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Fotos: Ansa / AFP / AP
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Um avião militar C130 caiu nesta segunda-feira (23) durante um voo de treinamento perto do aeroporto de Pisa, na Toscana, matando seus cinco ocupantes, anunciou a assessoria de imprensa da aeronáutica italiana.
O aparelho Lockeed C-130J Hercules da AMI 46' Brigata Aerea caiu às 11H10 de Brasília logo após a decolagem, segundo a mesma fonte.
O avião pegou fogo na hora do choque, e destroços foram projetados em um raio de 150 metros.
O aeroporto civil, que fica ao lado da base militar, foi fechado depois do acidente.
Segundo testemunhas citadas pelo prefeito de Pisa, Marco Filippeschi, o avião perdeu o controle logo depois de decolar.
Este não é o primeiro acidente envolvendo aparelhos militares italianos. Há pouco mais de um ano, um helicóptero caiu em território francês, matando oito soldados.
Fontes: AFP / ASN
A fabricante de produtos eletrônicos Toshiba fez uma poltrona ir para o espaço e se desintegrar.
Com ajuda da Nasa, agência espacial americana, a empresa amarrou a cadeira a um balão de gás hélio, que trazia duas câmeras digitais de alta definição.
A ideia era mostrar a qualidade das câmeras ao mesmo tempo que anunciava sua nova televisão.
Tudo o que foi filmado no espaço pelas duas câmeras será utilizado no comercial, inicialmente previsto para ser apresentado em países europeus. As imagens eram recebidas em terra a cada 15 segundos por um satélite para não perder nenhum detalhe.
O balão contou também com um sistema de posicionamento global (GPS) que permite a localização via satélite e reproduz as informações em mapas.
O início do voo foi no deserto de Nevada, nos Estados Unidos. Quando já voava por 1 hora e 23 minutos e chegou a 30 mil metros de altura, a poltrona se soltou do balão e se desintegrou no espaço. O balão retornou à Terra em 24 minutos.
A empresa já planeja um novo comercial com as imagens espaciais do balão para o lançamento de sua coleção de notebooks. Provavelmente, a próxima propaganda vai mostrar o retorno do equipamento à Terra.
Veja a viagem da poltrona no vídeo abaixo:
Fonte: Época Negócios Online
Solange Vieira apresenta novidades no Festival de Gramado
Em palestra no segundo dia do Festival do Turismo, a presidente da Agência, Solange Vieira, presidente da Anac, confirmou que a medida não será obrigatória e cabe as empresas aéreas escolherem se querem ou não receber o certificado. Ela confirmou que Azul, OceanAir e algumas aeronaves da Gol já estão com espaço maior entre as poltronas.
Solange confirmou ainda que encaminhou ao Ministério da Defesa a inclusão de uma medida no Código de Aviação Civil para que as empresas aéreas sejam obrigadas a reservar 5% do espaço para atender passageiros de voos cancelados de outras companhias.
"Estamos monitorando cada vez mais o desempenho das companhias aéreas e em casos de cancelamento de voos por qualquer motivo, queremos que as empresas reservem pelo menos 5% dos lugares disponíveis para atender estes tipo de emergências", esclareceu.
O anuncio foi feito depois de uma reclamação de uma agente de viagem de Bento Gonçalves que por ocasião da suspensão dos voos da Varig na época da falência não pôde transportar um grupo para a Europa por falta de lugares disponíveis em outras companhias até São Paulo, onde aconteceria o embarque para o continente europeu.
Fonte: Luiz Marcos Fernandes e Diego Verticchio (Mercado & Eventos)
Segundo a Infraero, o Pinto Martins será maior e melhor em 2014, ano da Copa. Até lá, ficará a expectativa da população de Fortaleza, que já ouviu essas promessas outras vezes
Promessa do presidente da Infraero, Murilo Barbosa, ao governador do Ceará, Cid Gomes: o Aeroporto Internacional Pinto Martins não será apenas ampliado. Ele ganhará um novo terminal de passageiros, cujo projeto será elaborado e licitado pela empresa no próximo ano.
