quarta-feira, 23 de abril de 2008

Equador negocia compra de 24 aviões brasileiros de combate SuperTucano

O SuperTucano

O Equador está negociando com a Embraer a compra de 24 aviões de combate SuperTucano, dentro do plano do governo para reforçar a vigilância nos limites com a Colômbia, informou a imprensa nesta terça-feira citando um chefe militar.

O presidente Rafael Correa anunciou segunda-feira um plano para melhorar a capacidade operacional das Forças Armadas que inclui a aquisição dos aviões brasileiros, assinalou o comandante da Força Aérea, general Rodrigo Bohórquez.

"Já começaram as negociações com a Embraer", afirmou em declarações divulgadas pelo jornal Expreso.

Correa também anuncióou o reforço da frota K-fir, composta por sete caças de fabricação israelense, embora ainda não tenha sido feito o orçamento, informou o general.

"Trata-se mais de uma modernização", insistiu.

O presidente equatoriano justifica o gasto militar alegando a incursão colombiana em seu território contra um acampamento da guerrilha das Farc, que resultou numa severa crise diplomática com Bogotá.

Entre os planos também estão previstos equipamentos eletrônicos e radares para a Força Terrestre.

Fonte: AFP

Northrop fecha contrato de US$ 1,16 bi para construção de aviões de vigilância

O grupo americano de defesa Northrop Grumman recebeu um contrato de 1,16 bilhão de dólares para desenvolver aviões de vigilância sem piloto (drones) para a Marinha americana, revelou nesta terça-feira o Pentágono.

A Northrop informou que o novo sistema será baseado nos RQ-4N, uma versão mais avançada do Global Hawk, um drone que pode voar durante 36 horas consecutivas e vigiar uma zona de cerca de 100.000 km2 por dia.

Este sistema "fornecerá informação de vigilância", destacou o Pentágono.

Segundo o capitão Bob Dishman, trata-se do "investimento mais importante da Marinha dos Estados Unidos até hoje em sistema de aviões não-tripulados".

Fonte: AFP

Airbus da TAM descumpriu regra em pouso em Congonhas, diz delegado

Para o delegado que preside o inquérito que apura causas e responsabilidades do trágico acidente com o Airbus da TAM, Antônio Carlos Menezes Barbosa, a empresa aérea descumpriu norma que impedia pousos de aeronaves com o reverso travado em pista molhada no Aeroporto de Congonhas.

Em 17 de julho do ano passado, o acidente que determinou a morte de 199 pessoas, 12 delas em terra, ocorreu depois que um Airbus da TAM tentou pousar na pista molhada de Congonhas, com um dos reversos pinado (travado). Reverso é um equipamento de vôo acoplado à turbina do avião que ajuda a reduzir a velocidade no pouso.

- Uma norma, que estava em pleno vigor, proibia o pouso de aeronaves com o reverso pinado em Congonhas, estando a pista molhada. Havia duas determinações (nesse sentido) - afirmou o delegado, que não quis adiantar quem pretende responsabilizar ao final da investigação, previsto para junho.

- A empresa alega que cumpre normas da autoridade aeronáutica competente. A autoridade aeronáutica competente é a Anac (Agência Nacional da Aviação Civil).

Nesta terça, a polícia ouviu o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero. Ele foi a 303 pessoa ouvida no inquérito policial, que já acumula 50 volumes e cerca de 10.300 páginas. A TAM não quis se pronunciar sobre a investigação.

Fonte: Diário de S.Paulo

Avião sai da pista na Romênia

Ontem (22) por volta das 17 horas (hora local), o vôo V3204 operado pela Carpatair/Romavia ao aterrissar no Aerporto Internacional Otopeni, em Bucareste, na Romênia, derrapou e saiu da pista indo parar na lateral em meio a grama.

O avião era um British Aerospace BAe 146-200 que levava 66 pessoas a bordo.

Informações prévias apontam que houve uma falha no trem de pouso esquerdo e essa tenha sido a causa do acidente.

Todos a bordo saíram sem ferimentos graves. O clima era ruim, com ventos fortes, chuva torrencial e visibilidade reduzida.

Fonte: ZIUA On Line

Menos aviões, mais cheios e mais caros nos EUA: preço do querosene

As grandes companhias aéreas americanas estão se tornando deficitárias com a disparada dos preços do petróleo, e os passageiros nos Estados Unidos começam a pagar o preço, com vôos cancelados, aviões cheios ao máximo e tarifas em alta.

