quinta-feira, 16 de abril de 2009

Avião desaparecido há 15 dias com 7 pessoas a bordo é achado

Um pequeno avião que desapareceu há duas semanas com sete tripulantes no norte das Filipinas foi encontrado hoje na selva e não há sobreviventes.

O aparelho, com capacidade para 10 passageiros, foi achado pelos serviços de resgate numa área montanhosa da província de Cagayan, cerca de 400 quilómetros ao norte da capital, como informou o chefe da polícia regional, o superintendente Roberto Damian.

O pequeno avião saiu em dois de Abril da vizinha província de Isabela, mas desapareceu do radar 35 minutos após descolar. Por enquanto, não se sabe as causas do acidente.

Fonte: Angola Press

Governo e Embraer firmam contrato para produção de aviões de defesa

O governo federal e a Embraer firmaram contrato hoje de US$ 1,4 bilhão para produção e modernização de aviões para a Aeronáutica e Marinha. O principal projeto é a fabricação de um novo tipo de avião cargueiro, o KC-390, que vai substituir os Hercules C-130 atualmente em uso. A primeira unidade é prevista para estar voando dentro de sete anos.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ressaltou que o projeto é prioritário para possibilitar agilidade nas operações militares e também nas ações sociais em todo o país. "O novo avião aumenta a capacidade de missões com caráter humanitário, deslocar hospitais de campanha para as diversas regiões", disse o ministro, destacando que, nos lugares mais distantes, como as fronteiras amazônicas, o apoio logístico prestado pela Aeronáutica é vital para os batalhões do Exército.

O KC-390 terá capacidade para transportar 19 toneladas ou 80 soldados armados e aterrissar em pistas curtas, de até mil metros. Como é um avião a jato, a velocidade de cruzeiro será ao redor dos 800 km/h. O projeto do cargueiro é estimado pela Embraer em US$ 1,3 bilhão.

O vice-presidente do Mercado de Defesa e Governo da Embraer, Orlando Ferreira Neto, afirmou que existe uma demanda mundial para este tipo de avião, estimada em 700 unidades, e que a empresa enxerga um potencial de exportação de US$ 18 bilhões nos próximos 15 anos.

A empresa também assinou contrato para a modernização de 12 caças AF1 e AF1A, usados no porta-aviões São Paulo, no valor de US$ 140 milhões. Segundo a Marinha, as aeronaves ainda são do final da década de 1970.

O acordo entre o governo e a Embraer foi firmado durante a feira de material de defesa Latin America Aero and Defense (LAAD), que acontece até amanhã, no Riocentro, no Rio de Janeiro.

Fonte: Agência Brasil via Valor Online

Avião cai na Bolívia

Quatro pessoas morreram quando um avião Cessna-210 caiu na Bolívia oriental, relatou uma rádio local na segunda-feira.

O acidente ocorreu imediatamente depois da decolagem, em Santa Cruz de la Serra, no domingo (12).

Quatro corpos, incluindo o do piloto e de um médico, foram recuperados no local, duas outras pessoas foram hospitalizadas, mas não resistiram aos ferimentos.

Os oficiais locais da aviação investigam o acidente.

Fonte: Pravda.ru

Webjet troca voos regulares por charteres em 3 cidades

Após a reformulação da malha, implementada no dia 9 de março, a Webjet deixou de fazer voos regulares para as cidades de Ilhéus, Maceió e Porto Seguro. Segundo a companhia, a empresa está realizando a manutenção programada das aeronaves e precisava redefinir a utilização dos equipamentos, focando rotas mais rentáveis. As três cidades citadas apresentam menor demanda no período de baixa estação.

Segundo a assessoria de imprensa da Webjet, as cidades não deixaram de ser atendidas e estão recebendo charteres regulares aos finais de semana realizados a partir de um acordo com a operadora CVC. “A Webjet reconhece a importância dessas cidades e das operações na região Nordeste na estratégia de crescimento da companhia, e ampliará sua oferta na cidade nos finais de semana com a operação de fretamentos regulares, em parceria com a CVC”, disse a empresa em comunicado. A assessoria de imprensa disse ainda que os voos regulares para Ilhéus, Maceió e Porto Seguro devem voltar a partir de maio ou junho, quando será finalizado o processo de manutenção dos aviões.

