terça-feira, 2 de outubro de 2007

Aeronáutica aponta erros de controladores em acidente com o vôo 1907

Os quatro sargentos e um suboficial indiciados pela FAB poderão ser presos, suspensos ou até expulsos da carreira

IPM também aponta falhas de pilotos do Legacy, mas neste caso não há conseqüências legais, por se tratar de inquérito militar

ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA
Antes mesmo do anúncio do relatório técnico final das investigações sobre o choque entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, que matou 154 pessoas, o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, encaminhou à Justiça Militar o IPM (Inquérito Policial Militar) indiciando cinco controladores de vôo por "materialidade e indícios de autoria de crime" no acidente.
O resultado do IPM, ao qual a Folha teve acesso, indica por que falharam as mais de 20 tentativas de comunicação entre o avião e o controle aéreo de Brasília: a freqüência que o Legacy usava, 125.05 MHz, não funcionava no setor aeronáutico em que o avião voava na região do acidente.
O IPM só indicia controladores e poderá influenciar o processo na Justiça comum que irá determinar as responsabilidades pelo acidente e a discussão sobre indenizações. O comportamento dos pilotos do Legacy, apontado até aqui como um dos fatores principais do acidente, é citado, mas sem conseqüências legais, pois trata-se de um inquérito militar.
O texto, confidencial, foi enviado por Saito à juíza auditora da 11ª Circunscrição Judiciária Militar, Zilah Petersen, em 19 de julho passado. O encarregado do IPM foi o coronel aviador Luiz Claudio Ribeiro da Silva.
Os cinco controladores indiciados estão sujeitos a enquadramento no Código Penal Militar e, portanto, a prisão, suspensão e expulsão da carreira.
São eles os sargentos Felipe dos Santos Reis, Jomarcelo Fernandes dos Santos, Lucivando Tibúrcio de Alencar e Leandro José dos Santos Barros, do Cindacta-1 (o controle aéreo de Brasília), além do suboficial João Batista da Silva, de São José dos Campos (SP), de onde decolou o Legacy.
O relatório, de 77 páginas, reproduz em detalhes e analisa todos os episódios que desembocaram no choque do Boeing com o Legacy em 29 de setembro de 2006, e usa termos como "displicência", "relaxamento", "falta de diligência" e "demora excessiva" para classificar a atuação de controladores.
Pilotos do Legacy
Nas conclusões, foram listados 11 "fatores preponderantes" desencadeados pelos controladores ou pelos pilotos norte-americanos do Legacy, Joe Lepore e Jan Paladino.
Há referências à "conduta omissiva" dos pilotos, além da citação de normas aeronáuticas para afirmar que o Legacy estava sob "vigilância radar", não sob "vetoração radar", e isso significa que "a responsabilidade de navegação é do piloto em comando da aeronave".
Ou seja: apesar dos erros dos operadores, deveriam corrigir altitude e freqüência, além de notificar a inoperância do transponder (equipamento que informa a posição do avião ao controle e a outros aviões, acionando sistemas anticolisão).
O primeiro erro é do sargento Felipe dos Santos Reis, de Brasília. Não conhecia o plano de vôo, que previa três altitudes até Manaus, e passou a orientação para a torre de São José sem dados importantes sobre rota e nível, dando só a primeira altitude (37 mil pés).
O suboficial João Batista, de São José, conhecia o plano, mas não questionou a orientação de Brasília e a repassou para os pilotos do Legacy citando apenas 37 mil pés e o aeroporto de Manaus. Ele havia sido convocado no IPM como testemunha, mas foi indiciado pois "foi verificado que contribuiu, sobremaneira, para o evento que culminou com a queda do Gol".
A autorização incompleta produziu nos pilotos a "compreensão de que estariam autorizados a voar em 37 mil pés até Manaus", mas eles erraram ao não questioná-la, já que divergia do plano de vôo. Ao passar por Brasília, quando o avião deveria ter baixado para 36 mil pés, porque a altitude na direção Manaus é obrigatoriamente par na chamada aerovia (o Boeing vinha na "contramão" ímpar), nem os pilotos desceram, nem o sargento Jomarcelo ordenou a descida.
Jomarcelo afiançou equivocadamente para seu substituto de turno, Lucivando, que o Legacy estava em 36 mil pés, como no plano de vôo, quando estava, de fato, em 37 mil e na "contramão". Segundo o IPM, ele "teve todas as condições de verificar que a aeronave voava em 37 mil, até que perdesse o sinal do transponder".
Registro alterado
Um dado considerado importante no relatório é que, às 16h26, o sargento Lucivando alterou o registro do nível de vôo autorizado a partir da posição Teres da carta aeronáutica: deveria ser de 38 mil pés, mas ele mudou para 36 mil.
O transponder não emitiu sinais por cerca de 55 minutos e não houve comunicação entre o controle e o Legacy entre 18h51 e 19h48, sem que nenhum dos lados observassem os procedimentos previstos.
Jomarcelo teve "um série de indicações" da inoperância do transponder, como o fim da circunferência que fica na tela do controle quando o aparelho está funcionando, variação de indicação de altitude e surgimento da letra Z entre a altitude real e a autorizada. Nada fez.
Também houve "excessiva demora" de Lucivando em tentar contato com o Legacy. Foram mais de 7 minutos até a 1ª tentativa e, mesmo diante de seis tentativas infrutíferas, levou "nada menos que 19 minutos" para fazer a sétima.
A transferência do controle de Brasília para Manaus, feita pelo sargento Barros, transcorreu "como se nenhuma anormalidade estivesse ocorrendo com a aeronave". Exemplo: disse que o Legacy iria chamar em seguida, quando sabidamente havia falha de comunicação.
Fonte: Folha de S.Paulo

