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sábado, 19 de novembro de 2022

Jato da American bate em pássaros e fica danificado em três locais diferentes


Um raro incidente ocorreu nesta sexta-feira (18) nos EUA, quando um jato da American Airlines foi atingido por vários pássaros, ficando com danos espalhados por toda fuselagem. O caso aconteceu com um Boeing 737-800 fabricado em 2008 e que, desde então, voa pela companhia americana.

O jato cumpria o voo AA-1855 de Chicago para Kansas City. Durante a aproximação acertou em cheio um bando de pássaros e não foi possível desviar. Como resultado, ocorreu o birdstrike, um tipo de ocorrência muito comum na aviação, mas não da magnitude e com a quantidade de danos registrados desta vez.

Ao invés dos pássaros atingirem normalmente só uma parte da aeronave, como motor ou o nariz, nesta ocorrência eles também atingiram a asa, causando danos em três áreas diferentes de uma só vez, algo incomum de se ver, confira as fotos:


quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Avião faz pouso de emergência em um campo de golfe com 53 cães a bordo


Na manhã do dia 15 de novembro, aproximadamente às 9h (horário local), um voo de carga operado por uma aeronave Swearingen SA-227AT Expediter, matrícula N247DH, da Ameriflight fez um pouso de emergência no Western Lake Golf Course, em Pewaukee, Wisconsin.

De acordo com os relatos iniciais, o avião estava fazendo uma aproximação ILS para a pista 10 no Aeroporto Waukesha County de El Paso, Texas, após uma escala no aeroporto New Orleans/Lakefront, Louisiana. Ao tocar o solo, uma das asas se desprendeu após bater em árvores, causando o derramamento de 300 galões de combustível, mas sem causar incêndio.

O céu estava totalmente coberto por uma leve nevasca e ventos de 6 km/h de nordeste, segundo o METAR. Havia três pessoas a bordo da aeronave. Eles estavam transportando 53 cães resgatados da Waukesha Humane Animal Welfare Society (HAWS) e vários abrigos parceiros. No local, o pessoal do campo de golfe, o Corpo de Bombeiros e o pessoal do Crites Field auxiliaram no resgate do acidente.


Por meio de um comunicado, a empresa confirmou que todos estão sendo tratados por ferimentos leves pelo pessoal médico local. Os cães estão sendo avaliados por veterinários locais, mas estão em bom estado e em breve serão liberados para suas novas famílias, conforme planejado.

A Ameriflight relatou o incidente às autoridades competentes e está cooperando totalmente com a investigação.

domingo, 13 de novembro de 2022

Curiosidade: Ave quebra recorde mundial no mês passado, voando 13.560 km (8.425 milhas) em 11 dias sobre o Oceano Pacífico

Este pássaro é um voador campeão e mais uma vez um indivíduo quebrou o
 recorde mundial para o voo contínuo mais longo
Esta semana, um limoso juvenil de apenas 5 meses de idade desembarcou em Ansons Bay, no nordeste da Tasmânia. Ele foi marcado no Alasca e partiu para lá em 13 de outubro de 2022 antes de voar sem escalas para a Tasmânia.

Os limões são visitantes regulares da Tasmânia, por isso é provável que muitos realizem um voo semelhante, mas é a primeira vez que um pássaro marcado voa entre o Alasca e a Tasmânia.


Esta ave voou um mínimo de 13.560 km (8.425 milhas) em 11 dias e 1 hora, ou seja, uma média de mais de 51 km/h continuamente para aqueles 11 dias sem comer, beber ou dormir durante essa jornada!

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Airbus A320 é atingido por pássaro durante a decolagem na Líbia

O voo Benghazi-Tunísia da Berniq Airways, com sede na Líbia, retornou a Benghazi após ser atingido por um pássaro.


Foi relatado que a aeronave Airbus A320-200, prefixo 5A-BRA, da Berniq Airways, atingiu o pássaro durante a decolagem e quebrou o vidro da cabine.