Uma fonte do Palácio Iracema, sede do Governo cearense, revelou que Murilo Barbosa veio, pessoalmente, a Fortaleza e apresentou ao governador Cid Gomes o plano estratégico da Infraero para o Estado do Ceará, o qual contempla, ainda, o Aeroporto Regional do Cariri, que também será ampliado para ganhar um terminal de passageiro maior, mais moderno e mais confortável.
No que respeita ao Pinto Martins, a Infraero deixou contente o Governo do Ceará: as obras de construção do novo terminal estarão prontas antes da Copa do Mundo de 2014. E mais: a ampliação do atual terminal e o prolongamento da pista de pouso em mais 500 metros ficarão igualmente concluídos e entrarão em operação em 2013, quando se realizará no Brasil a Copa das Confederações, sendo o estádio do Castelão candidato a sediar alguns dos seus jogos.
Uma fonte do Palácio Iracema revelou ainda que, com a ampliação e com a construção do novo terminal de passageiros, o Aeroporto Pinto Martins terá capacidade para embarcar e desembarcar, anualmente, 8,5 milhões de passageiros. Hoje, essa capacidade é limitada a 2,5 milhões de passageiros.
A mesma fonte também informou que o Terminal de Cargas do Pinto Martins está pronto para operar, dispondo para isso dos mais modernos equipamentos, incluindo câmeras frigoríficas. Esse terminal, para o qual ainda faltam construir os ramais rodoviários de acesso, pode operar, simultaneamente, até sete aviões de grande porte.
O que embarga o funcionamento do Terminal de Cargas do Pinto Martins é a limitação do comprimento da pista do aeroporto, que é de 2.800 metros. Um avião do tipo Boeing 747 ou DC-10, muito utilizados como cargueiros, precisa de pelo menos 3.300 metros de pista para decolar com tanques cheios de combustível e porões lotados de contêineres.
O presidente da Infraero prometeu ao governador do Ceará que, até 2014, estarão executadas todas as obras do Pinto Martins e do Aeroporto Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte. Mas é difícil acreditar nessa promessa, pois há pelo menos cinco anos fala-se no prolongamento da pista do Pinto Martins e absolutamente nada foi feito nesse sentido.
Empresários cearenses do agronegócios, os floricultores principalmente, temem que o Aeroporto de Cargas de São Gonçalo do Amarante, no vizinho Rio Grande do Norte, atraia o embarque das flores cultivadas na Serra da Ibiapaba, o que acontecerá se o Terminal de Cargas do Pinto Martins não vier a operar por causa da limitação de sua pista (a do futuro aeroporto potiguar terá 3.500 m).
Fonte: Diário do Nordeste - Foto: José Leomar
Um sistema de monitoramento de aviões que não usa radar está sendo testado pela primeira vez nos Estados Unidos, abrindo caminho para a implementação de um controle de tráfego aéreo mais moderno, barato e seguro. A tecnologia usa informações de satélite e está sendo aplicada no estado do Colorado. Ela permite que os controladores e os próprios pilotos saibam a localização exata de todas as aeronaves dentro da mesma região.
Em entrevista ao G1, o diretor do Centro Internacional de Transporte Aéreo do MIT (Massachusetts Institute of Technology), John Hansman, explicou o funcionamento deste novo sistema. Segundo ele, esta ferramenta vai tornar voos mais seguros, e poderia ter evitado o acidente com o Boeing 737 da Gol, que matou 154 pessoas em 2006, ao cair no Mato Grosso após um choque com um jato Legacy durante o voo.
"Este sistema poderia ter evitado o acidente. Em primeiro lugar, os controladores aéreos teriam um conhecimento melhor das posições dos aviões e, em segundo, os próprios aviões poderiam ver suas posições, e saber que havia uma aproximação evitando o choque", explicou.
