A Northwest anunciou o corte de 2,5 mil empregos e a criação de uma taxa de US$ 15 pela primeira mala despachada, o que já está sendo praticado também por outras companhias. Antes, apenas a segunda mala tinha uma taxa, de US$ 25.
Fonte: Panrotas
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O aeroporto de Barra, na Escócia, é um dos dois aeroportos do mundo que recebem vôos comerciais usando uma praia como pista (o outro fica em Fraser Island, na Austrália). Não há asfalto e nem luzes na pista para auxiliar a aterrissagem (exceto quando moradores deixam os faróis do carro acesos no estacionamento). Na torre de controle há uma luz que avisa quando um vôo está chegando e um sinal que avisa para os pedestres ficarem atentos à biruta.
Lukla, Nepal
Localizado a mais de 2.700 m acima do nível do mar, o aeroporto de Lukla, no Nepal, tem uma pista de apenas 527 m de comprimento, 20 m de largura e uma inclinação de 11 graus, além de uma enorme montanha que se eleva a 900 m em uma de suas cabeceiras. Por isso apenas helicópteros e aviões de pequeno porte podem aterrissar lá. Apesar das pequenas dimensões, Lukla é bastante movimentado por se o início da jornada ao monte Everest.
Courchevel, França
Assim como em Lukla, o aeroporto de Courchevel tem a pista inclinada, mas, neste caso, são 18,5 graus. Construído em uma área de esqui nos Alpes Franceses, ele foi usado na abertura do filme 007 - O Amanhã Nunca Morre. Segundo o The Times, "aterrissar no Courchevel dá medo, mas o pior é decolar, já que a visão de dentro do avião é prejudicada por causa da inclinação da pista." Não há vôos comerciais até ele.
St. Martin, Antilhas Holandesas
Antilhas Holandesas (Holanda) - No aeroporto de St. Martin, grandes aviões passam a poucos metros dos banhistas
Fechado em 1998, o antigo Aeroporto Internacional de Hong Kong (conhecido como Kai Tak) reunia duas características que tornam um aeroporto perigoso: zona urbana próxima a uma das cabeceiras da pista e obstáculos dificultando a decolagem e/ou aproximação. O obstáculo, no caso, é um morro. Em 1997, avião da China Airlines aterrissou com muita velocidade, atravessou a pista e acabou no mar. Deu lugar ao Chek Lap Kok Airport.
Saba, Antilhas Holandesas
O fator de perigo deste aeroporto é o local onde a pista foi construída: uma ponta rochosa da ilha que avança para o mar. Por isso, ambas as cabeceiras terminam com desfiladeiros de rochas que terminam no oceano. Ou seja, não há área de escape. Na pista, há um X que indica que o aeroporto está fechado para a aviação comercial. Saba fica perto de St. Martin. Inclusive é possível ver o Aeroporto Juancho E. Yrausquin de alguns pontos da ilha.
Redação Terra - Fotos: Divulgação / AFP / Getty Images / Flickr
“Dentre os vários fatores que contribuíram (para o acidente), um deles seria o equívoco do posicionamento do manete de aceleração, levando em consideração o sistema inseguro que naquela oportunidade se apresentava”, diz o promotor criminal Mário Luiz Sarrubbo, que vê indício de culpa grave em “sete a dez pessoas”.
O grupo, composto por servidores federais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Infraero (estatal que administra aeroportos), além de funcionários da TAM, pode ser denunciado à Justiça por homicídio culposo (sem intenção), combinado ao crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo, cuja pena varia de um ano e meio a quatro anos de prisão.
A liberação da pista sem o chamado grooving (ranhuras na pista que aumentam a aderência) para aterrissagens em dias chuvosos – à época, pilotos chamavam a pista de “sabonete” – e o pouso do Airbus A320 com um dos reversos inoperante podem ter contribuído para a tragédia, segundo Antônio Nogueira, perito criminal. “Um fator externo ou vários fatores fizeram ele tomar uma decisão errada”, afirma.
Responsável pelo laudo, o engenheiro mecânico descarta a possibilidade de falha mecânica no sistema de manetes. Segundo ele, gráficos elaborados a partir da caixa-preta de dados da aeronave mostram que, no momento do pouso, o manete direito permaneceu acelerando, enquanto o esquerdo passou da posição “idle” (espécie de ponto-morto) e depois para “reverso” (desaceleração).