Todas as companhias "históricas", que se tornaram timidamente rentáveis no ano passado após os problemas enfrentados depois do 11 de setembro de 2001, estiveram no vermelho no primeiro trimestre devido ao preço do querosene de aviação.

Nesta quarta-feira a Delta Air Lines, a terceira companhia amricana, e a Northwest Airlines, a quinta, que vão fazer a fusão, anunciaram perdas de 274 milhões para a Delta e de 191 milhões para a Northwest.

Outras "grandes" do céu americano também anunciaram déficits: Continental perdeu 80 milhões; American, 328 milhões e United, 537 milhões.

Todas explicaram que sua fatura de combustível aumentou cerca de 50% em comparação com o primeiro trimestre de 2007, o que se traduz em despesas suplementares de várias centenas de milhões de dólares.

Prevêem um impacto ainda maior no conjunto de 2008, num momento em que o preço do barril do petróleo roça os 120 dólares.

A Continental advertiu que sua fatura de combustível aumentaria de 1,5 bilhão de dólares este ano, a Northwest trabalha com 1,7 bilhão - mais que o dobro de seu lucro em 2007 - e a American prevê um aumento de 2,6 bilhões de dólares, para atingir 9,3 bilhões no total.

O combustível passou para o primeiro lugar em termos de custos, na frente da massa salarial e, segundo o banco Merrill Lynch todas serão deficitárias em 2008, com uma perda corrente acumulada de pelo menos 1,6 bilhão de dólares, e até mais, se o petróleo continuar a aumentar.

O analista da Calyon Ray Neidl julga que "as companhias vão sobreviver em 2008 mas suas contabilidades descerão a níveis alarmantes em 2009".

Muitas pequenas companhias não resistiram. As quebras se multiplicaram, com o fechamento recente de Frontier, Skybus, ATA, Aloha Airlines ou ainda Champion Air, com um acumulado de cerca de 4.600 demissões.

Para limitar os prejuízos, as grandes companhias reduzem sua capacidade de transporte em vôos domésticos nos Estados Unidos. É aí onde enxugam as perdas mais pesadas, em meio à concorrência de uma miríade de companhias de baixo custo impedindo-as até então de aumentar suas tarifas.

Os vôos domésticos americanos vão se tornar, assim, cada vez mais raros.

Até o fim de 2009, a Delta conta reduzir de 9 a 11% sua capacidade, cancelando de 15 a 20 vôos e retirando do serviço entre 60 a 70 aparelhos. A Northwest vai suprimir 5% de sua capacidade atual com menos 20 aviões. United Airlines vai aposentar 30 aparelhos e reduzir sua oferta num percentual de 9%, após uma primeira redução de 5% no final de 2007. A Continental prevê uma redução de 5% assim como a American Airlines.

A maior parte delas pretende aumentar os vôos internacionais, mais rentáveis, graça às viagens de negócios, mas a concorrência aumenta o risco de limitar suas ambições.

As companhias americanas querem também aumentar seus preços. Não forçosamente com os bilhetes mais caros; pretendem superfaturar uma quantidade de serviços: as bagagens suplementares custarão mais 10 a 50 dólares, a reserva dos lugares será muitas vezes paga, sem esquecer os alimentos fornecidos a bordo e a utilização de vídeos...

A United pretende suprimir 1.100 vagas de trabalho e a Delta conta com 2.000 saídas voluntárias.

A Continental pressiona seus pilotos para economizar combustível nos vôos transatlânticos, o que está fazendo aumentar agora em 2007 as demandas por pouso de urgência de aparelhos com os reservatórios quase vazios, segundo um relatório oficial recente.

Fonte: AFP

Boeing vende oito aviões à companhia aérea Biman, de Bangladesh

A Boeing fechou a venda de oito aeronaves de fuselagem larga à Biman Bangladesh Airlines, de Bangladesh. A transação envolve quatro unidades do modelo 777-300ER e quatro do 787-8 Dreamliner.

A Biman, que iniciou suas operações em 1972 como estatal, se tornou a maior empresa privada de Bangladesh em 2007. O pedido feito à Boeing representa um grande passo adiante em sua reorganização e em seus planos de expansão. Além das aeronaves, a companhia também adquiriu direitos de compra para mais quatro unidades de cada modelo.

