela Agência Nacional de Aviação (Anac). Para as aulas de instrução, o local possui modernas aeronaves: Beechcraft Baron 55, Neiva P-56 "Paulistinha", AMT-200 Super Ximango e AeroBoero AB-115.

Para tirar o brevê, o aluno para passa exame médico, por aulas teóricas para o conhecimento de parte mecânica, navegação, teoria de voo, regulamentos, conhecimentos técnicos e meteorologia. Para o brevê de Piloto Privado são necessárias 40 horas de voo e para Piloto Comercial de 150h/voo.

Todo piloto precisa fazer sua renovação do brevê, realizada conforme a faixa etária: até 30 anos de dois em dois anos, de 31 a 50 anos anualmente e a partir de 51 anos de seis em seis meses.

O Aeroclube localizado na avenida Pedro Vicentini, s/nº, anexo ao Aeroporto Estadual Chafei Amsei, conta com salas de aula, alojamento e cantina mantida pelos próprios associados, servindo alunos, pilotos e visitantes. A entidade fica aberta de segunda a sábado, a partir das 15h; no domingo às 9h.

Para a comemoração dos 71 anos, no domingo, está marcado almoço com a queima de alho, ao custo de R$ 10 a adesão por pessoa. A renda obtida será utilizada para a manutenção do local, que na oportunidade recebe integrantes dos Motoclubes de Jaboticabal e Barretos.

Fonte: Jornal de Barretos - Foto: DAESP

Ataque aéreo israelense mata 1 palestino no sul de Gaza

Um jovem palestino que trabalhava em um dos túneis subterrâneos que ligam o sul da Faixa de Gaza com o Egito morreu nesta quarta-feira em um ataque aéreo israelense, disseram fontes do serviço médico palestino.

O chefe dos serviços emergenciais do Ministério da Saúde em Gaza, Moawiya Hasanin, disse que o morto, de 21 anos, perdeu a vida no desabamento do túnel no qual estava trabalhando.

Segundo informações, a passagem subterrânea ruiu devido ao tremor da explosão causada por um dos foguetes lançados esta madrugada pela aviação israelense, e não por um impacto direto.

Moradores do sul da Faixa de Gaza disseram que, depois da meia-noite, ouviram cinco explosões seguidas, uma delas na região onde geralmente são construídos os túneis.

Fontes palestinas citadas pela imprensa local disseram inicialmente que três pessoas ficaram feridas nos bombardeios. Hasanin, por sua vez, afirmou que a única vítima foi o jovem morto.

O Exército israelense também comentou o ocorrido. Em nota, disse que, em uma operação conjunta das Forças Armadas e do serviço de inteligência, aviões atacaram "dois alvos terroristas no sul da Faixa de Gaza usados pelo Hamas".

"Um deles é um túnel terrorista, usado para terroristas se infiltrarem em Israel, enquanto o outro é usado para o contrabando de armas", declararam os militares israelenses.

Fonte: EFE via EPA

Mesmo com ação judicial, Anac decide manter redistribuição de horários em Congonhas

Sorteio está previsto para as 14h desta quarta-feira

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu que irá manter até a última hora a redistribuição de slots (horários de pouso e decolagem) que não vem sendo usados com a devida frequência no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP). O sorteio está previsto para as 14h.

A expectativa da agência reguladora é de que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) dê a palavra final a respeito do recurso apresentado pela empresa aérea Pantanal em tempo hábil para a realização da redistribuição. Na terça-feira, a presidente da agência, Solange Vieira, conversou com o procurador-geral federal da Advocacia-Geral da União (AGU), Marcelo de Siqueira Freitas, que entregou, à tarde, ao presidente do STJ, ministro Cesar Asfor Rocha, os documentos necessários para justificar a inclusão dos horários da Pantanal.

Segundo a assessoria da Anac, por hora, a intenção da agência é não realizar a redistribuição sem os horários da Pantanal. No final da tarde de terça, o presidente do STJ, ministro Cesar Asfor Rocha, determinou que a Anac não redistribua os slots da Pantanal até o julgamento final do recurso impetrado pela empresa. Em sua decisão, o ministro ainda enfatizou que a medida é válida apenas para as 61 autorizações da companhia. Isso significa que, se quiser, a Anac poderá realizar a partilha das outras 294 autorizações previstas para serem redistribuídas entre as seis empresas habilitadas a participar do processo.

