terça-feira, 19 de janeiro de 2010

EUA: acidente de avião mata duas pessoas no Alabama

Duas pessoas morreram na segunda-feira (18) num acidente de avião no Condado de Madison no estado do Alabama, nos EUA.

O Chefe da Policia de Madison, Larry Muncey, disse que o avião atingiu algumas árvores e caiu cerca de 15 metros de uma casa em construção na subdivisão Ashbury, localizada no lado oeste do Condado.

O piloto relatou problemas no motor do avião Beechcraft B60 Duke, prefixo N810JA, às 13:47 (hora local) quando estava a poucos quilômetros do Aeroporto Internacional de Huntsville. Em seguida, o avião caiu e explodiu em chamas.

As duas pessoas a bordo morreram. Ninguém mais ficou ferido no acidente e o avião não chegou a danificar nenhum imóvel no bairro recém-desenvolvido.

O avião está registrado em nome do cirurgião John "Rocky" White, possivelmente, uma das vítimas.

Dale Fortes, Comissário do Condado de Madison no estado americano do Alabama, disse que o combustível derramado nos destroços, mas ele disse que era contido com sucesso por Madison e equipes de materiais perigosos Huntsville.

Randy Ferguson disse que estava correndo próximo ao local quando ouviu um barulho estranho. Em seguida, viu a aeronave descendo com a hélice parada, indo em direção às árvores. Imediatamente, ele correu para o outro lado e ligou para o 911.

Funcionários da FAA e da NTSB foram para o local iniciar as investigações sobre a causa do acidente.

Fontes: al.com / ASN - Fotos: Scott D. Welch / Eric Schultz

British Airways enviou Boeing 747 em missão de ajuda ao Haiti

Regressou ontem a Londres um Boeing 747 que a companhia inglesa enviou em missão humanitária na sequência do terremoto que abalou o Haiti.

Willie Walsh, CEO da British Airways, observa a checagem final da aeronave que voou levando ajuda ao Haiti

O avião, que transportou de 50 toneladas de material providenciado pela OXFAM e pela UNICEF, foi operado por uma tripulação voluntária da companhia aérea. Do Aeroporto Heathrow, em Londres, o avião transportou 10 toneladas de água, pastilhas de purificação de água, tendas e outro material fornecido pela organização humanitária OXFAM, e numa escala em Billund, na Dinamarca, juntou mais 40 toneladas de material da UNICEF.

O avião aterrissou na República Dominicana, em Santo Domingo, de onde o material seguiu por terra para o Haiti.

Esta iniciativa enquadra-se no âmbito da parceria que a British Airways tem com a UNICEF há 15 anos com o programa Change for Good.

Fontes: Turisver (Portugal) / Telegraph (Inglaterra) - Foto: AP

Infraero é acionada por problemas em Congonhas

A Associação Brasileira de Parentes e Amigos das Vitimas de Acidentes Aéreos (Abrapavaa) protocolou uma ação civil pública na Justiça Federal de São Paulo contra a Infraero. O objetivo da ação é obrigar a Infraero a sanar as irregularidades existentes no Aeroporto de Congonhas, antes de iniciar qualquer novo empreendimento planejado para a Copa de 2014.

A Associação acusa a Infraero de permitir que o Aeroporto de Congonhas funcione com a Licença Ambiental de Operação (LAO) irregular. "Somente no final do ano de 2008, após a Infraero receber uma multa de R$ 10 milhões, foi que a mesma apresentou o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) do Aeroporto de Congonhas", afirmou a Abrapavaa em nota.

Conforme a Associação, para que o aeroporto de Congonhas mantenha a Licença Ambiental de Operação, a Infraero deverá cumprir 100 exigências fixadas na resolução 130 da Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo. O prazo varia entre 30, 60, 90 dias, 6 meses e até um ano.

"Entendemos que somente a ordem judicial de cumprimento de todas as 100 exigências emitidas, com estipulação de multa diária expressiva, poderá compelir a Infraero a regularizar o aeroporto mais importante do País e, assim, atender aos anseios da sociedade civil, principalmente no que se refere à segurança dos usuários e moradores do entorno", disse a Associação em nota.

Procurada pela redação do Terra, a assessoria de imprensa da Infraero no aeroporto de Congonhas afirmou que não irá se posicionar sobre o assunto até receber a notificação oficial.

Fonte: Terra

Terremoto do Haiti entre os piores da história

Até aqui, 75 mil pessoas já foram enterradas. Se o número de vítimas passar de 200 mil, será o terceiro tremor que mais matou desde o início do século XX, atrás de um terremoto na China, em 1976 e do tsunami de 2004

7 GRAUS NA ESCALA RICHTER
Imagem feita por fotógrafo das Nações Unidas mostra a destruição causada pelo terremoto em uma colina de Porto Príncipe

A cada dia que passa, fica maior a tragédia causada pelo terremoto da semana passada no Haiti. Depois de anunciar, no sábado (16), que 25 mil pessoas já haviam sido enterradas no país, o governo haitiano elevou nesta terça-feira (19) para 75 mil o número de mortos, o que indica que o tremor entrará para a história como uma das maiores tragédias da humanidade.

O anúncio desta terça foi feito pela Direção da Proteção Civil haitiana, à agência de notícias AFP. De acordo com informações do secretário de Estado para a Aflabetização, Carol Joseph, todas essas pessoas foram enterradas em valas comuns, um processo de emergência que pode evitar a proliferação de doenças. Os trabalhos de resgate, realizados por quase 2 mil socorristas de 43 equipes internacionais, continuam em curso, mas até domingo (17) apenas 60% da área atingida pelo tremor havia sido alcançada.

Isso leva as autoridades a crer que a nefasta contagem de corpos continuará aumentando. Ainda no domingo, o general Ken Keen, coordenador dos esforços dos Estados Unidos no Haiti, afirmou que a estimativa de que o número de mortos esteja entre 150 mil e 200 mil é real. “A comunidade internacional está trabalhando com esses números, e acho que isso é o começo”, afirmou.

Se forem levados em conta apenas os mortos enterrados, o desastre do Haiti já está na lista dos dez piores terremotos da história. De acordo com o levantamento feito pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), que mantém dados desde o ano 1900, o tremor mais mortífero da história ocorreu em 1976, na cidade de Tangshan, província de Heibei, na China. Lá, cerca de 255 mil pessoas, o equivalente à população de uma cidade como Novo Hamburgo (RS), morreram.

