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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Cão viaja para Paris na classe executiva de avião e dorme de coberta

A cachorrinha se chama Fifi e ganhou esse mimo dos donos.

Cão viaja de classe executiva e com assento próprio para Paris (Imagem: Reprodução/Instagram)
A cadelinha Fifi teve uma viagem de luxo no final do ano passado. O vídeo da bichinha dormindo tranquilamente em um assento próprio na classe executiva de um avião viralizou nas redes sociais.

Os donos pagaram cerca de R$ 30 mil pelo luxo de Fifi, uma mini dachshund que tem mais de 16 mil seguidores no Instagram.

Na viagem, Fifi teve tratamento de rainha. Ela ganhou um travesseiro e dormiu com uma cobertinha.

A dona do animal explicou que estavam realizando uma viagem de Hong Kong a Paris. A viagem durou quase 12 horas e foi feita pela companhia aérea Turkish Airlines.


Ao contar a história aos seguidores, a dona de Fifi, Helen Rosalie, disse que ao chegar no aeroporto para fazer o check-in ela teve que pagar uma taxa inesperada.

Via R7

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Pássaros mortos viram drones nas mãos de pesquisadores dos EUA; veja vídeo

Drone feito com carcaça de pássaro imita bater de asas (Imagem: Reprodução/YouTube)
Pesquisadores da instituição New Mexico Tech, nos Estados Unidos, estão usando carcaças de pássaros para fabricar drones mais "naturais", com asas que imitam o movimento de animais de verdade.

O objetivo é criar uma forma mais discreta de espionagem e monitoramento de determinada área (algo em que drones já são bons). Segundo os cientistas, esses modelos são "muito práticos para fins de pesquisa" e podem ajudar a "manter a natureza selvagem intacta".

"Em vez de usar materiais artificiais para construir drones, podemos usar pássaros mortos e transformá-los em drones", afirmou Mostafa Hassanalian, um dos pesquisadoras da New Mexico Tech, ao site NewScientist.

Veja o drone feito com pássaros alçando voo no vídeo abaixo:


O projeto, ainda na fase de testes, foi apresentado no Fórum SciTech 2023, do Instituto Americano de Aeronáutica e Astronáutica.

A princípio, os pesquisadores apresentaram os modelos como eficientes para estudar a vida selvagem, como algumas espécies de pássaros, e outros animais que vivem em áreas inóspitas ao ser humano.

No entanto, os drones que simulam animais voadores logo chamaram a atenção por terem a capacidade de se transformar em instrumentos camuflados de espionagem de pessoas e de lugares, especialmente para fins militares.

Como são desenvolvidos


Para projetar os drones de asas, a equipe de Hassanalian usou partes de pássaros empalhados, como o do faisão, combinadas com mecanismos artificiais de voos de drones.

O mecanismo é baseado no ornitóptero, um tipo de aparelho de voo capaz de pegar sustentação e propulsão no ar ao bater as asas de maneira intermitente.

Esses modelos passaram por simuladores aerodinâmicos e de flapping 3D (movimento repetitivo com as mãos ou com as asas, para cima e para baixo, para frente ou para trás) para testar as características aerodinâmicas do bater de asas nestes "drones frankestein".

"Isso permitiu a implementação de mecanismos de batimento e teste da aerodinâmica do drone de asas", escreveram os pesquisadores.

Mas a "mecânica" dos pássaros termina aí: o drone em questão foi construído com componentes mecânicos, incluindo hélices para propulsão.

Longe de ser perfeito


Drone alçando voo em teste dos pesquisadores (Imagem: Reprodução/YouTube)
Apesar do avanço, os pesquisadores afirmaram que ainda há a necessidade de aprimorar o modelo. Para eles, o drone de asas, tal qual foi apresentado, ainda não é o projeto mais eficiente desse tipo.

Alguns componentes usados nas engrenagens deverão ser substituídos para reduzir o ruído e aumentar a vida útil dos equipamentos.

"Uma melhoria final seria adicionar pernas para que o drone possa se empoleirar e monitorar sem usar muita bateria", acrescentaram os cientistas

Via Rosália Vasconcelos (Tilt/UOL) - Com informações de NewScientist

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Aeronave Sukhoi Superjet colide com um bando de perdizes na decolagem na Rússia


Nesta segunda-feira (30), o 
Sukhoi Superjet 100-95LR, prefixo RA-89072, da Yamal Airlinescolidiu com um bando de perdizes durante a decolagem em Salekhard, na Rússia. O incidente aéreo levou a um colapso do motor, mas o avião conseguiu voar para o aeroporto de destino, em Novy Urengoy. 

Havia 58 passageiros a bordo, um deles menor de idade. As circunstâncias da emergência foram divulgadas na Promotoria de Transportes de Ural.

“Em 30 de janeiro de 2023, às 10h52, a tripulação de uma aeronave RRJ-95 da Yamal Airlines, operando um voo YC-21 entre Salekhard e Novy Urengoy, relatou uma possível colisão com um bando de pássaros próximo ao aeródromo. Ao examinar o aeródromo de Salekhard, foram encontrados os restos de uma perdiz. O pouso no aeroporto de destino foi feito com segurança às 11h32. Segundo dados preliminares, foram constatados danos nas pás do motor direito durante a inspeção pós-voo da aeronave”, informou a autoridade supervisora ​​em comunicado.

A aeronave foi suspensa de voos, uma avaliação adicional de sua condição técnica está sendo realizada. Além disso, o Gabinete do Promotor de Transportes de Novy Urengoy verificará o Salekhard Airport JSC quanto à conformidade com a legislação de segurança de voo.

