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quarta-feira, 6 de julho de 2022

Vai viajar de avião? Saiba quais são os protocolos contra a covid-19 ainda exigidos

Em virtude do encerramento da emergência em saúde pública, a Anvisa anunciou, em maio, a flexibilização de medidas no transporte aéreo, mas algumas regras permanecem.


Considerado um mês de alta temporada, julho costuma ser o período escolhido por muitas famílias para viajar, por conta das férias escolares. Este ano, com a retomada de forma mais intensa do turismo, a expectativa é que os aeroportos voltem a ter o antigo fluxo de passageiros para a época. Mas quem ficou desde o início da pandemia sem viajar pode se confundir com os protocolos em vigor, devido às tantas mudanças que já ocorreram desde então.

Em virtude do encerramento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, em maio, a flexibilização de algumas medidas contra a covid-19 nos aviões. Entre elas, a retomada do serviço de alimentação a bordo e a permissão para retirada de máscara para alimentar-se.

Também foi retornada a capacidade total para transporte de passageiros, permitindo a retomada da atividade habitual dos ônibus comumente utilizados para transporte para embarque e desembarque de aeronaves localizadas na área remota. Por outro lado, ações como o desembarque por fileiras seguem em vigor.

Da mesma forma, o uso de máscara segue obrigatório no avião e em áreas restritas do aeroporto. Conforme a Anvisa, a máscara deve estar bem ajustada ao rosto, cobrindo o nariz e a boca. Bandanas, lenços e protetores faciais do tipo “face shield” usados sem máscaras por baixo não são permitidos, assim como máscaras de acrílico ou de plástico transparente e as que possuem válvula de expiração, mesmo que sejam profissionais.

De volta ao Brasil


Para quem planeja uma viagem ao Exterior, é importante, também, ficar atento aos protocolos exigidos para entrada em cada país, incluindo o Brasil, no momento de retorno.

Quem chega de avião precisa apresentar, antes do embarque, o comprovante de vacinação completo. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, considera-se completamente vacinado o viajante que tenha completado o esquema vacinal primário há, no mínimo, 14 dias antes da data do embarque. São elegíveis para apresentação de comprovante de vacinação brasileiros e estrangeiros em viagem aérea com idade de 12 anos ou mais.

Via GZH - Imagem: Getty Images

sexta-feira, 1 de julho de 2022

O que é jet lag? Entenda como acontece e saiba evitar


Já passou pela experiência de viajar para um destino muito longe e ficar cansado o dia todo? Você, provavelmente, deve ter sofrido com o jet lag e este é só um dos sintomas possíveis. Mas você já ouviu falar sobre isso? Sabe o que é jet lag?

Esse pode ser seu pior companheiro de viagem e vai afetá-lo por alguns dias até você voltar à rotina normal. Para entender o que é jet lag, explicamos tudo sobre o problema, os sinais do distúrbio e o que fazer para evitá-lo.

O que é jet lag?


O jet lag, em termos médicos, significa “dissincronose”. Trata-se de uma mudança brusca que pode pegar o metabolismo da pessoa de surpresa. Isso acontece porque o relógio biológico do nosso corpo é programado para se adaptar à rotina cotidiana.


Então, quando há uma alteração repentina, você pode sofrer os efeitos desse distúrbio. Na prática, quando os passageiros cruzam três ou mais zonas de tempo no fuso horário, é comum ocorrer o jet lag. Ou seja, a fadiga causada pela alteração do ciclo circadiano (alternância entre dormir e estar acordado).

Existe também quem confunda a expressão com “jet leg”. Exatamente por sentir o corpo e as pernas pesadas, além da sensação de cansaço excessivo.

Sintomas do jet lag


Se você ainda não conheceu o que é jet lag, é porque, na verdade, não deve ter sentido nenhum dos sintomas nas suas viagens. Ou não associou esses traços ao problema. No entanto, vale lembrar que os sinais variam de pessoa para pessoa. Para identificar o jet lag, conheça agora os sintomas.
  • Dores no corpo e dores de cabeça;
  • Cansaço e sonolência;
  • Problemas digestivos;
  • Dificuldade de concentração;
  • Falha momentânea de memória;
  • Insônia;
  • Variação de humor;
  • Irritação na pele.

Como evitar o jet lag


Para não sofrer com esse problema que pode atrapalhar a sua viagem, fique atento a dicas importantes. Por exemplo: uma boa noite de sono, antes e depois da viagem, alimentação controlada e exercícios físicos diminuem o desconforto. Veja aqui sete passos úteis:
  1. Organização: os sintomas podem ser provocados pelo estresse antes e depois da viagem. Para minimizar isso, se planeje com antecedência. Separe a documentação necessária e organize as bagagens. Saiba mais sobre os documentos para viajar de avião.
  2. Descanso: viajar descansado é muito importante para quem ficará muitas horas dentro do avião. Tenha uma boa noite de sono antes da viagem.
  3. Cochilos: durante o voo, evite dormir profundamente. Em viagens muito longas, o ideal é tirar cochilos. Isso ajuda você a não chegar tão desgastado ao destino.
  4. Alimentação e hidratação: pratos leves, frescos, saudáveis e ricos em proteínas, como queijo, ovo e peixe, são boas pedidas durante a viagem. Até porque ajudam a eliminar a sonolência. Além disso, tome bastante água e suco para diminuir os efeitos do jet lag.
  5. Bebidas alcoólicas: evite o consumo de álcool, pois as bebidas atrasam a adaptação do seu corpo e aumentam as chances de jet lag.
  6. Remédios: é recomendado não ingerir medicamentos relaxantes ou para dormir. Até porque eles podem até piorar a situação, se não forem receitados pelo médico. Uma alternativa é tomar chás naturais durante a viagem.
  7. Movimentação: é aconselhado se manter ativo durante o voo. Levante e caminhe dentro do avião. Isso ajuda a manter a boa circulação do sangue.

Adaptação ao fuso horário


Outras orientações para evitar o jet lag estão relacionadas à habituação ao fuso horário do seu destino. Entenda mais abaixo:
  • Compra da passagem: reserve voos com horário de chegada previsto para o dia. Assim, você terá melhor aclimatação.
  • Adaptação: antes de viajar a um lugar com outro fuso, programe-se nas semanas anteriores. A adaptação a horários flexíveis diminui os riscos de sofrer com jet lag. Por isso, procure dormir mais cedo, acordar de madrugada, trocar de roupa, usar o computador, se preparar para sair e voltar a deitar.
  • Mudança de horário: altere o seu relógio para a hora do local de destino, logo depois de entrar no avião. Com isso, será mais fácil se adaptar ao novo horário. Inclusive, se programe para comer e descansar conforme o horário de destino.
  • Respeite o novo horário: quando chegar ao seu destino, evite dormir. Faça as atividades que precisar, vá deitar só à noite e tenha uma boa noite de sono. Na manhã seguinte, tome um café reforçado e faça um exercício físico leve para ajudar na recuperação do corpo.

Atenção às diferenças de horário


É importante também conhecer as diferenças de fusos horários. O Brasil tem quatro fusos e diferenças regionais em relação ao horário de verão. Já nas viagens internacionais, a diferença pode ser drástica. De São Paulo à Nova Zelândia, o fuso é de até 13 horas a mais.

Para evitar confusões, fique atento: os bilhetes e sites das empresas aéreas informam sempre o horário local no dia do voo. Por exemplo, em um voo de São Paulo para Manaus, o horário de saída indicado é o de São Paulo, mas o de chegada é o de Manaus.

