segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Engenheiro é indicado para diretoria da Anac

O governo encaminhou ao Senado mais uma indicação para a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Foi indicado o nome do engenheiro civil Alexandre Gomes de Barros, atualmente professor assistente na Universidade de Calgary, no Canadá. A mensagem de encaminhamento foi publicada hoje no Diário Oficial da União.

De acordo com a assessoria do Ministério da Defesa, o nome foi sugerido pelo ministro Nelson Jobim ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última quinta-feira. Já foram levados ao presidente outros quatro nomes para a diretoria da Anac: o do brigadeiro-engenheiro Allemander Pereira Filho; o do economista Marcelo Pacheco dos Guaranys; o do engenheiro de infra-estrutura aeronáutica Cláudio Pinto Alves; e o da economista Solange Vieira.

Com a renúncia de quatro dos cinco diretores da Anac, o único que permanece no colegiado é o presidente da agência, Milton Zuanazzi. Segundo a assessoria do Ministério da Defesa, Solange Vieira deverá ocupar o cargo. Por enquanto, ela comanda a recém-criada Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Defesa.

As indicações de Cláudio Pinto Alves e Solange Vieira ainda não foram encaminhadas ao Senado, de acordo com a assessoria do Ministério da Defesa.

O Palácio do Planalto encaminha os nomes dos escolhidos para a diretoria da Anac ao Congresso Nacional. Na Comissão de Infra-Estrutura da Casa, eles são submetidos a uma sessão de perguntas sobre a área em que vão atuar. Se forem aprovadas na comissão, as sugestões seguem para votação no plenário da Casa. Por enquanto, nenhuma das indicações foi apreciada pelo Plenário do Senado.

Graduado pela Universidade Estadual de Campinas, Alexandre Gomes de Barros é mestre em Pesquisa Operacional e Transportes pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e doutor em Engenharia de Transportes pela Universidade de Calgary, no Canadá.

Fonte: Agência Brasil

Gravação mostra nervosismo de controladores em Brasília

Do início da busca do Boeing desaparecido até a confirmação da colisão com o Legacy, o nervosismo e o desespero dos controladores ficaram registrados na gravação de duas horas e meia de conversas telefônicas do Cindacta-1.

Os controladores Lucivando de Alencar e Leandro Barros trocaram ligações com o Cindacta-4 (Manaus) progressivamente tensas a partir de 17h07, sem inicialmente suspeitar do acidente.

Primeiro, chega a informação do pouso de emergência do Legacy na base da serra do Cachimbo.

Só 26 minutos depois começa a busca pelo vôo 1907. Brasília liga para os centros de Manaus e Recife, porque ambos tinham visualização no radar da região por onde o Boeing deveria estar -nenhum enxerga o avião.

Às 17h36, o controlador Lucivando de Alencar conversa com o assistente Leandro de Barros, que mostra a primeira suspeita de colisão.

"E aquele gringo lá?", pergunta Lucivando.

"O quê?", responde Leandro.

"Não tem nada a ver com esse cara não, né? O gringo lá que tava descendo em emergência?"

"Não..."

Brasília cobra de Manaus, com agressividade, o vôo:

"Meu camarada, é o seguinte, vocês me passaram um tráfego aqui, Gol 1907 (...) e até agora nada, cara. Não "tá no radar. E até agora não me chamou. Esse cara "tá voando?"

Cinco minutos depois, Manaus ainda não sabe ao certo a altitude do Legacy.

"Um lá passou perto dele, hein? Não, mas alguém "tava no 380 ou era 360, é aí que "tá minha dúvida".

Ele se refere ao plano de vôo do Legacy, mas o jato estava voando autorizado em 370 (37 mil pés), em rota de colisão com o Boeing.

Às 17h44, é confirmado o estado de "alerta" e a Gol é acionada.

Às 17h51, Manaus traz a notícia de que o Legacy informou ter colidido com algo.

Às 18h35, os controladores são avisados de que a visualização do radar e a escuta das freqüências estavam sendo feitas para desvendar o acidente.

Fonte: Folha de S.Paulo

Gol obtém financiamento de US$ 310 mi para 21 aeronaves

A companhia aérea Gol anunciou nesta segunda-feira que obteve linha de crédito de US$ 310 milhões para adiantamento do pagamento de 21 aeronaves 737-800 Next Generation (NG), que serão entregues entre 2008 e 2009.

O financiamento foi realizado por meio de um grupo composto por oito bancos e liderado pelas instituições Calyon e Citigroup, informou a Gol em comunicado.

Fonte: Reuters

FAB oculta falha de rádio em acidente da Gol

Das quatro freqüências que os pilotos do Legacy poderiam ter usado, duas estavam indisponíveis para o controlador e outra, inoperante

Procurada, a Aeronáutica informou que não pode especular sobre "hipóteses" relativas à investigação ainda em curso

Ao culpar apenas um controlador brasileiro e os pilotos norte-americanos pela falha de comunicações que contribuiu para a colisão com o vôo 1907 da Gol, a FAB (Força Aérea Brasileira) oculta deficiências no sistema de rádio no Cindacta-1 que atrapalharam as tentativas de contato entre o Legacy e o centro em Brasília no dia do acidente, há um ano.

As transcrições completas das conversas de rádio entre o controle e aviões na região do acidente, obtidas e analisadas pela Folha, provam também que o Cindacta-1 recebeu e ignorou pelo menos três chamadas do Legacy antes da batida.

O motivo está ligado às limitações de equipamentos: das quatro opções de freqüência que os pilotos americanos poderiam ter usado, conforme a carta aeronáutica brasileira, duas estavam indisponíveis para o controlador e uma nem sequer estava em operação.

Em resumo, havia apenas uma freqüência possível e os pilotos americanos nunca receberam instrução para sintonizar nela, conforme já foi divulgado. Esse erro, segundo Inquérito Policial Militar da FAB sobre o comportamento de seus integrantes no dia, é do controlador Jomarcelo dos Santos, denunciado por homicídio às Justiças Civil e Militar.

Mesmo assim, o Legacy tentou fazer chamadas nas freqüências "corretas", mas as limitações no Cindacta-1 prejudicaram suas chances.

Freqüências

A região do acidente se chama setor 7 no mapa do espaço aéreo. Na carta aeronáutica, são listadas as freqüências que devem ser usadas na região: 123,30 MHz, 128,00 MHz, 133,05 MHz e 135,90 MHz. Cada setor tem sua lista própria.

Os pilotos devem ser informados pelo Cindacta qual delas devem usar, enquanto os controladores escutam e transmitem em até seis freqüências simultaneamente em seu console (estação de trabalho). Em 29 de setembro de 2006, porém, os controladores do setor 7 só tinham à disposição a freqüência 135,90 Mhz. As outras cinco eram dos setores 8 e 9, que também vigiavam naquele dia.

As revelações não eximem os controladores de responsabilidade pelas falhas já comprovadas nas investigações: autorizar altitude em rota de colisão para o jato, negligenciar o monitoramento do Legacy e não acionar procedimentos previstos para falhas de comunicação que poderiam ter evitado o acidente.

Nem tampouco tira a responsabilidade dos pilotos Joseph Lepore e Jan Paladino por voar com o transponder (equipamento que alimenta o sistema anticolisão) desligado.

Contudo, explicita que o funcionamento do sistema de rádio da FAB -instrumento que é a base do controle aéreo- tem falhas. Na época do acidente, a cobertura de radar de parte do setor 7 não ia para Brasília, criando uma "zona cega" de transição rumo a Manaus. Esse problema já foi resolvido.

Procurada para esclarecer essas questões, a FAB informou que não pode especular sobre "hipóteses" relativas à investigação ainda em curso.

As transcrições são assinadas pelo major Fernando Siqueira, chefe do Sipacea (Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes e Incidentes) e foram cruzadas pela reportagem com laudos da Polícia Federal e com a caixa-preta do Legacy.

Após sair de São José dos Campos, o Legacy passou a ser monitorado pelo Cindacta-1, que passaria as freqüências que deveriam ser usadas em cada setor da rota. Nos dois primeiros setores, os contatos ocorreram com sucesso. Quando o jato chega ao setor 5, o controlador o orienta a alternar o rádio para 125,05 MHz para falar com o próximo setor, o 7. Ele não deu uma segunda opção, conforme a praxe. O problema é que essa freqüência é do setor 9 e seu alcance é insuficiente no setor 7. Ou seja, o piloto recebeu uma freqüência inútil após a saída da região de Brasília.

A FAB culpa o controlador Jomarcelo dos Santos por não instruir o avião em tempo a usar a freqüência 135,90 Mhz, específica do setor sob sua responsabilidade, o 7. Mas não explica por que a freqüência de outro setor era usada pelo jato.

O motivo, segundo controladores ouvidos pela Folha, está ligado à qualidade das freqüências. Eles consideram que, no setor 7, há dificuldades, por ser o início da região amazônica. A FAB nega. Segundo sargentos ouvidos, a prática era escolher freqüências que, no dia e no local, estivessem "melhores".

Os pilotos não sabiam do problema com a freqüência que usavam. A caixa-preta mostra que falas de rádio em português eram ouvidas, indicando falsa normalidade, já que eles não podiam ser ouvidos.

Ainda assim, Jan Paladino diz ter percebido que ficaram muito tempo sem falar. Daí, fez 12 chamadas para Brasília, entre as 16h48 e as 16h52. Ao menos três foram nas freqüências 123,30 MHz e 133,05 MHz pois o Cindacta-1 conseguiu degravá-las, ainda que o controlador não as tenha ouvido na hora. Tentativas feitas na freqüência 128,00 Mhz não deixariam rastro, já que não funcionava.

Às 16h53, tudo indica que o jato estava sintonizado na 135,90 Mhz, porque escuta a última chamada, "às cegas", de Brasília. Responde imediatamente, mas na transcrição o Cindacta registra: "N600XL não contesta". N600XL é o código do jato. Mesmo sem anotar direito as instruções, o piloto diz que entendeu e tentou a combinação correta para Manaus, 126,45 MHz, entre outras tentativas -sem resposta. Às 16h56, colidem com o Boeing da Gol, e 154 pessoas morrem.
Fonte: Folha de S.Paulo

Airbus entrega primeiro avião A380 em meio à crise

A Airbus entregou nesta segunda-feira em Toulouse (sul) o primeiro exemplar de seu A380, o maior avião de passageiros da história, com 18 meses de atraso e em pleno escândalo de informações privilegiadas que teria envolvido vários diretores da empresa proprietária, EADS.

