sábado, 24 de maio de 2008

Pioto escapa sem ferimentos de acidente logo após a decolgem nos EUA

O piloto de Cessna 172 Skyhawk escapou ileso, mas seu avião ficou destruído, em um acidente durante a decolagem numa pequena pista privada no Hensley Airpark, em Greene County, no Tennessee, EUA, por volta das 14:30 (hora local) de quinta-feira (22).

Ted Hensley, o proprietário da aeronave, disse que o piloto era um hóspede de uma residência e, aparentemente, entrou em pânico quando o Cessna 172 ficou fora de controle.

Quando o piloto iniciava a decolagem, os fortes ventos que haviam na região, podem ter contribuido para que o avião levanta-se mais rapidamente do que o piloto teria planejado fazendo com que ele perdesse o controle e o avião viesse a cair.

O avião caiu numa área localizada ao lado da pista e, assim que tocou o solo, iniciou-se um incêndio no motor. Hensley disse o piloto foi capaz de sair de forma segura e só tinha um arranhão em sua mão.

A aeronave está registada para a Skycrafters Inc., de Blountville, de acordo com Kathleen Bergen, gerente de comunicações do escritório regional da FAA em Atlanta.

A Skycrafters Inc. é uma entidade sem fins lucrativos que agrupa membros de aeroclubes para proporcionar a oportunidade de voar a baixo custo, de acordo com o site da organização.

Hensley disse que o NTSB (National Transportation Safety Board) e a FAA (Federal Aviation Administration) estão investigando o acidente.

Fontes: Times News / ASN - Foto: Lee Talbert

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Avião cai em Montana, nos EUA matando o piloto.

Um avião Beechcraft 1900C, prefixo N195GA, da Alpine Aviation, transportando correspondência, caiu nesta sexta-feira (23) em um edifício causando uma explosão.

O piloto morreu na hora, segundo testemunas. Ninguém ficou ferido em solo.

O acidente aconteceu em Billings, Montana, nos EUA.

O avião tinha acabado de decolar do Aeroporto Internacional Billings Logan e caiu em seguida, por volta das 13:25 (hora local), segundo Mike Fergus, porta-voz da FAA (Federal Aviation Administration).

O avião seguia para Great Falls, também em Montana.

Foto do avião que caiu tirada em novembro de 2000

Fontes: Montana's News Station / KTVQ / ASN

TAP reforça frota de médio curso com A319


A TAP reforçou a frota de médio curso com um avião Airbus A319, que passará no sábado a integrar as operações regulares da companhia aérea, anunciou hoje a transportadora portuguesa.

O novo avião, que integrará a frota da TAP depois de trabalhos de reparação na área de Manutenção e Engenharia da companhia aérea, receberá o nome «Soares dos Reis», em homenagem ao escultor português do século XIX, de acordo com o comunicado da transportadora portuguesa.

Em Junho, a TAP receberá outro avião A319, que irá também reforçar a frota de médio curso, para suportar «o crescimento da operação da companhia nas rotas da Europa», acrescentou a TAP.

Durante os primeiros quatro meses de 2008, nas rotas europeias, a companhia aérea transportou mais 25 por cento de passageiros do que em igual período do ano passado.

Fontes: Diário Digital / Ag. Lusa

Confirmada escala de aviões da CIA em Portugal

Cerca de 56 voos de ou para Guantanamo

A lista dos voos que seguiram caminho ou regressavam da base norte americana de Guantanamo e que passaram por Portugal revelou que, de Julho de 2005 até Dezembro de 2007, passaram por território nacional cerca de 56 voos da CIA.

A confirmação chegou ao Parlamento na semana passada pelo deputado comunista Jorge Machado, através de uma listagem remetida pelo Ministério das Obras Públicas - responsável pelo controlo do tráfego aéreo nacional, de acordo com o Jornal de Notícias.

Jorge Machado adiantou ao Jornal de Notícias que dos últimos voos da lista, realizados a 28 de Dezembro de 2007, a conclusão que se pode retirar é que subsiste a utilização do espaço aéreo português sem qualquer tipo de controlo.

As denúncias dos deputados do PCP e de alguns eurodeputados com a socialista Ana Gomes confirmam-se, com a lista que chega ao Parlamento português.

A nota do Ministério das Obras Públicas refere que a maioria dos voos em causa era militar, o que justifica, segundo a nota, a ausência de controlo da carga, passageiros e missão de cada um desses voos. Confirma-se ainda a passagem de cinco aviões pela Base das Lajes e de um outro – civil – por Santa Maria.

Fonte: Fábrica de Conteúdos (Portugal)

Avião da TAM arremete em Ilhéus

Um Airbus A319 da TAM, que fazia o vôo 3661, com 110 passageiros a bordo, arremeteu por volta das 14h30 desta quinta-feira, 22, na cidade de Ilhéus, sul da Bahia. Os passageiros foram informados que a aeronave apresentou problemas técnicos. Um deles ouviu do rádio-escuta de um funcionário da companhia que a falha mecânica teria ocorrido em um dos reversos das turbinas. A pane é a mesma que provocou o grave acidente ocorrido em Congonhas, em julho do ano passado.

A aeronave, prefixo PR-MAM, saiu de Salvador às 14h10 rumo a São Paulo, com escala em Ilhéus. Devido ao problema técnico, o piloto foi obrigado a abortar o pouso e voltar para o aeroporto internacional de Salvador. Segundo os passageiros, o piloto não tentou um pouso de emergência em Ilhéus porque a pista do aeroporto da cidade é curta. "Poderíamos ter caído no mar", afirmou o engenheiro Valter Cajazeiras. O avião retornou a Salvador por volta das 15h30 e parou no meio da pista. Unidades de emergências e corpo de bombeiros já haviam sido acionados e estavam a postos na pista no momento do pouso.

De acordo relato de alguns passageiros, durante a viagem de volta à capital baiana, que durou 30 minutos, o avião permaneceu em vôo baixo por algum tempo, o que deixou algumas pessoas assustadas. "A diferença de Congonhas é que agora estou concedendo entrevista", disse a psicanalista Mônica Veras, dimensionando o susto que o incidente causou.

Despressurização

Na quarta-feira, 21, outra aernovave da TAM, vôo 3511, sofreu uma despressurização e solicitou autorização para realizar algumas órbitas no Aeroporto de Confins (MG) para avaliar a situação.

Outro

Há uma semana outro avião da TAM também teria apresentado problemas no reverso obrigando o piloto a arremeter. A reportagem não conseguiu entrar em contato com TAM. Os funcionários da companhia no aeroporto internacional de Salvador disseram que não poderiam conceder informações sobre o incidente e a assessoria de comunicação não funcionou no feriado.

Fontes: A Tarde (Nota: editado o modelo da aeronave) / Site Desastres Aéreos

Avião de Tony Blair é interceptado pela aviação israelense

Aviões de combate israelenses decolaram para interceptar o aparelho no qual viajava o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair, porque a tripulação não se identificou, informa hoje a imprensa em Londres.

Blair, enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio, viajava a Israel da localidade egípcia de Sharm el-Sheikh, onde participou de uma reunião do Fórum Econômico Mundial (FEM), quando seu avião foi interceptado, na quarta-feira passada.

A tripulação teve de explicar em uma comunicação por rádio que o ex-chefe do Governo viajava no avião, depois de as aeronaves israelenses adotarem uma posição de ataque.

A imprensa britânica lembrou hoje que o sistema de defesa aérea de Israel é um dos mais rigorosos do mundo e os aviões de guerra desse país decolam muitas vezes em razão de alarmes falsos.

Fonte: EFE

Avião da FAB realiza pouso de emergência no litoral norte do RS

Aeronave partiu de Florianópolis com destino à Base Aérea de Canoas

O NEIVA T-25 Universal que realizou pouso de emergência no RS nesta quinta-feira

A pane no motor de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), Neiva modelo T-25 Universal, obrigou piloto e co-piloto a fazerem um pouso de emergência em Arroio do Sal, no litoral norte do Rio Grande do Sul, por volta das 17h desta quinta-feira.

De acordo com o Centro de Formação Aeropolicial do Brasil (CFAer) da Brigada Militar do litoral, a aterrissagem foi feita em uma zona pantanosa, distante da cidade. Ninguém ficou ferido.

Em nota, a FAB disse que a aeronave de matrícula FAB-1869, da Base Aérea de Canoas, decolara de Florianópolis com destino a Canoas. De acordo com a FAB, os pilotos, tenente Campos e tenente Honorato passam bem e já estão sendo levados para a cidade de Canoas. As informações iniciais davam conta de que o avião teria partido de São Paulo.

A Aeronáutica iniciou as investigações para apurar os possíveis fatores que contribuíram para o acidente.

O T-25 é um monomotor a hélice desenvolvido no final da década de 60. Atualmente, é utilizado na instrução básica de cadetes da Academia da Força Aérea e utilizado em inúmeras bases como aeronave padrão para o adestramento de pilotos. Tem 8,6 metros de comprimento,11 metros de envergadura e lugar para duas pessoas.

Fonte: Zero Hora.com - Foto: Gustavo Bolson Maia (JetPhotos)

O perigo dos balões no céu do Brasil

As cidades brasileiras vivem, nesta época do ano, o perigo da queda de balões. Em São Paulo, um deles caiu no aeroporto, perto do terminal de passageiros. No Rio, eles começaram a aparecer já nas primeiras horas do dia.

Eles são bonitos, coloridos e perigosos. Nesta quinta, logo cedo, no Rio, pelo menos cinco sobrevoavam o alto do Morro do Sumaré, uma reserva florestal com antenas de rádio, televisão e de serviços da cidade. Até do quartel dos bombeiros foi possível ver balões cruzando por cima da mata.