Há registros de que dois terremotos seriam maiores que este, mas para ambos não há dados que os comprovem. O primeiro teria matado 830 mil pessoas em Shaanxi, na China, no ano 1556. O outro teria matado 250 mil em Antióquia (hoje Turquia) no ano 526.

A segunda maior matança provocada por um terremoto segundo o USGS foi registrada em 2004, no tremor de mais de 9 graus na escala Richter registrado no Oceano Índico que provocou um tsunami. Indonésia, Sri Lanka, Índia e Tailândia foram os países mais afetados e 227 mil pessoas morreram. Se a estimativa de que o tremor do Haiti matou entre 150 mil e 200 mil se confirmar, a tragédia será a quarta ou terceira pior do tipo desde o início do século XX.

Os números do serviço geológico americano levam em conta apenas as mortes causadas diretamente pelo tremor, como em soterramentos, deslizamentos de encostas ou montanhas, ou pelas ondas do tsunami ocorrido em 2004. No caso do Haiti, a crise humanitária pode tomar proporções gigantescas. No fim de semana, a Organização Mundial de Saúde (OMS), órgão ligado à ONU, publicou um relatório inicial sobre a situação no Haiti e alertou para o risco de epidemias como hepatite A, difteria, tuberculose, meningite meningocócica e do vírus da chamada gripe suína, o H1N1.

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Fonte: Época (atualizado via AFP)

EUA, França e Brasil brigam por predominância no Haiti, diz 'Spiegel'

Enquanto os haitianos lutam por sobrevivência após o devastador terremoto da semana passada, os Estados Unidos, a França e o Brasil estão "brigando pela predominância" no país, diz um artigo publicado no site da revista alemã Der Spiegel.

O artigo, assinado pelo correspondente da revista em Londres, Carsten Volkery, diz que o governo haitiano acompanha esse desenrolar "desfalecido".

Como exemplo da disputa pela predominância no país, a revista cita a decisão do presidente haitiano, René Préval, de passar o controle do aeroporto de Porto Príncipe para os americanos, o que causou uma "chiadeira internacional" e levou o ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, a dizer que os Estados Unidos praticamete "anexaram" o aeroporto.

França e Brasil protestaram formalmente em Washington "porque aviões americanos receberam prioridade para pousar em Porto Príncipe enquanto aviões de organizações de ajuda eram desviados para a República Dominicana", segundo a revista.

A Spiegel diz que o Brasil, que lidera as forças da missão de paz no Haiti, "não pensa em abrir mão do controle sobre a ilha" e que, se depender da vontade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto de reconstrução do Haiti "deve permanecer um projeto latino-americano".

A disputa diplomática em andamento "lembra o passado político da ilha", diz a revista, "quando constantemente os 8 milhões de haitianos se tornavam um joguete de interesses internacionais".

Colônia

Por causa da situação precária no país e da fragilidade do governo, vários analistas ouvidos pelo artigo preveem que o país mais pobre das Américas pode voltar a se tornar uma "espécie de colônia".

"Desde 2004, a ilha é um protetorado da ONU", diz a revista, lembrando que as tropas de paz zelam pela ordem e segurança no país, treinam a polícia local e até organizam as eleições.

Henry Carey, especialista em Haiti da Georgia State University, diz no artigo que o mandato da ONU deverá ser estendido e que o país voltará a ser uma colônia, "dessa vez da ONU".

Para o analista, isso seria "positivo", se for mantida a recente tendência de estabilização econômica e política verificada no país.

Fonte: BBC Brasil via O Globo - Mapa: Folha Imagem

EUA ocupam palácio presidencial do Haiti

Tropas americanas desembarcaram na sede do governo haitiano em helicópteros. Parte dos soldados seguiu para um hospital lotado de vítimas do terremoto da semana passada

PALÁCIO EM RUÍNAS
Militares americanos desembarcam no palácio do governo do Haiti, na capital Porto Príncipe. Maior parte da população recebeu bem a ajuda estrangeira, mas parte dos haitianos está desconfiada da atuação americana, assim como os governos de Brasil e França

Os protestos do Brasil e da França acerca da intensa presença dos Estados Unidos no Haiti depois do terremoto da semana passada e o envio de novas tropas da ONU para o país caribenho parecem não ter efeito nenhum sobre o impulso americano de comandar a reconstrução haitiana. Na tarde desta terça-feira (19), militares americanos desembarcaram no palácio do governo do Haiti, uma ação com efeito potencialmente negativo para a coordenação da ajuda.

De acordo com os primeiros relatos, cerca de 100 militares americanos chegaram em helicópteros ao palácio, que foi parcialmente destruído no tremor. O jornal americano The New York Times, que considerou a movimentação “símbolo da crescente presença militar americana”, afirmou que aparentemente os soldados estavam estabelecendo uma posição no palácio.

Segundo a agência de notícias France Presse (AFP), cerca de 100 militares se dirigiram a um hospital que fica nas proximidades do palácio e que está repleto de feridos. “Estamos aqui para dar segurança ao hospital. Trabalhamos com o governo do Haiti. Temos regras de engajamento, mas estamos em um missão humanitária”, disse à AFP o sargento Bill Smith, que comandava as tropas.

Segundo a agência, a maior parte dos haitianos recebeu bem a ajuda internacional, mas alguns estão incomodados com a intensidade da presença americana. “É uma ocupação. O palácio é nosso poder, nossa face, nosso orgulho”, disse o haitiano Feodor Desanges à AFP. Os correspondentes do canal de TV americano CNN também registraram a frustração de haitianos, que dizem não precisar de mais militares, mas sim de ajuda.

A disputa entre Brasil, Estados Unidos e França ganhou destaque nesta terça-feira (19) na revista alemã Der Spiegel, que publicou em seu site um artigo intitulado “Haiti se torna colônia novamente”. Segundo a revista, os três países disputam a “predominância” no Haiti, que viu suas precárias instituições esfaceladas pelo terremoto.