Já no voo de volta, o horário de saída é o de Manaus, e o de chegada, o de São Paulo. Redobre a atenção quando houver diferenças de horário. É muito comum os passageiros se confundirem e acabarem perdendo seus voos. Descubra o que fazer quando perder seu voo, se é possível remarcá-lo e se tem direito a reembolso.

Outros problemas comuns durante o voo


Além de entender o que é jet lag e como evitá-lo, é comum ocorrer outros incômodos durante a viagem. Algumas pessoas podem sentir desconfortos causados pela diferença de pressão e pelo ar-condicionado da aeronave, que deixa a cabine fria e seca. Confira o que levar para melhorar seu conforto.
  • Chicletes: mascá-los alivia a pressão nos ouvidos, assim como bocejar.
  • Tampão de ouvido: protege os ouvidos da pressão e do ruído da turbina do avião.
  • Hidratante: para evitar o ressecamento das mãos e do rosto.
  • Manteiga de cacau: em voos mais longos, evita que os lábios fiquem ressecados e rachem.
  • Solução de lente de contato: é importante para hidratá-la.
  • Agasalho: mesmo que seu destino seja um local quente, dentro do avião um casaco ou blusa o protegerá do frio.
  • Máscaras para os olhos: para o acender de luzes da cabine (em geral, durante o serviço de bordo) não perturbar o seu sono.
  • Travesseiros de pescoço: para algumas pessoas, eles melhoram a acomodação na poltrona, especialmente em voos longos.
  • Remédio para enjoo: para pessoas sensíveis ao movimento de veículos.
Com essas dicas, você vai se prevenir de desconfortos e chegar bem ao seu destino para curtir a viagem. Para ter mais comodidade durante o voo, veja como funciona o serviço de bordo.

Via ABEAR

segunda-feira, 13 de junho de 2022

O piloto desmaiou em voo: o que acontece nessa hora no cockpit do avião?

(Imagem ilustrativa: flightcrewguide.com, via YouTube)
Com certa recorrência, acompanhamos casos de voos que precisam retornar à origem ou desviar para um aeroporto alternativo mais próximo por conta de incapacitação de um piloto. Embora a aviação tenha diversos procedimentos para reduzir as chances de ocorrências desta natureza, aqueles que estão no cockpit continuam sendo seres-humanos, portanto, sujeitos a problemas inesperados.

Algumas vezes, tratam-se apenas de problemas momentâneos de saúde física ou psicológica, enquanto em outras, são registrados casos mais graves como desmaios ou maus súbitos por variados motivos.

Independente da situação, entretanto, faz parte do treinamento dos pilotos procedimentos que vão desde a identificação de uma incapacitação não tão evidente, como uma desatenção às ações a serem executadas no voo, quanto uma resposta emergencial para uma incapacitação completa como um desmaio.

Para que você entenda mais a fundo como funcionam todos os procedimentos relacionados a situações como esta, e como isso garante que o seu voo seguirá com segurança até o pouso mesmo em um caso de natureza mais grave, trazemos a seguir mais um vídeo de nossa parceira brasileira Tati Mônico, piloto de Boeing 737 e produtora do canal “Mamãe Piloto” no YouTube.

Com sua experiência prática no cockpit, Tati explica todos os detalhes técnicos, mas de forma didática para que qualquer pessoa interessada entenda todos os procedimentos. Confira a seguir o interessante vídeo:


domingo, 12 de junho de 2022

EUA deixam de exigir teste de Covid para quem chega ao país de avião a partir deste domingo

Medida foi adotada após pressão de companhias aéreas. Centro de Controle de Prevenção de Doenças (CDC) vai reavaliar mudança nas regras em 90 dias.

(Foto: Mike Blake/Reuters)
Os Estados Unidos deixaram de exigir testes de Covid-19 pré-embarque para passageiros que viajam de avião para o país. Criada em janeiro de 2021, a exigência deixou de valer a partir de 0h01 deste domingo (12).

O relaxamento foi autorizado pelo governo norte-americano após forte pressão das companhias aéreas e outras empresas do setor de turismo.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) entendeu que a ciência e os dados indicam que os testes pré-embarque não são mais necessários. O CDC fará uma reavaliação desta decisão em 90 dias, disse a autoridade.

Em dezembro de 2021, o CDC passou a exigir que os viajantes tenham testes negativos de Covid-19 dentro de um dia antes dos voos para os Estados Unidos – e não três dias antes, como previa a regra anterior. Essa exigência não se estendeu para viagens de fronteiras terrestres.

O presidente-executivo da American Airlines, Robert Isom, disse na semana passada em conferência que as exigências de testes eram "sem sentido" e estavam afetando as viagens de lazer e negócios.

As companhias aéreas disseram que muitos norte-americanos não estão viajando internacionalmente por causa de preocupações de que eles testarão positivo e ficarão presos no exterior.

Isom disse que 75% dos países visitados pelos norte-americanos não têm requisitos de testes.

"O CDC fará uma reavaliação dessa decisão em 90 dias e, como em outras políticas, o CDC continuará a avaliá-la continuamente", disse um alto funcionário do governo dos EUA.

Via Reuters

terça-feira, 7 de junho de 2022

Passageira sofre reação alérgica após homem consumir amendoim durante voo

Joanna Jones (à direita), 39, disse que temeu o pior quando a filha Poppy (à esquerda), 14,
sofreu uma grave reação alérgica durante um voo transatlântico de Londres para Antígua
Uma adolescente de 14 anos com alergia a amendoim quase morreu a bordo de um voo da British Airways após um passageiro se recusar a parar de comer o alimento. Segundo o tabloide britânico Daily Mail, a jovem chegou a desmaiar após o homem abrir o pacote a bordo. Mesmo avisado pela tripulação que a saúde da garota estava em risco, ele não cedeu. 

Poppy estava em um voo de oito horas com a mãe, Joanna Jones, 39. Elas estavam saindo da ilha caribenha Antígua e tinham como destino Londres, na Inglaterra.

"Quando embarcamos, a tripulação pediu aos passageiros que não comessem amendoim, pois minha filha tem alergia. Mas, quando decolamos, vi um homem cerca de dez fileiras na frente comendo. Fiquei preocupada e perguntei se poderíamos ser transferidas. Não havia disponibilidade [no avião] e a equipe pediu que ele parasse de comer, mas ele ignorou os pedidos e continuou", explicou Joanna ao DailyMail. 

A insistência do passageiro fez com que Poppy sofresse uma grave reação alérgica. "Foi um pesadelo para todos nós e eu realmente pensei que ela poderia morrer."

A tripulação fez um apelo por um médico abordo e uma enfermeira se apresentou para ajudar a estabilizar a saúde da adolescente. Poppy precisou de oxigênio e duas injeções com medicamentos antialérgicos. O piloto cogitou realizar um pouso de emergência, mas conseguiu manter o curso e aterrissar no Aeroporto Internacional de Londres, onde a jovem foi encaminhada a um hospital. 

"Quando pousamos, uma ambulância nos encontrou e nos levou direto para o hospital, onde passamos o resto do dia até que Poppy estivesse bem o suficiente para receber alta. Foi uma experiência horrível e tudo poderia ter sido evitado se esse homem tivesse ouvido os anúncios e não tivesse comido amendoim", disse.

Ao Daily Mail, um porta-voz da British Airways disse que "a segurança e o bem-estar" dos clientes são a prioridade da companhia, que leva "muito a sério" questões relacionadas à saúde dos passageiros. 

