quarta-feira, 11 de julho de 2012

Brasileiros compram helicópteros de até US$ 10 mi em 60 vezes

A velocidade no deslocamento em centros urbanos se tornou a principal motivação para a compra de um helicóptero atualmente. O status, principal motivo da aquisição desses equipamentos no passado, foi deixado de lado pela agilidade que o mundo dos negócios exige dos executivos. Além disso, a facilidade para aquisição, como financiamento em até 60 vezes, faz o mercado projetar um crescimento de até 15% no número de helicópteros em operação no Brasil este ano em relação ao final de 2010.

Fabricante de helicópteros mira Brasil para compensar EUA


A Sikorsky Aircraft, fabricante de helicópteros da United Technologies, anunciou neste domingo que tem grandes reservas de pedidos internacionais e vê boas oportunidades em países como Brasil, Índia, Turquia, China e México.

Mick Maurer, que assumiu como presidente da empresa em 1º de julho, afirmou que as receitas devem ficar estagnadas durante alguns anos, devido ao corte de gastos militares nos Estados Unidos e o fato de que vários grandes encomendas do exterior não devem ser entregues até 2014. 

"Vamos ficar praticamente estagnados nos próximos dois anos e depois voltaremos a crescer, conforme alguns mercados militares internacionais comecem a aparecer para nós", afirmou Maurer em uma entrevista na véspera do Farnborough Airshow.

O antecessor de Maurer, Jeff Pino, afirmou a investidores em março que esperava queda de receitas próximas de 5% em 2012, após crescimento de 10%, para US$ 7,4 bilhões, em 2011. A Sikorsky está a caminho de finalizar um contrato para entregar diferentes modelos de seu popular helicóptero Black Hawk para o Exército, Marinha e Força Aérea dos EUA, um importante acordo que deve facilitar várias outras vendas internacionais, disse Maurer.

Ele afirmou que a empresa teve outras grandes encomendas de Austrália, Taiwan e Arábia Saudita, entre outros países, mas que as entregas não devem ocorrer antes de 2014. Maurer disse que a empresa controladora, que está vendendo várias outras unidades, continua compromissada com a Sikorsky, apesar do anunciado corte de gastos dos EUA com Defesa. Ele afirmou que não há planos para a venda da fabricante de helicópteros. 

"Não há nada no horizonte que eu creia que possa mudar isso", disse, afirmando que a Sikorsky se diversificou fortemente nos últimos anos para conseguir compensar um esperado corte de gastos dos EUA com o setor de Defesa. As vendas comerciais e de peças correspondem a cerca de 30% das receitas anuais da empresa, enquanto as militares somam 70%. 

Fonte: Reuters via Terra - Foto: Gustavo Casadio/Terra

Fabricante mostra novo helicóptero para até 18 passageiros

O AW 169 é um dos helicópteros apresentados pela Agusta na Inglaterra

A Finmeccanica, dona da fabricante de helicópteros AgustaWestland, levou para a feira de aviação de Farnborough deste ano dois protótipos de novas aeronaves: o AW 169 e o AW 189. Os dois helicópteros completaram seus voos inaugurais e devem entrar em operação em 2013 (AW189) e 2014 (AW 169). 

O AW 169 realiza atualmente testes de voo e tem previsão de conseguir certificação para voar comercialmente em 2014. A aeronave foi anunciada na mesma feira em 2010. Segundo a fabricante, já foram recebidos cerca de 50 pedidos para o modelo, que poderá levar até 10 passageiros. 

Já o AW 189 terá quase o dobro de tamanho do 169. O helicóptero de quase 18 m de comprimento levará até 18 pessoas, além dos pilotos, e terá capacidade para voar a uma velocidade máxima de 278 km/h. Esta aeronave é tipicamente usada por empresas que precisam levar funcionários a postos de trabalho isolados, como plataformas de petróleo em alto mar. O AW 189 fez seu voo teste de estreia em dezembro do ano passado e a AgustaWestland prevê a primeira entrega do modelo em 2014. 


Fonte e foto: Gustavo Casadio (Terra)

Transporte de antigo avião da FAB mobiliza equipe em Jundiaí, SP

Aeronave servirá para treinamento em uma escola de Jundiaí (SP).

Transporte durou 40 minutos e passou por rodovias da região


O transporte de um antigo avião da FAB (Força Aérea Brasileira) mobilizou uma equipe de Jundiaí (SP) nesta terça-feira (10). 

Para fazer o transporte, foi preciso planejamento. O caminhão carregado percorreu as rodovias Dom Pedro e Anhanguera e, em menos de 40 minutos, chegou ao sitio que vai abrigar o futuro centro de instrução.

Uma escola de aviação de Jundiaí comprou o avião Bandeirante de um ferro-velho de Campinas (SP). A viagem passou pelas principais rodovias da região, como mostra a reportagem do Tem Notícias. 

O avião foi levado a uma escola da cidade para servir em uma área de treinamento. Em breve, a estrutura vai ser usada para formar comissários, pilotos e até mecânicos. 