Claramente, a Biman necessita de aeronaves modernas, econômicas e confiáveis para levar adiante sua expansão e melhor servir a crescente demanda por viagens no país, disse o diretor-gerente da empresa, M. A. Momen.

Atualmente, a companhia liga Bangladesh a outros 18 países em todo o mundo. Além disso, já tem acordos firmados que permitirão que atenda um total de 42 países à medida que leva adiante seus planos de crescimento.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Aviões turcos atacam alvos do PKK no norte do Iraque

Pelo menos quatro aeronaves militares da Turquia bombardearam alvos separatistas.

Grupo guerrilheiro do PKK usaria o norte do Iraque para ataques contra a Turquia.


Pelo menos quatro aeronaves militares da Turquia bombardearam alvos separatistas curdos no norte do Iraque nesta quarta-feira (23), disse uma fonte das forças armadas turcas. O ataque, que durou aproximadamente 30 minutos, ocorreu entre 13h e 14h no horário GMT (10h e 11h em Brasília), disse a fonte, acrescentando que mais informações sobre mortes não estavam imediatamente disponíveis.

Um porta-voz do grupo guerrilheiro do Partido dos Trabalhadores do Kurdistão (PKK) disse que aviões turcos bombardearam uma região remota do norte do Iraque, mas ninguém ficou ferido.

Campanha aérea

As Forças Armadas da Turquia lançaram uma campanha aérea de oito dias no norte do Iraque em fevereiro contra o PKK, que usa a região para ataques contra a Turquia.

O governo de Ankara culpa o grupo separatista pelas mores de 40 mil pessoas desde 1984, quando o grupo partiu para um conflito armado para estabelecer uma nação étnica no sudeste da Turquia.

Os Estados Unidos e a União Européia, assim como a Turquia, consideram o PKK uma organização terrorista.

Fonte: Reuters

Embraer assina declaração para poluir menos

A Embraer, juntamente com outras empresas do setor aeronáutico, assinou a declaração para o crescimento da aviação sem aumento de emissões de carbono. A assinatura foi realizada durante a 3ª Conferência de Aviação e Meio Ambiente (Aviation e Environment Summit), em Genebra, na Suíça.

Segundo informou a empresa, a declaração foca em quatro diretrizes: investimento em novas tecnologias, aumento da eficiência operacional, melhorias de infra-estrutura aeroportuária e do tráfego aéreo e medidas econômicas adequadas.

Uma recente iniciativa da companhia a favor do meio ambiente foi o anúncio de uma melhoria de 3% no consumo de combustível dos jatos 190 e 195, os maiores fabricados pela empresa.

Fonte: Terra

Equipes encontram balões, mas padre continua desaparecido

Helicóptero, avião e embarcações participam das buscas pelo padre Adelir de Carli.

Na terça, balões foram achados a cerca de 50 quilômetros da costa, em Florianópolis.


Equipes de resgate ainda procuram o padre Adelir de Carli que voou preso a balões e desapareceu no litoral de Santa Catarina, na noite de domingo (20). Na terça-feira (22), parte dos balões foi encontrada a cerca de 50 quilômetros da costa, na região de Florianópolis. Mas os barcos enviados ao local não encontraram sinais do religioso.

As buscas aéreas foram retomadas nesta manhã, com um helicóptero da Marinha e um avião da Força Aérea Brasileira. Já as equipes que procuram o padre pelo mar trabalharam durante toda a madrugada. Quatro barcos da Marinha participam da operação de resgate.

Especialistas dizem que, desde que o padre caiu no mar, a temperatura da água se mantém a 20ºC. Nessas circunstâncias, o tempo de sobrevivência é considerado indeterminado, variando de um a quatro dias, dependendo das condições físicas e psicológicas de cada pessoa.

Pedido de ajuda

No domingo pela manhã, com chuva, o padre rezou uma missa especial em Paranaguá (PR). Às 13h, mesmo com o tempo ruim, ele decolou, levado por mil balões coloridos. O objetivo era divulgar a religião e a Pastoral Rodoviária.

O vento forte levou Carli até o litoral. No meio da tarde, ele fez um pedido de ajuda. "Preciso entrar em contato com o pessoal, para que eles me ensinem a operar esse GPS, para dar as coordenadas de latitude e longitude, que é a única forma que alguém por terra possa saber onde eu estou."

O último contato aconteceu pouco antes das 21h.

