terça-feira, 18 de maio de 2010

Embraer entrega 1º jato Phenom 300 a cliente brasileiro

A Embraer entregou na última sexta-feira, dia 14, o primeiro jato executivo Phenom 300 a um cliente brasileiro. O nome do comprador não foi relevado pela companhia. "Temos convicção de que o Phenom 300 dará continuidade, no Brasil, ao sucesso que desfruta o Phenom 100, atualmente com cerca de 40 aeronaves entregues e em operação no País", afirmou o diretor de Marketing e Vendas da Embraer para a América Latina - Aviação Executiva, Breno Corrêa.

Mais de 100 jatos Phenom 100 e Phenom 300 já foram vendidos na América Latina, 70% dos quais no mercado brasileiro. O jato transporta até dez ocupantes. Da categoria de jatos light, o Phenom 300 foi lançado em 2005, mas entrou em operação em dezembro de 2009, após certificação das autoridades aeronáuticas do Brasil (Agência Nacional de Aviação Civil - Anac) e dos EUA (Federal Aviation Administration - FAA). Recentemente, o avião foi homologado pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação (European Aviation Safety Agency - Easa).

Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado) - Imagens: Divulgação/Embraer

Remessas expressas aéreas terão controle informatizado

Todas as remessas expressas aéreas que entram no Brasil terão um controle informatizado da Receita Federal. O novo sistema entrará em funcionamento no próximo dia 8, segundo informou hoje o secretário da Receita, Otacílio Cartaxo. A medida vai ampliar os controles do Fisco e agilizar o despacho aduaneiro, permitindo que o destinatário da remessa receba mais rápido a encomenda. As remessas expressas têm valor até US$ 3 mil. Hoje, o controle é feito todo com papel.

Numa segunda etapa, a Receita vai instalar o sistema para as remessas que deixam o País. Segundo o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita, Fausto Vieira Coutinho, o sistema está sendo implementado para as empresas de courier, como DHL, UPS, Fedex e TNT Express. As remessas pelo Correios não entram nesta mudança.

Pelas novas regras, as empresas de courier terão que informar a Receita em até 24 horas antes do embarque o voo no qual a remessa está sendo enviada. O subsecretário explicou que permitirá à Receita selecionar com antecedência as cargas de interesse que serão fiscalizadas na aduana. No Brasil, apenas três aeroportos recebem e enviam remessas expressas: Viracopos (Campinas), Cumbica (São Paulo) e Galeão (Rio de Janeiro).

"O Brasil tem um potencial muito grande para aumentar as remessas aéreas. Para isso, é preciso aumentar o controle", disse Coutinho. Nesse cenário, disse ele, a Receita deve aumentar o limite máximo de US$ 3 mil para as remessas expressas.

Fonte: Adriana Fernandes e Renata Verissimo (Abril.com) - Imagem: uniship.com.br

Astronautas instalam módulo russo na ISS na 2ª caminhada espacial

Os astronautas do ônibus espacial Atlantis conectaram um compartimento russo á Estação Espacial Internacional (ISS) nesta terça-feira, 18, usando um braço robótico para conduzir o aposento de 6 metros ao seu destino final. A câmara vai dobrar nas funções de armário e minilaboratório.

Módulo russo está preso à ISS

Esta é a primeira vez, nos 12 anos da ISS, que a Nasa cuida da instalação de uma seção russa da ISS. Normalmente, as partes de responsabilidade da Rússia acoplam-se automaticamente. Foi assim que outro módulo russo se integrou á estação em novembro de 2009.

O astronauta Garrett Reisman operou o braço robótico, manobrando o módulo com tanta precisão que o primeiro sensor de captura sequer foi ativado. "Ele foi bem pelo veio e fez o buraco numa tacada só", disse o controle de missão. Reisman contou com a ajuda de Piers Sellers.

Os seis ocupantes da ISS - principalmente os três russos - ficaram entusiasmados com a adição. O comandante Oleg Kotov agradeceu à Nasa pela entrega do Rassvet, ou "Alvorada".

O astronauta Garrett Reisman fotografa a face espelhada de seu capacete

O acréscimo faz com que a obra de construção da ISS esteja 98% completa, em termos de volume habitável, e 93% em termos de estrutura. Sua massa supera as 370 toneladas.

A parte da construção que cabe à Nasa está praticamente encerrada. Apenas duas missões de ônibus espaciais ainda serão realizadas. A missão atual é a última prevista para o ônibus espacial Atlantis.