FAB não teria uma apuração isenta, diz advogado

Ontem, o advogado Roberto Sobral, responsável pela defesa dos controaldores de tráfego aéreo nun outro Inquérito Policial Militar (IPM) que apura se houve crime de motim na greve de 30 de março passado, disse que "a FAB não é isenta para apurar, pois ela tem interesse em esconder os defeitos e falhas dela própria". Segundo ele, a intenção do Comando da Aeronáutica no indiciamento de controladores "é tentar jogar a culpa (dos seus próprios defeitos) nos outros", conforme publicação do jornal Folha de S.Paulo.

Por telefone, Sobral não quis responder à Folha sobre os itens do IPM referente ao acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy. "Temos todos os dados do outro inquérito, mas esse aí (do acidente) está cercado de pressões silenciosas, eles (a Aeronáutica) estão sonegando todas as informações, em nome de uma utópica segurança".

Ainda segundo a Folha de S.Paulo, ele reclamou que a FAB "trata desse inquérito como se fosse um segredo estratégico, como se o Brasil vivesse hoje numa guerra".

Fonte: Terra

Espera por jato da Embraer chega a 2012

A Embraer está com a capacidade de produção do jato executivo Phenom 100, de seis lugares, ocupada, o que faz com que a fila de espera pela aeronave chegue a até junho de 2012, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com o jornal, a situação para os jatos maiores, de 50 a 122 passageiros, também não é diferente. "A produção de 2008 também está vendida", explicou o presidente da Embraer, Frederico Curado, ao periódico.

As vendas contabilizadas pela Embraer chegam a US$ 15 bilhões, com previsão de produção de até 170 aeronaves em 2007.

Fonte: Invertia

Procon multa TAM em R$ 987 mil por falta de informação

O Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) de São Paulo multou a TAM em R$ 987 mil por omissão ao direito à informação e a de garantia de assistência adequada aos consumidores. O órgão afirma que não há mais para a empresa, já que todos os prazos para a defesa foram respeitados.

A decisão foi publicada no "Diário Oficial" do Estado de sábado (29). A punição foi aplicada em decorrência de um auto de infração lavrado em novembro de 2006 por fiscais do Procon e considera os transtornos causados aos consumidores que estavam em aeroportos do país entre outubro e novembro do ano passado.

Os longos atrasos e o maior volume de cancelamento nos todos nos aeroportos do país são decorrência de uma crise no setor aéreo desencadeada após o acidente com com o Boeing da Gol e o jato Legacy da empresa americana ExcelAire.

Os dois aviões bateram no ar, por volta das 17h do dia 29 de setembro do ano passado, causando a morte dos 154 ocupantes do Boeing.

De acordo com o Procon, apesar de existirem normas que regulam o setor aéreo, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor é obrigatória sempre que há prestação de serviço aos consumidores.

Na ocasião, de acordo com o órgão, diversos passageiros foram submetidos a um regime de espera excessiva para embarcar, além do cancelamento dos vôos, e todos tinham o direito ao acesso à informação, o que não ocorreu. O Procon constatou a irregularidade na análise de reclamações dos consumidores e com operações de rotina realizadas pelo órgão e anexadas ao processo.

O Procon destacou que também aplicou multa à Gol por motivo semelhante. O órgão afirma que processos administrativos estão em fase de defesa e tratam da prática de sobrevenda de passagens - overbooking - e pelo não reembolso imediato dos valores pagos pelas passagens nos casos de vôos cancelados.

A fundação pede que os consumidores que enfrentarem problemas devido à crise aérea, consultem o site do onde encontraram orientações.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a TAM informou que vai recorrer da multa no âmbito da Justiça.

Fonte: Folha Online

Passageira que perdeu vôo morre após ser detida

Uma mulher de Nova York foi encontrada morta em cela da polícia no aeroporto de Phoenix, no Estado do Arizona. Ela foi detida após ter um ataque de raiva ao perder vôo. A polícia acredita que Carol Ann Gotbaum, 45 anos, morreu estrangulada acidentalmente ao tentar se livrar de algemas.