E logo eles começaram a cair. Homens tentam resgatar um enorme, que quase atinge os carros. Em outro ponto da cidade, um balão em queda esbarra numa árvore e se enrosca nos fios elétricos. Por sorte, já estava apagado.

Em São Paulo, em pouco mais de duas horas, nossas equipes flagraram cinco balões sobrevoando a cidade. Um estava na região da Rodovia dos Imigrantes, principal ligação de São Paulo com o litoral. Ele ainda disparava fogos.

Um deles caiu no Aeroporto de Guarulhos, tinha mais de 15 metros de altura. Oito jovens foram detidos.

Em Curitiba, a polícia conseguiu prender 19 pessoas que tentavam resgatar um balão. Os presos podem ser acusados de crime ambiental e pegar até três anos de prisão.

Quando o tempo começa a esfriar, aumenta o perigo dos balões no Rio, porque esta também é a temporada de tempo seco, sem chuva, e essa combinação quase sempre termina em incêndio.

Segundo um levantamento do Corpo de Bombeiros, os balões já provocaram pelo menos 500 focos de incêndio esse ano no estado e fogo aqui na terra e perigo também lá no céu.

No Aeroporto Internacional do Rio, os controladores de vôo passaram o dia fazendo alertas aos pilotos:

Controladora de vôo: “Tem um balão na posição de 11 horas a sua esquerda. Quando tiver à vista, reporte”.

Piloto: “É. A gente está visual com um balão na posição 10 horas a princípio”.

“Não é apenas o risco de incêndio nas florestas, mas cair em cima de linhas de transmissão, o que corta a luz das pessoas; traz problemas para a segurança do vôo, para as pessoas que estão nas aeronaves. Esses balões entram nas rotas de navegação aérea. Os prejuízos são tantos, que seria até difícil contar todos”, afirmou o coronel Wanius de Amorim, do Batalhão Florestal dos Bombeiros.

Fonte: Jornal Nacional (22/05/08)

Balões entram na rota de decolagem de aviões no Rio

Com a proximidade das festas juninas, a torre de controle do Aeroporto Internacional Tom Jobim emite alertas aos pilotos para que tomem cuidado com balões. Nesta quinta-feira (22), pelo menos dois balões entraram na rota de decolagem dos aviões.

Segundo o Corpo de Bombeiros, desde o início do ano mais de dois mil focos de incêndio foram registrados nas florestas do Estado. Um quarto deles são provocados por balões.

O comandante Wanius de Amorim, do Batalhão Florestal dos Bombeiros, afirmou que apesar de ser uma prática cultural soltar balões é crime previsto pela lei 9605/98. A pena prevê um a três anos de prisão. "Soltar balão dá cadeia não apenas pela aplicação da lei de crimes ambientais, mas pela formação de quadrilha e também pelo risco que se traz à segurança de vôo. A Polícia Federal inclusive também está trabalhando nessa área junto com a Polícia Militar".

O comandante Wanius orientou a população a denunciar a prática de soltar balões. "Tem gente que acha que é uma arte muito bonita, mas ela é extremamente perigosa. Isso está comprovado estatisticamente. Denunciem", pediu ele.

Fonte: Agência Estado

Balões ameaçam florestas e áreas urbanas

Nesse período do ano aumentam os números de focos de incêndio.

Cinegrafista flagrou balões caindo em vários pontos da cidade.




A beleza do colorido dos balões nos céus do Rio pode significar perigo. Desde a manhã desta quinta-feira (22) eles já podiam ser vistos em vários bairros. Um deles caiu no Grajaú, na Zona Norte, e chegou a esbarrar numa árvore e em fios de alta tensão e terminar na varanda de uma casa. Por sorte, estava apagado. O “RJTV” flagrou a queda de balões em diversos pontos da cidade.

Segundo o Corpo de Bombeiros, somente este ano, as quedas de balões foram responsáveis por pelo menos 500 focos de incêndio em matas do estado. Soltar balões é crime punido pela lei ambiental com até três anos de prisão e multa.

De acordo com o Grupamento Florestal, só em 2007, foram registrados 8.400 focos de incêndio, 25% deles, causados por balões.

A prática, muito comum nesta época do ano, também é um risco para a aviação. No Aeroporto Internacional Tom Jobim, a manhã desta quinta-feira foi de alerta para os controladores de vôos e pilotos.

Fontes: G1 / TV Globo

Balões causam tensão no Aeroporto de Cumbica



Um balão caiu a poucos metros do terminal do Aeroporto de Guarulhos. Oito rapazes foram detidos quando tentavam recuperá-lo. O balão possuía mais de 15 metros de altura.

Fonte: SPTV (TV Globo)

Oito são detidos ao tentar resgatar balão perto de aeroporto

Objeto pegou fogo na Rodovia Hélio Schmidt, de acordo com a polícia.No dia 11 de maio, um balão caiu ao lado de avião em pátio do aeroporto.

A Polícia Ambiental deteve na manhã desta quinta-feira (22) oito pessoas que tentavam resgatar um balão perto do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. O balão foi apreendido na Rodovia Hélio Schmidt, que fica ao lado do aeroporto.

O sargento Jorge Luiz Sérgio, do 1º Batalhão da Polícia Ambiental de São Paulo, informou que as oito pessoas foram detidas para averiguação e levadas para a delegacia do aeroporto. “O balão estava caindo, nós acompanhamos, assim como as pessoas que o estavam seguindo”, disse. De acordo com o sargento, o balão pegou fogo assim que a polícia o puxou.

No dia 11 de maio, um balão caiu ao lado de um avião estacionado no pátio do aeroporto de Guarulhos. O momento foi flagrado por um telespectador do SPTV. Logo que o balão caiu, começaram as explosões dos fogos de artifício que ele transportava. A equipe de fiscais de pátio da Infraero foi acionada pela cabine de controle de vôos. O avião parado tinha 4 mil litros de querosene no tanque de combustível.

Flagrante

Equipes do SPTV flagram nesta quinta-feira (22) balões enormes voando sobre a cidade. Logo no começo da manhã, dois balões com fotos de mulheres podiam ser vistos na região de Sapopemba, na Zona Leste. Na Zona Sul, mais um balão. Um pouco mais tarde, um grande balão sobrevoava a Rodovia dos Imigrantes levando fogos de artifício. Soltar balões é crime ambiental. A pena para quem for pego vai de multa a até três anos de prisão.

Fonte: G1

Estudo sugere contrato de tempo mínimo para aéreas

A criação de uma espécie de cláusula contratual estabelecendo o tempo mínimo para que as companhias operem na aviação regional é uma das sugestões de estudo técnico do setor coordenado pela Associação Brasileira de Empresas de Transportes Aéreos Regionais (Abetar). O estudo sustenta que a medida ajudaria a impedir que cidades de pequeno e médio porte fiquem à mercê dos interesses econômicos das empresas.

"Pode-se estabelecer algumas "barreiras à saída" em mercados específicos, especialmente em rotas de baixa densidade de tráfego", sugere o estudo, coordenado pela Associação Brasileira de Empresas de Transportes Aéreos Regionais (Abetar) e custeado pelo Ministério do Turismo. "Isso evitaria e desestimularia condutas oportunistas de empresas aéreas que visem simplesmente expulsar suas rivais para, em seguida, deixar o mercado".

Após apresentar a hipótese de que o número de cidades atendidas por vôos comerciais regulares vem caindo em função da "liberalização do setor" e da concorrência "predatória" entre as companhias, o trabalho defende que a queda na cobertura aérea do país é preocupante e, uma vez diagnosticada, deve ser tratada com mecanismos de incentivo às operações regionais.

"O remédio para esses problemas não é ir contra a liberalização, mas sim aperfeiçoá-la", afirma o coordenador do Núcleo de Estudos em Competição e Regulação do Transporte Aéreo (Nectar) do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Alessandro Oliveira, responsável pelo estudo. "É preciso avançar em algumas questões aeroportuárias, como os investimentos em infra-estrutura, e rever a atual regra da concessão de slots (espaços e horários de vôos), que, hoje, beneficiam as grandes empresas".

Além da carência de 12 meses para que uma empresa deixe aeroportos de pequeno e médio porte, o estudo apresenta outras sete sugestões para o incentivo às operações regionais. As propostas vão da definição "objetiva e rigorosa" das condições para a manutenção dos slots, à mudança no atual limite de participação de capital estrangeiro no controle de companhias aéreas nacionais, hoje limitado a 20%.

"Não se objetiva propiciar um retorno ao regime regulatório estrito, com concessão de monopólios ou controle de entrada ou acesso", garante o texto, para, em seguida, destacar que regras regulatórias claras "promovem uma maior estabilidade dos negócios, criando um ambiente propício à realização de investimentos, diminuindo riscos de mercado".

O documento também atribui à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a "tarefa fundamental de promover um acompanhamento contínuo e permanente das condutas das empresas aéreas para evitar ou coibir práticas de concorrência predatória, realizando um planejamento eficiente da alocação de rotas entre as companhias aéreas regionais e nacionais".

Fonte: Terra

País perdeu 44 aeroportos em 10 anos, diz estudo

Um levantamento do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), revela que o número de aeroportos em operação no País diminuiu de 199 para 155 nos últimos dez anos. Essa variação negativa atingiu diretamente 384 cidades, afetando pelo menos 8 milhões de brasileiros obrigados a se deslocar até outras localidades para viajar de avião.

Segundo o estudo, a quantidade de cidades atendidas por vôos comerciais tem diminuído devido à "liberalização do setor" e à "concorrência predatória" entre as empresas. Enquanto em 1998 o número de municípios atendidos por vôos regulares chegava a 1.821, hoje é de 1.437.

