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Fonte: MSN Tecnologia via Marilucia (dihitt.com.br)
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A ISS há 10 anos e hoje
Da Terra, há pouco para ver, mas de perto o local ganha uma forma mais complexa: um casco brilhante de tubos interligados e treliças de metal sustentadas por gigantescos painéis em forma de asas. Com o espaço interno de uma casa de cinco dormitórios, ali se encontram os ambientes de convivência mais extremos que já se construiu. O que parece uma estrela nos céus é o reflexo da luz solar na Estação Espacial Internacional (ISS).
Na próxima semana, a Nasa comemorará dez anos de vida no maior veículo espacial orbital já construído (os primeiros residentes chegaram em 2 de novembro de 2000), mas pouco menos de 200 pessoas conheceram a vida a bordo dele. "Mal consigo acreditar no que vi", diz Piers Sellers, astronauta da mais recente missão à estação. "Toda hora ela volta nos meus sonhos."
As filmagens de astronautas dando cambalhotas e caçando comida pelo ar faz parecer que a estação espacial está flutuando, livre da influência da gravidade. Nada poderia estar mais errado. O posto avançado orbital - todas suas 450 toneladas - está caindo na Terra e se espatifaria nela se não estivesse se movendo com velocidade para manter uma curva suave em torno do planeta.
A viagem
Chegar à estação espacial leva dois dias. A estação voa a uma altitude de 354 quilômetros (mais de 30 vezes a altitude de um avião, a uma velocidade de 27,5 mil km/h). O ônibus se aproxima da estação por baixo e dá um cambalhota para trás. A tripulação tira fotos, que são examinadas em busca de rachaduras e furos - danos provocaram a destruição do ônibus Columbia em 2003.
A cautela se justifica pelos valores: US$ 1,7 bilhão para um ônibus espacial e US$ 100 bilhões para a estação. "Você vê aqueles rostos pálidos excitados por nos ver. Às vezes, passaram-se meses desde a última vez que viram alguém de fora", diz Sellers.
O espaço
Ao todo, o espaço vital na estação é o equivalente a uma vez e meia o de um Boeing 747. Instalações de armazenamento, laboratórios e salas se projetam desse tubo para dar aos astronautas espaços para fazerem suas tarefas, experiências e operar os dois braços robóticos da estação. Aparafusada na estação está uma enorme estrutura com 16 painéis solares para fornecer energia elétrica.
A estação tem uma tripulação de seis pessoas. Há uma arte sutil em se movimentar sem se chocar com tudo, arrancando computadores, equipamentos e outros objetos presos por almofadas de velcro. A higiene pessoal é obrigatória, mas as condições de falta de gravidade tornam o banho uma coisa delicada. Gotículas de água pode causar sufocamento se forem inaladas e podem provocar curto-circuito em equipamentos, por isso muitos usam lenços úmidos.
Sabe-se de tripulações exclusivamente masculinas que se despiam e se esfregavam em massa. Lavar o cabelo é espinhoso. Os homens recebem cortes de cabelo escovinha antes de uma missão. Mesmo Sunita Williams, que passou 195 dias na estação - um recorde feminino -, teve seu cabelo preto cortado. "Lavar era demorado", diz ela.
Usar o vaso sanitário também exigia uma certa prática, mas isso ficou menos traumático depois do redesenho que substituiu sacos plásticos por um vaso com sistema de sucção, como os usados em aviões. A urina dos astronautas é reciclada para consumo.
A rotina
A estação espacial leva uma hora e meia para circundar o planeta - são 16 voltas por dia. Um esquema de janelas vedadas e horários para dormir é imposto pelos controladores da missão. As tripulações são despertadas por música acionada pela Nasa. Cada dia, a trilha é dedicada a um astronauta e escolhida por sua esposa ou algum colega.
Fonte: O Estado de S.Paulo - Tradução: Celso Paciornik - Fotomontagem: N. Atkinson
Adicione fumaça e fogo a essa mistura e você terá uma pirocumulonimbus, um verdadeiro dragão das nuvens, capaz de cuspir fogo, gerando uma tempestade explosiva realmente criada pela fumaça e pelo calor do fogo, capaz de devastar milhares de hectares.
E, nesse processo, a tempestade de pirocumulonimbus vai criar um funil que, como uma chaminé, levará sua fumaça até a estratosfera da Terra, com efeitos adversos duradouros.
Nuvem dragão
Estudando esses dragões das nuvens, que cospem o fogo que as gera para áreas enormes, os cientistas agora acreditam que estas tempestades intensas podem ser a fonte do que anteriormente se acreditava serem partículas vulcânicas arremessadas até a estratosfera.
Eles também sugerem que as pirocumulonimbus aparecem com mais frequência do que se pensava, e afirmam que elas são responsáveis por um grande volume dos poluentes aprisionados na atmosfera superior da Terra.
