domingo, 5 de dezembro de 2010

Nem avião escapa da falta de vagas de estacionamento

Relatório da Aeronáutica mostra que hoje já falta espaço em pátios de praticamente todos os grandes terminais de aeroportos do País

Não são só os motoristas que sofrem para encontrar vagas para seus carros nos estacionamentos de aeroportos. Falta espaço também para os aviões. Relatório reservado do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) aponta escassez de vagas para aeronaves em praticamente todos os grandes terminais do País.

A radiografia elaborada pelos militares esmiúça as condições de infraestrutura de 20 aeroportos. O Estado selecionou dez deles, conforme a importância no cenário nacional e o aumento da demanda nas férias. Só nesses terminais, o déficit é de 141 vagas para a aviação regular.

Para se ter uma ideia da dimensão do problema, a necessidade de vagas equivale a 52% do total de 267 posições existentes hoje nesses aeroportos. A maioria das obras previstas no cronograma da Infraero para a Copa de 2014 contempla a ampliação dos pátios e a readequação de pistas problemáticas.

Enquanto isso, pilotos dizem conviver com congestionamentos diários. Nos horários de pico, a espera por uma vaga nas pontes de embarque (finger, no jargão em inglês) e nas posições remotas (áreas distantes do terminal de passageiros, onde embarque desembarque são feitos com escadas) não é diferente da enfrentada no estacionamento de shopping lotado, por exemplo.

Mais do que as empresas aéreas, que em geral conseguem tirar o atraso ao longo do percurso, os grandes prejudicados por esse gargalo de infraestrutura são os passageiros. A falta de espaço nos pátios é um dos fatores apontados por experts do setor para explicar atrasos em voos.

A situação torna-se ainda mais crítica quando um aeroporto tem de ser fechado por causa de condições meteorológicas adversas. Como a maioria dos terminais trabalha no limite, já houve casos em que um voo previsto para pousar em Congonhas acabou desviado para Uberlândia (MG) por falta de vaga nos aeroportos paulistas. "A capacidade de pista tem de ser condizente com a do pátio, caso contrário, você não consegue dar fluidez ao tráfego aéreo", explica o engenheiro Jorge Leal Medeiros, professor da Escola Politécnica (Poli) da USP.

O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, sintetiza o cenário descrito por ele. Desde o acidente da TAM, em 2007, as operações ali estão limitadas a 36 pousos e decolagens por hora - na prática, porém, só 34 movimentos são autorizados. Ainda assim, as vagas no pátio são insuficientes. Pelo relatório da Aeronáutica, as 23 posições existentes para a aviação regular comportariam 28 movimentos por hora. Para acomodar 30 operações por hora, seria necessária a criação de mais oito vagas.

Fonte: Bruno Tavares (O Estado de S.Paulo)

Acidente com Tupolev-154 na Rússia aumenta dúvidas sobre segurança aérea

As autoridades russas começaram a analisar o conteúdo das caixas negras do avião Tupolev-154, que aterrou este sábado de emergência em Moscou, no aeroporto de Domodedovo.

Pelo menos duas pessoas morreram e 86 ficaram feridas, depois do aparelho sair da pista de aterragem, acabando por se desfazer em três partes.

A bordo viajavam 163 passageiros, quando os motores do avião deixaram de funcionar e o sistema de navegação falhou.

O Tupolev 154, o mesmo modelo onde o presidente polaco e outras 90 pessoas perderam a vida em Abril, tinha acabado de sair do aeroporto de Vnukovo, na capital russa, mas teve de voltar ao aeroporto de Domodedovo. Um corte na electricidade causou problemas no sistema de travagem e o aparelho acabou por embater em várias árvores antes de ficar imobilizado.

O avião, pertencente às Linhas Aéreas Daguestanesas, viajava rumo a Makhatckala, capital do Daguestão.

A empresa Daguintaiskie Avialinii excluiu a possibilidade de o desastre se dever a um atentado terrorista.

Uma fonte da agência Ria-Novosti considera que esta catástrofe se deve ao parque antiquado de aviões da companhia.

Fonte: euronews - Foto: EPA

Cumbica recebe voos de Madri após caos no espaço aéreo da Espanha

Voos para a América Latina partiram com normalidade durante madrugada.

Segundo Infraero, há outros dois pousos e três decolagens previstos.

O Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, recebeu na manhã deste domingo (5) voos provenientes de Madri após a pane provocada pela paralisação de controladores de voo da Espanha no sábado (4).

De acordo com a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), um voo da TAM que estava previsto para as 4h55 pousou com atraso, às 7h02. Outro voo da Iberia, previsto para as 9h20, pousou por volta das 9h30.

Para este domingo, estão previstas ainda a chegada de outro voo da companhia Iberia às 20h05. Ainda segundo a Infraero, de São Paulo para Madri devem partir três voos, dois da Ibéria, às 17h55 e às 21h35 e um da TAM, às 20h55.

A TAM informou em nota que, após a reabertura do espaço aéreo espanhol, seus voos de e para Madri voltaram à normalidade.