Se consideradas as microrregiões (conjunto de cidades limítrofes) cobertas pela malha aérea comercial, a quantidade caiu de 166 para 131. Em 2005, o número de pessoas com possibilidade de apanhar um avião em sua própria microrregião chegava a 113 milhões. Hoje, de acordo com os dados apresentados no estudo, é de 104 milhões.

Segundo dados da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), porém, a quantidade de pessoas que viajaram de avião no ano passado, aumentou 8,24%, em relação ao ano anterior. Em 2007 foram registrados 110,6 milhões de embarques e desembarques nos 67 aeroportos administrados pela estatal.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirma a redução de 44 aeroportos ao longo da última década, mas apresenta números diferentes do estudo. Segundo a agência, em 1998 o país contava com 181 aeroportos. Hoje, são 137. Porém, segundo informações da própria Anac, pela atual legislação, as companhias aéreas concessionárias de rotas domésticas são livres para definir os locais que irão atender.

A única exceção seria o Aeroporto de Congonhas (SP), onde os pousos e decolagens da aviação regular estão limitados a 30 por hora.

A redução do número de aeroportos ocorreu em todo o País, mas a região norte foi a que mais perdeu em termos absolutos de cobertura. Lá, o número de aeroportos em operação baixou de 59 para 46, uma variação de 22%. A quantidade de microrregiões cobertas baixou de 41 para 33, enquanto o número de municípios atendidos caiu de 248 para 214.

Na região centro-oeste, o número de aeroportos em operação diminuiu 29%, passando de 31 para 22. O número de microrregiões cobertas baixou de 24 para 18 e o de municípios atendidos de 232 para 162.

Na Região Nordeste, a quantidade de aeroportos em operação baixou de 35 para 29 (menos 17,1%). As microrregiões cobertas, que antes chegavam a 31, hoje são 26. Já o número de municípios caiu de 366 para 274.

Na região sudeste, a quantidade de aeroportos em operação baixou de 42 para 32 (menos 23,8%), o número de microrregiões cobertas caiu de 39 para 30 e o de municípios, de 516 para 417. Já na região sul, o número de aeroportos em funcionamento baixou de 32 para 26 (variação de 18,8%), o de microrregiões cobertas de 31 para 24 e o de municípios de 459 para 370.

O estudo defende que, devido à liberalização do setor, o transporte aéreo nacional se tornou um segmento com alto grau de desregulamentação econômica. Com isso, as companhias aéreas passaram a competir livremente, concentrado suas operações nos aeroportos grandes e médios, em detrimento dos aeroportos locais.

A chamada "liberalização do setor", sustenta o estudo, teria se intensificado a partir da década de 1990, com a chamada Política de Flexibilização da Aviação Comercial Brasileira - um conjunto de ações governamentais cujo objetivo era remover, gradativamente, os controles sobre as variáveis econômicas do setor. A criação da Anac, em 2005, teria consolidado essa estratégia.

Financiado pelo Ministério do Turismo, o estudo foi entregue no dia 7 de maio a ministra Marta Suplicy, que o apresentou ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, na mesma data. O documento foi dividido em quatro capítulos: um diagnóstico dos atuais estágios de regulação e de cobertura dos mercados aéreos regionais; a identificação da demanda e do potencial de usuários para a aviação regional; a competitividade entre as empresas e a necessidade de investimentos em infra-estrutura nos mercados regionais e propostas para a criação de um marco regulatório específico para o setor.

Fonte: Terra

Anac pode processar Gol por cancelamento de vôos para Argentina

Agência disse que vai avaliar motivo de cancelamento de vôos.

Cerca de 600 passageiros deixaram de embarcar de Guarulhos, em SP, para a Argentina.



A assessoria da Agência Nacional de Aviação (Anac) informou na tarde desta quinta-feira (22) que a agência pode entrar com processo administrativo contra a companhia aérea Gol por causa do cancelamento de quatro vôos que partiriam na quarta-feira (21) do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, com destino ao Aeroporto Internacional de Ezeiza.

Segundo a assessoria, a agência irá analisar se houve descumprimento do regulamento pela companhia aérea ou se o problema foi climático e, por forças naturais, a empresa não pode realizar os vôos. Caso seja constatado que foi um descumprimento de regulamento, a empresa deve sofrer processo administrativo. É provável que já nesta sexta-feira (23), a Anac informe se vai entrar com o processo.

A agência disse ainda que vários passageiros da Gol registraram queixa no aeroporto, após o incidente. A Anac recomenda que essas pessoas procurem a Justiça, caso se sintam lesadas, uma vez que o processo movido pela agência pode acarretar em mula para a companhia área, mas o valor não será revertido para os passageiros.

Vôos cancelados

Mais de 600 passageiros que embarcariam nesta quarta-feira para Buenos Aires, na Argentina, tiveram os vôos cancelados por causa das más condições meteorológicas no aeroporto da cidade. Em nota, a Gol informa que quatro vôos que decolariam do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, precisaram ser cancelados.

As condições do tempo no Aeroporto Internacional de Ezeiza prejudicaram as partidas, de acordo com a companhia. Por causa do problema, 616 passageiros deixaram de embarcar. A Gol informou que as pessoas foram acomodadas em outros vôos que irão partir na tarde desta quinta para a Argentina.

Fonte: G1

Ultraleve cai de bico em área rural de MS

Acidente foi provocado por problemas mecânicos na hélice da aeronave.

Ninguém ficou ferido; piloto ia participar de Encontro Nacional de Ultraleves.



O ultraleve T-51 Mustang, prefixo PU-JYT, caiu no início da tarde desta quinta-feira (22) em uma área rural nas proximidades do Aeroporto de Dourados, em Mato Grosso do Sul. De acordo com o piloto, o acidente foi provocado por problemas mecânicos na hélice do ultraleve. O piloto teria abastecido a areonave e iniciado o vôo quando foi obrigado a fazer um pouso forçado. Apesar de o ultraleve cair de bico, ninguém ficou ferido.

O piloto, que prefere não ser identificado, disse que saiu de São Paulo para participar do 8º Encontro Nacional de Ultraleves (ENU), em Bonito (MS). Ele viajava sozinho. Um guincho deve retirar o ultraleve da área rural em que caiu.

Encontro

Centenas de ultraleves de várias regiões do Brasil já estão em Bonito para participar do encontro, que acontece no feriadão de Corpus Christi. Mato Grosso do Sul será representado por dez equipes das cidades de Campo Grande, Dourados e Naviraí.

A abertura oficial do evento está marcada para sexta-feira (23), às 8h30. Segundo os organizadores, os encontros anuais acontecem desde 2000, com o objetivo de promover a troca de experiências, a evolução e o aprimoramento do desempenho pessoal dos pilotos de aeronaves.

Os estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro já foram sedes do evento que, além das apresentações das aeronaves, traz palestras sobre assuntos relativos aos vôos desportivos, como segurança das aeronaves, planos de vôo e uso das tecnologias disponíveis.

Sétimo acidente

Sete acidentes com pequenas aeronaves ocorreram em Mato Grosso do Sul em menos de cinco meses. Dos sete acidentes, dois envolveram aviões agrícolas e dois aconteceram com aeronaves experimentais, usadas em treinamento de pilotos. Foram registrados acidentes no final de janeiro, início de fevereiro, início e final de março, e três acidentes em maio.

Fontes: G1 / TV Morena - Foto: Hedio Fazan (O Progresso)

Estudante e instrutor morrem em acidente nos EUA

Um Grumman AA-5 Tiger semelhante ao do acidente

Um aluno praticando decolagens e aterrissagens e seu instrutor morreram na queda de seu avião Grumman AA-5 Tiger, sobre um armazém próximo ao Aeroporto de Filadélfia, na Pensilvânia, EUA, na quinta-feira (22).

O avião caiu pouco antes do meio-dia, acertando primeiro o estacionamento e, em seguida, deslizando sobre uma fila de trailers estacionados ao longo do armazém TJ MAXX.

Ninguém em solo se feriu e o incêndio provocado pelo impacto foi controlado em cerca de 20 minutos, segundo funcionários do armazém.

A Torre de Controle informou que o estudante piloto ia fazer uma curva à direita, mas que, aparentemente, inclinou-se em demasia, disse Herbert Hortman, proprietário da Hortman Aviation Services Inc., uma empresa de aluguel de aviões para escolas de pilotagem e que é dono do avião acidentado.

O serviço meteorológico nacional informou que o vento estava soprando em cerca de 10 mph no momento do acidente, mas Hortman disse que isso não deve ter sido uma das causas.

O estudante estava fazendo os preparativos finais para seu vôo teste e o instrutor era um piloto veterano, segundo Hortman.

O avião estava a algumas centenas de pés longe do solo no momento do acidente. Não se observaram sinais de falha mecânica ou outros problemas antes do acidente.

A FAA e da National Transportation Safety Board irá investigar, disse Holly Baker, um porta-voz da Federal Aviation Administration, em Atlantic City, NJ.

Fontes: ASN / Associated Press / The York Dispatch - Foto: A. Hunt

Três pessoas sobrevivem a acidente no Canadá

Um avião do mesmo modelo do acidentado no Canadá

Três pessoas foram resgatadas sem ferimentos após a queda de um avião Republic RC-3 que caiu em Burns Bog, Delta, BC, no Canadá, na quarta-feira (21) à noite.

O avião Republic - um avião anfíbio monomotor - caiu por volta das 20:30 (hora local), segundo informou Saralynn Hickey, porta-voz do Victoria Rescue, serviço de resgate.

O serviço de resgate enviou seu helicóptero ao local.

Os três ocupantes foram resgatados dentro do avião e transportados pelo helicóptero até uma ambulância que aguardava na 64a Avenue.

Hickey disse que nenhum dos ocupantes ficou feridos, embora o trio tenha sido levado para um hospital por precaução.