"Nossa equipe cuidou de um cliente que parecia sofrer uma reação alérgica a bordo e providenciou para os paramédicos encontrarem a aeronave", afirmou. 

A companhia ainda disse que não havia nenhum problema com os equipamentos de bordo e que a tripulação seguiu todos os protocolos necessários.

Via UOL e Daily Mail

quinta-feira, 2 de junho de 2022

Por que os pés incham em aviões? (9 dicas)


Em um voo longo, você pode ficar tentado a chutar os pés e relaxar, mas deve resistir ao impulso - e não apenas evitar que o passageiro sentado à sua frente o chute acidentalmente. Seus pés podem inchar durante um avião - mas por quê?

Esse fenômeno ocorre em grande parte porque ficar sentado por um longo tempo (como, digamos, em um voo longo) pode fazer com que o sangue se acumule nas veias de suas pernas. Felizmente, por mais chato que seja, há maneiras de combatê-lo.

1. Tenha cuidado com sua dieta


Você conhece o velho ditado que diz que alimentos gordurosos vão "direto para as coxas?" Bem, mire um pouco mais baixo, troque alimentos gordurosos por salgados, e você tem a ideia. Alimentos salgados podem fazer com que você retenha água , o que por sua vez pode fazer com que seus pés inchem durante o voo.

2. Beba água


É especialmente importante evitar que alimentos salgados retenham o excesso de água, pois você já deve beber uma boa quantidade de água no dia anterior à viagem. Os passageiros frequentemente subestimam a quantidade de água que devem beber antes de uma viagem.

Isso não ajuda o fato de que os aeroportos tendem a superfaturar tudo, incluindo água, e a menos que você ligue constantemente para os comissários de bordo pedindo mais, bebidas em um avião serão servidas apenas muito ocasionalmente.

Como resultado, as pessoas podem ficar desidratadas durante o voo. Isso, em combinação com a pressão da cabine de ar e sua natureza seca, pode fazer com que seu sangue fique mais espesso e não flua tão livremente como o normal, o que pode fazer com que ele se acumule em suas pernas e pés, causando inchaço.

3. Caminhe ao redor da sua poltrona


Se o sangue está se acumulando nas veias das pernas e nos pés porque você fica sentado por um longo período de tempo, qual é a maneira mais fácil de resolver isso? Pare de sentar, levante-se e ande, é claro!

Embora existam regras sobre quando você pode andar em um avião (lembre-se da linha “Fasten Seatbelt”), levantar-se e caminhar pode fazer maravilhas para a circulação sanguínea e, assim, ajudá-lo a parar o inchaço.

4. Experimente meias de comprressão


Como qualquer pessoa que já teve que lidar com outro problema de voo irritante, orelhas estalando, sabe muito bem que as cabines dos aviões são pressurizadas . Assim como essa pressão extra pode causar estragos em seus tímpanos, ela também pode ajudar a causar inchaço nos pés.

Portanto, você precisa encontrar maneiras de combater essa pressão extra de cima para baixo. Chiclete não vai ajudar seus pés como pode ajudar seus tímpanos, então você precisará encontrar outras maneiras de aliviar a pressão em seus pés, e meias de compressão fáceis de voar podem ser um grande vencedor aqui. Meias de compressão previnem inchaço, dor, edema e TVP (Trombose venosa profunda). 

Na verdade, existem vários tipos de meias de compressão que você pode empregar para ajudar a aliviar o inchaço dos pés em voos, com três das variedades mais populares sendo meias de compressão graduada, meias anti-embolia e meias de suporte não médico, cada uma com suas próprias vantagens e desvantagens.

Por exemplo, as meias de compressão graduada aplicam pressão nos tornozelos e a partir deles para cima, diminuindo à medida que sobem. Essas meias costumam ser feitas sob medida, exigindo receita médica e assistência profissional para ajustá-las adequadamente. 
Se você puder obtê-las, elas farão uma grande diferença.

Por outro lado, as meias de suporte não médico estão disponíveis nas lojas, não exigem um ajuste personalizado ou prescrição e, portanto, podem ser muito mais acessíveis.

Por fim, as meias anti-embolia, como o nome sugere, são projetadas para combater o risco de trombose venosa profunda . Essas meias costumam ser melhores para pessoas com mobilidade limitada e, como as meias de compressão graduada, exigem receita médica.

5. A duração do voo é importante


Nem todos os voos duram o suficiente para que o inchaço do pé seja um problema. Se você está apenas pulando sobre o Canal da Mancha de Londres a Paris, há uma chance maior de você estar bem. Para voos de longa distância, como Londres a Los Angeles, no entanto, o inchaço dos pés é um problema maior.

6. Flexione seus músculos


Mesmo se você não puder ou não quiser se levantar e andar um pouco pela cabana, ainda pode flexionar os músculos para fazer o sangue bombear e aliviar o inchaço.

Lembre-se de que a ideia é impedir que o sangue coagule em torno de seus tornozelos e pés devido à inatividade; portanto, estender um pouco os pés e flexionar os tornozelos ou coxas pode ajudar.

7. Onde você se senta é importante


Se você sofre de inchaço nos pés enquanto está sentado em um avião, a última coisa que deseja é piorar a situação ficando todo apertado no canto. Em vez disso, você vai querer tentar reservar um assento no corredor sempre que possível, para permitir que você se espalhe e flexione um pouco.

Para ser claro, isso não significa que você precisa se “espalhar” ou se espalhar por toda a cabine. Um pouco de espaço extra para as pernas pode ser muito útil aqui.

Outra maneira secreta de aumentar o espaço e não se sentir tão apertado é guardar sua bagagem nos compartimentos superiores. Quanto mais você pressiona suas bolsas contra suas pernas e corpo, mais isso resultará na perda de sangue e no aumento de todos os problemas de circulação e de inchaço mencionados acima.

8. Não cruze as pernas


Em um voo longo, temos uma maneira de querer mudar de posição, como aludido acima. A certa altura, você pode se cansar de ter as pernas penduradas para baixo e querer enrolá-las em uma posição mais confortável com as pernas cruzadas, especialmente se essa for sua preferência natural para sentar.

No entanto, se você fizer isso, deve ser breve e você deve parar no segundo em que sentir alguma dor. Sentar com as pernas cruzadas combinada com a pressão do ar da cabine pode aumentar os problemas de inchaço nas pernas e pés.

9. Mantenha os pés elevados


A condição de inchaço dos pés em aviões às vezes é chamada de edema gravitacional. A partir disso e de tudo o que foi dito acima, você pode adivinhar que a gravidade do seu sangue e pressão na cabine é um grande componente da condição.

Descanso para os pés inflável
Portanto, você deve fazer o que puder para manter os pés elevados. Isso pode ajudar muito em sua circulação e diminuir as chances de inchaço.

Para este propósito, os apoios para os pés infláveis ​​ou de rede são ótimos. No entanto, verifique primeiro se eles são permitidos na companhia aérea com a qual você está voando.

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Como ou sem máscara no avião? As novas regras da Europa

Agências de saúde da UE já não exigem o uso da proteção em voos e aeroportos. Mas isso não significa que já permitido voar sem máscara em toda a Europa.


Parecia que esse dia nunca ia chegar: a volta dos festivais, pessoas com o rosto descoberto em espaços fechados e até dentro do avião!

Esta semana, a Agência Europeia de Segurança (EASA) e o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) retiraram a recomendação de que as máscaras sejam obrigatórias em voos e aeroportos como parte das medidas anti-covid. A norma passou a valer na última segunda-feira, com a recomendação de que passageiros vulneráveis devem continuar usando a proteção, independentemente das regras. Mas, atenção: isso não significa que já permitido voar sem máscara em toda a Europa.