Segundo a TAM, o voo JJ 8065 que decolou de Madri no sábado às 22h57 (horário local), pousou em Guarulhos neste domingo às 7h02. Já o voo JJ 9764, que estava em Lisboa, decolou da capital portuguesa às 3h00 (horário local). A chegada em Guarulhos está prevista para às 13h20 (horario de Brasilia).

O aviao que deixou Guarulhos na noite de sábado tambem chegou a Madri dentro do previsto. E o voo que parte neste domingo de Guarulhos com destino a Madri está confirmado para às 20h55 (horário de Brasília).

O espaço aéreo da Espanha foi reaberto na tarde de sábado após mais de 18 horas de paralisação dos controladores, mas a expectativa era de que o tráfego aéreo só voltasse à normalidade entre 24 e 48 horas. O governo chegou a declarar estado de alerta diante da paralisação, que afetou cerca de 600 mil passageiros em todo país.

Os voos para a América Latina da companhia aérea Iberia decolaram com normalidade da Espanha na madrugada deste domingo (5). Na sexta-feira, dos 5.032 voos programados apenas 3.346 operaram. Para sábado estavam previstos 4.307 e, por enquanto, 1.316 deixaram de voar.

Fonte: G1/Globo News

Wikileaks: França disposta a passar a tecnologia do Rafale ao Brasil

A França está disposta a fornecer ao Brasil os códigos informáticos do avião de combate Rafale se este for comprado pelos brasileiros, afirma uma mensagem diplomática americana de novembro de 2009 divulgada pelo site WikiLeaks e citada neste domingo pelo jornal francês Le Monde.

Com o Rafale, jamais vendido até agora para ao estrangeiro, a França espera descartar os aviões americano F/A-18 Super Hornet e o sueco Grippen, que também disputam o mercado brasileiro, afirma a mensagem.

"Os franceses garantiram aos brasileiros que entregarão os códigos informáticos do Rafale, que são o coração digital do aparelho, um gesto que os demais concorrentes estão reticentes em realizar", acrescenta a embaixada neste documento.

"Quando (o presidente) Lula se queixou com (o presidente francês Nicolas) Sarkozy sobre o 'preço absurdo' dos Rafale, 80 milhões de dólares cada um, o presidente francês enviou a ele, segundo fontes do ministério das Relações Exteriores, uma carta pessoal enfatizando que a França estaria disposta a proceder a uma 'transferência sem restrições' das informações tecnológicas", assegura.

"Se a venda do Rafale for realizada, a Dassault (sua montadora) poderá pedir aos Estados Unidos licenças de controle de exportação para as partes do avião construídas com tecnologia americana", destaca a mensagem dos diplomatas americanos.

Segundo o texto divulgado, que cita fontes militares em Brasília, o Brasil "não apenas quer comprar os Rafales, como também produzir o avião em seu território e, eventualmente, vendê-lo na América Latina até 2030".

O negócio que a França aspirar fazer com o Brasil supõe a venda de 36 aviões de combate, o que supõe um contrato multimilionário.

A decisão do governo Lula ainda não foi anunciada, e não há prazo para que isso ocorra.

Em outra mensagem divulgada pelo Wikileaks há alguns dias, o rei do Bahrein teria afirmado há um ano que o caça francês tem "tecnologia ultrapassada".

Assim afirmou o soberano do Bahrein durante uma reunião realizada no dia 1o. de novembro de 2009 com o general americano David Petraeus para discutir a cooperação regional em matéria de defesa.

"O rei Hamad bin Issa al Khalifa pediu apoio ao general Petraeus (então comandante do exército americano encarregado do Oriente Médio) para que fabricantes de aeronaves dos EUA participassem do Salão Aeronáutico do Bahrein, previsto para janeiro de 2010", segundo a carta escrita pela embaixada dos EUA em Manama.

"Disse que a França estava dando o seu total apoio a que o Rafale estivesse lá, mas concordou com Petraeus que o caça francês era de tecnologia ultrapassada", segundo o informe diplomático.

Fonte: AFP

sábado, 4 de dezembro de 2010

EUA relatam que FAB disse preferir caça F-18

O comandante da FAB (Força Aérea Brasileira), brigadeiro Juniti Saito, aparece em um despacho secreto da diplomacia norte-americana afirmando dar preferência aos F-18, aviões caça dos Estados Unidos, informa reportagem de Fernando Rodrigues, publicada na edição deste domingo da Folha.

Trata-se de referência a uma das maiores licitações da história da Aeronáutica, que pretende adquirir 36 aviões por um valor aproximado de R$ 15 bilhões. A preferência do Palácio do Planalto é pelos equipamentos oferecidos pela empresa francesa Dassault, que fabrica o Rafale.

Segundo a reportagem, em 31 de julho do ano passado, o telegrama secreto assinado pelo então embaixador norte-americano em Brasília, Clifford Sobel, dizia que Saito tomou a iniciativa de ter uma conversa reservada em jantar no dia anterior para o general Doug Fraser, comandante do Comando Sul. Na conversa, Saito disse que "não existia dúvida, do ponto de vista técnico, que o F-18 era o melhor avião". Esse é o caça produzido pela empresa Boeing.