Fontes: ASN / The Vancouver Province - Foto: Mark Becker

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Companhia aérea saudita MAZ Aviation encomenda seis A350 executivos

A companhia aérea saudita Maz Aviation encomendou seis aviões A350 executivos junto à Airbus pelo valor de US$ 1,5 bilhão o que representa o maior pedido deste tipo de aparelho em sua versão de negócios, informou hoje a empresa.

Este também é o maior pedido que a Airbus recebe de um país do Oriente Médio deste aparelho de média capacidade e longo percurso, informou o fabricante em comunicado.

Trata-se de um A350-800 e de cinco A350-900, todos eles equipados com uma cabine VIP que oferece um maior espaço, informou a companhia.

Até o momento, a Airbus conta com mais de 350 pedidos de aviões.

Fonte: EFE

Airbus vende nove jatos privados de luxo

A Airbus assegurou a venda de seis aviões A350 XWB Prestige à empresa MAZ, com sede no Médio Oriente, especializada na venda de aviões de luxo a clientes milionários. Os aviões vão ser vendidos na versão VIP, com acabamentos de luxo e uma cabine pensada para o conforto dos homens de negócios. São aviões para uso privado, que permitem fazer viagens de longo curso sem escalas.

Este é o maior negócio de sempre para a Airbus, no sector da aviação privada. Não se sabe o valor da compra, mas o preço de catálogo, na versão normal, ronda os 830 milhões de euros. Todos estes aviões, cinco A350-900 e um A350-800, estão equipados com motores Rolls Royce. O A350, ainda em fase de construção, é o mais recente aparelho a ser criado pela Airbus.

A Airbus conseguiu, ao mesmo tempo, outro acordo para a venda de aviões privados - dois Airbus Corporate Jetliners, da família A320, e um A318 Elite, à companhia austríaca Jetalliance.

Fonte: EuroNews (Portugal)

Embraer lança novos aviões em salão de Genebra

Aviões expostos no pátio do aeroporto de Genebra durante a EBACE 2008

Estande da Embraer na 8ª edição do salão europeu de aviação de negócios

Um dos expositores oferece vôos comerciais em aviões históricos

O recém-lançado Legacy 500 da Embraer deve custar 18,4 milhões de dólares

Detalhe interior do Legacy 500

O projeto do avião supersônico foi apresentado no salão pela Aerion Corporation

O preço do barril de petróleo bate recordes? Perigo de uma crise mundial? As vendas no mercado de jatos executivos estão melhores do que nunca. Com longas listas de espera, os fabricantes não dão conta de atender todos os pedidos.

No Salão Europeu da Aviação de Negócios em Genebra, a Embraer apresenta seus dois mais recentes modelos. Surpresa também é um jato supersônico para executivos e helicópteros decorados por costureiros de luxo.

A aviação de negócios não conhece crise. Apesar da frágil situação econômica mundial, com a forte elevação do preço do petróleo, que há pouco bateu a marca dos US$ 129 em Nova Iorque, e a fraqueza do dólar, as empresas estão mais do que sorridentes com os negócios que despontam.

Um dos grandes momentos é, seguramente, o Salão Europeu da Aviação de Negócios (EBACE, na sigla oficial) que, na terça-feira (20 de maio), abriu suas portas em oitava edição. O segundo maior salão do gênero no mundo depois do realizado nos Estados Unidos é um encontro reservado apenas aos profissionais do setor - só o ingresso individual chega a custar até 250 dólares para os interessados que não são membros da Associação Européia de Aviação de Negócios (EBAA).

No Palexpo, o centro de exposições localizado ao lado do aeroporto de Genebra, 450 expositores (340 em 2007) apresentam até 22 de maio para um público estimado em 14 mil pessoas aeronaves, tecnologia e todos os tipos de serviços relacionados ao setor. As principais atrações do evento estão estacionadas no pátio ao lado da principal pista de aterrissagem do aeroporto: aproximadamente 60 aviões, jatos executivos, aeroplanos e até helicópteros.

Depois dos recordes em 2007, quando 1.138 aviões executivos haviam sido entregues (contra 886 em 2006), 2008 começou bem. Analistas do setor calculam uma demanda atual de 13.150 em dez anos, o que representa um mercado de 201 bilhões de dólares.

O interesse na exclusividade dessas jóias da técnica aeronáutica é grande, sobretudo nos países da Europa do leste, mas também da Ásia - onde novos ricos na China e na Índia são os grandes compradores - do Oriente Médio e da América do Sul.

Novos aviões da Embraer

A Embraer, quarto maior fabricante de aviões do mundo, está presente na EBACE com um dos maiores estandes dos últimos sete anos de participação. Seus executivos não escondiam que os negócios vão de vento em popa.

Em 2008, ela planeja entregar 215 aeronaves. Para o ano seguinte, a situação é ainda melhor: 350 aparelhos. A carteira de encomenda da empresa somava 20,3 bilhões de dólares até o fim de março.

Além de vendas, a Embraer aproveitou a EBACE 2008 para lançar no mercado seus dois mais recentes modelos, o Legacy 450 e o Legacy 500. As duas aeronaves, que devem custar US$ 15,25 e US$ 18,4 milhões respectivamente, chegam para completar o portfólio da empresa na área de jatos executivos de pequeno e médio porte.

"São dois produtos que completam a nossa linha, pois havia uma diferença muito grande entre o Phenom 100 e o 300, que são jatos pequenos, e o Legacy 600, que é uma aeronave bem maior", explica Cláudio Galdo Camelier, diretor de estratégia para aviação executiva na Embraer, acrescentando também a importância de um fabricante, assim como na indústria automobilística, oferecer uma ampla gama de produtos. "Queremos garantir a fidelidade do cliente, que pode agora passar sem problemas de uma aeronave menor da Embraer para outro modelo da mesma linha oferecendo mais espaço".

Para o Legacy 450 e o Legacy 500, a Embraer já tem cem cartas de intenção de compra. Com a linha de produção a todo vapor em São José dos Campos, os aviões comprados em 2008 só poderão ser entregues entre 2012 e 2013. O aquecimento do mercado de aviões executivos se explica também por um fenômeno da globalização.

"Essa crise no mercado americano não está sendo vivida em outros mercados do mundo. A aviação executiva era vista como um bem de luxo há alguns anos. Só pessoas muito ricas utilizavam esses aviões. Hoje ela é percebida como uma ferramenta de produtividade, que permite o homem de negócios viajar agilmente de A para B, assinar um contrato e voltar para a sua empresa", avalia.

Avião supersônico

Um dos destaques do EBACE foi a compra por parte da Falcon, companhia aérea dos Emirados Árabes, do primeiro helicóptero decorado especialmente pelo grupo de alta-costura francesa Hermès, como anunciou durante a feira Eurocopter, o construtor do aparelho, um helicóptero leve EC 135 com capacidade para quatro aparelhos.

Outro destaque foi a apresentação do projeto de construção de um jato executivo supersônico pelo fabricante americano Aerion Corporation. O avião, cuja construção está prevista para 2010, permitirá transportar 12 pessoas a uma velocidade de 1,15 Mach sobre continentes e 1,6 Mach sobre oceanos, com uma autonomia de quatro mil milhas náuticas, conseguindo fazer, por exemplo, o trajeto entre Nova Iorque e Tóquio em nove horas e meia, incluindo parada de uma hora para reabastecimento. Porém o sonho tem um preço: 80 milhões de dólares a unidade.

Fonte: Swissinfo

O piloto da F1 Jenson Button compra dois aviões da Honda

O inglês Jenson Button,de 28 anos, começou a sua aventura nos negócios da aviação. O piloto da Honda comprou da própria montadora japonesa dois jatos. Segundo informações da construtora, ele é o primeiro europeu a adquirir aviões.

O companheiro do brasileiro Rubens Barrichello gastou US$ 3.65 milhões (cerca de R$ 6.02 milhões) com cada aeronave A empresa deverá entregar os jatos para os clientes europeus em 2012.

A partir desta quinta, o piloto volta às pistas nos treinos livres no circuito de Mônaco. O britânico disputa a sexta etapa da temporada 2008 de Fórmula 1 nas ruas do principado. Button já tem três no campeonato deste ano.

Embraer anuncia venda de sete aviões a empresa do Dubai


A fabricante brasileira Embraer anunciou ontem (22) a venda de sete aviões à empresa Eta Star, do Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com mais oito direitos de compra e opções para o modelo 170.

O valor do acordo é 220,5 milhões de dólares (139,8 milhões de euros) e poderá chegar a 472,5 milhões de dólares (288,7 milhões de euros), caso todas as opções e direitos de compra sejam confirmados, salientou a fabricante num comunicado.

A entrega do primeiro avião, que terá capacidade para transportar 76 passageiros em classe única, em rotas regionais no subcontinente indiano, será realizada em 2009.

"Estamos entusiasmados por sermos escolhidos por este novo cliente para apoiar as suas operações no mercado indiano, que está em rápida expansão", afirmou o vice-presidente da Embraer, Mauro Kern, citado no comunicado.

A Embraer confirmou ainda a estimativa de entregar, em 2008, entre 195 e 200 unidades para os segmentos comercial, executivo e de defesa.

No ano passado, a Embraer entregou 169 aviões, o maior número de aeronaves entregues em apenas um ano na história da companhia.

A Embraer é, em consórcio com a EADS, o maior accionista da portuguesa OGMA, detendo ambos 65 por cento do capital daquela empresa portuguesa, instalada em Alverca, nos arredores de Lisboa.

O Estado português detém os restantes 35 por cento da OGMA, através da "holding" Empordef.