A Webjet aguarda ainda aprovação da Anac para começar a operar voos regulares a partir do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A empresa já solicitou três frequências (ida e volta) para Brasília e outras duas para Confins (BH) e espera que a autorização da agência reguladora saia ainda este mês. Ainda de acordo com a assessoria da Webjet, há pedidos de mais frequências a partir do Santos Dumont para outros destinos.

Fonte: Felipe Niemeyer (Panrotas)

Trip Linhas Aéreas inicia voos de Salvador a Aracaju

A TRIP Linhas Aéreas – controlada de forma igualitária pelos grupos Caprioli e Águia Branca e líder na aviação regional –, iniciou no dia 13 de abril, a rota Salvador – Aracaju – Recife / Recife – Aracaju – Salvador. Os trechos estão disponíveis de Segunda-feira a Sábado (ida), às 7h, e de Domingo a Sexta-feira (volta), às 19h45. Para beneficiar ainda mais os usuários do percurso, a companhia oferece tarifas promocionais a partir de R$ 149,00 por trecho.

A partir de Recife a companhia tem ainda operações que ligam a cidade a Natal e Fernando de Noronha. As passagens podem ser adquiridas no site www.voetrip.com.br.

Os voos são realizados com o ATR 72-500, para 68 passageiros. Esta é uma aeronave de concepção moderna e confortável, turbo-hélices de última geração, fabricado pelas empresas Aeroespatiale (França) e a Alenia (Itália), que fazem parte do consórcio Airbus. Com baixo nível de ruído e emissão de gases, a aeronave segue os mais modernos padrões ambientais. É equipada ainda com a nova “Elegance Cabin”, com amplo espaço interno e com inovações tecnológicas em comunicações e ferramentas de navegação. Suas características fazem desse avião o equipamento turbo-propulsor mais moderno da atualidade, utilizado por mais de 60 empresas aéreas em todo o mundo.

Fonte: Jornal da Mídia

Embraer e FAB firmam acordo para produção de avião militar

A Embraer produzirá um avião militar de transporte em colaboração com a Força Aérea Brasileira (FAB), que comprará as primeiras unidades da aeronave em virtude de um acordo bilateral assinado nesta terça-feira (14).

O desenvolvimento do projeto vai exigir investimentos de US$ 1,3 bilhão até 2015, quando o protótipo deve estar concluído, afirmou o presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, em entrevista.

O avião, batizado de KC-390, terá uma cabina ampla, com uma rampa traseira que facilitará o carregamento de veículos blindados e que poderá ser adaptada para missões de evacuação médica, explicou a empresa em comunicado.

O KC-390 poderá ser reabastecido durante o voo e terá capacidade para fornecer combustível a outras aeronaves, tanto no ar como em terra.

Além disso, incluirá a tecnologia "fly-by-wire", que facilita o trabalho dos pilotos, aumentando a segurança em pistas curtas e sem preparação adequada.

A aeronave será um "produto altamente eficiente" para as missões de transporte de carga e reabastecimento da FAB, e também será exportada em "grandes volumes", destacou Fleury Curado.

O acordo foi assinado entre o presidente da Embraer e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, na presença do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, durante a feira "Latin America Aerospace & Defense", que vai até sexta-feira no Rio de Janeiro.

Além deste acordo, a Embraer assinou hoje um convênio com a Marinha para modernizar 12 aviões de combate McDonnell Douglas A-4 Skyhawk.

O programa, cujos investimentos chegarão a US$ 140 milhões, abrange a recuperação dos aviões e a implementação de novos instrumentos, radares e sistemas de geração elétrica e de oxigênio.

Fonte: EFE via G1 - Imagens: divulgação

Empresa aérea deve pagar R$ 17 mil a passageira

A empresa aérea United Airlines foi condenada a pagar indenização de R$ 17 mil por danos morais à passageira Juliana Danies, que teve dois dias de atraso em seu vôo para Aspen (EUA). A demora ocorreu devido a problemas técnicos na aeronave. Além disso, no segundo dia, um defeito nas turbinas do avião provocou pouso de emergência no aeroporto do Rio. A passageira alegou que ficou em pânico e desistiu de viajar. A 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro aumentou o valor da indenização. Cabe recurso.