Fonte: Associated Press via Estadão / Paula Rothman (INFO Online) - Fotos: Nasa/AP

Computador trava e ISS sofre blecaute parcial durante 1ª caminhada espacial

A Nasa diz que nenhum dos dois astronautas envolvidos na caminhada espacial chegou a correr perigo

Um blecaute parcial na Estação Espacial Internacional (ISS) interrompeu por algum tempo a caminhada espacial desta segunda-feira, 17, desativando a câmera do braço robô que acompanhava os astronautas que trabalhavam na instalação de uma antena.

A queda de energia ocorreu quando a caminhada, realizada por Garrett Reisman e Stephen Bowen, já durava duas horas. O computador principal de comando e controle da ISS travou. O computador de reserva entrou em ação, mas parte do equipamento ficou temporariamente sem força, incluindo os monitores do braço robô.

Garrett Reisman trabalha pendurado no braço robô, ajustando antena

A Nasa diz que nenhum dos dois astronautas envolvidos na caminhada espacial chegou a correr perigo. Em cerca de 30 minutos tudo estava de volta ao normal, embora o computador de reserva ainda estivesse no controle.

A caminhada de segunda-feira foi a primeira das três programadas para esta missão, a última do ônibus espacial Atlantis.

A Nasa informou que Reisman e Bowen fecharam a porta do compartimento Quest às 16h19 (horário de Brasília), depois de sete horas e 25 minutos de trabalho no espaço, fora do complexo.

Fonte: Associated Press via Estadão / EFE via EPA - Fotos: NASA/Reuters

NASA tenta escutar Phoenix em Marte

Desde ontem até o dia 21 de maio, a NASA tentará pela quarta e última vez fazer contato com o veículo Phoenix Mars Lander.

Utilizando a nave Mars Odyssey, que orbita o Planeta Vermelho, a agência espacial buscará por possíveis sinais emitidos pela sonda após o longo inverno marciano que a manteve em silêncio.

Ilustração da nave Odyssey orbitando Marte

Durante estes cinco dias, a Odyssey irá sobrevoar 61 vezes o local de pouso da Phoenix no extremo norte de Marte.

Nos últimos 150 voos, entre janeiro, fevereiro e abril, não foram encontrados sinais.

Em 2008, a Phoenix completou sua missão de três meses estudando o gelo, solo e temperatura marciana. O veículo de pouso funcionou por cinco meses antes que pouca luz solar fizesse com que a quantidade de energia fosse insuficiente para seu funcionamento.

O robô solar não foi feito para sobreviver ao inverno gelado e escuro do ártico Marciano. No entanto, caso passasse pela prova de fogo (ou seria de gelo?), a NASA posicionou a Odyssey para tentar captar possíveis sinais – já que a chegada da primavera deve transmitir energia suficiente para, em tese, reativar a Phoenix.

A região de Marte em que ela está localizada teve seu pico máximo de luz entre os dias 12 e 13 de maio, com o solstício de verão. Ainda assim, as expectativas de que ela volte à vida são baixas.

Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagem: NASA/JPL

Snea avalia "incrível trimestre" da aviação doméstica

Segundo análise setorial do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) relativa ao desempenho das companhias aéreas brasileiras que atuam no mercado doméstico, no primeiro trimestre de 2010, "o incrível desempenho de +35,06% na demanda acumulada por transporte aéreo no decorrer dos primeiros três meses de 2010 sobre igual período de 2009, levou a um total trimestral acima de 17 bilhões de passageiros quilômetros transportados pagos (RPK), se tornando o melhor trimestre do segmento doméstico da aviação comercial em nosso País, tanto em termos absolutos (RPK) como de variação no comparativo mensal".

Em relação a oferta mensal, em março de 2010, verificou-se o forte incremento de 18,47% sobre março de 2009, atingindo mais de 8 bilhões de assentos quilômetros oferecidos (ASK). Adicionalmente, o consistente aumento de 20,4% na oferta acumulada durante o primeiro trimestre de 2010, conduziu ao novo recorde de 23,76 bilhões de assentos-quilômetros oferecidos no total acumulado de janeiro a março no mercado doméstico.

Observando-se a variação na demanda e na oferta, no primeiro trimestre, segundo o Snea, pode se verificar que houve um crescimento de quase oito pontos percentuais no fator de aproveitamento médio (“Average Load Factor”) das aeronaves, que subiu de de 63,81% em 2009 para 71,64% em 2010.