Como assim?


É que as máscaras continuarão sendo obrigatórias quando um voo decola ou aterrissa em um país que ainda exige o seu uso no transporte público. É o caso da Espanha, por exemplo. Por aqui, ainda é obrigatório cobrir nariz e boca no táxi, no ônibus, no metrô, nos trens e nos aviões. Então, mesmo que você voe de uma cidade espanhola à Hungria, um país que já permite voar em proteção, o uso será obrigatório. Na volta, valeria a mesma regra.

Onde pode e onde não pode?


Saber onde usar, ou não, a máscara durante uma viagem está cada vez mais complexo. Hoje em dia, a Europa se divide entre três cenários:

Países que exigem uso de máscara em voos e aeroportos:

Alguns exemplos de países nessa situação são Grécia, Áustria e Países Baixos.

Países que exigem uso de máscara nos voos, mas não nos aeroportos:

Portugal, Itália, Alemanha e Espanha.

Países que não exigem uso de máscara em voos e aeroportos:

Reino Unido, Bélgica, França, Finlândia, Suécia e boa parte dos países do Leste Europeu, como Hungria, República Tcheca, Romênia e Polônia.

Fique atento


Uma regra pra não errar: na dúvida, tenha uma máscara sempre em mãos. E saiba que as regras mudam o tempo todo. Antes de viajar, faça lição de casa.

Via Terra - Imagem: Reprodução

sexta-feira, 13 de maio de 2022

Anvisa autoriza lanche nos aviões, mas mantém uso de máscaras em voos

Retirada da proteção facial para alimentação e retorno da capacidade máxima de passageiros para embarque e desembarque pela área remota voltam a ser permitidos após restrições para reduzir risco da covid-19.

Máscaras ainda são obrigatórias dentro do avião e nas áreas restritas dos aeroportos,
mas passageiros podem retirá-la para alimentação
A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta-feira, 12, a flexibilização das medidas sanitárias em aeroportos e aeronaves. De acordo com o órgão, as atualizações foram feitas após a decretação do fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da covid-19 pelo governo federal.

Segundo as novas normas, está permitida a volta do serviço de bordo (como refeições), a retirada da máscara para alimentação e o retorno da capacidade máxima de passageiros no transporte para embarque e desembarque pela área remota.

A obrigatoriedade do uso de máscaras dentro do avião e nas áreas restritas dos aeroportos continua mantida, além do desembarque realizado por fileiras e os procedimentos de limpeza e desinfecção de ambientes e superfícies. O distanciamento físico continua recomendado sempre que possível.

Europa


Na quinta-feira, 11, a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (Easa) e o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças informaram que, a partir da próxima segunda-feira (16), deixam de recomendar máscaras obrigatórias em aeroportos e voos.

Em comunicado conjunto, a Easa e o ECDC afirmaram que vão "retirar a recomendação de uso obrigatório de máscaras médicas nos aeroportos e a bordo de voos". Lembram, no entanto, que "a máscara facial continua a ser uma das melhores proteções contra a transmissão" do SARS-CoV-2, especialmente para pessoas mais vulneráveis.

Via Agência Brasil - Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil / Estadão

sábado, 7 de maio de 2022

Com que frequência objetos estranhos acabam nas refeições a bordo?

Após uma série de buscas de agulhas em comida de avião na última década, a segurança das refeições é verificada?


Em 2012, houve uma série de incidentes em que passageiros encontraram agulhas em suas refeições a bordo, incluindo Delta Air Lines e Air Canada . Isso aconteceu um total de sete vezes em apenas três semanas. Descobriu-se que a certificação TSA estava em vigor e verificações aleatórias nas refeições eram feitas pelas empresas de catering.

Uma ameaça deliberada no sistema


Foram encontradas falhas no fato de que a equipe de catering estava sendo empregada antes de receber uma verificação clara de antecedentes criminais e que havia vários funcionários temporários, recrutados durante os horários de pico, que não receberam a verificação de antecedentes. Também foi descoberto que alguns funcionários do aeroporto estavam usando identidades emprestadas ou roubadas para entrar nas áreas seguras. Uma 'ameaça interna' pode significar que um objeto estranho é colocado deliberadamente em alimentos para prejudicar alguém e a reputação da companhia aérea.

Caminhão de catering chega à aeronave (Foto: Getty Images)
O TSA Insider Threat Roadmap foi introduzido em 2020 para “corrigir falhas no sistema de aviação, incluindo segurança de cozinha, cadeia de suprimentos, práticas sanitárias e segurança aeroportuária”. Em geral, as refeições são acondicionadas em carrinhos ou contêineres com lacre de segurança, para garantir que as refeições não sejam adulteradas durante o processo de transporte do bufê até o embarque na aeronave.

Outros incidentes - talvez?


A agulha hipodérmica que o passageiro afirmou estar em seu frango com manteiga em um
voo da Qantas de Brisbane para Sydney
Em 2017, um passageiro da Qantas encontrou uma agulha de seringa em sua refeição e abriu um processo judicial. No entanto, a Qantas compartilhou que as refeições são escaneadas duas vezes por detectores de metal e a agulha teria sido recolhida. Os detectores também foram testados e estão funcionando normalmente.


Em 2019, um passageiro a bordo da Singapore Airlines afirmou ter encontrado um dente em sua refeição (foto acima). A companhia aérea enviou o item para teste e disse que as refeições foram carregadas em Melbourne, que pode não ter os mesmos padrões elevados que é o caso de Cingapura.

Emirates Flight Catering - exemplo de primeira classe


A Emirates tem seu próprio catering, um dos maiores do gênero no mundo. Eles têm seu próprio laboratório de análise de alimentos, sistema de segurança alimentar e garantia de qualidade, além de câmeras de CFTV que cobrem toda a operação. Um scanner rápido rastreia todas as refeições, desde a instalação até a aeronave, garantindo a máxima segurança. A ANA também possui um modelo de garantia de qualidade para colocar 'segurança e segurança alimentar em primeiro lugar'.

As refeições a bordo são preparadas nas instalações (Foto: Emirates Flight Catering)
A Airline Catering Association/International Flight Services Association oferece diretrizes para catering a bordo, embora digam que diferentes locais podem não seguir as diretrizes, pois podem não ser adequadas à sua operação.

"Nossa equipe de conformidade de segurança de suprimentos de bordo audita e inspeciona todos os fornecedores de suprimentos de bordo autorizados pela CAA para garantir que eles tenham procedimentos robustos para evitar que artigos proibidos sejam introduzidos no catering e fornecidos a bordo.", informou a Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido.

Em conclusão


É altamente improvável que você encontre um objeto estranho em sua refeição, seja real ou imaginário. A intenção maliciosa nunca será completamente interrompida, mas as medidas de segurança sempre podem ser melhoradas. Desde a pandemia, as barreiras foram levantadas para fornecer qualidade e limpeza no catering das companhias aéreas, com muitos fornecedores revisando suas melhores práticas, aprimorando a higiene e protegendo o ambiente da cabine. A inevitabilidade da produção sem contato e da entrega sem contato também mudou a forma como vemos a refeição a bordo. Tudo isso pode ajudar a ameaça potencial de encontrar algo em sua refeição aérea que não deveria estar lá.

quarta-feira, 4 de maio de 2022

EUA recomenda que passageiros voltem a usar máscara em viagem de avião

Autoridade de saúde do país indica que trabalhadores e usuários de transportes coletivos não devem abrir mão da proteção em deslocamentos.