A aeronave que iria realizar o voo NB-101 de Benghazi (Líbia) para Tunis (Tunísia), estava saindo da pista 33L de Benghazi quando a aeronave recebeu um choque de pássaro contra o para-brisa do primeiro oficial.


A aeronave continuou a subida no início, mas parou a subida por volta do FL160 e retornou a Benghazi para um pouso seguro na pista 15R cerca de 30 minutos após a partida.

Caça milionário e mais moderno tem um ponto fraco: uma pequena ave

Caça F-35B Lightning II, considerado o mais moderno da atualidade
(Foto: Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos)
O caça F-35 é considerado o mais moderno da atualidade, tendo sido introduzido em operação a partir de 2015 e com mais de 840 unidades vendidas mundo afora. Produzido pela Lockheed Martin, entretanto, ele se viu em situações delicadas nos últimos anos envolvendo um pequenino inimigo: uma ave.

Essas criaturas, que muitas vezes pesam poucos gramas, podem causar problemas sérios nas aeronaves, levando a emergências e acidentes.

Em 2019, uma reportagem da BBC mostrou uma ave sendo sugada pelo motor de um F-35 enquanto ele pairava para pousar em um porta-aviões. Após isso, ele precisou pousar rapidamente, o que aconteceu em segurança.

Em janeiro deste ano, um F-35 da Coreia do Sul precisou fazer um pouso de emergência também após seus motores sugarem uma ave durante o voo. Nesse caso, houve um acidente mais grave, com falhas em alguns sistemas, obrigando o avião a tocar na pista de barriga, ou seja, sem o trem de pouso estar estendido.

É comum um avião milionário, que custa mais de US$ 101,3 milhões (R$ 537,2 milhões) ter problemas com animais tão pequenos?

Como é possível? 


A ingestão de objetos estranhos pelos motores de aviões pode causar alguns problemas. Na maioria das vezes, isso não representa uma preocupação maior, mas, em algumas situações, é preciso agir de maneira rápida.

Embora não seja comum isso acontecer, dependendo da extensão do dano, mesmo esse caça pode enfrentar uma situação delicada. Ainda que com décadas de desenvolvimento militar, esse tipo de problema não foi contornado, mesmo já tendo causado vários acidentes ao longo dos anos.

Onde está o risco? 


Os motores possuem pás em seu interior e, no geral, quando uma ave é sugada e bate em uma delas, é dilacerada e acaba jogada para a parte mais externa do canal de passagem de ar, não atrapalhando o voo.

Às vezes, ela pode ser sugada para uma parte crítica do motor ou danificar seriamente uma dessas pás, prejudicando e causando instabilidade para todo o conjunto, gerando a emergência.

Trecho de vídeo da BBC mostrando ave prestes a ser ingerida pelo motor de um F-35B
(Imagem: Reprodução/YouTube/BBC)
Em algumas situações, pode até ser necessário trocar o motor antes de a aeronave voltar a voar. Entretanto, mesmo que o impacto seja mais severo, o motor é protegido para não causar danos à estrutura do avião.

No caso dos F-35, as investigações estão nas mãos dos militares, que deverão analisar o que ocorreu. Não há garantia de que o resultado seja divulgado publicamente.

Aves são um risco para meu voo?


Muito pouco. Os aviões comerciais possuem mais camadas de segurança do que caças militares no geral.

Um avião de passageiros, por exemplo, se sofrer a colisão com uma ave em um dos motores e ele parar de funcionar, ainda contará com o outro para realizar as manobras e pousar o avião em segurança.

No caso do F-35, ele possui apenas um motor, por isso o impacto teria causado tantos problemas e ele não conseguiria manter o voo adequadamente.

O avião


O caça F-35 é uma das mais novas e modernas aeronaves de combate desenvolvida nos EUA. É um modelo de quinta geração, a mais avançada, e, devido à sua versatilidade, irá substituir a frota de F-16 e A-10 Thunderbolt dos EUA, que está se tornando velha.