A redistribuição deveria ter ocorrido na última segunda-feira (1), mas a data foi adiada para pela própria agência porque, na ocasião, o prazo legal para que as companhias não habilitadas apresentassem recursos ainda não havia se esgotado. No recurso que apresentou ao STJ, a Pantanal (que foi comprada pela TAM recentemente) pede que a Anac seja impedida de redistribuir os 61 horários que detém no aeroporto. A companhia argumenta que não há subaproveitamento das autorizações para pouso e decolagem e que o direito dos usuários de Congonhas será melhor preservado com a alienação dos slots à TAM.

A Anac justifica a redistribuição das 61 autorizações afirmando que a Pantanal descumpriu uma resolução de 2006. A norma determina que os slots que não estejam sendo usados adequadamente (com um mínimo de 80% de regularidade durante um período de 90 dias) devem ser devolvidos à agência para redistribuição a outras empresas interessadas. Segundo a agência, esta é a única forma de permitir que outras empresas aéreas passem a operar no aeroporto, cujos horários já estão todos ocupados e sem chance de expansão, uma vez que desde o auge da crise aérea as operações de pouso e decolagem comerciais foram limitadas a 30 movimentos por hora.

Fonte: Agência Brasil via Zero Hora

Há 48 anos, EUA oficializava bloqueio total a Cuba

Em 3 de fevereiro de 1962, um ano após a ruptura unilateral de relações diplomáticas com Cuba, o presidente John Kennedy dos Estados Unidos assina o decreto que oficializa o embargo total do comércio com a ilha. Todas as transações comerciais, diplomáticas e aéreas entre o país caribenho e os outros países do continente foram rompidas - com exceção do México.

O bloqueio foi compartilhado pelos aliados ocidentais dos EUA. Na prática, Cuba se encontrava isolada desde 19 de outubro de 1960, quando foi decretado o embargo de todo tipo de mercadoria destinada à ilha. A partir de 1992, Cuba passou a apresentar todos os anos na Assembleia Geral da ONU uma resolução exigindo o fim imediato do bloqueio. Apesar de as resoluções serem anualmente aprovadas pela quase unanimidade dos países com exceção de EUA, Israel e Palau, até hoje foram todas em vão.

Segundo Havana, o objetivo do bloqueio foi a destruição da Revolução Cubana mediante a criação de dificuldades econômicas, negando dinheiro e fornecimentos a Cuba a fim de, como consta no texto do decreto da Casa Branca, “diminuir os salários reais e monetários, com a finalidade de provocar fome, desespero e a derrubada do governo”.

Esta política, aplicada por mais de dez governos norte-americanos, é entendida pelo governo cubano como um ato de genocídio, em virtude de dispositivos da Convenção de Genebra sobre o genocídio, que define como tal “os atos perpetrados com a intenção de destruir total ou parcialmente um grupo nacional, étnico, racial o religioso” e, nesses casos, contempla "a sujeição intencional do grupo a condições de existência que tendam a acarretar sua destruição física, total ou parcial”.

Essas ações são caracterizadas pelo governo de Washington, por grande parte da diplomacia internacional e pela mídia como embargo comercial, visto que bloqueio significaria a utilização de meios militares para isolar o país e impedir qualquer movimentação interna e externa a ele. Mas Cuba interpreta como bloqueio porque buscam o isolamento, a asfixia e a imobilidade do país com o propósito de levar a população interna a questionar a soberania e a independência do país.

O governo norte-americano insiste que o embargo é um instrumento que só diz respeito aos interesses bilaterais e tem como meta pressionar o governo de Cuba para trazê-la de volta à democracia e às liberdades políticas e econômicas.

Havana considera que não existe nenhuma norma de direito internacional que justifique o bloqueio em tempos de paz e o bloqueio, conforme definido na Conferência Naval de Londres de 1909, “é um ato de guerra” e com base nesse conceito seu emprego só é possível entre beligerantes e que, entre outras restrições, Cuba não pode exportar nenhum produto aos Estados Unidos, nem importar desse país mercadoria alguma; não pode receber turismo norte-americano; não pode utilizar o dólar em suas transações com o exterior; não tem aceso aos créditos nem pode realizar operações com instituições financeiras multilaterais, regionais e norte-americanas e seus barcos e aeronaves não podem tocar território norte-americano.

Washington e analistas da grande imprensa internacional afirmam que o embargo interessa politicamente a Havana porque permite culpar os Estados Unidos pelo estado de sua economia e defender com isso a necessidade de manter o regime, não impedindo que Cuba negocie livremente com os demais países.

