terça-feira, 22 de setembro de 2009

Para Ozires Silva, Brasil poderia desenvolver caças

O engenheiro e coronel-aviador Ozires Silva, que na noite de ontem recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru, sugere que o Brasil fabrique seus próprios aviões caça. Para ele, a polêmica envolvendo a compra de 36 aviões para aparelhar as Forças Armadas poderia ser resolvida se o governo encomendasse as aeronaves à Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), companhia que o bauruense fundou e presidiu.

Indústrias da França, Estados Unidos e Suécia disputam a venda dos aviões que vão renovar a frota da Força Aérea Brasileira (FAB). Para Ozires, que também já foi presidente da Petrobras, o País tem condições de fabricar seus caças.

Questionado se o Brasil tem tecnologia para isso, o ex-ministro é enfático. “Claro que temos. Essa pergunta comecei a ouvir quando fabricamos o nosso primeiro avião. Quando fiz o segundo, perguntaram de novo. No terceiro e quarto, mesma coisa. A Embraer já fez 15 modelos de aviões diferentes, com êxito em todos, e essa pergunta foi feita em todos os momentos”, conta. Ozires destaca que, atualmente, a empresa é a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo, logo atrás da Boeing e da Airbus.

Ele avalia que não será fácil e até pondera se o investimento será recompensado, mas conclui que o esforço é válido. “É claro que no caso de um avião dessa natureza (caça) podemos até dizer que não compensa o desenvolvimento nacional devido ao preço e ao problema de competição. Está nos jornais que as companhias estrangeiras estão extremamente preocupadas em ganhar essa competição, embora estejamos falando de apenas 36 aviões. Isso mostra que o mercado não é essa maravilha”, avalia.

“Mas acho que compensa (o investimento) se puder fazer de uma forma híbrida. Por exemplo: a FAB escolhe o avião que quer e encomenda esse avião à Embraer. E ela contrata o que precisar da fábrica estrangeira. É um processo para que o aprendizado, o treinamento e o ‘know how’ necessários para fazer esses aviões mais avançados fiquem no Brasil”, acrescenta.

Dessa forma, Ozires destaca que e Embraer ficaria livre para aplicar esse conhecimento nos seus projetos futuros, sem precisar pagar licenças futuras. “Teríamos um avião com nossa marca e que poderia ser exportado para o mundo inteiro. Um avião diferente. E pode até ser civil, mais moderno e competitivo que o produzido no mercado externo”, projeta.

Esse método já foi utilizado pela própria Embraer no passado. “Foi o processo que utilizamos no começo da empresa. A FAB precisava de equipamentos a jato e eu consegui que o Estado Maior da Aeronáutica comprasse aquele avião da Embraer. Foi feito contrato com companhias estrangeiras e o avião foi fabricado aqui. Com o resultado, desenvolvemos nosso avião pressurizado, depois o Tucano. Mais tarde, uma parceria com a Itália rendeu jatos de transporte de sucesso mundial”, diz. “A estratégia foi provada e funcionou. É melhor que comprar caças de uma Boeing, Saab ou Dassault”, afirma.3

Trajetória

Nascido em Bauru em 8 de janeiro de 1931, filho de eletricista, Ozires Silva tornou-se oficial da Aeronáutica e engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Ele capitaneou as equipes que projetaram e construíram os aviões Bandeirante e Tucano. Liderou, em 1970, o grupo que promoveu a criação da Embraer e deu início à produção industrial de aviões no Brasil. Presidiu a empresa até 1986, quando assumiu a presidência da Petrobras, onde permaneceu até 1989.

No ano seguinte, assumiu o Ministério da Infra-Estrutura e, em 1991, retornou à Embraer. Também foi presidente da Varig por três anos (2000-2003) e criou em 2003 a Pele Nova Biotecnologia, primeiro fruto da Academia Brasileira de Estudos Avançados - empresa focada em saúde humana cuja missão é a pesquisa, desenvolvimento e produção de tecnologias na área de regeneração e engenharia tecidual.

Ozires Silva também faz parte de uma série de conselhos e de associações de classe. O bauruense ainda é autor de livros como “Decolagem de um Sonho: História da Criação da Embraer”, “Cartas a um Jovem Empreendedor” e “Nas Asas da Educação: A trajetória da Embraer”.