O F-35 tem uma família com três modelos:
  • F-35A, mesmo modelo acidentado na Coreia do Sul, ele decola e pousa de maneira convencional
  • F-35B, decolagem em curta distância e possibilidade de pouso na vertical, mesmo modelo que ingeriu um pássaro enquanto pousava em um porta-aviões
  • F-35C, modelo para ser utilizado para ser lançado com catapulta e frenado com cabos em porta-aviões
Seus custos são envolvidos em diversas polêmicas, já que uma hora de voo do F-35B, por exemplo, ultrapassa os R$ 140 mil, bem mais que outros modelos, como o próprio F-16 e o A-10, que ficam em até R$ 50 mil.

Modelo: F-35A
  • Fabricante: Lockheed Martin
  • Função: Caça multimissão
  • Velocidade: Até 1.900 km/h
  • Envergadura (distância de ponta a ponta da asa): 10,7 metros
  • Comprimento: 15,7 metros
  • Altura: 4,38 metros
  • Peso máximo de decolagem: 31,8 toneladas
  • Capacidade do tanque de combustível: 8.278 kg
  • Capacidade de armamentos: Até 8,2 toneladas
  • Autonomia: Até 2.200 km de distância
  • Altitude máxima de voo: 15 km
Via Alexandre Saconi (UOL)

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Estudo mostra como pterossauros aprenderam a voar com a eficiência de aviões

Pela primeira vez, pesquisa aponta que répteis alados possuíam estruturas para reduzir atrito do ar, parecidas com as do caça Gripen, da FAB.

Reconstrução de pterossauros na região de Solnhofen, onde hoje é a Alemanha, há 150 milhões de anos
A capacidade de alguns animais de voar continua fascinando o ser humano. Manter-se em pleno ar, percorrendo longas distâncias, gastando energia e sem cair, é uma habilidade para poucos.

É ainda mais impressionante quando pensamos em animais já extintos com tamanho de até 10 metros de comprimento (como um avião) e até 250 kg de peso, caso dos pterossauros.

Enquanto as aves possuem penas para ajudar a eliminar a resistência do ar e os morcegos fazem um voo batido, a história do voo nos vertebrados começa nos répteis pré-históricos que viveram há mais de 200 milhões de anos.

Agora um estudo encontrou pela primeira vez evidências de estruturas na base das asas desses contemporâneos dos dinossauros similares às carenagens (ou canoas) de flape presentes em alguns aviões. A função é justamente diminuir a resistência do ar, possibilitando um voo mais suave.

Utilizando luz fluorescente, os pesquisadores da Universidade de Hong Kong e do Instituto Dinossauro, do Museu de História Natural de Los Angeles, identificaram em um fóssil de pterodáctilo da formação Solnhofe, na Alemanha (com idade aproximada de 150 milhões de anos), estruturas de tecido mole (músculo) que estariam associadas a essa redução do atrito no ar e ajuste fino do voo.

O artigo descrevendo o achado foi publicado na edição da última segunda-feira (18) da PNAS (Proceedings of the National American Society), ligada à AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência, na sigla em inglês).




A mesma morfologia já foi descrita nas aves e nos morcegos, mas nesses animais elas são formadas por penas e pelos, respectivamente. Já nos pterossauros, a composição é a mesma do músculo esquelético presente na região do pescoço e da cintura escapular --onde o úmero se liga à caixa torácica.

A presença dessas estruturas pode ajudar a desvendar mais sobre o voo nesses animais. É sabido que todos os pterossauros tinham asas formadas por membrana e sustentadas pelo quarto dedo alongado, mas ainda há muito a compreender sobre como eles conseguiam combater a resistência do ar e tomar impulso.