Primeiro vôo

O padre já viajou do Paraná para a Argentina no dia 13 de janeiro deste ano. Ele levantou vôo na cidade de Ampére (PR). Os balões atingiram 5,3 mil metros de altitude e o vôo durou quatro horas. Para se aproximar do chão e pousar, o padre usou um estilete: foi furando e soltando uma parte dos balões.

Fonte: G1

Airbus prevê demanda brasileira de 330 aviões até 2028

Segundo empresa, demanda é conseqüência do aumento no tráfego aéreo.

Airbus respondeu por 61% das encomendas feitas no Brasil nos últimos dez anos.

O mercado brasileiro de aviação civil deverá demandar 330 aviões comerciais de passageiros acima de 120 lugares nos próximos 20 anos, o que representa um valor financeiro de US$ 32 bilhões. A previsão é da fabricante européia de jatos Airbus.

Segundo a empresa, a demanda crescente no país é conseqüência do aumento no tráfego aéreo, que mais que dobrou desde 1990. Nos últimos dez anos, a companhia diz que o tráfego aéreo doméstico aumentou 77%.

A projeção da Airbus é que as viagens aéreas na América Latina cresçam a uma taxa de 5,3% ao ano nos próximos 20 anos, acima da média mundial, estimada em 4,9%.

A empresa respondeu por 61% das encomendas feitas no Brasil nos últimos dez anos, e espera aumentar essa fatia com o lançamento de novos modelos. As informações constam de comunicado da Airbus.

Fonte: Agência Estado

Boeing fecha 1º trimestre com lucro líquido de US$ 1,21 bilhão

Empresa elevou em 2,8 pontos percentuais sua margem operacional.

Nos três primeiros meses do ano, a carteira de pedidos chegou a US$ 346 bilhões.

A Boeing fechou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de US$ 1,21 bilhão, 38% superior ao registrado em igual período do ano passado. Entre janeiro e março, a fabricante de aviões faturou US$ 15,99 bilhões, contra US$ 15,36 bilhões nos mesmos meses de 2007. Segundo ela, o resultado foi obtido pelo bom desempenho em suas duas divisões de negócios e pelo sucesso em programas de redução de custos.

Com lucro operacional de US$ 1,79 bilhão (37% mais que no ano passado), a empresa elevou em 2,8 pontos percentuais sua margem operacional, que encerrou março em 11,3%.

"Começamos bem este ano que esperamos será mais um de ótima performance financeira para a Boeing", disse o executivo-chefe, presidente e presidente do conselho da empresa, Jim McNerney. "Estamos trabalhando metodicamente para superar nossas dificuldades, incluindo o início (da produção comercial) do 787", acrescentou em nota.

Nos três primeiros meses do ano, a carteira de pedidos da companhia quebrou mais um recorde de alta, chegando a US$ 346 bilhões, 32% superior àquela registrada no início de 2007. O aumento é conseqüência direta do bom desempenho de vendas de aviões comerciais e aeronaves híbridas V-22 Osprey.

Na divisão de Aeronaves Comerciais da Boeing, o faturamento cresceu 8% no primeiro trimestre, chegando a US$ 8,2 bilhões. O lucro operacional da divisão aumentou 39%, para US$ 983 milhões, com um total de entregas de 115 aeronaves (8% mais que nos três primeiros meses do ano passado). Isso elevou de 9,3% para 12% a margem operacional dessa área da empresa.

No total, a companhia recebeu no trimestre 289 pedidos firmes por aeronaves comerciais, elevando a carteira dessa divisão para US$ 271 bilhões.

Os resultados são significativamente bons, especialmente se levados em conta os problemas que a companhia enfrenta com seu mais novo projeto, o do avião médio de longo curso 787 Dreamliner.

O programa teve seu cronograma atrasado pela terceira vez no início de abril por conta de dificuldades na produção, e pode levar a empresa a ser obrigada a pagar pesadas compensações e multas aos clientes pela demora na entrega.

Na divisão de Sistemas Integrados de Defesa da Boeing, o faturamento recuou 2%, para US$ 7,57 bilhões. Ainda assim, o lucro operacional registrou aumento de 10% no período, chegando a US$ 860 milhões e elevando a margem operacional em 1,2 ponto percentual, para 11,4%.

Segundo o balanço da empresa, o principal motivo para o aumento no lucro operacional dessa divisão foi o aumento de 80% nos ganhos com Sistemas Espaciais, que renderam lucro operacional de US$ 267 milhões no período à Boeing.