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru - Imagem: unicamp.br

Aeronáutica estende prazo para propostas de novos caças

Três empresas estão interessadas: Boeing, Saab e Dassault.

Suécia ofereceu dois caças pelo preço de um na semana passada.


O Comando da Aeronáutica anunciou nesta segunda-feira (21) que estendeu o prazo para o processo de seleção dos novos aviões de caça da Força Aérea. O prazo, que terminava hoje, passou para o dia 2 de outubro, a pedido das empresas concorrentes para que possam melhorar as propostas, segundo a Aeronáutica.

Dois por um

Na semana passada, o vice-ministro de Defesa da Suécia, Hakan Jevrell, disse que seu país vai oferecer ao Brasil, por meio da fabricante Saab, os caças Gripen pela metade do preço de mercado. A empresa disputa com a norte-americana Boeing e a francesa Dassault o fornecimento de aviões de combate à Força Aérea Brasileira (FAB). O negócio está avaliado em pelo menos US$ 4 bilhões.

"Nós achamos que temos um preço muito, muito favorável. É de comprar dois aviões caças da marca Gripen pelo mesmo preço de um avião dos concorrentes", disse Jevrell na ocasião.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ironizou a oferta na sexta-feira (18). “É uma compra casada? Compre uma cerveja e leve quatro guaranás?” Na ocasião, Jobim já havia dito que talvez fosse estendido o prazo para as propostas.

Negociações e ofertas

A oferta sueca acontece depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter dito, durante as comemorações do 7 de Setembro, que as negociações com a França estavam "muito avançadas".

O presidente Lula e seu colega francês, Nicolas Sarkozy, emitiram comunicado conjunto no dia 7 de setembro, durante visita do francês ao Brasil, em que anunciavam a intenção do governo brasileiro negociar a aquisição de 36 caças GIE Rafale.

Dois dias depois, a Embaixada dos Estados Unidos soltou comunicado em que anunciava que o país concordava com a transferência de “tecnologia necessária” dos caças F/A-18, além de prever a montagem dos aviões no Brasil.

O presidente Lula chegou a ironizar a proposta feita pelos EUA, ao ser questionado pelo G1. "Daqui a pouco vou receber de graça [os caças]”, disse.

Fonte: G1 - Imagem: AFP

Companhias aéreas se comprometerão a recortar emissões de carbono para 2050

A indústria aérea se comprometerá a recortar em 50% as emissões de dióxido de carbono para 2050, segundo um acordo alcançado entre as companhias aéreas e que será apresentado hoje na cúpula sobre mudança climática nos EUA.

Assim afirma hoje o jornal britânico "The Guardian", que indica que o acordo pode impulsionar a subida dos preços das passagens aéreas e dar passagem a uma corrida pela tecnologia ecologista entre os fabricantes de aviões.

O executivo-chefe da British Airways (BA), Willie Walsh, dará a conhecer este acordo - alcançado entre as companhias aéreas, os aeroportos e as empresas que fabricam aeronaves - aos líderes que se reunirão em Nova York na cúpula sobre mudança climática.

O acordo estabelece a redução em 50% das emissões para 2050 frente aos níveis de 2005 e a diminuição das emissões de dióxido de carbono em 1,5% ao ano na próxima década.

Por ocasião desta reunião, o ministro britânico do Meio Ambiente, Ed Miliband, diz ao jornal que o persegue a ideia que os políticos não possam chegar a um acordo sobre o problema da mudança climática e pede um espírito de cooperação nas negociações de cara à cúpula de Copenhague.

"A sorte de cada nação da Terra depende do resultado de Copenhague", destaca Miliband.

"The Guardian" diz que se a proposta de Walsh é aceita, estará na agenda de Copenhague, onde os líderes de todo o mundo esperam concordar objetivos sobre redução de emissões.

A apresentação que fará Walsh em Nova York, em nome da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), será vista como uma tentativa de evitar medidas punitivas em Copenhague.