Cuba responde que o bloqueio tem um caráter extraterritorial. Cita como exemplo a entrada em vigor da Lei Torricelli de 1992, no exato momento em que se produzia a desintegração do campo socialista europeu, responsável por 85% das importações da Ilha, em virtude da qual importações cubanas procedentes de subsidiárias norte-americanas em terceiros países, foram interrompidas. Essa lei impede que navio de um terceiro país que toque porto cubano, não poderá atracar em porto dos Estados Unidos dentro dos seis meses seguintes e até que obtenha uma nova permissão.

Clique aqui e leia mais sobre o embargo dos EUA a Cuba.

Fonte: Max Altamn (Opera Mundi) via Portal Vermelho

Nos EUA, Pentágono escapa de cortes no orçamento

O Pentágono saiu praticamente ileso do anúncio do orçamento da Casa Branca para o ano fiscal de 2011, na segunda-feira. Com duas guerras nas costas, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou gastos de até US$ 708 bilhões para área de Defesa.

O principal montante desse valor, que supera em 2,1% o do ano anterior, deve ser direcionado para o desenvolvimento de armamentos convencionais. O objetivo é adequar os gastos dos EUA na área militar aos desafios que as Forças Armadas têm enfrentado nos atuais conflitos no Afeganistão e no Iraque, nos quais algumas armas bastante caras têm pouca serventia.

Na avaliação da administração atual, o país precisa se preparar para os atuais conflitos. Alguns dos armamentos em desenvolvimento que consomem a maior parte do orçamento militar são úteis para guerras tradicionais. Mas, ao contrário do que ocorria na Guerra Fria, os inimigos dos EUA não são só Exércitos, mas organizações terroristas ou milícias armadas como a Al-Qaeda e o Taleban.

Um destes programas considerados ultrapassados envolve a fabricação dos caças F-35, de custo elevado e pouca função nas operações aéreas no Afeganistão e mesmo no Paquistão. Os projetos para o desenvolvimento desse avião e do cargueiro C-17, da Boeing, só continuam existindo por causa da pressão de congressistas.

Na avaliação do secretário da Defesa, Robert Gates, armas como os drones (aviões não-tripulados) são bem mais úteis do que um caça F-35 para combater a Al-Qaeda e o Taleban. No mesmo dia em que Obama anunciou o orçamento, o chefe do Pentágono também alterou o comando do programa do F-35. No ano passado, a administração Obama também se empenhou para eliminar a fabricação dos caros caças F-22.

Apesar de divergências sobre como gastar o dinheiro do orçamento federal para as Forças Armadas, há consenso entre republicanos e democratas sobre o financiamento das guerras no Afeganistão e no Iraque. Mesmo opositores do conflito sabem ser necessário que se pague por estas guerras até que os soldados retornem, para a segurança deles ser garantida.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

Rússia volta a adiar entregas do Superjet 100

A Rússia atrasou ainda mais as primeiras entregas do jato Superjet 100, o primeiro avião de passageiros desenvolvido no país desde a queda da União Soviética, afirmou o chefe empresa que constroi a aeronave nesta quarta-feira.

Alexei Fyodorov, chefe da United Aviation Corporation (UAC), controlada pelo governo russo, disse a repórteres que as entregas serão adiadas para a segunda metade de 2010 ante previsão anterior do primeiro semestre. O prazo inicial era até o fim de 2008.

"Estamos agora conversando com a Aeroflot e outros clientes do Superjet para trabalhar com uma nova agenda de entregas", explicou Fyodorov.

A UAC é dona da Sukhoi - mais conhecida por fabricar caças militares - que está desenvolvendo o Superjet 100 em parceria com a italiana Finmeccanica, grupo italiano de defesa aeroespacial.

Fyodorov havia culpado inicialmente os motores pelo atraso, que estão sendo produzidos pela russa Saturn com a francesa Safran, enquanto a francesa Thales desenvolve a aviônica do modelo.

Cerca de 100 aviões foram encomendados e a companhia aérea russa Aeroflot é a primeira na fila de espera.

O Superjet é um jato regional com capacidade para entre 75 e 95 passageiros. Nos mercados internacionais ele concorrerá com modelos da brasileira Embraer e da canadense Bombardier, que dominam o mercado.

Fonte: Reuters via O Globo - Imagem: Divulgação/Sukhoi

Avião cai na África do Sul; dois corpos são encontrados

Aeronave teria partido de Krugersdorp e o destino seria o aeroporto de Wonderboom para manutenção

A Autoridade de Aviação Civil da África do Sul (South African Civil Aviation Authority (SACAA)) notificou nesta quarta-feira (3) um acidente aéreo na região de Hartebeespoort Dam, a cerca de 55 km de Joanesburgo, durante a manhã. Um helicóptero policial encontrou os destroços do avião na mesma área e o total de mortos chega a dois.