A carteira de pedidos dessa divisão chegou a US$ 74,8 bilhões no trimestre, principalmente por conta de vários pedidos de longa duração para o avião híbrido (que pode voar como avião convencional ou como helicóptero) V-22 Osprey.

Por conta do resultado, a empresa decidiu manter suas previsões para o ano. Assim, a Boeing espera fechar 2008 com faturamento entre US$ 67 bilhões e US$ 68 bilhões, e um lucro líquido por ação entre US$ 5,70 e US$ 5,85.

Segundo suas projeções, a divisão de aviação comercial deve fechar com faturamento total entre US$ 34,5 bilhões e US$ 35 bilhões, com margem de 11,5% e entregar entre 475 e 480 aeronaves a clientes.

Fonte: Valor OnLine

Delta Air Lines tem prejuízo de US$ 6,4 bilhões no trimestre

No último dia 14, Delta anunciou fechamento de um acordo para comprar a Northwest.

Primeiro trimestre, tipicamente o mais fraco, tem sido marcado pelo anúncio de prejuízos.

A Delta Air Lines, terceira maior companhia aérea dos EUA, informou que seu prejuízo disparou no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado, saindo de US$ 130 milhões para US$ 6,39 bilhões, ou US$ 16,15 por ação.

Excluindo itens especiais, o resultado negativo ficou em US$ 274 milhões, ou US$ 0,69 por ação, puxado por um aumento de US$ 585 milhões nas despesas com combustível em relação aos gastos com esse item nos primeiros três meses do ano passado.

A média das projeções de analistas consultados pela Thomson Reuters apontava para um prejuízo, excluindo itens, de US$ 0,49 por ação, ou US$ 4,6 bilhões.

A companhia divulgou US$ 6,1 bilhões em baixas contábeis relacionadas à queda no preço de suas ações desde que ela saiu da concordata, no ano passado. A receita aumentou 12% em relação ao período de janeiro a março de 2007, para US$ 4,77 bilhões.

A Delta Air Lines tornou-se a última companhia a anunciar planos de aposentar aviões, ao dizer que retirará de circulação 15 a 20 jatos da frota principal e 60 a 70 jatos regionais até o fim do ano.

A empresa também divulgou que pretende acelerar os esforços para elevar a receita e a produtividade ante o aumento dos combustíveis, ao mesmo tempo em que reduzirá investimentos.

No último dia 14, a Delta anunciou o fechamento de um acordo para comprar a Northwest, numa operação que desbancará a American Airlines como a maior companhia aérea mundial.

O primeiro trimestre, tipicamente o mais fraco para o setor, tem sido marcado pelo anúncio de prejuízos. Registraram perdas a UAL Corp., controladora da United Airlines; a companhia de baixo custo JetBlue, a Continental Airlines e a American, todas atingidas por uma expansão de 45% a 62% nos gastos com combustível.

Apenas a Southwest Airlines, ajudada por significativo hedge (proteção) nessa despesa, conseguiu um pequeno lucro. A divulgação dos resultados tem sido acompanhada por anúncios de corte da capacidade e de demissões. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado

terça-feira, 22 de abril de 2008

Lucro do IRB sobe 25% em ano de grandes sinistros

O IRB-Brasil Re, que desde a última quinta-feira não tem mais o monopólio do mercado brasileiro de resseguros, registrou lucro líquido de R$ 374,1 milhões em 2007, um aumento de 25,3% em relação ao ano anterior, informa uma nota da empresa divulgada na sexta-feira.

Os prêmios emitidos pelo IRB bateram em R$ 3,3 bilhões. Entre os segmentos de seguros nos quais o IRB tem participação expressiva, o maior volume de prêmios emitidos foi o de riscos patrimoniais, que registrou uma arrecadação de R$ 5,7 bilhões no mercado de seguros e prêmios de resseguro de R$ 1,7 bilhão. Dentro das modalidades, os prêmios no ramo de incêndio bateram em R$ 1,2 bilhão. Já os do aeronáutico ficaram em R$ 267,2 milhões e os de garantia, em R$ 213,4 milhões.

