terça-feira, 20 de julho de 2010

Três feridos em acidente com avião de pequeno porte no Tocantins

Segundo bombeiros, equipe fotografava pontos turísticos de parque.

Peritos vão examinar a aeronave para determinar causas do acidente.

Um avião de pequeno porte caiu, por volta das 16:00 horas, com três ocupantes no Parque Estadual do Lajeado (foto), no Tocantins, na tarde desta terça-feira (20). As vítimas foram encaminhadas pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Geral de Palmas.

Segundo a Polícia Militar do Tocantins, uma falha mecânica obrigou o piloto a fazer um pouso forçado no Parque Estadual do Lajeado, localizado a 24 quilômetros de Palmas.

"Recebemos a informação por volta das 15h44 e nos deslocamos ao local em três viaturas sendo duas resgates e uma de comando de àrea", explicou o tenente do Corpo de Bombeiros, Cleber José Borges, um dos primeiros a chegar no local.

O avião monomotor estava a serviço da produtora de filmes O2, do cineasta Fernando Meirelles.

A assessoria de imprensa da O2, em nota, disse que o avião faria um voo de reconhecimento para as filmagens aéreas do longa-metragem "Xingu". Além do piloto havia dois publicitários no avião, um de São Paulo e o outro do Tocantins.

Em entrevista ao Site Roberta Tum o proprietário da aeronave modelo Cessna 172, Jakson Alberto Reis, informou que esteve no local e o que o piloto realizou um pouso forçado e a aeronave não teria caído.

"Estive no local de helicóptero, e constatei que houve um pouso forçado em uma área de campo. Graças a deus não houve nada mais grave", explicou.

De acordo com Reis a aeronave que possui capacidade para quatro pessoas, foi emprestada a uma produtora que captava imagens para um filme que será rodado no Estado. Com o pouso teriam sido danificados o freio de pouso, a asa e o berço do motor.

Na queda, o motor do avião se partiu, mas não chegou a explodir. O piloto Robson Rossi Marinho, de 33 anos, está em observação, o fotógrafo Guilherme Gama de Souza Ramalho, 41, teve fratura no tornozelo e o auxiliar de fotografia Caio Almeida Bretas, 29, pode ter quebrado o ombro esquerdo.

De acordo com o tenente, Caio Almeida foi o primeiro a sair da aeronave e teria pedido socorro a funcionários do próprio parque que acionou os Corpo de Bombeiros.

"Avistamos no meio do cerrado o avião e no local encontramos uma pessoa fora do avião, o fotógrafo Guilherme, que está com suspeita de fratura no tornozelo esquerdo e Caio Almeida que pode ter fraturado o ombro esquerdo. O piloto que ainda estava dentro do avião sofreu várias escoriações e ainda está sob observação no HGP", afirmou.

Ainda não há informação oficial sobre o que causou a queda do avião e o acidente será investigado.

O longa "Xingu" será dirigido por Cao Hamburger e vai contar a história dos irmãos Villas-Boas, que dedicaram seu trabalho à defesa dos índios, e criaram o Parque Nacional do Xingu, em 1961.

Fontes: Sâmia Cayres (A Notícia) / Agência Estado / robertatum.com.br via Blog Notícias sobre Aviação - Foto: Reprodução

Cientistas criam avião que pousa como um pássaro

Tecnologia permite que aeronave consiga recarregar baterias em cabos elétricos

Pesquisadores do MIT (Michigan Institute of Massachusetts) mostraram um novo sistema de controle que permite a um planador de espuma com um único motor em sua cauda pousar em cima de um poleiro, como se fosse um periquito de estimação.

O sistema pode ser usado em pequenos aviões operados por controle remoto, melhorando sua capacidade de manobrar e permitindo que eles recarreguem suas baterias ao pousar nos cabos da rede elétrica.

Imagem capturada, em teste no túnel de vento, mostra o alto ângulo de ataque na fase da manobra para "empoleirar-se"

Os pássaros conseguem pousar com precisão porque tiram proveito de um fenômeno físico complexo chamado "estol" ('stall', em inglês). Quando a ave se aproxima do poleiro, inclina suas asas para trás em um ângulo mais agudo.

O fluxo de ar sobre as asas fica turbulento e grandes vórtices se formam atrás das asas. Os efeitos dos vórtices são difíceis de prever: se um avião inclina as asas para trás demais ele pode cair.

Para projetar o sistema de controle, Russ Tedrake e seu aluno, Rick Cory, desenvolveram seu primeiro modelo matemático de um planador que pousa em em situação de estol.

Por uma série de condições de lançamento, eles usaram o modelo para calcular sequências que fizessem o planador aterrissar como um pássaro.

Os pesquisadores criaram vários controles de correção de erro capazes de colocar o planador de volta a sua trajetória quando os sensores de localização determinavam que ele tinha se desviado dela.

Por meio de técnicas inovadoras desenvolvidas no Laboratório de Sistemas de Informação e Decisões do MIT, eles conseguiram calcular com precisão o grau de desvio que os controles deviam compensar.

Os pesquisadores dizem que processadores poderosos para lidar com os algoritmos dos controles ainda devem levar alguns anos para surgir no mercado.

Até lá eles devem tocar um avião para a Força Aérea que aterrisse em cabos de energia elétrica e uma espécie de Sininho (aquela fada do Peter Pan) que pouse em lanternas para a Disney.