A Spiegel cita o controle americano do aeroporto como o caso mais claro da disputa. Para desembarcar suas tropas, os EUA desviaram para a República Dominicana aviões da França, da ONG Médicos Sem Fronteira e do Programa Mundial de Alimentos, da ONU. Bernard Kouchner, o ministro das Relações Exteriores da França, chegou a afirmar que os EUA tinham “anexado” o aeroporto.

O jornal O Globo fez uma análise completa do artigo e os blogueiros de ÉPOCA Paulo Moreira Leite e Guilherme Fiuza opinaram sobre a polêmica que envolve Brasil e Estados Unidos.

A possibilidade de um incidente diplomático na reconstrução do Haiti fez com que o presidente Lula e o presidente dos EUA, Barack Obama, criassem uma espécie de “linha de comunicação informal” para coordenar as operações dos militares dos dois países. Antes, uma conferência que envolveu a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, e o chanceler Celso Amorim, além de representantes da ONU e da Organização dos Estados Americanos (OEA), decidiu que a ONU e o governo do Haiti farão a coordenação dos trabalhos, enquanto os EUA cuidarão da ajuda humanitária e o Brasil da segurança do país.

Fonte: Época - Foto: Gregory Bull (AP)

Aos poucos, EUA preparam ocupação de Porto Príncipe

O comando ainda é do Brasil, mas quem tem mais homens em solo haitiano são os Estados Unidos. Desde que desembarcaram em Porto Príncipe, a pedido do presidente René Préval, os americanos tomaram conta do espaço aéreo, das imediações do aeroporto e da segurança do governo que ainda tenta se reunir em meio aos escombros.

Nas ruas, no entanto, a realidade é outra. Milhares de haitianos carregam malas improvisadas sobre as cabeças orientados pelos soldados brasileiros da tropa de paz da ONU.

"A segurança ainda é nossa obrigação", afirma o capitão Ítalo Monsores, do grupamento de Fuzileiros Navais. "O resto está sendo engolido pelos americanos pouco a pouco".

Soldados americanos abastecem helicóptero com suprimentos

A população, ainda aturdida pela violência do terremoto que devastou a capital haitiana, tem plena consciência disso. À porta da embaixada americana, um prédio forte que nada sofreu com o abalo sísmico de uma semana atrás, centenas de pessoas imploram por alimentos guardados no pátio externo do edifício. Outra parte ainda tem esperança de ganhar um refúgio, concedido com parcimômia pelo governo americano.

"Só hoje consegui uma liberação deles", diz com um sorriso largo no rosto Jean-Marie Bertrand, que estava abrigada ao lado da pista de pouso do aeroporto até o começo da tarde. Ela conta que até conseguir ser acolhida pelos americanos, ainda vasculhava pela filha desaparecida nos escombros de sua casa. "É o meu país, mas não consigo mais viver aqui".

Tropas numerosas

Na segunda-feira, o presidente americano Barack Obama anunciou que 10 mil homens estariam disponíveis para desembarcar em Porto Príncipe nas próximas horas. A informação não é confirmada por nenhum membro do destacamento americano, mas parte desse número já estaria a bordo do porta-aviões USS Vison, que se encontra na costa da capital haitiana.

O contingente causa espanto aos militares brasileiros. Com o aumento no número de tropas, aprovado nesta terça-feira pelo Conselho de Segurança da ONU, o número de militares da tropa de paz no Haiti deverá crescer para 12 mil homens. Hoje, ele é de pouco mais de 9 mil.

"É só andar pelas ruas da cidade para ver que os americanos estão tomando conta de alguns pontos estratégicos", diz um diplomata brasileiro que desembarcou há poucos dias em Porto Príncipe. "Esse número é inadmissível até sob o ponto de vista logístico. Isso aqui não é o Iraque".

Fonte: Gustavo Gantois (iG) - Foto: AP

EUA abrirão dua pistas de pouso para escoar ajuda ao Haiti

Os Estados Unidos vão abrir duas pistas de aterrissagem, uma no Haiti e outra na República Dominicana, para a facilitar a chegada da ajuda às vítimas do terremoto da semana passada, anunciou hoje o general Daniel Allyn.

"Começaremos a usar dois aeroportos alternativos em 24-48 horas para aliviar a pressão sobre Porto Príncipe", disse Allyn em uma entrevista coletiva na sede do Pentágono.

No aeroporto da capital haitiana, só há uma pista funcionando, o que limita o quantidade de voos com destino à cidade.

Além disso, o terminal está lotado de ajuda, dada a falta de coordenação na distribuição do que chega, informou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os EUA esperam que, em 24 horas, voos comecem a chegar à localidade haitiana de Jacmel, onde aviões de carga Hércules vão aterrissar para dar apoio às operações de assistência humanitária do Canadá, destacou Allyn.

É desta localidade que partirá a ajuda às províncias do sul do país caribenho, segundo o general. Já a outra pista será aberta em San Isidro, na República Dominicana.

O Pentágono quer ainda que aviões lancem água e alimentos para a população. Allyn explicou que esta medida não foi tomada antes porque são necessárias tropas no lugar em que os mantimentos serão jogados para que não se forme uma situação de caos.

O terremoto de 7 graus na escala Richter aconteceu às 19h53 (Brasília) da terça-feira passada e teve epicentro a 15 quilômetros da capital haitiana, Porto Príncipe. Segundo declarações à Agência Efe, o primeiro-ministro do Haiti, Jean Max Bellerive, acredita que o número de mortos superará 100 mil.

O Exército brasileiro informou que pelo menos 17 militares do país que participavam da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) morreram em consequência do terremoto.

Forças Armadas dos EUA distribuem ajuda no Haiti por via aérea

Fonte: EFE via G1 - Foto: UPI

Vento forte faz pilotos arremeterem no Aeroporto Santos Dumont

Segundo a torre de controle, vento está na cauda dos aviões.

O aeroporto funciona normalmente nesta terça-feira.


Três aviões arremeteram no início da noite desta terça-feira (19) no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio. Segundo a torre de controle do aeroporto, o vento forte na cauda dos aviões fez com que pilotos desistissem de pousar na pista.

Ainda de acordo com a torre, os comandantes das aeronaves podem decidir pousar no Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador, subúrbio do Rio, ou esperar o vento diminuir e pousar no Santos Dumont. O aeroporto funciona normalmente, segundo a torre, aberto para pousos e decolagens.