Nos aviões, as canoas de flape podem ser encontradas em aeronaves menores, como o modelo Gripen, da Força Aérea Brasileira. Posicionadas debaixo das asas, essas estruturas curvadas são móveis e também ajudam a manter um voo mais estável.

No caso do pterodáctilo de Solnhofen, as canoas estão localizadas na base das asas, próximas à última vértebra do pescoço, e reduzem o atrito com o ar durante o voo. Por serem de músculo, elas deveriam ter também um papel importante no controle e direcionamento do voo, explica o paleontólogo Michael Pittman, primeiro autor do estudo.

"Em vivo, essas estruturas eram compostas de músculo coberto por pele. A carenagem muscular reduz a resistência na base das asas e também permite ao pterossauro fazer ajustes finos durante o voo", diz.

Já nas aves e morcegos, essas estruturas podem ter diversos tamanhos e posições, mas em geral estão associadas a uma melhor aerodinâmica, mas não tanto com um controle maior do voo, função que é dada pela musculatura do peito que se liga às asas.

Em um voo batido, a musculatura peitoral tem maior participação, uma vez que é preciso manter o batimento das asas continuamente. Já em voos planados, como é o caso dos aviões, as estruturas que reduzem o atrito com o ar são fundamentais para manter a estabilidade e equilíbrio.

A busca sobre como os pterossauros voavam ainda vai longe, principalmente porque os chamados fósseis mais basais, que poderiam explicar como surgiram os primeiros pterossauros, são ainda pouco conhecidos.

"A priori, todos os pterossauros apresentam membros anteriores configurados em asas, mas a proporção destes em relação ao corpo, diferenças de tamanho, entre outras, incorreriam em impactos significativos na morfologia e performance de voo desses animais", explica a paleontóloga e professora da UFABC (Universidade Federal do ABC) Fabiana Costa Nunes.

E, entre os pterossauros, podem existir diversas formas de voo. Inclusive, há diferentes hipóteses para como esses animais ganhavam impulso em terra.

A mais provável é que os pterossauros, diferentemente das aves modernas, se apoiassem na mão presente nas asas (os outros dedos) e com as patas traseiras dessem um impulso para alçar voo. As aves, por outro lado, possuem um misto de corrida em terra com o bater das asas para se erguerem.

"Desde a configuração da membrana alar e sua ligação no corpo até o modo de voo destes répteis, não há consenso. O que podemos inferir, de modo geral, é que as formas menores, mais basais, com caudas longas, teriam desenvolvido um voo mais batido, ao passo que as formas maiores pudessem utilizar das correntes de vento para alçar voo e se deslocar no espaço, apresentando um voo mais planado", explica Nunes.

Apesar da descoberta da carenagem alar ter sido feita para um único exemplar de um pterodáctilo, grupo de pterossauros que inclui as formas mais conhecidas como o gênero Pteranodon, do Cretáceo da América do Norte, e o Anhanguera, também do Cretáceo Inferior da Bacia do Araripe, no Brasil, Pittman acredita que outros répteis voadores podem ter essa mesma estrutura.

"Esperamos encontrar mais exemplares em Solnhofen e também em outros lugares, incluindo os fósseis mundialmente famosos do Araripe, os quais esperamos também encontrar preservados tecido mole", diz.

Via Anna Buttallo (Folhapress)

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Inusitada cena de pombo na asa do avião chamam atenção em filmagem em plena decolagem


Um vídeo de uma cena bastante inusitada captada por um passageiro tem feito muito sucesso nas redes sociais nos últimos dias ao mostrar um pombo na asa de um avião comercial durante o início da decolagem.

Na gravação vista a seguir, o avião está entrando na pista de decolagem enquanto o pombo se mantém parado próximo ao bordo de ataque da asa esquerda. Mesmo com o movimento da aeronave e, alguns segundos depois, com o início da aceleração, a ave permanece na posição.

Somente diante do aumento da velocidade é que o fluxo de ar passa a empurrar o pombo para trás, e mesmo assim ele curiosamente se recura a voar até desaparecer do vídeo.