O IRB não comentou os números. O resultado operacional (antes de impostos e participações) teve aumento de 30,2%, atingindo R$ 538,8 milhões. O patrimônio líquido ficou em R$ 1,8 bilhão, alta de 11,82%. Os sinistros não foram divulgados. Até novembro, eles somavam R$ 768 milhões, aumento de 13%. No ano passado, entre os maiores, houve o acidente do avião da TAM e a cratera do metrô de São Paulo.

O balanço de 2008 já deve refletir os números do mercado de resseguro aberto, com o IRB perdendo parte dos prêmios para a concorrência. O IRB deve ter quatro concorrentes diretos - Munich Re, J. Malucelli, Mapfre Re e a XL Re. Todas estas empresas terão uma espécie de reserva de mercado, com 60% dos prêmios tendo que ser oferecidos primeiro para elas. No momento, o IRB passa por uma reestruturação.

Fonte: Altamiro Silva Júnior (Valor Econômico)

Overbooking da TAM irrita passageiros em Campo Grande

À partir da esquerda, Alamir, Dieter e Eder Daniel mostrando o bilhete

O vôo 3804 da TAM decolou do Aeroporto de Guarulhos (SP) nesta manhã às 9h40 com destino a Brasília (DF) e escala em Campo Grande e Cuiabá (MT). Entretanto, passageiros que compraram o bilhete para embarcar em Campo Grande não puderam embarcar. O evento é conhecido pelo nome de overbooking, quando há mais passageiros que vagas disponíveis no vôo.

A reportagem localizou pelo menos três passageiros atingidos. Evelise Dambros, com bebê de colo, estava revoltada e decidida a não aceitar a proposta da empresa de viajar em outro vôo. Ela informa que comprou o bilhete em 29 de março e, com criança pequena, não poderia aceitar a proposta da TAM devido ao atraso que seria provocado.

O destino de Evelise é Cuiabá. No vôo para o qual comprou bilhete estaria em Mato Grosso em cerca de uma hora em vôo direto. A TAM teria proposto que ela viajasse no vôo 3809 para Guarulhos (SP) - saída prevista às 11h07, mas até 11h30 não tinha decolado -, e fazer conexão para Cuiabá.

Seu marido, Eder Daniel Domingues, disse que a empresa comunicou que não havia vaga para o vôo 3804. No vôo 3809 chegaria ao seu destino por volta das 17h40, conforme a empresa teria informado.

O engenheiro mecânico Alamir Severo também foi prejudicado. Ele mora em Campo Grande e tinha que estar em Cuiabá, e de lá seguir, de carro, para Lucas de Rio Verde (MT), onde teria compromissos profissionais. O seu bilhete foi adquirido na sexta-feira (18).

Já o consultor Dieter Dreyer também comprou bilhete para o vôo 3804, mas aceitou a proposta da empresa e embarcou no vôo 3809 com conexão em Guarulhos.

Sanções

A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que houve apenas uma reclamação formal no órgão, mas não pôde informar o nome, apenas negou que fossem os acima mencionados. Ou seja, pelo menos quatro pessoas foram prejudicadas. A agência informou ainda que a reclamação motiva a instauração de um inquérito administrativo, que prevê multa de até R$ 10 mil, depois de apuração.

A Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), que gere a parte operacional, de segurança e manutenção, informou que o vôo 3804, o do overbooking, decolou às 10h44, 34 minutos depois do previsto.

Em caso de overbooking, a empresa responsável tem que garantir acomodação para os passageiros prejudicados, com alimentação, comunicação e hospedagem e garantir ainda um vôo para o destino no prazo de quatro horas. A empresa tem também que fornecer um crédito compensatório, arbitrado entre empresa e passageiro.

A TAM em Campo Grande não atendeu a imprensa. A assessoria de imprensa da empresa em São Paulo não informou, por telefone, a razão do episódio nem quantos passageiros foram atingidos e evitou falar em overbooking. A empresa ficou de apurar e retornar à imprensa.

Fonte: MidiaMax News (MS) - Foto: Bruno Arce

Tropas internacionais farão simulações de guerra no domingo

Marinhas brasileira, argentina e americana farão treinamento no litoral do Rio.

Navio norte-americano tem pista de 330 metros e leva 80 aviões.


As tropas brasileiras, argentinas e norte-americanas que estão no Rio para participar da Operação Unitas vão fazer simulações de guerra em alto mar com o porta-aviões americano George Washignton a partir de domingo (27). Por ser muito grande, o navio ancorou segunda-feira (21) na Baía de Guanabara.