O Aeroporto Tom Jobim funciona normalmente nesta terça, apesar da forte chuva que atinge a região. Segundo a Infraero, nenhum vôo foi transferido do Santos Dumont para o Tom Jobim.

Fonte: G1

Sudão acusa europeus de roubo de asteroide

Imagem do asteroide em queda (a bola de fogo no centro) captada pelo satélite meteorológico Metrosat-8

Foto da explosão do asteroide sobre a região do deserto da Núbia, no Sudão - Foto: asima.seti.org

Um dos pedaços do asteroide - Foto: AP

Localização do Sudão no continente africano

A polícia sudanesa prendeu três turistas europeus por coletar fragmentos de um asteroide no norte do país, sem permissão.

Eles foram presos há duas semanas em Abu Hamad (500 km ao norte da capital Cartum) e no último domingo foram transferidos para a prisão Bahri, na periferia da capital sudanesa.

Os turistas, dois da França e um da Bélgica, acharam pedaços de um asteroide que colidiu com a Terra em Abu-Hamad, área remota do norte do Sudão, de acordo com o Ministério do Interior do país.

“Isso foi uma clara violação e um ato ilegal por que eles não tinham permissão das autoridades geológicas ou de outras autoridades adequadas”, disse o porta-voz da polícia.

A declaração não diz quais acusações serão feitas contra os europeus.

Cientistas constataram um asteroide - chamado "2008 TC3" - do tamanho de um carro que entrou na atmosfera da Terra e explodiu sobre o norte do Sudão, próximo a fronteira com o Egito, em outubro de 2008.

Especialistas da Nasa e da Universidade de Cartum coletaram os fragmentos no local logo depois.

Eles descreveram o achado como raro, pois asteroides frágeis explodem ao entrar na atmosfera – esta foi a primeira vez que cientistas conseguiram prever o impacto e acompanhar o objeto até o seu destino final.

Fonte: Reuters via iG (atualizado via AFP)

Começa a contagem regressiva final para os ônibus espaciais

Fim dos ônibus espaciais

Começou a contagem regressiva para que os ônibus espaciais encerrem seus voos em torno da Terra - Imagem: NASA

Ao longo dos últimos 60 anos, a NASA tornou famosa a contagem regressiva de 10 até zero. Mas agora está em andamento uma contagem regressiva final que deverá se destacar entre todas as anteriores.

Depois de 129 missões dos ônibus espaciais, restam apenas cinco antes que a frota das naves mais famosas do mundo se aposentem.

Isto significa também que restam apenas cinco voos para utilizar as capacidades únicas dos ônibus espaciais para concluir a construção da Estação Espacial Internacional e prepará-la para a vida nos anos vindouros.

Missões restantes

Cada voo de um ônibus espacial é único e extremamente complicado. O sucesso depende de planejamento e atenção em cada detalhe.

O mesmo ocorrerá nos cinco restantes - não há voo fácil e poderá haver pausas nesta contagem regressiva se isto for necessário para garantir a maior chance possível de sucesso de cada missão.

Aqui está uma lista de cada uma das missões que restam, cada uma apenas um número dessa contagem regressiva, mas cada uma merecendo atenção como se fosse a primeira.

E ainda há uma pequena torcida para que a contagem possa repetir algum dos números, ainda que a NASA já tenha anunciado até o preço para a venda dos ônibus espaciais depois da desativação.

STS-130 - Uma janela para o céu

Nave: Endeavour

Previsão de Lançamento: 04 de Fevereiro de 2010

A missão STS-130 vai levar a última grande contribuição dos Estados Unidos para a Estação Espacial Internacional. E como de costume, a última não pode ser a menos importante.

O ônibus espacial Endeavour levará o laboratório Tranquilidade, que provavelmente se tornará o lugar preferido dos astronautas dentro da Estação. Isto porque, além dos equipamentos de praxe, o módulo contém uma janela através da qual será possível ter uma vista inédita da Terra e do espaço.

A visão que se terá da chamada Cúpula somente pode ser superada pela visão dos astronautas durante as caminhadas espaciais - veja mais detalhes na reportagem Estação Espacial vai receber sala panorâmica.

Mas as janelas não serão apenas para a diversão dos astronautas - elas serão janelas de trabalho. Conforme mais veículos de carga comecem a frequentar a Estação Espacial, os braços robóticos serão usados para capturar alguns deles durante a aproximação, orientando-os até seus pontos de atracação. Uma boa visão dessa operação será uma ajuda bem-vinda para os astronautas que estiverem no controle dos robôs.

STS-131 - Equipamentos e exercícios

Nave: Discovery

Previsão de Lançamento: 18 de Março de 2010

Grande parte da ciência feita na Estação Espacial Internacional envolve conceitos de difícil compreensão, com nomes longos e difíceis de pronunciar. Mas a missão STS-131 vai provar que nem sempre é assim.

Os racks de experimentos que o ônibus espacial vai levar para a Estação Espacial dentro de seu Módulo de Logística Multi-Uso têm a ver com coisas que as pessoas fazem regularmente aqui na Terra todos os dias: exercícios físicos e olhar pela janela.

O equipamento de pesquisa observacional e o aparelho de estudo de atrofia muscular são exatamente o que parecem ser.

O primeiro foi projetado para otimizar o trabalho que os astronautas são capazes de fazer olhando pela janela do laboratório Destiny, acrescentando câmeras, scanners multiespectrais e hiperespectrais e outros sensores. Com estes instrumentos, os astronautas poderão estudar o clima global, formações na terra e nos oceanos e influências do clima sobre as colheitas.

Já o equipamento MARES (Muscle Atrophy Research and Exercise System) dará aos membros da tripulação uma forma de avaliar a força de seus músculos. A deterioração muscular no ambiente de microgravidade tem sido uma das maiores preocupações para os programas espaciais.

O equipamento MARES permite exercitar sete diferentes articulações humanas, medir a força dos músculos em torno dessas articulações e verificar se as contramedidas destinadas a evitar a atrofia dos músculos estão funcionando.

STS-132 - Toques Finais

Nave: Atlantis

Previsão de Lançamento: 14 de Maio de 2010

AMS - Espectrômetro Magnético Alfa, um detector de partículas espacial que vai procurar por galáxias de antimatéria, irá ao espaço no último voo de um ônibus espacial - Imagem: MIT

O último módulo da Estação Espacial Internacional a ser levado por um ônibus espacial será também, coincidentemente, o primeiro módulo russo a ser levado por um ônibus espacial.