Não há informações sobre o aeroporto em que foi registrada a cena, porém, nota-se que há aviões de empresas aéreas mexicanas no pátio. Na publicação feita na plataforma de vídeo, a autora apenas descreve: “Estou tão feliz que meu pai tenha gravado isso”.

Publicado nesse final de semana, o conteúdo já contava mais de 25,4 milhões de visualizações, 4,2 milhões de curtidas e 14,5 mil comentários na plataforma de vídeos.

A cena, apesar de bastante inusitada, não é inédita. Como já mostrado em outro momento pelo AEROIN, um pombo também foi filmado sobre o motor de um avião, em atitude idêntica, mantendo-se na posição até o fluxo de ar não mais permitir.

O vídeo desse caso anterior, também tão curiosos quando o atual, pode ser assistido novamente neste link ou no título logo a seguir.

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Hoje na História: 3 de novembro de 1957 - A morre na órbita da Terra da cadela Laika

Laika, confinada em sua cápsula em teste de ambientação antes do lançamento. Ela não tinha espaço para se mover, ficar de pé ou se virar. Nenhuma condição foi dada para devolvê-la em segurança à Terra

Em 3 de novembro de 1957, Laika, uma cadela de 3 anos, morreu na órbita da Terra, confinada em uma pequena cápsula chamada Sputnik 2. A causa de sua morte foi relatada de várias maneiras como eutanásia ou falta de oxigênio, mas relatórios recentes afirmam que ela morreu de superaquecimento quando o sistema de resfriamento do satélite falhou.

Laika durante sua fase de treinamento

Laika era um cachorro vira-lata encontrado nas ruas de Moscou. Ela foi treinada para aceitar gaiolas progressivamente menores por até 20 dias de cada vez e comer um alimento gelatinoso. 

Ela foi colocada em uma centrífuga para expô-la a altas acelerações. Finalmente incapaz de se mover devido ao confinamento, suas funções corporais normais começaram a se deteriorar.

Dois dias antes de ser lançada em órbita, Laika foi colocada dentro de sua cápsula espacial. As temperaturas no local de lançamento eram extremamente baixas.

O traje espacial experimental usado por Laika em exibição no Museu Memorial da Cosmonáutica em Moscou

O Sputnik 2 foi lançado às 02h30 (UTC) de 3 de novembro de 1957. Durante o lançamento, a respiração de Laika aumentou para quatro vezes o normal e sua frequência cardíaca subiu para 240 batimentos por minuto.

Depois de atingir a órbita, o sistema de resfriamento da cápsula foi incapaz de controlar o aumento da temperatura, que logo atingiu 40°C. A telemetria indicava que o cão estava sob alto estresse. Durante a quarta órbita, Laika morreu.

O sistema de suporte de vida da cápsula espacial soviética era completamente inadequado. As condições às quais Laika foi exposta durante seu treinamento e voo espacial real foram desumanas. Não havia meio de devolvê-la em segurança à Terra.

Monumento dedicado à Laika na Rússia

Laika figura entre os grandes nomes da conquista espacial soviética

Oleg Gazenko, um dos cientistas responsáveis ​​por seu sofrimento e morte disse: “Quanto mais o tempo passa, mais lamento por isso. Não deveríamos ter feito isso... Não aprendemos o suficiente com esta missão para justificar a morte do cachorro.”

O governo soviético ocultou a informação sobre a morte de Laika. Por uma semana, os jornais locais publicaram boletins informativos sobre a saúde da cadelinha que, na verdade, já estava morta. A informação repassada dava margem para que a população pensasse que ela poderia retornar.

A mídia mundial se admirava do feito soviético e manifestava preocupação com o viajante de quatro patas. Mas quando a agência de notícias soviética informou que Laika fora sacrificada em órbita "por motivos de humanidade" , os aplausos se transformaram protestos de defensores de animais.