Caças estacionados no navio, ancorado na Baía de Guanabara

Grupos de militares brasileiros já visitaram o navio. Os oficiais americanos dizem que o treinamento serve também para melhorar o combate ao contrabando e aumentar a segurança marítima na região. Além das marinhas dos EUA, Brasil e Argentina, observadores de outros países da América Latina vão participar da operação e fazer os exercícios no litoral do estado.

Dimensões

As dimensões do porta-aviões são imensas. A pista tem 330 metros e leva 80 aviões. São mais de 80 metros de altura, o equivalente a um prédio de 26 andares. O navio é movido a energia nuclear e preparado também para usar bombas atômicas. Os militares, no entanto, não podem confirmar ou desmentir a existências de armas nucleares a bordo.

Foi um desembarque em massa de americanos no Rio nesta terça. Antes de desembarcar, todos os militares receberam um alerta sobre a epidemia de dengue no Rio com instruções para usar camisas e calças compridas, apesar do calor, e um repelente.

E logo ao chegar ao porto, alguns marinheiros aceitaram o convite para entrar em uma outra guerra: contra a dengue. Alguns deles fizeram doação de sangue para ajudar no combate à epidemia.

Fonte: G1 - Foto: Márcia Foletto (Agência O Globo)

Inquérito sobre acidente da TAM fica pronto até junho, diz delegado

Nesta terça-feira, ex-presidente da Infraero depôs por mais de três horas sobre o caso.

De acordo com delegado, causa principal da tragédia foi a colocação de um dos manetes.

O delegado Antonio Carlos Menezes Barbosa, titular do 27º Distrito Policial de São Paulo, afirmou nesta terça-feira (22) que o inquérito sobre o acidente com o vôo 3054 da TAM deverá ser concluído antes que a tragédia complete um ano. "Em junho estará concluído com certeza", disse ao G1. O documento poderá apontar as causas do acidente.

“Não foi apenas um fator. Mas o fator principal é o manete na posição de aceleração”, revelou Barbosa. De acordo com ele, um dos manetes do A320 estava na posição de aceleração máxima, enquanto o outro estava no reverso, responsável pelos freios da aeronave.

Mas o delegado ressalta que a conclusão não implica, necessariamente, em culpa dos pilotos. "O grande questionamento, que talvez não cheguemos a responder, é se essa posição foi devido a um erro humano ou a uma falha mecânica”, afirmou.

Depoimentos

Nesta tarde, o ex-presidente da Infraero, Brigadeiro José Carlos Pereira, foi ouvido por mais de três horas no 27ºDP, que concentra as investigações sobre o acidente com o vôo 3054.

De acordo com o delegado titular, o brigadeiro confirmou que uma norma da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) proibia pousos de aviões com defeito no reverso no Aeroporto de Congonhas quando a pista estava molhada.

“Vários pontos foram aclarados. O mais importante é sobre a norma da ANAC, que proibia pouso com reverso ‘pinado’”, afirmou o delegado. “Ele (Pereira) entende que a norma valia”, completou Barbosa.

Ainda de acordo com o delegado, a norma teria sido elaborada em março de 2006, em uma reunião da ANAC com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). No mesmo ano, em dezembro, ela foi referendada. “Todavia, não foi respeitada”, afirmou Barbosa.

Pereira chefiava a Infraero em 17 de julho de 2007, quando ocorreu o acidente. No mesmo dia, por causa da chuva, a pista do aeroporto havia sido fechada e foi liberada minutos antes do pouso do A320 que fazia o vôo 3054. Depois de tocar o solo, o avião seguiu até sair da pista, sobrevoou a avenida ao lado e chocou-se contra um prédio da TAM. No total, 199 pessoas morreram no acidente. O brigadeiro deixou o cargo semanas após a tragédia.

O delegado Barbosa disse ainda que até esta terça-feira (22) 35 pilotos foram ouvidos. Além deles, deram depoimentos à polícia sobre o caso diretores e o presidente da TAM, controladores de vôo e funcionários da Infraero.

A presidente da ANAC na época, Denise Abreu, também foi ouvida. De acordo com o delegado, o depoimento dela foi tomado através de cartas precatórias encaminhadas a Brasília, atendendo a um pedido dos advogados que alegaram ser na capital federal a residência da ex-presidente da autarquia.