Esta não é a primeira vez que uma aeronave Yamal colide com pássaros em Yamal. Em dezembro de 2018, perdizes foram enroladas no chassi do transatlântico, com o qual o avião também colidiu durante a decolagem. Com isso, foi possível sentar apenas com o trem de pouso de emergência liberado na terceira tentativa. Os materiais da verificação do fato do incidente foram transferidos de um departamento para outro . Houve especulações sobre o reparo de má qualidade do navio. Mas no final, o caso não foi aberto. Violações no aeroporto de Salekhard também não foram encontradas na época.

Via JADEC e NDNews (Rússia)

Três preguiças morrem de frio dentro de avião em aeroporto na Bélgica

Ao todo, nove preguiças estavam no voo que seguia do Peru para o Catar, com parada no país europeu.


Três preguiças morreram de frio após ficarem em um avião preso por neve e gelo no aeroporto de Liège, informou o jornal belga SudInfo nesta segunda-feira (30).

Primeiro, acreditava-se que os animais mortos eram ursos-preguiça, agora descobriu-se que uma tradução errada causou o erro. Os animais mortos são preguiças.

As nove preguiças foram transportadas como carga interna e aeronave de uma empresa do Catar, que pousou na manhã deste sábado. Como a aeronave estava bloqueada na pista de táxi, não foi possível alcançá-la com segurança devido ao clima de inverno. Eles esperaram no frio intenso, enquanto os animais estão acostumados com temperaturas entre 20 e 25 graus.

Vinte e quatro horas depois, o contêiner foi finalmente aberto. Três deles morreram, provavelmente de frio. A aeronave veio do Peru e, via Liege, seguiu para Doha e depois para a Indonésia. O Aeroporto de Liege é conhecido pelo tratamento especializado de animais, especialmente cavalos.

Nenhum tratamento especial para os animais naquele dia, nem mesmo uma tentativa de emergência para resgatá-los. O aeroporto e o manipulador agora estão apontando o dedo um para o outro.

“Vamos ver quais são as responsabilidades e quais medidas devem ser tomadas diante disso”, disse a ministra do bem-estar animal da Valônia, Celine Tellier, à rádio Bel-RTL.

Via aviation24.be

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Vídeo: Esta é para quem ama seus pets

Você não vê isso todos os dias, pois um "pausa para passear com o cachorro" supervisionada foi fornecida pela United Airlines na pista durante o reabastecimento, uma vez que a aeronave foi desviada para outro destino devido às más condições climáticas.

Via FL360aero

domingo, 29 de janeiro de 2023

Voo da Air Asia aborta decolagem após colisão com pássaro na Índia

(Foto: ANI)
Na manhã deste domingo (29), o piloto do Airbus A320-216 (WL), prefixo VT-RED, da Air Asia, suspeitou que um pássaro foi atingido durante a decolagem e abortou lentamente o procedimento de subida, no Aeroporto Internacional Chaudhary Charan Singh, de Lucknow, na Índia

A bordo da aeronave estavam cerca de 180 passageiros e oito tripulantes, que iriam decolar para o voo i5-319 de Lucknow para Kolkata, ambas localidades da Índia.

O piloto suspeitou que o pássaro foi atingido durante a decolagem, mas não entrou em pânico e abortou lentamente a decolagem, disse um porta-voz do aeroporto. O voo deveria decolar às 11h, mas foi aterrado imediatamente para uma verificação detalhada. Ele teve que pousar em Calcutá às 12h35.


Após o incidente, os passageiros foram desembarcados, foram oferecidos lanches e garantidos pela equipe da companhia aérea de que seriam levados ao destino em breve.

O porta-voz do aeroporto de Lucknow disse ainda que nenhum passageiro soube do incidente quando desembarcou. “A administração da Indian Airlines lidou bem com a situação. O avião ainda está aterrado e os engenheiros estão verificando”, acrescentou o porta-voz.

Segundo pessoas a par do assunto, a presença de pássaros ao redor da pista tem sido um problema para o aeroporto de Lucknow e várias vezes animais como chacais e hienas invadiram a pista.


Um funcionário da Autoridade de Aeroportos da Índia (AAI), sob condição de anonimato, disse: “A AAI levantou várias vezes a questão dos açougues que operam perto do aeroporto com a administração distrital. As sobras de carne atraem pássaros, comprometendo a segurança da operação da aeronave.” O oficial disse que o problema foi agravado por alguns moradores que moram nas proximidades do aeroporto, pois jogavam lixo do lado de fora de suas casas, o que também atraía pássaros.

Via Hindustan Times e ANI

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Azul aumenta peso permitido para pet viajar na cabine; veja regras para voar com animais

A partir de 1° de fevereiro, a companhia irá permitir gatos e cães com até 10 kg, somando o peso do animal com a da caixinha de transporte.

(Foto via Cup of Couple)
A Azul vai permitir o transporte de cães e gatos com até 10 kg (somando animal e a caixinha) na cabine junto com o tutor a partir do dia 1° de fevereiro. Atualmente, o peso limite permitido é 7 kg. Os animais que ultrapassarem esse valor devem ir no chamado porão, que é a parte inferior do avião.

A regra da Azul não vale para todas as companhias aéreas, cada uma tem a sua:

  • Gol: o animal deve ter mais de 6 meses e pode pesar até 10 kg (incluindo a caixinha) para ir na cabine.
  • Latam: o peso total não pode ultrapassar 7 kg e deve ter, pelo menos, 4 meses, tendo desmamado, no mínimo, 5 dias antes da viagem.
Contudo, independentemente de onde forem viajar (porão ou cabine), uma coisa é indispensável: a caixinha. O pet deve permanecer nela durante todo o voo.