Esse despacho diplomático ao qual a Folha teve acesso é um entre milhares obtidos pela organização não governamental WikiLeaks. Além desse telegrama, a Folha teve acesso a vários outros que tratam da compra dos caças pelo Brasil.

Leia a reportagem completa na Folha deste domingo, que já está nas bancas ou, amanhã, aqui neste Blog.

Fonte: Folha.com

Parceria aeronáutica – prós e contras

Visão de um piloto vivido

No momento que o A-1 atinge a sua meia-vida operacional e a Força Aérea, sabidamente, promove sua modernização para aproveitar o restante da vida estrutural disponível, é oportuno recordar com ele foi desenvolvido.

O AMX, posteriormente denominado A-1, foi desenvolvido ao longo dos anos 80 tendo iniciado operação ao final daquela década.

As necessidades operacionais da FAB, no início dos anos 80, não eram muito diferentes das atuais, era claro que, como tanto o F-5 quanto o Mirage III estavam no ponto alto de sua vida operacional e era hora de programar sua substituição ou a sua evolução. Naquela época era impensável a aquisição de um avião para a FAB de um fabricante diferente da Embraer, afinal tratava-se de uma empresa brasileira e era consenso que qualquer avião para a Força Aérea Brasileira deveria sair de sua linha de montagem. Entretanto, assim como acontece hoje, era sabido que a melhor linha de ação seria procurar uma parceria para tal empreendimento, as exigências tanto técnicas quanto financeiras inviabilizavam um programa conduzido unicamente pela Embraer.

Como quase tudo na vida, o desenvolvimento de um avião em parceria apresenta vantagens e desvantagens e não há como generalizar, entretanto, se há mais de uma do que da outra. Na verdade cada caso é diferente, porém alguns aspectos gerais são comuns: (1) inexoravelmente, programas conjuntos tendem a extrapolar prazos e custos, principalmente quando os requisitos dos parceiros são diferentes e conflitantes; (2) os programas chegam ao final não importando os prazos e custos uma vez que as penalizações pela desistência de uma das partes são sempre extremamente pesadas.

Havia, naquela data, uma especificação preliminar para uma aeronave de ataque (A-X), porém tais especificações, ao serem avaliadas pela área técnica e operacional foram consideradas insuficientes. Uma grande parte das pessoas envolvidas no processo estava convencida de que era necessário que o avião fosse um avião de superioridade aérea e não um avião dedicado ao ataque ao solo. Como a maioria dos pilotos envolvidos na discussão e análise das especificações do A-X eram pilotos de caça a preferência por um avião de superioridade aérea era de se esperar. Os pilotos de caça sempre veem a capacidade de destruição da Força Aérea inimiga em agressivo combate aéreo como uma capacitação prioritária, o que sem dúvida é verdade. Além disso, o avião de superioridade aérea também é capaz de executar ataques ao solo com eficiência e o oposto não é verdadeiro.

Nessa altura dos acontecimentos os italianos surgiram com uma proposta de parceria. Entretanto, essa parceria impunha um fato consumado, eles já estavam engajados no desenvolvimento de um avião de ataque já praticamente definido.

Feliz ou infelizmente, dependendo da preferência de quem analise os fatos, o apelo técnico da participação no desenvolvimento de um novo avião de combate foi maior que o apelo operacional. Para fazer justiça, é necessário ressaltar que esse seria, de fato, o primeiro programa de elevado conteúdo técnico e de parceria com grandes empresas, que tanto a FAB quanto as empresas nacionais se envolveriam. Até então a FAB tinha sido apenas compradora e a Embraer, apesar da sua maturidade no desenvolvimento de aviões de transporte e de treinador militar, ainda não tinha participado no desenvolvimento de um avião de combate. Assim, apesar do avião italiano não ser exatamente o que a FAB necessitava era quase impossível não entrar no programa. Com a assinatura do Memorando de Entendimento (MOU) número 1 ficou estabelecido como as partes iriam interagir na execução do programa. Com uma participação de 30% o Brasil teria a Embraer juntando-se à Aeritalia e Macchi italianas para o projeto, desenvolvimento e fabricação do avião. No início das conversações os italianos indicavam ser possível a acomodação de novos requisitos, porém após a assinatura do MOU número 1 qualquer tentativa de mudar o avião era resistida ferozmente.

A campanha de ensaios de desenvolvimento do AMX transcorreu relativamente livre de problemas sérios e apesar das obstruções dos italianos, tentativas foram feitas, na Embraer, para melhorar a capacidade ar-ar do avião. Algumas modificações aerodinâmicas foram testadas, por exemplo: uma ponta da asa diferente, uma extensão no bordo de ataque do slat e uma extensão no bordo de ataque da asa junto à fuselagem, todas as mudanças resultaram em pequena melhoria na margem de manobra, mas nenhuma apresentou vantagem suficiente para incorporação definitiva no projeto. Vantagem significativa somente seria obtida se houvesse também um aumento na tração do motor, algo impossível de conseguir sem um novo motor. Assim sendo o AMX passou pela campanha de ensaios de desenvolvimento e entrou em produção praticamente sem modificação.