"As emissões da aviação internacional não estavam incluídas no Protocolo de Kioto há 12 anos. Agora temos uma oportunidade de retificar essa omissão e devemos aproveitá-la. Nossas propostas representam medidas práticas e ambientais muito efetivas de reduzir o impacto do carbono da aviação. Elas supõem a melhor opção para o planeta e pedimos à ONU que as adote", afirmará o executivo-chefe de BA.

Fonte: EFE via iG - Imagem: co2offsetresearch.org

Reforma no Santos Dumont obriga aéreas a transferir seus voos para o Galeão e reduzir malha

Desde ontem (21) e até o dia 21 de novembro entra em reforma a pista principal do aeroporto Santos Dumont. Com isso vários voos das principais companhias aéreas acabaram sendo transferidos para o Galeão. Apenas a Tam foi obrigada a alterar a malha aérea transferindo rotas do Rio para Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Vitória.

Neste mesmo período serão suspenso oito voos da companhia que decolavam do Santos Dumont para Salvador, Recife e Porto Alegre que só voltam a operar após a conclusão das obras. Os voos da Ponte Aérea Rio São Paulo permanecem inalterados.

Já a Gol decidiu transferir todos os seus voos - com exceção da Ponte Aérea Rio/São Paulo - para o Galeão até o término das obras. Já a Azul informou que o fechamento da pista principal do Santos Dumont não afetou suas operações já que atua com aviões Embraer para no máximo 108 passageiros.

Fonte: Luiz Marcos Fernandes (Mercado & Eventos)

22 de setembro de 1980: Começa a guerra entre o Irã e o Iraque

Contra o Irã, EUA se aliaram a Saddam Hussein

Em 1980, Irã e Iraque iniciaram uma guerra sangrenta, que teve forte motivação no fundamentalismo religioso e na presença dos EUA no Oriente Médio. O conflito, que terminou no dia 20 de agosto de 1988, sem vencedores, é um fato histórico que ajuda a entender importantes conflitos posteriores no Oriente Médio, a exemplo da Guerra do Golfo (1991) e da Guerra do Iraque (2003).



Até 1979, o Irã era um dos maiores aliados dos Estados Unidos na região - estratégica por abrigar a maior parte das reservas mundiais de petróleo. Neste ano, o país sofreu a Revolução Islâmica, que resultou na deposição do Xá (imperador) Reza Pahlevi e na posse do aiatolá (chefe religioso) Ruhollah Khomeini como líder máximo do país.

Xiitas no poder

O Irã deixava de ser uma monarquia alinhada ao Ocidente para se tornar uma brutal ditadura fundamentalista islâmica. O fato de a população ser de maioria xiita (islâmicos radicais) explica a maciça adesão à revolução. Khomeini defendia a expansão da revolução, o que criou atritos com outras nações do Oriente Médio, e criticava abertamente os EUA, acusando-os de corromper os valores islâmicos.

Conseqüências da Revolução Islâmica

Uma das principais conseqüências da revolução foi o rompimento do Irã com os Estados Unidos, que desde então não mantêm relações diplomáticas. Os americanos se viram sem um de seus maiores aliados. Para compensar a perda do Irã, os EUA se aproximaram do país vizinho, o Iraque, onde o jovem vice-presidente havia tomado o poder recentemente por meio de um golpe de estado. Seu nome? Saddam Hussein. Pois é. Inicialmente, o ditador iraquiano foi um aliado estratégico dos americanos no Oriente Médio.

A guerra começou em 1980 por um motivo que, teoricamente, não seria suficiente para iniciar hostilidades entre Irã e Iraque: o controle do Chatt-el-Arab, um canal que liga o Iraque ao Golfo Pérsico, por meio do qual é escoada a produção petrolífera do país. Embora a margem oriental do canal fosse controlada pelos iranianos, qualquer embarcação podia atravessá-lo sem problemas rumo ao Iraque. Mesmo assim, Saddam Hussein reivindicou o controle total do estreito. Diante da recusa iraniana em ceder seu território, tropas de Saddam invadiram o Irã e destruíram o que era então a maior refinaria de petróleo do mundo, em Abadã.