As exceções: entenda quando o peso pode ser ignorado


Em caso de cães guias, a regra do peso deixa de valer e eles, automaticamente, podem viajar com os tutores. De mesmo modo, eles têm direito de ir aos pés do passageiro, fora da caixa, sem que seja necessário pagar mais uma passagem, explica Juliana.


Para isso, além das documentações exigidas para os outros pets, como atestado de vacinação, é preciso também um certificado de adestramento.


Há também como recorrer juridicamente para que o animal viaje na cabine em caso de doenças e dos cães de focinho curto. Também é possível recorrer caso o animal seja de suporte psiquiátrico e haja um laudo médico comprovando esta função.


Apesar do animal não estar com o tutor, a veterinária Juliana Stephani afirma que o porão também é seguro. Ela explica que o ambiente possui uma temperatura entre 10° e 23° C controlada pelo piloto do avião e é pressurizado, ou seja, tem a circulação de ar.

Pet paga passagem?


As companhias cobram um valor para transportar os animais, confira os valores na segunda-feira (23), nos sites oficiais das empresas.
  • Azul: Voos domésticos e na América do Sul é de R$ 250, para os Estados Unidos é de R$ 750, para categoria business é de R$ 1.575,00.
  • Gol: Na cabine, voos domésticos estão R$ 250 e internacionais R$ 600, no porão o valor sobe para R$ 850, em viagens domésticas e R$ 1.100 nas internacionais.
  • Latam: Viagens domésticas é cobrado R$ 200. Para viagens dentro de outros países, os valores mudam. No Chile (exceto Ilha de Páscoa) é R$ 319,44, na Colômbia é R$ 67,72, no Equador e Peru é R$ 233,55, voos regionais entre países da América do Sul, América Central, e nas rotas Punta Cana-Miami, Madri-Frankfurt e Santiago-Ilha de Páscoa é R$ 1.037,72 e em voos de 6 horas ou mais o preço sobe para R$ 1.297,15.

Como deve ser a caixinha?


O ideal para a caixinha é que o animal fique confortável. O bichinho deve conseguir ficar de pé, dar uma volta de 360° e a cabeça não pode encostar no teto nem o focinho nas laterais. O recipiente também deve seguir medidas específicas determinadas pela companhia aérea.

Existem três materiais permitidos: plástico, madeira e metal. Este último não é recomendado por Juliana, pois deixa o ambiente interno mais quente. No caso da caixa de madeira, é preciso ter um revestimento interno, para que o animal não roa as paredes e possa se machucar.

Também é necessário ter aberturas nas laterais para a circulação de ar e mais de três trincos para garantir que o pet não vai conseguir abrir a porta. Além disso, é importante usar um tapete higiênico. Acessórios, como brinquedos e paninhos são proibidos.

Quais os documentos obrigatórios?


Cada país possui suas exigências em relação à saúde do animal. Verifique, portanto, quais vacinas e documentações são obrigatórias no seu trajeto.

Nacionalmente, a vacinação contra a raiva e um atestado do veterinário comprovando que o animal está saudável são obrigatórios, se trata do Certificado Veterinário Internacional (CVI).

Também é preciso fazer a microchipagem, que é um microchip com a identificação do pet para caso ele se perca, explica Karina.


No domingo (22), um brasileiro narrou que foi impedido de voar para o país com cachorro após empresa aérea espanhola pedir passaporte europeu do animal. Rafael Capanema afirma que os documentos exigidos pela empresa AirEuropa não estavam na lista da companhia.


No Brasil, o Passaporte Europeu para Animais de Estimação não é válido, informa o site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Apenas é permitido o documento que seja de países que aceitam o passaporte brasileiro e emitido por Autoridade Veterinária do local de origem, atendendo aos requisitos sanitários do Brasil.

Para os demais animais de companhia - coelhos, furões, chinchilas, por exemplo - também é obrigatório solicitar Autorização de Importação do ministério na Superintendência Federal de Agricultura do estado de destino do animal no Brasil.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Os beagles do aeroporto O'Hare são os melhores no ramo de farejar alimentos ilegais

Bettie, uma cadela resgatada de 5 anos, fareja itens ilegais no Aeroporto O'Hare. Ela é uma das melhores para esse trabalho nos Estados Unidos. O pagamento dela? Muitos biscoitos.

Bettie é parte da Brigada Beagle do Departamento de Agricultura dos EUA e ajuda a farejar comida vinda de países estrangeiros no Terminal 5 do Aeroporto Internacional O'Hare
Bettie é uma cachorra que trabalha no Aeroporto O'Hare - uma autoridade fofa e fofinha que fareja pessoas que trazem produtos agrícolas e de origem animal ilegalmente para os Estados Unidos.

É um trabalho fundamental em O'Hare, um dos aeroportos mais movimentados do mundo. E Bettie é uma das melhores: ela ajudou as autoridades a fazer mais de 3.500 apreensões desde julho de 2021, a segunda maior entre os K9s de aeroportos nos Estados Unidos, de acordo com dados da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.

Bettie, uma cadela resgatada de cinco anos, é um verdadeiro “cavalo de trabalho”, disse sua treinadora, Jessica Anderson.

Em 20 de julho, Bettie aumentou sua contagem, trotando pela esteira de bagagens para desembarques internacionais em Chicago. Ela farejou cinco sacolas com conteúdo questionável nos primeiros minutos: maçãs e laranjas e um sanduíche de almôndega de Munique. “Ela está muito ansiosa para trabalhar hoje”, disse Anderson.


Viajantes cansados ​​sorriam. Uma criança tentou acariciar Bettie quando o beagle enfiou o rosto na bolsa de uma mulher e tirou uma maçã. “Não”, disse o pai da criança. “Esse cachorro está trabalhando agora.”