Fonte: G1 Sorocaba e Jundiaí - Foto: Reprodução TV Tem

Airbus culpa pilotos pela queda do voo AF447

Airbus culpa pilotos pela queda do voo AF447

Na imagem, equipes de resgate brasileiras retiram pedaços da fuselagem da aeronave, 
em 8 de junho de 2009, apenas uma semana após o acidente que matou 59 brasileiros
Foto: Força Aérea Brasileira/AP Photo

No dia seguinte à divulgação do novo relatório da Justiça francesa, que responsabiliza a Air France e a Airbus por falhas técnicas que causaram o acidente do voo AF447, a fabricante do avião afirmou, nesta quarta-feira (11), que os pilotos tiveram culpa na queda da aeronave. 

Segundo a fabricante Airbus, mesmo com os problemas com as sondas de velocidade Pitot, os pilotos poderiam ter evitado o acidente. As informações são do canal da TV francesa TF1. 

A fabricante declarou que a trajetória escolhida pelos pilotos é "contestável": outros aviões voavam naquela região pouco antes do acidente e optaram por mudar radicalmente a trajetória, enquanto os pilotos do AF447 só alteraram a rota ligeiramente. 

Ainda segundo a Airbus, "não saberemos jamais se os pilotos seguiram as instruções de voo, pois não havia câmeras na cabine".

Justiça

O relatório da Justiça francesa, divulgado na terça-feira (10), responsabilizou a Air France e a Airbus pelo acidente que derrubou o voo AF447 e deixou 228 mortas, em 2009. 

O documento afirma que as empresas são responsáveis pela falha dos equipamentos da aeronave — o que inclui os sensores de velocidade Pitot, que congelaram durante o voo.  


Na semana passada, o Escritório de Investigação e Análise (BEA, na sigla em francês) divulgou seu relatório final, indicando que a tragédia foi causada por uma combinação de problemas com os sensores de velocidade e por erros de pilotagem. 

Os investigadores do BEA destacaram que o problema com os sensores já era conhecido antes do acidente. Além disso, o órgão francês afirmou que há um problema na formação dos pilotos em todo o mundo e que ninguém saberia como lidar com a situação que os pilotos enfrentaram durante o voo AF447. 

A Airbus e a Air France são investigadas desde 2011 por homicídio involuntário.

Fonte: R7

Piloto mais jovem dava aula no momento do acidente, diz irmão

Mailson fazia cursos de pilotagem há um ano e deixa filho. 

Segundo testemunha, piloto buscava um lugar para amortecer a queda.


Irmão de Mailson Rocha Lopes, de 24 anos, o capitão da Polícia Militar Mauro Rocha Lopes esteve no Instituto Médico Legal (IML) no início da tarde desta quarta-feira (11) para acompanhar a perícia no corpo do irmão, que morreu em um acidente de helicóptero nesta manhã. 

A aeronave Robinson R22 Beta, prefixo PT-HOL, operada pela GO Air (Master Escola de Aviação Civil), utilizada em voos de instrução, caiu sobre um galpão na Água Branca, na Zona Oeste da capital paulista às 10h20. O helicóptero havia partido do Campo de Marte, na Zona Norte. De acordo com o registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Mailson era piloto comercial. E o outro integrante da aeronave, Denis Franklin Tomasi, de 32 anos, era piloto privado. 


Mailson, que deixa um filho de 5 anos, havia iniciado cursos de pilotagem há cerca de um ano e há dois meses era instrutor da Go Air. De acordo com o irmão, ele dava aulas no momento do acidente. “É muito triste. Ele era tão jovem, estava começando tudo agora. Tinha um filho de 5 anos que acabou de fazer aniversário. Mas acredito que tenha sido uma fatalidade. Ele comentava que as aeronaves passavam por manutenção dentro dos prazos determinados. Só que o helicóptero é uma máquina, pode falhar”, afirmou Mauro. 

Ainda muito abalado com a perda do irmão, o capitão da PM aguarda definições da família para determinar o local e o horário do velório do irmão. Os corpos de Mailson e de Denis deram entrada no IML no início da tarde e aguardam perícia para a liberação. 

Traumatismo

Segundo o comandante do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros, José Luiz Borges, os ocupantes da aeronave sofreram politraumatismo. Com a queda, um buraco foi aberto no telhado. A cauda da aeronave se partiu e ficou do lado de fora do galpão. A aeronave pertence à Master Escola de Aviação Civil, que também é conhecida como Go Air. 

Ao G1, a empresa confirmou apenas que se tratava de um voo de instrução. Ainda não há informações sobre as causas do acidente nem se o piloto alertou à torre de comando sobre algum problema antes da colisão. O coordenador da Defesa Civil de São Paulo, Jair Paca de Lima, e vizinhos afirmam que no galpão onde aconteceu a queda funciona uma empresa de bobinas de metal. 