Segundo as autoridades do aeroporto de Phoenix, ela foi detida, no sábado dia 29, ao ameaçar verbalmente um funcionário da companhia aérea US Airways que a proibiu de embarcar em vôo a Tucson por ter chegado atrasada.

A companhia aérea a inlcuiu em um vôo seguinte, mas ela se descontrolou, gritando e correndo por todo o terminal, segundo o porta-voz do aeroporto. Os empregados da companhia aérea tentaram acalmar a passageira sem sucesso e chamaram policiais, que a levaram para a prisão da delegacia do aeroporto Sky Harbor Internacional.

Após um período, os policiais não ouviram mais os gritos da mulher. Ao irem à sua cela, descobriram Carol inconsciente. Tentaram reanimá-la sem sucesso.

Aparemente ela se estrangulou acidentalmente quando tentava tirar as algemas, informou o porta-voz do Departamento de Polícia de Phoenix Andy Hill. "Há muitas pessoas que conseguem movimentar algemas presas nas costas, passando-as por cima. Como as algemas foram parar no pescoço, nós não sabemos ainda", disse Hill, segundo a CNN.

Fonte: CNN/AP

Aéreas não operam mais escalas em Congonhas

A partir de 01 de outubro, as companhias aéreas não irão mais operar vôos de conexão no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A decisão foi tomada neste mês e divulgada pela Gol, TAM, e Varig depois que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou que preparava um novo modelo de malha aérea. A nova malha deve ser analisada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) até o dia 10.

A Gol havia anunciado no sábado o cancelamento de 47 vôos permanentes e alterações de horário e aeroporto para cerca de outros 30. A TAM havia divulgado no dia 20 nota em que transferia para Guarulhos os vôos para Norte, Nordeste e Cuiabá, em Mato Grosso.

Congonhas já vinha operando com restrições desde sexta-feira, por determinação da Justiça Federal. As empresas aéreas tiveram que remanejar e cancelar alguns vôos. Os reflexos foram sentidos ontem. Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), até às 20h, 40 (21,1%) dos 190 vôos programados para Congonhas no domingo foram cancelado; 4 (2,1%) tiveram atrasos. Em todo o País, 93 (6,9%) dos 1.347 vôos da rede Infraero foram cancelados.

Congonhas continuará interligado a apenas 33 aeroportos das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Os vôos para o Norte, Nordeste e Cuiabá (MT) serão transferidos para outros terminais paulistas.

Por decisão do Conselho Nacional de Aviação Civil, o aeroporto de Congonhas só pode operar vôos de até mil km de distância e sem conexões. O movimento fica restrito a 33 pousos e decolagens por hora ¿ o movimento já foi de 48 operações por hora.

A Justiça Federal também estabeleceu limitações - os aviões que usam o aeroporto de Congonhas não podem levar mais de 130 passageiros e devem sempre estar com os dois reversores funcionando.

No último dia 17 de julho, um Airbus da TAM não conseguiu pousar em Congonhas, atravesou a avenida, atingiu o prédio da TAM Express e pegou fogo. O acidente, considerado o maior da história brasileira, matou 199 pessoas.

Fonte: Terra

Caças da FAB obrigam Boeing da Gol a arremeter em Porto Alegre

Fotógrafo testava lente e registrou aproximação dos três aviões (Foto: Wagner I. Cardoso/ Ag. RBS)


Um Boeing da Gol arremeteu por causa da aproximação de dois caças da Força Aérea Brasileira (FAB), no último dia 29, em Porto Alegre. As imagens da aeronave da Gol e dos dois caças T-27 Tucanos da FAB foram obtidas pelo fotógrafo Wagner Innocencio Cardoso. Ele estava no terraço da Usina do Gasômetro (a cinco quilômetros do Aeroporto Internacional Salgado Filho) para fotografar o pôr-do-sol do Guaíba, quando viu a aproximação dos três aviões e conseguiu as fotos.

"Fazia uns testes com uma lente que havia comprado, quando percebi que eles estavam próximos e os caças da FAB fizeram uma curva para a esquerda. No enquadramento com essa lente me pareceu que o Boeing e os dois Tucanos estavam a menos de 500 metros de distância". Tanto a Gol quanto V Comando Aéreo Regional da Aeronáutica confirmaram o ocorrido. Conforme o V Comar, a decisão de arremeter foi do piloto da Gol e os caças da FAB não representaram nenhum perigo ao espaço aéreo.

Fonte: G1

Novo terminal é esperança de aeroporto de Londres

Tanto a Britsh Airways quanto o aeroporto de Heathrow, em Londres, dependem muito do novo terminal 5, que será inaugurado em 27 de março de 2008.