Fontes: R7 / MIT News via Blog Notícias sobre Aviação

MAIS

Este vídeo captura um belo Bufo-Real (Bubo Bubo - Eurasian Eagle Owl) pousando em uma posição elevada. Observe o encrespar das penas quando se aproxima do poleiro, indicando que o fluxo de ar não é nada bom, nem estável, algo similar à experiência com o pequeno planador:

Arma usa raio laser para derrubar avião na Inglaterra

Sistema foi criado pela americana Raytheon.

Equipamento será usado no futuro para defesa contra armas nucleares.

A companhia americana Raytheon demonstrou nesta terça-feira (20) uma tecnologia que utiliza raio laser para atacar aeronaves. Durante a apresentação, na feira aérea de Farnborough, na Inglaterra, o Laser Close-In Weapon System (CIWS) derrubou um pequeno avião não-tripulado.

Inventado há 50 anos, o laser vinha sendo utilizado como armamento apenas em filmes de ficção científica. A arma real, no entanto, apresenta uma diferença fundamental para os sistemas representados no cinema: como todo laser, o raio é invisível a olho nu.

Laser da Raytheon derruba avião não-tripulado na Inglaterra

De acordo com a empresa, a nova arma pode ser utilizada sozinha ou acoplada a um sistema de munição anti-aérea tradicional. A fibra produz um raio de 50 kilowatt, capaz de danificar com sucesso aviões não-tripulados (utilizados para mapear áreas e descobrir localização de soldados e bases inimigas), morteiros, mísseis e pequenas aeronaves.

O CIWS da Raytheon utiliza materiais cerâmicos e vidros para gerar o raio invisível. Em entrevista à BBC, o vice-presidente da divisão de sistemas de mísseis da Raytheon, Mike Booen, disse que o equipamento funcionará como última linha de defesa anti-aérea. No futuro, acredita, a arma será capaz de neutralizar até mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs), utilizados para carregar ogivas nucleares.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação/Raytheon

MAIS

Veja o vídeo:

Anúncio de vendas da Embraer não reduz apreensão dos funcionários

Em fevereiro de 2009, a empresa cortou 20% dos funcionários devido à crise e ainda não reviu os planos de contratação

Apesar do anúncio hoje da venda de pelo menos 35 aeronaves para a companhia britânica Flybe, em um contrato de US$ 5 bilhões que pode chegar a envolver até 140 novos aviões, funcionários da Embraer continuam apreensivos em relação a seus postos de trabalho.

A companhia, que em fevereiro do ano passado chegou a demitir 20% dos funcionários devido à crise, ainda não reviu os planos de contratação. Para o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Hebert Claros, as recentes confirmações de novos negócios pela empresa não chegam a trazer otimismo para os trabalhadores.

"Todo anúncio de venda é importante, porque significa trabalho e nós vivemos de construir aviões. O problema que nos deixa indignados é a política enraizada na empresa, com demissões e falta de aumento para os funcionários", critica o sindicalista, que também trabalha na Embraer.

De acordo com dados do sindicato, mais de 5,5 mil trabalhadores foram demitidos pela companhia no ano passado e uma média de 30 demissões têm sido homologadas por mês em 2010. Segundo Claros, a carga de trabalho aumentou para que menos funcionários mantivessem a produção das aeronaves. "Antes, eram necessários 70 operários para a montagem das asas no corpo do avião, mas agora o mesmo trabalho está sendo feito por 35 pessoas", conta.

A companhia também não concedeu aumento salarial em 2009 e, desde setembro, o sindicato aguarda decisão da Justiça sobre o reajuste. "Em nenhum momento a empresa registrou prejuízo na crise. Houve apenas redução nos lucros. Tanto que os acionistas foram remunerados normalmente durante todo este tempo", afirma.

Já a Embraer alega que o fechamento de negócios na indústria aeronáutica significa investimentos e produção de longo prazo. De acordo com a empresa, foram fabricadas 244 aeronaves em 2009 e a previsão para 2010 é de 227 aviões. Novas contratações, no entanto, dependem dos planejamentos de produção dos próximos anos, que ainda não estão definidos.

Fonte: Eduardo Rodrigues (Agência Estado)

Embraer: países em guerras mostram curiosidade por Super Tucano

Os países que atualmente estão em guerras consideradas assimétricas têm mostrado curiosidade pelo EMB-314 Super Tucano da Embraer. A informação é do vice-presidente Executivo para o Mercado de Defesa da empresa, Orlando José Ferreira Neto, em entrevista exclusiva à Agência Estado. Guerra assimétrica é um termo técnico para designar conflitos onde um lado tem poder muito maior do que o outro.

Segundo ele, existe a constatação que os atuais equipamentos não são eficientes para combater em situações de guerrilha. É o caso da guerra no Afeganistão, onde os Estados Unidos e o Reino Unido enfrentam dificuldades e resistências.

"Os equipamentos tradicionais não dão conta, um avião supersônico tem limitações para combater nessas situações de resistências", afirmou. "Há um movimento de constatação de que eles não possuem uma resposta efetiva."

Por esse motivo, países como os EUA e o Reino Unido estão querendo conhecer melhor o Super Tucano, da Embraer. No entanto, é algo que leva tempo para sedimentar e caminhar, eventualmente, para alguma negociação.