A perda da oportunidade de desenvolvermos um avião de superioridade aérea foi a primeira consequência de programa AMX. A segunda foi um insignificante avanço na nossa capacitação técnica, na FAB e na indústria, que nos possibilita hoje promover a modernização das nossas aeronaves em serviço e, se desejássemos o desenvolvimento do F-X. Aliás, se essa fosse a nossa determinação já estaríamos no quinto ano de desenvolvimento em lugar de estarmos ainda lutando para comprar um avião.

Em suma podemos afirmar com segurança que o programa AMX nos trouxe mais benefícios do que desvantagens e hoje estamos aproveitando esses benefícios.

Fonte: Revista Força Aérea, nº 66 via Adm. Vinicius Costa Formiga Cavaco (administradores.com.br)

Avião mexicano aterrissa de emergência nos Açores

Um avião que viajava entre o México e Espanha (voo AM-1) foi obrigado a aterrissar de emergência neste sábado (4) no aeroporto de Santa Maria, nos Açores, devido a um problema técnico.

A tripulação teve de desligar o motor direito do Boeing 777-2Q8/ER, prefixo N746AM, da AeroMexico quando sobroava os Açores.

Os 200 passageiros foram alojados em unidades hoteleiras locais e deverão seguir viagem esta madrugada num outro avião.

Fontes: RTP Açores / Aviation Herald

Espanha reabre espaço aéreo com fim da greve dos controladores

O espaço aéreo espanhol foi reaberto neste sábado na Espanha e os controladores aéreos retomaram suas atividades pondo fim a seu movimento de greve depois que o governo decretou estado de alerta pela paralisação do tráfego aéreo.

O anúncio foi feito pelo ministro de Infraestrutura e Transporte, José Blanco, que enfatizou, no entanto, que o funcionamento normal dos aeroportos ainda levará de 24 a 48 horas.

Os primeiros voos decolaram no início da tarde de vários aeroportos do país. O primeiro avião saiu do aeroporto da ilha de Grande Canária por volta das 16H00 local (13H00 de Brasília).

Do aeroporto de El Prat, em Barcelona, o segundo do país, saiu um avião com destino a Zurique com mais de nove horas de atraso, segundo a autoridade aeroportuária, AENA.

O espaço aéreo espanhol, que foi fechado na sexta-feira com o início da greve dos controladores, voltou a ser aberto no início da tarde de sábado, depois que o governo declarou estado de alerta e colocou o controle aéreo nas mãos dos militares.

Foi a primeira vez que se declara o estado de alerta na Espanha desde a volta à democracia após a morte do ditador Francisco Franco, em 1975.

"Os aeroportos permanecem praticamente todos paralisados, por isso o conselho de ministros aprovou um decreto que institui o estado de alerta, de acordo com a Constituição", segundo no início da manhã o primeiro vice-presidente do executivo, Alfredo Pérez Rubalcaba.

"Isso significa que os controladores passam a estar mobilizados e, no caso de não comparecerem ao trabalho, estarão incorrendo num delito de desobediência tipificado no código penal militar", explicou.

O estado de alerta é reconhecido pela Constituição e em uma lei de 1981 para eventualidades como "terremotos, inundações, incêndios ou acidentes de grande magnitude, crise sanitárias, paralisações de serviços públicos essenciais ou situações de desabastecimento de produtos de primeira necessidade".

A procuradoria de Madri abriu uma investigação por delito de perturbação da ordem pública, punível com penas de até oito anos.

Companhias aéreas como KLM, Air France, EasyJet e Ryanair chegaram a cancelar seus voos a partir de Madri em função da paralisação dos controladores. A companhia aérea espanhola Iberia também anunciou que suspenderia todos seus voos até domingo, às 06H00 (03H00 de Brasília).

Cerca de 250.000 passageiros estavam desde sexta-feira bloqueados pela greve, iniciada pelos controladores em protesto por suas condições de trabalho.

Este movimento obrigou às autoridades a fechar progressivamente quase todo o espaço aéreo espanhol e quase todos os aeroportos deixaram de operar.

O fechamento aeroportuário ocorreu no início de um feriado prolongado na Espanha até a próxima quarta-feira, quando eram previstas milhares de viagens, e "está provocando graves problemas no tráfego aéreo de toda a Espanha".

O movimento dos controladores aéreos aconteceu depois do governo espanhol aprovar, na manhã de sexta-feira, a privatização parcial da gestão dos aeroportos.

Essa decisão, segundo os controladores, o obrigavam a trabalhar mais horas, o que supõe uma situação insustentável.

"Vivemos denunciado há meses que estamos chegando a nosso máximo de horas, o e que isso ia acontecer no mês de dezembro", denunciou o porta-voz do sindicato dos controladores USCA, Daniel Zamit.