Apesar de ser russo, ele será lançado repleto de cargas norte-americanas, será instalado por um braço robótico canadense e conterá um braço robótico europeu - o que destaca mais uma vez a natureza realmente internacional da Estação Espacial.

STS-133 - Almoxarifado Espacial

Nave: Endeavour

Previsão de Lançamento: 29 de Julho de 2010

A missão STS-133 foi originalmente programada para ser o último voo dos ônibus espaciais e, por isto, estará lotada até a tampa com um último carregamento de peças sobressalentes.

Há protetores contra lixo espacial para o módulo de serviço Zvezda, antenas para o sistema de comunicação S-Band, um tanque de amônia de reserva, um acoplador de engate rotativo de reposição, vários módulos de controle remoto e até mesmo um braço de reposição para o robô Dextre.

Apesar de que nenhum desses equipamentos será instalado de fato, a missão exigirá pelo menos três caminhadas espaciais para colocar tudo em posição, pronto para ser pego facilmente quando necessário.

E este voo (juntamente com o próximo) também será usado para testar um novo sensor de navegação relativa que poderá ser usado na nave Orion, o próximo veículo espacial dos Estados Unidos, que deverá levar os astronautas à Estação Espacial Internacional.

STS-134 - O Adeus dos Ônibus Espaciais

Nave: Discovery

Previsão de Lançamento: 16 de Setembro de 2010

É conveniente que o último voo do programa dos ônibus espaciais esteja destinado a levar para o espaço o Espectrômetro Magnético Alfa, que será responsável por nada menos do que procurar galáxias de antimatéria.

Projetado para detectar raios cósmicos, ele deverá continuar a tradição de descobertas científicas que os ônibus espaciais ajudaram a manter durante quase três décadas.

Ainda assim, é pouco provável que isto vá tornar mais fácil dizer adeus aos ônibus espaciais.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

“Naufraga” o projeto do Governo de implantar voo para Mossoró (RN)

AEROPORTO DIX-SEPT ROSADO

Mais um voo de sonho é cancelado


O que já era dado como certo pode não virar realidade. A reimplantação de um voo comercial no Aeroporto Dix-Sept Rosado, em Mossoró, se transformou novamente em uma coisa incerta.

O anúncio do novo voo foi feito em setembro do ano passado pela governadora Wilma de Faria e um representante da empresa Star Fly, que deveria começar a operar ainda em 2009.

Porém, a Star Fly ainda não conseguiu se viabilizar como empresa de linhas aéreas regulares para transporte de passageiros.

Desta forma, o voo está ameaçado e praticamente descartado.

A situação da Star Fly é complicada e o Governo do Estado retomou negociações com outras empresas.

Segundo o secretário estadual do Desenvolvimento, Segundo de Paula, a situação de inviabilidade da Star Fly não significa dizer que a possibilidade do Aeroporto Dix-sept Rosado voltar a contar com voo comercial voltou à estaca zero. "Estamos em conversas com outras empresas e pretendemos implantar o voo até março", assegurou o secretário.

A reportagem tentou falar com Sérgio Augusto, diretor da Star Fly, mas o celular dele se encontrava desligado.

A governadora, em passagem por Mossoró no final de semana, declarou que existem muitas dificuldades para implantar um voo na cidade. "Todas as empresas que realizam pesquisas percebem que não existe viabilidade econômica para trabalhar em Mossoró", explicou.

Wilma afirmou, porém, que tem trabalhado para garantir que o voo seja implantado.

Sobre a construção de um novo aeroporto em Mossoró, Wilma disse que esse será um assunto para a próxima gestão.

NOAR

O secretário municipal do Desenvolvimento Econômico, Nilson Brasil, declarou que não tinha como dar informações sobre o voo da Star Fly, "pois as negociações com a empresa cearense foram feitas pelo Governo do Estado".

Porém, Nilson Brasil informou que a Prefeitura de Mossoró está finalizando negociações com a Nordeste Aviação Regional (NOAR) para re-implantar um voo comercial em Mossoró.

Segundo o secretário, a empresa está aguardando apenas a liberação de um espaço físico no Aeroporto Dix-sept Rosado para poder se instalar. "Vou conversar com o Segundo Paula para que o espaço seja liberado para a Noar se estabelecer em Mossoró", garantiu.

Nilson adiantou até que o bilhete vai ficar entre R$ 150,00 e R$ 170,00.

Fonte: Magnos Alves (jornal De Fato) via Anna Ruth Dantas (Tribuna do Norte)

Relembre outros casos de crise na indústria da aviação

O pedido de concordata da Japan Airlines é parte da segunda crise da indústria mundial da aviação nesta década. Com a crise econômica mundial iniciada em 2008, as companhias aéreas viram o tráfego de passageiros cair e suas receitas despencarem. Além disso, os preços de petróleo em alta já vinham afetando o resultado das companhias e as empresas tradicionais enfrentavam cada vez mais a concorrência das companhias de baixo custo.

O setor já tinha enfrentado momentos difíceis após os ataques terroristas de 2001, que abalaram a confiança dos consumidores na segurança do meio de transporte e reduziram o volume de passageiros.

Este cenário mudou a indústria da aviação e muitas companhias mudaram de mãos. Confira os principais casos no exterior e no Brasil:

Japan Airlines

Com dívidas de US$ 25,6 bilhões até setembro de 2009, a Japan Airlines, maior companhia aérea do Japão, pediu concordata no dia 19 de janeiro. O pedido faz parte de um plano de reestruturação elaborado por um fundo do governo do Japão, que inclui a eliminação de quase 16 mil postos de trabalho, a redução do número de rotas e o uso de aeronaves com maior eficiência no uso de combustíveis. Durante a reestruturação, dinheiro do governo vai ajudar a manter os aviões da Japan Airlines no ar.

British Airways e Iberia

A British Airways e a Iberia anunciaram em novembro de 2009 que chegaram a um acordo para a fusão das duas empresas , após uma negociação iniciada em 2008. BA já tinha tentado comprar a Iberia em 2007, mas o negócio fracassou.Será criada uma holding, a Topco. A companhia britânica terá participação de 55% na holding, enquanto a espanhola deterá participação de 45%. O acordo deve ser assinado no primeiro trimestre deste ano.