O aeroporto, um dos mais movimentados do mundo, vem operando acima de sua capacidade teórica há anos. E os viajantes, irritados com as longas filas causadas pelas verificações de segurança, pelos atrasos nos vôos e pelos problemas com bagagens, têm optado cada vez mais por aeroportos regionais menores, como Stansted e Luton, e por linhas aéreas de baixo preço. Porque Heathrow serve como ponto central de operação para a British Airways, a companhia vem sendo a mais prejudicada pelas deficiências do aeroporto.

O terminal 5 não só deve aliviar muitos desses problemas como é um projeto limpo e arejado, com atrações como lojas sofisticadas - Prada e Tiffany's, por exemplo - e um restaurante dirigido por um cozinheiro estrelado pelo guia Michelin, e isso deve ajudar a atrair passageiros.

"Queremos recuperar parte do glamour das viagens aéreas, com a combinação de lojas e a arquitetura do terminal", disse Nick Ziebland, diretor de comércio do terminal 5 na BAA, a empresa que opera os maiores aeroportos britânicos, uma subsidiária da construtora espanhola Ferrovial.

Em uma visita ao terminal, a maior parte das obras pesadas já parece concluída, e os operários agora estão concentrados na instalação das lojas e restaurantes.

Inicialmente construído para atender a um máximo de 45 milhões de passageiros ao ano, os quatro terminais atuais de Heathrow estão atendendo 70 milhões, número que a BAA espera aumentar. A operação em capacidade superior à máxima causa dificuldades, e os passageiros votaram em Heathrow como pior aeroporto do mundo em uma pesquisa conduzida pela TripAdvisor em 2006. No mais recente incidente, milhares de malas deixaram de chegar aos seus proprietários, em agosto, devido a um defeito em uma correia transportadora e a cancelamentos de vôos em função da neblina que recobria a cidade.

O terminal 5 foi projetado para atender 30 milhões de passageiros ao ano. As fachadas de vidro oferecem vistas distantes para o novo estádio de Wembley e o castelo de Windsor. Em seus corredores pavimentados de granito claro, o terminal projetado pelo arquiteto Richard Rodgers oferece contraste com os corredores sem janelas e acarpetados dos demais terminais do aeroporto.

A construção do terminal está orçada em US$ 8,7 bilhões, e ele terá 112 lojas, uma proporção por passageiro superior à dos demais terminais, e oferecerá mais cafés, bares e restaurantes sofisticados. Gordon Ramsey, chef de cozinha e astro de um reality show britânico, operará um restaurante que vai oferecer um cardápio especial para uma refeição com duração de 60 minutos.

O objetivo geral, de acordo com Ziebland, é criar uma atmosfera que faça com que os passageiros desejem chegar mais cedo ao aeroporto para comprar e comer. A fim de atingir esse objetivo, a BAA selecionou lojas que prometeram conceitos inovadores. A Harrods criará um mini shopping center e o estilista britânico Paul Smith abrirá uma loja decorada com suas recordações de viagens.

Quando o terminal 5 estiver em plena operação, a BAA planeja demolir o terminal 2, o mais precário de todos, no ano que vem, e construir um novo terminal chamado Heathrow East no local. Assim que o projeto estiver concluído, ela expandirá o terminal 3 e fechará o 1, deixando o aeroporto uma vez mais com quatro terminais.

Fonte: The New York Times
Tradução: Paulo Eduardo Migliacci ME

Vôo 1907: familiares fazem passeata em Brasília

30/set

Cerca de 60 familiares das vítimas do acidente com o vôo 1907 da Gol fizeram uma manifestação no Parque da Cidade, em Brasília, neste domingo. Os parentes realizaram uma caminhada silenciosa e em seguida leram uma carta com críticas ao governo, à Aeronáutica e à Gol, que foi divulgada no sábado.

Uma das principais reivindicações das famílias é a renovação do plano de saúde pago pela companhia aérea, que vence neste domingo. Os familiares protestavam com cartazes feito em embalagens de pizza e cobravam das autoridades que apontem os responsáveis pelo acidente.
Participaram da manifestação parentes de Brasília, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Amazonas e São Paulo. O acidente, que aconteceu no dia 19 de setembro, completou um ano no sábado.

Cerca de 60 familiares das vítimas do acidente com o vôo 1907

da Gol fizeram uma manifestação no Parque da Cidade

Fonte: Terra - Foto: Agência Brasil

Controlador: trabalhávamos errado para aviação fluir

30/set

Um ano depois do acidente envolvendo o Boeing 737 da Gol e o jato Legacy, muitas perguntas e questões em torno da aviação brasileira continuam sem resposta. Um controlador aéreo, que não quis se identificar, afirmou que os controladores trabalhavam "filosoficamente errado" para manter as aeronaves funcionando.