Segundo cifras do ministério dos Transportes, dos 2.300 controladores aéreos ativos na Espanha, 135 recebem mais de 600.000 euros anuais e 713, entre os 360.000 e 540.000 euros, cifra bem maior que seus colegas europeus, devido a um sistema muito vantajoso.

Fonte: AFP - Foto: Sky.com

Pouso de emergência na Rússia deixa dois mortos e 40 feridos

Um avião com 155 passageiros derrapou neste sábado (4) para fora da pista durante um pouso de emergência no aeroporto de Domodedovo, em Moscou, deixando dois mortos e 40 feridos.

Segundo o porta-voz da agência federal de aviação do país, Sergei Izvolsky, o Tupolev-154M, prefixo RA-85744, da Dagestan Airlines, apresentou problemas elétricos, mas as causas ainda são desconhecidas.

Izvolsky afirmou que o avião decolara do aeroporto de Vnukovo, também na capital russa, rumo a Makhachkala, no Daguestão. O piloto recebeu sinais de que os três motores pararam a cerca de 80 quilômetros do destino a uma altitude de 9.100 metros.

O aeroporto modificou a escala de voos para uma segunda pista e o serviço normal não foi afetado.

Recentemente, a empresa de transporte de aviões Aeroflot retirou todos os Tu-154 de circulação, depois de uma série de problemas que poderiam colocar a segurança em risco. Mas os Tupolev menores, que começara m a operar nos anos 1970, permanecem como principal suporte das companhias aéreas pequenas dentro da Rússia. Eles foram banidos da Europa por conta do barulho excessivo das turbinas.

Fontes: AP via O Globo / Aviation Herald - Fotos: AFP/Reuters

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Passageira diz que comeu lagarto durante refeição em avião da American Airlines

Monserrate Luna processou a American Airlines em mais de 15 milhões de dólares

Uma passageira da American Airlines alega que comeu um lagarto numa refeição de um avião que viajava de Nova Iorque, nos EUA, para San Juan, em Porto Rico, em 2003.

Segundo o "New York Post", Monserrate Luna processou - em janeiro de 2010 - a companhia em mais de 15 milhões de dólares e testemunhou em tribunal que "quis morrer" quando percebeu o que lhe tinha acontecido.

A passageira comia uma refeição de frango enquanto via um vídeo no voo quando sentiu algo de errado. Monserrate garante que cuspiu um bocado da "misteriosa" refeição e que lhe pareceu um lagarto.

O advogado da companhia aérea justificou que o que ela viu era pele de frango. "Podia haver algumas penas, ou o que parecia serem penas... mas nada de lagarto", disse Kenneth Gormley.

Fonte: IOL Diário

Militares assumem controle aéreo em Espanha

O primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, já assinou a ordem para que os militares tomem controlo das torres de controlo dos aeroportos espanhóis.

De acordo com o "site" do "El País", Zapatero esperou até à mudança de turno dos controladores aéreos (que teve lugar às 22h00, hora local) para saber se a greve terminava. Como a situação se manteve, o governo decidiu colocar os militares a controlar o espaço aéreo espanhol.

O Ministério da Defesa já anunciou três medidas urgentes com efeitos imediatos: em primeiro lugar, os efectivos militares vão ser transferidos para os aeroportos de Sevilha, Madrid, Barcelona e Canárias.

Em segundo, o Ministério da Defesa vai reforçar o pessoal civil e militar em outros 10 aeroportos. A terceira medida passa por enviar membros da Força Aérea para as torres de controlo de 10 aeroportos.

O "abandono maciço ou falta de controladores aéreos" começou às 17h00 (hora local) e levou ao encerramento de todo o espaço aéreo espanhol, informou a AENA - Aeroportos Espanhóis e Navegação Aérea, segundo o diário "El País".

A decisão do controladores ocorreu pouco tempo depois do Conselho de Ministros ter aprovado um decreto-Lei que regula a lei laboral. A nova lei impede que sejam incluídas nas horas de trabalho as baixas por doença.

Pelo menos 250 mil pessoas já foram afectadas pela greve dos controladores aéreos. Em consequência desta greve, os aviões que estavam próximos dos aeroportos ainda aterraram mas todos os outros tiveram que desviar a rota. Neste momento, nenhum avião pode levantar voo nos aeroportos espanhóis e todos os aviões que tenham como destino os aeroportos encerrados podem iniciar a viagem.

A greve afecta também as rotas que sobrevoam o espaço aéreo espanhol.

Fonte: Ana Luísa Marques (Jornal de Negócios - Portugal)

Paralisação de controladores afeta aviação na Espanha

Uma paralisação de controladores aéreos que reivindicam melhores salários interditou na sexta-feira o espaço aéreo em torno de Madri e das ilhas Baleares e Canárias, no início de um dos mais movimentados fins de semana do ano, disseram autoridades e empresas aéreas.