Alitalia

Fundada na década de 40, a italiana Alitalia pediu concordata em 2008 e, após uma disputa entre diferentes concorrentes, se uniu à companhia Air One e vendeu 25% de seu capital para a Air France-KLM. A nova Alitalia começou a operar em janeiro de 2009.

Air France/KLM

As companhias aéreas francesa Air France e holandesa KLM se uniram em 2003, criando a maior empresa da Europa. O governo francês, que até então era sócio majoritário, viu sua participação ser reduzida para menos de 20%.

Delta Airlines e Northwest Airlines

Como as demais companhias aéreas americanas, a Delta Airlines e a Northwest Airlines foram fortemente afetadas após os ataques terroristas de 2001. As empresas chegaram a operar sob concordata durante um período. Em abril de 2008, anunciaram um acordo de fusão, que foi concluído em outubro de 2008, criando a maior empresa aérea do mundo. A crise das duas companhias foi impulsionada pelos preços elevados do petróleo e agravada pelo início da turbulência financeira.

United Airlines

A United Airlines pediu concordata em dezembro de 2002 e promoveu uma ampla reestruturação das suas operações, incluindo redução do número de voos. A empresa conseguiu deixar a concordata pouco mais de três anos depois, em fevereiro de 2006.

Varig

Símbolo da indústria aérea brasileira, a Varig liderou o mercado brasileiro até meados de 2003, perdendo seu lugar no topo do pódio para a TAM. Os problemas financeiros começaram com a perda do monopólio das rotas internacionais durante o governo Collor, agravados por planos econômicos que congelaram tarifas aéreas, de 1985 a 1992, e pela desvalorização do real, em 1999. A situação se tornou ainda mais crítica com a entrada da Gol no mercado, em 2001. A empresa foi comprada pela rival Gol em março de 2007, pouco mais de um ano depois de ser vendida em leilão. A incorporação da Varig pela Gol foi aprovada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em setembro de 2008.

Vasp

A Vasp teve a falência decretada em setembro de 2008, encerrando um processo de recuperação judicial iniciado em julho de 2005. A empresa parou de voar em janeiro daquele ano, quando o Departamento de Aviação Civil (DAC) cassou sua autorização de operação, e sobreviveu fazendo manutenção de aeronaves para outras companhias aéreas e com a locação de alguns imóveis não operacionais espalhados pelo Brasil.

Transbrasil

Com dificuldades financeiras, a empresa deixou de voar em 2001. A falência, no entanto, só foi decretada em 2008.

Fonte: O Globo - Fotos: AP / Divulgação / O Globo

Após concordata, JAL cancela voo no Brasil

Maior companhia aérea japonesa entrou com pedido para reestruturar dívidas

A Japan Airlines (JAL), maior companhia aérea japonesa, comunicou nesta terça-feira à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que entrou com pedido de concordata e que, diante disso, cancelou uma de suas frequências (conjunto pouso-decolagem) no Brasil.

Segundo agências internacionais, as dívidas da companhia já ultrapassavam US$ 25,4 bilhões. A companhia comunicou, por meio de nota à imprensa, que continuará efetuando seus voos em decorrência do apoio financeiro do Enterprise Turnaround Initiative Corp of Japan (Etic), fundo de recursos do governo japonês voltado a resgatar empresas.

A concorda não significa que uma empresa abriu falência e, sim, que ela reduzirá parte de suas atividades normais e tentará, por meio de novas atividades, reconstituir-se financeiramente para evitar a falência.

Atualmente, a Japan Airlines voa a partir de São Paulo, com escala em Nova York e destino final em Tóquio, com saídas às segundas, quintas e sextas-feiras e chegadas às quartas, quintas e domingos. Segundo a Anac, a empresa pediu o cancelamento da frequência que tem chegada às quarta-feiras e saídas às quintas-feiras.

Segundo a Anac, a companhia japonesa terá que prestar atendimento a passageiros com bilhetes comprados para a frequência que será cancelada. Provavelmente, de acordo com a Anac, os passageiros serão transferidos para outra frequência.

Fonte: Agência Brasil via Zero Hora

Unesp: Câmpus de Registro oferece curso de aviação agrícola

Inscrições, para técnicos e professores de Agronomia, vão até 03/02

Com inscrições até 3 de fevereiro, a Faculdade de Ciências Agrárias do Vale do Ribeira, câmpus de Registro, sediará, de 8 a 12 de fevereiro, o I Curso de Executores em Aviação Agrícola, oferecido em convênio entre a empresa Centro Brasileiro de Bioaeronáutica (CBB) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A formação é voltada para técnicos agrícolas, mas também será estendida aos professores do curso de Agronomia do câmpus de Registro, que passarão a ser formadores na área.

A aviação agrícola permite a aplicação de adubos, sementes e defensivos agrícolas em grandes plantações. As aulas trarão informações sobre a chamada "neblina", um termo técnico usado para descrever a fumaça emitida pela pulverização aérea. Temas como o abastecimento do avião, equipamentos e calibração das aeronaves também serão abordados.

"Esse é um trabalho muito técnico, muito especializado, que só pode ser realizado por pessoas habilitadas, com formação reconhecida pelo Ministério da Agricultura", afirma Marcos Vilela Monteiro, diretor do CBB, doutor em engenharia agrícola pela USP e piloto agrícola há cinquenta anos. Ele diz que é escassa a oferta de cursos com esse perfil. Os professores do câmpus de Registro que quiserem participar do curso poderão, no futuro, oferecer esse treinamento num pólo de formação próprio da Unesp. "Já estamos realizando parcerias dessa natureza em outras universidades, principalmente para que essa relação dê origem a pesquisas para desenvolver e tornar mais segura a aviação agrícola", afirma Monteiro.

Agrotóxicos

Entre os estudos que podem nascer da realização do curso está a investigação de métodos para diminuir o desperdício de agrotóxicos, que hoje pode chegar a 80% do total de produtos aplicado nas plantações. Como essas substâncias fazem mal à saúde humana e ao meio ambiente, a pulverização de inseticidas biológicos com as aeronaves também pode ser tema de pesquisa.