Fonte: Notícias Lusófonas

AMR retira aviões e cria tarifa para sair do sufoco

Para enfrentar a disparada nos custos dos combustíveis, AMR Corp., controladora da American Airlines, resolveu promover cortes de capacidade, planos para a retirada de 75 aeronaves de operação. Também estabeleceu novas cobranças de tarifa, com uma taxação de US$ 15 sobre a primeira bagagem de cada passageiro a passar pelo check-in.

A companhia torna-se a primeira dos Estados Unidos a adotar esse tipo de medida. A notícia fez com que as ações da AMR e de outras companhias aéreas despencassem nesta quarta-feira.

"O setor aéreo, da forma como se constitui hoje, não consegue resistir aos preços do petróleo em US$ 125 o barril, principalmente quando isso se casa com uma economia dos EUA enfraquecida. A nossa companhia e o setor não podem simplesmente esperar que as condições do mercado melhorem", explicou Gerard Arney, presidente e executivo-chefe da AMR.

Em abril, a AMR planejava reduzir sua capacidade nas rotas domésticas, algo em torno de 4,6% do verificado no mesmo período do ano passado. Para os vôos regionais, a controladora mantinha-se otimista, prevendo um aumento de capacidade de 2% - muito diferente da redução de 10% a 11% que agora projeta. Arpey declarou que a diminuição de capacidade têm por objetivo "significativos" cortes de custo, "bem como a criação de um equilíbrio mais sustentável entre oferta e demanda".

Como conseqüência, cortes no quadro pessoal também serão realizados. De 40 a 45 aviões da frota da American Airlines serão retirados de operação, incluindo velhos MD-80 e alguns Airbus A300. A frota regional pode perder jatos e turboélices.

Fonte: Monitor Mercantil (21/05/08)

Brasil e Ucrânia anunciam ampliação de capital na companhia espacial ACS

A empresa de foguetes espaciais Alcântara Cyclone Space (ACS), controlada por Brasil e Ucrânia, anunciou na sexta-feira passada (16) uma ampliação de capital no valor de US$ 207 milhões com o objetivo de alcançar uma participação de 30% no mercado espacial mundial.

Com essa ampliação, o capital da ACS passará de US$ 105 milhões para US$ 375 milhões, informou o diretor da parte brasileira da companhia, Roberto Amaral, em entrevista coletiva em Brasília.

A ACS espera que os novos investimentos lhe permitam obter 30% do mercado mundial de lançamento de foguetes e satélites, que, segundo seus próprios cálculos, pode chegar aos US$ 14 bilhões no período 2007-2016.

Esse mercado atualmente é dominado por EUA, União Européia e China.

Em 2003, quando a ACS se constituiu, a participação inicial das respectivas companhias espaciais de Brasil e Ucrânia foi de US$ 4,5 milhões.

Cada uma deverá apresentar agora a metade do total do capital, cuja ampliação terá que ser definitivamente aprovada no conselho de administração binacional, que será realizada no dia 2 de junho, em Kiev.

A capitalização deve servir para a criação de um "complexo moderno" de lançamento que permita colocar em órbitas baixas, aproximadamente 500 quilômetros de altura, equipamentos espaciais com massa de até 5.300 quilogramas.

Também se prevê lançar equipamentos de até 1.600 quilogramas à órbita intermédia geoestacionaria.

A companhia utiliza os equipamentos Cyclone-4, fabricados com tecnologia ucraniana para ser lançados a partir da base situada na localidade brasileira de Alcântara (Maranhão, nordeste), em uma latitude próxima à do Equador.

A base de Alcântara foi cenário, em agosto de 2003 da maior tragédia espacial do Brasil, quando um foguete que estava em fase de preparação para um lançamento explodiu e causou a morte de 21 técnicos que trabalhavam no projeto.

O presidente da Agência Espacial Brasileira anunciou também que na construção do foguete Cyclone-5, a nova geração que substituirá a utilizada atualmente pela ACS, participarão pela primeira vez técnicos brasileiros.

A conclusão deste foguete está prevista para 2010.

Fonte: EFE

Alcantara Cyclone Space (ACS)

É uma empresa pública binacional de capital brasileiro e ucraniano.

Presta serviços aeroespacias, principalmente no lançamento de satélites e opera no Centro de Lançamento de Alcântara com o foguete ucraniano Tsyklon.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Profissão: Comissário de Vôo

Profissão com bom salário inicial conquista adeptos

Com as verbas rescisórias que recebeu como vendedora de uma loja de vestuário de um shopping, Daiana dos Santos Rodrigues, 23 anos, não teve dúvida: matriculou-se em um curso de formação de comissária de bordo. Motivada pelos amigos que haviam feito o curso e também pelo ex-namorado, piloto de monomotor, a jovem encarou o curso como uma oportunidade de ingressar em uma profissão promissora. Apagando a idéia pré-concebida de que o trabalho da comissária era apenas o de servir os passageiros de uma companhia aérea, Daiana entendeu que sua missão no ar é zelar pela segurança do vôo.

Uma das aulas mais surpreendentes, segundo a aluna que se forma no próximo dia 24, foi a do final de semana na selva, em Nazaré Paulista, durante aula de sobrevivência na mata, sem direito a banho, com pernoite em acampamento e alimentação à base de banana verde.

Logo após a formatura, a esbelta Daiana —1,67 de altura e 55 quilos de peso — vai arregaçar as mangas e enviar currículo para as 16 companhias e para ela, que chegou a cursar um ano de fisioterapia, a possibilidade de ingressar em uma profissão com salário inicial na faixa de R$ 3 mil após quatro meses de curso é vantajosa.

Segundo a diretora a escola de aviação Edapa, Ana Carolina Cid Vieira, uma turma de 88 alunos está se formando no curso de comissário de vôo, dos quais 18% são homens. O termo aeromoça, conta Ana Carolina, caiu em desuso sendo substituído no mercado pelas terminologia comissária (o) de bordo ou comissária (o) de vôo. "Nos últimos anos a aviação se popularizou e em alguns casos domina algumas rotas mais do que o transporte terrestre", conta.

A profissão, que um dia foi vista como um estereótipo de "garçonete de luxo", hoje é encarada como um agente de segurança no vôo. Para exercer a função recebe treinamento de sobrevivência, combate a incêndio, noções de primeiros-socorros. "A missão é promover o atendimento a bordo e a segurança no vôo", explica a diretora da escola. As alunas visitam o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, onde conhecem a torre de controle, área interna, check-in, Corpo de Bombeiros e participam de um treinamento de segurança.

O curso na Edapa tem duração de quatro meses, com 248 horas de carga horária, superando a exigência da Anac que é de 159 horas. Além da turmas de segunda a sexta, com opção de dois períodos, quem vem de fora pode fazer o curso aos sábados, com um domingo por mês, em período integral. Uma das principais vantagens da profissão é a rápida formação e o ingresso no mercado de trabalho com salário-base acrescido de diárias pagas pelas companhias, e a remuneração também varia conforme o número de vôos, o que gera salários de R$ 2 mil a R$ 3 mil no início da carreira.

Língua

"O domínio de uma língua estrangeira possibilita participar da seleção para vôo internacional, o que agrega uma diferença no salário", explica Ana Carolina. Outra possibilidade de aumento na remuneração é seguir carreira na companhia e se tornar chefe de equipe, o que acrescenta de R$ 600,00 a R$ 800,00 no salário.

Após obter média 7 nas avaliações das escolas de aviação civil, o candidato a comissário de bordo deve se submeter à avaliação da Anac, aplicada em 1 hora e 45 minutos com 80 questões alternativas. Ana Carolina calcula que em média, entre 40% e 50% das formadas conquistam o primeiro emprego logo após a conclusão do curso. "A cada ano as empresas adquirem uma nova aeronave, sem contar a chegada de companhias aéreas como a Azul que deverá ingressar no mercado com 40 aeronaves", diz. Hoje, Viracopos conta com oito vôos da Gol e 11 vôos da TAM e está chegando a Air Minas.

Segmento é promissor

Em processo de expansão graças à popularização do preço das passagens e de um novo posicionamento das companhias aéreas, o mercado da aviação civil é altamente promissor. Segundo a assessoria de imprensa da Gol, o quadro atual de comissários de bordo da empresa é formando por dois mil funcionário entre comissários homens e mulheres. A companhia considera como características desejáveis em um candidato a boa dicção, conhecimento de um idioma estrangeiro, empatia, desenvoltura par lidar com o público, saber tomar decisões rápidas. Gostar de voar é uma exigência que dispensa comentário. Outra vantagem para o profissional da área é a existência de um plano de carreira no qual permite que o comissário ingresse como começa como comissário auxiliar, podendo concorrer a uma promoção para chefe de cabine e posteriormente, através da avaliação da chefia de comissários, chegue a instrutor e examinador.

A Gol seleciona candidatos por meio de currículos enviados e analisados pela companhia.

SHEILA VIEIRA
Da
Agência Anhangüera

HU-4 comemorou hoje o seu 13º aniversário

Comandante recebeu o Diploma do Gavião Pantaneiro

O hangar do esquadrão começou a ser construído em 1984

O 4º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-4), do 6º Distrito Naval, comemorou no fim da manhã de hoje o seu 13º aniversário, no Hangar do Esquadrão.

Estiveram presentes na cerimonia o secretário munipal de gestão governamental, José Antônio Assad e Faria que representou o rpefeito de Corumbá; o Comandante da Base Aérea de Campo Grande, o Coronel-Aviador Máximo Ballatore Holland; o Comandante do 17º Batalhão de Fronteira, o Tenente-Coronel Álvaro Henrique de Mendonça Rocha.

Além da participação de 40 crianças do Fumipa (Fuzileiros Mirins do Pantanal de Ladário), uma entidade social, administrada por militares da reserva da marinha.