O executivo avalia que o Super Tucano é uma ferramenta adequada para situações de guerrilha, tanto que foi usado pela Colômbia em relação às Farc. O equipamento brasileiro tem capacidade para ficar patrulhando uma região por seis a oito horas e fazer um movimento quando percebe o alvo, algo que um supersônico não consegue.

Defesa

A área de defesa, que foi o embrião da fabricante nacional, chegou a responder por 3% do faturamento da Embraer há cerca de cinco anos. No entanto, vem crescendo e deve fechar 2010 em 13% do faturamento, número que tende a se manter entre 15% e 17% nos próximos anos.

O principal vetor do crescimento será a aeronave KC-390, que está sendo desenvolvida para a Força Aérea Brasileira (FAB), num contrato de US$ 1,3 bilhão para a entrega de um protótipo. "Temos ambição de fazer parcerias internacionais para esse projeto", afirmou Ferreira Neto.

Existe grande interesse de empresas estrangeiras de atuar no setor de defesa brasileiro. "Há um forte movimento europeu em direção ao Brasil", disse o executivo. Diversas companhias britânicas, por exemplo, estão procurando oportunidades de negócios, como a BAE Systems e a subsidiária inglesa da General Dynamics. A mesma expectativa é criada por fabricantes da França, Itália e Estados Unidos, conforme a Embraer. O principal atrativo é a Estratégia Nacional de Defesa, lançada pelo governo no final de 2008.

O objetivo é que o Brasil não seja somente um comprador de equipamentos, mas sim que desenvolva produção com base em parcerias, transferência de tecnologia e potencial de exportação A questão é saber a real disposição das empresas estrangeiras em dividirem a tecnologia. "Tecnologia não é algo que se transfere, é algo que se arranca", disse o executivo da Embraer

Para ele, ainda levará cerca de dois anos para que as conversas se concretizem em acordos e anúncios de negócios na área de defesa brasileira.

Fonte: Agência Brasil via Tribuna do Brasil - Foto: Divulgação/Embraer

Projeto de avião da Airbus tem piso e paredes invísiveis

Modelo apresentado durante exposição internacional de aviões, no Reino Unido, teria complexo sistema interior que permitiria ao usuário mudar de "cenário" durante o voo

Imagine você a bordo de um avião vendo tudo o que está "lá embaixo" por meio do piso transparente da aeronave? Ou transformando o seu espaço em uma área de trabalho, um quarto, um jardim zen? Essas são algumas das possibilidades do "plano fantasia" apresentado pela Airbus nesta segunda-feira, 19, na exposição internacional de aviões Farnborough Airshow, no Reino Unido.

O modelo com asas curvadas e cauda em forma de U seria mais leve, silencioso e econômico que os que temos hoje no mercado e teria um complexo sistema interior, com projeções holográficas de decoração virtual que possibilitariam a mudança dos cenários.

De acordo com o vice-presidente executivo de engenharia da Airbus, como se trata de uma aeronave idealizada, ela poderá não chegar ao mercado com todas as inovações apresentadas, no entanto, a expectativa é de que nos próximos anos possamos conferir algumas dessas novidades circulando pelos céus.

Fonte: Olhar Digital - Imagem: Divulgação

Boeing chama a velha guarda para recolocar 787 nos trilhos

Em sua tentativa de colocar o problemático programa do 787 Dreamliner de volta nos eixos e planejar sua rota para os próximos dez anos, a Boeing Co. recorreu a uma fonte inusitada: ícones aposentados da engenharia que fazem parte do seu passado.

A missão deles é discutir ideias com os atuais engenheiros e gerentes de projeto. Mas os conselhos deles muitas vezes chegam em termos francos que refletem a disposição de dar nomes às coisas como eles a veem.

Por causa disso, ex-gerentes da Boeing às vezes são ridicularizados, chamados de "burocratas", e engenheiros que participaram de projetos fracassados têm sido jocosamente acusados de "fumar maconha". Uma linguagem não muito comum no conservador império da Boeing.

Em antecipação ao Salão Aeroespacial Internacional de Farnborough, a maior feira da aviação, que começou ontem nos arredores de Londres, uma das tarefas do grupo de veteranos foi determinar como a empresa deve proceder com algumas de suas linhas de jatos mais vendidas.

Um conceito em que os membros já jogaram água fria foi o uso de turbinas com rotores abertos. Em teoria, esses motores poderiam tornar mais eficiente o uso de combustível e reduzir as emissões de poluentes, mas eles são muito barulhentos e sua segurança ainda não foi comprovada.

"Você já viu o projeto de um rotor aberto que pareça um avião de verdade?", pergunta Lars Andersen, um ex-gerente de programa do Boeing 777, que se aposentou em 2007. "O rotor aberto tem sérios problemas de engenharia e projeto", disse ele, em um encontro informal no mês passado. Além de seu papel de conselheiro, a Boeing o trouxe de volta em tempo integral para liderar um grupo que vai estudar o futuro do 777.

Alguns dos aposentados criticaram a tentativa da Boeing de buscar novas práticas de produção e montagem de partes que causaram dores de cabeça para a equipe do Dreamliner, um avião com menor consumo de combustíveis, no qual a empresa apostou uma parte do seu futuro. "A tecnologia não vende aviões", diz John Roundhill, engenheiro e ex-vice presidente de estratégia de produto e desenvolvimento, que se aposentou em 2002. "O cara que apresenta o melhor avião para o mercado ganha fatia de mercado."