A United Airlines foi condenada em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 12 mil por danos morais à autora da ação. Ambas as partes recorreram. A empresa pediu improcedência do pedido ou a redução da indenização. Já a autora pediu o aumento da verba indenizatória.

Os desembargadores entenderam que a indenização deveria aumentar para “patamares mais adequados aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade”. Segundo o desembargador Cherubin Helcias Schwartz Júnior, relator do processo, não há dúvida quanto aos sentimentos de revolta e agonia da autora ao ter que retornar duas vezes ao Rio de Janeiro, e na segunda por motivos de defeito na turbina da aeronave, resultando em pouso de emergência e pânico na aeronave.

“A indenização deve representar caráter punitivo, intimidatório e de exemplaridade ao causador do dano, bem como proporcionar ao ofendido uma compensação pelo dissabor vivenciado. Sem configurar, contudo, enriquecimento ilícito”, concluiu o relator.

Fonte: Conjur (com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RJ)

Morales: sinto vergonha de usar aviões de Venezuela, Brasil e Argentina

O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou nesta terça-feira que sente "muita vergonha" de usar aviões emprestados de Argentina, Venezuela e Brasil em suas viagens ao exterior mas que, apesar disso, desistiu de comprar uma aeronave.

O dinheiro reservado para isso será aplicado no financiamento de um padrão eleitoral biométrico (que inclui impressões digitais, fotografias e assinaturas scaneadas de todos os cidadãos habilitadas para votar) e que custará 35 milhões de dólares.

"Tínhamos destinado uma parte do orçamento para comprar um avião, mas não conseguiremos", afirmou Morales durante o ato de promulgação da lei que regerá as eleições de 6 de dezembro próximo, nas quais voltará a se apresentar como candidato.

O presidente só se desloca em território boliviano num pequeno aparelho da Força Aérea Boliviana, com capacidade para seis pessoas e num helicóptero venezuelano Superpuma.

A adoção de um novo padrão eleitoral foi exigido pela oposição, por suspeitar de que o registro manual dos inscritos poderia beneficiar o presidente numa nova disputa eleitoral.

Depois de promulgada a lei eleitoral - pela qual realizou uma greve de fome de seis dias - Morales considera a possibilidade de assistir a uma reunião de países da Alba, a Alternativa Bolivariana para as Américas, nesta quarta-feira, e a Cúpula das Américas, em Trinidad y Tobago, de 17 a 19 de abril.

Fonte: AFP

Crise não compromete orçamento do Ministério da Defesa

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, negou nesta quarta-feira (14) que a crise econômica internacional vá comprometer o orçamento de sua pasta. Segundo ele, o Plano Estratégico de Defesa tem características de médio e longo prazos. "Não temos nada a ver com o curto prazo e essa crise, todos esperamos, é de curto prazo", disse ele em entrevista, durante visita à feira Latin America Aerospace & Defense (LAAD), no Riocentro.

Jobim destacou que os grandes projetos do setor recebem financiamento internacional e que "estão na linha de políticas anticíclicas, que geram emprego, tecnologia e promovem o desenvolvimento nacional. Se estivéssemos só comprando, teríamos problemas, mas estamos induzindo a produção nacional", acrescentou.

O ministro afirmou ainda que o Brasil tem buscado parcerias com diversos países, em condições de igualdade. Ele disse que o Brasil não é só comprador e que o importante é haver troca de interesses entre as Nações.

Sobre os aeroportos brasileiros, Jobim informou que estão programados investimentos de R$ 325 milhões para modernizar os terminais administrados pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).

Ainda nesta terça-feira (14), o ministro assina acordo com a Embraer para a compra de um avião cargueiro para a Força Aérea Brasileira (FAB) e estará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vai percorrer os estandes da LAAD, considerada o maior evento do setor de defesa e segurança da América Latina.

Fonte: DCI

Embraer entrega 40 aeronaves no trimestre

A Embraer entregou 40 aeronaves para os segmentos de aviação comercial e executiva no primeiro trimestre de 2009. Em 31 de março, a carteira de pedidos firmes da empresa totalizava US$ 19,7 bilhões. Das 40 aeronaves entregues pela companhia no período, 32 foram para o segmento de aviação comercial e oito para o de aviação executiva

No trimestre, a Embraer entregou os primeiros jatos 195 para a Air Dolomiti, companhia aérea regional do norte da Itália pertencente à Lufthansa, e a Fuji Dream Airlines, do Japão, recebeu o primeiro 170.