Destinado a competir com o 747 da empresa americana Boeing, o A380 é o maior avião de passageiros da história da aviação civil. Pode transportar de 525 a 853 passageiros.

Esta entrega, para a companhia Singapore Airlines, é feita com 18 meses de atraso em relação ao programa inicial devido a problemas de fabricação e coordenação entre as diferentes fábricas da Airbus. O A380 é construído com peças fabricadas em quatro fábricas européias, em Espanha, Grã-Bretanha, Alemanha e França, onde é realizada a montagem final.

Estes atrasos teriam gerado um crime de informação privilegiada do qual são acusados dezenas de executivos do grupo europeu EADS, matriz da Airbus.

Thomas Enders, presidente da Airbus desde o final de agosto, agradeceu "os engenheiros, técnicos e membros da equipe", assim como os clientes e empresas terceirizadas. "Agradecemos o apoio dado à Airbus e sua fidelidade nos momentos difíceis", declarou em uma cerimônia que reuniu mais de cerca de 500 pessoas no centro de entregas da Airbus.

"Com a entrega de hoje iniciamos um novo capítulo na história da aviação civil", afirmou Chew Choon Seng, diretor da Singapore Airlines.Escondido atrás de uma grande cortina, o gigante foi levado para o edifício principal do centro de entregas para ser apresentado aos espectadores, jornalistas e funcionários da empresa e da Singapore Airlines.

A Airbus tem atualmente 189 pedidos confirmados e compromissos de compra de 16 clientes para este avião, principalmente da região do Golfo, da Ásia e da Europa.

O A380 da Singapore Airlines é uma versão particularmente luxuosa e espaçosa que pode reunir 471 passageiros, contra os 450 da versão ampliada do Boeing 747.

Na terça-feira o avião partirá de Toulouse com destino a Cingapura e fará seu primeiro vôo comercial no dia 25 de outubro para Sydney, vôo para o qual os lugares foram vendidos em leilão, cujo dinheiro será destinado a obras de caridade.

A entrega do A380 foi atrasada devido a problemas de industrialização. Estas dificuldades deixaram clara a falta de integração entre os diferentes componentes europeus da Airbus e levou à simplificação da direção franco-alemã.

O surgimento há cerca de dez dias de suspeitas relacionadas a possíveis crimes de informação privilegiada dentro da EADS que envolveriam os principais acionistas privados e dirigentes do grupo, entre eles Enders, ofuscou a celebração.

A isso se soma o plano de reestruturação Power8 da empresa aeronáutica que prevê a supressão antes de 2010 de 10.000 postos de trabalho.

Fonte: AFP

domingo, 14 de outubro de 2007

Avião pousa após alerta de bomba em Atenas

Um Boeing 767-300 da TUI Netherlands com 288 pessoas a bordo fez um pouso de emergência neste domingo em Atenas, após um falso alerta de bomba, informaram as autoridades gregas.

O avião, que tinha decolado às 21h local da ilha grega de Kos, no sudeste do mar Egeu, com destino a Amsterdã, fez o pouso de emergência às 21h40 local após um telefonema anônimo comunicar a presença de uma bomba no Boeing, segundo as autoridades.

O aparelho, que chegou ao aeroporto internacional da capital grega, foi levado a um hangar para ser revistado, mas nada foi encontrado.

O avião deve decolar rumo a Amsterdã por volta da 0h local.

Fonte: AFP

Vôo que rompeu a barreira do som completa 60 anos nesta semana









Americano Chuck Yeager, com 84 anos, relembra feito histórico realizado em 1947.

"Não vá arrebentar o seu traseiro", teria dito militar que chefiou teste.

A lenda de Yeager

O piloto americano Chuck Yeager lutou contra os alemães a bordo de um avião na Segunda Guerra Mundial, foi retratado no filme "Os Eleitos", mas nada chega perto da maior de suas realizações: no próximo dia 14, completam-se 60 anos desde o vôo histórico em que Yeager rompeu a barreira do som pela primeira vez na história.

Yeager, então com apenas 24 anos, realizou a façanha do avião experimental Bell X-1, que era impulsionado por um foguete. O projeto do Bell X-1 era, na época, o mais importante conduzido pelo Comitê Consultivo Nacional de Aviação (Naca) dos Estados Unidos. E o piloto diz que ainda está voando - e quebrando a barreira do som, em velocidades superiores a 1.100 km/h, como nos velhos tempos.

"O vôo supersônico permitiu que os EUA voassem mais rápido que o inimigo e, o mais importante, abriu as portas do espaço: Guerra nas Estrelas, satélites", disse Yeager em entrevista por escrito, na qual recontou com seu estilo lacônico suas memórias como piloto de testes.

De fato, dez anos depois da façanha de Yeager, os Estados Unidos lançou o Mercury, seu programa de vôo espacial tripulado que criaria as bases para as naves Apollo e acabaria colocando seres humanos na Lua.

Traseiro em risco

Yeager contou a conversa que teve com seu mentor em 1947, o coronel Albert Boyd, chefe da Divisão de Testes de Sistemas Aeronáuticos da Naca. "Ultrapasse Mach 1 [a velocidade do som] assim que der, não me vá arrebentar o seu traseiro e não vá me deixar a Força Aérea em maus lençóis", teria dito Boyd.

Ao longo de sua carreira, Yeager acabou chegando à patente de brigadeiro e voou pelo mundo inteiro. Segundo ele, quebrar a barreira do som ainda é o seu feito que mais lhe dá "uma sensação de realização". "Fiz o que o velho nos mandou fazer", diz ele, referindo-se outra vez a Boyd. Seu avião acabou ganhando o apelido de "Glennis Glamurosa", em homenagem à sua mulher.

Desde o dia histórico, Yeager diz que quebrar a barreira do som virou quase uma rotina para ele - as vezes em que o fez seriam "tantas que não dá nem para contar". "No dia 21 de setembro, voei num F-16 e rompi a barreira do som de novo, para comemorar o aniversário de 60 anos", afirma o aviador.

Mas Yeager diz que as velocidades supersônicas nunca serão rotina na aviação comercial, apesar dos muitos projetos mundo afora. "Não é econômico", afirma.

Fonte e Fotos: France Presse

Resgatados corpos de 18 vítimas de avião militar caído na Colômbia

Equipes do Exército da Colômbia recuperaram os corpos das 18 vítimas do acidente de um avião bimotor que se chocou contra uma montanha, informaram hoje fontes oficiais.

"Os corpos dos 15 militares e os 3 tripulantes foram resgatados na sexta-feira, nas horas da tarde, e foram enviados a seus locais de origem", disse hoje à agência Efe o coronel Edgar Ortega, da IV Brigada do Exército.

Ortega disse que, durante o resgate, feito por via aérea, não houve nenhum problema apesar da atividade guerrilheira na região.

A aeronave, um LET-410, de fabricação russa, foi dada por desaparecida na segunda-feira e só avistada na quinta-feira por uma esquadrilha militar.

O bimotor se chocou contra o Cerro Bravo, a uma altura de 12.000 pés, no município de Cubaral (sul).

O avião tinha sido fretado pelas Forças Armadas para transportar 15 militares de uma brigada móvel que realiza uma operação contra o comando central das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Fonte: G1

Cliente sortudo ganha avião em churrascaria de Chitãozinho e Xororó

O grupo de churrascaria Montana Grill, que pertence à dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, encontrou um jeito pouco "convencional" para premiar um de seus clientes. Em sorteio realizado no domingo, a dupla anunciou o ganhador de um avião monomotor.

Antônio Pedro Oliveira, de Florianópolis, foi o ganhador do Inpaer modelo Conquest 180, sorteado na promoção "Embarque nesse Sabor". Ele preencheu cupom em uma unidade da rede em Porto Alegre.

O sorteio foi realizado em um programa de TV, na noite de domingo. Segundo o grupo, mais de 650 mil pessoas estavam concorrendo ao avião na promoção, que começou em julho.

A churrascaria fez contato com o "sortudo" nesta segunda-feira, mas ainda não há data prevista para a cerimônia de entrega do prêmio.

A rede conta com 70 lojas de fast-food e cinco churrascarias nas cidades de São Paulo, Campinas, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Brasília.

Fonte: Terra

A Esquadrilha da Fumaça em Canoas (RS)

Tucano da esquadrilha da fumaça (Foto: Rodrigo Leiria Fatturi/VC no G1)

Esquadrilha da Fumaça faz acrobacias no céu (Foto: Rodrigo Leiria Fatturi/VC no G1)

O show aéreo da Esquadrilha da Fumaça foi realizado neste sábado, 13/09, durante a Exposição Aeronáutica (Expoaer), evento tradicional na Base Aérea de Canoas, cidade da região metropolitana de Porto Alegre (RS).

Em sua 13ª edição, a exposição promovida pela aeronáutica permitiu aos visitantes conhecer o dia-a-dia da base aérea, as instalações, os artefatos bélicos, e principalmente as aeronaves que se encontram no local.

Em algumas das aeronaves é possível entrar na cabine, colocar o capacete, e encarnar o verdadeiro espírito aventureiro de ser um piloto. Além disso, existem diversas barracas que vendem roupas e acessórios sobre a aviação, e sobre o mundo da aeronáutica. Uma das mais requisitadas pelo público, é a das réplicas em miniatura dos mais diversos modelos e tamanhos das aeronaves fabricadas até hoje.

O ápice da exposição é guardado para o final: o esquadrão de demonstração aérea, mais popularmente conhecido como a Esquadrilha da Fumaça.