Jim Albaugh, presidente da área de aviões comerciais da Boeing, recorreu a oito executivos aposentados da empresa para formar um Grupo Consultivo Sênior. "Eu estava apreensivo com fato de que nós tínhamos aposentados que estavam preocupados com a empresa e eu queria tê-los dentro da casa", disse Albaugh ao Wall Street Journal. "Eles têm algumas opinões muito fortes", disse ele.

Joe Sutter, 89 anos, é o líder extraoficial do grupo de antigos engenheiros que dão consultoria à Boeing

Em uma mesa redonda de café da manhã perto de Seattle, o líder extraoficial do grupo, Joe Sutter, de 89 anos, não poupou críticas aos esforços iniciais da fabricante de terceirizar a produção de partes fundamentais do Dreamliner, uma tentativa que fez com que o avião ficasse dois anos atrasado em relação ao cronograma. Na semana passada, diretores da Boeing advertiram que a entrega do primeiro Dreamliner pode ser adiada para as primeiras semanas de 2011, mas disseram que continuam planejando para que isso ocorra no fim deste ano. Sutter qualifica o plano como uma ideia concebida "quando os burocratas estavam gerindo o negócio".

Com relação à solução de contar com parceiros para suprir componentes essenciais, disse Sutter, "é bom que haja um grande número de caras da Boeing lá para vigiar".

De fato, esse é um recurso que a Boeing está levando a sério. No fim do ano passado, a companhia colocou funcionários dela em vários fornecedores e começou a trazer de volta parte do trabalho terceirizado para recolocar o avião nos trilhos.

Uma lenda no mundo aeroespacial, Sutter é o mais renomado veterano vivo da Boeing. Ele entrou para a empresa logo depois da Segunda Guerra Mundial e teve um papel de liderança em todas as linhas de jatos da Boeing até o fim da década de 1980. Ele é especialmente conhecido por ter comandado a equipe que desenvolveu o jumbo 747, o produto símbolo da empresa na era do jato. Ele se aposentou na Boeing há 23 anos, mas ainda mantém um escritório na unidade de Renton, no Estado de Washington, noroeste dos EUA, e trabalha pelo menos alguns dias por semana.

Muito espirituoso e robusto, Sutter mantém uma atitude independente e opiniões fortes sobre o passado, o presente e o futuro da empresa. Quando perguntado se o Sonic Cruiser — uma proposta de vida curta feita em 2001 de um grande jato que viajaria quase na velocidade da som — foi um esforço real ou simplesmente uma cortina de fumaça para confundir a rival Airbus, Sutter respondeu sem hesitação. "Foi um esforço real", disse, "de gente que estava fumando maconha."

Os companheiros de Sutter no grupo consultivo também não são pessoas sem história. Eles são engenheiros reconhecidos que participaram de todos os jatos comerciais construídos pela Boeing desde 1945. E não têm medo de dar suas opiniões ou de entrar em minúcias do negócio de aviões. Os gerentes de projeto do programa Dreamliner convidaram os membros do grupo consultivo para participar da parte mais importante do programa em dezembro do ano passado, quando eles preparavam o jato para o seu tão adiado primeiro voo.

O grupo, formado por aposentados que moram na região de Seattle, se reporta a Albaugh e deve se encontrar quatro vezes por ano, mas já se reuniu quase duas vezes mais desde que foi formado. Alguns são pagos e outros não.

Fonte: Peter Sanders (The Wall Street Journal) via Zwela Angola - Foto: Amanda Koster/WSJ

Alitalia apresenta Airbus 330 e classes Magnifica e Classica Plus

A Alitalia apresentou na semana passada em Milão o Airbus A330 "Raffaello Sanzio" (foto acima), o novo avião de longo alcance da companhia, que será utilizado durante o verão europeu para os voos que partem de Milão-Malpensa.

Com o novo A330, a Alitalia também apresentou a business class "Magnifica" (foto acima), com 28 assentos e completamente remodelada em seu interior e poltronas, a nova classe premium economy, "Classica Plus" (foto abaixo), com 21 assentos, uma novidade no mercado italiano, e a economy class, também renovada e agora denominada "Classica", com 175 assentos. No total, a aeronave pode transportar 224 passageiros e 11 funcionários de bordo. Todas as poltronas das três classes de viagem dispõem de telefone individual com o mesmo teclado.

Os novos A330 são dotados de motores de última geração que permitem níveis significativos de economia de combustível e de redução de emissões de CO2. Além do ingresso dos novos Airbus A330-200 é previsto um programa de reconfiguração da frota Boeing B777 que levará à uma homogeneização da oferta intercontinental sobre toda a frota Alitalia.

Fonte: Mercado & Eventos - Fotos: megamodo.com

Foguetes impedem secretário-geral da ONU de pousar em Cabul

O disparo de foguetes impediu que o avião que levava o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon (foto), e o ministro de Relações Exteriores da Suécia, Carl Bildt, de aterrissar hoje no aeroporto de Cabul. Eles visitam o Afeganistão para participar de uma conferência internacional. A aeronave foi desviada para a base militar norte-americana de Bagram, que fica fora de Cabul, e seus passageiros levados em helicópteros Blackhawk até a capital do país, para a conferência.

Forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) confirmaram que os foguetes atingiram Cabul. "Alguns foguetes desgovernados caíram na periferia da cidade de Cabul na noite passada e nas primeiras horas desta manhã", disse a comandante Katie Kendrick, porta-voz da coalizão militar internacional. Mas ela não forneceu maiores detalhes e não disse quantos foguetes foram disparados ou se algum atingiu o aeroporto.

A informação partiu primeiramente de Bildt, que relatou o desvio do avião em seu blog, confirmado por Ellinor Lundmark, porta-voz da chancelaria sueca. "Foguetes atingiram o aeroporto quando estávamos para pousar e obviamente causou uma situação instável", escreveu o ministro. "Que o Taleban e outros grupos tentariam prejudicar esta importante conferência já era algo esperado."

A conferência de hoje sobre o futuro do Afeganistão também conta com a participação do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e de delegações de mais de 60 países.

Fonte: AP/Agência Estado

Passageira é indenizada por companhia após atraso

Air France é condenada a indenizar passageira em R$ 12 mil por atraso em voo

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou na semana passada a companhia Air France a indenizar em R$ 12,3 mil uma passageira devido ao atraso de um dia para o embarque em um voo com destino a Paris, Copenhague e Moscou, em 2001. O TJ aplicou regra da Convenção de Varsóvia.

A Air France pretendia que o tribunal paulista reformasse a sentença de primeiro grau contrária a empresa aérea. A defesa da Air France alegou que a passageira não chegou ao aeroporto no horário limite para fazer o check-in e que esta foi a razão de só conseguir embarcar no dia seguinte.

A 20ª Câmara de Direito Privado não aceitou o argumento da Air France. Segundo os desembargadores, ao contrário da alegação da empresa aérea, existia prova conclusiva do atraso de 24 horas para o embarque da passageira e que este se deu por culpa da companhia.

Para o tribunal, a relação entre a passageira e a empresa aérea é contratual e, portanto, de resultado. Como houve defeito na prestação do serviço (atraso no voo) cabe a Air France indenizar a vítima do seu erro. Na decisão, os desembargadores entenderam que o atraso se prolongou além do limite aceitável. A companhia aérea ainda não recorreu.

Fonte: JB Online via Emsergipe.com

EUA pedem revisão da libertação de condenado por Lockerbie

Líbio que explodiu avião em 1988 foi solto por estar com câncer, mas não está mal de saúde

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu nesta segunda-feira, 19, ao governo autônomo da Escócia e ao Reino Unido para revisarem os fatos e as circunstâncias que levaram à libertação do líbio Abdelbaset Al-Megrahi (foto acima, a direita), condenado pelo atentado de Lockerbie.

Em carta enviada por Hillary a quatro senadores que pediram ao Departamento de Estado americano para investigar a influência da BP na decisão de enviar Al-Megrahi à Líbia, a chefe da diplomacia americana disse que incentivou as autoridades escocesas e britânicas a avaliarem qualquer informação nova.

Em 20 de agosto de 2009, o governo escocês decidiu libertar Megrahi por razões humanitárias, com base em exames médicos que apontavam um câncer de próstata terminal.

Na ocasião, os Estados Unidos se opuseram à decisão. Hoje, Hillary diz que a libertação do líbio "é um insulto às famílias das vítimas, à memória dos que morreram no atentado de Lockerbie e a todos aqueles que trabalharam incansavelmente para garantir que se faça justiça".

A secretária de Estado destacou que qualquer decisão sobre a possível revisão do caso corresponde às autoridades escocesas, mas que os EUA "mantêm e seguirão mantendo em nossas conversas nossa inquebrável convicção de que Megrahi não deve ser um homem livre".

A polêmica surgida nos últimos dias sobre o papel da BP na libertação do líbio será abordada amanhã entre o presidente Barack Obama e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, que se reunirão na Casa Branca.

Al-Megrahi foi o único condenado pelo atentado que matou 270 pessoas, a maioria americanas, quando um avião da Pan Am explodiu sobre a cidade escocesa de Lockerbie em 21 de dezembro de 1988. Apesar dos motivos de sua libertação, ele continua vivo e sem sinais de deterioração de sua saúde.

Segundo a imprensa britânica, a BP pressionou a favor da libertação porque buscava concessões petrolíferas no golfo líbio de Sidra.

Hillary Clinton disse que o favorecimento da BP a uma transferência de presos entre o Reino Unido e Líbia é conhecido, mas reiterou que a responsabilidade pela libertação de Al-Megrahi é exclusiva do governo escocês e de seu ministro da Justiça, Kenny MacAskill, que, apesar de ter rejeitado a transferência, libertou Al-Megrahi por razões humanitárias, o que igualmente facilitou sua entrega à Líbia.

O Senado americano convocou executivos da BP e funcionários do governo britânico para depor na semana que vem sobre essa possível influência.

Hillary pediu ao ministro de Assuntos Exteriores britânico, William Hague, para revisar e abordar as preocupações expressadas pelos senadores em sua carta e responder diretamente ao Congresso dos Estados Unidos.

A libertação de Al-Megrahi foi um erro, reconheceu o embaixador britânico em Washington, Nigel Sheinwald, mas não há nenhuma prova que sustente a suposta ligação entre a BP e a libertação do líbio, de acordo com o atual governo britânico.