O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos recomendou, nesta terça-feira (3/5), que os viajantes continuem a usar máscara facial nos aeroportos e durante as viagens de avião, trem e ônibus para prevenir novas infecções pelo coronavírus.

De acordo com a autoridades de saúde da agência norte-americana, a recomendação é baseada na atual situação da Covid-19 no país, nas taxas de transmissão do vírus e na proteção conferida pelas máscaras.

O mandato do uso do item de proteção por passageiros e por trabalhadores do sistema de transportes foi estendido diversas vezes desde o início da pandemia. O último deveria terminar nesta terça-feira (3/5), mas uma ordem judicial de 18 de abril já havia antecipado o fim imediato da obrigatoriedade.

A decisão da juíza Kathryn Kimball Mizelle, da Flórida, entendeu que o CDC teria ultrapassado sua autoridade ao prorrogar a obrigatoriedade da proteção.

Via Bethânia Nunes (Metrópoles) - Com informações da agência Reuters

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Após fim de máscaras, aéreas podem reembolsar quem tem medo de contágio

Parte dos passageiros tem medo de viajar nos EUA após o fim das máscaras a bordo, o que motivou companhias a analisarem políticas e pedidos de cancelamentos, remarcações e reembolsos (Imagem: Ashim DSilva/Unsplash)
Após a ordem da juíza federal Kathryn Kimball Mizelle que eliminou a obrigatoriedade do uso de máscaras em aviões nos Estados Unidos na segunda-feira (18), grandes companhias aéreas americanas estão tentando acomodar as hesitações de passageiros que não se sentem seguros em viajar em um avião cheio em que a maioria não faz mais uso da proteção.

Ao programa Today Show, o presidente da United Airlines, Scott Kirby, garantiu que passageiros com questões de saúde ou que não puderam ser vacinados, como crianças pequenas, poderão receber um reembolso ou crédito para ser utilizado em passagens futuras.

"Para clientes assim, imunocomprometidos ou que têm outras preocupações e problemas, estamos trabalhando junto com eles [para encontrar uma solução] se eles realmente não quiserem voar. Se eles realmente não quiserem voltar a voar, estamos dispostos a dar um reembolso", comprometeu-se.

A United Airlines, que já permitia o cancelamento sem taxas de bilhetes de todas as classes, exceto a econômica, também estendeu o período para uso de créditos de voos até 31 de dezembro de 2023.


"Entendemos que muitas pessoas estão preocupadas com a covid-19. Quaisquer dos nossos clientes ou funcionários que prefiram usar uma máscara podem fazê-lo. Além disso, a filtragem de ar nas nossas aeronaves torna a qualidade do ar que você respira a bordo a mais limpa que encontrará em qualquer lugar", insistiu ainda uma porta-voz da empresa à revista Travel and Leisure.

Já a Delta Air Lines prometeu analisar caso a caso os pedidos de cancelamentos devido ao fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em aviões. À agência Associated Press, uma representante da companhia orientou passageiros que já tenham bilhetes comprados a entrar em contato com a aérea por telefone para discutir sua situação.

Este é também o posicionamento da Alaska Airlines, parceira da Latam no Brasil. Ao Los Angeles Times, a empresa anunciou que discutiria alternativas "com os passageiros caso a caso se eles não estivessem se sentindo confortáveis em voar". No entanto, a Alaska, assim como a Delta, não detalhou quais seriam as possibilidades oferecidas aos viajantes arrependidos.

(Imagem: Getty Images)
Já a American Airlines tem regras mais rígidas. À Travel and Leisure, a aérea destacou ter "uma política pré-covid-19 que cria exceções às restrições de cancelamento para pessoas com problemas de saúde", no entanto, a empresa não esclareceu quais tipos de questões ou doenças seriam consideradas motivos suficientes para um cancelamento e se este tipo de situação garantiria reembolso ou créditos.

Crianças não contempladas pelos programas de vacinação, no entanto, não se encaixam na política da companhia. No Twitter, a American Airlines respondeu a uma passageira preocupada com seu bebê de 2 anos que "não devolveria o valor de passagens não reembolsáveis."


Uma porta-voz da companhia ainda afirmou à publicação que membros de seu programa de fidelidade podem utilizar seus créditos de viagem em qualquer momento até o fim de 2022, mas que bilhetes comprados após 31 de março de 2021 não podem mais ser alterados ou estornados.

Ainda segundo o Los Angeles Times, além daqueles cadastrados nos programas da fidelidade, poderão fazer mudanças em suas programações de viagem e até receber um reembolso aqueles viajantes que compraram bilhetes estornáveis, como exemplificou a companhia acima. No entanto, passageiros da classe econômica não se enquadram nesta categoria.

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Especialistas explicam se ainda é eficaz usar máscara se você for o único no ambiente

Nesta semana, os Estados Unidos mudaram as regras do uso da máscara para aviões e outros transportes.

Passageiros com máscara em voo da JetBlue (Foto: Reuters)
Os requisitos de máscara do governo Biden para aviões e outros transportes de massa não estão mais em vigor durante uma revisão de uma decisão de um juiz federal da Flórida que derrubou a ordem. Alguns viajantes saudaram a decisão de segunda-feira (18), mas outros decidiram manter suas máscaras.

As máscaras faciais oferecem a maior proteção contra a propagação de partículas portadoras de vírus no ar quando todos as usam. Mas uma pesquisa sugere que as máscaras podem proteger o usuário sozinho, agindo como uma barreira entre as partículas e o nariz e a boca.

“Na verdade, eu estava viajando de avião ontem quando a exigência de máscara no transporte público foi removida. Eu definitivamente mantive minha máscara durante todo o meu voo”, Chris Cappa, professor de engenharia civil e ambiental da Universidade da Califórnia, Davis, que estuda partículas de aerossol e máscaras, escreveu em um e-mail na terça-feira (19).

Enquanto viajava de Sacramento para San Diego, ele observou que o número de outros passageiros que mantinham suas máscaras caía constantemente.

“Vou continuar usando minha N95 enquanto viajo por um tempo. Pessoalmente, tenho mais preocupação quando estou em espaços pequenos e lotados, como em aviões, em comparação com quando estou em espaços grandes e relativamente abertos, como aeroportos”, escreveu Cappa.

Quando uma pessoa está usando máscaras e outras não, é chamado de proteção unidirecional.

“O nível de eficácia com proteção unidirecional depende em grande parte de dois fatores: quão bem sua máscara se encaixa e com que eficácia o material da máscara filtra partículas que podem transportar vírus. Máscaras como N95s e KN95s geralmente são mais protetoras do que máscaras cirúrgicas ou de pano máscaras porque podem fazer uma vedação mais apertada contra o seu rosto. E as máscaras cirúrgicas tendem a fazer um trabalho melhor na filtragem do que as máscaras de pano para um ajuste semelhante”, escreveu Cappa.

“No entanto, máscaras diferentes se encaixam melhor ou pior em rostos diferentes, e por isso é importante encontrar uma que se encaixe bem em você. Por exemplo, você pode ajustar os ganchos de orelha para que a máscara se encaixe mais firmemente”, disse ele.

“A máscara fica melhor à medida que há melhor ajuste. Uma N95 bem ajustada pode reduzir a quantidade de partículas potencialmente infecciosas que você inala em mais de 20 vezes.”

Mesmo que todos ao seu redor estejam sem máscara, Cappa observou que usar uma máscara N95 bem ajustada pode reduzir a quantidade de partículas infecciosas que você pode respirar”, escreveu ele em seu e-mail.