A cerimônia foi presidida pelo Contra-Almirante César Sidônio Dahia Moreira de Souza, comandante do 6º Distrito Naval, e pelo Comandante atual do HU-4 é o Capitão-de-Corveta Alessandre Fontes Sampaio.

Na cerimônia foram entregues Diplomas da Ordem do Gavião Pantaneiro (oficiais e praças que tenham contribuído para o cumprimento da missão e engrandecimento do esquadrão); Diploma de Proficiência de Vôo e Atividade Especial (reconhecimento ao esforço de oficiais aviadores navais que se empenharam no exercício das atividades).

O Esquadrão de Helicópteros realiza tarefas qualificadas como principais como de operações de esclarecimento, ataque aéreo, cobertura aérea e escolta. Além de dar todo o apoio aéreo aproximado. As tarefas qualificadas secundárias são as de evacuação aeromédica, busca e salvamento, apoio logístico móvel, levantamento fotográfico, operações especiais e transporte de pessoal e material.

"Fico muito feliz em ver a presença de todos vocês e de poder explicar um pouco da importância que a aviação tem para com a Marinha, pois muitas poucas pessoas sabem o quanto o esquadrão contribuí com as tarefas que são executadas em prol da sociedade", disse Sidônio em seu discurso.

Confira a história do Quarto Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-4)

O Quarto Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-4) completou no último dia 16 de maio de 2007 seu 13° aniversário de criação, estando sediado na cidade de Ladário-MS. A presença da Marinha na região Centro-Oeste remonta ao ano de 1873, quando teve início a construção do Arsenal de Marinha de Ladário. A História da Aviação Naval no Pantanal, iniciou-se quando, nos idos de 1932, foi inaugurada a BASE DE AVIAÇÃO NAVAL DE LADÁRIO. Até 1936 operavam na área cinco hidroaviões “Farey-Gordon” pertencentes à Primeira Divisão de Esclarecimento e Bombardeio. Cabe ressaltar que daquela época permanece até hoje, altaneira e orgulhosa, a antiga torre de controle, marco histórico, localizado nas instalações do atual Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário.

Passados alguns anos, iniciou-se em 1984 a construção do atual hangar do Esquadrão e cinco anos mais tarde foram retomadas as operações aéreas na região. Nessa época o então Destacamento Aéreo operava 02 helicópteros UH-12 Esquilo Monomotor.

Em 16 de maio de 1995, de acordo com a portaria nº 0292 do então Ministro da Marinha, Exmoº Sr Almirante de Esquadra Mauro César Rodrigues Pereira, foi criado o HU-4. Sua ativação deu-se em 06 de junho de 1995, tornando-se assim uma Unidade Aérea Operativa da Marinha do Brasil, subordinada ao Comando do 6º Distrito Naval cuja área de jurisdição compreende os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A partir de 29 de maio de 2004, o HU-4 passou a operar 03 helicópteros IH-6B, Bell Jet Ranger III e recentemente recebeu sua 4ª aeronave, o Gavião 44. A aeronave possui equipamentos que a permitem operar em vôos VFR diurno e noturno com uma velocidade máxima de 130 nós (aproximadamente 240km/h), possuindo uma autonomia de 03:30h. Os IH-6B podem ser armados com metralhadoras axiais 7,62 mm ou lançadores de foguete SBAT-70. Toda estrutura e sistemas das aeronaves as tornam capazes de operar a bordo de navios e nos mais variados terrenos com grande versatilidade, agilidade e segurança.

As aeronaves são carinhosamente batizadas como “Gaviões Pantaneiros”, ave símbolo do nosso Esquadrão.

Seus meios aéreos são empregados nas tarefas de busca e salvamento (SAR), evacuação aeromédica (EVAM), esclarecimento, transporte de tropa, ligação e observação, apoio aéreo aproximado, apoio logístico móvel, reconhecimento armado, cobertura aérea, levantamento fotográfico, escolta e ataque aéreo.

Atualmente o Comandante do Esquadrão é o Capitão-de-Corveta Alessandre Fontes Sampaio.

Fonte: Corumbá On Line

Associação de empresas aéreas regionais acusa Anac de omissão

Ao comentar o cancelamento de rotas áreas em cidades médias por empresas de grande porte como os confirmados, nesta semana, pela Gol e pela OceanAir, o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Transportes Aéreos Regionais (Abetar), Apostole Lázaro, apontou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) como responsável por permitir a concorrência predatória entre as companhias e de não punir as empresas cujas decisões administrativas ferem os interesses dos usuários.

Segundo ele, cancelamentos como os da Gol e da OceanAir que, no mês que vem, deixam de operar em São José dos Campos (SP), não são mais nenhuma novidade. “Já estamos alertando as autoridades aeronáuticas brasileiras, principalmente as responsáveis pela regulação do mercado, que isso vem ocorrendo com uma freqüência que prejudica os usuários”, disse.

Pelas contas da Abetar, o Brasil, que, entre a década de 1950 e 1960 totalizava cerca de 400 municípios atendidos por aviões, hoje tem apenas 150 cidades recebendo vôos comerciais.

Segundo Lázaro, é comum que grandes companhias nacionais ignorem a presença de uma empresa regional ou mesmo de outra nacional ao pedir à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorização para operar em municípios de baixa e média densidade populacional. São localidades que, em geral, comportam uma única empresa. “Todo mundo conhece os números de demanda de usuários, mas a nova companhia chega oferecendo três vezes mais assentos que a demanda”, queixou-se.

Lázaro afirma que, após obterem a concessão para explorar um serviço público, as grandes empresas fazem uma experiência de mercado, por um período de tempo normalmente curto. “As pequenas empresas não agüentam a concorrência e deixam o local. O problema é que, logo em seguida, a grande empresa também sai. E a localidade que vinha sendo atendida de forma competente por uma empresa regional se vê sem nenhuma opção de vôo. Quem tem que regular isso é a Anac, que fecha os olhos, indo na contramão dos interesses dos usuários”, acusou.

Assim como o ex-presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro Adyr da Silva, para quem o setor está “desregulamentado”, Lázaro diz ser favorável à liberdade de operação e à livre concorrência, mas reivindica que, para isso, é necessário um marco regulatório que estabeleça de forma clara os direitos e as obrigações das empresas e que a Anac cumpra o papel de regular o setor.

“A legislação não regula. A Anac foi criada para fiscalizar e regular e não regula. Essa é nossa grande discussão com a agência. Sempre que há uma flexibilização de mercado desacompanhada de uma regulação, os prejudicados são os usuários”, diz Lázaro, explicando não defender a reserva de mercado.

A Anac se defende das acusações alegando que, pela atual legislação, as companhias concessionárias de rotas domésticas são livres para definir os locais que irão atender e os preços de suas passagens. Lázaro questiona a afirmação. “Como a agência diz estar limitada por lei? O Estado concede à Anac o poder de fiscalizar e regular o setor. Então, como há uma limitação legal? Eu não sou advogado, mas há consultores jurídicos que questionam isso”, disse.

Lázaro reconhece que é difícil evitar que as cidades se tornem reféns dos interesses econômicos das empresas e que isso só se reverte com a regulação do setor. Ao citar o caso de São José dos Campos, que ficou sem vôos civis a partir de agora, o presidente da Abetar disse que “o órgão regulador, a Anac, deve se posicionar a esse respeito. Ela tem explicações a dar aos usuários”, concluiu.

Fonte: Agência Brasil

Sede da indústria aeronáutica, São José dos Campos não recebe vôos desde segunda-feira

Desde a última segunda-feira (12), os moradores de São José dos Campos (SP) que precisam viajar de avião têm que se deslocar até o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), a cerca de 75 quilômetros, para pegar um vôo comercial. Alegando que o pequeno número de usuários não cobriria os custos de suas operações, as duas únicas grandes empresas aéreas presentes na cidade, Gol e OceanAir, decidiram encerrar seus vôos até o final deste mês.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Gol informou que encerrará oficialmente suas operações em São José dos Campos no próximo dia 27. A OceanAir, cuja decisão "afeta pelo menos outras 11 cidades" de pequeno e médio porte, no dia 19.

Funcionários da OceanAir ouvidos pela Agência Brasil por telefone comentaram que todas as companhias encerraram a venda de passagens e cancelaram os vôos no início desta semana.

A suspensão da venda de passagens foi confirmada pela assessoria da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) e pela própria assessoria da Gol, que explicou que a empresa vai manter apenas os vôos já agendados para os dias 21 e 26 (véspera e retorno do feriado de Corpus Christi). A Gol havia implantado vôos diários entre o Aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, e São José dos Campos em novembro de 2007, início das férias de verão.

Sede de várias empresas ligadas ao setor aéreo, entre elas a Embraer, uma das maiores fabricantes de aviões do mundo, o município abriga uma população de cerca de 600 mil habitantes e, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ocupa a 16ª posição entre as 100 cidades com os maiores Produto Interno Bruto (PIB) municipais. De acordo com a Infraero, o tráfego de passageiros do Aeroporto de São José dos Campos se caracteriza por viagens de negócios nos dias úteis e por viagens a pontos turísticos do Nordeste nos finais de semana. O aeroporto também é utilizado por pessoas que pretendem acessar a estância turística de Campos do Jordão e cidades dos litorais norte de São Paulo e sul do Rio de Janeiro.

Para o diretor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São José dos Campos, Toshihiro Yosida, a decisão da Gol já era esperada, uma vez que a empresa só dispõe de aeronaves de grande porte, inadequadas para rotas com baixa procura. "No caso da OceanAir, que opera com aviões menores, tínhamos uma expectativa de que eles mantivessem e até incrementassem seus vôos em função da desistência da Gol", declarou o diretor, que revelou que os setores responsáveis já estão negociando com outras empresas interessadas em realizar rotas para São José dos Campos.