E assim dois países pobres, altamente dependentes da exportação do petróleo, mantiveram um conflito que se dava principalmente por meio de batalhas de infantaria, custando a vida de milhares de soldados e das populações das regiões fronteiriças. O Iraque, que sofreu um pesado contra-ataque iraniano em 1982, foi apoiado principalmente pelos EUA e por outras nações do Oriente Médio, como a Arábia Saudita, cujas elites não viam com bons olhos a expansão do fundamentalismo islâmico, representado pelo Irã.


Massacre dos curdos

O conflito, travado majoritariamente em solo iraquiano, se caracterizou por vitórias alternadas de ambos os lados, configurando um equilíbrio entre os beligerantes, embora o Irã tivesse uma população três vezes maior. Em 1985, o Iraque teve de enfrentar a sublevação da minoria étnica dos curdos, concentrada principalmente no norte do país. Para evitar um conflito em duas frentes, Saddam resolveu liquidar os separatistas curdos, inimigo mais fraco que os iranianos, de maneira rápida e definitiva. Para isso, usou armas químicas, que mataram cerca de 5 mil habitantes da aldeia de Halabja.

Completamente esgotados, Irã e Iraque cessaram fogo em 1988, por sugestão da ONU (Organização das Nações Unidas). As fronteiras permaneceram exatamente as mesmas de antes do conflito. Desta forma, é possível afirmar que as vítimas da guerra -cerca de 300 mil iraquianos e 400 mil iranianos- morreram em vão.

Depois da guerra, Saddam não obteve mais apoio logístico ou financeiro dos EUA e dos outros países árabes, que deixaram de ver o Irã como uma ameaça a seus interesses. Mesmo assim, o ditador manteve sua política agressiva para com seus vizinhos. A próxima vítima de Saddam foi o Kuait, invadido e anexado em 1990. A ação acarretou a Guerra do Golfo em 1991, opondo o Iraque a uma coalizão liderada pelos EUA, o ex-aliado. Mas essa é outra história.

Forças envolvidas

Irã: Diversas divisões de infantaria e divisões blindadas; caças F-14 Tomcat, F-4E Phantom e helicópteros de ataque AH-1 Cobra; tanques M-60 e Chieftain.

Iraque: Diversas divisões de infantaria e divisões blindadas; caças Mig-21, F-6 e F-7 (fabricados na China) e helicópteros de ataque Mil Mi-24; tanques russos T-55 e T-72.

Baixas humanas: cerca de 1.000.000 de mortos e 1.500.000 de feridos de ambos os lados.

Principais batalhas

Batalha de Majnoon, retomada da península de Faw, ataque a Kirkuk, Batalha das Cidades e a campanha final iraquiana Tawakalna Ala Allah.

Resultado final

Apesar de manter sua revolução intacta, o Irã saiu bastante enfraquecido do conflito. A balança militar do Oriente Médio pendera decisivamente para o lado do Iraque, cujo grande número de tanques, artilharia, aviões de combate e homens em armas deu a Saddam a maior força militar da região. Sentindo-se fortalecido ele iria voltar suas atenções belicistas para outros vizinhos no Golfo Pérsico.

Custo total estimado: US$ 150 bilhões

Fontes: Alexandre Bigeli (UOL Educação) / http://www.militarypower.com.br/

Bombeiros tiveram dificuldade para retirar corpos das vítimas do acidente em Arujá (SP)

Os Bombeiros dos municípios de Arujá, Mogi das Cruzes e Guarulhos tiveram dificuldade para remover os corpos dos fernandopolenses mortos em um acidente no Pico do Pouso Alegre, na região da Grande São Paulo.

O local onde caiu o avião do empresário Raimundo Macedo é de difícil acesso e as equipes de buscas tiveram dificuldade para chegar ao local do acidente.

Os corpos foram retirados e levados para uma área aberta próximo do local.

Destroços do avião monomotor Curisco Turbo de prefixo PT-RYC, já estão sendo recolhidos para serem analisados pela Anac (Agência Nacional de Avião Civil) que vai investigar as causa do acidente.

Até agora a informação é de que moradores de Arujá e Santa Isabel ouviram um estrondo e um clarão.

Na tragédia morreram o empresário de Fernandópolis Raimundo Macedo, Mirian Terra Verde e o piloto Darbijone Ferro.