Máscaras de pano — incentivadas no início da pandemia, enquanto outros equipamentos de proteção eram escassos — podem filtrar grandes gotículas.

Mas máscaras mais eficazes, como as N95, podem filtrar aquelas além dos aerossóis ou partículas menores que as pessoas infectadas podem expirar, disse Erin Bromage, professora associada de biologia da Universidade de Massachusetts Dartmouth, em dezembro.

Pessoas usam máscaras em meio à pandemia de Covid-19 em Los Angeles (Foto: Reuters)
As máscaras N95 aprovados pelo Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional dos EUA podem filtrar pelo menos 95% das partículas no ar quando instalados adequadamente, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). As máscaras cirúrgicas ou descartáveis ​​são cerca de 5% a 10% menos eficazes do que a N95, disse Bromage.

Um estudo do CDC publicado em fevereiro descobriu que as pessoas que relataram sempre usar uma máscara em ambientes fechados quando em público eram menos propensas a testar positivo para Covid-19 do que as pessoas que não usavam máscaras entre fevereiro e dezembro de 2021.

Entre mais de 500 pessoas que relataram o tipo de máscara que usam, a ação “reduziu as chances de testar positivo” para Covid-19 em 56% entre aqueles que usavam máscaras de pano, 66% entre aqueles que usavam máscaras cirúrgicas e 83% entre aqueles que usavam N95 ou KN95, em comparação com pessoas que não usavam máscara, de acordo com o CDC.

“Se todos os outros estiveram desprotegidos, essas porcentagens podem cair”, disse Cappa à CNN.

Preeti Malani, diretora de saúde da Divisão de Doenças Infecciosas da Universidade de Michigan em Ann Arbor, trata pessoas com Covid-19 há mais de dois anos. Seus pacientes muitas vezes não usam máscara, mas ela sim.

“Que eu saiba, não tive Covid”, disse Malani. “Portanto, a proteção individual das máscaras funciona muito bem, especialmente quando em camadas de vacinação e boa ventilação”.

Malani acrescentou que sente que é seguro viajar, mesmo para aqueles que podem estar em maior risco de Covid-19 mais grave, especialmente se seguirem medidas de proteção, como vacinar-se, testar-se e usar máscaras bem ajustadas e de alta qualidade — mesmo que aqueles ao seu redor não estejam usando.

“Isso não significa que você não pode usar o transporte público. Significa que você precisa ser cuidadoso com isso”, disse ela, acrescentando que está mais preocupada com a propagação do Covid-19 em um bar lotado do que em um avião onde o ventilação do ar é de alta qualidade.

“Quando você usa uma máscara em cima da vacinação, ventilação, potencialmente testes, distanciamento social, pode manter esse risco gerenciável”, disse Malani. “O que eu não quero ver é que as pessoas de repente estão com tanto medo da Covid que não estão mais viajando”.

Ela vai viajar para Lisboa, Portugal, esta semana para participar de uma reunião do Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas. “Planejo usar minha máscara no avião”, disse ela, não porque se preocupe em ficar gravemente doente com a Covid-19, mas porque não quer adiar a viagem para casa se for infectada no exterior.

Cappa escreveu no e-mail que o momento “mais arriscado” para os patógenos se espalharem durante a viagem é quando as pessoas estão “paradas”, como quando todos fazem fila para desembarcar de um avião.

“Isso ocorre porque a troca de ar — que ajuda a manter o ar limpo — dentro de aviões, ônibus e trens tende a ser maior quando em movimento”, disse ele.

“Em um avião, você pode abrir as saídas de ar (se o seu avião as tiver) e direcioná-las para você, pois o ar que sai foi limpo por filtragem. Além disso, se você estiver conversando com outras pessoas, sempre ajuda a manter alguma distância entre você”, acrescentou.

“É claro que isso nem sempre é possível no transporte público, e nesse caso tentar manter a fumaça da respiração de seus vizinhos pode ajudar”.

Em última análise, Vivek Cherian, médico de medicina interna de Chicago e pai de três filhos pequenos, acha que é muito cedo para reverter os mandatos de máscaras para viagens.

“Na minha opinião, não devemos suspender os mandatos de máscaras neste país até que todos que desejam uma vacina tenham acesso e a oportunidade de obtê-la, incluindo crianças menores de cinco anos”, escreveu Cherian em um e-mail na terça-feira.

“Se você é um indivíduo imunocomprometido ou tem familiares imunocomprometidos ou não vacinados, o mascaramento unidirecional ainda pode ser eficaz. A chave é usar a melhor máscara disponível, de preferência a N95, pois oferece um alto grau de proteção,” ele disse. “Continuo a usar porque todos os meus três filhos têm menos de cinco anos e não são elegíveis para vacinas neste momento”.

Via Jacqueline Howardda (CNN) - Com informações de Kristen Rogers (CNN)

Fim da exigência de máscaras em voos nos EUA provoca aplausos e críticas

Diante do declínio da covid-19, o avanço da vacinação e o cansaço acumulado da população, as autoridades americanas têm afrouxado as restrições nos últimos meses.


Ferramenta de prevenção e origem de conflitos às vezes violentos, a máscara deixou de ser obrigatória para passageiros e funcionários de voos e da maioria dos transportes públicos dos Estados Unidos, numa decisão que suscita tanto aplausos quanto críticas.

"Finalmente" disse um passageiro a bordo de um avião da Delta, logo após o piloto anunciar em pleno voo a suspensão, "com efeito imediato" da obrigação do uso de máscara, como se vê em um vídeo compartilhado no Twitter.

Os demais comemoram com uma salva de palmas. Washington havia decidido na semana passada estender a obrigação do uso de máscara no transporte público até pelo menos 3 de maio. Mas, na segunda-feira, uma juíza federal declarou que as autoridades de saúde estavam excedendo suas atribuições e anulou a medida, levando a Administração de Segurança dos Transportes (TSA, na sigla em inglês) a suspender a exigência.

Na mesma noite, as principais companhias aéreas - que exigem as máscaras em sua maioria desde a primavera de 2020 - mudaram suas regras, e a empresa ferroviária Amtrak seguiu o exemplo. Uber e sua concorrente Lyft fizeram o mesmo na manhã desta terça-feira.

A autoridade de transporte de Nova York permaneceu firme e continuará exigindo máscaras no metrô e nos ônibus da cidade, segundo um porta-voz. Mas em Washington, o sistema de metrô e ônibus suspendeu a obrigatoriedade.

Diante do declínio da covid-19, o avanço da vacinação e o cansaço acumulado da população, as autoridades americanas têm afrouxado as restrições nos últimos meses. Mas as máscaras ainda eram impostas no transporte público.

'Irresponsabilidade'


A mudança, no entanto, poderia ser efêmera. O Departamento de Justiça anunciou nesta terça-feira (19) à noite que apelaria da decisão da juíza, se as autoridades sanitárias considerarem que a obrigatoriedade do uso da máscara deve seguir vigente.

O governo "continua pensando que a obrigatoriedade do uso de máscaras nos transportes é um bom uso da autoridade que o Congresso deu aos CDC (sigla em inglês para Centros de Controle e Prevenção de Doenças) para proteger a saúde pública" indicou em um comunicado.

A secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, havia classificado anteriormente como "decepcionante" a decisão da juíza. E outros, tampouco, estão satisfeitos com essa mudança repentina. Tatiana Prowell, professora de oncologia do centro de saúde Johns Hopkins, contou no Twitter que recebeu inúmeras mensagens de pessoas imunossuprimidas com câncer preocupadas em viajar em voos sem máscaras.