Para Yosida, o estímulo às companhias regionais é a única forma de impedir que as cidades médias fiquem reféns dos interesses econômicos das empresas, garantindo assim o acesso ao transporte aéreo às populações dessas localidades. "O que interessa para São José dos Campos são aviões pequenos que permitam as conexões com as capitais", diz. "Acho que o governo e a Anac deveriam pensar melhor a questão da aviação regional para, assim, adequar a demanda de 50 lugares".

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirma que, pela atual legislação, as companhias aéreas concessionárias de rotas domésticas são livres para definir os locais que irão atender, bem como para estabelecer os preços das passagens aéreas. "Elas planejam as rotas e os horários que desejam operar no Brasil e cabe à Anac, como reguladora do setor, aprovar [com o aval do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea)] os vôos", informou por e-mail a assessoria da agência. A única exceção é o Aeroporto de Congonhas (SP), onde os pousos e decolagens da aviação regular estão limitados a 30 movimentos por hora.

Fonte: Agência Brasil

Avião militar cai na Sérvia. Piloto ejeta.

Um J-22 Orao da Força Aérea da Sérvia igual ao acidentado

Um avião militar Soko J-22 Orao, da Força Aérea da Sérvia, caiu nesta quarta-feira (21) durante exibição comemorativa próximo a Baranda, em Voyvodina, na Sérvia.

O piloto conseguiu ejetar-se, segundo informações do Ministério da Defesa sérvio.

Acredita-se que o piloto constatou que a aenonave apresentava algumas falhas técnicas sobre a localidade de Letilici e decidiu, por isso, pela ejeção automática, deixando o avião com a ajuda de pára-quedas.

Moradores da aldeia dizem ter ouvido, por volta das 11 horas, uma explosão, mas esse fato não foi confirmado pelas autoridades com a explicação de que naquela área as aeronaves rompem a barreira do som.

"Ouvimos dizer que o avião militar caiu, o piloto escapou, mas não vimos nada", disse um morador de Barande.

Fontes: ASN / 24sata (Sérvia) - KGyST

Aeronáutica inicia vistoria no aeroporto de Sinop, MT

Militares do 6º Comar pretendem permanecer por esta semana em Sinop para avaliar as obras. Homologação fará aeroporto mudar de categoria.

Uma equipe do 6º Comando Militar da Aeronáutica (6º Comar) chegou no último domingo (18) à Sinop e até o fim desta semana deve concluir a fase de vistoria no projeto e obra de balizamento da pista do aeroporto João Figueiredo, para que a mesma seja homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). De acordo com o tenente do comando, José Carlos, com a homologação da pista, o aeroporto de Sinop mudará de categoria. “Caso a homologação seja aprovada, ao aeroporto, que hoje é de operação somente diurna, passará a ser de operação diurna e noturna”.

No procedimento de vistoria feito pela aeronáutica o projeto, já aprovado pela Anac, será analisado minuciosamente. Bem como as obras que foram realizadas. “Agora vamos in loco comparar o projeto e a obra. Vamos analisar se tudo que consta no projeto foi executado ou se houve alguma discrepância em relação a ele”. A equipe também fará a análise de obstáculos, ou seja, se o local onde o terminal está instalado é adequado para tal. “Posso dizer que visualmente o sítio, como chamamos essa região do aeroporto, é apropriado e de excelente localização. Mas isso só será confirmado com a análise in loco mesmo”, completou o tenente. Ele ainda garantiu que a segurança contra incêndio também será averiguada. “Como ainda não tem um sistema de prevenção a incêndios no local vamos citar no relatório de vistoria que é preciso ter, porém o fato isolado não impede a homologação do aeroporto”.

A homologação do aeroporto sendo confirmada, a Prefeitura de Sinop fará a inauguração oficial da pista que recebeu obras de ajustes e reforma nos últimos meses. Agora que as obras de recapeamento, balizamento, iluminação noturna e pintura de faixas já estão concluídas, a administração municipal aguarda apenas a homologação para liberar o terminal ao uso de grandes empresas aéreas, como a OceanAir e Trip Linhas Aéreas, que devem operar com vôos noturnos e aeronaves de médio e grande porte no terminal.

A OceanAir já confirmou que Sinop entre os 25 destinos que serão trabalhados pela empresa no Brasil. A assessoria de comunicação da mesma informou que a previsão para iniciar os trabalhos no aeroporto João Figueiredo é para o próximo dia 27, inclusive, simulações de vôos com escalas no terminal já podem ser feitas no site da empresa. Agora os usuários de avião em Mato Grosso poderão contar com vôos noturnos com escalas em Sinop, Cuiabá e Alta Floresta, em aeronaves Fokker MK-28, com capacidade para 100 pessoas.

De acordo com o assessor de imprensa da OceanAir, Sergio Poroger, o Durante cerca de seis meses a pista do aeroporto esteve em obras. No fim do ano passado foram iniciados a iluminação noturna e o balizamento, concluídos este ano. E ainda em 2008 foi feito o recapeamento da pista de pouso e decolagem, a qual tem 1.630 metros de comprimento e 30 metros de largura, e da pista de táxi, com 142 metros de comprimento e 25 metros de largura. O recapeamento da área de estacionamento das aeronaves, com 110 metros por 75 metros, também foi feito. O total investido na obra, R$ 1 milhão, foi liberado pela Secretaria Estadual de Esportes.

Fonte: Diário da Noticia (MT)

Arma de policial dispara dentro de avião nas Ilhas Canárias

Policial estava entregando a pistola ao Comandante, tal como manda a lei.

A arma de um policial disparou dentro de um avião ATR-72-212, prefixo EC-JRP, da Swiftair, no Aeroporto Fuerteventura, nas Ilhas Canárias, sem causar feridos.

O incidente ocorreu na segunda-feira (19).

Os 41 passageros do vôo NT-221, que viajavam para Gran Canaria tiveram que trocar de aeronave.

O impacto do disparo causou danos na fuselagem.

A Guarda Civil abriu uma investigação sobre o incidente.

Fontes: ASN / El Mundo.es

PF apreende 41 mil comprimidos de ecstasy no Galeão

Droga, avaliada em R$ 2 milhões, estava na mala de um jovem que vinha de Amsterdã.

Também foram encontrados na mala 17.600 selos de LSD e 310 gramas de skunk.


Drogas foram apreendidas na manhã desta quarta-feira (21) no Galeão

Agentes da Polícia Federal apreenderam na manhã desta quarta-feira (21) cerca de 41 mil comprimidos de ecstasy no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, subúrbio do Rio. As informações do delegado Agostinho Cascardo, da delegacia da PF do Galeão.

O cálculo para definir de maneira aproximada a quantidade de comprimidos foi feito com base no peso da apreensão, segundo explicou o delegado. A droga, avaliada em R$ 2 milhões, estava na mala de um jovem de 26 anos que vinha de Amsterdã (Holanda). O suspeito, universitário brasileiro José Luiz Aromitz , foi preso em flagrante.

Também foram encontrados na bagagem 17.600 selos de LSD e 310 gramas de skunk (tipo de maconha mais forte).

De acordo com o delegado, o jovem preso é carioca e mora no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. O suspeito responderá por tráfico internacional de drogas.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação (Polícia Federal)

Aeroporto de R$ 1 bilhão tem mala gigante na Índia

Novo aeroporto será inaugurado no próximo dia 23, em Bangalore.

Segundo a mídia local, aeroporto poderá receber 12 milhões de passageiros por ano.

Trabalhadoras passam por mala gigante que será uma das atrações do novo aeroporto internacional de Bengaluru, que será inaugurado em Devanahalli, na Índia, no próximo dia 23.

O novo aeroporto custou 25,3 bilhões de rupias (quase R$ 1 bilhão ou US$ 600 milhões) e receberá vôos domésticos e internacionais.

Segundo a mídia local, aeroporto poderá receber pelo menos 12 milhões de passageiros por ano

Fontes: G1 / Associated Press - Foto: Aijaz Rahi (AP)

Pulverização de agrotóxicos por aviões tem normas mais rígidas

Principal mudança está relacionada com lavagem das aeronaves.

A partir de janeiro, empresas terão que usar equipamento que desativa veneno.




O Ministério da Agricultura definiu, neste ano, normas mais rígidas para a pulverização de agrotóxicos por aviões. A principal mudança está relacionada com a lavagem das aeronaves.

As regras do Ministério da Agricultura reforçam procedimentos de segurança para aeronaves, bem como o uso de equipamentos de proteção e cuidados com os produtos químicos e o destino das embalagens vazias.

A pulverização não é permitida em áreas que ficam a menos de 500 metros de comunidades e 250 metros de rios usados para captação de água.

A principal novidade é o investimento que as empresas de aviação agrícola terão que fazer para adequar os locais onde os aviões são lavados após a pulverização no campo.

Filtro

Por enquanto, na lavagem dos aviões é exigido apenas que a água seja despejada numa caixa de contenção. O problema é que isso não elimina totalmente o risco dessa água contaminar o lençol freático.

Por isso, a partir de janeiro do ano que vem, as empresas terão que utilizar um equipamento que é capaz de desativar o veneno agrícola. Ele foi desenvolvido no interior de São Paulo por uma equipe coordenada pelo engenheiro agrônomo Marcos Vilela Monteiro. “Hoje, são 1,2 mil aviões em operação e nós temos que adotar procedimentos mais agressivos e mais precisos", afirmou ele.

O equipamento funciona como uma espécie de filtro. Estudos revelam que o ozônio destrói as moléculas do agrotóxico. “O ozônio é um gás produzido pela descarga elétrica de cargas muito fortes, produzidas em um equipamento. O equipamento produz quatro gramas de ozônio por hora", explicou Monteiro.