Centenas de cartas foram enviadas a Moscou e às Nações Unidas denunciando a "crueldade" do programa espacial. Algumas argumentavam que teria sido melhor mandar Khrushchev ao espaço em vez do cachorro.

Por Jorge Tadeu com thisdayinaviation.com e BBC

Colisão com pássaro faz avião cancelar voo na Holanda

Aeronave da TUI Netherlands teve a fuselagem danificada. Passageiros foram embarcados em outra aeronave e seguiram viagem.


O Boeing 737 MAX 8, prefixo PH-TFP, da TUI Holanda retornou ao Aeroporto Schiphol na manhã de ontem (2) devido a uma colisão com um bando de gaivotas.

Segundo um porta-voz da TUI, há danos consideráveis ​​na aeronave. O Boeing saiu de Amsterdã por volta das 07h50 para voar para Gran Canaria, mas pousou em segurança em Schiphol logo após as 09h00.

Segundo o porta-voz, a aeronave foi inspecionada pelo serviço técnico da TUI em Schiphol. O dano ao nariz foi extenso. Em um 'bird strike', os pássaros colidem com a fuselagem da aeronave ou voam para os motores. Neste último caso, é possível que os pilotos desliguem o motor afetado e tenham que pousar no aeroporto mais próximo.


A tripulação do voo OR1631 para Gran Canaria optou por regressar a Schiphol. A aeronave primeiro fez três voltas (orbitou) sobre a Holanda e depois retornou ao aeroporto, onde o Boeing foi aguardado pelos serviços de emergência de Schiphol.

Segundo a companhia os passageiros seguiram para Gran Canaria no mesmo dia a bordo de uma aeronave de substituição.


A TUI fly Netherlands é uma companhia aérea charter holandesa com sede em Schiphol-Rijk, no Aeroporto Schiphol de Amsterdã.

Via Luiz Fara Monteiro (R7) e ASN - Fotos: Reprodução

domingo, 30 de outubro de 2022

Boeing 777 da British Airways sofreu uma colisão com um pássaro ao se aproximar de Londres

Um Boeing 777 da British Airways sofreu uma colisão com um pássaro na sexta-feira (28).


O Boeing 777-200ER, prefixo G-YMMJ, da British Airways, sofreu um birdstrikeao se aproximar de Aeroporto Londres Heathrow, na Inglaterra (foto acima).

A aeronave estava operando o voo BA118 de Bangalore para Heathrow. Uma inspeção pós-voo revelou um amassado no radome.


sábado, 29 de outubro de 2022

Falcão róbotico é projetado para ajudar a evitar colisões de aviões com pássaros

Incidentes podem resultar em danos à aeronave, atrasos e cancelamentos de voos.

(Foto: Reprodução/ R.F. Storms)
Aviões e pássaros compartilham os céus desde o primeiro voo em 1903. No entanto, dizer que isso levou a alguns problemas, principalmente nas últimas décadas, é um eufemismo.

Colisões entre pássaros e aeronaves são a causa de milhares de mortes de aves todos os anos.

Tais incidentes, conhecidos como colisões com pássaros, também podem resultar em danos à aeronave, bem como atrasos e cancelamentos de voos, custando à Organização Internacional de Aviação Civil (Icao, na sigla em inglês) cerca de US$ 1,4 bilhão por ano.

As equipes de gerenciamento da vida selvagem dos aeroportos atualmente empregam uma série de dissuasores, como drones e aves de rapina — incluindo falcões — para tentar assustar as aves dos arredores do aeroporto. No entanto, criar e treinar falcões não é exatamente barato, e as aves podem ser difíceis de gerenciar.

Mas poderia um falcão peregrino robótico desenvolvido pela Universidade de Groningen, na Holanda, ser a solução?