"Antes, os controladores de vôo trabalhavam filosoficamente errado. No afã de querer fazer a aviação voar, éramos sabedores das restrições da aviação, de um modo geral. A partir do acidente que houve com o avião da Gol e com o Legacy, os controladores tinham a esperança de que, como dávamos esse a mais, a Aeronáutica fosse fazer uma defesa jurídica dos seus funcionários. Por que os aviões voavam e a população de uma maneira geral não sabia que existiam essas deficiências? Porque nós trabalhávamos abaixo do limite de segurança, fazendo a aviação fluir", explicou.

Segundo o controlador, desde que a aviação brasileira existe, eles trabalharam no limite da segurança, numa linha bastante tênue. Antes mesmo do acidente da Gol, os militares já sabiam que o sistema não funcionava bem e que existiam pontos cegos nos radares. Ele contou que isso nunca foi denunciado por medo de represálias por parte da Aeronáutica.

O controlador observou ainda que o comando da Aeronáutica não dá condições adequadas de trabalho, e citou a deficiência dos radares, a concentração de rotas em determinados aeroportos e pistas inadequadas para operação segura.

A partir da tragédia, segundo ele, com medo da possibilidades de novos acidentes e por não estarem amparados pela Aeronáutica, os controladores passaram a cumprir o que previa regulamentação internacional. Baseados nisso, eles passaram a trabalhar de acordo com a ICA 100-12 (Instruções do Comando da Aeronáutica) que é considerada a "Bíblia da aviação".

Essa documentação é baseada no que preconiza a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI). Este documento, que mostra como se deve trabalhar e regulamenta a profissão, não era cumprido pelos controladores.

"Está tudo lá e é bem claro. A ICA diz como tem que ser a separação de rota, e de cada avião que decola. Existem subidas e descidas padrões para decolagem e aterrissagem e muitas vezes o controlador assumia a navegação da aeronave desviando esses padrões para que os aviões chegassem mais rápido e economizassem combustível", afirmou.

Ele observou também que cada controlador só pode falar com um número máximo de aeronaves, de acordo com o setor em que trabalha, que varia de 8 a 14 aviões. Antes do acidente da Gol, eles falavam com 20, 30 aeronaves ao mesmo tempo.

A partir do momento em que os controladores passaram a cumprir o que preconiza a regulamentação da Aeronáutica, os aviões passaram a ficar no solo. "A partir do acidente do Gol com o Legacy, em que fomos colocados na mídia como vilões, passamos a cumprir a regra", disse.

"Em nenhum momento os controladores começaram a trabalhar de uma maneira irresponsável, como colocou o presidente da República. O que houve na verdade é que começamos a cumprir a regulamentação e por isso os aviões, que antes voavam, passaram a ficar mais tempo no solo, com os aeroportos lotados, com fila de espera", completou.

Fonte: JB Online

Queda de avião da TAM reaviva pesadelo de famílias

30/set

A notícia da queda do Airbus A-320 da TAM, que deixou 199 mortos em São Paulo, chocou milhões de brasileiros e trouxe de volta à memória dos familiares dos 154 passageiros da Gol, que morreram no acidente do vôo 1907, as lembranças do horror vivido com a tragédia de setembro do ano passado.

"Os dois acidentes são irmãos gêmeos, fruto do descaso, de um País mal administrado. A queda do avião da TAM doeu muito. No início parece um filme, você fica anestesiado. Vê aquilo tudo novamente, parece uma reprise. Famílias são desroçadas, se fragilizam, corações ficam despedaçado", afirma o militar Marcelo Ildefonso Marques dos Santos, 44 anos, que perdeu a mulher no acidente.

Santos, que mora em Brasília, conta que no dia que o avião da TAM caiu ele estava de férias, no Rio de Janeiro, com os filhos, de 12 e 18 anos. "Fui para o Rio dar uma volta, acompanhar alguns jogos do Pan. Acompanhei tudo pela TV, na casa da minha mãe. É muito difícil", diz.

Angelita de Marchi, que perdeu o marido no acidente da Gol, afirma que recebeu a notícia do acidente da TAM no trabalho. "Eu estava na minha empresa, conectada com familiares por meio de um comunicador instantâneo. Todos os familiares reviveram aquilo. Não é possível segurar o choro", diz.

ChoqueLogo depois do acidente da TAM, Angelita recebeu a ligação de um jornalista de Brasília, que se identificou como Plínio, que era o mesmo nome do marido dela, que havia morrido há dez meses.

"Quando eu ouvi aquilo, ainda chocada com a queda do outro avião, fiquei em choque. Não consegui mais falar. No nome do meu marido não é tão comum. Foi horrível", disse.

Posteriormente ela conversou com o jornalista e os dois se desculparam. "Foi uma sensação muito estranha. Nem sei como explicar."