"Além de usar máscaras N95, os aconselho a viajar em dias/horários menos lotados, se possível" explicou ela, descrevendo a "irresponsabilidade" das companhias em autorizar o fim de máscaras em viagens aéreas.

De acordo com uma pesquisa do YouGov realizada com 7.802 adultos em 18 de abril, pouco antes da decisão da juíza, 63% dos entrevistados apoiavam a obrigação de usar máscara no transporte público. A associação de tripulantes de voo CWA não se posicionou sobre o assunto, já que seus membros estão divididos, conforme destacou a presidente do sindicato, Sara Nelson, ao canal CNBC nesta terça-feira.

A obrigatoriedade da máscara tem sido uma questão muito delicada durante a pandemia, especialmente controversa nos aviões, onde os funcionários das companhias aéreas tiveram que enfrentar a relutância de muitos passageiros, alguns até violentos. A agência responsável pela segurança do transporte aéreo nos Estados Unidos, a FAA, registrou 744 incidentes relacionados ao uso de máscaras desde o início do ano.

"Há um suspiro de alívio absoluto de nossas equipes, mas também há pessoas que estão realmente preocupadas" resumiu Nelson.

As organizações de transporte frisaram que todos são livres para continuar a usar máscara se assim desejarem, em especial em casos de risco pessoal ou quando se verifique um elevado nível de contágio de covid-19 na região.

"Sabemos que cada pessoa está mais ou menos confortável" com as novas medidas, disse a Lyft em um comunicado. Tanto motoristas quanto passageiros podem "cancelar qualquer viagem que não queiram fazer".

Via PEGN - Foto via Redux

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Pilotos de avião dizem que cansaço está começando a colocar segurança em risco

No ano passado, pilotos de todas as companhias nos EUA apresentaram cerca de 60 relatórios de erros ou outros incidentes envolvendo fadiga ao Sistema Federal de Relatórios de Segurança da Aviação.

Limites para as principais companhias aéreas dos EUA incluem 30 horas de voo por semana e
no mínimo 9 horas de descanso entre os turnos (Foto: Getty Images)
Os pilotos da Southwest Airlines e da Delta Airlines nos Estados Unidos dizem que a exaustão dos pilotos está aumentando e estão pressionando para que as companhias aéreas tratem a fadiga e os erros resultantes como um risco à segurança.

“A fadiga, tanto aguda quanto cumulativa, tornou-se a principal ameaça à segurança da Southwest Airlines”, disse a Associação dos Pilotos da Southwest Airlines (SWAPA na sigla em inglês), a executivos de companhias aéreas em uma carta nesta semana.

As causas, dizem os pilotos, incluem o caos do cancelamento causado pelo mau tempo e a crescente demanda por viagens aéreas testando a coragem de companhias aéreas ainda em recuperação.

O número de passageiros é cerca de 90% dos níveis de 2019 este mês, de acordo com dados do Departamento de Segurança do Transporte, mas as principais companhias aéreas de passageiros dos EUA têm cerca de 3.000 funcionários a menos nesse período, de acordo com dados do Departamento de Estatísticas de Transportes.

Milhares de pilotos se aposentaram – por escolha ou envelhecendo aos 65 anos – durante a pandemia, e uma pesquisa apresentada pela Regional Airline Association diz que mais 2.000 pilotos atingem a idade de aposentadoria obrigatória este ano. Espera-se que os números de aposentadorias obrigatórias cresçam nos próximos seis anos.

Os executivos da Southwest identificaram a contratação de pessoal como uma de suas principais prioridades este ano, estabelecendo a meta de contratar 8.000 novos funcionários. Quarenta por cento deles serão tripulações de voo.

Mais contratações por si só não resolverão os problemas de fadiga, diz o presidente da SWAPA, Casey Murray.

“Muitos de nossos atrasos e problemas que estamos tendo têm a ver mais com agendamento e conexão de pilotos com aviões”, disse Murray à CNN em entrevista. “São processos de agendamento ineficientes que estão afetando quando trabalhamos em um ambiente muito dinâmico.”

O sindicato escreveu na carta aos executivos que o número de pilotos que relataram não poder trabalhar por causa da fadiga disparou no outono passado (no hemisfério Norte), incluindo um aumento de 600% em outubro, e atingiu “outro aumento impressionante de 330%” no mês passado.

“Abril já está estabelecendo recordes de fadiga”, escreveu a SWAPA.

As regras federais estabelecem limites básicos de horas que os pilotos podem trabalhar e exigem períodos de descanso. Os limites para as principais companhias aéreas dos EUA incluem 30 horas de voo por semana e no mínimo 9 horas de descanso entre os turnos.

Mas os pilotos relatam o estresse do trabalho e as mudanças por causa das tempestades podem deixá-los desgastados antes de atingir esses pontos de referência. A Southwest Airlines reconheceu um aumento nos relatórios de fadiga apresentados no mês passado – 35 relatórios para cada 10.000 períodos de serviço, em comparação com 10 relatórios para a mesma métrica em março de 2019. A porta-voz Brandy King disse que os números mostram um sistema eficaz.

“O aumento é esperado, pois é comum experimentar um nível elevado de chamadas de fadiga durante operações irregulares e, em março, o setor enfrentou atrasos climáticos e no espaço aéreo que resultaram em interrupções em toda a rede”, escreveu King em comunicado à CNN.

“O aumento de março nas chamadas de fadiga do piloto é resultado do sistema funcionando conforme projetado, permitindo que a tripulação determine se eles estão muito cansados ​​para voar.”

Os pilotos da Delta Airlines estão realizando uma série de manifestações em aeroportos este mês, chamando a atenção para suas preocupações com a fadiga.

“Nossos pilotos estão cansados ​​e fatigados”, disse Evan Baach, capitão da Delta e oficial da Air Line Pilots Association, ou ALPA, à afiliada da CNN KSL em um protesto no aeroporto de Salt Lake City. Ele disse que os pilotos estão trabalhando “dias mais longos com noites mais curtas em casa”.

Jason Ambrosi, presidente do grupo Delta na ALPA, disse que os pilotos são responsáveis ​​​​como “a última linha de defesa” na segurança da aviação, mas “muitas vezes estamos sendo levados ao nosso limite enquanto a Delta tenta adicionar voos e capturar receita”.

A ALPA escreveu em uma mensagem aos membros da Delta no mês passado que a pandemia apresentava “várias oportunidades para a Delta redefinir seu problema de equipe de pilotos insuficiente”.

À medida que as viagens aéreas se recuperam agora, escreveu o sindicato, os problemas não resolvidos estão se tornando mais aparentes: o número de pilotos disponíveis para intervir e cobrir um problema causado pelo clima, manutenção ou um colega doente é significativamente menor.

“A Delta Flight Operations continua executando a operação na linha vermelha”, diz a nota do sindicato. “Então, se parece que você está trabalhando mais e tendo menos controle sobre sua agenda – você está certo; você está.”

A Delta disse à CNN que sua programação segue as regras federais para o trabalho dos pilotos e horas de descanso.

“Avaliamos continuamente nossos modelos de pessoal e planejamos com antecedência para que possamos nos recuperar rapidamente quando surgirem circunstâncias imprevistas, e a resiliência do povo da Delta é incomparável a esse respeito”, disse o porta-voz Morgan Durrant. “Todo o nosso pessoal, incluindo nossos pilotos, está trabalhando duro para restaurar nossa companhia aérea e entregar para nossos clientes à medida que emergimos da pandemia. Estamos gratos e orgulhosos de seus esforços”.