A estatal aeroportuária Aena e os controladores há meses travam uma disputa envolvendo salários e condições de trabalho. Os controladores não declararam greve oficialmente, mas vários deles se disseram doentes e começaram a abandonar seus postos por volta de 14h (hora de Brasília), segundo nota da Aena, que pede aos passageiros que evitem os aeroportos afetados.

"Acho que as pessoas já estão fartas", disse ao canal CNN+ Daniel Zamit, porta-voz da USCA, entidade que congrega os controladores. A USCA disse à Reuters que oficialmente não há greve.

Um passageiro que ficou retido num avião com escala em Palma, nas Canárias, disse à Rádio Nacional da Espanha que "o capitão veio dizer que o espaço aéreo espanhol fechou repentinamente, sem aviso prévio".

Fonte: Sonya Dowsett (Reuters) via O Globo

Marido da cantora Fergie é expulso de avião

Segundo o site TMZ, o ator Josh Duhamel (Juntos Pelo Acaso) estava em um avião que seguiria de Nova York para Kentucky quando um dos comissários de bordo pediu que o ator desligasse seu celular BlackBerry antes da decolagem, mas teve seu pedido negado.

Um dos passageiros presentes afirmou que o ator foi “muito rude” e estava “provocando o comissário”. Segundo o site, os atendentes pediram que Duhamel desligasse seu celular três vezes e, na terceira, o ator chegou a inclusive rir da cara da equipe.

Esta reação deixou os comissários de bordo enfurecidos e reforço acabou sendo chamado. O avião, que já estava na pista de decolagem, voltou ao portão para que dois oficiais acompanhassem Duhamel até o lado de fora do avião.

Os passageiros também ficaram muito bravos com a confusão, já que acabou atrasando ainda mais o voo. O representante oficial informou que Duhamel estava mandando mensagens sobre o atraso do voo e disse também que o ator "sente muito".

Fonte: Diário Gaúcho - Foto: Evan Agostini/AP

Nasa adia lançamento do Discovery para 2011

A Nasa desistiu de lançar o ônibus espacial Discovery este ano, e ainda investiga rachaduras descobertas em novembro do tanque de combustível da nave, disseram funcionários na sexta-feira.

A próxima oportunidade de decolar provavelmente será em fevereiro, segundo Bill Gerstenmaier, diretor de voos espaciais da Nasa.

Até lá, os engenheiros pretendem fazer testes para tentar replicar a rachadura surgida numa tentativa anterior de lançamento. Segundo John Shannon, gerente do programa de ônibus espaciais, "não há uma resposta óbvia para o que ocorreu".

Os testes serão feitos numa fábrica de peças espaciais em Nova Orleans e na plataforma de lançamento no Cabo Canaveral. "Tenho uma forte confiança de que seja um problema solúvel", disse Shannon.

Em seu voo -um dos últimos dos ônibus espaciais antes da aposentadoria da frota- o Discovery deve levar um módulo de armazenamento, peças de reposição e um robô à Estação Espacial Internacional.

Em fevereiro, está prevista também a decolagem do ônibus Endeavour, transportando um detector de partículas de 2 bilhões de dólares.

Fonte: Irene Klotz (Reuters) via O Globo - Foto: Stan Honda/AFP

Nave espacial robótica da Força Aérea dos EUA retorna à Terra

A Força Aérea não diz se o veículo carregava alguma coisa em seu compartimento de carga

O ônibus espacial teleguiado da Força Aérea dos Estados Unidos, o X-37B, retornou de uma missão espacial secreta de sete meses, informam autoridades.

O veículo alado, cujo design lembra uma versão em miniatura dos ônibus espaciais tripulados da Nasa, pousou na Base Aérea Vandenberg, na costa californiana, afirmou o porta-voz da base, Jeremy Eggers.

O X-37B havia sido lançado por um foguete Atlas 5, de Cabo Canaveral, em 22 de abril, com uma missão estimada para durar, no máximo, 270 dias.

Também conhecido como Veículo Orbital de Testes, o robô espacial, criado pela Boeing, era originalmente um projeto da Nasa, antes de ser encampado pelos militares.

A Força Aérea não diz se o veículo carregava alguma coisa em seu compartimento de carga, mas insiste que o objetivo principal do voo foi avaliar o funcionamento da nave em si.

"Estamos muito satisfeitos, pois o programa completou todos os objetivos orbitais da primeira missão", declarou o gerente do programa, tenente-coronel Troy Giese.

Autoridades divulgaram ao público apenas uma descrição geral dos objetivos da missão: testar controle, navegação e orientação, proteção térmica e operação autônoma no espaço, reentrada e pouso.

Mas o destino final da tecnologia X-37B e detalhes sobre a nave permanecem obscuros.

Fontes: Associated Press via Estadão / spaceflightnow - Fotos: NASA

Avião faz pouso forçado em fazenda do interior de SP

Segundo a polícia, aeronave sofreu pane elétrica e pousou em Altair.

Piloto tinha licença vencida; polícia investiga uso irregular da aeronave.