No momento do acidente, ninguém estava no local e não houve feridos. Lima diz que a estrutura do galpão não foi comprometida e deve ser liberado logo após a remoção dos corpos e o trabalho da perícia. Barulho Testemunhas que viram a queda do helicóptero disseram que a aeronave fazia barulho forte e que o piloto “parecia buscar algum lugar para amortecer a queda”. 

O vendedor Sérgio Antônio de Souza, de 47 anos, que trabalhava em uma loja de motos aquáticas ao lado do local do acidente, viu o momento em que a aeronave começou a cair. “A hélice de cima estava perdendo velocidade e ele estava caindo com muita velocidade. Parecia que ele estava procurando algum lugar para amortecer a queda”, disse. O impacto, no entanto, foi muito forte. 

Já o motorista João Gaspar aguardava no galpão para carregar seu caminhão. No momento em que deixava o veículo para ir até a portaria, ele escutou o barulho da aeronave perdendo força. “Eu olhei para cima e ele já estava caindo. Nós viemos para portaria e ele acabou de cair”, declarou. Segundo ele, o motor do helicóptero já tinha parado uma vez antes da queda, mas o piloto conseguiu retomar o controle. A aeronave só caiu quando o motor falhou pela segunda vez. Logo depois da queda, ele entrou no galpão e conseguiu ver um dos ocupantes ainda respirando. 

Edijani Santos, de 47 anos, é vizinha do galpão há 8 anos. “Um susto enorme quando ouvi. Estava assistindo à TV quando ouvi um estrondo. Logo pensei que era um carro em alta velocidade, mas não ouvi nenhum grito pedindo socorro. Minha casa chegou a tremer. Estou aliviada porque minha casa é muito próxima. Ainda estou tremendo. Imagina se estivesse acontecido aqui? Não estaria aqui falando com você (repórter)”, declarou a dona de casa logo após o fato.


Outro acidente

Em 27 de abril de 2006, uma aeronave da Eletropaulo fazia inspeção de fios elétricos e caiu na rua do Curtume deixando três pessoas mortas.


Fontes: Nathália Duarte e Juliana Cardilli (G1) / iG / Terra

Queda de helicóptero em São Paulo deixa dois mortos, dizem bombeiros

Acidente foi em galpão de empresa perto da estação Água Branca.

Dois pilotos, um de 24 anos e outro de 32, estavam na aeronave.


Dois pilotos morreram na queda de um helicóptero nesta quarta-feira (11) em São Paulo, de acordo com o Corpo de Bombeiros. A aeronave, utilizada em voos de instrução, caiu sobre um galpão na Água Branca, na Zona Oeste da capital paulista. O acidente aconteceu por volta das 10h20. O helicóptero havia partido do Campo de Marte, na Zona Norte, às 9h19, segundo a Infraero.

Segundo o comandante do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros, José Luiz Borges, morreram no acidente Denis Franklin Tomasi, de 32 anos, e Mailson Rocha Lopes, de 24 anos. Eles sofreram politraumatismo.

De acordo com o registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denis é piloto privado e Mailson é piloto comercial.

Com a queda, um buraco foi aberto no telhado. A cauda da aeronave se partiu e ficou do lado de fora do galpão. A aeronave pertence à Master Escola de Aviação Civil, que também é conhecida como Go Air.

Ainda não há informações sobre as causas do acidente nem se o piloto alertou à torre de comando sobre algum problema antes da colisão.

O coordenador da Defesa Civil de São Paulo, Jair Paca de Lima, e vizinhos afirmam que no galpão onde aconteceu a queda funciona uma empresa de bobinas de metal. No momento do acidente, ninguém estava no local e não houve feridos.

O coordendor da Defesa Civil diz que a estrutura do galpão não foi comprometida e deve ser liberado logo após a remoção dos corpos e o trabalho da perícia.

A empresa de aviação informou à Defesa Civil que a bordo do helicóptero estavam dois pilotos profissionais que faziam um voo de mudança de categoria. Ao G1, a empresa confirmou apenas que se tratava de um voo de instrução.


Próximo ao local da queda passam os trilhos da Linha 7-Rubi, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e funciona a estação Água Branca. A circulação de trens não foi afetada.


Fonte: Juliana Cardilli (G1) - Imagem: Reprodução/TV Globo

Anac reajusta tarifas aeroportuárias em Cumbica e Viracopos

Valores praticados nesses aeroportos terão pequena redução de 2%.

Novas taxas serão aplicadas em 30 dias.

Saguão do aeroporto de Cumbica

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou nesta quarta-feira (11) no Diário Oficial da União o reajuste das tarifas aeroportuárias para os aeroportos de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, e Viracopos, em Campinas, no interior paulista. Nos dois casos, houve queda de cerca de 2% no valor das tarifas de embarque, tanto domésticas – que passa a ser de R$ 21,14 – quanto internacionais - R$ 37,42. Antes, eram cobrados respectivamente R$ 21,57 e R$ 38,18. Os valores passam a valer em 30 dias. 