“As expressivas variações no comparativo mensal e trimestral da demanda, da oferta e do fator de aproveitamento permite se prever a tendência de um imenso crescimento na aviação comercial brasileira, em 2010, que poderá superar as melhores expectativas no contexto do mercado doméstico”, avalia o sindicato. “Entretanto, este desempenho altamente positivo no setor de transporte aéreo pode encontrar grande dificuldade para a sua efetiva realização, devido aos gargalos existentes nos principais aeroportos brasileiros”, acrescenta.

“Assim, considerando o extraordinário crescimento experimentado neste trimestre e a situação da infraestrutura aeroportuária, as empresas brasileiras têm procurado prover e ampliar os serviços aéreos comerciais, disponibilizando aos seus passageiros avançadas ferramentas tecnológicas (web check-in, serviços automatizados em totens, reserva e compra de passagens com smartphones etc), que permitiram adequado atendimento aos usuários nos aeroportos, mesmo com a notável expansão do mercado, em especial após a chegada da ´nova classe C´", finaliza.

Fonte: Portal Panrotas

Infraero cobra R$ 75 mensais de funcionários que trabalham no Aeroporto de Natal (RN) pelo estacionamento

Antes eram R$ 20 reais por mês. Passou para R$ 30. Agora custa R$ 75 mensais para os funcionários que trabalham no aeroporto Augusto Severo, em Natal, no Rio Grande do Norte, estacionarem o carro.

Como os colaboradores de companhias aéreas, locadoras de automóveis e lojas consideraram absurdo o aumento, passaram a estacionar perto do terminal de cargas, onde não há cobrança.

Aí a Infraero agiu rápido: mandou uma circular informando que a partir do próximo dia 24 vai multar os carros estacionados na área do terminal de cargas.

A reclamação é geral entre os funcionários. Quase a metade das pessoas que trabalham no Augusto Severo utiliza o carro para chegar ao aeroporto.

É o Brasil de hoje, onde muita gente conseguiu comprar carro. E consegue arcar com a manutenção do veículo.

Mas a Infraero, uma rede de shopping-centers com pista de pouso, não segue os passos do Brasil de hoje.

O importante para a Infraero não é atender bem o passageiro ou se sensibilizar ante as necessidades dos prestadores de serviço no aeroporto.

Para a Infraero, o importante é faturar. O aluguel de seus espaços comerciais é tão absurdo quanto os R$ 75 cobrados mensalmente para os funcionários estacionarem no Augusto Severo.

Fonte: Antonio Roberto (Blog e-Turismo - Tribuna do Norte)

Iata critica severas restrições de voos por nuvem vulcânica

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) criticou nesta terça-feira as autoridades europeias, especialmente as responsáveis pela navegação aérea, pelos constantes fechamentos de espaços aéreos como medida de precaução diante da expansão da nuvem de cinza vulcânica.

"Este problema não vai desaparecer rapidamente. O sistema de fechamento dos espaços aéreos na Europa não está funcionando", disse a Iata em referência ao cancelamento de 1 mil voos nesta segunda-feira pela contínua erupção do vulcão islandês.

Por isso, reivindicou aos envolvidos que "desenvolvam procedimentos precisos para identificar o espaço aéreo atingido pela cinza e permitir um número maior de voos".

O diretor do organismo que representa duas centenas de companhias aéreas, Giovanni Bisignani, disse que estão ocorrendo "fechamentos desnecessários".

Sem comprometer a segurança, ele acredita que é possível tomar decisões baseadas em fatos e "não em modelos teóricos". Entre os bons exemplos a serem seguidos, sugeriu os adotados por França e Reino Unido, que deveriam servir de inspiração a outros países europeus.

A França conseguiu manter aberto seu espaço aéreo complementando a informação recebida do centro de controle de cinzas vulcânicas com perícia própria.

Já a autoridade britânica anunciou que trabalha com as companhias aéreas e fabricantes de aviões para delimitar a área de restrição.

Outro exemplo são os Estados Unidos. Lá, as autoridades identificam áreas restritas aos voos pelas altas concentrações de cinzas. No restante do país, a responsabilidade de decisão é transferida as companhias aéreas.

Desde que o vulcão começou a expelir cinza em abril, segundo a Iata, ao menos 200 mil voos ocorreram no espaço aéreo europeu. Nesse período, nenhum avião informou sobre níveis "significativos" desta matéria, o que foi confirmado posteriormente por meio de inspeções nos motores das aeronaves.