Fonte: EFE via Estadão - Fotomontagem: EFE

Avião movido a energia solar está no ar há sete dias

Inventores querem fincar a marca de 14 dias de voo contínuo

Há duas semanas o Solar Impulse, um avião movido a energia solar, voou por 26 horas sem parar. Um feito impressionante para um avião com uma pessoa à bordo, mas comparado ao que realizou a aeronave não tripulada Zephyr, pode ser considerado uma brincadeira de criança. O Zephyr quebrou todos os recordes na última semana ao ficar no ar por sete dias e ainda está voando no momento em que você lê esta matéria, na tentativa de fincar a marca de 14 dias de voo contínuo, sem nenhum tipo de reabastecimento de combustível - apenas com a força da energia solar.

Com 22,5 metros de envergadura e apenas 50 quilos, o Zephyr tem painéis de energia solar extremamente finos e leves em suas asas. A energia é usada para recarregar baterias de litium, que são usadas para mover as engrenagens da aeronave durante a noite. As mais de 168 horas de voo do Zephyr perfazem o dobro do recorde não oficial de voo não tripulado de maior duração, que é de 82 horas, 37 minutos em 2008.

As aplicações potenciais para uma aeronave não tripulada incluem a observação da terra e uso para as comunicações, tanto para os setores civis quanto para os militares. A versão atual do Zephyr é 50% maior que a anterior, feita em 2006.

Fonte: estadão.com.br - Foto: greenzer.fr

Comissária furta pertences de passageiros em pelo menos 140 voos

Uma aeromoça da companhia aérea francesa Air France está em poder da Justiça após roubar bens como joias, relógios, cartões de crédito, cheques e dinheiro de passageiros enquanto eles dormiam em pelo menos 142 voos.

A comissária, Lucie R., de 47 anos, que confessou os furtos perante a Polícia, atuava principalmente na classe executiva em voos de longa distância da França para diferentes pontos da Ásia, segundo o jornal "Le Figaro".

A aeromoça esperava a que os passageiros dormissem para retirar suas posses, especialmente dinheiro vivo.

A investigação da Polícia começou no último dia 5 de janeiro, quando cinco passageiros de um Boeing 777 da Air France, que fazia a rota entre Tóquio e Paris, denunciaram o roubo de cerca de quatro mil euros em moeda estrangeira.

Após meses de pesquisas, na sexta-feira passada a Polícia a prendeu às 4:30 na pista do aeroporto de Roissy, em Paris, quandoe estava prestes a embarcar num voo com destino a Tóquio. Em seguida, a interrogou e confirmou que a aeromoça estava presente nos voos nos quais houve roubos. Ela foi formalmente acusada em 26 casos, reconhecidos por ela mesma.

Desde janeiro passado houve furtos em pelo menos 142 voos. A assaltante confirmou que iniciou a prática em março de 2009 "por problemas financeiros".

Segundo o "Le Figaro", um investigador afirmou que Lucie tinha um estilo de vida muito superior à de sua renda, e que possuía joias com pedras preciosas e outros bens caros.

Também foram encontrados em seu apartamento cartões de crédito e talões de cheques de outras pessoas.

A aeromoça, que se encontra sob poder da justiça, provavelmente enfrentará uma longa pena por delitos de roubos e tentativa de roubos agravados.

Fonte: EFE via Blog Notícias sobre Aviação

Para atrair turistas, burro é amarrado em paraquedas na Rússia

ESTUPIDEZ SEM LIMITE. QUEM É O "BURRO" NESSA HISTÓRIA?

Animal participou de uma estúpida ação de marketing em praia no sul da Rússia.

Os banhistas da praia de Golubitskaya (no mapa acima), no sul da Rússia, foram surpreendidos com o voo de um burro amarrado a um paraquedas na quita-feira (15) passada.

O animal foi lançado no céu da região a partir da praia de Golubitskaya - puxado por uma lancha - com o patrocínio de um grupo de empresários da localidade do Mar de Azov. Eles queriam atrair mais turistas para um clube de parapente na praia.

O animal, zurrando de terror, subiu acima da aldeia ao sul de Golubitskaya, enquanto ecoavam os gritos de crianças chorando abaixo.

O animal acabou pousando na orla de uma "maneira atroz", após ser arrastado pelas águas no Mar do resort Asov.

Os banhistas correram para resgatar o burro assustado e tiveram a sorte de impedi-lo de se afogar.

"O burro gritava e as crianças choravam", informou a porta-voz da policial regional de Krasnodar, Larisa Tuchkova, à agência de notícias AFP.

Ao invés de chamarem a polícia, ela disse, a maioria das pessoas se preocuparam em tirar fotos e, em seguida, bombardear um jornal local com chamadas telefônicas.

De acordo com o jornal Taman, o burro voou tão alto que as crianças na praia choravam e perguntavam aos pais: "Por que amarrar um cãozinho a um paraquedas?"

A editora do jornal, Elena Iovleva, disse: "O burro aterrissou de uma forma atroz. Ele foi arrastado vários metros ao longo da água, após o qual o animal foi retirado quase morto para a praia."

O incidente é impressionante mesmo para um país onde a crueldade animal é generalizada e veio como um choque para os moradores, disse Iovleva.

