Ela fez bateria de exames para realizar o salto em Macapá.
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Aida disse que ficou muito emocionada com o feito. "Deu tudo certo, graças a Deus pulei e cheguei aqui embaixo."
Ela contou que não ficou com medo e que quer saltar de novo. "Foi uma sensação muito boa, quero pular o mais breve possível", disse.
Aida disse que muita gente foi vê-la. "Todo mundo me abraçou depois que eu saltei, me deu parabéns", disse.
Josilvaldo contou que o avião teve chegar a 8 mil pés para sua avó poder saltar. "Ela ficou 100% feliz, alegre, pulando, contente", descreveu.
Praticante de esportes menos radicais desde a adolescência, ela disse ao G1 antes de saltar que considerava o feito menos arriscado do que se deparar com uma onça. "Tenho mais medo desse bicho do que do paraquedas."
Ela passou por uma bateria de exames para saber se a saúde permitiria que fosse possível participar do salto. "Por uma questão de segurança, levamos minha avó para fazer todos os exames possíveis. O médico disse que o coração dela está melhor do que o de muitas meninas mais novas", disse Josivaldo.
Aida completou 100 anos em 20 de novembro. "Esse salto não vai ser meu presente de aniversário, mas o meu presente de Natal. Meu neto me desafiou e perguntou se eu teria coragem de saltar. Eu disse que sim. Agora", brincou a vovó, que já praticou natação, basquete, futebol e corrida. "Ganhei muitas medalhas. Por fazer muito esporte, posso dizer que sou uma mulher de 100 anos em um corpinho de 50", disse ela.
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Segundo o neto de Aida, uma série de aulas e ensaios foram feitos para que a centenária saiba o que fazer em cada etapa do salto. A aventura da vovó foi acompanhada por um representante da Federação de Paraquedismo do Pará, já que o estado do Amapá não tem um órgão oficial da modalidade. Aida quer entrar no livro dos recordes. "É importante que haja a homologação do salto pela Confederação Brasileira de Paraquedismo. Assim, o recorde será de fato e de direito", disse Jorge Deviche Filho, presidente o órgão.
Segundo Claudio Cavalcanti, do Clube de Paraquedismo do Amapá, ela saltou acoplada ao corpo do instrutor. Após o salto, ela seguirá fazendo exames médicos por segurança.
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Recorde
Não há referências oficiais sobre qual a mulher mais velha a saltar de paraquedas nas edições mais recentes do Guinness World Records, mas os organizadores do salto da vovó Aida esperam conseguir registrar o feito na próxima edição do livro dos recordes.
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Para Moacir Nóbrega, responsável pelo Marketing da publicação no Brasil, é preciso seguir algumas regras para concretizar a aventura como recorde no Guinness. "Em primeiro lugar, os interessados precisam registrar o que pretendem fazer no site do Guinnes World Records. Caso queiram a homologação no momento, podem pagar uma taxa para que a quebra de recorde tenha acompanhamento de fiscais do Guinness. Caso contrário, o feito será analisado e o resultado divulgado em até seis semanas."
Fontes: G1 / Terra