Os dois aeroportos estão em processo de concessão. Os valores foram publicados juntamente com uma ordem de serviço para as empresas que venceram leilão realizado em fevereiro. Elas têm agora de apresentar à Infraero um plano de transferência de operações e de como realizarão ampliações previstas nos contratos. Após aprová-lo, a Infraero ainda vai operar os aeroportos juntamente com as concessionárias por até três meses. Somente após isso a administração ficará toda por conta da iniciativa privada. 

O reajuste das tarifas ocorre com base em cláusulas previstas no contrato de concessão. Ele considera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado no período compreendido entre a publicação do edital, em 2011, e a emissão da ordem de serviço. 

Na época do leilão dos aeroportos, a Secretaria de Aviação Civil informou que o objetivo do governo com a concessão para a iniciativa privada é que a concorrência permita inclusive a cobrança de tarifa para os usuários abaixo do teto fixado pelo contrato de concessão. 

Os valores de R$ 21,57 e R$ 38,18 para tarifas de embarque para voos nacionais e internacionais, respectivamente, continuam sendo cobrados nos demais aeroportos que estão na mesma categoria de Viracopos e Cumbica. 

A resolução publicada hoje pela Anac ainda promoveu alterações em outras tarifas a serem aplicadas nestes aeroportos. Casos de tarifas de permanência em pátio de manobras. 

Fonte: G1 - Foto: Rosanne D'Agostino/G1

Polícia procura capacete de filmagem usado por paraquedista que morreu

As imagens registradas poderão ajudar nas investigações.

Alex Adelmann foi atingido pela asa do avião durante salto em Boituva (SP).

Alex participou de uma matéria exibida pelo Fantástico no domingo

A Polícia Civil de Boituva (SP) procura o capacete usado pelo paraquedista Alex Adelmann, de 33 anos, que morreu após ser atingido pela asa do avião usado para saltar. Alex estava com o equipamento, pois acompanhava dois paraquedistas que fariam um salto duplo de instrução. O objetivo era filmar o salto para depois corrigir e aprimorar os movimentos. 

De acordo com a polícia, o equipamento não foi entregue. A informação passada ao delegado por representantes do Centro Nacional de Paraquedismo é que o equipamento se quebrou e as imagens não foram registradas. A polícia acredita que se as imagens forem recuperadas será possível esclarecer dúvidas que ainda precisam ser apuradas para as investigações. 

Segundo o advogado da família de Adelmann, o instrutor e os alunos saltaram do avião praticamente juntos. Por causa da velocidade, os paraquedistas foram impulsionados para a frente nos primeiros segundos de queda livre. Neste momento, piloto da aeronave teria feito um mergulho na direção dos três, atingindo Alex com a asa esquerda, na altura da nuca. Com o impacto, ele foi projetado violentamente contra os alunos que chegaram aos solo que fraturas nas pernas. 

O delegado responsável pelo caso, Carlos Antunes, ouviu os dois paraquedistas sobreviventes, Conrado Álvares e Wanderson Carlos Campos Andrade, que são do Maranhão, e também o piloto do avião, Douglas Leonardo de Oliveira, que está em estado de choque. 

Douglas deve prestar um novo depoimento, mas na primeira conversa com a polícia, na noite de segunda-feira (9), relatou que fazia 11ª decolagem dele no dia. Assim que os paraquedistas saltaram, ele teria dado um mergulho, manobra comum nesse tipo de voo. Logo depois teria sentido um impacto na asa esquerda da aeronave e só ficou sabendo o que aconteceu quando já estava no solo. 

Uma equipe de perícia da polícia esteve no Centro de Paraquedismo e nos pontos onde as vítimas caíram. A policia ainda requisitou os equipamentos usados pelos paraquedistas. O delegado não descarta fazer uma acareação entre o piloto e os paraquedistas. A polícia ainda vai ouvir outras pessoas que estavam no local na hora do acidente. 

Além disso, técnicos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) fizeram análise na aeronave. De acordo com o Cenipa, não há prazo para a conclusão das investigações. Durante a permanência dos técnicos na cidade, fotografaram e periciaram a aeronave e equipamentos usados pelos paraquedistas, fazendo uma radiografia completa. 

Conforme informações do Cenipa, a perícia é feita de forma sigilosa com finalidade exclusiva para a segurança do voo. O objetivo é identificar os fatores do acidente ou levantar hipóteses plausíveis. Assim que concluído o relatório final, ele será disponibilizado no site da entidade. 

A manobra

Para o presidente da Federação Paulista de Paraquedismo, Francisco Leite de Carvalho, houve erro no procedimento. “O que aconteceu não foi fatalidade. É sim uma quebra de normas. Jamais poderia ter acontecido um fato desse, de uma aeronave chocar com paraquedista no ar”, ressalta. 

O piloto do avião afirmou que não fez nenhuma manobra arriscada. O assistente de embarque do Centro de Paraquedismo, Américo Jose da Mata Silva, em entrevista ao Jornal Nacional contou que o piloto comunicou o acidente pelo rádio. “O piloto, na comunicação, disse que havia se chocado, que havia danificado um pouco a asa, e tinha batido em uma pessoa em queda livre. Então a gente saiu no sentido de auxilio mesmo, de tentar prestar pelo menos os primeiros socorros”, afirma. 