"Um pirocumulonimbus individualmente pode injetar partículas na baixa estratosfera em altitudes de até 16 km," afirma o Dr. Glenn K. Yue, um cientista atmosférico do Centro de Pesquisas Langley, da NASA.
Yue é um dos oito autores de um artigo sobre pirocumulonimbus, publicado no Boletim da Sociedade Meteorológica Americana, intitulado "A História Não Contada das Pirocumulonimbus".
Nuvem vulcânica
O artigo reavalia dados anteriores para concluir que muitos eventos de poluição na estratosfera têm sido erroneamente atribuídos a partículas de erupções vulcânicas.
Três "fenômenos de nuvens misteriosas" foram citados como exemplos que foram na verdade o resultado de tempestades pirocumulonimbus, incluindo um inicialmente atribuído à erupção de 1991 do Monte Pinatubo, nas Filipinas.
A coluna de fumaça que se pensava ter sido criada pelo Pinatubo foi, concluem eles, de uma tempestade pirocumulonimbus no Canadá. Imagem real de uma pirocumulonimbus registrada no dia 19 de Junho de 1991 em Quebec, no Canadá - Imagem: Fromm et al.
Uma razão para essa interpretação errônea, diz Yue, é que os cientistas acreditavam que nenhum fenômeno natural teria tanta energia quanto uma erupção vulcânica para penetrar a "tropopausa" da Terra em um período tão curto de tempo. A tropopausa é a barreira entre a atmosfera baixa e a estratosfera.
Chuva de fogo
Yue e seus colegas reavaliaram dados do instrumento SAGE II, a bordo do Earth Radiation Budget Satellite satélite. O SAGE II foi lançado em 1984 e desativado em 2005.
"Nosso trabalho também mostra que as pirocumulonimbus acontecem com mais frequência do que as pessoas imaginam," acrescenta Yue. Em 2002, por exemplo, vários instrumentos de sensoriamento detectaram 17 eventos distintos de pirocumulonimbus apenas na América do Norte.
Os seres humanos têm sido responsáveis por muitas tempestades pirocumulonimbus, diz Mike Fromm, primeiro autor do artigo.
O pior incêndio da história do Colorado foi iniciado por um funcionário do serviço florestal "e dentro de 24 horas houve uma tempestade pirocumulonimbus," diz Fromm, um meteorologista do Laboratório de Pesquisas Navais em Washington.
Impulsionado pela tempestade que que ele próprio gerou, o incêndio de 2002 destruiu 138.000 acres (558,5 quilômetros quadrados) em quatro municípios, deslocou mais de 5.000 pessoas de suas casas e causou seis mortes.
Se as ações humanas influenciam a atividade das pirocumulonimbus o suficiente para afetar significativamente o clima global é uma questão em aberto. Acredita-se que a atividade humana cause o aquecimento global, que aumenta o número de incêndios florestais.
"É uma história convincente. Mas não sabemos o bastante para dizer se há provas suficientes disso," diz Fromm.
Bibliografia:
The Untold Story of Pirocumulonimbus
Michael Fromm, Daniel T. Lindsey, René Servranckx, Glenn Yue, Thomas Trickl, Robert Sica, Paul Doucet, Sophie Godin-Beekmann
Bulletin of the American Meteorological Society
Vol.: 91, Issue 9
DOI: 10.1175/2010BAMS3004.1
Fonte: Michael Finneran (NASA) via Site Inovação Tecnológica
No Aeroporto Internacional do Galeão (RJ), a Infraero disponibilizou, no Terminal de Passageiros 1, nove balcões de check-in adaptados para usuários cadeirantes (foto acima). Os balcões são identificados com um adesivo e possuem uma mesa retrátil que, quando acionada, fica na altura do passageiro que utiliza cadeira de rodas.
O superintendente do Galeão, André Luis Marques, classificou a ação como um ato de suma importância na relação do aeroporto com os passageiros. "O aeroporto, adaptando-se a essas necessidades, torna-se habilitado para qualquer evento e para atender com maior nível de conforto os passageiros e usuários", afirmou André Luis.
As novas instalações atendem todas as empresas aéreas do Terminal 1, que compartilham os balcões de check-in. A intenção é de que mais equipamentos como esses sejam instalados no Terminal de Passageiros 2.
Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Infraero
Cientistas espaciais e ex-astronautas de diversos países estão pedindo um aumento na cooperação internacional para ajudar a evitara a ameaça de um asteroide chocando-se com a Terra.
O ex-astronauta da Nasa Thomas D. Jones disse que já existe tecnologia para evitar que uma rocha gigante atinja a Terra, mas que a implementar um plano de defesa requer que os países trabalhem juntos.
Jones faz parte de um grupo que se reuniu no centro de operações da Agência Espacial Europeia (ESA), na Alemanha, para pressionar agências espaciais de todo mundo a formar um grupo para tratar do problema, dentro das Nações Unidas.