O rabo de Bettie balança mais rápido enquanto ela se aproxima de seu próximo busto. Ela bate a pata em cima de malas de peixe. Uma vez, Bettie bateu no peito de uma mulher. “Ela tirou um limão do sutiã”, disse Anderson. “Ela disse que estava com enjoo.”

O show é pago em biscoitos: Bettie troca a comida que ela cheira por guloseimas, “rolando a língua para limpar o paladar”, disse Anderson.

“É mais um jogo para ela do que trabalho”, disse Anderson. “Ela fica muito animada. É difícil puxá-la do chão. Quando ela souber que está certa, ela vai rasgar a sacola se eu não conseguir pegá-la rápido o suficiente.


A maioria dos achados é de pessoas que acidentalmente deixam lanches clandestinos em suas malas – mas outras são mais sorrateiras. “Um ou 2 por cento das pessoas estão realmente contrabandeando coisas”, disse Anderson.

Em junho, Bettie encontrou seis fraldas recheadas com 30 quilos de linguiça. Ela pegou carne de porco enfiada em uma garrafa térmica e mangas nas pernas de um homem. Havia uma pele de vaca escondida dentro de um peixe seco.

(Imagem via @CBPChicago)
Anderson notou um aumento recente em plantas proibidas do Catar, sementes com sementes da Romênia e mangas misteriosas de Bangladesh, disse ela.

“Nem todo mundo sente que a comida é a mesma em todos os países. Para algumas pessoas, a comida tem uma conexão com o lar”, disse Anderson. “As pessoas vão trazer de volta plantas do jardim de seus avós.”

Cerca de 17.000 alimentos foram interrompidos este ano por beagles em O'Hare. Isso é quase o dobro do próximo aeroporto, Los Angeles International, de acordo com dados da alfândega.

O Aeroporto Chicago-O'Hare emprega oito beagles que “jogam uns contra os outros, competindo para ver quem consegue encontrar mais”, disse Anderson.


Oficialmente, eles fazem parte da Brigada Nacional Beagle. Foi estabelecido pelo Departamento de Agricultura dos EUA em 1984 e opera em aeroportos em todo o país.

Os Beagles são uma “ferramenta útil” e um “golpe de relações públicas que deu muito certo”, disse Anderson. “Eles queriam um rosto bonito e fofinho para a agricultura, um cão de busca que não intimidasse”, disse Anderson. “E os beagles têm orelhas grandes que empurram o odor até o nariz mais rápido – e um alto impulso alimentar. Eles funcionam bem para biscoitos.

Bettie acerta cerca de 95% das vezes, disse Anderson. Um homem voando de Amsterdã ficou surpreso quando Bettie foi direto para seu pão de banana - o que é permitido. “Ela está sendo um beagle; Peço desculpas”, disse Anderson.

Anderson trabalha com K9s há quase 20 anos e já teve três cães: Dixie, com mais de 20.000 convulsões; Frodo, com mais de 30.000; e Bettie, com mais de 10.000 e contando.


Filhotes de resgate e manipuladores são treinados no Centro Nacional de Treinamento de Cães Detectores do Departamento de Agricultura, na Geórgia. A última vez que Anderson foi, ela foi designada para cuidar de uma mistura de chihuahua que “surtou quando chegamos ao aeroporto”. Bettie era a única cadela que restava na classe.

“Ela tinha uma grande cicatriz no pescoço e havia perdido os pelos das orelhas. Disseram que ela não poderia ir para Chicago porque era muito tímida”, disse Anderson. “Mas quando vocês passam por provações juntos, aprendem a andar na velocidade dela, vocês formam um vínculo e tudo se encaixa.”

Bettie está pegando mais malas do que nunca - às vezes mais de 40 por dia - à medida que as viagens se recuperam da pandemia, disse Anderson. Mas às vezes ela só precisa de um tempinho para “se refrescar com o ventilador nos fundos”, disse Anderson.


Via Block Club Chicago - Fotos: Colin Boyle

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Enxame de abelhas provoca cancelamento de voo da Latam entre Rio e São Paulo

Enxame de abelhas provocou o cancelamento de um voo da Latam (Foto: Reprodução TV Globo)
Um enxame de abelhas se agrupou na manhã desta terça-feira (17) em uma das asas do avião Airbus A319-112, prefixo PR-MYC, da Latam, que partiria do Rio de Janeiro em direção a São Paulo. O voo foi cancelado e o avião encaminhado para manutenção. Os passageiros foram remanejados.

O voo LA3901 deveria deixar o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, às 10h30 e sua chegada estava programada para as 11h05 do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Porém, um grupo grande de abelhas se acumulou sobre uma das asas da aeronave, o que provocou o cancelamento.


Em nota, a Latam Airlines Brasil confirmou que o voo foi cancelado "devido à necessidade de manutenção corretiva não programada na aeronave, ocasionado por um enxame de abelhas na asa da mesma".

Segundo a companhia, os passageiros foram reacomodados em outros voos da empresa, com decolagens previstas ainda na terça.

A aeronave matricula PR-MYC cumpria o voo LA3901 para São Paulo (Imagem: Aviation TV)
Procurada, a Infraero declarou que todos os procedimentos foram adotados para isolar a área e garantir o desembarque com segurança dos passageiros e tripulantes. "A ocorrência não interferiu nas operações do aeroporto e não ocasionou atrasos em voos", informou em nota.

Via Folhapress, Record TV e Aero Magazine

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Voo da Southwest pousa em Sacramento, na Califórnia, após colisão com pássaros


Boeing 737-7H4 (WL), prefixo N752SW, da Southwest Airlines, não ficou muito tempo no ar quando uma colisão com um pássaro o obrigou a pousar em Sacramento na terça-feira (10), disseram autoridades.

