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O superintendente de estudos e projetos de engenharia da Infraero, Jonas Maurício Lopes, garantiu nesta quinta-feira a conclusão das obras dos aeroportos para a Copa até o fim de 2013. Ele participou de audiência pública da Subcomissão de Fiscalização do Mundial, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
De acordo com o executivo, existe uma margem de segurança para dar conta de atrasos, como pendências no Tribunal de Contas da União (TCU), dificuldade de obter licenças de meio-ambiente em alguns casos, falta de mão-de-obra para a execução dos projetos e, até, a demora nas obras de responsabilidade do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
– A Infraero fica numa situação frágil em relação às obras do PAC, mas os principais gargalos, que são no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília, estão sob controle total da entidade. E o que eu posso garantir é que tudo será entregue para o evento, com o conforto e a qualidade adequados – disse.
O investimento previsto para as reformas no período de 2011 a 2014 é de R$ 5,4 bilhões, apenas nos aeroportos das 12 cidades-sedes, que representam 83% do tráfego aéreo brasileiro. Em todo o país, o montante será de R$ 6,5 bilhões, sendo que 61% virão da Infraero (R$ 4 bilhões) e os 39% (R$ 2,5 bilhões) restantes, da União.
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– O Galeão, no Rio de Janeiro, é o aeroporto mais folgado do ponto-de-vista operacional. Então, se houver interesse das empresas, também podemos sentar e conversar sobre as possibilidades – argumentou Lopes.
As explicações não convenceram o presidente da Subcomissão da Copa, o deputado Silvio Torres (PSDB-SP). Para ele, a realização de mais uma audiência mostrou a falta de entrosamento entre todos os envolvidos na organização do evento.
– Estou refletindo sobre as informações anteriores da Fifa, do Comitê Local e do próprio ministro do Esporte e buscando entender onde é que está incoerência. Acho que é mais uma sinalização de que não há sintonia. Cada setor fala uma língua e nós ficamos apreensivos – concluiu.
Fonte: Érika Romão (Lancenet)