O RobotFalcon foi desenvolvido para ajudar a prevenir colisões com pássaros
(Foto: M. Papadopoulou)
Feito de fibra de vidro e polipropileno expandido (EPP), o RobotFalcon, que tem uma envergadura de 70 centímetros, imita os movimentos do grande e poderoso falcão e provou ser altamente eficaz em manter as aves afastadas em um estudo publicado recentemente.

Controlado a partir do solo, o pássaro tem uma hélice em cada asa e uma câmera instalada em sua cabeça para permitir a “visão em primeira pessoa durante a direção”.

Durante uma série de testes realizados em 2019 na área ao redor da cidade de Workum, na Holanda, o RobotFalcon conseguiu deter com sucesso todos os bandos dos campos em cinco minutos após o início de seu voo, com 50% dos locais limpos em 70 segundos, segundo Rolf Storms, um dos autores do relatório.

Quando comparado com um drone, o RobotFalcon, que pesa 0,245 kg, foi considerado o superior dos dois, com o drone conseguindo apenas eliminar 80% das aves no mesmo período de tempo.

“Há uma necessidade de novos métodos para deter os pássaros”, diz o relatório publicado no Journal of the Royal Society Interface. “E mostramos que o RobotFalcon pode dar uma grande contribuição para preencher esse nicho.

“Ele limpou os campos de corvídeos, gaivotas, estorninhos e abibes com sucesso e rapidez, com bandos dissuadidos ficando longe por horas.

“O RobotFalcon foi mais eficaz do que um drone: seu sucesso foi maior e dissuadiu os bandos mais rapidamente.”

Quanto às comparações com uma ave de rapina real, os autores observaram que o RobotFalcon era uma “solução prática e ética” com as “vantagens de predadores vivos, mas sem suas limitações”.

No entanto, o relatório reconhece que também existem limitações com o RobotFalcon, apontando que ele precisa ser dirigido por pilotos treinados, enquanto os voos não podem ocorrer durante chuva ou vento forte e também são limitados por seus 15 minutos de vida útil da bateria.

Ele também observa que o pássaro não foi tão eficaz quando se trata de dissuadir pássaros grandes, como gansos ou garças, e um robô maior semelhante a um pássaro, como uma águia, pode precisar ser desenvolvido para esse fim.

“Ao longo do trabalho de campo, a reação dos pássaros (medida pela distância em que iniciaram o voo, a distância de início do voo) não mudou”, disse Storms à CNN Travel.

“Isso pode indicar uma falta de habituação das aves ou ser causado por dissuadirmos novas aves ingênuas a cada dia devido à rotatividade da população de aves. Independentemente disso, mostra que o método permanece eficaz por períodos prolongados de tempo”.

Storms passou a sugerir que aeroportos e bases aéreas deveriam considerar o uso do RobotFalcon com os métodos de dissuasão existentes “para o maior efeito”.


Esta não é a primeira vez que um falcão robótico foi projetado para dissuadir pássaros do ambiente do aeroporto.

Em 2017, o Aeroporto Internacional de Edmonton, no Canadá, tornou-se o primeiro aeroporto do mundo a integrar um conjunto completo de serviço de sistema aéreo não tripulado em suas operações diárias do aeroporto, quando testou o CFS Robird, projetado pela empresa holandesa Clear Flight Solutions.

A notícia deste último estudo vem depois que uma colisão com pássaros resultou em um voo da United Airlines com destino ao Aeroporto Internacional de Miami retornando ao Aeroporto Internacional O’Hare de Chicago logo após a decolagem no início deste mês.

Em comunicado divulgado após o incidente de 14 de outubro, a companhia aérea confirmou que o Boeing 737-900 havia pousado com segurança e uma nova aeronave foi designada para o voo.

Houve mais de 17.000 ataques de animais selvagens em 753 aeroportos dos EUA em 2019, segundo a Administração Federal de Aviação (FAA).

A FAA tem um banco de dados Wildlife Strike rastreando os incidentes, que aumentaram nos últimos anos, passando de cerca de 1.800 em 1990 para 16.000 em 2018, de acordo com o banco de dados.