Fonte: Terra

SC: ultraleve faz pouso forçado na água

29/set

Um ultraleve fez um pouso forçado na manhã deste sábado, na Baía de Babitonga, no litoral de Santa Catarina. Dois empresários que estavam a bordo não se feriram.

De acordo com a RBS TV, a aeronave saiu do aeroclube de São Francisco do Sul para um vôo panorâmico na região. O avião teve que pousar na água por causa de uma pane.

Fonte: Terra

Aeronáutica garante que é seguro voar no Brasil

29/set
O Comando da Aeronáutica rebateu as afirmações da Federação Internacional das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Ifatca) de que o sistema de controle de tráfego aéreo no Brasil preocupa porque o número de vôos continua aumentando e o padrão de segurança está caindo.

O Comando da Aeronáutica, por meio de nota, afirmou que a Ifatca está falando sem consultar os dados corretamente. Os militares informam que "não há atrasos desde o final de junho por motivo de controle aéreo".

O Comando garante que até o final de 2008 serão formados 600 novos controladores. Segundo a Aeronáutica, esses futuros profissionais, os concursados do ano passado e a transferência de operadores que trabalhavam só na defesa aérea para o controle civil são suficientes para atender à atual demanda do setor, mas sem considerar um possível crescimento do mercado.

A afirmação da Ifatca de que os controladores transferidos tiveram treinamento insatisfatório para operar com tráfego civil também é rejeitada pelo Comando. Conforme a Aeronáutica, houve treinamento adequado e os controladores que precisavam de mais preparo não foram colocados em serviço.

Na avaliação do Comando, os últimos meses demonstram que a tropa está novamente unida e que a saída dos controladores que tentavam promover mudanças na categoria e "incentivaram o motim do dia 30 de março" é um dos motivos da retomada dessa união.

O Comando nega que os controladores brasileiros sejam muito jovens para a função que ocupam e têm que se amparar em sistemas de comunicações obsoletos. A Aeronáutica afirma que a diferença entre um bom e um mau controlador não é a idade, mas como é o seu treinamento.

O Comando cita como exemplo de que a idade dos controladores não é um fator determinante a colisão em vôo ocorrida na Suíça, com um Tupolev TU 154M e um B757-200, situação em que havia dois profissionais com muito tempo de serviço no controle do tráfego aéreo.

"Esse acidente aconteceu em 1º de julho de 2002, e o relatório final do German Aircraft Accident Investigation Bureu foi emitido em 19 de maio de 2004, ou seja, 22 meses depois", diz o relatório divulgado na sexta-feira pelo Comando para comparar como estão as investigações do acidente envolvendo o Boeing da Gol.

A Aeronáutica diz ainda que o Centro Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) está sendo muito mais eficiente do que o Centro Internacional e o seu relatório parcial já produziu mais de 51 recomendações para melhorar a segurança aérea no mundo.

Fonte: Terra

Gol: FAB leva 43 familiares para região do acidente

29/set

Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) - modelos Hércules C-130 e Bandeirantes - saíram de Brasília na manhã deste sábado levando 43 familiares das vítimas do vôo 1907 da Gol, que caiu no dia 29 de setembro de 2006 na floresta amazônica, após colidir em pleno vôo com um jato Legacy. Os parentes sobrevoarão o local do acidente e, seis deles, visitarão a fazenda Jarinã, que serviu de base para os trabalhos de resgate.

A previsão inicial da Aeronáutica era de transportar 83 familiares, porém cerca de 40 não compareceram à Base Aérea de Brasília ou desistiram da viagem momentos antes do embarque.

O avião Hércules sobrevoará a fazenda localizada no Estado de Mato Grosso e os locais onde estão os destroços do Boeing 737-800 da Gol. Na área em que a aeronave caiu serão arremessadas 154 rosas brancas para relembrar os passageiros que morreram no acidente.
Depois do sobrevôo, o Hércules pousará na Base Aérea do Cachimbo, onde será realizada uma missa em homenagem às vítimas. O vôo do Hércules até o local do acidente deve levar uma hora e quarenta minutos.

O avião Bandeirantes da FAB partiu de Brasília mais cedo e levou apenas um grupo pequeno de seis familiares que pousariam na fazenda Jarinã, onde foi construída uma capela em homenagem aos passageiros e tripulantes mortos na tragédia. O grupo foi escolhido para ir à fazenda pelos próprios familiares. A Aeronáutica disse que não tinha como levar um número maior de parentes para aterrissar na fazenda.

Antes da decolagem, a Aeronáutica informou aos familiares que, nesse momento, a região do acidente tem visualização prejudicada e que é possível que algumas áreas onde estão os destroços não possam ser vistas.