No mesmo período, a ECC Leasing Company Limited, subsidiária integral da Embraer com sede na Irlanda, fechou contrato com o Departamento da Polícia Federal (DPF) do Brasil para a venda de um segundo jato ERJ 145 usado.

Fonte: InvestNews

AVIAÇÃO: Setor encolhe e fica mais competitivo, mas ações sobem

Os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de março não trazem grandes surpresas. Menor quantidade de voos e demanda prejudicada e mais competição com a entrada da Azul. Apesar dos primeiros números de recuperação da demanda doméstica, a taxa de ocupação baixa ainda prejudica a eficiência operacional das aéreas.

O desempenho das duas companhias aéreas listadas em bolsa, entretanto, surpreende durante este mês. Os papéis da TAM, até o último fechamento, marcavam alta de 32% em abril, acima da valorização obtida pelo Ibovespa no período, que chegou a 12,4%. Os papéis da GOL também avançam. Até o encerramento do último pregão a alta chegava a 11%.

No período, o petróleo negociado em Nova York está praticamente estável, com alta de 1%. Na última sessão fechou vendido a US$ 50,14, o que não traz muitas pressões de custo. O dólar comercial caiu cerca de 6% no mês, o que também traz algum conforto para as despesas, bastante atreladas à moeda estrangeira.

Segundo os analistas, parte do desempenho do setor também tem sido afetado pelo movimento de alta da bolsa brasileira de uma forma geral e o retorno dos investidores estrangeiros, porém outros fatores beneficiam a TAM. Para a Bradesco Corretora, a TAM 'é menos sensível à desaceleração da economia dada sua maior exposição a passageiros do segmento de negócios', além do melhor performance no mercado internacional, setor deixado de lado pela GOL e Varig desde o final do ano passado, quando cortou rotas.

Este, segundo os analistas da Link Corretora é outro problema para a GOL: 'A empresa não tem conseguido reduzir a oferta na mesma velocidade que a redução da demanda'. Tal ineficiência levou a redução sucessiva nos últimos meses da taxa de ocupação internacional da companhia. Em março, o load factor chegou a 43,5%, 11,8 p.p. abaixo do mesmo período do ano anterior.

Depois dos números da Anac de março, os analistas não alteraram as recomendações. Para o Bradesco ambas companhias estão classificadas como Alta Performance, com o preço-alvo às ações preferenciais da GOL em R$ 17 e de R$ 40 para as da TAM. A Itaú Securities tem recomendação sector-perform - em linha com a média do setor - à GOL, e underperform - desempenho abaixo da média do setor - para a TAM. A Link Corretora manteve a recomendação neutra ao setor.

Fonte: Gustavo Kahil (InvestNews)

Governo estuda licitar rotas aéreas de menor interesse

Para aumentar a malha aérea brasileira e expandi-la para o interior, o governo está estudando licitar rotas áreas de menor interesse garantindo exclusividade de operação aos vencedores por um determinado período, disse nesta terça-feira o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

De acordo com o ministro, a liberdade que as companhias áreas têm para escolher suas rotas limitou a aviação brasileira às principais cidades do país, o que poderia ser resolvido com a licitação de novas rotas para destinos de menor interesse.

"(A liberdade de rotas) fez com que o Brasil, em termos de aviação, esteja ainda no Tratado de Tordesilhas", disse Jobim a jornalistas, citando o acordo assinado em 1494 entre Portugal e Espanha que dividiu a recém-descoberta América entre ambos os países.

O mercado brasileiro de aviação está praticamente dividido entre as companhias TAM e Gol, que operam grande quantidade voos circulando pela faixa mais costeira do país.

"Vamos ter uma mudança no que diz respeito às linhas de média e baixa densidade. Rotas de alta densidade continuam com liberdade total. Mas queremos fazer uma licitação das outras rotas, outorgando uma exclusividade durante um período aos vencedores para criar mercado", acrescentou o ministro, durante a feira de aviação e defesa Laad 2009, no Rio de Janeiro.