Fundada em 14 de maio de 1952, a esquadrilha voa até hoje com seus Tucanos, unindo o azul de suas asas ao azul do céu, divulgando nossa tecnologia e a capacidade de nossos pilotos, sendo sempre a atração principal dos eventos de que participa. As crianças e os pais se emocionaram com as incríveis manobras e acrobacias realizadas no céu.

Fonte: G1

Avião da Gol decola do Recife com defeito na turbina

Um avião da Gol (vôo 1729) que decolou do Aeroporto dos Guararapes Recife-Gilberto Freyre, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, às 6h46 deste sábado (13), com destino ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, registrou problemas na turbina. De acordo com a assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infrareo), a aeronave apresentou um problema na turbina esquerda, mas foi controlado pelo piloto.

Um funcionário da Faculdade Metropolitana, próxima ao Shopping Guararapes, em Piedade, no Jaboatão dos Guararapes, avistou o avião sobrevoando o bairro com a turbina pegando fogo. "Tava tudo pipocando, pensei que o avião ia voltar para o aeroporto, mas não". Ainda segundo a Infraero, o horário confirmado de chegada do vôo 1729 em São Paulo é às 9h40.

Uma funcionária do balcão da Gol no Aeroporto dos Guararapes afirmou desconhecer o ocorrido. O clima no local é tranqüilo, com movimento normal. O próximo vôo da Gol será o 1977, que decolará às 8h50 também com destino a Guarulhos. O vôo 6311 da Ocean Air foi cancelado por motivos não informados.

Fontes: JC Online / Rádio Jornal

sábado, 13 de outubro de 2007

Queda de avião em Bogotá deixa sete pessoas mortas

Aeronave teria caído por falhas mecânicas pouco depois de levantar vôos. Cinco vítimas estavam no avião; outras duas, em solo.

Sete pessoas morreram nesta quinta-feira (11), na queda de um avião bimotor na região oeste de Bogotá, informou o Corpo de Bombeiros da capital colombiana. As vítimas são os cinco ocupantes do aparelho e duas pessoas que estavam no solo, revelou o comandante dos bombeiros de Bogotá, Mauricio Toro.

O avião tocou quatro casas e se incendiou em um terreno do distrito de Fontibón, no oeste da cidade, , poucos minutos após decolar, aparentemente por falhas mecânicas, segundo a Aeronáutica Civil colombiana. O avião prestava serviços de ambulância e caiu após decolar do aeroporto El Dorado.

Fonte: G1

Avião pega fogo durante pouso em Istambul












O avião egípcio pegou fogo após fazer um pouso de emergência.

Ele tinha 163 pessoas a bordo, mas apenas uma ficou ferida.

Um avião egípcio com 163 pessoas a bordo pegou fogo após fazer um pouso de emergência no aeroporto de Istambul, na Turquia. Apenas um passageiro teve ferimentos leves.

O fogo na aeronave foi apagado rapidamente, segundo autoridades do aeroporto. O avião ia a Polônia, e teve que desviar a rota e pousar em Istambul por causa de um problema técnico. Na hora da aterrissagem houve uma falha nos trens de pouso, o que causou o incêndio.

Fonte: G1

Cenipa aponta erro de piloto em acidente da Team no Rio em 2006

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluiu que “decisões inadequadas” e “excesso de autoconfiança” dos pilotos, além da “cultura organizacional da empresa”, provocaram o acidente com o bimotor da Team Linhas Aéreas em 31 de março de 2006. O avião ia de Macaé para o Rio, bateu no pico da Pedra Bonita e explodiu, matando 19 pessoas.

O relatório afirma que os pilotos estavam em vôo visual e, portanto, assumiram plena responsabilidade pelas manobras. Apesar disso, transcrições de diálogos às quais o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso mostram que eles nunca foram advertidos pelos controladores sobre os riscos do vôo visual num dia chuvoso, com céu encoberto.

O piloto Michael Petter Hutten e o co-piloto Jaime Eloir Albaruz tiveram aval do controle para cancelar o plano de vôo e descer a 2 mil pés (608 metros). Minutos depois, avisaram que fariam uma curva à esquerda, para fugir do mau tempo. Os controladores se limitaram a afirmar que estavam cientes da manobra. O Pico da Pedra Bonita, com 669 metros, estava logo à frente. Às 17h39, o avião bateu no morro, a 286 quilômetros por hora.

O relatório do Cenipa afirma que as tripulações da Team têm o hábito de mudar o plano de vôo para evitar filas nas aerovias com destino ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio. Com isso, encurtam o tempo das viagens. As 28 páginas do relatório analisam basicamente regras de vôo desrespeitadas pela tripulação. Apesar disso, 4 das 17 recomendações do texto são endereçadas ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo. O Cenipa aponta, por exemplo, a necessidade de aprimorar o treinamento de controladores que atuam nas áreas de maior demanda “no tocante à operação convencional, fraseologia (convencional, inglesa e de emergência)”.

Provavelmente, alguns desses alertas vão se repetir no relatório sobre a tragédia com o Boeing da Gol, no ano passado. “As recomendações não estão ligadas apenas ao acidente que está sendo investigado”, diz um oficial. “O Cenipa aproveitou para já mandar um recado ao controle de vôo.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

TAM divulga resultados

Em setembro, a companhia ampliou o seu market-share internacional para 69,8%

A TAM encerrou o último mês de setembro com 69,8% de market-share internacional entre as companhias aéreas brasileiras, o que representa um crescimento de 9,8 pontos percentuais em relação ao mesmo mês de 2006.

De acordo com as estatísticas de tráfego aéreo divulgadas hoje pela ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil, a participação da empresa no acumulado dos nove primeiros meses do ano ficou em 66%, com aumento de 33,6 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em setembro, o market-share doméstico da TAM foi de 48,2%. No acumulado dos nove primeiros meses, a participação da companhia no mercado doméstico foi de 49,1%, o que representa um aumento de 2,2 pontos percentuais na comparação com o mesmo período de 2006.

Fonte: Tiago Dupim / Foto: Juliano Damásio

Líder amplia sua frota












Empresa mineira oferece mais duas aeronaves para fretamento

A Líder Aviação está ampliando sua frota de fretamento com mais duas aeronaves novas King Air C90GT. Ambas acabaram de ser entregues pelo fabricante e ficarão baseadas nas cidades do Rio de Janeiro e Cuiabá.

O modelo está configurado para transportar até seis passageiros a uma velocidade de 500 km/h.

O bimotor se destaca por poder operar em pistas curtas e não pavimentadas como de terra, brita e grama, tornando-se o avião ideal para fazer o deslocamento entre as grandes cidades e o interior, que na maioria dos casos são inacessíveis aos jatos.

Fonte: Avião Revue

Airbus testa o A380, o maior avião comercial de passageiros do mundo


Airbus-A380 pousa no aeroporto de Manila, nas Filipinas;
empresa realiza teste com o maior avião comercial de passageiros do mundo
Foto: Darren Whiteside/Reuters

Justiça manda Gol pagar pensão a marido de vítima

O viúvo da babá Maria José Oliveira Lages, 35 anos, morta em 29 de setembro de 2006 no acidente do vôo 1907 da Gol Linhas Aéreas, ganhou na Justiça o direito de receber da companhia uma pensão de R$ 880 mensais. Fabrício Marinho Lages, 31 anos, está desempregado e alegou que a mulher sustentava toda a família.

A liminar foi concedida pela Juíza da 1ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas, Joana dos Santos Meireles, que decretou a pensão com base nos rendimentos da vítima na época da tragédia. A Gol deve ser notificada da decisão em seu escritório em Manaus, dentro de algumas horas, e será obrigada a cumprir a sentença imediatamente.

Segundo o advogado Nilson Coronin, a sentença é a primeira no Estado do Amazonas. "Eu percorri muitas varas em busca de casos semelhantes e não encontrei nada. Acredito que muitas famílias ficaram com receio de entrar com ação aqui e nos Estados Unidos", disse. Coronin ainda aguarda o julgamento do mérito da ação de indenização por danos morais e materiais.

A decisão da juíza de Manaus não é a primeira no Brasil. Há alguns meses, a família de Quézia Gonçalves Moreira, também vítima do acidente com o vôo 1907, ganhou no Rio de Janeiro o direito de receber da Gol R$ 2 milhões.

Fonte: Terra

Gol: cacique ameaça queimar bagagem de passageiros


Destroços do Boeing 737-800 e pertences das vítimas
ainda permanecem no local da queda

Os destroços do Boeing 737-800 da Gol e os pertences das vítimas que ainda permanecem no local da queda podem ser destruídos caso não sejam removidos.

O cacique Bedjai Txucurramae, 61 anos, que mora na aldeia Piaraçu, próxima à área, diz que os indígenas vão incendiar os objetos e a fuselagem. O Boeing se chocou com o jato Legacy dia 29 de setembro do ano passado e caiu na terra indígena Capoto Jarina, no município de Peixoto de Azevedo, em Mato Grosso, matando 154 pessoas.

"A Aeronáutica e a Gol até a agora não vieram retirar os destroços aqui. Os índios não querem esse material, se eles não vierem tirar, nós vamos reunir tudo e colocar fogo", disse o cacique.

Txucurramae afirma que não quer objetos ligados a pessoas mortas na floresta. O cacique disse ainda que não irá mais aceitar visitas na área do acidente.

Na área da queda do avião podiam ser vistos fragmentos de bagagem, camisetas, CDs, peças de computador, bancos do avião e pedaços da fuselagem. Os destroços estavam espalhados por uma área de aproximadamente 1 quilômetro de circunferência. Muitos dos destroços estavam parcialmente cobertos por vegetação e o local é de difícil acesso.

O local foi visitado nessa quarta-feira por um grupo liderado pelo coronel da reserva do Exército Marcos Antonio Marinho Silva, viúvo de uma das vítimas do acidente. A viagem começou segunda-feira e se encerrou hoje, em Sinop.

A expedição incluiu também uma visita à fazenda Jarinã, onde os corpos das vítimas foram levados para o trabalho de identificação. Silva, que era casado com a médica Ana Maria Caminha Maciel Silva, foi acompanhado de três integrantes do Corpo de Bombeiros e jornalistas.