Um porta-voz do Aeroporto Internacional de Sacramento disse que a colisão com o pássaro aconteceu logo após a decolagem, o que fez com que o avião voltasse e pousasse no SMF. O avião decolou de Sacramento às 17h47 com destino a Burbank, no sul da Califórnia.

Um porta-voz da Southwest em um e-mail disse ao KCRA 3 que uma aeronave diferente foi trazida para continuar o voo.

A equipe da UC Davis disse à repórter esportiva do KCRA 3, Michelle Dapper, que o time masculino de basquete da UC Davis estava naquele avião.

"Claro, todo mundo estava tipo 'oh meu Deus' e eles estavam pegando seus telefones e olhando para a trajetória de vôo... todos estavam com tanto medo naquele ponto, mas ninguém entrou em pânico", disse o locutor de rádio da UC Davis, Scott Marsh. Não há feridos relatados.

Via ASN e KCRA 3

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Não há cobras neste avião: TSA impede jiboia de embarcar em voo

A Administração de Segurança dos Transportes certificou-se de que não havia cobras no avião.

A história foi feita quando oficiais da TSA no Aeroporto Internacional de Tampa (TPA) avistaram uma jibóia enrolada na bagagem de mão de um passageiro em 6 de janeiro de 2022.


A TSA foi ao Instagram para compartilhar a estranha descoberta, afirmando que a jibóia media um metro e meio de comprimento e que o viajante alegou que a cobra, chamada Bartholomew, era um animal de apoio emocional.

A TSA contatou a companhia aérea não identificada, que então informou à agência que nenhuma cobra estaria naquele avião.

Em janeiro de 2021, o Departamento de Transportes (DOT) dos EUA anunciou que não exigirá mais que as companhias aéreas acomodem animais de apoio emocional. Antes disso, as companhias aéreas eram obrigadas por lei federal a acomodar os proprietários de animais de apoio emocional com a documentação adequada de um profissional de saúde mental licenciado.

No entanto, se você realmente precisa viajar com uma cobra, saiba que existem poucas companhias aéreas que permitem isso, e o animal deve estar no porão de carga.

A partir de 2022, as seguintes companhias aéreas permitem que as cobras viajem como carga:
  • Aegean Air
  • Air Canada
  • Air Europa
  • Alaska Air
  • American Airlines
  • Finnair
  • WestJet
Via Aerotime Hub - Imagem: IrinaK / Shutterstock.com

domingo, 8 de janeiro de 2023

Vídeo: Comissária de bordo ajuda gato perdido a encontrar tutor em voo

O incidente incomum da “bagagem extraviada” ocorreu em um voo da United Airlines de Dallas, Texas.

Gato perdido encontra tutor em voo com ajuda de funcionária (Imagem: Reprodução/Youtube)
Gatos em um avião? Uma comissária de bordo salvou o dia da maneira mais inesperada possível após ajudar um gato malhado que se perdeu a encontrar o tutor durante um voo intercontinental , como visto em um vídeo que se tornou viral na web.

O incidente incomum da “bagagem extraviada” ocorreu em 30 de dezembro em um voo da United Airlines de Dallas, Texas, para São Francisco, Califórnia, de acordo com Storyful.

No vídeo filmado por David Hislop, a comissária de bordo pode ser vista pegando o gato malhado, que supostamente estava caminhando pelo corredor na primeira classe como um passageiro sorrateiro tentando usar o banheiro. Ela finalmente consegue apanhar o fugitivo de quatro patas, e depois o carrega pelo corredor, perguntando se alguém está sentido “falta de um gato”.


No entanto, o felino consegue se livrar da funcionária e a leva para o corredor mais uma vez. A situação do gato perdido finalmente termina depois que o dono caminha até a frente do avião e pega seu felino traiçoeiro.

Porém, ainda não está claro como o gatinho se soltou. Segundo as diretrizes de viagem da United Airlines, os animais de estimação “devem viajar em uma caixa de transporte rígida ou flexível que caiba embaixo do assento à sua frente”.

"Só pode haver um animal de estimação por companhia aérea, e eles devem ser capazes de se levantar e se virar enquanto estiverem dentro", enfatizou a companhia aérea.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Homem abandona cadela à porta de aeroporto por não ter caixa transportadora para levá-la no avião

Charles disse que pagou uma tarifa pela viagem do animal e que assumiu que seria o necessário para poderem viajar juntos.

Stella agora terá uma nova casa depois de ser deixada no aeroporto 
Um homem enfrenta acusações de abandono e negligência animal depois de ter deixado a cadela amarrada, num aeroporto em Iowa, nos EUA, na passada quinta-feira. O homem foi impedido de viajar com o animal sem uma caixa transportadora adequada e decidiu apanhar o voo para Nova Jersey sozinho.

Bigsen Charles, de 24 anos, disse ao jornal britânico Daily Mail que pagou uma tarifa pela viagem do animal e que assumiu que seria o necessário para poderem viajar juntos. No entanto, à chegada ao aeroporto foi lhe dito que precisava de um canil para transportar a cadela no avião. Foi nesse momento que o homem decidiu amarrá-la à porta do aeroporto e fazer a viagem sozinho.

Stella está sendo cuidada por cuidadores de animais depois de ser encontrada
amarrada do lado de fora de um aeroporto em Iowa
"Fiz o check-in e não queria perder o meu voo. Pensei que podia pagar para me darem um canil, porque não sabia que tinha de trazer um", acrescentou Charles, que disse ter pedido ao motorista que o conduziu até ao aeroporto para levar a cadela de volta - e que lhe pagaria o dobro - mas o motorista não aceitou fazê-lo.