A proposta, que de acordo com o ministro já foi levada ao presidente Luiz Inácio da Silva, também pode incluir vôos para o continente africano.

"Hoje todos os voos do Brasil para a África são operados por empresas da África do Sul e de Angola. Queremos abrir esse mercado para as empresas brasileiras também através dessas licitações."

Fonte: Pedro Fonseca - Edição de Alberto Alerigi Jr. (Reuters/Brasil Online)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Em Marte, robô da Nasa tem problemas no computador

Dificuldades podem estar ligadas a uma recente atualização de software, diz gerente do projeto

Ilustração do robô Spirit numa paisagem marciana

O robô Spirit da Nasa, em Marte já há vários anos, desligou e voltou a ligar seu computador inexplicavelmente pelo menos duas vezes.

O gerente do projeto, John Callas, no laboratório de propulsão a Jato da agência espacial, disse, na segunda-feira, 13, que o robô encontra-se em um modo de operação estável, chamado "automodo", e pode se manter assim por algum tempo, até que o problema seja diagnosticado.

Os desligamentos ocorreram durante o fim de semana.

Callas disse que as baterias estão carregadas, os painéis solares produzem energia e a temperatura está dentro da faixa aceitável.

A equipe do robô investiga se o problema poderia estar relacionado às recentes atualizações do software de bordo.

Spirit e seu "irmão gêmeo", Opportunity, exploram o planeta vermelho desde 2004.

Fonte: estadão.com.br - Foto: NASA

Vitória da Conquista e Ilhéus aguardam definições sobre aeroportos

Uma semana depois de ter dito em entrevista à TV Bahia que os novos aeroportos de Vitória da Conquista e Ilhéus podem estar prontos em até dois anos, o governador Jaques Wagner ainda não entrou em contato com os representantes do setor aéreo nas cidades até a manhã desta terça-feira (14).

José Maria Caires, presidente da Conquista Pode Voar Mais Alto, afirmou que a cidade possui três áreas em que o novo aeroporto poderia ser construído. Mas até o momento, ainda está aguardando alguma definição oficial do Estado para apresentar as possibilidades.

Já em Ilhéus, o terminal está com dificuldades em sua operação, devido as restrições impostas em 2008 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Fonte: Correio (com informações do Bahia Meio Dia)

Pista de pouso e decolagem de Iguatu (BA) reabre

O Aeroporto Regional Dr. Francisco Tomé da Frota, de Iguatu, recebeu reformas e voltou a funcionar

Após dois meses fechado para pousos e decolagens, o Aeroporto Regional Dr. Francisco Tomé da Frota, nesta cidade, foi reaberto. Nesse período, operários trabalharam na restauração da pista de 1100 metros de extensão, que foi recapeada, e no serviço de sinalização horizontal, concluído na semana passada. A reforma custou ao Governo do Estado R$ 558 mil.

Os trabalhos foram realizados pela construtora Esse Engenharia, em parceria com a empresa Tecnologia Aplicada à Pavimentação. A reforma da pista era uma reivindicação de empresários locais que utilizam o aeroporto e dos pilotos das aeronaves. Nos últimos três anos, o asfalto apresentava rachaduras que vinham aumentando de tamanho e havia pequenas pedras soltas na pista, que poderiam provocar acidentes se atingissem as turbinas.

Iguatu não é rota de vôos comerciais. Enquanto ficou fechado, os pousos e decolagens foram transferidos para o Aeroporto Regional do Cariri. A previsão inicial de conclusão dos serviços era para 14 de março passado, quase um mês, mas o prazo foi ampliado, em virtude da ocorrência de chuvas.


Agora a pista está boa, mas surgem novas demandas. O terminal de embarque é considerado deficiente e necessita de serviços de reforma. O comandante Lima, da empresa aérea Easy Air, disse que as obras de recapeamento do asfalto melhoraram a pista que estava irregular. Havia risco de acidente até para pouso e decolagens de aeronaves de pequeno porte. “Agora, o terminal de embarque necessita ser restaurado para oferecer mais conforto aos visitantes e passageiros”, comentou Lima.