Fonte: Terra - Foto: Agência Brasil

Vôo 1907: familiares relatam falta de apoio oficial

28/set

Luciana Siqueira, diretora da Associação das Famílias das Vítimas do vôo 1907 da Gol e irmã de uma das vítimas, disse que encontrar respostas e conseguir apoio de órgãos oficiais foram algumas das principais dificuldades encontradas pelos familiares das vítimas do acidente. A aeronave caiu, matando 154 pessoas, depois de se chocar contra um jato, em pleno ar, no dia 29 de setembro de 2006.

"Depois de um acidente desse nível, que nós passamos, você fica órfão, porque não tem um órgão responsável que possa te amparar numa hora dessas, ajudar essas famílias, trazer informações oficiais", afirmou.

Luciana, que perdeu o irmão Plínio Luiz de Siqueira Junior, diz que este foi um ano de "bater em portas" para conseguir estabelecer uma comunicação com órgãos como o Ministério Público e os ministérios da Justiça e da Defesa. "Infelizmente são órgãos que não têm pessoas capacitadas para o setor, e a gente encontrou muita irresponsabilidade, muita incompetência nesse ano todo", afirmou.

Outra crítica à forma como o governo como um todo cuidou do assunto é dirigida à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Luciana Siqueira diz que os familiares das vítimas encontraram "dificuldades terríveis" na Anac. Ela lembra que os parentes das vítima do acidente com o avião da Gol se uniram aos das vítimas do acidente da TAM, ocorrido dez meses depois, para pedir apoio à CPI da Câmara.

"Estivemos na CPI, junto com os familiares da TAM, pedindo para o relator, (o deputado federal Marco Maia), que os dirigentes da Anac fossem destituídos, mas agora no relatório final ficamos muito desapontados", disse.

De acordo com Luciana Siqueira, as homenagens que serão prestadas neste sábado na Serra do Caximbo serão dirigidas especialmente para o dono da Fazenda Jarinã, "que deu todo o suporte para a Aeronáutica na época", e aos índios da área.

"A gente não quer que mais pessoas passem novamente por isso. E quando você entra nessa história, você não vê mais como um passageiro comum, você tem uma visão crítica de tudo que tem por trás, então você não acha mais seguro. Tem que mudar as coisas para ter segurança. É isso o que a gente deseja", conclui.

Fonte: Agência Brasil

Gol: investigações geraram 51 recomendações internacionais

28/set

A Aeronáutica divulgou na noite desta sexta-feira um relatório sobre o andamento das investigações das causas do acidente com o vôo 1907 da Gol, ocorrido em setembro do ano passado. Segundo o documento divulgado pela Força Aérea Brasileira (FAB), mesmo antes da conclusão do processo investigatório já foram feitas 51 recomendações para organizações públicas e privadas com o objetivo de evitar tragédia semelhantes.

Segundo o coronel-aviador Rufino Antonio da Silva Ferreira, presidente da comissão de investigação, a emissão de recomendações de segurança, antes da conclusão do relatório final, é prioridade do ponto de vista da segurança de vôo.

"A confecção de recomendações adequadas e abrangentes, de acordo com os fatores contribuintes levantados, pode tomar algum tempo adicional em relação à previsão de 12 meses (para conclusão dos trabalhos da comissão), juntamente com os comentários dos representantes acreditados", explica.

Segundo ele, até o final das investigações - que agora estão na fase de conclusão e elaboração do relatório - ainda podem ser feitas novas recomendações. Algumas delas tratam da reciclagem de controladores e treinamento específico para agir quando há falhas de comunicação, embora a FAB não tenha divulgado os dados com detalhes.

A recomendação de segurança, segundo o relatório da Aeronáutica, é "uma ação ou conjunto de ações que podem ser dirigidas ao público em geral, a grupos de usuários específicos ou a uma determinada organização pública ou privada, referente a uma circunstância perigosa específica, visando à eliminação ou o controle de uma condição de risco".

Para o presidente da Comissão, o prazo da investigação está dentro do esperado, considerando as proporções do acidente, ainda mais se comparado a outras ocorrências semelhantes no restante do mundo.

A Aeronáutica cita como exemplo a colisão em vôo ocorrida na Suíça, com um Tupolev TU 154M e um Boeing 757-200. O acidente aconteceu em 1º de julho de 2002, e o relatório final do German Aircraft Accident Investigation Bureu foi emitido em 19 de maio de 2004, mais de 22 meses depois.

O acidente ocorrido no dia 29 de setembro de 2006 matou todos os 154 passageiros do vôo 1907 da Gol. O Boeing da companhia se chocou no ar contra um jato Legacy, que conseguiu aterrissar.

Fonte: Terra

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Gol fecha indenizações com 32 das 154 famílias

Na véspera de completar um ano do acidente com o vôo 1907, em Mato Grosso, a Gol Transportes Aéreos informou hoje, por meio de nota, que fechou 32 acordos de indenização com famílias de vítimas até agora. No acidente, 154 pessoas morreram. Em carta enviada às famílias das vítimas ontem, o presidente da empresa, Constantino de Oliveira Junior, afirmou que permanece empenhado em "minorar a dor dos parentes".