A aeronave teria partido de Krugersdorp e o destino seria o aeroporto de Wonderboom para manutenção. Equipes continuam em busca de vítimas no local e outros dados que possam colaborar na investigação.

Fontes: buanews.gov.za / Abril.com

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 747-438, prefixo VH-OJN, da Qantas refletido em uma poça d'água remanescente de alguns dias de neve ao lado do Aeroporto Heathrow (LHR/EGLL), em Londres, na Inglaterra, em 17 de janeiro de 2010.

Foto: Pawel Markowicz (Airlines.com)

Asteroides "batidos" podem ter relação com morte de dinossauro

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Astrônomos localizaram um objeto semelhante a um cometa que pode ter sido criado pela colisão de dois asteroides, possivelmente "irmãos" da rocha desgarrada que é suspeita de ter matado os dinossauros há milhões de anos.

O objeto, batizado de P/2010 A2, descrevia uma órbita a 144 milhões de quilômetros da Terra, no cinturão de asteroides que existe entre Marte e Júpiter, quando foi visto na semana passada pelo Telescópio Espacial Hubble.

"A verdade é que ainda estamos lutando para entender o que isso significa", disse Reuters o cientista David Jewitt, da Universidade da Califórnia, Los Angeles, nesta terça-feira à Reuters. "É muito provavelmente o resultado de uma colisão recente entre dois asteroides."

Segundo ele, seria a primeira vez que uma colisão desse tipo é flagrada.

O objeto parece um cometa, mas seu núcleo está separado da cauda, que "tem uma aparência muito estranha, como nunca vimos antes", segundo Jewitt.

O estudo desse objeto - e a busca por outros semelhantes - pode melhorar a compreensão científica sobre como os asteroides se quebram, uma informação que pode ser útil para evitar uma eventual colisão de um asteroide contra a Terra.

"O que queremos entender é como os asteroides batem uns nos outros e se destroem", disse Jewitt.

Os cientistas acreditam que um asteroide ou cometa gigante atingiu a Terra cerca de 65 milhões de anos atrás, e que isso pode ter criado nuvens de poeira ou produtos químicos que bloquearam a luz solar ou geraram incêndios de magnitude global, o que por sua vez pode ter ligação com a extinção dos dinossauros.

Cálculos mostram que a órbita do P/2010 A2 está relacionada ao grupo de asteroides da chamada família Flora, a mesma que produziu o asteroide que atingiu a Terra.

A Nasa (agência espacial dos EUA) está catalogando pelo menos 90 por cento dos estimados mil objetos que se aproximam da Terra e que têm diâmetro superior a um quilômetro. O orçamento da agência para o ano fiscal que começa em outubro prevê um aumento anual de 16 milhões de dólares para ampliar essa tarefa.

Fonte: Irene Klotz (Reuters) via O Globo - Foto: NASA, ESA, and D. Jewitt (University of California, Los Angeles)

Hubble fotografa colisão de asteroides

O núcleo principal do P/2010 A2 seria o que restou de uma colisão em hipervelocidade entre dois asteroides. Os astrônomos calculam que esse núcleo tenha cerca de 140 metros de diâmetro

Trombada espacial

O Telescópio Espacial Hubble fotografou um misterioso conjunto de detritos e poeira espacial em formato de X que sugere uma colisão frontal entre dois asteroides.

Os astrônomos imaginam há muito tempo que o cinturão de asteroides seja repleto dessas colisões, mas um choque desses nunca havia sido visto antes.

O objeto, chamado P/2010 A2, foi descoberto pelo projeto caçador de asteroides LINEAR (Lincoln Near-Earth Asteroid Research) no último dia 6 de janeiro.

Cometa suspeito

Inicialmente os astrônomos pensaram tratar-se de um assim chamado "cometa do cinturão principal" - um tipo raro de cometa que orbita o cinturão de asteroides.

Mas as imagens captadas pelo Hubble nos dias 25 e 29 de Janeiro revelaram o complexo padrão em X formado por estruturas filamentosas perto daquilo que se imaginava ser o núcleo do cometa.

"Isso é muito diferente dos envoltórios suaves de pó ao redor dos cometas," diz David Jewitt, da Universidade da Califórnia em Los Angeles. "Os filamentos são feitos de poeira e cascalho, muito provavelmente lançados recentemente para fora do núcleo. Alguns estão sendo empurrados de volta pela pressão da radiação da luz solar, criando faixas de poeira em linha reta. Bolhas de poeira, incorporadas nos filamentos, estão acompanhando o movimento dos presumíveis corpos-pais."