Denúncia
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas (Cenipa), da Aeronáutica, estima concluir seu relatório no segundo semestre. A coleta de dados já foi encerrada e o Cenipa agora trabalha nas hipóteses do acidente.
O laudo do IC, cujas conclusões também estão sendo elaboradas, deve ser concluído em meados de setembro, segundo estima o perito Antônio Nogueira. A Polícia Civil de São Paulo aguarda a conclusão desse laudo para encerrar o inquérito e remetê-lo ao Ministério Público, o que o delegado Antonio Carlos Barbosa, do 14º Distrito de Polícia, crê que deve ocorrer em outubro próximo.
O inquérito soma cerca de 13 mil páginas. Foram ouvidas até agora 309 pessoas, dentre elas 37 pilotos. “Há indícios de negligência e imprudência”, diz o delegado. O depoimento de Denise Abreu, ex-diretora da Anac, colhido em Brasília por meio de carta precatória, ainda não chegou à polícia. Também deve ser ouvido fora de São Paulo o ex-diretor-presidente da agência Milton Zuanazzi.
A denúncia à Justiça deve ser apresentada só após a apresentação do relatório da Aeronáutica, segundo o promotor Mário Luiz Sarrubbo. Se aceito, o processo poderá correr na Justiça Federal, porque servidores federais devem ser denunciados.
O acidente
O avião da TAM com 187 pessoas a bordo não conseguiu pousar na pista de Congonhas, atravessou a Avenida Washington Luís e bateu no prédio da TAM Express, onde trabalhavam entre 50 e 60 pessoas no momento da colisão.
Além dos ocupantes do avião, outras 12 pessoas que não estavam no avião morreram, elevando para 199 o número de mortos. A aeronave, um Airbus A 320, vôo JJ 3054, partiu de Porto Alegre às 17h16 de terça-feira (17) e chegou a São Paulo às 18h50.
Fonte: G1 - Foto: Silvia Ribeiro (G1)
Um avião Fokker 100 da OceanAir, prefixo PR-OAF, procedente de Brasília, causou o fechamento de uma das duas pistas do Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, na tarde de sexta-feira (11).
Os pneus da aeronave teriam estourado pouco depois da aterrissagem na pista de 3.700 metros. Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), os passageiros desembarcaram e ninguém ficou ferido. A estatal informou que aguarda a companhia remover a aeronave para liberar a pista.
Com a ocorrência, apenas a segunda pista foi utilizada, de 3 mil metros. Mas, de acordo com a Infraero, as operações não foram prejudicadas. Até as 18 horas, dos 146 vôos programados, 26 partiram com atrasos superiores a 30 minutos, 17,8% do total, e apenas um acabou cancelado.
Fonte: A Tarde - Vídeo: SPTV (TV Globo)
Ocean Air não se manifesta sobre acidente
A Ocean Air informou somente que não irá falar sobre o acidente. O Fokker 100 da empresa continua no aeroporto. Na sexta, a pista onde o avião pousou ficou fechada por cerca de seis horas. No período, segundo a Infraero, não houve atrasos e nem cancelamentos de vôos porque foi utilizada a segunda pista que existe em Cumbica.
Na tarde de sexta-feira, quatro pneus do Fokker 100 da Ocean Air estouraram no momento da aterissagem. Oitenta e seis passageiros estavam no vôo 6184 que vinha de Brasília. Ninguém se feriu.
Algumas fotos tiradas logo depois do acidente são de uma testemunha que não quis mostrar o rosto. Ela passava pelo local. “Eu estava conversando com um amigo, quando de repente eu vi três explosões. Aí eu olhei em direção à pista e vi uma fumaça, a princípio vindo da parte de trás de um avião da Ocean Air. Depois, quando eu cheguei mais próximo, pude identificar que eram os trens de pouso que tinham estourado ao toque com a pista”, conta a pessoa.
Mas o que faria com que pneus de um avião estourassem em pleno pouso? De acordo com um especialista ouvido pelo SPTV, há pelo menos quatro hipóteses para esse problema. Duas delas são: ou o piloto tentou frear o avião rapidamente ou então houve falta de manutenção da aeronave.
Fonte: SPTV (TV Globo)