Um exemplo é o combate à doença sigatoka-negra, causada por um fungo e que tem atacado com frequência as plantações de banana do estado de São Paulo. Sua presença obriga os produtores a usarem um número ainda maior de aplicações de agrotóxicos. Monteiro relata que na Austrália foi identificado um óleo que controla essa praga, mas com menos implicações ambientais que os defensivos empregados atualmente. "O desafio agora é desenvolver uma forma apropriada para pulverizar esse óleo com o uso de aeronaves."

A carga horária do curso é de 46 horas (15 horas de aulas práticas). O custo é de R$ 980, mais taxa de R$ 400 e matrícula de R$ 580. A hospedagem e a alimentação não estão incluídas no preço.

Para inscrições e outras informações:

www.registro.unesp.br/noticias/n1_07012010.php

Fonte: Assessoria de Comunicação da Unesp via Universia Brasil

Lula cobra do BNDES agilidade para abertura de capital da Infraero

Em uma reunião realizada ontem (18) com representantes de todos os órgãos do setor aéreo e vários ministros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou do BNDES a conclusão dos trabalhos sobre a abertura de capital da Infraero, um processo que se arrasta há quase dois anos. Além disso, o presidente pediu empenho na realização das obras nos aeroportos das 12 cidades onde serão realizados os jogos da Copa do Mundo de 2014.

A criação de uma autoridade aeroportuária para coordenar todos os órgãos que atuam nos terminais brasileiros também foi uma cobrança do presidente. A autoridade seria responsável pela coordenação de órgãos como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Polícia Federal e a Receita Federal. A própria Infraero poderá exercer essa função, mas com uma prerrogativa formal.

Fonte: Mercado & Eventos

Oferta pública inicial de ações de programa de fidelidade da TAM pode levantar até R$ 1,28 bi

A divisão de programas de fidelidade da companhia aérea TAM, Multiplus, pode levantar até 1,275 bilhão de reais em uma oferta pública inicial de ações que começarão a ser negociadas no início de fevereiro.

A Multiplus SA vai emitir uma quantidade inicial de 39,34 milhões de ações ordinárias sob o código, representativas de 25 por cento do capital da divisão. A expectativa para o preço dos papéis está estimada na faixa de 18 a 24 reais.

Com isso, o volume inicial da oferta, coordenada por BTG Pactual, Credit Suisse e BB Investimentos, pode levantar até 944,16 milhões de reais.

Incluindo lote suplementar de 5,901 milhões de ações e adicional de 7,868 milhões de papéis, a oferta pode chegar a cerca de 1,275 bilhão de reais se for totalmente realizada ao preço máximo da estimativa.

O prazo de reserva vai de 26 de janeiro a 3 de fevereiro, com a fixação do preço ocorrendo nesse mesmo dia. O início dos negócios ocorre em 5 de fevereiro.

A TAM criou a unidade em junho passado para atuar com empresas parceiras do grupo de aviação com oferta de serviços que fomentem fidelização de clientes da aérea e de parceiros. Na época, a empresa informou que a intenção era tornar a unidade independente, com uma eventual abertura de capital.

A criação da unidade faz parte dos esforços da companhia aérea em gerar mais valor a partir de suas operações, que ainda envolvem, além do programa de fidelidade e do transporte aéreo de passageiros, manutenção de aeronaves de terceiros, por exemplo.

Fonte: Alberto Alerigi Jr. - Edição: Vanessa Stelzer (Reuters) via O Globo

Embraer e Mitsubishi podem ganhar impulso com concordata da JAL

A Embraer e a Mitsubishi Heavy podem se beneficiar com a concordata da Japan Airlines, depois que a companhia aérea japonesa reformular sua frota com aviões menores e de consumo mais eficientes de combustível.

A JAL, que abriu processo de proteção contra credores nesta terça-feira como parte de reorganização apoiada pelo Estado, planeja aposentar todos os seus 37 Boeings 747-400 e todos os seus MD-90 para trocá-los por aviões menores.

A redução do tamanho da maior companhia aérea do Japão em receita pode gerar novas encomendas à Embraer e possivelmente ajudar o projeto de jato regional da Mitsubishi a sair do chão, afirmaram analistas.

"Isso vai colocar a Embraer e o jato da Mitsubishi em destaque", afirmou Kotaro Toriumi, analista do setor aéreo. "Aviões menores e regionais serão bem vindos pelas grandes companhias. A Embraer já tem crescido sua participação, mas isso pode ajudar a Mitsubishi a ter mais encomendas."

O fundo estatal que está apoiando a reestruturação da JAL, o Enterprise Turnaround Initiative Corp of Japan (Etic), afirmou em comunicado nesta terça-feira que a companhia aérea vai introduzir 50 aviões regionais de pequeno e médio portes como parte do plano de reformulação.

"A JAL tem uma série de aviões grandes e pouco eficientes no consumo e isso tem custado muito", disse Akitoshi Nakamura, diretor-executivo da Etic em conferência nesta terça-feira, depois da JAL fazer o pedido de concordata sob o peso de 25 bilhões de dólares em dívidas.

Apesar de a Etic não ter revelado que empresa vai receber encomendas da JAL, em um documento mais detalhado obtido pela Reuters o fundo especificamente cita os aviões regionais ERJ da Embraer como possíveis aeronaves para a nova frota da companhia aérea japonesa.

A Embraer é a terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo depois da Airbus e da Boeing e produz jatos com capacidade para até 120 passageiros, bem como aeronaves executivas e para área de defesa.

A JAL já tem dois ERJs e a operadora regional japonesa Fuji Dream Airlines deve receber o terceiro avião da Embraer na próxima semana.

Enquanto isso, a Mitsubishi Heavy recebeu 125 encomendas para o modelo MRJ, o primeiro jato de passageiros desenvolvido no Japão. Desse total, 25 pedidos são da All Nippon Airways, concorrente da JAL.

"O MRJ é o avião 'made in Japan' e o governo também tem se envolvido em seu desenvolvimento. Considerando isso, faz sentido que a JAL escolha fazer pedidos de MRJ depois do apoio recebido do Estado para a sua recuperação", afirmou Reiko Sonoyama, consultora da indústria de aviação.