O piloto Jair Oliveira, que utiliza o aeroporto de Iguatu, há mais de 10 anos, aprovou a reforma. “A pista nova oferece boas condições até para vôos noturnos porque melhorou a visibilidade”, disse. “Antes a pista estava irregular, com rachaduras e havia também problemas com a iluminação”.

Diariamente, o Aeroporto Regional de Iguatu recebe vôos de uma aeronave de pequeno porte que recolhe o malote bancário de dezenas de agências da região Centro-Sul para o serviço de compensação. Durante o período de reforma, esse serviço foi transferido para a região do Cariri, ampliando o tempo de viagem dos motoristas encarregados do recebimento pela manhã e entrega dos cheques, que era realizada no início da noite.

Nova tecnologia

O engenheiro Maurício de Castro informou que, em face do uso de nova tecnologia utilizada na obra, houve uma economia significativa para o Estado, em torno de R$ 1,5 milhão. “O asfalto recebeu três camadas, uma para acabar com as fissuras existentes na pista e mais duas para melhorar a estrutura. A nova pista terá uma vida útil de até 10 anos”.

Em 21 de fevereiro passado, o jornal Diário do Nordeste publicou reportagem sobre a suspensão dos vôos temporariamente no Aeroporto de Iguatu e o início dos serviços de reforma. O aeroporto tem capacidade de receber aeronaves de pequeno e médio porte de até 30 passageiros. Atende às necessidades da região com vôos fretados. O balizamento da pista, com 1.410m, permite pousos e também decolagens noturnos. Foi homologado pela Anac no ano de 1997.

Mais informações:

Aeroporto Regional de Iguatu
(88) 3582.4693

Fonte e foto: Honório Barbosa (Diário do Nordeste)

Voo sobre a Baía de Guanabara

Sentar no cockpit de um helicóptero e sobrevoar os bondinhos do Pão de Açúcar. Esta é proposta do simulador que a Brasil Avionics (Bravio) levou para a Laad. A empresa nacional fabrica aparelhos empregados em treinamento de pilotos.

O equipamento leva o aluno a um "voo" pelas belezas cariocas, saindo do Aeroporto Santos Dumont, no Aterro do Flamengo. A aventura simula 15 minutos de pilotagem no helicóptero Esquilo, igual ao utilizado pela Polícia Militar. A réplica da cabine é usada em escolas de pilotagem profissional nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Fonte: Extra Online

O primeiro protótipo de uma casa para a Lua

A casa lunar inflável

A NASA apresentou em 2007 o primeiro protótipo de uma casa lunar. O projeto de um módulo inflável foi escolhido como um dos mais viáveis para a construção de uma casa na Lua, que deverá ser ocupada pelos astronautas quando a exploração do nosso satélite natural recomeçar, por volta do ano 2020.

Antes disso, a casa lunar deverá ser testada exaustivamente aqui na Terra, e nos locais mais inóspitos de que dispomos. Não poderia ser diferente. Para garantir a sobrevivência dos astronautas na Lua, a residência deverá não apenas ser resistente a micrometeoritos e ao insistente pó lunar, como também ser capaz de monitorar sua própria estrutura e integridade.

Esse monitoramento constante, inclusive com a capacidade de auto-restauração, é importante porque as casas lunares inicialmente não terão ocupantes o tempo todo. Elas deverão ser resistentes o suficientes para ficarem "abandonadas" por vários meses, no intervalo entre as missões. Mas nada pode estar errado quando uma nova tripulação chegar.

O plano da exploração lunar deverá começar com várias visitas à Lua, cada uma com sete dias de duração, com uma tripulação de quatro astronautas. Quando essas missões tiveram levado equipamentos e suprimentos suficientes, as visitas passarão para duas semanas, depois para dois meses e, finalmente, as missões serão como as da Estação Espacial Internacional, que atualmente duram 180 dias.

Estruturas infláveis como estas poderão servir como câmaras para armazenamento de suprimentos, equipamentos e material de apoio, assim como servir como conexão entre outras construções.

Embora a poeira lunar, chamada regolito, seja uma preocupação constante da NASA por ser tão fina que consegue penetrar em virtualmente qualquer equipamento, ela será de grande valia para as casas lunares infláveis: essas acomodações serão recobertas intencionalmente com a própria poeira, que fornecerá um escudo natural contra radiação.