O trajeto pela floresta foi guiado por índios. Antes, foi preciso passar pela cidade de Colider, onde o coronel pediu autorização do coordenador da Funai na cidade, Megaron Txucarramae, para ingressar na terra indígena.

Fonte: Terra / Foto: Juliana Michaela

CGU determina a demissão de 6 funcionários da Infraero

A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou, nesta terça-feira, a demissão por justa causa de três ex-diretores e de três outros funcionários nos níveis de superintendência, gerência e procuradoria, da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Porém, a punição só será efetiva para quatro pessoas porque dois deles já haviam sido demitidos. Eles teriam envolvimento com irregularidades na contratação da empresa FS3 Comunicação para instalar um software de gerenciamento de espaços publicitários nos aeroportos.

Os ex-diretores demitidos são José Wellington de Moura e Fernando de Almeida Brendaglia (ex-diretores comerciais) e Adenauher Figueira Nunes (ex-diretor financeiro). Os três funcionários também demitidos são Márcia Gonçalves Chaves (ex-superintendente comercial); Mariângela Russo (ex-gerente de desenvolvimento mercadológico) e Mário de Ururahy Macêdo Neto.

A CGU também advertiu outros quatro funcionários da Infraero por envolvimento nas irregularidades. São eles: Josefina Valle de Oliveira Pinha (então chefe da Procuradoria Jurídica);Érica Silvestri Duttweiller (advogada da empresa); Álvaro Luiz Costa (ex-chefe da Superintendência de Auditoria) e Ozório Lucas Ferreira da Silva (ex-chefe da Área de Licitações e Contratos).

Fernando Brendaglia e Márcia Gonçalves Chaves já tinham sido punidos antes, por determinação da CGU, por envolvimento em irregularidades na concessão, sem licitação, de uma área para funcionamento de um posto de combustíveis no Aeroporto de Brasília.

Brendaglia foi demitido por justa causa e Márcia Chaves suspensa por trinta dias. Já Adenauher Figueira Nunes tinha sido demitido por justa causa, também por determinação da CGU, em conseqüência de enriquecimento ilícito.

A FS3 foi contratada pelo valor de R$ 26,8 milhões, dos quais, no início das apurações, já tinham sido pagos R$ 20 milhões. A apuração foi solicitada pelo então ministro da Defesa, Waldir Pires.

A decisão da CGU foi encaminhada para a presidência da Infraero adotar as medidas no prazo de cinco dias. Na decisão, o ministro do CGU, Jorge Hage, determina ainda a criação de outra comissão de sindicância para apurar as responsabilidades de outros seis funcionários da Infraero nas irregularidades envolvendo a contratação da empresa.

Fonte: Terra

Ministério da Justiça multa aéreas em R$ 3,5 milhões

O Ministério da Justiça aplicou nesta terça-feira R$ 3,5 milhões em multas às companhias aéreas TAM, Ocean Air e BRA por não prestarem assistência aos passageiros de vôos que atrasaram mais de quatro horas. As fiscalizações foram realizadas entre os dias 26 e 29 de julho nos aeroportos de Brasília e Guarulhos (SP).

A maior punição foi contra a TAM, multada em R$ 3.372.157, por conta de 35 vôos atrasados e 29 cancelados. A BRA foi multada em R$ 140.000 e a Ocean Air em R$ 39.158.

O diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Ricardo Morishita, explicou que após quatro horas de atraso de um vôo, as companhias aéreas têm obrigação de prestar assistência aos passageiros.

O passageiro é quem deve optar pela alternativa mais adequada às suas necessidades, afirmou Morishita. "Ele pode decidir esperar pelo vôo ou solicitar que a empresa endosse o bilhete. Pode ainda desistir e pedir o ressarcimento da passagem, que deve ser imediato", afirmou.

Fonte: Terra

Acidente com Herbert Vianna pode ter causa material, diz laudo

Peritos do ministério da Defesa fizeram simulações em laboratório com o ultraleve. Não é possível afirmar com certeza o que provocou a queda da aeronave.

O acidente de ultraleve que deixou paraplégico o cantor e compositor Herbert Vianna, e que matou a mulher dele, Lucy, em fevereiro de 2001, em Angra dos Reis, no litoral sul fluminense, pode ter sido provocado por degradação do material utilizado na aeronave. A conclusão consta de um laudo feito por dois peritos do comando-geral de tecnologia do ministério da Defesa, e divulgado pelo juiz Carlos Fernando Potyguara Ferreira, da 2ª. Vara Cível da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.


O laudo complementar constata que o material com que foi fabricado o ultraleve poderia se degradar com o aquecimento, mas adverte que não se pode afirmar que isso provocou o acidente, uma vez que não há condições de quantificar as condições do aparelho no momento do acidente.

Assinado pelos peritos Mario Lima de Alencastro Graça e Roberto Gil Annes da Silva, o documento informa ainda que o fabricante alemão recomendara modificações no ultraleve. O problema se localizaria no material próximo à cauda, que, ao ser exposto a temperaturas altas, perderia rigidez e flexibilidade.

Em laboratório, os dois peritos reproduziram condições em que o material poderia ter se aquecido, simulando temperaturas que variavam de 23 a 50 graus. O laudo diz que a partir dos 40 graus registra-se queda da resistência. Com 50 graus, haveria uma queda de 61% na rigidez e 47% na resistência.

Advogado de Herbert

O advogado do cantor, Ronaldo Eduardo Vianna, considerou positivo o laudo dos dois peritos do ministério da Defesa. Para ele, a temperatura do ultraleve deve ter ultrapassado os 40 graus no momento do acidente, já que a aeronave partira da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, com destino a Angra dos Reis num dia ensolarado. O calor do motor também poderia ter contribuído para a deterioração do material.

Baterista João Barone fala em justiça

O baterista do grupo Paralamas, João Barone, acredita que será feita justiça ao companheiro Herbert. Ele falou ao G1: “ Qualquer alegação sobre irresponsabilidade do Herbert Viana no acidente é patética. Eu já voei com ele de ultraleve, antes do acidente, e posso dizer que ele sempre prestava atenção nos procedimentos de segurança. Existem outros incidentes envolvendo aeronaves similares que indicam que o avião tem falhas estruturais”.

Ainda segundo Barone: “O Herbert havia comprado a versão mais moderna do ultraleve e jamais poderia imaginar que o equipamento teria uma falha em sua estrutura. Eu lembro que na época insinuaram que ele teria feito looping com o ultraleve, não é possível fazer uma manobra dessas. Houve muita especulação. Mas posso garantir que nada disso abala a integridade do Herbert", concluiu.

O pai de Herbert, Hermano, não quis comentar o caso. Disse que o advogado está autorizado a falar pelo filho dele.

Fonte: G1

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Infraero tem desvio anual de R$ 100 mi, segundo auditoria

A falta de controle sobre a comercialização de espaços publicitários nos aeroportos é responsável por desvio estimado em R$ 100 milhões por ano dos cofres da Infraero, calcula a CGU (Controladoria Geral da União) em auditoria concluída parcialmente ontem. Dez dirigentes foram punidos.

O valor desviado equivale a cerca de 10% do que a Infraero arrecada dos passageiros a cada ano com tarifas de embarque.

As investigações sobre a comercialização de espaços publicitários começaram no ano passado, a partir de denúncias de irregularidades na compra superfaturada e sem licitação de um programa de gerenciamento de mídia aeroportuária, por R$ 26,8 milhões. O contrato com a empresa FS3 Comunicação e Sistemas Ltda. foi suspenso em dezembro de 2005.

As irregularidades apontadas ontem resultaram na demissão de seis dirigentes da Infraero por improbidade administrativa e a advertência a outros quatro funcionários por falta de zelo. A decisão será publicada hoje no "Diário Oficial" da União. Desse grupo, dois diretores -Fernando Brendaglia de Almeida e Adenauher Nunes- já haviam sido punidos com demissão por justa causa em setembro por conta de outros processos da CGU.

As investigações apontaram, no entanto, para um fato mais grave do que a compra irregular: a falta de controle sobre a venda dos espaços publicitários. Documentos da controladoria apontam um "potencial" de aumento de receita de R$ 100 milhões por ano. A receita média anual com a venda de espaços publicitários nos aeroportos é de R$ 30 milhões.

Depois da suspensão do contrato de controle, foram reduzidos valores repassados à Infraero de aluguéis de pontos de publicidade no aeroporto de Congonhas (SP), o mais movimentado do país, por exemplo. Em outro caso citado pela auditoria, a Infraero receberia apenas R$ 1 por cada um dos carrinhos para o transporte de bagagem dos aeroportos, mas o espaço publicitário de cada carrinho seria alugado por R$ 42.

Segundo a CGU, o desvio seria consumado por meio da confecção de dois contratos. "Um deles, com valor menor, seria apresentado pelas concessionárias à Infraero e, sobre ele, se calculariam os repasses. O outro, com valores efetivamente cobrados dos anunciantes, seria "de gaveta.'"

A Infraero mantém contratos de uso de área para publicidade com 63 empresas. Mas cerca de dez, ligadas à Associação Brasileira de Mídia Aeroportuária, concentram 80% do faturamento. "Se estivesse em funcionamento qualquer sistema similar [de controle], haveria ameaça real aos interesses das grandes concessionárias de mídia aeroportuária, sobretudo aquelas vinculadas à ABMA." A Folha procurou José de Oliveira Sobrinho, dono da Markplan e presidente da ABMA, mas ele não ligou de volta.

Fonte: Folha de S.Paulo

Boeing adia em seis meses primeiras entregas do 787 Dreamliner

A fabricante americana de aviões Boeing adiou por seis meses as entregas iniciais planejadas do jato 787 Dreamliner por causa de problemas na conclusão da linha de montagem das primeiras aeronaves. Assim, as entregas foram deslocadas para fim de novembro ou dezembro de 2008 em vez de maio do próximo ano como contemplado originalmente. O primeiro vôo do 787 Dreamliner deve ocorrer no fim do primeiro trimestre de 2008.