Bisignani disse que a aviação civil europeia não dispõe de meios para realizar testes de concentração de cinzas nos aviões. Ele sugere que os organismos europeus deveriam buscar a colaboração de outros países e de entidades militares para melhorar a eficiência dessas avaliações.

Fonte: EFE

Irlanda e Reino Unido criam zonas para evitar restrições aéreas por causa do vulcão

Espaço aéreo de ambos os países e permitirá às companhias aéreas atravessar áreas de "densidade de cinza média"

As autoridades aéreas da Irlanda e do Reino Unido acordaram a criação de novas zonas de voo para permitir aos aviões operarem apesar da presença da nuvem de cinza do vulcão islandês, informaram hoje fontes oficiais.

Com base na orientação da Autoridade da Aviação Irlandesa (IAA), a nova "Zona de Tempo Limitado" entrará em funcionamento a partir das 11h no horário local (8h em Brasília) no espaço aéreo de ambos os países e permitirá às companhias aéreas atravessar áreas de "densidade de cinza média".

A decisão foi adotada depois do estudo das análises dos motores dos aviões em funcionamento desde o início da erupção do vulcão em abril.

De acordo com a IAA, a nova medida ajudará a reduzir as restrições no espaço aéreo irlandês e britânico nos próximos meses e deverá ser estendida ao restante da Europa, já que as previsões apontam atividade no vulcão durante o verão no hemisfério norte.

Nesta segunda-feira, pelo menos 1 mil voos foram cancelados no norte da Europa em consequência da cinza vulcânica. Um dos mais afetados foi o aeroporto de Dublin, que suspendeu 200 voos e alterou os planos de viagem de mais de 17 mil passageiros.

Fonte: EFE via Zero Hora

Próximas taxas nos aviões

O sarcasmo é a marca da correspondência que nos envia hoje, de alguma parte desconhecida do planeta, o maior viajante do mundo. Ou será que ele tem razão?

Mr. Miles: soube que, agora, as companhias aéreas querem cobrar taxas para permitir aos passageiros marcar os assentos em alguns voos. O senhor não acha que isso está indo longe demais?

Well, my friend: unfortunately, a ideia é esta mesmo. Desconfio que está em andamento um plano para que, lenta e gradualmente, os passageiros sejam cada vez mais esfolados - antes, durante e depois de suas viagens aéreas.

Senão, vejamos: houve um tempo (believe me!) em que entrar em um avião era uma experiência glamourosa e sofisticada. As aeromoças e os comissários esmeravam-se para atender às vontades dos passageiros. Discretos e sorridentes, atuavam como butlers de um grande hotel, servindo bebidas com fartura e o melhor tipo de refeição que a situação permitia, mesmo em voos locais ou na classe econômica.

O padrão vem sendo reduzido há décadas, em parte pela queda de preços provocada pela concorrência e, of course, também pela necessidade de atrair capital especulativo - o que só se consegue com as ações subindo.

Então vieram as abomináveis mudanças: barras de cereais (que um velho amigo chama de cereal killers), lanches pagos a bordo, taxas para despachar malas e, agora, essa taxa para marcar assento - que soa como uma ameaça em caso de overbooking. I"m very sorry to say, mas as perspectivas não são das melhores. Já estive pensando nos próximos adicionais que o tempo trará e aproveito para deixá-los como sugestões aos executivos das companhias aéreas.

A primeira delas, já mencionada neste espaço, será a implantação da minutagem no uso dos toaletes de bordo. Com a instalação de um simples temporizador, o passageiro necessitado pagará pelo tempo que despender no reservado. Nos voos longos, torna-se óbvia a implantação de um encargo para o uso de cobertores. Caso a procura seja pequena, bastará ao comissário diminuir a temperatura da cabine. O mesmo será feito com travesseiros e audiofones. A luz de leitura, então, já é caso resolvido: só se acenderá com a devida remuneração.

Mas não é só: as companhias mais ladinas, for sure, descobrirão a vantagem de implantar uma tarifa, pequena que seja, para quem quiser reclinar seu assento. E, by the way, o mesmo mecanismo pode ser aplicado àqueles que desejarem utilizar-se das mesinhas situadas na frente de cada passageiro. Como não se pode mais levar líquidos a bordo, o preço das garrafinhas de água tende a subir vertiginosamente.