Fonte: Região Noroeste - Fotos: Sidnei Jorge (JC Arujá)

Imprensa anuncia e nega queda de avião militar no Irã

A agência oficial Irna informou nesta terça-feira, pouco antes de desmentir a notícia, que um avião militar que participava no desfile anual das Forças Armadas iranianas caiu ao sul de Teerã.

"Um avião que fazia uma manobra militar durante um desfile do Exército caiu nas proximidades da cidade Vali Abad, ao sul de Teerã", informava uma nota da Irna, que não revelou detalhes do modelo da aeronave nem a causa do acidente.

Pouco depois, a agência retirou a informação do ar sem apresentar explicações. As demais agências iranianas não informaram o acidente, que não foi confirmado pelas autoridades ou por fontes independentes.

Uma esquadrilha de aviões de combate Saegheh, de fabricação iraniana, participava no desfile, que celebra a cada ano o início da guerra Irã-Iraque (1980-88).

Fonte: AFP via iG

Avião militar iraniano cai durante exibição e deixa 7 mortos

Um avião militar iraniano que participava no desfile anual das Forças Armadas do Irã caiu hoje (22) ao sul de Teerã, noticiou a agência oficial IRNA.

Sete pessoas morreram na queda, segundo a rádio estatal iraniana. Não está claro se todos os mortos no acidente estavam a bordo do avião.

A agência IRNA informou que o avião, que efetuava uma manobra militar no âmbito do desfile das Forças Armadas destinado a assinalar o início da guerra Irã-Iraque (1980-1988), caiu numa zona rural nos arredores de Teerã.

"Um avião que, segundo consta, efetuava uma manobra militar no desfile do Exército, caiu nos arredores da localidade de Vali Abad", ao sul de Teerã, de acordo com a IRNA.

Não foi informado que tipo de avião caiu, mas sabe-se que vários tipos de aviões militares iranianos participam hoje da parada, incluindo caças de combate e bombardeiros norte-americanos, bem como MiG-29 e Sukhoi 24 russos e Saeqeh (Trovão) iranianos.

Fontes: Agência Lusa via Diário de Notícias (Portugal) / AP

Aeronáutica investiga acidente com monomotor em SP

O Comando da Aeronáutica começou a investigar as causas do acidente com o monomotor, que caiu hoje no município de Santa Isabel, região metropolitana de São Paulo. A aeronave, prefixo PT-RYC, tinha três pessoas a bordo e partiu de São José dos Campos com destino a São José do Rio Preto. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o monomotor saiu do Aeroporto de São José dos Campos por volta das 10 horas e deveria ter pousado no Aeroporto de São José do Rio Preto cerca de duas horas depois.

A Polícia Civil de Santa Isabel confirmou o nome das pessoas que estavam a bordo. As vítimas foram o empresário Raimundo Verdi de Macedo, de 44 anos, sua tia Miriam Terra Verdi, de 69, e o piloto Darbijoni Ferro, 43 anos.

O avião foi localizado pelas equipes do Corpo de Bombeiros por volta das 13h30. Cerca de duas horas depois, os corpos carbonizados foram resgatados. A aeronave foi encontrada numa área de mata, no Morro Vista Verde, no bairro de Pouso Alegre. Cinco viaturas dos bombeiros permanecem no local do acidente.

Fonte: Priscila Trindade (Agência Estado) - Fotos: Reprodução/TV Vanguarda

Polícia abre inquérito para investigar morte de homem atingido por aeromodelo

Acidente ocorreu no domingo (20) em Araraquara.

Vítima de 65 anos era presidente do clube de aeromodelismo da cidade.

Local onde ocorreu o acidente

A polícia de Araraquara, a 273 km de São Paulo, abriu para apurar a responsabilidade pelo acidente que causou a morte de Milton Aliberti, de 65 anos, atingido na cabeça por um aeromodelo no domingo (20) no Aeroporto Santos Dumont, que fica na cidade.

Um homem de 33 anos pilotava um avião modelo Albatroz e atingiu Milton Aliberti quando ele atravessava a pista.

Aliberti era fundador e presidente do clube de aeromodelismo. Ele chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu em decorrência de um traumatismo craniano.

Segundo testemunhas, ele avisou que estava entrando na pista, como mandam as regras do clube, mas o rapaz que manobrava um dos aviõezinhos não conseguiu desviá-lo e ele acabou atingindo Aliberti.

O caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. “É investigado o aspecto da segurança do local, e as pessoas envolvidas com esse procedimento”, explicou o delegado Antônio Luiz de Andrade. O rapaz que controlava o equipamento deve ser ouvido pela polícia na próxima semana.

O aeromodelo foi apreendido, e vai ficar em poder da polícia até que o laudo da perícia sobre o acidente seja concluído. O modelo ficou com a parte da frente destruída e o motor se deslocou com o impacto.

O aparelho pesa quatro quilos e pode alcançar 120 km/h. Especialistas calculam que a essa velocidade, a violência do impacto seria de 140 quilos.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia São Paulo) / Jornal da Cidade de Bauru - Foto: Daniel Barreto (Tribuna Impressa)

Presidente do Clube de Aeromodelismo de Araraquara morre em acidente

O presidente do Clube de Aeromodelismo de Araraquara, Milton Aliberti, no centro do estado, foi atingido por aeromodelo neste domingo (20). Ele não resistiu e morreu no local. A causa da morte foi traumatismo craniano.



Fonte: Bom Dia São Paulo (TV Globo)

Especialista: avião que caiu em SP é ótimo em sua categoria

Modelo semelhante ao da foto teria se acidentado em São Paulo, segundo a FAB

O monomotor EMB-711ST, o Corisco, prefixo PT-RYC, que caiu nesta segunda-feira no trajeto entre São José dos Campos e São José do Rio Preto, no Estado de São Paulo, é considerado um "avião muito bom em sua categoria", segundo o diretor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), professor Elones Fernando Ribeiro. Três pessoas morreram no acidente.

"Esse avião é muito bom na categoria dele, não é de geração ultrapassada. Os aviões de treinamento são os mesmos de antigamente. É uma excelente aeronave", afirmou. O modelo que caiu em São Paulo foi construído pela Embraer na década de 70. Conforme o professor, naquela época, os aeroclubes utilizam aviões das décadas de 30 e de 40. "São aviões muito antigos, mas tendo boa manutenção, não têm problema", disse.

Ribeiro disse que modelo Corisco era utilizado nos treinamentos da Varig quando trabalhava na companhia. Depois de um tempo, a empresa vendia o modelo a aeroclubes. "O programa de voo da PUC também é baseado no Corisco, que é monomotor. Ele é considerado uma aeronave complexa. Depois, os alunos passam para o Seneca (bimotor)."

O professor disse que muitos fatores podem fazer uma aeronave cair, como falta de manutenção e inabilidade ou negligência do piloto. No momento da decolagem o tempo era nublado na região e havia uma garoa fina, o que pode ter prejudicado a visibilidade do comandante.

O avião saiu ontem do litoral paulista e pousou em São José dos Campos devido ao mau tempo. Lá, o monomotor passou a noite com autorização do aeroclube da cidade.

O empresário de Fernandópolis (SP) Raimundo Verdi de Macedo - dono da loja Dri Calçados e do supermercado Pejô - era um dos passageiros. Também estavam no voo Miriam Terra Verdi, tia de Macedo, e o piloto Darbijone Ferro, presidente do aeroclube de Fernadópolis.

Policiais no local do acidente

Fonte: Fabiana Leal (Terra) - Foto: Embraer/Divulgação

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Foto do Dia

Avião sobrevoando Boston, nos EUA

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Foto:
JubilantJilly

Pista central do Santos Dumont entra em obras

Começou nesta segunda-feira a interdição da pista principal e do pátio do Aeroporto Santos Dumont, no Centro, para obras de melhoria, orçadas em R$ 1,21 milhão, com término previsto para 21 de novembro. Durante este período, os pousos e decolagens serão realizados na pista auxiliar do aeroporto, cuja reforma foi concluída em agosto passado.

Atualmente, o Santos Dumont opera um total de 290 voos por dia, o que corresponde a um aumento de 45% da demanda em relação à 2007. Em 2008, 3.630.236 passageiros passaram pelo aeroporto enquanto que, este ano, de janeiro a julho, o movimento foi de 2.584.050 passageiros.