Apesar de termos feitos alguns progressos nas últimas semanas para completar o trabalho na produção de aviões e melhorar a disponibilidade de peças no sistema de produção, o ritmo dessa evolução não foi suficiente para apoiar nossos planos anteriores para a primeira entrega ou primeiro vôo (do 787), destacou o diretor-executivo da Boeing Commercial Airplanes, Scott Carson.

Ele lamentou a reprogramação e o possível efeito dela para os clientes da empresa, mas avisou que a fabricante está comprometida em trabalhar com eles para minimizar qualquer contratempo nos planos deles.

A Boeing acrescentou que não deve ser significativo o impacto financeiro decorrente da mudança no cronograma de entregas e que a projeção de lucro para este ano e o seguinte não sofreram alteração.

No mês passado, a Boeing avisou que o primeiro vôo do 787 ia demorar devido a desafios no trabalho de produção, incluindo gargalos na área de peças, entre outros fatores.

Fonte: Juliana Cardoso/Valor Online - Foto: Divulgação Boeing

Israel dotará aviões de passageiros de sistemas de proteção antimíssil

O gabinete de segurança israelense analisou hoje a segurança na aviação civil e resolveu dotar os aviões de passageiros de um novo sistema, pioneiro no mundo, para proteger os aparelhos de ataques com mísseis.

Segundo um comunicado divulgado pelo escritório do primeiro-ministro, Ehud Olmert, a medida foi adotada após ser proposta pelo ministro de Transportes, o general na reserva Shaul Mofaz, em linha com uma decisão tomada nesse sentido pelo chefe do Governo.

A nota afirma que se aprovou um Orçamento para o projeto e menciona que "Israel é a primeira nação do mundo que protege sua frota comercial contra ataques de mísseis".

O gabinete resolveu que no início de 2008 se iniciará o processo de desenvolvimento do novo sistema tecnológico antimísseis, que substituirá ao atual mecanismo instalado nos aviões.

O Gabinete de Segurança israelense, liderado por Olmert, é integrado, entre outros, pelos ministros de Exteriores e Defesa, além de altos comandantes militares e de outros organismos.

Israel foi o primeiro país depois de 11 de setembro de 2001 a obrigar os pilotos a fechar as portas de cabine durante todos os vôos com destino a seu território, e nos aviões da companhia israelense El Al as portas foram blindadas.

Após um atentado contra um avião israelense em Mombaça, em 2002, os aparelhos da El Al foram dotados de um sistema para desviar de foguetes, dispositivo que até então só tinha sido instalado em aviões e helicópteros de guerra, assim como em veículos oficiais.

Fonte: EFE

Briga entre passageiros faz avião desviar da rota

Incidente ocorreu em vôo da American Airlines de Miami para Honduras.
Incidente entre dois passageiros obrigou aeronave a pousar nas Ilhas Cayman.

Um avião da companhia American Airlines que voava de Miami para Honduras foi desviado para as ilhas Cayman nesta terça-feira (9) devido a um incidente entre dois passageiros, informou uma fonte oficial.

O diretor da agência nacional de aviação civil de Honduras, Guillermo Seaman, disse à imprensa local que o desvio de rota obedeceu à "política de segurança da companhia aérea" e às "normas internacionais" de aeronavegação.

"Não há seqüestro, o que houve foi um incidente com dois passageiros que protagonizaram uma briga", por isso "o piloto optou por entregá-los às autoridades da ilha Grand Cayman", declarou Seaman, que não disse de que tipo era o avião da American Airlines nem quantas pessoas viajavam nele.

Num primeiro momento, meios de comunicação locais disseram que um passageiro tinha tentado obrigar o piloto a desviar o avião para Cancún (México), mas que este acabou guiando a aeronave para as ilhas Cayman, uma colônia britânica entre Honduras e Cuba.

No entanto, Seaman, que enfatizou que as normas internacionais de segurança aérea não permitem que passageiros protagonizem brigas dentro de um avião, negou o ocorrido.

Quando alguém "não acata as normas ou as disposições do piloto, este imediatamente aterrissa no aeroporto mais próximo para entregá-lo às autoridades", e isto foi o que aconteceu hoje com o avião da American Airlines, acrescentou.

O funcionário hondurenho disse que não sabia dos detalhes do incidente, mas que o que ocorreu "foi uma briga entre dois passageiros".

Fonte: EFE

Queda de avião em Minas deixa dois mortos

Aeronave partiu para vôo panorâmico em Patos de Minas e caiu em rodovia. Piloto morreu na hora e passageiro chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Duas pessoas morreram com a queda de uma aeronave Z Astro G, prefixo PU-VXZ, na tarde desta terça-feira (9), em Patos de Minas. A aeronave tinha acabado de decolar do aeroporto da cidade para um vôo panorâmico na região e, segundo testemunhas, foi atingido por uma rajada de vento.

O piloto não conseguiu controlar o equipamento, perdeu altitude e caiu na rodovia ao lado do aeroporto. O passageiro foi socorrido em estado grave, mas morreu no hospital. O piloto morreu na hora. Segundo a Aeronáutica, será instaurado um inquérito para apurar as causas do acidente.

Fonte: G1

Empresa japonesa oferece conforto na classe econômica

Cadeiras em forma de concha serão oferecidas pela Japan Airlines a partir de dezembro. Hoje, esse tipo de poltrona só é oferecido na classe executiva.


A Japan Airlines (JAL) vai colocar em seus aviões, a partir de dezembro, cadeiras “confortáveis”, em forma de concha, para os passageiros que viajam na classe econômica. Hoje, esse tipo de poltrona só é oferecido nos aviões para passageiros da classe executiva.

Fonte: G1 / Foto: AFP

Irregularidades levam Anac a fazer auditoria na BRA

A companhia aérea BRA deverá sofrer uma auditoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A determinação foi dada ontem e deve-se ao crescimento no número de reclamações de passageiros sobre atrasos e cancelamentos de vôo.

Um levantamento preliminar, que começou no último dia 17, mostrou que a empresa estaria realizando vôos sem autorização de horários e estaria aumentando excessivamente o número de horas de trabalho de suas tripulações nas aeronaves.

Um relatório parcial deverá ser emitido até o final desta semana.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Helicópero pega fogo com princesa britânica dentro

Um helicóptero que transportava a princesa Anne Elizabeth Alice Louise, do Reino Unido, pegou fogo na segunda-feira, informaram hoje fontes oficiais. A filha da rainha Elizabeth II precisou ser retirada às pressas pelo serviço de emergência.

Anne, 57 anos, havia acabado de visitar um hospital e aguardava que o helicóptero decolasse de um prédio na escola Denbigh High School, no norte do País de Gales.

Segundo os bombeiros, uma falha elétrica provocou o incêndio em um dos motores. "O piloto utilizou um extintor de dióxido de carbono para apagar o fogo", afirmou um porta-voz dos bombeiros.

Segundo a The Press Association, o incidente fez com que a princesa Anne continuasse sua viagem de carro. Ela chegou a Cardiff, capital do País de Gales, meia hora depois do programado.
De acordo com declarações de um porta-voz do Palácio de Buckingham, "a princesa está bem".

Fonte: Terra

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Israel apresenta avião sem piloto do tamanho do Boeing 737

A Força Aérea israelense apresentou hoje uma nova geração de aviões não-tripulados (UAV), inclusive um comparável a um Boeing 737, com autonomia de vôo de mais de 24 horas e um teto de serviço de 45.000 pés.

O aparelho, denominado "Eitan" (literalmente, "firme"), foi apresentado hoje na base aérea de Tel Nof, ao sul de Tel Aviv, onde Israel revelou ao mundo alguns de seus últimos engenhos aeronáuticos.

O "Eitan" está na fase final de testes operacionais. Se for plenamente aprovado, entrará em serviço ao longo de 2008, anunciaram militares.

"Trata-se de um avião pesado do tamanho de um avião comercial Boeing 737 e com capacidade de carga de uma tonelada", disse Eli Katz, o oficial a cargo do desenvolvimento da aeronave com as indústrias aeronáuticas israelenses.

Em Israel, país líder neste tipo de avião, existem várias instituições que se dedicam à pesquisa e à construção destes aparelhos. As duas principais são a estatal Israel Aerospace Industries (IAI) e a Elbit Systems, de capital privado.

Segundo Katz, o "Eitan" é um salto qualitativo na capacidade aérea israelense, pois os demais aviões sem piloto podem transportar uma carga muito menor. A capacidade de carga destes aviões, além de seu peso, é crucial para sua capacidade operacional, tanto defensiva (dispositivos e câmaras de reconhecimento) quanto ofensiva (foguetes e bombas).

Israel nunca confirmou que tem UAVs ofensivos, mas a Efe soube de fontes nas indústrias armamentistas locais que há muito tempo a Força Aérea Israelense possui estas aeronaves e já os usou em combate.

Fonte: EFE

Vídeos da expedição ao local dos destroços do Boeing da Gol

Assista aos vídeos da expedição da reportagem do G1 ao local da tragédia do vôo 1907 da GOL um ano depois.

Monomotor desaparecido é encontrado nos EUA sem sobreviventes

Equipes de resgate encontraram em uma área florestal do noroeste dos Estados Unidos os restos de um pequeno avião que levava uma equipe de pára-quedistas, sem sobreviventes, informaram as autoridades na noite de segunda-feira.

Os socorristas encontraram sete corpos e reiniciariam as buscas nesta terça-feira para localizar os outros três integrantes da equipe que estava em um Cessna 208B monomotor.

A aeronave, com uma equipe de pára-quedistas amadores que retornava de uma competição, desapareceu dos radares no domingo à noite durante o vôo entre os estados de Idaho e Washington, disse à AFP Jake Weber, da equipe de buscas e resgates do condado de Yakima.

Os passageiros voltavam de um torneio em Boise, Idaho, informou Weber. Seu destino era a cidade de Shelton, no estado vizinho de Washington.

Fonte: AFP

Controladores acusam Aeronáutica de colocar tráfego aéreo em risco

Fato ocorreu durante a paralisação de 30 de março. Controladores querem perícia internacional no sistema brasileiro.

A Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta) informou nesta terça-feira (9) que vai protocolar na Procuradoria-Geral da República uma notícia-crime contra o alto comando da Aeronáutica. A entidade alega que a cúpula da Aeronáutica teria posto em risco a segurança do tráfego aéreo brasileiro ao determinar que oficiais deixassem os postos de comando dos Centros de Controle de Tráfego Aéreo (Cindactas) entre os dias 30 de março e dois de abril, após a paralisação dos controladores. A medida seria uma resposta à decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de designar o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para negociar com os controladores.

O advogado da federação, Roberto Sobral, informou que o documento será protocolado até quinta feira. Segundo ele, a notícia-crime não é endereçada especificamente ao comandante da Aeronáutica, Juniti Saito. Sobral ressaltou que, além do brigadeiro Saito, oito tenentes-brigadeiros teriam assinado um documento determinando que os oficiais deixassem os postos de comando na ocasião. Para o advogado, o que houve em 30 de março não foi um motim.

"Os controladores atuaram em legítima defesa do controle no dia 30 de março. Eles se reuniram na sala de tráfego para exigir providências. Isso foi tido como um motim, mas naquele dia um fato mais grave ocorreu. Faço a responsabilização do comando para que o comando perceba que tem que tratar do assunto com responsabilidade. Não é uma caça às bruxas", disse.

Perícia

A Febracta também pede, no texto que será protocolado na Procuradoria-Geral da República, a realização de uma perícia, feita por uma entidade internacional. A intenção é determinar as causas do acidente com o avião da Gol que, em 29 de setembro de 2006, chocou-se com um Jato Legacy, causando a morte de 154 pessoas. "A Força Aérea escolheu os controladores para bode expiatório. Precisamos de uma perícia isenta, técnica. Queremos apurar exatamente o que houve", declarou. A assessoria da procuradoria informou que, assim que for protocolado, o documento será analisado.

O comando da Aeronáutica informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar sobre o assunto.

Fonte: G1

FAB pede prisão de controlador de vôo

Vice-presidente da Febracta é apontado como articulador de motim em março. Prova usada para instaurar procedimento é um texto postado em site de relacionamentos.

O comando da Aeronáutica pediu a prisão administrativa do controlador Moisés Gomes de Almeida, vice-presidente da Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta).

Apontado como um dos articuladores do motim que paralisou o tráfego aéreo do país em 30 de março, Almeida responde por incitamento e insubordinação.

A prova usada pelos militares para instaurar o procedimento é um texto postado em agosto no site de relacionamentos Orkut. No texto, Almeida conclamava a categoria a fazer doações para o pagamento de um parecer encomendado ao jurista Marcelo Neves sobre o controle de tráfego aéreo de diversos países.

Embora não tenha citado a Força Aérea Brasileira (FAB), o controlador aproveitou para fazer críticas veladas à instituição. O teor da mensagem acabou chegando aos ouvidos dos comandantes, que decidiram abrir um processo administrativo com o objetivo de puni-lo.

“Essa caça às bruxas não vai resolver os problemas no tráfego aéreo do país”, disse o advogado da Febracta, Roberto Sobral. Em sua defesa, o controlador argumentou que os militares não tinham o direito de usar informações de uma página pessoal para processá-lo.

A decisão final sobre uma eventual punição caberá ao brigadeiro Antonio Gomes Leite Filho, chefe do Comando Aéreo Regional (VI Comar), unidade para a qual Almeida foi transferido após o afastamento de toda a chamada “liderança negativa” do centro de controle de vôo de Brasília.

A defesa dos controladores entregará ao procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, uma denúncia crime contra o comandante da FAB, brigadeiro Juniti Saito. A alegação é de que Saito expôs a risco o tráfego aéreo ao determinar que os oficiais deixassem os postos de comando dos Cindactas nos dias seguintes ao motim. O advogado também requisita a realização de uma perícia internacional, a fim de detectar eventuais deficiências do sistema.

Fonte: Agência Estado

Aniversário de 75 anos de criação da Força Aérea Indiana

Jatos Suryakiran fazem vôo em formação durante celebração do
aniversário de 75 anos de criação da Força Aérea Indiana (08/10/07)

Na inauguração de juizado, passageira ganha indenização de R$ 760 em uma hora

Em uma hora, a advogada Suzana Maria Miranda Palma, 30, reclamou na Justiça do Rio de Janeiro e ganhou ontem dois salários mínimos (R$ 760) de indenização pelo atraso de seis horas em seu vôo para Brasília. A BRA tem dez dias para fazer o pagamento.

Ela foi a primeira a utilizar o Juizado Especial Cível instalado ontem no aeroporto Antônio Carlos Jobim. Foram inauguradas também unidades dos juizados nos aeroportos Santos Dumont (Rio), Juscelino Kubitschek (Brasília) e Congonhas e Cumbica (São Paulo). Esses são os primeiros juizados em aeroportos do país.

O objetivo é realizar audiências de conciliação entre os usuários e as companhias aéreas e evitar novos processos.

"O dinheiro é o que menos importa. Quero que sirva como sanção para que [o problema] não aconteça com a freqüência que acontece hoje em dia", disse Palma. O advogado da BRA, Frederico Amaral Filho, inicialmente argumentou que a empresa havia cumprido suas obrigações legais - oferecendo refeição e realocando a passageira em outro vôo - e que a empresa não devia pagar a indenização. Palma não aceitou. Ao final da audiência, foi acordado o valor de R$ 760.

"Temos a imagem [durante o caos aéreo] de mães com crianças pequenas tendo que se sentar no chão, crianças e idosos desorientados. Aqui o cidadão vai encontrar a solução que não encontrou nos balcões da companhia", afirmou no Rio a presidente do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie. A ministra também inaugurou o juizado do aeroporto de Brasília.

São Paulo

Em São Paulo, as salas dos juizados estão praticamente escondidas. Em Cumbica, duas placas -de cerca de 2 m de largura por 0,5 m de altura- indicam onde fica o juizado: atrás dos balcões da OceanAir, no terminal 1 do aeroporto.

Em Congonhas, a entrada para o juizado é indicada por papéis colados em uma parede e em uma placa. O atendimento é feito em uma sala em cima do balcão de check-in da Gol.
A Infraero afirma que, em Congonhas, a sinalização ainda é provisória. Em Guarulhos, diz que a identificação está de acordo com o padrão.

Segundo balanço divulgado no final do dia pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, houve 17 atendimentos em Guarulhos e em Congonhas. Desse total, 16 foram em Cumbica, mas somente um caso foi solucionado. Nos outros 15 - registrados por conta de um atraso de um vôo da BRA - não houve acordo. A assessoria de imprensa da companhia não foi encontrada para comentar.

Fonte: Folha de S.Paulo

TAM perde mercado para a Gol em vôos domésticos no mês de setembro

A TAM perdeu espaço nos vôos domésticos no mês de setembro. Conforme dados divulgados hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a fatia da companhia no mercado doméstico encolheu de 51,19% em setembro de 2006, para 48,15% neste ano. O número de passageiros transportados pela empresa ficou praticamente estável, em 1,665 milhão, mas a taxa de ocupação caiu de 73% para 66% no período.

A concorrente Gol, por sua vez, viu aumento da participação de 36,55%, para 39,05% entre os meses de setembro. A taxa de ocupação também diminuiu no mês, de 76% para 64%, mas o transporte de passageiros aumentou 14% no intervalo analisado.Ganhou terreno a Ocean Air, que tinha 1,83% de mercado há um ano e indicou 2,61% agora. No caso da BRA, a participação elevou-se de 3,41%, para 4,60% no mesmo período.

Nos vôos internacionais, entretanto, a TAM ganhou mercado, elevando sua participação de 59,96%, para 69,78% em setembro último. O transporte de passageiros cresceu 62,7% nesse período e a taxa de ocupação ficou em 71%, contra os 77% observados um ano antes.

Já a posição da Gol ficou praticamente estável, em 12,70% no último mês, contra 12,74% em setembro de 2006. A empresa transportou 167.264 passageiros, com aumento de 39,4% frente a setembro de 2006. Já a taxa de ocupação caiu de 72% para 59%. A maior queda de participação em vôos internacionais no mês foi registrada pela BRA, que passou de 7,59% para 3,82%.

No acumulado do ano, o mercado de vôos locais tem a TAM na liderança, com 49,13%, acima dos 46,93% verificado entre janeiro e setembro do ano passado. A companhia continua dominando também os destinos internacionais, onde elevou a participação de 32,43% no primeiros nove meses de 2006, para 66,03% no mesmo período de 2007.

A Gol elevou sua fatia de 33,25% para 38,78% no mercado doméstico no acumulado deste ano. Para os trechos internacionais a empresa aumentou a participação de 6,04% para 15,08% neste ano. Também vale registro o desempenho da BRA, cuja participação em vôos internacionais passou de 3,62%, para 6,33% no período. Já em trechos domésticos, a empresa diminuiu a fatia para 3,54%, contra 4,30% nos primeiros nove meses de 2006.

Fonte: Valor Online

Gol: Febracta pedirá perícia internacional a procurador

O advogado da Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta), Roberto Sobral, afirmou que irá pedir ao procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, uma perícia internacional para apurar o que houve no dia da queda do Boeing da Gol.

"Eles (controladores) estão sendo processados criminalmente. Então queremos uma perícia justa e independente", disse Sobral. Ele afirmou que o pedido ao procurador-geral deverá ser feito hoje ou amanhã, assim que obtiver um documento que está esperando. "Tem vários órgãos que fazem isso (esse tipo de perícia), então deixo que eles (a procuradoria) optem por um", disse.

O acidente envolvendo o Boeing 737-800 da Gol e o jato Legacy da empresa americana Excel Air matou 154 pessoas no dia 29 de setembro do ano passado. Voando na mesma altitude - 37 mil pés - os aviões bateram quase de frente. A asa esquerda do Legacy funcionou como uma faca, cortando a asa direita do Boeing. Cerca de 30 minutos depois, os pilotos conseguiram pousar na base aérea da Serra do Cachimbo. O avião da Gol ficou sem controle e caiu em parafuso, explodindo contra o solo numa área de mata fechada próxima ao município de Peixoto de Azevedo (MT).