Já ouvi especulações sobre um possível adicional a ser cobrado para o uso de apoio de braços, que permanecerá travado em pé, caso o viajante não se interesse pelo serviço. Nessa hipótese, só poderia usá-lo o passageiro que pagou para liberá-lo. Mas as companhias aéreas não terão restrições ao uso compartilhado, desde que ambos os interessados façam uma little cow (vaquinha, como vocês dizem).

Vai acabar, as well, aquela vantagem de, em voos pouco ocupados, os passageiros poderem se espalhar pelas poltronas vazias. Os viajantes serão aglomerados em um único setor e terão de pagar caro pelo privilégio de mudar de lugar para uma fila de assentos livres.

Enfim, my friend, é prudente estar preparado para voar sempre com dinheiro no bolso. Até que, em um dia qualquer de iluminação, alguém reinvente o conceito de conforto incluído na passagem. E faça, com ele, o maior sucesso. Don"t you agree?"

Por: Márcio Bonaventi (Mr. Miles - O Estado de S.Paulo)

Avião segue desaparecido no Afeganistão

Tentativa de localizar avião que caiu domingo foi interrompida por causa da neblina na regiãoUma densa neblina dificultou as buscas por um avião da Pamir Airways que caiu nas montanhas Salang, a cerca de 4 mil metros de altitude, no Afeganistão, com mais de 40 pessoas a bordo, e minguou a esperança de encontrar sobreviventes. A tentativa de localizar os destroços do bimotor Antonov 24 foi interrompida à noite e deve ser retomada hoje.

O mau tempo pode ter sido a causa do acidente. O avião da Pamir Airways seguia da província de Kunduz, no norte do país, para Cabul. A aeronave perdeu contato por rádio quando estava a 30 quilômetros da capital, segundo o governo afegão. O capitão Robert Leese, porta-voz da Otan, afirmou que uma aeronave americana conseguiu chegar a sete quilômetros de onde ocorreu o acidente, mas o mau tempo obrigou-os a abortar a missão. Havia pelo menos cinco estrangeiros a bordo, três deles britânicos: Chris Carter, David Taylor e Daniel Saville.

Fonte: Diário Catarinense - Imagem: AFP

Sueco pilotou aviões por 13 anos com licença falsa

Thomas Salme (foto ao lado), de 41 anos, passou 13 anos pilotando sem habilitação, mas afirma que jamais colocou passageiros em risco.

Engenheiro de manutenção, se tornou piloto de Boeing 737 depois de treinar algumas noites em um simulador e imprimir um licença de piloto falsa em casa. Por treze anos, ele transportou passageiros sem nenhum incidente, principalmente pelas empresas Scandinavian Airlines e a italiana Air One. Teve passagem por outras empresas italianas, britânicas e belgas.

Com 10 mil horas de voo ilegal acumuladas, Salme foi preso em março, no Aeroporto de Amsterdã, sentado no cockpit de um Boeing 737 da empresa turca Corendon Airlines, carregando 101 passageiros a poucos minutos da decolagem para a Turquia. Ele admitiu que foi tudo uma ideia maluca.

"Eu tive a ideia de me candidatar a copiloto em uma companhia aérea de verdade, então imprimi um brevê sueco. Não estava laminado e parecia mesmo com algo feito em casa. Foi surpreendentemente fácil. Os documentos são diferentes em cada lugar da Europa, então uma companhia aérea italiana muitas vezes não sabe como são os documentos de pilotos suecos. Dá pra forjar tudo que você precisa. Eu treinava lá por duas ou três horas de uma vez - pelo menos umas 15 ou 20 vezes por um ano e meio.

Um Boeing 737 da companhia aérea Corendon. O piloto sueco estava se preparando para decolar com um avião semelhante, quando foi preso

Após admitir a enganação, foi multado em € 2 mil (R$ 4,5 mil) e não poderá pilotar por um ano. E para poder pilotar novamente terá que tirar a licença de verdade.

Ele está sendo comparado ao americano Frank Abagnale, que inspirou o filme 'Prenda-me Se For Capaz', com Leonardo DiCaprio (foto ao lado). Mas Salme nega a semelhança. "Ele só usava um uniforme de piloto para conseguir dinheiro fácil. Eu pilotava de verdade", disse em entrevista à Fox.

Veja a entrevista com Salme no vídeo abaixo (em inglês).



Fontes: virgula.uol.com.br / gizmodo.com.br / Daily Mail / Sky News - Pesquisa: Jorge Tadeu - Fotos: Divulgação

Suspeita de objeto em pista faz Congonhas suspender pousos por 10 minutos

Aviões têm que arremeter no Aeroporto de Congonhas.