O novo sistema deve ser implementado em todas as regiões dos Estados Unidos até 2020. Ele funciona através da emissão de sinais das aeronaves, que são medidos por sensores espalhados em terras e em outros aviões, sendo determinada a localização exata delas, explicou. "Os aviões sabem onde eles estão através de informações de seus próprios sistemas de navegação, como o GPS. Com este novo sistema, eles enviam uma mensagem para todos que estão dentro de um raio específico, informando esta posição. E qualquer avião que esteja próximo desta aeronave pode saber a posição dele em relação à sua, numa tela dentro da cabine de comando", disse.
Além disso, completou, desde o chão, o controle de tráfego aéreo pode trabalhar usando um rádio normal, que é mais simples e barato, que decodifica a informação em um display semelhante ao de radar. “Do ponto de vista do controle aéreo, esta tecnologia é a próxima geração do monitoramento, que é como se mede a localização das aeronaves.”
Monitoramento
Desde os anos 1950, o radar é a base dos sistemas de controle aéreo usados no mundo, servindo para evitar colisões e ordenar o tráfego de aeronaves. Apesar de choques entre aeronaves serem raros, a autoridade norte-americana de aviação alega que o radar tem limitações técnicas que levam a atrasos nos voos em todo o país. Os sistemas com base em informações enviadas por satélites podem oferecer informações mais exatas e corrigir este problema, permitindo um intervalo menor entre pousos em um mesmo aeroporto.
Além de ser mais exato, o sistema em teste atualmente tem um custo muito mais baixo de que o da construção de radares, que são caros e dificilmente podem ser construídos por toda a parte. Segundo uma reportagem publicada no jornal "USA Today", o sistema em teste em todo o estado do Colorado custou o mesmo que a contrução de apenas um radar em aeroporto.
“É um sistema que pode ajudar muito países grandes como o Brasil, que tem um território tão grande. É difícil ter radares em todos os lugares do país, mas com este sistema se torna muito barato, usando apenas equipamentos de rádio mais simples, ter as mesmas informações que se conseguiria com radares”, disse Hansman. Segundo ele, em alguns anos o Brasil também poderá começar a testar o novo sistema, que pode logo se espalhar pelo país.
Sem panaceia
O professor do MIT explicou, entretanto, que este sistema não vai corrigir todos os problemas da aviação no mundo, mas apenas tornar mais fácil o monitoramento, permitindo saber a localização exata dos aviões a cada momento. Segundo ele, esta tecnologia não faria diferença se estivesse em funcionamento na época em que o voo AF 447 caiu no Oceano Atlântico enquanto ia do Rio de Janeiro para Paris.
“No caso do acidente da Air France, seria impossível saber onde o avião desapareceu. O problema é que rádios convencionais não vão tão longe, e quando se está a algumas centenas de milhas no oceano, não se tem comunicação direta. Rádio normal só segue em linha reta e por conta da curvatura da terra, quando se passa de uma certa distância, seria preciso olhar através do chão para encontrar a aeronave, como as onda de rádio não passam pela terra, é impossível.”
O especialista em aviação explicou que o novo sistema de monitoramento de tráfego aéreo é uma das principais tecnologias em desenvolvimento na atualidade. Segundo ele, também está sendo trabalhado um sistema comunicação automática de dados entre o avião e os controladores. “Temos uma versão crua disso em alguns aviões, mas precisamos atualizar isso, que na verdade é um sistema de troca de emails entre a aeronave e o controle em terra, permitindo que o controle crítico seja feito em formato de dados”, disse.
Analisando a dificuldade em determinar as causas do acidente da Air France por conta de não terem sido encontradas as caixas pretas da aeronave, Hansman alegou que não é necessário elaborar nenhum sistema novo para armazenamento de informações de segurança de voo, pois o que existe já costuma funcionar bem.
“O acidente da Air France foi um caso muito específico. Em 99,9% dos casos é possível recuperar as caixas pretas após o acidente ou descobrir de outra forma as causas do acidente, então não sei se faz sentido mudar totalmente o sistema de registro de informações de vôos por causa desse caso isolado.”
Fonte: Daniel Buarque (G1)
O pior acidente da história da aviação envolvendo uma só aeronave.
Leia tudo sobre esse acidente no Site Desastres Aéreos.