De acordo com o investigador Raul Carvalho, piloto e os dois sobreviventes contaram em depoimento que eles colocaram uma velocidade um pouco acima do normal para o salto. “Fizeram um salto com maior velocidade e isso não foi avisado, segundo o próprio piloto, pelos componentes da equipe que estavam no ar. Então, ele desceu também em velocidade mais compatível com a descida deles, em média 300km por hora”, afirma. 

Os sobreviventes foram ouvidos ainda no hospital. Eles contaram aos policiais que assim que saltaram do avião deram duas piruetas para ganhar velocidade e quando estabilizaram, viram que o avião, logo após o mergulho, atingiu Alex, que foi arremessado contra eles. 

Alex era esportista experiente e participou de uma reportagem exibida pelo fantástico neste domingo ajudando um corintiano a pagar uma promessa pelo título da Libertadores. 

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/Globo

terça-feira, 10 de julho de 2012

Justiça autoriza desmonte de aviões da Transbrasil no DF

Os aviões da extinta Transbrasil que estão há anos parados no aeroporto de Brasília já têm autorização da Justiça para serem desmontados. A autorização foi dada pela juíza Inah de Lemos e Silva Machado, da 19ª Vara Cível de São Paulo. Ela é a responsável pelo processo de falência da Transbrasil.

A ação faz parte do programa Espaço Livre – Aeroportos, da Corregedoria Nacional de Justiça, que tem como objetivo remover dos aeroportos todos os aviões que estejam vinculados às massas falidas de empresas aéreas ou que tiverem sido apreendidos em processos criminais, principalmente por tráfico de drogas.

A autorização afeta três Boeings 767-200, que já foram declarados como perecidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Os aviões estão sem motores, sem acabamento interno e com os painéis da cabine de comando destruídos. As aeronaves se encontram estacionadas na área operacional do aeroporto, o que gera transtornos às empresas que atuam no local.

"Os aviões estão expostos. Milhões de passageiros na capital do Brasil assistem ao cemitério de aviões a céu aberto quando estão a bordo de aviões comerciais, o que representa um verdadeiro símbolo da ineficiência do Estado, que agora, com a união de todos os órgãos coordenados pela Justiça, superam as dificuldades e complexidades do processo para dar uma resposta à sociedade", afirma o presidente da Comissão Executiva do programa Espaço Livre e juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Marlos Melek.

Segundo Melek, dois aviões devem ser desmontados para serem vendidos como sucata e um avião irá a leilão inteiro, para preservar a memória da empresa falida. Os desmontes não trarão despesas para a Massa Falida e os valores arrecadados irão para o pagamento de credores, principalmente trabalhadores.

A previsão é que o leilão do avião inteiro ocorra até setembro. Na próxima semana, integrantes do programa Espaço Livre se reúnem em São Paulo para discutir a avaliação dos bens.

Fonte: Tatiane Freire (ambito-juridico.com.br) - Foto: Luiz Silveira/Agência CNJ

Todos os ônibus espaciais da NASA lançados em um único clipe [vídeo]

Compilação em mosaico mostra os 135 módulos lançados ao espaço.




O lançamento de um ônibus espacial é tão importante quanto a missão em si – e a NASA já acumula 135 contagens regressivas que levaram à decolagem de um desses módulos. Fã dessas operações, McLean Fahnestock resolveu juntar tudo em um só vídeo.

Em forma de mosaico, o clipe acima compila todos os lançamentos de ônibus espaciais da agência até a missão STS-135 (no Atlantis), o último desse programa espacial, que pousou tranquilamente nos Estados Unidos em julho de 2011.

Cada lançamento conta uma história: o primeiro componente do mosaico, por exemplo, é o STS-1, lançado em 1981. Já o 25° frame é lembrado com tristeza, já que mostra a tragédia do Challenger, em 1986. Logo após a decolagem, os tanques de combustível do ônibus espacial explodiram, causando a morte de todos os tripulantes.

Só não se esqueça de assistir em tela cheia, com o volume alto e na melhor qualidade de imagem possível para ter o máximo da experiência do vídeo.

NASA vai procurar portais magnéticos em torno da Terra

As cinco sondas espaciais da missão MMS vão procurar os portais magnéticos, 
ou Pontos-X, que se espalham em torno de toda a Terra

Pontos-X 

Os "portais" estão entre os temas favoritos da ficção científica. 

Portais seriam aberturas extraordinárias, no espaço ou no tempo, permitindo conectar os viajantes a reinos distantes distantes e inalcançáveis mesmo pelas naves imaginárias das histórias e dos filmes. 

Um bom portal seria como um atalho, uma porta para o desconhecido - se eles realmente existissem... 

Acontece que um tipo especial de portal de fato existe, e um pesquisador da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, financiado pela NASA, acaba de descobrir como encontrá-los. 

"Nós os chamamos de pontos-X, ou regiões de difusão de elétrons," explica o físico Jack Scudder.

