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segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Dois pilotos morrem em queda de avião durante treino na Índia
Nova Délhi, 11 set (EFE).- Dois pilotos da Força Aérea indiana morreram hoje quando o avião de treino no qual voavam caiu nos arredores da cidade de Hyderabad, na região de Andra Pradesh, no sudeste da Índia, informou a Polícia.
O pequeno avião caiu no terreno da Academia da Força Aérea Hakimpet durante um exercício, matando o instrutor e o seu aluno, segundo as fontes policiais citadas pela agência indiana "PTI".
O avião Kiran se incendiou após a queda. Ele ficou totalmente destruído e os corpos de seus dois ocupantes, carbonizados.
Oficiais da academia visitaram o lugar do acidente e ordenaram uma investigação.
Fonte: EFE
Anac: técnico contraria gerente sobre uso de reverso
Schittini, responsável pela elaboração da obra, havia afirmado na CPI que, se a determinação tivesse sido cumprida, o avião da TAM não poderia pousar na pista molhada e sem um reverso funcionando no dia do acidente.
A norma chegou a ser publicada no site da Anac, mas foi retirada do ar seis meses depois. Santos reconheceu o documento como uma proposta, mas não como instrução normativa, porque não foi aprovado pela diretoria colegiada da agência.
"Esse texto não foi submetido a qualquer passo do rito de aprovação. Teria um caminho bem longo a cumprir, para que a proposta fosse implementada, exatamente pela quantidade de impactos que , dentro de uma concepção restritiva ou proibitiva, ela traria".
Segundo Santos, a proposta precisava ser submetida "às críticas que devem ser feitas em escalões superiores". "Vários conflitos de interpretação existem e os escalões superiores estariam ali para que justamente fossem dirimidas essas dúvidas".
Santos foi questionado pelo presidente da CPI, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) porque uma norma sem validade ficou seis meses no site da Anac, sem que nenhum diretor tomasse providência para retirá-la do ar. Ele informou que a Anac instaurou procedimento administrativo há cerca de 20 dias para apurar as responsabilidades no caso, inclusive para investigar quem apresentou o documento à Justiça para liberar a pista de Congonhas.
"Desconheço se o texto passou direto a algum diretor, a alguma outra pessoa. Desconheço como esse texto foi parar na Internet". Ele confirmou que se reuniu com a desembargadora Cecília Marcondes, antes do acidente, mas que em nenhum momento foi mencionada a proibição de pouso em Congonhas com chuva e sem reverso. Segundo ele, na ocasião, apresentou à juíza gráficos com cálculos de performance de três tipos de aeronaves - 737-700, 737-800 e Fokker 100 - na pista de Congonhas
"Todas as aeronaves envolvidas, os gastos de performance, mostravam que o comprimento de pista disponível em Congonhas era mais do que suficiente para atender à distância requerida margem de segurança de comprimento da pista, tanto para condição seca, quanto molhada". Ele explicou que os cálculos de performance para pouso não incluem a utilização de reversores.
Segundo ele, foi exatamente essa argumentação que apresentou à juíza. "Não mencionei nada além disso e sequer me utilizei de qualquer documento informal". Ele disse que também participaram da reunião a então diretora da Anac, Denise Abreu, o procurador da agência, Paulo Roberto Araújo, e o gerente de Operações da Superintendência de Infra-Estrutura da Anac, Job Gambaro.
Santos disse que não permaneceu todo o tempo na sala, mas no período em que esteve na reunião nenhum dos participantes entregou a norma à desembargadora.
Fonte: Agência Brasil
TAM tem 49,3% de participação no mercado doméstico em agosto
No mercado de rotas internacionais a participação da companhia aérea líder de mercado no Brasil subiu de 54,5% em agosto de 2006 para 65,3% no mês passado, acrescentou o comunicado da empresa.
Fonte: Terra
Congonhas ganha memorial improvisado com imagem de Santos Dumont
Além da caricatura do pai da aviação, fazem parte do tributo imagens de santos católicos e de Jesus Cristo, flores, agradecimentos ao Corpo de Bombeiros, pedidos de paz e nomes de vítimas da tragédia. Em algumas frases consta a assinatura de Wilson Basilia, mecânico que trabalhava no 1º andar do prédio da TAM Express e que saiu do local poucos minutos antes do acidente. Ele não foi localizado pela reportagem.
Anônimos prestam tributo aos mortos em Congonhas em memorial improvisado com imagem de Santos Dumont
Fitas da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) isolam o espaço, mas os funcionários que trabalham nos escombros desconversam quando questionados sobre a produção e preservação das homenagens. No lado oposto ao marco improvisado, na mesma rua, um muro foi pichado em protesto: "Se o avião não derruba o Kassab apaga."
Memoriais
O prefeito Gilberto Kassab (DEM) já anunciou que pretende construir uma praça de 8.500 m2 em homenagem às vítimas do acidente no mesmo local. O projeto da praça dos Ipês Amarelos será assinado pelo arquiteto Marcos Cartum, com inauguração prevista para 2008.
Desenho da praça dos Ipês Amarelos, que deverá ter 8.500 m2, segundo a prefeitura (Marcos Cartum/Divulgação)
O custo não foi estimado pela Prefeitura de São Paulo, mas os moradores da região já maldisseram a hipótese. Eles temem que a medida atraia usuários de drogas.
A segunda maior tragédia da aviação brasileira, ocorrida 29 de setembro do ano passado, teve seu monumento inaugurado em maio deste ano, em Brasília. Morreram 154 pessoas no choque do avião da Gol com um jato Legacy.