Um avião Embraer EMB-721D Sertanejo fez um pouso forçado numa fazenda de Altair, a 464 km de São Paulo, região de São José do Rio Preto, por volta das 11h desta sexta-feira (3). Segundo a polícia, o monomotor teve uma pane elétrica. Duas pessoas estavam dentro da aeronave e ninguém ficou ferido.

O piloto de 66 anos estava com a licença vencida e foi levado para a delegacia de Olímpia, também no interior do estado, para prestar depoimento. De acordo com a polícia, o avião sofreu adaptações. Com capacidade para seis pessoas, o monomotor estava apenas com o banco do piloto. A polícia investiga se ele era usado para transportar cargas ilegais.

O piloto disse que o trem de pouso quebrou enquanto o avião aterrissava e que ele perdeu o controle da direção da aeronave. O homem pousou em uma estrada de terra, mas o monomotor só parou dentro de um canavial. Segundo a polícia, o dono da aeronave tem uma propriedade na região.

Ainda segundo o piloto, a aeronave teria saído às 7h30 desta sexta do aeroporto de Frutal, em Minas Gerais, com destino a Campo Mourão, no Paraná. No plano de voo, estava previsto uma escala para abastecimento em Penápolis, no interior de São Paulo, mas com menos de 1h30 de voo a aeronave apresentou problemas técnicos.

Fonte: G1 (com informações da TV Tem) - Foto: Reprodução/TV Record

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Aeroviários pretendem continuar com operação padrão

Funcionários de empresas aéreas pretendem manter nos próximos dias a operação padrão iniciada hoje nos aeroportos brasileiros, com o objetivo de pressionar as companhias por reajustes salariais. Hoje, no entanto, o impacto da postura de "não-colaboração" dos trabalhadores foi pequeno: até as 19h, 10,6% dos voos domésticos e 13,5% dos voos internacionais do País tiveram atrasos superiores a 30 minutos. Os funcionários acreditam que os reflexos devem ser sentidos a partir de amanhã.

Aeronautas (comissários e pilotos) e aeroviários (profissionais que atuam em solo) querem reajuste de 30% sobre o piso salarial e de 15% para os demais trabalhadores, mas não conseguiram chegar a um acordo com o sindicato que representa as empresas aéreas.

Enquanto a operação padrão for mantida, os funcionários prometem se recusar a tomar atitudes que minimizam a sobrecarga provocada pelo aumento dos voos em dezembro, como a redução dos horários de almoço e mudanças nas escalas de trabalho sem aviso prévio. Os sindicatos também não descartam a realização de paralisações este mês, caso as negociações salariais não avancem.

Fonte: Bruno Boghossian (Agência Estado) - Foto: Fabio Motta/AE

Morreu o inventor da bomba que mata sem destruir

O físico Samuel T.Cohen (foto), inventor da arma nuclear conhecida como bomba de nêutrons morreu aos 89 anos depois de se ter submetido a uma operação para a retirada de um tumor no estômago.

Considerado o pai da bomba que foi desenhada para matar apenas seres vivos sem causar danos materiais às estruturas da zona afetada pela explosão, Cohen a projetou em 1958.

Os Estados Unidos viriam a fabricá-la na década de 80, no auge da Guerra Fria.

Apesar de nunca ter sido utilizada, acredita-se que tanto a França, como a Rússia, China e Israel a tenham produzido, mas desconhece-se se neste momento têm alguma em seu poder.

Samuel T.Cohen sempre defendeu a sua utilização, porque considerava que era a bomba mais "ética já inventada", porque permitia que o mundo permanecesse intacto uma vez terminada a guerra.

A diferença entre esta e a bomba atômica é que a última gera uma grande quantidade de radiação que incinera tudo o que esteja no seu caminho, enquanto a de Cohen emprega a força destrutora dos nêutrons que são capazes de atravessar estruturas inanimadas como paredes, veículos e tanques sem as destruir.

É letal apenas para células vivas, ou seja, não destrói, mata apenas.

Fonte: SOL (Portugal) - Foto: RAND

NASA descobre nova forma de vida na Terra

Equipe da Nasa explica pesquisa sobre bactéria composta por arsênio.

Coletiva de imprensa reúne pesquisadores e a responsável pelo estudo.

Elemento químico substitui o papel do fósforo no organismo.

A agência espacial norte-americana (Nasa) fez uma coletiva de imprensa no final da tarde desta quinta-feira (2) para explicar a importância da descoberta da astrobióloga Felisa Wolfe-Simon, da Universidade do Arizona, sobre uma bactéria que contém arsênio em sua composição. O elemento químico, consirado tóxico em humanos, substitui o fósforo nesse organismo, algo inédito na ciência até o momento.

O estudo está presente na edição desta semana da revista "Science", feita pela Sociedade Americana para Progresso da Ciência (AAAS, na sigla em inglês). A expectativa gerada pela possibilidade de o trabalho abrir novas possibilidades para a existência de vida, dentro e fora da Terra.