Vistoria na pista foi feita e não foi encontrada qualquer irregularidade.

Aeroporto da Zona Sul de SP funciona normalmente.



O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, interromper as operações por 10 minutos na manhã desta terça-feira devido a uma suspeita de que havia um pneu abandonado na pista. Uma vistoria foi feita, mas nada foi localizado.

Segundo informações da Infraero (estatal que administra os aeroportos do país), a pista precisou ser fechada às 6h10 e foi reaberta por volta das 6h20. Durante o tempo em que funcionários realizavam a vistoria, dois aviões que pousariam no local precisaram arremeter.

Por volta das 7h30, as operações aconteciam normalmente em Congonhas. Segundo a Infraero, dos 19 voos previstos para o local desde a abertura apenas um registrou atraso e nenhum havia sido cancelado até o horário.

Fontes: Folha Online / G1

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 737-3H4, prefixo N656SW, da Southwest Airlines, com a sombra sobre as "teclas do piano" da pista do Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX/KLAX), na Califórnia, nos EUA, em abril de 2010.


Foto: Sam Chui
(Airliners.net)

Incêndio na cabine em avião da United leva a mudança de rota e pouso de emergência nos EUA

O mesmo Boeing envolvido no incidente, fotografado em 11.11.2008, no Aeroporto Internacional de San Francisco, na Califórnia - Foto: Andrew Hunt - AirTeamImages (Airliners.net)

O Boeing 757-222, prefixo N510UA, da United Airlines (foto), realizando o voo UA-27, de Nova York, para Los Angeles, na Califórnia, foi obrigado a desviar sua rota e fazer um pouso de emergência neste domingo (16).

A aeronave, com 105 passageiros e 7 tripulantes, com cerca de 30 minutos de voo, estava em rota FL360 a cerca de 12nm a sudoeste de Harrisburg, Pensilvânia, e a 72nma noroeste de Washington, quando a tripulação reportou um pequeno incêndio na cabine do piloto, que foi rapidamente contido. A tripulação decidiu desviar para o Aeroporto Internacional Washington Dulles, na capital dos EUA, onde o avião pousou em segurança 23 minutos mais tarde.

A FAA informou que um pequeno incêndio foi extinto no cockpit ainda durante o voo. A pista de pouso foi fechada por 40 minutos, enquanto o avião era inspecionado. Uma investigação está em curso.

Os passageiros disseram que notaram um cheiro de componente elétrico queimado na cabine. Os comissários de bordo levaram extintores de incêndio da parte traseira do avião para o cockpit.

A NTSB enviou três investigadores ao local do incidente para determinar se o problema era uma repetição de um problema anterior ou tratava-se de um novo problema.

A bordo do Boeing da United estava Ashley Olsen (foto acima) e o namorado Justin Bartha, atores da comédia 'Se Beber Não Case', a atriz Pamela Adlon, da série "Californication", e Jarrod Spector, de "Jersey Boys". As fotos de dentro e fora da aeronave foram tiradas pela atriz Pamela Adlon.

Fontes: Aviation Herald / KTLA - Fotos: Pamela Adlon (AP Photo) / Getty Images

Queda de helicóptero mata governador filipino e mais 5

O governador de uma Província no norte das Filipinas e outras cinco pessoas morreram em um acidente de helicóptero nesta segunda-feira (17).

A aeronave, o Robinson R44 Raven II, prefixo RP-C2550, da empresa Lion Air, caiu em Lucena City, cerca de 70 milhas (110 quilômetros) a sudeste de Manila.

O helicóptero no qual estava Rafael Nantes, governador de Quezon, caiu em uma área residencial, destruindo duas casas, de acordo com a agência de notícias oficial do país. Inicialmente, acredita-se que uma falha mecânica tenha provocado o acidente.

Morreram os quatro ocupantes do helicóptero. Em solo, Rowena Navales, uma menina de 14 anos e outro morador ainda não identificado, também morreram.

Fontes: Terra / ASN - Fotos: EFE

Saiba mais: Avibras Indústria Aerospacial

A Avibras Indústria Aerospacial é uma companhia brasileira que projeta, desenvolve e fabrica produtos e serviços de defesa. Sua escala de produtos abrange artilharia e sistemas de defesa aéreos, foguetes e mísseis. A empresa também fabrica veículos armados. A Avibras atua também na área do transporte civil. Com uma divisão chamada Tectran fabrica equipamentos de telecomunicação, equipamento industrial eletrônico (Powertronics), pintura e explosivos automotrizes. Sua sede é em São José dos Campos, no Estado de São Paulo.