Sonoyama também afirmou que a JAL pode decidir por aposentar seus 18 aviões A300, da Airbus, e usar Boeings 767 no lugar.

Fonte: Mariko Katsumura (Reuters) via O Globo

Espaço aéreo controlado não dificulta ações, diz Aeronáutica

Na segunda-feira (18), voo do Boeing 737 da Presidência da República não recebeu autorização de pouso em Porto Príncipe, Haiti

A Aeronáutica negou que o controle do espaço aéreo haitiano, que está sob responsabilidade das tropas norte-americanas, esteja dificultando o trabalho dos militares brasileiros no país. Na segunda-feira (18), um voo do Boeing 737 da Presidência da República, que levava autoridades e jornalistas a Porto Príncipe, ficou sem autorização de pouso. Segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, as missões brasileiras estão tendo atenção especial do controle de voo.

“Tudo está muito bem coordenado entre a FAB [Força Aérea Brasileira] e os Estados Unidos. Eles inclusive têm dado atenção especial para o Brasil. Se existe algum tipo de dificuldade, ela se deve ao momento inicial, posterior à tragédia, quando o tráfego aéreo ficou bastante intenso”, disse o coronel Amaral, do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica. A Aeronáutica explicou que os procedimentos adotados atualmente no país são “uma prática comum em qualquer operação da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e dos Estados Unidos em situações desse tipo”.

A assessoria da Aeronáutica explicou que, quando a missão foi decidida, o avião presidencial ainda não tinha uma "janela de slot" – termo técnico usado para ordenar pousos e decolagens nos aeroportos – definida. Como a estrutura física do aeroporto não dá conta da demanda de voos com destino a Porto Príncipe, é necessário que o planejamento de todas as missões seja feito com 48 horas de antecedência.

De acordo com a Aeronáutica, cada aeronave que chega à capital haitiana tem apenas uma hora para pousar, desembarcar carga e passageiros e decolar. Depois disso, não pode permanecer estacionada no aeroporto. “É tempo suficiente. Dominamos técnicas que nos permitem conseguir desembarcar tudo e decolar em apenas uma hora”, garante Amaral. A previsão da Aeronáutica é de que o Sucatinha desembarque hoje e aguarde em Santo Domingo, na República Dominicana, uma segunda janela para retornar a Porto Príncipe, o que deve acontecer até o final do dia.

Fonte: Abril.com (com Agência Brasil)

Piloto de avião está desaparecido há mais de três anos em MT

Mistério

Mistério do desaparecimento do piloto e do avião ocorrido em 2007 continua sem solução. Mãe tem esperança de encontrar o piloto.

Em janeiro deste ano completa três anos do mistério do desaparecimento de um piloto de avião em Mato Grosso. Cléverson de Souza saiu pilotando um avião da área rural de Sinop rumo a Tangará da Serra no dia 13 de janeiro de 2007. No dia 14, quando o trajeto da volta para Sinop seria feito, o piloto, e o avião, desapareceram. Até hoje, a polícia não tem pistas concretas sobre o que poderia ter acontecido.

Em uma conversa emocionada com a equipe do site da TV Centro América, a mãe do piloto, Jocelir de Souza, lembrou o caso e afirmou que ainda tem esperanças de encontrar o filho bem. "Eu vejo esses casos em que se passam 15, 20 ou 30 anos e acabam descobrindo o que aconteceu. É o que me dá esperança. Nem que passe 10, 15 anos. Um dia eu vou saber de toda a verdade do que aconteceu", disse.

Caso

No dia 13 de janeiro de 2007, Cléverson saiu do aeródromo Canarinho, na área rural de Sinop (cidade distante 500 quilômetros da capital mato-grossense ) e foi para a região Médio Norte do Estado, em Tangará da Serra (238 quilômetros de Cuiabá). O retorno estava marcado para o mesma data, mas foi adiado. Cléverson teria dormido em um hotel na cidade de Tangará.

No dia 14, Cléverson chamou um taxista para levá-lo ao local onde o avião estava estacionado. Cléverson e o taxista, passaram em um posto de gasolina e foram em direção ao aeroporto. No local, o rapaz teria pedido para o motorista ajuda para encher o tanque da aeronave. Depois decolou na aeronave Embraer EMB 710C Carioca, prefixo PT-NTR rumo a Sinop e sumiu. "O que mais encucou a gente na época, é que meu filho sempre avisava de tudo o que fazia, pra onde ía. Mas nessa vez ele não falou nada. Nós não ficamos sabendo nem que ele ía viajar. Por que ele não ligou pra gente? Nós só ficamos sabendo de tudo na segunda-feira (dia 15 de janeiro de 2007), um dia depois do desaparecimento", contou emocionada Jocelir.

A aeronáutica foi acionada e fez buscas na região com um helicóptero e com um avião. Nada foi encontrado.

Cléverson morava em Sinop há três anos, na época do desaparecimento. Saiu da cidade de Sorriso, onde moram os pais, para ir trabalhar como piloto de avião com um amigo.

Família

De acordo com a mãe de Cléverson, a maior tristeza e angústia da família é não saber o que causou o desaparecimento. Ela contou que a família inteira ainda está abalada com o sumiço do piloto. "Hoje minha filha mais nova tem 12 anos. Ela chora em todo o aniversário dela, porque lembra dele e sofre. Cléverson era o mais velho dos meus filhos. Hoje ele tem 30 anos. Vai fazer 31 anos em abril", e completa: "Eu tento não demonstrar meu sofrimento, porque se eu mostrar que estou triste, todos os outros também vão ficar. Mas a gente sofre".

A polícia começou a investigar o caso com duas linhas de investigação: sequestro da aeronave ou acidente. "Na época, falaram que iam investigar o caso. Disseram que iam escutar todos. Até hoje a polícia não pegou o depoimento da minha família. A última vez que tivemos notícia do caso foi em fevereiro de 2007", afirmou a mãe do piloto.

Emocionada, Jocenir disse que gostaria de ter feito mais para encontrar o filho, mas não pôde. "Eu sou doméstica e meu marido é pedreiro. Nós não temos dinheiro. Se tivéssemos, até poderíamos fazer alguma coisa para buscar meu filho e poderia ter sido diferente. Eu só me apego a Deus e rezo para que um dia nós saibamos a verdade".

Fonte: Expresso MT (com TVCA)