Rastros da destruição

Os cometas normais mergulham nas regiões centrais do Sistema Solar a partir de "reservatórios" de gelo localizados no Cinturão de Kuiper e na Nuvem de Oort. Conforme esses cometas se aproximam do Sol, o gelo superficial vaporiza e ejeta o material sólido do núcleo do cometa por meio de jatos.

Mas o P/2010 A2 pode ter uma origem diferente. Ele orbita as regiões internas e mais quentes do cinturão de asteroides, onde seus vizinhos mais próximos são blocos de rocha seca, sem materiais voláteis.

Isso deixa aberta a possibilidade de que a complexa cauda de detritos seja o resultado de uma colisão entre dois corpos, em vez de ser simplesmente gelo derretendo a partir de um corpo original.

"Se essa interpretação estiver correta, dois pequenos asteroides desconhecidos colidiram recentemente, criando uma chuva de detritos que está sendo varrida do local da colisão pela pressão da luz solar, assumindo o formato de uma cauda," disse Jewitt.

Colisão em hipervelocidade

As colisões de asteroides são altamente energéticas, com velocidades de impacto médias de mais de 11.000 quilômetros por hora - cinco vezes mais rápido do que uma bala de fuzil.

O núcleo principal do P/2010 A2 seria o que sobreviveu dessa colisão em hipervelocidade. Os astrônomos calculam que esse núcleo tenha cerca de 140 metros de diâmetro.

No momento das observações feitas pelo Hubble, o objeto estava a cerca de 290 milhões de quilômetros do Sol e 145 milhões de quilômetros da Terra. As imagens do Hubble foram obtidas com a nova câmera Wide Field Camera 3, instalada durante seu upgrade realizado no ano passado.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Foto: NASA/Hubble

Nasa escolhe 5 empresas para projeto de voo espacial comercial

Três dos novos contratados da Nasa, em Washington

A Nasa concedeu nesta terça-feira 50 milhões de dólares para cinco empresas privadas, no primeiro passo para implementar o projeto do presidente Barack Obama de transformar o transporte espacial em uma atividade comercial.

O administrador da agência espacial dos EUA, Charles Bolden, rejeitou as críticas de alguns parlamentares que acham que a proposta de Obama vai tirar do país o seu papel proeminente na exploração espacial.

"Não estamos abandonando o voo espacial humano", assegurou Bolden a jornalistas. "Estamos provavelmente em um novo rumo, mas o voo espacial humano está no nosso DNA."

A proposta orçamentária de Obama para 2011, divulgada na segunda-feira, suspende o programa Constellation, lançado no governo de George W. Bush com o objetivo de levar pessoas de volta ao espaço. Por outro lado, o governo prevê gastos de 6 bilhões de dólares ao longo de cinco anos para desenvolver o transporte espacial comercial.

O Poder Executivo imagina que, com essa estratégia, irá criar milhares de empregos e reduzir custos da Nasa.

Alguns parlamentares prometeram lutar para salvar o custoso, mas simbólico, programa lunar. O senador republicano Richard Shelby, do subcomitê orçamentário que trata das verbas da Nasa, disse que o plano de Obama representa a "caminhada da morte" para os voos espaciais tripulados.

Bolden disse que equipes da Nasa estão desenvolvendo um novo plano para a exploração espacial, tendo a Lua, Marte e asteroides como possíveis destinos, mas ainda sem prazos.

"Acho que vamos chegar lá, talvez mais rápido do que iríamos antes", disse Bolden, referindo-se à parceria com a iniciativa privada.

"Estamos deixando o modelo do passado, em que o governo financiava todas as atividades espaciais humanas", afirmou Bolden. "Isso representa a entrada da mentalidade empreendedora em um campo que está destinado a um rápido crescimento e a novos empregos."

Foram selecionadas para o programa as empresas Sierra Nevada, de Louisville, Colorado (com uma verba de 20 milhões de dólares); a Boeing, de Houston (18 milhões de dólares); a United Launch Alliance, de Centennial, Colorado (6,7 milhões); a Blue Origin, de Kent, Estado de Washington (3,7 milhões); e a Paragon Space Development, de Tucson (1,4 milhão).

Além disso, a Nasa já tem contratos com as empresas Space Exploration Technologies e Orbital Sciences Corp para levar cargas até a Estação Espacial Internacional. A Space X e outras firmas também estão desenvolvendo naves que possam colocar passageiros em órbita.

Fonte: JoAnne Allen (Reuters) via O Globo - Foto: NASA