O Memorial das Vítimas do Vôo 1907 foi erguido oito meses após a tragédia, com a plantação de 154 mudas da árvore Ipê - uma para cada vítima - no Jardim Botânico de Brasília.
Fonte: DIÓGENES MUNIZ - Editor-assistente de Ilustrada da Folha Online
TAM: última vítima diz que não esperava sobreviver
O último sobrevivente do desastre com o Airbus da TAM, ocorrido em julho último, afirmou que não esperava sobreviver. Valdiney Nascimento Muricy pulou do terceiro para o segundo andar do prédio da TAM Express que foi atingido pelo avião e pegou fogo, sendo resgatado pelos bombeiros. Ele foi liberado do hospital na última quinta-feira.
Conforme registra a Folha de S.Paulo, Muricy, 33 anos, afirmou: "Quando pulei, não imaginava que sobreviveria à queda. Mas não tive outra opção".
MP investiga se Maroni pagou para liberar hotel
O empresário de São Paulo Oscar Maroni pode ter pago a um oficial da Aeronáutica para que fosse liberada a construção do Oscar's Hotel, na região do aeroporto de Congonhas.
O hotel foi acusado de interferir na rota dos aviões no aeroporto de Congonhas depois do acidente com o Airbus A320 em julho, que matou 199 pessoas. A possibilidade é investigada pelo Ministério Público Estadual (MPE), de acordo com O Estado de S.Paulo. Maroni está preso desde o dia 14.
Promotores do MPE investigam ainda um possível pagamebnto de propina a policiais e peritos para que não fechassem o clube Bahamas, também de sua propriedade.
O prédio do hotel foi interditado pela prefeitura de São Paulo depois do acidente com o avião da TAM. O caso está sendo discutido na Justiça. Maroni se diz injustiçado.
Fonte: Redação Terra
Avião volta para Congonhas após decolagem
Um avião da TAM que fazia o vôo 3562 precisou retornar ao aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) aproximadamente meia hora depois de decolar com destino a Brasília na manhã desta sexta-feira. A aeronave pousou às 9h47.
A assessoria da empresa informou que o piloto percebeu a necessidade de uma manutenção não-programada e, por precaução, decidiu voltar ao aeroporto. Os 106 passageiros seguiram viagem em outro avião, que decolou às 10h48.
Segundo a TAM, o avião passou por manutenção e já voltou a operar.
Fonte: Folha Online
Lula admite que crise aérea não terminou
"Ainda temos problemas, sim", afirmou Lula, em resposta à rádio CBN, durante entrevista concedida a oito emissoras de rádio, em Brasília. A resposta contraria a afirmação de Zuanazzi, que disse que a crise aérea havia acabado.
O presidente, porém, ressaltou que jamais os atrasos nos vôos serão eliminados, um problema que, segundo ele, ocorre em todos os países.
"Mas nunca vamos acabar com os atrasos. Eles ocorrem não só no Brasil, como na China, na Inglaterra e no mundo inteiro", disse o presidente. De acordo com Lula, a preocupação do governo é em garantir o bem-estar aos usuários do transporte aéreo no país. "O que precisamos garantir é o atendimento correto aos passageiros nos aeroportos", afirmou.
Como em ocasiões anteriores, o presidente afirmou que deu "carta branca" para o ministro da Defesa, Nelson Jobim, resolver às questões relativas à crise aérea. Destacou que os esforços estão sendo feitos: 'Vamos cuidar das pistas. Arrumar a casa direitinho'.
Após ouvir áudio da caixa-preta, CPI descarta falha humana
Segundo Maia, os últimos minutos registrados na caixa-preta são muito dramáticos. De acordo com ele, há sons, gritos e um visível desespero das pessoas.
Para Cunha e Maia, houve falha no equipamento da aeronave. Os dois deputados afirmaram ainda que o áudio não trouxe novos elementos para as investigações, mas dá a impressão de que houve falhas técnicas ou mecânicas - no equipamento da aeronave.
"Escutando a caixa preta, a conclusão é que os pilotos tinham uma consciência situacional muito alta sobre o que eles estavam fazendo e realizando. Eles estavam ligados nos procedimentos realizados para o pouso e ligados nos equipamentos", afirmou o relator.
Segundo Cunha, é necessário ainda aguardar mais detalhes das investigações, mas sua impressão é bastante clara: "Depois de ouvir o áudio o que ficou para nós, a impressão é que realmente não houve uma falha humana, mas que existiu um problema técnico do equipamento do Airbus", afirmou.
O relator da CPI disse que o áudio da caixa preta indica que o piloto Kleyber Aguiar Lima, e o co-piloto, Henrique Stephanini di Sacco, não se distraíram nem desviaram a atenção do trabalho que desempenhavam.
Maia e Cunha, além dos demais deputados ouviram o áudio da caixa-preta no Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes), da Aeronáutica, em Brasília.
De acordo com o relator, os oito últimos minutos da gravação são os mais expressivos. Neles, é possível observar, segundo o deputado, que a aeronave estava apenas com um reverso funcionando e que os pilotos demonstravam saber que a pista do aeroporto de Congonhas aparentava estar escorregadia, por advertência da torre de controle.
O controlador de tráfego aéreo Celso Domingos Alves Júnior, responsável pela autorização da aterrissagem do Airbus da TAM em Congonhas, disse durante depoimento à CPI do Apagão que os pilotos da aeronave não relataram aos controladores problemas durante o vôo 3054 da companhia. Mas confirmou que havia uma "chuva leve" na hora em que o avião iria pousar.
Fonte: RENATA GIRALDI, da Folha Online, em Brasília.