Quando não conseguiu arranjar uma solução, Charles disse que amarrou a cadela à porta do aeroporto na esperança que um dos seus amigos pudesse ir buscar o animal, mas que não consegui contatá-los.

"Estava chorando quando a deixei porque não queria fazê-lo. Comprei a cadela para a minha filha. Eu sabia que alguém acabaria por levá-la", disse Charles.


Funcionários do aeroporto contataram, no mesmo dia, um abrigo para acolher o animal. A responsável pelo abrigo disse ao Daily Mail que tentou contactar Charles desde o dia em que abandonou a cadela, mas que este só atendeu quando lhe disse que iria emitir um mandado de captura e que enfrentaria acusações de negligência e abandono de animais.

O animal será agora colocado para adoção.

Via Correio da Manhã (Portugal) e Daily Mail

Latam deverá pagar R$ 20 mil a passageiro, após negar embarque de seu cão-guia


A Latam deverá indenizar, por danos morais, um passageiro com deficiência visual que foi proibido de embarcar em avião com seu cão-guia. A decisão foi da 16ª Vara Cível de Brasília que ajuizou multa de R$ 20 mil.

Segundo o passageiro, o voo saiu de Brasília para São Paulo em julho de 2022. Disse que, no dia da viagem, apresentou os documentos exigidos pela Resolução 280 da ANAC para o check-in do cão-guia, mas o animal foi impedido de viajar. O passageiro embarcou sozinho e passou quatro dias sem o amparo do animal.

A Latam, em defesa, afirmou que o passageiro deveria ter avisado sobre a presença do cão-guia com 10 dias de antecedência do voo e apresentado o formulário denominado MEDIF, preenchido por um médico para atestar a necessidade de o cão-guia acompanhar o usuário na cabine.

O juiz, após analisar provas apresentadas, atestou que o autor da ação compareceu para embarque no horário previsto e retornou, na parte da tarde, com o formulário médico preenchido, mas, ainda assim, a companhia aérea não autorizou o embarque do animal.

O julgador também afirmou que “não é razoável que a empresa tenha impedido o embarque do cão-guia com fundamento em exigência de prévia comunicação”.

Diante das conclusões e levando em consideração a gravidade do dano, o magistrado julgou procedente a ação e condenou a Latam Airlines Brasil ao pagamento da quantia de R$ 20 mil a título de reparação por dano moral. Cabe recurso da sentença.

Via Juliano Gianotto (Aeroin) - Com informações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

domingo, 1 de janeiro de 2023

Já ouviu falar em birdstrike?


As dimensões territoriais do Brasil tornam inevitável o uso de aviões para os mais diversos fins, e mesmo com uma grande circulação de cargas/passageiros, o país ostenta um baixíssimo índice de acidentes. Uma das razões para isso é a real preocupação das companhias aéreas com a segurança, e o consequente investimento em manutenção preventiva e programada como principal linha de atuação no dia-a-dia.

A engenharia, no entanto, não é o único alicerce da segurança aeronáutica, pois a presença de aves no entorno dos aeroportos configuram um risco pela possibilidade de colisão contra as aeronaves.

O que é birdstrike?


O termo birdstrike retrata o choque de um avião contra uma ave, seja no momento do pouso ou da decolagem, e isso tem como consequência:
  • Possibilidade de acidentes;
  • Prejuízos materiais;
  • Impactos sobre a fauna;
  • Perda de confiança no ativo mais importante dessa indústria: a certeza de viagens seguras.
Na maioria das vezes essas colisões causam incidentes de pequena monta, mas existem registros de acidentes tanto na aviação civil quanto na militar. Diante disso, a responsabilidade pelo gerenciamento desse perigo fica à cargo dos aeroportos – e não das empresas aéreas.

O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) é um órgão ligado à FAB (Força Aérea Brasileira) que é o responsável por essa temática no Brasil e, recentemente, informou que o número de colisões já ultrapassou os 2 mil registros na última medição.


Como acontece o birdstrike?


A velocidade de uma aeronave na aproximação, decolagem ou pouso pode chegar a cerca de 300km/h, e o choque contra uma ave com 1 ou 2 kg de massa acaba sendo convertido em um impacto de toneladas. Por isso uma ave tão pequena e/ou leve pode causar tanto estrago.

Quanto maior for a velocidade do avião e o peso da ave, maior será a gravidade do choque. E, quanto mais animais próximos aos locais de operação (fluxo), maior a probabilidade de acidentes.

Colisões por birdstrike


O birdstrike pode comprometer a parte frontal (fuselagem, vidro dianteiro), as asas ou as turbinas de um avião. No que se refere aos vidros, eles podem estilhaçar (mais comum) ou até mesmo quebrar com o impacto; e isso não só dificulta a visibilidade, como permite a entrada de um intenso fluxo de ar na cabine de comando.

Nas fotos abaixo, pode-se observar o resultado de uma colisão que custou milhões de dólares para a companhia, e manteve a aeronave fora de operação por algum tempo.

(Fotos: FAB e Lift)
Já com relação às turbinas, a ingestão das aves pode causar um comprometimento mecânico que obriga o piloto a interromper a viagem, e seguir para o aeroporto mais próximo.

Portanto, é o dano estrutural ou a perda de um motor que irá determinar tecnicamente o retorno do avião, e não a colisão em si. Caso os computadores de bordo não identifiquem falhas mecânicas ou problemas decorrentes desse impacto (vibração, por exemplo), o voo segue adiante.

A equipe de manutenção é quem investiga a extensão dos problemas nas turbinas, no pós-birdstrike, com um equipamento chamado boroscópio. Este permite visualizar internamente essa estrutura (inspeção visual).