Durante as obras, as empresas Gol e TAM vão operar ali apenas no trecho Rio-São Paulo. Seus outros voos serão provisoriamente transferidos para o Aeroporto Internacional Tom Jobim. Não estão previstas alterações em outras empresas.

Fonte: O Globo - Foto: Ana Carolina Fernandes (Folha Imagem)

Dassault entrega ao Brasil oferta final sobre aviões de combate

Data limite para apresentação das propostas havia sido fixada como 21 de setembro pelo ministro Nelson Jobim

A empresa francesa Dassault Aviation entregou ao governo brasileiro sua oferta final para a venda do avião de combate Rafaele, indicaram nesta segunda-feira, 21, fontes da companhia, segundo a agência de notícias AFP. "Entregamos um documento às autoridades brasileiras", disse um porta-voz da Dassault.

O Rafaele participa com o F18 da norte-americana Boeing e o Gripen da sueca SAAB de uma licitação para a compra de 36 caças, em uma operação estimada em U$ 7 bilhões. O ministro brasileiro da defesa, Nelson Jobim, havia fixado o dia 21 de setembro como data limite para que as empresas apresentassem formalmente sua oferta comercial.

Jobim afirmou na semana passada ao Senado que o Rafaele era a "opção" do governo brasileiro, "desde que a França cumpra seu compromisso" de transferência de tecnologia. No início do mês, durante a visita do presidente francês Nicolas Sarkozy à Brasília, o presidente brasileiro Luiz Inacio Lula da Silva anunciou a abertura das negociações com a Dassault.

Fonte: estadao.com.br

Ônibus espacial volta à Flórida após viagem sobre avião

O ônibus espacial Discovery, montados em macacos de nivelamento e cercado por plataformas de trabalho é preparado no NASA Dryden Flight Research Center para ser transportado em seu voo ferry para o Centro Espacial Kennedy, na Flórida - Foto: Tony Landis (NASA)

Foto: Jim Ross (NASA)

Fotos: Nick Ut (AP Photo)

O Ônibus Espacial Discovery chegou ao Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, Estados Unidos acoplado a um avião 747 - Foto: AFP

Foto: Kim Shiflett (NASA)

Viajando nas costas de um Boeing 747 modificado, o ônibus espacial Discovery pousou no Centro Espacial Kennedy, da Flórida, às 13h05 desta segunda-feira, 21 (hora de Brasília), depois de uma viagem de dois dias a partir da Base Edwards da Força Aérea, na Califórnia. A nave havia pousado em Edwards no dia 11, depois de uma missão na Estação Espacial Internacional (ISS).

O pouso na Califórnia foi necessário porque, ao fim da missão espacial de 11 dias, o mau tempo impediu uma descida na Flórida.

Na viagem de volta o Discovery fez uma escala em Fort Worth, Texas, e depois passou a noite de domingo em Shreveport, Louisiana. O último trecho da viagem, entre Louisiana e Cabo Canaveral, teve início 10h40 da manhã desta segunda.

A Nasa prevê realizar mais seis voos de ônibus espaciais antes da aposentadoria dessas naves, prevista para o fim de 2010.

Fontes: Estadão / Terra / A Notícia / NASA / AP

Os perigos de Marte

Astronautas poderiam usar robôs por controle remoto

O maior obstáculo à exploração de Marte pode não ser a grande distância da Terra, mas sim a radiação cósmica. Os raios cósmicos são, na verdade, prótons em alta velocidade e núcleos atômicos mais pesados que vêm de todas as direções em nosso sistema solar. Eles podem atravessar moléculas de DNA, resultando em câncer. Na Terra, a atmosfera nos protege, o que não corre em Marte.

Um estudo solicitado pela Casa Branca para revisar as atividades da Nasa sugere enviar astronautas para uma das luas de Marte, Phobos ou Deimos. De lá, os astronautas poderiam usar robôs por controle remoto para explorar a superfície marciana e obter imagens.

Fonte: Zero Hora

Grávida, Gisele Bündchen tem aulas de pilotagem

Gisele Bündchen checa helicóptero antes de aula de pilotagem

A top model brasileira, Gisele Bündchen, grávida de seis meses do primeiro filho, foi fotografada checando um helicóptero antes de sua aula de pilotagem no aeroporto de Marshfield, em Massachusetts, nessa segunda-feira (21), informa o site TMZ.

