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Três homens suspeitos de serem membros da Al Qaeda também foram mortos no confronto no distrito de Mudiyah, na província de Abyan, na costa do Mar Arábico, onde o Exército vem enfrentando militantes em meses recentes, disse ele à Reuters.
Um homem foi morto e duas mulheres e uma criança ficaram feridas durante o ataque aéreo, disse uma autoridade local à Reuters.
No sábado, um carro-bomba feriu um alto funcionário de inteligência e seu assistente em Abyan, informou uma fonte de segurança, e um site do governo disse que dois militantes morreram em um fracassado atentado suicida com um carro, numa patrulha de segurança em Mudiyah.
O chefe de polícia de Mudiyah foi morto em um ataque contra a Al Qaeda na semana passada e o governador da província sobreviveu a uma tentativa de assassinato.
Em outros conflitos em Abyan no domingo, um ataque de artilharia pelo Exército matou uma pessoa e feriu três de seus parentes, disse um site de notícias da oposição. O incidente não pôde ser verificado por fontes independentes.
O Iêmen está tentando controlar uma ala de rebeldes da Al Qaeda que aumentou seus ataques contra alvos ocidentais e regionais no Estado da Península Arábica, vizinho do gigante do petróleo Arábia Saudita.
O país também está tentando cumprir uma trégua com os rebeldes xiitas pelo fim da guerra civil no norte que começou em 2004, além de pôr um fim à rebelião separatista no sul.
A Al Qaeda da Península Arábica, uma ala da Al Qaeda que inclui iemenitas e sauditas, aumentou o número de atentados contra alvos iemenitas e ocidentais desde que reivindicou um ataque frustrado contra um avião bombardeiro norte-americano em dezembro.
O governo do presidente Ali Abdullah Saleh está sob pressão desde então para enfrentar a Al Qaeda mais vigorosamente, com ajuda dos Estados Unidos. O Iêmen nega que forças dos EUA estejam envolvidas diretamente na campanha.
A França orientou que os cônjuges e filhos de seus cidadãos morando na região saiam do país, depois de um ataque contra um diplomata britânico em Sanaa e da morte a tiros de um francês na companhia de petróleo e gás austríaca OMV por um guarda.
O ministro do Interior Muttahar al-Masri disse à mídia local que o guarda teria vínculos com a Al Qaeda.
Fonte: Reuters via O Globo - Foto: Reuters