Principais espécies envolvidas


O quero-quero, carcará e o urubu são as principais espécies de aves envolvidas com o birdstrike, e as duas primeiras são as grandes responsáveis por incidentes no Aeroporto de Guarulhos (SP), por exemplo.

Geralmente, a presença desses animais dentro dos aeroportos está associada a possibilidades de abrigo, alimento, água, descanso e nidificação, mas a pressão do entorno não pode ser desconsiderada (depósito irregular de lixo, perda de habitat).

Logo abaixo podem ser observadas as espécies mais atingidas por colisões entre 2011 e 2020.


Como prevenir o birdstrike?


Para responder essa pergunta, o Greentimes recorreu ao GRU Airport, a concessionária do Aeroporto Internacional de São Paulo em Guarulhos, para entender como é o dia-a-dia de quem trabalha na prevenção ao birdstrike.

Esse serviço existe há 12 anos, e atualmente os departamentos de Meio Ambiente e Segurança Operacional são os responsáveis por essa gestão. Do ponto de vista técnico, a instituição adota as seguintes rotinas:
  • Controle da vegetação;
  • Remoção de poleiros e abrigos;
  • Modificação do ambiente evitando áreas propícias para a nidificação e dessedentação;
  • Manejo direto de ovos e ninhos;
  • Afugentamento com lasers (à noite ou em dias nublados) e buzinas, bem como utilização de outras aves para provocar a dispersão das espécies mais associadas ao birdstrike.
Para o GRU, “esse trabalho contínuo e preventivo de gerenciamento [do risco aviário] colabora com a redução do birdstrike, pois permite que os casos sejam identificados e mitigados previamente”, declara a instituição que apresenta uma média de 25 colisões por ano e nenhum acidente.

Dica de cinema


Em 2016, foi lançado o filme “Sully: o herói do Rio Hudson” que conta a história real de um voo que saiu de Nova Iorque com destino à Charlotte, nos Estados Unidos. Pouco tempo depois da decolagem, aconteceu o birdstrike. Confira o trailer abaixo!


sábado, 31 de dezembro de 2022

Cão foi abandonado no aeroporto. Passados 4 meses, um piloto deu-lhe um novo lar

Polaris não tinha a documentação para entrar no país. O dono deixou-o lá e seguiu viagem. Mas a história teve um final feliz.

Polaris voou diretamente para a nova casa
Há donos tentando transportar os animais na mala de viagem, outros escondem-nos na bagagem de mão. Polaris entrou pela porta, e conquistou todos os que olharam para ele, no aeroporto de São Francisco, nos Estados Unidos. O cão nunca pensou é que, por falta de um documento, esse se tornasse o seu novo lar. Felizmente, houve um piloto que o adotou.

O Pastor Alemão de seis meses embarcou com o seu dono com destino a Nova Iorque. Vindos da China, aterraram na cidade do estado da Califórnia, nos EUA, cansados e a ansiar as restantes horas dentro do avião até à cidade americana. Mas nem chegaram perto da porta de embarque.

O dono do cão foi confrontado com a falta de um documento, que dizia respeito ao Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), que regula a entrada de animais no país norte-americano. Esse tal documento verifica o despiste de doenças, como a raiva, para animais vindos de países de risco, sendo a China um deles. Desta forma, o cão era oficialmente proibido nos EUA.


Isto não pareceu ser uma preocupação para o seu dono, que seguiu viagem e abandonou o cão no aeroporto. Sem saber o que fazer, o CDC colocou duas opções em cima da mesa: ou devolviam o cão à China, onde, segundo o diretor do apoio ao cliente da United Airline, companhia aérea onde viajaram, provavelmente seria eutanasiado, ou ficavam com ele no aeroporto.

Nenhuma das duas opções lhes agradava, por isso acabaram por arranjar uma terceira. Contactaram o departamento de assuntos governamentais da companhia aérea e pediram para reverter a regra. Face à situação do cão, que foi deixado sozinho num país estrangeiro, determinaram que ele podia ficar, se cumprisse uma quarentena de quatro meses.

Apesar de esta ter que ser feita noutro estabelecimento, na cidade de Los Angeles, os funcionários do aeroporto adotaram o cão, enquanto ele esteve por lá. Deram-lhe o nome de Polaris e fizeram questão de o passear, alimentar, entreter e de lhe dar todo o amor.

“Foi visitado por mais de 50 funcionários. Tornou-se numa celebridade no aeroporto”, disse o diretor ao jornal norte-americano “The Washington Post“.

No decorrer da quarentena de Polaris, os funcionários do aeroporto não conseguiam deixar de pensar qual seria o seu destino quando esta acabasse. Por isso, decidiram tentar arranjar-lhe uma casa e alguém que tivesse um coração grande o suficiente para o adotar.


Contataram a Sociedade de Prevenção da Crueldade Animal (SPCA) de São Francisco para os ajudar, mas queriam que a pessoa que o adotasse fosse um dos trabalhadores da United Airlines. Receberam 35 candidaturas e, das cinco que mais tarde selecionaram, sortearam o felizardo que ficaria com Polaris.

William Dale anda sempre com a cabeça no ar, mas tem os pés bem assentes na terra quando o assunto diz respeito à sua família. Há sete anos que trabalha como piloto para a companhia aérea, mas esta foi a maior aventura que já teve: “Achei que a história dele era incrível. Nunca pensei que fossemos tão sortudos”.

No dia 15 de dezembro, Polaris fez as malas para a sua nova casa, mesmo a tempo do Natal. E teve direito a festa de despedida. O aeroporto forneceu cerca de cinco mil euros à SPCA para preparar o adeus merecido ao cão que mudou a vida de todos os funcionários.


“Sem dúvida que a equipa da United Airlines foi ao infinito e mais além por este animal. Há uma frase no mundo animal que diz: “Um cão não muda o mundo, mas o mundo muda por causa de um cão”, disse Lisa Feder, diretora da SPCA.