Sobral também informou que, no requerimento que entregará ao procurador-geral, pedirá uma apuração da atuação da Aeronáutica no dia 30 de março deste ano, durante o motim dos controladores de vôo. Ele diz que não houve um motim. "O comando da Aeronáutica deixou os controladores trabalhando três dias sozinhos".

Na ocasião, decolagens foram suspensas em todos os aeroportos do País a partir das 18h44, segundo a Infraero, gerando aglomerações de passageiros, horas depois de controladores de vôo militares iniciarem um protesto. O motim só foi encerrado na madrugada, quando o Palácio do Planalto divulgou que havia sido fechado um acordo entre o governo e os controladores. O acordo com os militares foi assinado pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra.

Sobral considera o requerimento uma "ação de defesa da categoria em prol da defesa do vôo". "Queremos que haja racionalidade. A Aeronáutica está gerenciando uma atividade civil e não tem estrutura. E quer jogar toda a responsabilidade em cima dos controladores", afirmou o advogado da Febracta.

Fonte: Terra

EUA: encontrados 7 corpos de ocupantes de avião

Os corpos de sete dos dez ocupantes de um pequeno avião que caiu em uma região montanhosa do Estado de Washington (EUA) foram localizados hoje, horas depois do desaparecimento da aeronave e após intensos trabalhos de rastreamento, informou a imprensa local.

Membros dos serviços de resgate já disseram aos familiares das vítimas - nove pára-quedistas e o piloto - que não há sobreviventes, revela hoje The Seattle Post Intelligencer em seu site. O cheiro desprendido pelo combustível permitiu que o pequeno avião, uma Cessna 208 Caravan, fosse localizado às 19h40 da segunda-feira (23h40 de Brasília) pela equipe de salvamento de Tacomã Mountain, segundo fontes dos serviços de emergência estatais citadas pelo jornal.

Os helicópteros de resgate e o pessoal em terra que rastrearam durante horas a área onde o pequeno avião caiu, uma região com muitas florestas na cadeia montanhosa das Cascades, no condado de Yakima, suspenderam os trabalhos de busca com a chegada da noite, devendo retomá-los de manhã.

A aeronave tinha saído da localidade de Star, no estado de Idaho, com destino a Shelton, em Washington, a onde deveria ter chegado na segunda-feira de madrugada.

No domingo, um caçador informou que escutou um pequeno avião com problemas no motor e um barulho que lhe pareceu o do aparelho ao cair contra o solo ao sudoeste do Lago Rimrock, nas Cascades. O pequeno avião desapareceu dos radares aproximadamente na mesma hora mencionada pelo caçador, disse à imprensa Nisha Marvel, porta-voz do Departamento de Transporte do Estado de Washington, acrescentando que o piloto não emitiu nenhum sinal de problemas durante o vôo.

A aeronave levava um grupo de pára-quedistas que tinha participado de uma demonstração perto de Boise, em Idaho.

Fonte: EFE

Avião com 15 militares desaparece na Colômbia

Um avião que transportava 18 pessoas, entre elas 15 soldados do Exército da Colômbia, desapareceu hoje quando sobrevoava as montanhas do departamento de Meta (centro), informaram fontes oficiais.

A aeronave, pertencente à Companhia Nacional de Aviação, sumiu dos radares por volta das 16h (18h de Brasília), quando estava entre Villavicencio (capital de Meta) e La Uribe, localidade da mesma região, cerca de 200 quilômetros ao sul de Bogotá, disseram fontes da Aeronáutica Civil colombiana.

O aparelho, um bimotor de fabricação tcheca, foi contratado para transportar os soldados até La Uribe, povoado que, há poucos anos, sofreu com a forte presença das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

As fontes disseram que os primeiros trabalhos de busca pelo avião foram infrutíferos.

Fonte: AFP

Avião com dez pessoas desaparece em Washington

Equipes de resgate lançaram uma missão de busca no começo da segunda-feira por um avião com até dez pessoas a bordo, que pode ter se chocado na área montanhosa de Washington, nos Estados Unidos, informou uma autoridade da região. A aeronave Cessna 208 Caravan decolou de Boise, Idaho, na tarde de domingo.

O trabalho de busca se baseia em informações dadas por um caçador que disse ter ouvido um avião com turbulência cerca de 72 km a oeste de Yakima, segundo Nisha Marvel, porta-voz do Departamento de Transporte do Estado de Washington.

Os pára-quedistas voltavam de um torneio em Boise, Idaho, mas não chegaram a seu destino em Shelton, no vizinho estado de Washington, afirmou Jake Weber, do grupo de busca e resgate do condado de Yakima.

As autoridades estimam que o avião tenha caído na cadeia de montanhas Cascade, a sudeste da cidade de Seattle. "As equipes de resgate estão vasculhando os bosques da região, mas ainda não há qualquer sinal do aparelho", informou Weber.

Fotos: Terra / Com agências internacionais

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Avião da BRA sofre despressurização durante o vôo

Um avião da BRA, que saiu de Porto Alegre às 8h20 desta segunda-feira (8), sofreu despressurização durante o vôo 1001. A aeronave estava ocupada por 145 passageiros e seguia para São Paulo.

Segundo informações da assessoria de imprensa da BRA, o piloto descobriu o problema quando sobrevoava Curitiba, então decidiu retornar para Porto Alegre. Ainda de acordo com a empresa aérea, o comandante da aeronave baixou a altitude para oferecer mais conforto aos passageiros. As máscaras de oxigênio não foram acionadas.

A BRA informou ainda que o avião passou por manutenção e já está em vôo.

Outro caso

Outro vôo da empresa, que fazia o trecho de São Paulo para Porto Alegre, também sofreu problemas. Segundo relatos de um passageiro, o vôo deveria ter saído do Recife às 8h de domingo (7), mas só partiu às 18h. A aeronave acabou fazendo escalas em São Paulo e depois ficou duas horas em Curitiba.

De acordo com a BRA, houve um vazamento hidráulico e a aeronave decolou à 1h50 desta segunda-feira.

Fonte: G1

Helicóptero com comitiva do presidente cai no Paquistão e mata quatro

Todos os mortos são militares.
Segundo o Exército, helicóptero caiu após um acidente técnico.


Um dos helicópteros que fazia parte da comitiva do presidente do Paquistão , Pervez Musharraf, caiu nesta segunda-feira (8) em um vale da região da Caxemira, o que causou a morte de quatro militares que viajavam no aparelho e ferimentos em várias pessoas, informou uma fonte oficial.

O acidente ocorreu perto do vale do rio Jhelum, na parte da Caxemira controlada pelo Paquistão, onde o aparelho caiu e pegou fogo por causas ainda desconhecidas, disse o porta-voz do Exército, Waheed Arshad, à emissora de TV Dawn News.

Arshad informou que Musharraf "chegou a seu destino", a cidade de Muzzafarabad, a capital da Caxemira paquistanesa.

O porta-voz da presidência ficou ferido, informou o porta-voz do Exército, o general Waheed Arshad.

Musharraf viajou hoje à Caxemira por causa do segundo aniversário do terremoto que, em 2005, assolou o norte do Paquistão e cobrou mais de 73 mil vidas.

"O helicóptero integrava a frota dos aparelhos que acompanhavam o presidente a uma cerimônia para lembrar o segundo aniversário do terremoto que em 2006 sacudiu a Caxemira paquistanesa", disse o oficial.

"Aconteceu um acidente técnico, o aparelho caiu durante o pouso e pegou fogo", acrescentou.

"Quatro militares faleceram, o general da reserva Rashid Qureshi ficou ferido, mas está fora de perigo", afirmou o general Arshad em referência ao porta-voz do presidente.

Fonte: G1

domingo, 7 de outubro de 2007

Acidente do vôo 1907: pilotos do Legacy fizeram vôo cego

Transcorrido um ano do choque entre o jato Legacy e o Boeing da Gol, que matou 154 pessoas em 29 de setembro do ano passado, os documentos oficiais da Aeronáutica produzidos até agora sobre a investigação não deixam dúvidas: apesar de os controladores terem desempenhado papel "contribuinte" para o acidente, o fator "determinante" da tragédia foram mesmo os dois pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino.

O Inquérito Policial Militar (IPM), que investigou e indiciou os controladores por "displicência" e "falta de diligência", é explícito ao constatar que os pilotos tiveram "conduta omissiva", uma vez que estavam apenas sob "vigilância radar" do controle de espaço aéreo, e não sob "vetoração radar". Isso, em linguagem aeronáutica, quer dizer o seguinte, sem margem para interpretações subjetivas: os controladores brasileiros serviam de ponte de contato e apoio, mas, sob "vigilância radar", "a responsabilidade de navegação é do piloto em comando da aeronave", como diz o IPM.

Oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) listaram alguns pontos da conduta omissiva de Lepore e Paladino, que levavam o Legacy, comprado pela empresa ExcelAire, de São José dos Campos (SP) para os EUA. Os pilotos tinham de seguir o plano de vôo registrado em São José dos Campos e tinham de cumprir as indicações da carta aeronáutica, que é documento obrigatório na cabine de comando. Os controladores foram "displicentes" ao prestar serviços de apoio aos pilotos, dando informações truncadas ou pela metade, mas Lepore e Paladino sempre foram avisados de que estavam voando na condição de "vigilância radar".

O ponto mais objetivo da conduta omissiva dos pilotos norte-americanos diz respeito à comunicação por rádio. Nem eles nem nenhum piloto em qualquer lugar do mundo precisam dos controladores para saber em que freqüências devem posicionar os aparelhos de comunicação.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Queda de avião militar na Síria deixa dois mortos

Um avião militar sírio caiu hoje nas cercanias de Damasco, causando a morte de seus dois tripulantes, disseram à Efe fontes oficiais.

O avião, usado em vôos de treinamento, caiu por problemas técnicos. As fontes, que pediram para permanecer no anonimato, descartaram a possibilidade de o aparelho ter sido alvo de um ataque.

O acidente ocorreu na região de Muadamiya, cerca de 15 quilômetros ao sul da capital.