Fonte: G1

Pilotos comemoram Dia da Aviação de Caça no Rio

Foi montada uma exposição com aeronaves e armamentos na Base Aérea de Santa Cruz.

Pilotos que se destacaram em 2007 foram homenageados.


Centenas de pessoas, a maioria pilotos e ex-pilotos, participaram nesta segunda-feira (21), das celebrações do Dia da Aviação de Caça, na Base Aérea de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.

Foram prestadas homenagens a ex-combatentes que estiveram na Segunda Guerra Mundial.

Os homenageados puderam ver uma exposição montada especialmente para a data. No hangar, os visitantes conferiram as modernas aeronaves, bombas e mísseis. Foi realizado também um desfile da Força Aérea Brasileira (FAB) com pilotos da aviação de caça e da Base Aérea de Santa Cruz.

Os pilotos que se destacaram durante todo o ano de 2007 também foram festejados. Eles receberam troféus.

Fonte: G1

Brigadeiro da Segunda Guerra pede aviões para FAB

O brigadeiro José Rebelo Meira de Vasconcelos, de 85 anos, um dos 49 pilotos brasileiros de P-47 que atuaram na Itália durante a 2.ª Guerra Mundial, defendeu hoje o reaparelhamento da Força Aérea Brasileira (FAB). Ele participou de evento na Base Aérea de Santa Cruz, na zona oeste do Rio, em homenagem ao Dia da Aviação de Caça. "Estamos totalmente defasados. Onde? Nos aviões. Mas os pilotos são altamente qualificados", declarou o militar, um dos homenageados no evento de hoje.

O brigadeiro também disse lamentar o que classificou de falta de divulgação da história militar do País. "Acho triste. O jovem de hoje não sabe o que aconteceu. Ninguém sabe que a nossa Força Aérea foi a única sul-americana a participar da guerra, nem que os 462 mortos estão enterrados no monumento do Aterro do Flamengo." Para ele, que participou de 93 missões reais de combate, o maior desafio hoje no País é o patrulhamento de fronteiras, especialmente na região amazônica.

Fonte: Agência Estado

Embraer negocia venda de aviões militares ao Equador, diz jornal

Governo equatoriano estaria interessado em comprar 24 Super Tucanos.

Negociação faria parte de plano para reforçar fronteira do país com a Colômbia.


O Equador está negociando com a Embraer a compra de 24 aviões de combate Super Tucano. A compra faria parte de um plano do governo para reforçar a vigilância nos limites com a Colômbia, informou a imprensa nesta terça-feira citando um chefe militar. A informação é do jornal equatoriano "Expreso".

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Embraer afirmou que não se pronuncia sobre a probabilidade da conclusão de negócios.

O presidente Rafael Correa anunciou na segunda-feira (21) um plano para melhorar a capacidade operacional das Forças Armadas, que inclui a aquisição dos aviões brasileiros. "Já começaram as negociações com a Embraer", afirmou ao jornal o general Rodrigo Bohórquez.

Correa também anunciou o reforço da frota de jatos K-fir, composta por sete caças de fabricação israelense, embora ainda não tenha sido feito o orçamento, informou o general. "Trata-se mais de uma modernização", insistiu.

Justificativa

O presidente equatoriano justifica o gasto militar alegando a incursão colombiana em seu território contra um acampamento da guerrilha das Farc, que resultou numa severa crise diplomática com Bogotá.

Entre os planos também estão previstos equipamentos eletrônicos e radares para a Força Terrestre.

Fonte: AFP

Aeronáutica investiga pane em turbina de avião no AM

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), e a empresa Rico Linhas Aéreas já começaram a investigar a causa da pane em uma das turbinas do avião Bandeirante prefixo PT-OCV, que hoje fez um pouso forçado no município amazonense de Coari, a 363 quilômetros a oeste de Manaus.

O avião saiu da capital do Estado com destino ao município de Carauari, a 788 quilômetros de Manaus. Estavam à bordo quatorze passageiros que sofreram escoriações leves. A aeronave tinha mais de 20 anos de uso.

De acordo com a assessoria de comunicação da Rico Linhas Aéreas, oficiais do Senipa e membros da equipe de manutenção da empresa já iniciaram a investigação do acidente. A Rico ainda não sabe quando deverá remover a aeronave para Manaus, mas pretende recuperar o Bandeirante. O mesmo avião que levou a equipe de investigação para Coari trouxe os passageiros e a tripulação do avião de volta à capital do Amazonas.