No ano passado, pilotos de todas as transportadoras apresentaram cerca de 60 relatórios de erros ou outros incidentes envolvendo fadiga ao Sistema Federal de Relatórios de Segurança da Aviação. Os relatórios são postados em um site federal anonimamente, sem identificar nomes ou companhias aéreas.

Alguns pilotos escreveram que estavam cansados depois de lidar com as responsabilidades de treinamento. Outros disseram que os gerentes das companhias aéreas lhes pediram para lidar com muitos voos extras por causa da falta de pessoal.

“Nós dois estávamos bocejando e esfregando os olhos no meio do nosso voo de mais de 6 horas… Eu era fisicamente incapaz de acompanhar”, escreveu um capitão em novembro, apesar de ter “dormido apropriado e médio na noite anterior”.

“Mas ‘nós’ continuamos – não é?” o piloto continuou. “Nossas ameaças são três do ambiente pré-Covid. Temos enfrentado atrasos, escassez, problemas de planejamento e de pessoal que NÃO estão sendo levados em consideração na construção de cronogramas. Por quê? Porque nós, pilotos, contamos para fazer isso funcionar.”

Via Gregory Wallacedo (CNN Business)

terça-feira, 29 de março de 2022

O uso de máscaras deve ser mantido nos aviões? Entenda

As companhias aéreas britânicas suspenderam e os Estados Unidos vão rever o uso em breve.

Especialistas discutem acerca da necessidade de máscara dentro de aviões (Foto: Unsplash)
As viagens aéreas têm sido um dos últimos ambientes a dispensar o uso obrigatório das máscaras. Nos Estados Unidos, por exemplo, a medida que obriga as proteções faciais — recentemente estendida até o dia 18 de abril, quando volta a ser revista — ainda é aplicada. No ano passado, 922 pessoas que não usaram máscaras receberam multas da Administração de Segurança de Transportes no país.

Mas há indícios de que a situação pode estar mudando: nas últimas semanas, os aeroportos dinamarqueses e o aeroporto de Heathrow, em Londres, suspenderam a exigência, assim como grandes companhias aéreas britânicas.

Nos EUA, a Associação Internacional de Transporte Aéreo, que representa quase 300 companhias aéreas, e a US Travel Association, um grupo do setor, estão pressionando a Casa Branca para não estender ainda mais a medida, dizendo que é difícil manter as regras, uma vez que as autoridades já dispensaram a proteção em outros locais fechados. Os legisladores republicanos, que recentemente processaram os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) para encerrar o mandato da máscara para viagens aéreas, chamam a regra de “arbitrária”.

Mas alguns especialistas em saúde de viagens afirmam que a abordagem sobre aviões e aeroportos deve ser mais cuidadosa.

Ao contrário dos EUA, a Inglaterra nunca instituiu um a exigência governamental de máscara para viagens aéreas. No entanto, a maioria das companhias aéreas e aeroportos britânicos começou a cobrar a proteção facial em junho de 2020, quando o Reino Unido começou a exigir o acessório em outras formas de transporte.

Nas últimas duas semanas, como partes do Reino Unido suspenderam a exigência, alguns aeroportos, como o de Heathrow, em Londres, e companhias aéreas, entre elas a British Airways e a Virgin Atlantic, também abriram mão de suas regras. Ambas as companhias disseram que usar uma máscara é uma “escolha pessoal” e esclareceram que a mudança só se aplica ao voar de ou para destinos onde não há requisitos de proteção, como Inglaterra e Barbados.

Elas não são as primeiras companhias aéreas a permitir a liberação da máscara. Outras duas empresas aéreas britânicas, Jet2 e TUI Airways, já haviam retirado a obrigatoriedade do acessório, e, em outubro do ano passado, os passageiros começaram a voar sem elas em toda a Escandinávia.

Variações entre países


Se os países de partida e destino tiverem restrições diferentes, a nação com a regra mais rígida define a política nos voos. Indivíduos viajando entre Inglaterra e Irlanda do Norte pela TUI Airways, por exemplo, não precisariam usar máscara, mas indivíduos voando entre Inglaterra e Estados Unidos, nessa mesma companhia, seriam obrigados a usar.

Além da Inglaterra, Irlanda do Norte, Noruega e Barbados, não exigem máscara nos voos México, Santa Lúcia, Bahamas e Jamaica. Estados Unidos, Escócia, Itália e China estão entre os muitos países que continuam a exigir a proteção nos aviões.

As regras do aeroporto podem ser mais rígidas do que as do avião em uma determinada rota, o que significa que um viajante pode ter que colocar a máscara ao chegar.

Nos EUA, as pessoas podem parar de usar a máscara talvez no dia 19 de abril, caso a Casa Branca não estenda a medida.

Os números de casos de Covid variam pelo mundo. Nas últimas semanas, a quantidade de infecções caiu para o nível mais baixo desde junho nos EUA. O Canadá também está com o menor número de casos desde dezembro. Mas em muitos outros lugares, os casos estão aumentando. Uma subvariante altamente transmissível conhecida como BA.2 ataca partes da Ásia e da Europa.

Até os comissários de bordo estão divididos sobre se a exigência deve ser mantida. Alguns dizem que a regra da máscara não vale a pena, em razão das dificuldades para aplicá-la, enquanto outros argumentam que a medida é vital para manter os viajantes vulneráveis seguros.

Alguns defensores do fim dos mandatos que impõe as máscaras argumentam que, enquanto as vacinas estiverem prevenindo doença grave, a contagem de casos é irrelevante, porque a maioria dos viajantes internacionais é vacinada.

Mas os defensores da manutenção das máscaras apontam que nem todos em um avião podem contar totalmente com a proteção das vacinas contra as infecções graves pelo coronavírus.

Pais de crianças menores de 5 anos expressam sentimentos mistos sobre a obrigatoriedade. Atualmente, a vacina contra o coronavírus está disponível apenas para maiores de 5 anos na maior parte do mundo, deixando muitos pais apreensivos em colocar seu filho, que pode ser muito novo para usar uma máscara, em meio a tantos viajantes desmascarados. Por outro lado, muitos pais consideram a regra americana atual, que exige que crianças de apenas 2 anos usem uma máscara, irracional.

Segurança


As companhias aéreas argumentam que os sistemas avançados de filtragem em muitos aviões renovam o ar a cada dois ou três minutos. Portanto, o risco de ser infectado deve ser menor do que em outros ambientes fechados, muitos dos quais não exigem mais máscaras.

Os requisitos de teste de viagem também tornaram os aviões um ambiente mais seguro, de baixo risco para transmissão. Mas pesquisadores apontam que se você estiver sentado perto de uma pessoa infectada, ainda poderá acabar respirando o vírus emitido antes que ele entre no sistema de filtragem de ar.

Por isso, os especialistas em viagens apontam que as máscaras são eficazes. Embora o consenso entre os pesquisadores que se concentram nessa área seja de que as viagens aéreas são bastante seguras, há exemplos de transmissão de coronavírus em aviões — a maioria antes do início da obrigatoriedade de máscara.

Mesmo companhias aéreas e aeroportos que suspenderam a exigência seguem enfatizando a importância delas. Emma Gilthorpe, diretora de operações de Heathrow, disse que, mesmo com o fim da obrigatoriedade, ainda “recomendaria usá-las”.

Por Heather Murphy, do New York Times via O Globo