Fonte: Site Inovação Tecnológica (em 12/03/2007) - Foto: NASA

Robô construirá primeira casa na Lua

O robô Roony, que deverá montar uma casa inflável experimental na Lua em 2012

Pesquisadores da Universidade Malardalen, na Suécia, estão projetando um robô que deverá ser capaz de sair autonomamente de um foguete pousado na Lua, escolher um lugar adequado nas proximidades e construir uma casa.

Primeira casa espacial

O objetivo é grandioso, mas os passos estão sendo dados um cada vez. A primeira versão, que os pesquisadores esperam colocar na Lua em 2012, deverá ser capaz de transportar e montar uma casa de demonstração, algo mais parecido com uma barraca do que verdadeiramente com uma casa.

Aquela que poderá ser chamada de a primeira casa espacial terá uma massa de 5 quilogramas, tudo empacotado em um volume de 6 litros. Depois de montada, a casa lunar terá um ambiente de 10 metros quadrados.

Pedreiro robótico

Como se trata de um experimento de demonstração, os cientistas não estão se propondo a construir algo habitável. Construções habitáveis na Lua deverão pesar muito mais, devido tanto à necessidade de pressurização quanto à proteção contra a radiação e o impacto de meteoritos.

Contudo, o conceito de utilização de um robô específico para a construção automatizada de instalações na Lua é promissor. O robô, que já foi batizado de Roony, será construído em um projeto totalmente levado a cabo por estudantes da Universidade.

Tecnologias da NASA

Os primeiros protótipos de casas lunares da NASA também são infláveis. Para protegê-las contra radiação e impactos de meteoritos, a proposta é recobri-las com poeira lunar.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Foto: Mälardalen University

Acadêmicos desenvolvem protótipo de avião e simulador de voo

Eduardo Vieira, Willian Almeida e Rafael Gonçalves, acadêmicos de Engenharia Mecânica

Os acadêmicos do curso de Engenharia Mecânica, vinculados ao Grupo de Pesquisa em Aerodinâmica (GPA) da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), coordenado pelo professor Cláudio Rodrigues Olinto, desenvolveram o protótipo de um avião e um simulador de voo.

A ideia de iniciar este projeto surgiu há cerca de dois anos, quando quatro alunos da Engenharia Mecânica procuraram o professor Olinto com a proposta de construir o protótipo. Segundo um dos integrantes do grupo e acadêmico do curso, Willian Almeida, o projeto teve início com a pesquisa de material que normalmente não é estudado em sala de aula, e hoje conta com a participação de 15 estudantes. "Iniciamos a pesquisa bibliográfica sobre aerodinâmica e estrutura de aeronaves, que não são matérias previstas na grade curricular do curso", conta.

O primeiro projeto aerodinâmico da equipe, um aeromodelo artesanal, inscrito na 9ª SAE Brasil Aerodesign, realizada em 2007, obteve a 40ª colocação na classificação geral entre 74 equipes e a 35ª colocação na competição de voo. Com o avião aperfeiçoado na competição de 2008, a equipe melhorou a colocação, ficando na 28ª posição entre as 77 equipes nacionais e internacionais.

Investimentos

A confecção da peça custou cerca de R$ 500. Para participar da próxima edição do evento, o grupo quer aperfeiçoar ainda mais o protótipo. Para isso, busca apoio para financiar o desenvolvimento de um novo modelo, cujo projeto estrutural e aerodinâmico deve começar dentro de um mês e meio. Já a segunda etapa do trabalho, visa a testar a eficiência do aeromodelo. A 11ª edição da SAE Brasil Aerodesign acontece de 23 a 25 de outubro, em São José dos Campos, São Paulo.

Festa do Mar

Os visitantes do estande da Furg na 12ª Festa do Mar puderam conferir o protótipo, que é feito de madeira balsa, isopor, fibra de vidro, fita adesiva e náilon, entre outros materiais, tem aproximadamente cinco quilos e suporta transportar o dobro do seu peso. No espaço, era demonstrado ainda o simulador, que reproduz digitalmente situações de voo.