A Avibras foi uma das primeiras indústrias aeroespaciais surgidas na região de São José dos Campos em função da formação de recursos humanos especializados pelo ITA, foi fundada pelo Eng. João Verdi de Carvalho Leite. Em seus anos iniciais, a empresa trabalhou no desenvolvimento de uma aeronave de treinamento para a Força Aérea Brasileira, o projeto Falcão, um monomotor de asa baixa e estrutura em material composto.

Mais tarde vieram os primeiros foguetes espaciais do Brasil, com tecnologia e componentes desenvolvidos totalmente pela Avibras, que contribuíram decisivamente para a implementação do Programa Espacial Brasileiro. São eles o SONDA I, SONDA II e SONDA II-C.

Ainda nos anos 60, um novo ciclo surgiu na empresa com o desenvolvimento e a fabricação de materiais de defesa, que proporcionou o início das atividades de exportação da empresa.

A partir de 1980 a Empresa passou a desenvolver e produzir sistemas de artilharia de saturação de área, com foguetes de diferentes calibres e com diversos tipos de cabeça, onde se destaca o sistema ASTROS (Artillery Saturation ROcket System) provado em combate, de grande sucesso e reconhecimento mundial. Outro sistema de alta tecnologia foi o equipamento FILA (Fighting Intruders at Low Altitude), desenvolvido para controle e direção de tiro antiaéreo a baixa altitude.

Outro projeto de alta tecnologia foi o desenvolvimento de antenas de 10 metros de diâmetro e equipamentos associados para comunicação via satélite, especialmente os fornecidos para o Sistema Brasileiro de Comunicações Militares via Satélite. Neste período foi iniciada a diversificação da Empresa e abertura de outras possibilidades comerciais para o mercado civil, com o desenvolvimento e fabricação de produtos das áreas química, de explosivos, de transporte, de eletrônica, de pintura eletroforética e de garantia da qualidade.

Principais produtos

Astros II: Sistema Universal de Foguetes de Artilharia para Saturação de Área.

Astros Hawk: Sistema de artilharia de foguetes multicalibre para apoio direto de fogo, montado em veículo 4x4, leve e de alta mobilidade.

SBAT-70: Sistema Brasileiro Ar-Terra 70mm.

EDT-FILA: Unidade de controle de fogo para defesa anti-aérea de baixa altitude.

AV-SS 12/36: Lançador Múltiplo AV-SS 12/36.

SKYFIRE-70: Sistema Brasileiro 70mm de alta performance, para emprego ar-terra.

Em desenvolvimento

AVMT-300:Míssil cruzeiro com 300 km de alcance.

FOG-MPM:Míssil guiados por fibra ótica para emprego anti-fortificação, anti-carro e anti-helicóptero, e com capacidade de alcance de 12km até 60 km.

Fontes: Wikipédia / Site da Avibras - Fotos: Divulgação/Avibras

Avibras aguarda União para crescer no mercado

A Avibras, principal empresa brasileira do setor de defesa, e o governo brasileiro deverão formalizar ainda no primeiro semestre de 2010 o acordo que dará à União uma participação de 15% no capital da empresa, em troca de uma dívida de R$ 160 milhões. "A entrada do governo como acionista está alinhada com a política de fortalecimento das empresas e dará à Avibras condições de realizar novos desenvolvimentos", comemora o presidente da empresa, Sami Hassuani.

A futura participação do governo é resultado da reestruturação da companhia, que entrou com pedido de recuperação judicial, em 2008, para garantir a produção e o pagamento das dívidas. "Foi quando fizemos o convite ao governo, com o objetivo de fortalecer a Avibras", conta Hassuani.

O plano deu certo, e antes mesmo de a parceria ser efetivada, a Avibras fechou contrato com um cliente da Ásia, quitou dívidas e voltou a contratar funcionários. "Em 2009, a empresa registrou R$ 200 milhões de faturamento, voltou a ter lucro [R$ 30 milhões], e contratou 700 empregados", comenta o executivo.