"São lugares onde o campo magnético da Terra se conecta ao campo magnético do Sol, criando um caminho ininterrupto que conecta nosso próprio planeta à atmosfera do Sol, a 149 milhões de quilômetros de distância," explica ele. 

Portais magnéticos

As observações das sondas espaciais Themis, da NASA, e Cluster, da ESA, sugerem que estes portais magnéticos abrem e fecham dezenas de vezes por dia. 

Eles estão localizados a algumas dezenas de milhares de quilômetros da Terra, onde o campo geomagnético encontra o vento solar. 

A maioria dos portais magnéticos é pequena e de curta duração, mas alguns são enormes e sustentados. 

Toneladas de partículas energéticas podem fluir através das aberturas, aquecendo a atmosfera superior da Terra, causando tempestades geomagnéticas e belíssimas auroras polares. 

A NASA já tinha nos planos uma missão, chamada "MMS" (Magnetospheric Multiscale), para estudar o fenômeno. 

Agora os cientistas não vão mais ficar procurando a esmo pelos portais magnéticos; 
eles já sabem exatamente como encontrá-los

Serão quatro sondas voando em formação, dotadas de detectores de partículas energéticas e sensores magnéticos, para tentar rastrear os portais magnéticos e tentar estudá-los. 

Mas ainda restava um problema: como encontrar esses portais magnéticos, invisíveis e extremamente fugazes. 

Foi esse enigma que o Dr. Scudder acabou de solucionar. 

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NASA oferece um passeio nunca antes visto pela Lua

A menos que seja extremamente rico, a probabilidade de ir à Lua, que está a cerca de 384.405 km do nosso planeta, traduz-se em 0%, ou seja, é praticamente impossível.

No entanto, graças a um novo vídeo detalhado da NASA, a agência espacial norte-americana, e partilhado no YouTube, poderá ver a Lua como nunca a viu antes.

De acordo com o jornal «Daily Mail», a NASA afirma que, devido às novas medições, tem «novas imagens, de vários de pontos de vista da superfície da Lua», incluindo o lado misterioso e escuro, nunca antes explorado.


O narrador destaca a cratera Shackleton (imagem acima), uma cratera de impacto que se encontra no pólo sul da Lua - homenagem ao explorador anglo-irlandês célebre da Antártida, Ernest Shackleton.

Outro momento chave do filme é a visão detalhada do Pólo Sul-Aitken - que é uma das maiores crateras de impacto conhecidas no nosso Sistema Solar e a maior e mais profunda na Lua.

Surpreendentemente, é de 1.600 quilómetros de diâmetro e 8,1 quilómetros de profundidade, localizado no lado escuro da Lua - o hemisfério lunar que não é visível a partir da superfície da Terra.

Talvez uma das características mais interessantes do vídeo é quando ele mostra o local de pouso da missão Apollo 17 - a 11ª e última missão tripulada.

A seção de informações do vídeo - que a NASA colocou no YouTube - diz: «Embora a lua se mantenha praticamente inalterada ao longo da história humana, a nossa compreensão sobre ela e como ela se desenvolveu ao longo dos tempos, evoluiu dramaticamente».

Veja o vídeo:



Fonte: TVI24

Smiles pinta avião para celebrar voo para Miami


O Smiles, programa de relacionamento da Gol, inaugurou no último sábado (7) os voos não regulares para Miami, exclusivamente para os clientes do programa. Para comemorar a operação, a Gol pintou um Boeing 737-800 Next-Generation.

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Piloto diz que velocidade “errada” provocou choque entre avião e paraquedistas

Polícia investiga as causas do acidente que resultou em morte e feridos.

Técnicos fazem investigação em local onde houve queda de paraquedistas

O piloto que conduzia a aeronave que se chocou com paraquedistas no Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva (SP), disse que velocidade "errada" provocou a batida. A declaração foi dada durante depoimento à polícia nesta segunda-feira (9). 

O paraquedista Alex Adelman fazia um salto quando foi atingido no ar pela asa do avião que o transportou, no Centro Nacional de Paraquedismo. Dois outros paraquedistas que também haviam saltado foram atingidos pelo companheiro, projetado pelo choque com o avião, e ficaram feridos. Com o choque, o instrutor ficou inconsciente e seu paraquedas, que dispõe de um dispositivo de segurança, abriu automaticamente. 

Segundo o piloto, os paraquedistas desciam a uma velocidade de 270 km/h, mas eles deveriam cair a 200 km/h. Essa diferença teria provocado o acidente. 

De acordo com o depoimento, assim que os profissionais descem do avião, a aeronave tem que voar a 300 km e passar por debaixo deles para pousar.

Investigação

Nesta terça-feira (10), técnicos do cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes) estiveram no local da queda dos paraquedistas, um canavial a 1, km do local correto de pouso. Técnicos do IC (Instituto de Criminalística) deverão também investigar as causas do acidente.

Alta

Segundo a administração do hospital, um dos paraquedistas, que iria ser transferido para o Hospital Regional de Sorocaba, preferiu pedir alta médica. O hospital São Luiz informou que ele foi liberado da unidade, nesta terça-feira (10), após assinar a documentação. 