Foi o adeus mais difícil da vida dos trabalhadores, que se tornaram também a família de Polaris. Riram, choraram e confessaram as saudades que terão dele. Já os seus donos prometeram que o cão fará visitas regulares ao aeroporto que foi a sua casa durante todo este período.

Via Carolina Jesus (PiT - Portugal) - Fotos via The Washington Post e CNN

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Viagem com pet para exterior exige documentação

Viagens com animais de estimação para fora do país exigem documentação emitida pelo Mapa. Confira as etapas necessárias para não deixar seu pet em casa neste fim de ano.


Para viajar com seu animal de estimação para fora do país, é necessário a emissão do Certificado Veterinário Internacional (CVI), que garante o bem estar dele, assim como o atendimento às medidas sanitárias do país destino. Cada país tem uma legislação diferente para receber seu pet em seu território. Isso porque os animais podem levar doenças, inclusive zoonoses que já são controladas ou até mesmo erradicadas em uma determinada localidade.

O CVI deve ser emitido a cada viagem que o animal for realizar. O documento é expedido por Auditores Fiscais Federais Agropecuários das unidades de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), vinculadas à Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Para viajar dentro do Brasil, de avião, carro ou outro meio de transporte, o proprietário do pet deve ter em mãos a carteira de vacinação do animal, comprovando a vacinação contra a raiva e atestado de saúde emitido pelo veterinário com registro no Conselho Regional de Medicina Veterinária do estado. Se no atestado constar que a vacinação contra a raiva está em dia, basta o atestado.

CVI Online


É possível emitir o CVI de forma eletrônica para alguns países de destino. O prazo para emissão do documento é de 72 horas, caso a documentação anexada e o preenchimento do formulário de solicitação estiverem corretos.

Já são habilitados para emissão da certificação eletrônica os seguintes destinos: Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Japão, México, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Suíça e Noruega, além dos países da União Europeia.

Veja como solicitar o CVI online clicando AQUI.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Veja imagens de um incidente envolvendo ATR 72 da Voepass e uma ave no Aeroporto de Congonhas (SP)

(Imagem: Reprodução do vídeo abaixo)
Imagens da colisão do turboélice ATR 72-212A(500), prefixo PT-PTN, da Voepass (antiga Passaredo) com uma ave circulam na internet nesta quinta-feira (22).

Segundo o site The Aviation Herald, a colisão ocorreu nesta quinta-feira (22). A aeronave estava realizando o voo P3-2233 de São José do Rio Preto (interior de São Paulo), com destino ao Aeroporto de Congonhas, na Capital. Ao se aproximar da pista 17R de Congonhas, um grande pássaro atingiu o nariz da aeronave. A tripulação continuou para um pouso seguro. A aeronave permaneceu no solo por cerca de 5 horas, depois continuou o serviço.


Um vídeo de 45 segundos mostrando a ave ainda presa ao radome (nariz) da aeronave foi compartilhado pelo comandante Fernando Pamplona em seu perfil no Twitter (ver abaixo). Apesar do dano limitado, a posição em que o animal ficou permite interpretar que a colisão se deu a alta velocidade.

Veja abaixo o vídeo gravado no pátio de Congonhas.


Via Carlos Ferreira (Aeroin), JADEC e The Aviation Herald

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Cadela vai parar a 11.700 km dos donos após companhia aérea colocá-la no avião errado

Bluebell foi levado para o Oriente Médio pela British Airways
O casal Madison e James Miller está se mudando da Inglaterra para os Estados Unidos com sua cachorra, de nome Bluebell. Uma das etapas da mudança, que deveria ser tranquila, se transformou numa enorme preocupação quando descobriu-se que a cadela foi parar a nada menos do que 11.700 km de distância, após a British Airways a embarcar no avião errado.

Bluebell deveria embarcar no compartimento de carga da mesma aeronave que levava o seu dono James para os Estados Unidos, mas, por algum motivo ainda não explicado, a companhia a embarcou num voo para a Arábia Saudita, na direção oposta, segundo relatou uma matéria do jornal britânico The Mirror.

Após desembarcar nos EUA e constatar que Bluebell havia sido carregada na aeronave errada, James Miller exigiu uma “prova de vida”, vindo a receber de volta uma foto de sua cachorra, viva e bem, espiando através da grade de sua gaiola. Apenas um pouco mais aliviado, foram outras 60 horas de espera até que a cadela fosse devolvida.

A prova de vida entregue pela empresa aérea
Um porta-voz da empresa aérea, se desculpou pelo ocorrido e garantiu ao casal que “todos os cães que viajam por longas distâncias com transferências são monitorados e suas tigelas de água reabastecidas”. Também observou que, depois de chegar de volta a Londres, a cadela foi levada a um Centro de Recepção de Animais especial, onde a equipe “cuidou de Bluebell, permitindo que ela esticasse as pernas e recebesse refrescos antes de voltar para casa”.

Os donos, no entanto, alegam que Bluebell está “traumatizada” após sua experiência e tem feito coisas que não fazia antes, como chorar o tempo todo e morder objetos da casa. Um especialista em comportamento de animais de estimação foi contratado para “ajudar a acalmar sua ansiedade” e dar-lhe medicação três vezes ao dia.

A British Airways ofereceu 50.000 pontos Avios de passageiro frequente como compensação, mas a Miller recusou a oferta. Em vez disso, eles estão pedindo à companhia aérea que cubra uma série de despesas, incluindo taxas de veterinários e terapia, que podem chegar a US$ 10.000.

Via Carlos Ferreira (Aeroin) e The Mirror - Fotos: Maddison Miller