A empresa, no entanto, alegou que não vai divulgar os valores já negociados, para preservar a privacidade e a segurança dos familiares. No total, 82 pessoas foram beneficiadas.

A companhia informou que, desde o dia do acidente, não deixou de prestar apoio aos familiares das vítimas. Segundo a Gol, 210 pessoas foram atendidas pelo plano de saúde oferecido pela empresa, que tinha duração de um ano. Apesar a assistência psicológica será mantida por mais um ano, de acordo com a companhia.

Na carta enviada às famílias, o presidente da Gol convocou ainda os parentes a participarem de uma cerimônia em homenagem aos mortos, que acontecerá amanhã, às 15h30, no Jardim Botânico de Brasília. A empresa informou que os familiares que quiserem participar da celebração contarão com os meios necessários para deslocar-se até a capital federal.

Fonte: Terra

Missa lembra um ano de acidente com Boeing da Gol

Pelo menos 80 pessoas participaram no começo da noite de ontem da missa em homenagem aos mortos do acidente do vôo 1907 da Gol, que completa um ano no sábado. A cerimônia aconteceu na Igreja do Rosário, bairro do Castelo, em Campinas (SP).

O encontro reuniu familiares e amigos das 5 vitimas residentes na região de Campinas. Os parentes devem embarcar a Brasília na sexta, onde outras homenagens vão lembrar o primeiro ano da tragédia aérea com o Boeing que caiu na floresta fechada de Mato Grosso, matando 154 pessoas.

A Força Aérea Brasileira (FAB) já disponibilizou um avião cargueiro que realizará um sobrevôo com parentes na área do acidente para uma chuva de pétalas de rosas.

"Faremos um missa na Serra do Cachimbo. Na Fazenda Jarinã foi até erguida uma capela. Estamos todos emocionados com tudo isso", disse Angelita De Marchi, presidente da Associação de Familiares e Amigos do Vôo 1907 da Gol. Ela é viúva de Plinio Siqueira Junior.

Também participaram da missa parentes e conhecidos de José Antonio Barato, Gustavo Cabrerizo, Marilena Bovi e Michel Rondini.

Fonte: Terra

Air New Zealand anuncia primeiro vôo de teste com biocombustível

A Air New Zealand anunciou hoje que o primeiro vôo comercial de teste com um Boeing 747 movido a biocombustíveis será no fim de 2008 ou início de 2009.

Em comunicado, a companhia aérea neozelandesa informou que assinará um memorando de entendimento com a Boeing e a Rolls Royce, que fabricará os quatro motores do avião. Um deles será alimentado por uma mistura de biocombustível e querosene. Os outros três funcionarão com o combustível normal.

Rob Fyfe, executivo-chefe da Air New Zealand, disse que a empresa pretende formar uma das frotas de aviões mais novas do mundo, "mais tecnologicamente avançada, com maior eficiência no uso dos combustíveis e mais respeitosa para o meio ambiente".

A companhia quer continuar pesquisando combustíveis alternativos, acrescentou. A Air New Zealand foi fundada em 1940 e tem uma participação estatal de 76%.

Fonte: Terra

Avião teria provocado queda de prédio no Rio

Um prédio de três andares desabou, na noite desta quinta-feira, na rua Navarro da Costa, entre as ruas Xavier Curado e Frei Sampaio, em Marechal Hermes, no subúrbio do Rio. Moradores da região disseram que uma aeronave de pequeno porte teria passado bem próxima ao imóvel, que teria desabado com a força do deslocamento de ar. Os Bombeiros informaram que duas pessoas morreram e sete ficaram feridas.

As primeiras informações do Corpo de Bombeiros davam conta de que moradores do bairro teriam ligado informando que um avião da Força Aérea Brasileira teria atingido o prédio. No imóvel funcionavam uma igreja e uma creche, onde estariam pelo menos 20 pessoas.

O local do desabamento fica a 300 m da base aérea do Campo dos Afonsos. Uma retroescavadeira da prefeitura e cerca de 30 homens do Exército colaboram na retirada dos escombros do prédio. A rua Navarro da Costa foi interditada e teve o fornecimento de energia cortado.

A FAB informou que nenhum acidente envolvendo uma aeronave militar ou civil foi registrado nesta quinta-feira. A Aeronáutica informou ainda que não acredita na hipótese de que um deslocamento de ar teria provocado o acidente, mas que o caso será apurado.

Bombeiros de Realengo, Guadalupe, Campinho, Méier e Quartel Central estão no local, assim como várias ambulâncias.

Fontes: Terra/O Dia