Fonte: Terra

Aéreas oferecem promoções de passagens a partir de R$ 10

As empresas Gol e OceanAir anunciaram promoções especiais em passagens aéreas que valem também para este fim de semana.

A Gol estendeu até o dia 31 de outubro a campanha "A Gol e Você São 10 para a AACD" (Associção de Assistência à Criança Deficiente), que oferece passagens para um dos trechos por R$ 10 - valor que é destinado integralmente à entidade.

Para participar da promoção, os clientes devem comprar os bilhetes no site www.voegol.com.br.
Durante a semana, as tarifas são válidas das 22h às 6h, enquanto aos finais de semana a promoção vale para 22h de sexta-feira às 6h de segunda-feira.

O preço promocional é válido para um dos trechos (ida ou volta) em viagens realizadas até 13 de dezembro.

Para garantir o desconto, o cliente deve permanecer, pelo menos, duas noites no destino.

OceanAirJá a OceanAir inicia neste fim de semana tarifas especiais para 10 rotas diferentes. A cada sexta-feira a companhia divulgará preços promocionais para destinos no País.

Nesta semana, entre os dias 6 e 11 de outubro, o passageiro que embarcar até o dia 12 deste mesmo mês terá descontos especiais, como parte da promoção ONE 1, para diversos trechos, com tarifas que começam a partir de R$ 103 (Juiz de Fora - Belo Horizonte).

O trecho Rio de Janeiro - Curitiba sai R$ 107 na promoção, enquanto Cuiabá - São Paulo custa R$ 189. A viagem entre Curitiba e Foz do Iguaçu tem preço de R$ 129, mesmo valor cobrado para o trecho entre São Paulo e Belo Horizonte.

Os passageiros podem fazer reservas no site www.oceanair.com.br e pelos telefones 4004-4040 nas principais capitais e 0300 789 8160 para demais cidades.

Fonte: Terra

Relatório: alerta do transponder do Legacy é falho

Um alerta de segurança emitido pelo Nacional Transportation Safety Board (NTSB), agência norte-americana que fiscaliza a segurança nos sistemas de transporte, aponta que o transponder do jato Legacy, que colidiu com um avião da Gol, no ano passado, provocando a morte de 154 pessoas, emitia avisos discretos em caso de desligamento de vôo.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o documento, emitido em maio, foi encaminhado aos advogados das famílias do acidente na sexta-feira.

Os técnicos do NTSB teriam apontado que a mensagem visual em letras pequenas e estáticas seria insuficiente para alertar os pilotos sobre o desligamento do equipamento. Eles sugerem a instalação de alertas sonoros e mensagens visuais mais chamativas.

O advogado Luiz Roberto de Arruda Sampaio, que defende familiares de 28 vítimas do acidente, acredita que o documento reforce a culpa da Honeywell, fabricante do transponder, dos pilotos do Legacy, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, e da Embraer.

Fonte: Terra

Companhias aéreas montam aviões só com classe executiva

Companhias aéreas que fazem a rota Estados Unidos-Europa apostam em um novo tipo de experiência de vôo para conquistar mais passageiros. Ao invés de dividir a aeronave em classes como econômica, executiva ou primeira classe, as empresas organizam seus aviões com só um tipo de acomodação, a All Business, ou todo executiva.

Atualmente, existem quatro companhias que adotaram esta estratégia: Eos e MaxJet, ambas desde 2005; e Silverjet e l'Avion, que estrearam no começo deste ano. Todas elas dizem que a demanda por este tipo de viagem tem aumentado, e, por isso, novas empresas estão começando a disputar este mercado.

"Existe claramente uma demanda de nicho para oferta de All Business", diz o presidente da companhia aérea Virgin, Richard Branson, que tem sua classe executiva cotada como uma das melhores do mercado.

A Virgin anunciou no mês passado que pretende voar com aviões configurados com All Business dentro de 18 meses. Willie Walsh, executivo-chefe da British Airways, também disse que sua empresa estuda iniciar vôos com aviões All Business, mas não deu prazos.

Enquanto uma passagem na classe executiva das companhias aéreas tradicionais para viagens entre Estados Unidos e Europa chega a custar US$ 10 mil, estas rotas podem sair por US$ 5,4 mil em uma All Business, como é o caso da Eos.

Nas outras três companhias que oferecem vôos All Business, este preço pode ser ainda menor. Na l'Avion, uma passagem entre Nova York e Paris custa US$ 1.650. Todas estas tarifas nas All Business são sem desconto corporativo.

A reação das companhias norte-americanas já começou. A United Airlines anunciou que fará melhorias em seus assentos de classe executiva, que contarão com cadeiras que reclinarão até 180º. "Não me surpreende que a Eos, MaxJet, Silverjet e l'Avion estejam ganhando mercado. Não me surpreende também que a Virgin e a British estejam interessadas. Mas eu me surpreendo que as companhias norte-americanas não tenham tentado morder este mercado", diz Henry Harteveldt, analista da Forrester Research. "Nossas pesquisas mostram que 50% dos passageiros a trabalho dizem que estão dispostos a pagar mais por uma melhor experiência de viagem", diz Harteveldt. De acordo com o analista, apenas um terço dos passageiros a trabalho se classificam como "leais a uma companhia aérea".

Todas as companhias com vôos All Business estão crescendo. Em setembro, a Eos irá adicionar oito vôos semanais entre Nova York e Londres. A MaxJet estréia no mês que vem uma rota desde Los Angeles até Londres e já pediu permissão para voar de Seattle para Xangai em 2009.

A Silverjet planeja uma terceira rota entre Nova York e Londres até o final do ano. A l'Avion quer uma nova rota entre Nova York e Paris já no ano que vem.

Todas estas empresas estão perdendo dinheiro, mas elas dizem que têm capital suficiente para isto. No entanto, a porcentagem de assentos ocupados em seus vôos tem superado suas próprias expectativas. A MaxJet, por exemplo, disse em junho que este percentual na empresa era de 83,1%.

"Todas as quatro irão sobreviver? Eu não sei", diz Harteveldt, da Forrester Research.

O mercado irá ficar mais competitivo com a entrada de novos competidores.

"Você verá um grande número de companhias com aviões só com classe executiva", diz Paul Charles, porta-voz da Virgin.

Fonte: Joe Sharkey / The New York Times

Aviões sem acidentes: a peculiar Air Koryo

No aeroporto de Pyongyang, o movimento semanal de aeronaves equivale ao registrado pelo aeroporto de Seul em meia hora. Sunnan é o único portal de tráfego aéreo aberto a vôos internacionais na Coréia do Norte, um país de dimensões semelhantes às da Irlanda (120 mil quilômetros quadrados) e que mesmo assim oferece números surpreendentes no que tange à aeronáutica: 25 bases aéreas, sete das quais com instalações para passageiros, 26 pistas de pouso de emergência capazes de receber qualquer tipo de avião e 18 trechos de rodovia que podem ser adaptados para servir como pistas de pouso.

Parece contraditório que um Estado tão preocupado em fechar as portas ao resto do mundo tenha mantido uma linha aérea internacional durante todos esses anos, uma linha aérea cujas passagens estão reservadas aos privilegiados norte-coreanos que têm licença para viajar - funcionários governamentais de alto cargo - e pela qual também voam os poucos homens de negócios com interesses no país, bem como alguns poucos turistas nostálgicos interessados em conhecer o último baluarte do comunismo puro ou a filosofia juche, uma espécie de autarquia idealizada por Kim Il Sung, o criador da Coréia do Norte.

Em 1954, depois da guerra da Coréia, o governo pró-soviético de Pyongyang criou a linha aérea nacional Chosongminhang e a equipou, como não poderia deixar de ser, com aviões Ilyushin e Antonov fabricados na União Soviética. Nos anos 60 e 70, as rotas internacionais principais atendidas pela empresa incluíam Sófia, Pequim e Berlim. Foi exatamente para esta última cidade que voou o atual dirigente do país, em missão que lhe foi atribuída por seu pai. Kim Il Sung queria que seu sucessor adquirisse experiência em todos os campos de atuação, entre os quais um curso de pilotagem de aviões de combate na Alemanha Oriental. A experiência deve ter sido tão traumática para Kim Jong Il que, desde então, ele jamais voltou a viajar de avião, e realiza seus deslocamentos pelo país e exterior em um trem blindado - incluindo uma viagem de 11 mil quilômetros a Moscou para uma visita ao presidente Vladimir Putin, alguns anos atrás.

A antipatia do atual líder com relação a tudo que voa e o colapso do comunismo fizeram com que a Air Koryo, a única linha aérea que opera na Coréia do Norte, não adquirisse avião novo algum nos últimos 17 anos, desde o colapso da União Soviética. A desconjuntada frota da empresa é composta por 20 aparelhos. Os mais velhos deles têm mais de 40 anos de idade, e os últimos modelos recebidos foram alguns quadrimotores de carga.

A aparente sobriedade das linhas aéreas nacionais, compostas por aviões civis administrados pelas forças armadas, oculta diversas surpresas contraditórias, como a configuração de dupla cabine adotada em todos os aviões, divididos em primeira classe e classe turística - o que contraria o ideal igualitário da ideologia juche - ou a existência de quadrimotores de longo alcance Ilyushin Il-62, autênticos palácios voadores, configurados para transporte VIP e utilizados pelo antigo chefe de Estado em suas viagens. Os aparelhos são usados hoje em vôos de altos funcionários e costumavam ser vistos regularmente em aeroportos como os de Genebra e Zurique, antes do embargo à Air Koryo.

A União Européia proibiu a operação de aviões da empresa em seu território, devido a supostos problemas de manutenção e à idade dos aparelhos. A decisão parece política, porque, segundo os serviços de informações sul-coreanos, poucos aviões são tão bem mantidos e pilotados quanto os da Air Koryo, já que acidentes levariam a castigo exemplar para o responsável e sua família. De fato, a empresa jamais sofreu um acidente, em 53 anos de operação. Alguma razão deve haver.

Fonte: Javier Ortega Figueiral /La Vanguardia, em Barcelona