As imagens do incidente ocorrido quinta-feira passada já foram exibidas em rede nacional de televisão na Rússia.

Um porta-voz do Ministério do Interior confirmou que um clube de praia tinha realizado "um passeio com um burro num paraquedas a fim de atrair a atenção de turistas "para este tipo de entretenimento".



A polícia vai agora lançar uma investigação e, se os empresários forem considerados culpados, poderão enfrentar a acusação de crueldade contra animais. Se condenados, poderão pegar uma pena de até dois anos de prisão.

Fontes: Daily Mail / G1 via Blog Notícias sobre Aviação - Fotos: RIA Novosti / AFP / Reprodução/YouTube

Voo da TAM para Londres atrasa 2 horas por pane no Rio

Problema técnico no avião atrasou decolagem.

A aeronave, um Airbus A330, teve de seguir para manutenção.

Mais um voo internacional atrasou por causa de um problema técnico, no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. O voo JJ8084 da TAM, que seguia para Londres, com escala em São Paulo, ficou parado por duas horas na pista, na noite de segunda-feira (19).

Passageiros disseram que o comandante avisou que havia um problema no radar.




Segundo a companhia, o avião teve de ir para a manutenção devido a um problema técnico. Este é o quinto incidente que provoca atrasos em voos internacionais em dez dias no País. Outros quatro aviões da Air France ficaram retidos nos aeroportos do Rio de Janeiro e de São Paulo no período.

Fontes: Terra / Bom Dia RJ (TV Globo)

Companhias aéreas descumprem novas regras da Anac sobre atrasos

Pouco mais de um mês após a vigência das novas regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), sobre casos de atraso de voo, cancelamento e preterição de embarque, algumas companhias áreas ainda descumprem normas que garantem direitos aos passageiros. A Resolução 141 da Anac entrou em vigor no dia 14 de junho e prevê, dentre outros itens, o direito ao reembolso imediato do valor integral da passagem e a acomodação dos passageiros em caso de atraso ou cancelamento do voos.

Mas na segunda-feira, 19, um grupo de 27 passageiros que seguiriam de Salvador para Campo Grande (MS) no voo 3517 da TAM, às 7h, com conexão em Brasília e Cuiabá (MT), aguardaram mais de nove horas antes que o primeiro deles embarcasse em um voo de outra companhia para o destino final.

Paulo Vicente dos Santos, 62 anos, contou que o grupo chegou ao aeroporto às 5h30 e seguia em excursão para um congresso bienal da Igreja Baptista. A companhia aérea, no entanto, cancelou o embarque dos passageiros alegando que o aeroporto de Campo Grande está interditado há três dias devido às más condições do tempo.

“Tomaram as nossas passagens, pegaram os nossos documentos e disseram que teríamos que esperar, mas não nos informaram mais nada. Estamos quase desistindo”, disse o pastor Humberto Souza. Cada um dos passageiros teve um custo médio de R$ 1,5 mil, incluindo passagem aérea e hospedagem até a sexta-feira.

Apenas às 16h30, o primeiro passageiro do grupo foi encaminhado pela TAM para um voo em outra companhia. O horário que os demais passageiros embarcariam não havia sido definido até o fechamento desta edição.

TAM

De acordo com a assessoria de comunicação da TAM, o voo 3517 saiu de Salvador no horário previsto, mas embarcaram apenas os passageiros com destino às demais conexões. A companhia informou que o aeroporto de Campo Grande só reabriu por volta das 10h.

Segundo a TAM, até o final do dia, os 27 passageiros seriam acomodados em outras companhias, já que a empresa só teria voo para o destino na madrugada desta terça.

Fonte: A Tarde Online

Feira inglesa reúne aviões militares com tecnologia inovadora

Modelo A-400-M foi salvo graças a US$ 10 bilhões em dinheiro público.

Tecnologia mantém pressão atmosférica interior quase igual à do nível do mar.





A feira de Farnborough, na Inglaterra, é o maior evento de armamentos e tecnologias bélicas do mundo. O novo Boeing 787, por exemplo, parece igual a muitos outros jatos de passageiros. Mas é dentro que estão as grandes novidades tecnológicas.

Materiais especiais tornam o avião mais econômico, leve e resistente, o que permitirá manter internamente pressão atmosférica quase igual à do nível do mar, reduzindo o desconforto de viagens aéreas.

A outra grande atração é o avião de transporte militar europeu A-400-M, que foi salvo de permanecer apenas um protótipo graças a uma injeção de US$ 10 bilhões em dinheiro público. O A-400-M compete principalmente no lucrativo mercado de reabastecimento em voo.

Fonte: G1 (com informações do Jornal da Globo)

Aerovias regionais

Os excessos burocráticos, aliados ao desprestígio político regional, estariam prejudicando, sensivelmente, a região do Cariri, de modo específico, seu aeroporto voltado para a demanda de 30 municípios e um milhão de habitantes. Há muito, persistem os embaraços para o equacionamento de problemas meramente formais da transferência do patrimônio e da gestão do único aeródromo do sul do Ceará para o governo federal, apesar da boa vontade da parte cedente.

Como destino turístico preferencial do Nordeste, Juazeiro do Norte recebe, a cada ano, três milhões de visitantes para sucessivos eventos em torno do turismo religioso alimentado pela reverência à figura carismática do Padre Cícero Romão Batista. O Aeroporto Orlando Bezerra de Meneses possui estrutura voltada para um movimento de 50 mil passageiros por ano. Em 2009, atendeu a 250 mil visitantes da região em condições precárias.