Segundo Hassuani, a Avibras tem atualmente programas em andamento com as três Forças Armadas: na área de mísseis, com a Marinha e a Aeronáutica; nas áreas de foguetes suborbitais e veículos aéreos não-tripulados (VAnT), com a Aeronáutica; e uma nova geração do sistema Astros de artilharia de foguetes, com o Exército.

O carro-chefe dos negócios da empresa é o sistema de artilharia de foguetes Astros 2. "É o produto de maior sucesso da empresa: desde seu desenvolvimento, para o Iraque, em 1981, já foi fornecido ao Exército Brasileiro e exportado a países como Arábia Saudita e Malásia, alcançando aproximadamente US$ 2 bilhões em vendas", diz o especialista em assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-MG), Expedito Bastos.

Benefícios

Os benefícios mais efetivos da nova política para o setor deverão ser sentidos dentro de cinco a dez anos, na avaliação do presidente da Avibras. "Quando a carga de trabalho das empresas aumentar, e houver uma demanda regular. Não será do dia para a noite". "No entanto, hoje, existem interlocutores que tratam de assuntos de defesa nos Ministérios da Fazenda, do Planejamento e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Há alguns anos, os empresários do setor nem sequer eram recebidos nestes lugares. E já começam a surgir linhas de financiamento no BNDES e na Finep", diz o presidente da Avibras.

Fonte: DCI

Audiência discutirá mudanças no transporte áereo não regular

A Comissão Especial do Código Brasileiro de Aeronáutica realiza na quarta-feira (19) audiência pública com representantes de empresas de transporte aéreo não regular. Entre os projetos em análise na comissão está o PL 6961/10, do Poder Executivo, que altera regras relacionadas ao setor.

O deputado Arnon Bezerra (PTB-CE) sugeriu a audiência. Segundo ele, a comissão precisa conhecer as repercussões do projeto sobre as empresas do setor, em especial a nova definição de regimes público e privado no transporte aéreo e os contratos de cessão de espaços nos aeroportos.

Para discutir o assunto, a comissão convidou o diretor-executivo da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), Carlo Filippo Lavatelli; e o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Táxi-Aéreo (SNETA), José Afonso Assumpção.

A aviação geral (ou aviação não regular) engloba todos os setores da aviação civil que não estão envolvidos com o transporte aéreo regular de passageiros e cargas. As empresas de aviação não regular operam atividades como táxi-aéreo, UTI/ambulância aérea e transporte de malotes bancários.

Durante a audiência, a comissão também ouvirá o coordenador do Instituto Ar da Universidade Estácio de Sá, Mauro Reis. O convite foi feito por sugestão do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ).

A audiência será realizada às 14h30, no plenário 11.

Capital estrangeiro

O principal projeto em análise na comissão especial é o PL 6716/09, do Senado, que aumenta de 20% para 49% o limite para a participação de capital estrangeiro em empresas de aviação nacionais. Já o PL 6961/10, que altera diversos dispositivos do Código Brasileiro de Aeronáutica, amplia esse limite para 100%, desde que as empresas brasileiras tenham a mesma prerrogativa em outros países.

O relator da comissão, deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), pretende apresentar seu parecer aos projetos ainda neste mês.

Fonte: DCI

Aeroporto de Manaus (AM) ganha scanner corporal

Aparelho de US$ 145 mil foi doado pela Embaixada dos EUA, que ofereceu outras três máquinas para os aeroportos internacionais de SP, Rio e Recife

A Polícia Federal no Amazonas começou a utilizar nesta segunda-feira, 17, um scanner corporal no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. O aparelho de US$ 145 mil foi doado pela Embaixada dos Estados Unidos, que ofereceu outras três máquinas para os aeroportos internacionais de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.

A partir de agora, quando uma pessoa for considerada suspeita, não deve mais passar por revistas pessoais ou se despir. A pessoa será encaminhada para um ambiente reservado onde passará pelo scanner.

Assim como nas bagagens, o aparelho possibilita detectar vários tipos de objetos como explosivos, armas de fogo, facas, pedras preciosas, aparelhos eletrônicos e drogas escondidos embaixo de roupas ou dentro do próprio corpo.

O aparelho é fabricado pela empresa alemã Smiths Heimann, que também produz as máquinas de raio x usados para inspeção de bagagens nos aeroportos brasileiros. Segundo a PF, o equipamento é seguro e não oferece riscos à saúde dos passageiros, como contaminação ou radiação, além de não comprometer a privacidade dos usuários.

Fonte: Liege Albuquerque (O Estado de S. Paulo) - Foto: Divulgação/Smiths Heimann