Segundo Felisa Wolfe-Simon, a presença de arsênio está restrita a uma parte das bactérias do tipo GFAJ-1 da família Halomonadaceae. "Nós medimos as taxas de arsênio dentro das células e descobrimos que o elemento estava associado a um gene no DNA do organismo", disse a cientista. "Nós conseguimos notar experimentalmente que esses organismos podem existir."

Para Steven Benner, especialista em evolução molecular, a descoberta ainda é única e precisa ser confrontada com todas as pesquisas anteriores que apontam para a presença de seis elementos como básicos para a vida: carbono (C), hidrogênio (H), nitrogênio (N), oxigênio (O), fósforo (P) e enxofre (S). "Esta é uma exceção", disse o químico.

Já Pamela Conrad, do Instituto Goddard, ligado à Nasa, acredita que a descoberta tem relevância por abrir novas possibilidades de pesquisa. "Se você consegue substituir um elemento básico, as funções expressadas por eles precisam também mudar", afirmou a cientista. "Nós ainda não sabemos tudo o que é necessário sobre como a vida pode se desenvolver."

Fonte: G1

Diretora da Nasa: se estão decepcionados, sinto muito

O anúncio da Nasa feito nesta quinta-feira (2), em Washington, sobre a descoberta de uma nova forma de vida encontrada em um lago tóxico da Califórnia teve forte repercussão na internet. Por outro lado, muito gente se mostrou frustrada, já que se esperava o anúncio da descoberta de vida fora da Terra. Os pesquisadores da agência espacial comentaram essa expectativa.

"Esta é uma descoberta fenomenal. Se as pessoas estão decepcionadas, sinto muito. Mas é uma descoberta que fundalmente muda como vemos, definimos a vida e talvez seremos capaz de encontrar um ET agora", diz Mary Voytek, diretora do programa de Astrobiologia da Nasa.

"Até hoje se pensava que todas as formas de vida precisavam de fósforo e este micróbio substitui fósforo por arsênio. Isso é profundo. O que mais poderemos encontrar?", diz a pesquisador Felisa Wolfe-Simon. "A definição de vida acabou de ser ampliada", diz Ed Weier, administrador da Nasa da missao de ciência.

No Brasil, a notícia gerou frustração entre os tuiteiros. Como a Nasa havia divulgado que iria anunciar informações relativas à vida extraterrestre, muitos estavam na expectativa de que a descoberta estivesse relacionada a seres mais evoluídos fora do Planeta Terra. O tuiteiro @izzynobre, por exemplo, publicou que a Nasa está "fazendo esse estardalhaço pq ela sofre dificuldade de garantir fundos de pesquisa e quer mostrar bom trabalho (sic)."

A informação se espalhou rapidamente pelo Twitter em todo o mundo. Às 17h, momento em que a agência iniciou a coletiva de imprensa, a quantidade de tweets contendo a palavra 'NASA' chegou a 1,48% de toda twittosfera, de acordo com a ferramenta Trendistic. Pela manhã, chegou a 0,52% do total. Segundo o Google Trends, o termo 'arsenic lifes', que diz respeito à substância na qual o microorganismo descoberto pela Nasa suporta, foi um dos mais buscados na web pelos internautas dos EUA.

No Twitter, a expressão 'Nasa finds' ocupou os Trending Topics Worldwide, a lista de assuntos mais comentados da rede de microblogs. Nos Estados Unidos e Canadá, a expressão também figurou como uma das mais tuitadas. Na América Latina, a hashtag #revelacionasa foi amplamente usada nos tweets dos chilenos. E #anuncionasa, na Argentina. De acordo com a ferramenta Topsy, os tweets publicados pelo perfil oficial da Nasa foram retuitados, em média, 700 vezes cada.

Clique aqui e veja galeria de fotos.

Fonte: Terra - Fotos: Foto: Nasa/Reprodução

Investigação revela graves problemas de segurança em motor do Airbus A380

Segundo técnicos australianos, o defeito pode resultar em uma "falha catastrófica"

A equipe australiana que investiga a explosão em voo de um dos motores de um Airbus A380 da companhia Qantas destacou a existência de um "problema crucial de segurança" na turbina. Segundo os técnicos, o defeito pode resultar em uma "falha catastrófica".

De acordo com a Agência Australiana para a Segurança do Transporte, um componente mal alinhado desgastou um cano de combustível para o motor, provocando fissuras, depois vazamentos e em seguida um incêndio, o que explica a avaria.

A agência emitiu uma determinação para que a Rolls-Royce, fabricante das turbinas, cuide do problema com urgência e adote as ações necessárias para garantir a segurança dos voos de aviões equipados com motores Trent 900.

A Qantas informou que verificará mais uma vez os motores de suas aeronaves, mas destacou que é uma medida de precaução e que não existe um risco imediato para a segurança dos voos. A companhia australiana suspendeu os voos de sua frota de A380 após o grave incidente registrado em Cingapura no dia 4 de novembro (foto acima).

Fonte: AFP via Diário Catarinense - Foto:Roslan Rahman/AFP