Gisele começou o curso há duas semanas e tem que somar 65 horas de vôo para ganhar o brevê de piloto de helicóptero.

O marido de Gisele, o jogador de futebol americano Tom Brady, confirmou ao canal esportivo ESPN que a modelo está grávida e que o bebê nascerá em dezembro. Tabloides afirmam ser um menino, cujo nome será Gabriel.

Ser piloto de helicóptero não é uma novidade no mundo das celebridades. A atriz Angelina Jolie e a ex-Spice Girl Geri Halliwell são algumas das famosas que têm licença para pilotar.

Fonte: Terra - Foto: TMZ/Reprodução

Infraero analisa situação do Aeroporto de Macapá para inicio das obras

Durante a tarde de quarta-feira (15/9), o presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, recebeu o deputado federal Sebastião Bala Rocha (PDT-AP). O parlamentar convidou o presidente para conhecer de perto a situação do Aeroporto de Macapá/ (AP) e cobrou solução para o término das obras.

Murilo reforçou a importância do Aeroporto para o Estado do Amapá e analisou as providências que estão sendo tomadas pela Infraero. “Quero dar aos passageiros o melhor, este é o meu compromisso”, disse.

Infraero ganha recurso judicial e vai poder instalar cobertura

A Infraero recebeu, também na terça-feira (15/9), a informação de que o Tribunal Regional da Primeira Região deferiu o recurso da estatal que, agora, poderá retomar a licitação para contratar empresa a fim de concluir a cobertura da obra paralisada do novo Aeroporto de Macapá. A decisão da Justiça aceitou argumento da Infraero de que a paralisação da obra causa degradação e prejuízos.

O caso dependia de decisão judicial porque a construtora que realizava a obra teve seu contrato rescidindo e acionou a Justiça logo depois que a Infraero lançou, em 23 de março último, o edital para a contratação da continuação das obras no terminal de passageiros. A construtora conseguiu liminar para suspender a nova licitação.

Atualmente, a Infraero realiza tratativas finais para contratação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) para realização do projeto executivo das obras do Aeroporto. A Empresa também está contratando um módulo operacional provisório capaz de ampliar o terminal provisoriamente a fim de proporcionar mais conforto aos passageiros até o término da obras.

Fonte: Infraero via Fórum Contato Radar

TAM: maior demanda abre espaço para alta dos preços

O forte crescimento do tráfego aéreo doméstico nos últimos meses, superior a 20% em agosto e em julho comparativamente a períodos equivalentes de 2008, abre espaço para haver no setor um "pequeno reajuste de tarifas", avalia o diretor de vendas da TAM, Klaus Kühnast. Segundo ele, contribuem para a melhora dos preços das passagens a recuperação do mercado corporativo, com uma consequente melhora da ocupação de assentos da classe executiva. "A melhora do mercado executivo ajuda a aumentar a média e a recompor as receitas do setor", completa.

Na avaliação do executivo, existe espaço para aumento de yield - receita bruta de transporte de passageiros dividida pela quantidade de clientes - porque as tarifas "não estão apenas competitivas, mas muito baixas", situação provocada pela entrada de novas companhias no mercado doméstico e também pela necessidade de "encher os aviões" em tempos de crise. Kühnast calcula que a indústria brasileira de aviação esteja praticando preços 20% menores do que os verificados em 2008. "Mas aumento de preços esperado daqui por diante, que será um processo natural e depende dos outros players, não levará as passagens aos mesmos patamares de 2008", ressalva o diretor da TAM, que participou hoje de seminário na Câmara Americana de Comércio (Amcham).

No primeiro semestre, a TAM reportou um yield negativo em 8,2% para voos nacionais. Quando apresentou os dados do balanço à imprensa, no mês passado, o vice-presidente de Finanças, Gestão e TI, Líbano Miranda Barroso, informou que este indicador vinha subindo 10% entre julho e agosto, comparativamente ao segundo trimestre, o que deve levar o indicador a um valor negativo em 5% no exercício completo de 2009. A TAM não revela a projeção de yield para os voos internacionais.

Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado) via Abril.com