Fonte: Jornal Agora (RS) - Foto: Andréia Pires (ACS/FURG)

Dassault aposta em independência para vencer

Custou um pouco mas a Dassault Aviation, que fabrica o caça Rafale, um dos três pré-qualificados para o projeto FX-2 da FAB - a concorrência de US$ 2 bilhões que definirá o substituto dos veteraníssimos Mirage 015 - apresentou à imprensa alguns dos argumentos que o grupo considera mais fortes para vencer a disputa. O jato francês acabou de ser submetido a uma sessão de provas por parte de pilotos brasileiros, como uma das etapas obrigatórias para essa fase da licitação - os outros concorrentes, o F-18 Super Hornet da Boeing e o Gripen NG, da Saab, passaram também por verificações similares. Para o vice-presidente senior de vendas para a América, África e Ásia, Jean Pierre Chabriol, o caça francês é um equipamento bastante completo e com vantagens que, a seu ver, podem fazer a balança pender para o lado da França quando vier o anúncio oficial, no segundo semestre.

"O Rafale é um projeto 100% francês, o que significa que todos os equipamentos embarcados no jato são produzidos por empresas do País. Isso é um componente importante sobretudo porque o comprador quer soberania com esse equipamento", afirmou Chabriol a jornalistas brasileiros em um almoço ontem, no Rio. O executivo está na cidade para participar da maior feira de material bélico da América Latina, a LAADE, que será aberta oficialmente hoje no Riocentro.

O executivo da Dassault aposta nessa característica do projeto do Rafale - sucessor do Mirage - como uma importante vantagem na decisão do Ministério da Defesa brasileiro em relação aos caças. Diferentemente do Super Hornet e do Gripen, no caso francês os componentes e os softwares, que são na prática o coração do projeto, independem de uma liberação por parte dos governos aos quais os fornecedores estão ligados. No caso do caça sueco, por exemplo, as turbinas são de fabricação americana.

Outros componentes, mais sensíveis - como o radar AESA de múltipla funcionalidade - demandam também negociações. O radar do jato francês foi um dos primeiros desse tipo a entrar em funcionamento como informa Gérard Christmann, gerente da divisão aeroespacial da Thales, fabricante do equipamento.

Para Chabriol, outro ponto importante a favor do Rafale está no relacionamento especial desenvolvido pelos governos francês e brasileiro nesse caso específico. Ao contrário do modelo americano, no qual a participação do legislativo e de secretarias de governo é indispensável à aprovação da abertura de softwares e outras tecnologias, a Dassault entrou na concorrência tranquila.

"Quando apresentamos as nossas primeiras propostas, já tínhamos 100% de toda a transferência de tecnologia possível no projeto do jato autorizada pelo Executivo, a quem cabe esse tipo de deliberação", explica o vice-presidente da Dassault, lembrando que isso se dá também no âmbito de uma série de iniciativas que aproximaram bastante os dois países (como no caso do contrato fechado com a marinha brasileira para a construção de quatro submarinos convencionais Scorpene e mais o casco do submarino nuclear brasileiro). A questão da transferência de tecnologia também é abrangente, com possibilidades na área de defesa e na civil, como em nanotecnologia. Em uma apresentação recente na Fiesp, pelo menos 150 empresas brasileiras se mostraram dispostas a participar.

O executivo alinhou três pontos que acredita serem essenciais e a vantagem do Rafale na disputa: independência - já que o Brasil terá toda a tecnologia de que necessita para ter uma aeronave que lhe dê vantagem estratégica, um argumento geopolítico evitado pelos concorrentes - dissuasão - o jato vem sendo testado em situações de combate diversas no Afeganistão - e perenidade - projetos dessa natureza são para durar em torno de 40 anos e nesse caso a manutenção é um item crucial.

É possível, pela proposta francesa, que a um determinado momento o caça seja fabricado no Brasil. Um detalhe interessante chamou a atenção para o caça: tal qual o Super Hornet, o Rafale também equipa a marinha francesa. Mas ao contrário do avião americano e do jato sueco, que não podem ser utilizados no porta-aviões São Paulo, o Rafale pousa e decola tranquilamente do navio. E precisa apenas de duas pessoas e uma hora de trabalho para ter o motor retirado.

Fonte: Marcelo Ambrosio (Gazeta Mercantil)