Investimento

Empresários de aviação agrícola, como Adauto Neves, estão preocupados com o preço do equipamento. Dependendo do tamanho, pode chegar a R$ 20 mil. Isso sem contar os custos de manutenção. “A gente vai procurar comprar e estar dentro das normas o mais rápido possível", disse.

"Quem não respeitar a legislação, pode sofrer suspensão do registro do produtor, da empresa ou até chegar a multa e cassação do registro”, avisou Paulo Parente, fiscal agropecuário. As multas podem chegar a R$ 5 mil.

Fontes: G1 / Globo Rural

Aeronáutica abre 83 vagas para oficiais

Concurso é para ingresso em cursos de formação de aviadores, intendentes e de infantaria.

Depois de formados, selecionados passam a aspirantes a oficial e recebem R$ 4.312,68.


A Aeronáutica abriu concurso para 83 vagas nos cursos de formação de oficiais aviadores, intendentes e de infantaria.

São 40 vagas para aviação (20 para homens e 20 para as mulheres), 30 para intendência (para ambos os sexos) e 13 para infantaria (só para sexo masculino). O candidato deve ter ensino médio, ser solteiro, não ter menos de 17 anos na data de matrícula no curso (19 de janeiro de 2009) e nem completar 21 anos até 31 de dezembro de 2008 (nascidos entre 1º de janeiro de 1988 e 19 de janeiro de 1992).

Para o curso de aviação o candidato deve ter no mínimo 1,64 m de altura e no máximo 1,87 m (ambos os sexos). Para o curso de intendência, no mínimo de 1,55 m (sexo feminino) e 1,60 m (sexo masculino). Para infantaria, altura mínima de 1,60 m.

Nos três primeiros anos do curso, os alunos recebem bolsa de R$ 688,45. No último ano, o valor passa para R$ 857,08. Depois de formados, passam a ser aspirantes a oficial e receberão R$ 4.312,68.

O processo seletivo engloba provas escritas de língua inglesa e matemática (dia 16 de agosto) e de física e língua portuguesa (dia 17 de agosto). Os classificados passarão depois por inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica e teste de avaliação do condicionamento físico.

As inscrições podem ser feitas até 6 de junho no site:

http://www.fab.mil.br/ingresso/html/EM_ANDAMENTO.htm

Para a efetivação da solicitação de inscrição, o candidato deve enviar o formulário de inscrição impresso para a Academia de Força Aérea, Subdivisão de Exames de Admissão, Caixa Postal 1071, Estrada de Aguaí, s/nº/CEP: 13643-970, Pirassugunga (SP), até o último dia de inscrição. A taxa é de R$ 60.

Fonte: G1

Heliponto da Lagoa será interditado no domingo

Decisão foi publicada no Diário Oficial do município nesta terça-feira.

Defesa Civil constatou afundamento do piso no local.


O Heliponto da Lagoa, na Zona Sul do Rio, será interditado no próximo domingo (25). A decisão, publicada no Diário Oficial do município desta terça-feira (20), atende à uma solicitação da Defesa Civil do município, que constatou afundamento do piso no local. A informação é de que o problema no piso interfere no pouso e decolagem de helicópteros próximo ao Parque dos Patins.

Segundo a prefeitura, o heliponto ficará interditado até que o processo de licitação para as obras termine.

Fontes: G1 / TV Globo - Foto: Divulgação

Bêbado, piloto é preso nu junto com comissária nos EUA

Ele foi encontrado escondido atrás de um galpão vestindo apenas sandálias e seu relógio de pulso.

Nu e, alegadamente embriagado, Jeffrey Bradford, 24 anos de idade, de Moon Twp, Condado de Allegheny, na Pennsylvania, é piloto da Pinnacle Airlines.

Bradford e a comissária de bordo Adrianna Connor, 24 anos de idade, de Belleville, Michigan, foram beber em um bar perto da Best Western em Eisenhower Boulevard. De acordo com documentos judiciais, os dois pararam numa floresta em seu caminho de volta ao hotel.

O Chefe dos Bombeiros, Robert Furlong, ouviu uma gritaria em meio a floresta e acionou a polícia.

Bradford e Connor foram presos e liberados sob fiança.

A Pinnacle Airlines opera jatos regionais para a Northwest Airlink e para a Delta Connection. Bradford e Connor estavam escalados para trabalhar às 7:30 hs. na Northwest Airlink num vôo para Harrisburg. Um porta-voz da empresa disse que outra tripulação foi chamada e que o vôo teve uma hora e 20 minutos de atraso em sua partida.

Joe Williams, Diretor de Comunicações Corporativas da Pinnacle Airlines, fez esta declaração: "Estamos realizando um inquérito interno e iremos tomar as medidas adequadas. O piloto e a comissária de bordo foram retirados da escala de vôos, enquanto se aguarda o resultado desse inquérito. Ficaram a disposição, mas longe dos aviões."

Fonte: WHTM (EUA)

PS: Que pernoite!

Anac investiga pouso de helicóptero em campo de futebol de João Pessoa

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) está apurando as circunstâncias do pouso de um helicóptero ocorrido, domingo passado em um campo de futebol no bairro de Brisamar, em João Pessoa (foto). Segundo o setor de comunicação da Anac, em Brasília, informações preliminares estão sendo encaminhadas à regional da Agência, no Recife. Caso esse pouso não tenha sido autorizado seguindo os padrões de segurança, o piloto e a empresa ou dono da aeronave serão notificados e advertidos.

Na tarde de domingo (18), o helicóptero pilotado por Álvaro Pisetta Junior pousou num campo de futebol no Brisamar. Segundo Pisetta disse à reportagem, ele teria recebido uma autorização para pousar da torre de comando do aeroporto Castro Pinto, na Grande João Pessoa (foto). Ele havia decolado do Aeroclube da Paraíba, no Bessa, minutos antes. Pisetta disse também, que antes de pousar observou se havia condições ideais que garantissem a segurança dele e das pessoas que estavam em terra.

O piloto, entretanto, deve dar essa explicação à Anac. Em contato com a assessoria de comunicação, a reportagem apurou que Pisetta não poderia ter pousado naquela área, tendo em vista colocar risco de morte às pessoas. A Anac informou que esse tipo de aeronave só tem permissão para pousar em helipontos, que são locais preparados para esse tipo de operação e liberados pela Anac após minucioso estudo. Um helicóptero só pode pousar em outro local em caso de emergência.

A reportagem do jornal Correio manteve contato com a Anac, que tem escritório no aeroporto Castro Pinto, mas foi informada por um fiscal de que lá não era o local indicado para obter informações sobre o pouso do helicóptero. Em seguida, a reportagem obteve a informação do Centro Operacional da Aeronáutica (COA) que a única área restrita par ao pouso de pequenas aeronaves fica nas proximidades do Porto de Cabedelo, por motivos de segurança. Segundo o COA, pousos eventuais são livres e a responsabilidade por qualquer dano é do piloto.

Fontes: Fábio Cardoso / Portal Correio (PB) - Foto: Stanley Talião (Turismo em Foco)

Boeing 777F a um passo da estréia

Com a pintura-padrão da Boeing, o primeiro 777 Cargueiro saiu da unidade de pintura de Everett, em Washington, para o campo da fabricante ontem. O 777F (de FReighter, cargueiro) é baseado no jato de passageiros 777-200LR Worldliner (Longer Range), e tem autonomia prevista para ser a maior entre todos os wide-bodies, também com a maior capacidade de carga entre os outros freighters.

Em 21 de maio, a Boeing apresentará o 777 Cargueiro na fábrica de Everett, onde o avião foi construído e abriga a linha de montagem dos demais modelos da família 777. A empresa espera entregar o primeiro 777F para a Air France, no quarto trimestre de 2008. Onze companhias, em todo o mundo, já encomendaram 78 unidades da aeronave.

Fonte: JBlog Slot

Sukhoi 100 faz o primeiro vôo

Foto: Defesanet

O primeiro Sukhoi 100 Superjet, um jato médio birreator inteiramente fabricado na Rússia, decolou para o vôo inaugural a partir da fábrica de Komsomolsk-na-Amure. Foi um vôo rápido, de apenas 40 minutos, e baixo. Segundo a imprensa local, o jato voou a apenas 3.900 pés (1.200 metros).

A aeronave é apontada como uma potencial salvadora tanto para a indústria soviética - que reativou recentemente a fabricação de alguns modelos dos Antonov de carga - quanto do próprio setor no país, carente de aeronaves modernas e confiáveis. A maior parte do tráfego hoje em dia é cumprido pelos veteranos Tupolevs 134, dos anos 60 e pelos Yavkolev 42, da década de 80.

O vôo inaugural aconteceu a 800 km a Oeste de Moscou e, apesar dos discursos otimistas, aconteceu depois de uma série de atrasos no desenvolvimento do projeto, tocado em parceria com a francesa Snecma (turbinas) e com a italiana Alenia (aviônicos). A Sukhoi espera comercializar 800 unidades até 2024, incluindo 300 para empresas locais e 500 para companhias estrangeiras. O jato tem atualmente 73 encomendas firmes, porém a grande maioria vindas da estatal Aeroflot.

Foto: Knaapo

O projeto, para entre 75 e 110 passageiros, é um concorrente direto para os Embraer da família 190, porém esses últimos são um projeto mais avançado tecnologicamente e já consagrados pelos compradores. Os russos, porém, acreditam que os US$ 28 milhões previstos para o preço serão suficientes para roubar boa parte dessa fatia. China, Japão e Índia são compradores em potencial. Os dois primeiros, no entanto, desenvolve projetos exatamente similares, um na indústria estatal (AVN-100, se não estou enganado) chinesa, de US$ 3 bilhões e o outro pela Mitusibishi, orçado em US$ 1 bilhão.

Fonte: JBlog Slot