Os outros dois paraquedistas conseguiram acionar os equipamentos e chegaram ao solo, mas tinham fraturas nos membros inferiores decorrentes do choque. 


Fonte: R7 (com Rede Record) - Foto: Bruno Cecim/FuturaPress/AE

Aeromexico incorpora primeiro Embraer 170


A Aeromexico anunciou a incorporação do primeiro avião Embraer 170 em sua frota, tornando-se a primeira companhia aérea mexicana a operar esse tipo de aeronave. O avião, com capacidade para 76 passageiros, substituirá gradativamente os Embraer 145 que operam atualmente na empresa. 

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Jovem se declara culpado de tentar atacar Pentágono e Capitólio

Rezwan Ferdaus aceitou que promotoria peça 17 anos de prisão. 

Ele foi detido em setembro em Framingham, perto de Boston. 

Um jovem de 26 anos aceitou declarar que é culpado de tentar atacar alvos governamentais em Washington utilizando pequenos aviões teleguiados com explosivos, informou a procuradoria federal. 

Rezwan Ferdaus (foto ao lado) foi detido em 28 de setembro perto de Boston sob a acusação de querer atentar contra o Pentágono e o Capitólio. Também foi acusado de tentar obter material pra fabricar bombas e utilizá-las contra soldados dos Estados Unidos no Iraque. 

"Rezwan Ferdaus concordou em declarar-se culpado de tentar danificar e destruir um edifício federal com explosivos e de tentar fornecer material de apoio a terroristas", afirma a promotora Carmen Ortiz em um comunicado. 

Segundo o acordo, Ferdaus, um americano formado em física, aceitou que a promotoria peça uma sentença de 17 anos de prisão, seguida de um período de 10 anos de liberdade supervisionada pelas duas acusações. 

Com o acordo, a procuradoria abandona quatro acusações contra Ferdaus. 



Durante a investigação, agentes do FBI se apresentaram como cúmplices e repassaram um avião com controle remoto, explosivos e armas de pequeno porte com as quais supostamente ele executaria um ataque simultâneo em Washington. 

Ferdaus foi detido em Framingham, perto de Boston, depois de ter guardado as armas em um depósito. 

Ferdaus começou a planejar uma "jihad" contra os Estados Unidos em 2010 e entrou em contato com agentes infiltrados do FBI, que para ele eram membros ou recrutadores da al-Qaeda. 

Fonte: France Presse via G1 - Fotos: AP/WBZ-TV / Reprodução

Indonésia assina contrato para 2º lote de Super Tucano

A Força Aérea da Indonésia assinou contrato comercial para um segundo lote de oito aviões turboélices de ataque leve e treinamento tático A-29 Super Tucano, da Embraer.


O pedido inclui ainda um simulador de voo que será utilizado para instrução e treinamento dos pilotos indonésios, segundo a Embraer. A Indonésia começará a receber os primeiros quatro aviões do primeiro lote em agosto de 2012 e as entregas do segundo lote em 2014.

A aquisição faz parte do plano de modernização de equipamentos das Forças Armadas da Indonésia para os anos 2009-2014. O A-29 Super Tucano foi escolhido pelo país para executar uma ampla gama de missões, que incluem ataque leve, vigilância, interceptação aérea e contra insurgência.

Fonte: Estadão via Yahoo Notícias - Foto via moraisvinna.blogspot.com

'Drone' português quer 'competir com gigantes' EUA e Israel


O primeiro avião português não tripulado e totalmente autónomo foi lançado na segunda-feira na maior feira de aviação europeia, no Reino Unido, e o fabricante diz à Lusa querer «competir com gigantes» como os Estados Unidos ou Israel. 

«Não há ninguém a controlar o avião, é tudo programado na estação de solo previamente e totalmente automático desde que o avião descola até aterrar, até o senhor poderia ser o responsável por uma operação destas», afirmou Ricardo Mendes, um dos responsáveis pela construção do AR4 'Light Ray', um 'drone' (veículo aéreo não tripulado) fabricado pela empresa portuguesa Tekever.

As missões de vigilância e a recolha de informação ('intelligence') nas áreas de segurança e defesa são as principais funções deste aparelho de apenas dois metros de comprimento e desmontável, que fez «o primeiro voo autónomo» de sempre da feira de Farnborough e foi desenvolvido ao longo dos últimos dois anos, em colaboração com o Exército Português. 

Ricardo Mendes, presidente da Tekever, disse que as principais apostas para «ganhar competitividade» num mercado «muito agressivo», e principalmente dominado pelos Estados Unidos da América e Israel, foram na «inteligência do sistema, a capacidade de adaptação do aparelho a diferentes tipos de missões» e «o custo final» ao longo do período de vida do aparelho. 

«Quisemos tentar fazer à semelhança da 'Apple' (...) a estratégia que temos para esta área é de domínio total da tecnologia, ou seja, toda a aeronave, incluindo o 'hardware' e 'software' dos sistemas, todas as aplicações a bordo e a estação de solo que controla o avião, é feito de raiz por nós», salientou. 