A Nasa rastreia cerca de 7.000 objetos próximo da Terra que têm alguns metros de diâmetro. Desses, 1.111 são "potencialmente perigosos".
No dia 12 de outubro, um pequeno asteroide, 2010 TD54, passou entre a Terra e a Lua. Com tamanho estimado entre 5 metros e 10 metros de diâmetro, em seu momento de maior aproximação de nosso planeta o asteroide chegou a 45.000 km sobre Cingapura. O risco de colisão foi considerado zero.
Atualmente, de todos os asteroides monitorados, apenas um, 2007 VK184, atinge um grau acima de zero na Escala Torino, criada para medir riscos de colisão.
Ele está no primeiro grau da escala, definido como "cálculos atuais mostram que a chance de colisão é extremamente baixa, sem causa para atenção ou preocupação do público".
O asteroide fará quatro passagens próximas da Terra entre 2048 e 2057. O maior risco de colisão, de 0,03%, está em 2048. Seu diâmetro é de 130 metros.
Fonte: Carlos Orsi (estadão.com.br com Associated Press) - Imagem: Divulgação/JPL-Nasa
Esta nova roupa parecida com a malha do Homem Aranha pode não ser muito fashion, mas deverá ajudar a manter os ossos dos astronautas intactos durante missões longas.
Testes com o protótipo do traje, que está sendo desenvolvido por uma equipe do Laboratório Homem-Veículo do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos Estados Unidos, mostram que simula os efeitos da gravidade no corpo humano, o que poderá resolver um dos maiores obstáculos ao futuro das viagens espaciais. A informação é do site Popsci.
Astronautas perdem de 1% a 2% da massa dos ossos a cada mês que ficam no espaço. Nas missões Gemini, regimes de exercícios de condicionamento foram usados para tornar mais lenta essa perda óssea.
Mas um estudo da Nasa revelou que, mesmo assim, membros da tripulação da ISS (Estação Espacial Internacional) perderam até 2,7% da parte interna dos ossos e 1,7% do osso do quadril por mês.
Se os membros da tripulação perderem essa quantidade de osso depois de quatro a seis meses no espaço, astronautas em viagem a Marte – missões que podem levar vários anos – poderiam perder massa óssea suficiente para ter fraturas durante as tarefas na superfície do planeta vermelho.
Com estribos em volta do pé, o traje espacial é muito curto de propósito para que fique esticado ao ser colocado, puxando os ombros do astronauta na direção do pé.
Em condições normais de gravidade na Terra, as pernas do ser humano suportam mais peso do que o tronco. Como a parte de baixo do traje esticam mais do que a região do tronco, as pernas do astronauta ficam sujeitas a uma força maior, imitando os efeitos da gravidade na Terra.
O teste do protótipo foi realizado em voos parabólicos que criaram breves períodos de gravidade zero. Os resultados mostraram que o traje imitou com sucesso a força da gravidade sobre o tronco e as coxas, mas não exerceu força suficiente na parte inferior das pernas.
Agora, os pesquisadores vão melhorá-lo para resolver esse problema. Eles também pretendem testar o traje para ver como se comporta à noite.
Voluntários que o testaram nos voos disseram que ele é confortável e não restringiu muito os movimentos, o que significa que os membros da tripulação poderão usá-lo para trabalhar e se exercitar.
Fonte: R7 - Foto: Reprodução
Imagem divulgada pela polícia de Dubai mostra o que seria a impressora e o circuito elétrico
A polícia iemenita prendeu neste sábado (30) em Sanaa a mulher suspeita de ter enviado aos Estados Unidos dois pacotes com material explosivo, informaram à Agência EFE fontes dos serviços de segurança.
A prisão foi divulgada pouco depois que o presidente iemenita, Ali Abdala Saleh, anunciou que a casa da suspeita estava cercada e sua detenção devia acontecer nas próximas horas. O governante não informou a identidade da mulher, mas disse que foi descoberta pelos serviços de inteligência americanos, que a identificaram graças ao chip de um telefone celular encontrado na bomba interceptada no Reino Unido.
Nesta sexta-feira foram localizados e desativados dois pacotes-bomba em aviões de carga, um no aeroporto britânico de East Midlands, a bordo de um avião da empresa UPS, e o segundo em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em um contêiner da companhia FedEx, a bordo de outro avião.
O destino das bombas eram duas sinagogas de Chicago, nos Estados Unidos. Anteriormente, fontes da segurança do aeroporto de Sanaa tinham indicado à Agência EFE que, aparentemente, os pacotes teriam sigo entregues por duas mulheres.
Tanto autoridades dos Estados Unidos com dos Emirados Árabes apontaram que a Al Qaeda está por trás do atentado fracassado.
Fonte: EFE via G1 - Foto: AP