O primeiro e estratégico problema encontra-se na resistência do pavimento da pista de pouso, limitada tecnicamente para receber aeronaves transportando apenas 70 passageiros. A demanda regional comportaria equipamentos capazes de transportar, no mínimo, 140 passageiros em cada voo. Apesar de quatro voos diários para a região, a defasagem implica no encarecimento do transporte aéreo, pois, quanto menor for a capacidade transportada da aeronave, maior será seu custo operacional. A experiência assim demonstra.

Há dois anos, por ocasião das últimas crises registradas no transporte aéreo nacional, o governo acenou com a possibilidade de estimular a retomada das aerovias regionais, abrindo espaço para um mercado interligando o interior do País e, assim, desafogar o tráfego aéreo dos grandes centros. O Nordeste comporta esse tipo de operação para reverter a ociosidade de aeroportos como os de Mossoró, João Pessoa, Paulo Afonso, Caruaru, Picos, Teresina e Parnaíba, dentre outros.

A eles o governo poderia incorporar dois outros, em fase de conclusão: os de Aracati e Jericoacoara, com expectativa de um terceiro, em Camocim, planejado, aprovado, mas sem obras iniciadas. Empresas aéreas nacionais recém-instituídas estão adquirindo aviões turboélices na Europa destinados a rotas menores, em torno de 500 km entre cada voo.

Quanto ao de Juazeiro do Norte, o Estado promoveu sua transferência para o governo federal, a Infraero elaborou projeto para ampliar a pista e o terminal de passageiros. Tudo isso, entretanto, está condicionado à homologação pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O desinteresse tem levado esse bem público a perder recursos consignados no orçamento da União para bancar parte dos melhoramentos projetados por conta da indefinição da burocracia.

Diante desse quadro de incertezas e esgotada a tolerância para com o grave problema, a comunidade juazeirense apelou para a manifestação pública de inconformidade com o problema. Lideranças políticas e empresariais promoveram desfile público, dentro de um clima de ordem, expondo os prejuízos causados à região e exigindo uma solução na grandeza da importância do Cariri. É o fim da paciência.

Fonte: Diário do Nordeste

Oriente Médio comprará 240 aviões regionais em 20 anos, diz Embraer

A Embraer, indústria aeronáutica brasileira, divulgou nesta segunda-feira (19) um relatório com as perspectivas para a aviação regional nos próximos 20 anos. Nele, a companhia detalha a demanda esperada por aviões comerciais de 30 a 120 assentos, que são seu principal nicho de mercado. No Oriente Médio, por exemplo, a empresa estima a aquisição de 240 aeronaves, ou 4% do total a ser entregue pelos fabricantes no período.

No total, a Embraer prevê que a indústria vai entregar 6.875 unidades do segmento até 2029, sendo que o maior mercado será o da América do Norte, seguido pela Europa, China, América Latina, Ásia Pacífico, Rússia e Comunidade de Estados Independentes (CEI), Oriente Médio e África. As vendas de aviões regionais devem somar US$ 200 bilhões em 20 anos, segundo a companhia.

De acordo com a empresa, o tráfego aéreo deverá crescer, em média, 4,9% ao ano no período, com a China liderando com um crescimento anual de 7,3%. América Latina, Ásia Pacífico e Rússia e CEI deverão ter avanço de 6% ao ano. Na África, o aumento esperado é de 5% e, na América do Norte e Europa, de 3,5%.

Fonte: Opera Mundi

Manobras EUA-Coreia do Sul começam em 25 de julho

Os exercícios militares entre Coreia do Sul e Estados Unidos, cujo objetivo é enviar "uma mensagem forte" à Coreia do Norte, começarão no dia 25 de julho no Mar do Japão, anunciou nesta terça-feira o Exército americano.

As manobras, que durarão três dias, têm como objetivo mostrar a determinação dos dois países "em enfrentar qualquer tipo de ameaça que possa representar a Coreia do Norte", acrescentou a fonte.

Estes exercícios são uma resposta ao afundamento de um navio sul-coreano este ano. Seul e Washington acusam a Coreia do Norte de ter atacado a embarcação.

O anúncio foi feito após um encontro entre o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates (foto acima), em visita a Seul, e o ministro da Defesa sul-coreano Kim Tae-Young.

"Nosso objetivo consiste em dissuadir a Coreia do Norte de cometer futuras provocações", comentou o almirante Robert Willard, chefe das forças americanas no Pacífico, durante um encontro com alguns jornalistas em Seul.

Coreia do Sul e Estados Unidos, baseando-se nas conclusões de uma investigação internacional, acusam a Coreia do Norte de ser responsável pelo naufrágio no final de março da corveta sul-coreana "Cheonan", que causou a morte de 46 marinheiros.

O primeiro exercício, que será realizado de 25 a 28 de julho, mobilizará cerca de 20 navios e submarinos, incluindo o porta-aviões nuclear americano "George Washington", de 97.000 toneladas, assim como cerca de 200 aviões, indica o comunicado.

Cerca de 8.000 militares das forças aéreas e navais de ambos os países estarão envolvidos nestas manobras.

Fonte: AFP - Foto: CNN