O presidente da Tekevere referiu que um sistema deste tipo - com duas a três aeronaves, uma estação de solo e algumas ferramentas auxiliares - custa «normalmente à volta de 500 mil euros», dependendo do suporte de comunicação (radar, câmara de infravermelhos ou câmara óptica) que utilizar. 

Sobre potenciais clientes, Ricardo Mendes disse não poder «adiantar muito», porque este é um mercado que «exige muito sigilo», mas que já há contactos com várias forças armadas e de segurança internacionais e que o objectivo é competir com os maiores fabricantes mundiais. 

«Quando olhámos para este mercado decidimos apostar em áreas em que achámos que podíamos ser muito bons, ao nível do melhor do mundo (...) Estamos a ter as primeiras reacções e vemos que estávamos certos, ou seja, estas são as 'dores' dos clientes actuais, de quem já opera este tipo de sistemas e precisa de algo melhor, sinto que conseguimos competir com os gigantes», afirmou. 

Mendes, que adiantou ter outros modelos de 'drones' em construção, reconheceu que o mercado principal da Tekever «é o mercado externo», mas que «Portugal, dada a sua posição geográfica e as responsabilidades a nível internacional, tem necessidades deste tipo de equipamento». 

«Queremos também que em Portugal se utilize tecnologia portuguesa, que as nossas forças armadas usem produtos que foram desenvolvidos em Portugal, temos uma parceria forte com o Exército, mas quando as forças armadas avançarem para processos de aquisição queremos estar na linha da frente», frisou. 

Fonte: Lusa/SOL

Anac se reúne com famílias das vítimas de acidente aéreo no Recife

Tragédia que matou 16 pessoas completa um ano na próxima sexta-feira 


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reúne-se nesta segunda-feira com os parentes das 16 vítimas do acidente com o avião da Noar Linhas Aéreas. A tragédia completa um ano na próxima sexta-feira, dia 13 de julho. O encontro está marcado para a manhã de hoje na sede da Anac, no bairro da Imbiribeira, no Recife.

No início deste mês o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que já emitiu 15 recomendações de segurança sobre o acidente. As recomendações foram encaminhadas para as empresas que operam com o mesmo tipo de aeronave, para a fabricante do avião e para a Anac. De acordo com as investigações, a turbina parou de funcionar logo após a decolagem, mas o LET 410 é projetado para conseguir voar mesmo após a parada de uma turbina. A suspeita de falha humana e de procedimentos de emergência é cada vez mais forte.

As peças da aeronave foram encaminhadas para laboratórios no Brasil e nos Estados Unidos, com o objetivo de se esclarecer porque uma das palhetas se rompeu e o que causou a parada do motor. Agora, as diligências buscam entender porque os pilotos não conseguiram fazer um pouso de emergência. Segundo os investigadores da Polícia Federal, o avião tinha potência e continuou a subir mesmo depois da parada de um dos motores. Não foram descartadas as hipóteses de erro de pilotagem ou da aeronave não ter tido o desempenho esperado em voo monomotor ou ainda uma combinação dos dois fatores.

Todos os passos do Cenipa acontecem de acordo com as orientações da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci). Uma delas é que não deve ser atribuída uma escala de importância, ou pesos, para cada um dos chamados “fatores contribuintes”. Tudo aquilo que possa estar relacionado ao acidente gera recomendações de segurança, mesmo antes do término das investigações.

Relatório Final


Ainda não há um prazo para a emissão do relatório final do Cenipa e as informações utilizadas pelos investigadores, como a gravação da caixa preta, devem permanecer em sigilo, conforme estabelecem as regras da Oaci. No entanto, os investigadores mantêm contato com as famílias das vítimas, com a fabricante da aeronave, com a Noar e com a Anac, além da Polícia Federal, responsável pelo inquérito. Em setembro, uma reunião com as famílias foi realizada para esclarecer o andamento da investigação. Outra reunião está agendada ainda para o mês de julho.

Acidente


Por volta das 6h51 um avião bimotor modelo LET40, da companhia aérea Noar, deixou o Recife com destino a Mossoró, no Rio Grande do Norte. No minuto seguinte à decolagem, os pilotos Rivaldo Cardoso e Roberto Gonçalves reportaram problemas na aeronave e tentaram voltar ao Aeroporto Internacional dos Guararapes, na capital pernambucana. Sem sucesso na manobra, o avião terminou caindo em um terreno baldio em plena Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, assustando moradores e quem passava pelo local. O acidente aconteceu apenas quatro minutos após a decolagem. Pelo menos três explosões foram ouvidas. Dezesseis vidas se perderam. Dor para as famílias e os amigos das vítimas e um verdadeiro quebra-cabeças para ser montado pelos órgãos que vão se encarregar da investigação das causas da tragédia.


Fonte: Diário de Pernambuco (com informações da Agência Força Aérea) - Foto: Agência O Globo