“A expansão das populações de animais selvagens, o aumento do número de movimentos de aeronaves, uma tendência para aeronaves mais rápidas e silenciosas e o alcance da comunidade da aviação contribuíram para o aumento observado nos ataques de animais selvagens relatados”, diz o site da FAA.

O piloto Chesley B. “Sully” Sullenberger III fez o famoso pouso do voo 1549 da US Airways no rio Hudson, em Nova York, em 2019, depois que os dois motores do avião foram retirados por um duplo choque de pássaros.

Via CNN

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Boeing Max 8 da Akasa Air sobre colisão com pássaro na Índia


O Boeing 737 MAX 8, prefixo VT-YAF, da Akasa Air, que realizava o voo QP1333, entre Ahmedabad e Delhi, ambas cidades da Índia, sofreu uma colisão com um pássaro a 1900 pés durante a subida após a decolagem do Aeroporto de Ahmedabad, na Índia.

O voo continuou para o destino, Delhi, onde um amassado no radome do nariz foi descoberto.

sábado, 22 de outubro de 2022

'Ele é um cachorro viajante': conheça a história do vira-lata caramelo fujão que fez parar uma pista de avião

Beethoven escapou da caixa onde era transportado pela Latam e saiu pelas ruas de São Paulo; ontem ele chegou a seu destino, sentado na poltrona e junto da tutora.

Beethoven (Foto: Divulgação/Valquíria Lopes)
No início da tarde do dia 20, um passageiro sentado - às vezes deitado - em uma poltrona de um avião da Latam, rumo a Florianópolis, chamava atenção na primeira fila. Era famoso, todos os funcionários do aeroporto pareciam conhecê-lo, e era então mimado pelos tripulantes do voo. 

Não era músico apesar do nome, nem influencer digital ou ator de folhetim, mas Beethoven, um vira-lata caramelo de quase dez anos e cerca de 14kg que ganhou notoriedade após a proeza de fugir, na última quarta-feira, da caixa onde era transportado pela companhia aérea e do aeroporto de Congonhas (SP). 

Por conta do incidente, uma pista do aeroporto teve suas operações paralisadas por seis horas. E dezenas de pessoas, além de um cão-farejador, foram mobilizados horas a fio em sua busca pela grande São Paulo.

Beethoven, já no aconchego de sua poltrona no avião (Foto: Arquivo pessoal / Valquíria Lopes)
Ali naquela poltrona, ao lado de sua tutora, a terapeuta de constelação familiar Valquíria Lopes, Beethoven ganhou afagos na cabeça enroscado a um cobertor, enquanto concluía a viagem interrompida no dia anterior. Ele seguia de Cuiabá (MT) para Florianópolis (SC), em sua sétima mudança de lar. Mas era a primeira vez que a mudança exigia uma viagem de avião.

- Ele é meu companheirinho, sempre esteve comigo. Minha mãe o pegou com uns dois meses, era bem pequenininho, tinha acabado de desmamar. Mas ele me adotou, era eu quem cuidava, dava vacina, remédios... Virou meu xodózinho. Quando saí da casa da minha mãe e fui morar sozinha, levei. Casei, levei. Separei, levei. Uma vez viajei com ele 300km de carro, saindo de Cuiabá. Ele é um cachorro viajante. Não deixo Beethoven - conta Valquíria.

Beethoven e Valquíria Lopes (Foto: Arquivo pessoal/Valquíria Lopes)
A terapeuta conta que faz 95% de seu trabalho virtualmente, com atendimentos online. E ele sempre do lado. Já houve ocasião dela trabalhar fora de casa e deixar o zoom ligado, para conversar com Beethoven e ele não se sentir sozinho. 

Valquíria ainda lembra de falar para um namorado que teve, quando ele a convidava para dormir na casa dele, que só iria se pudesse levar Beethoven junto.

- Esse namorado tinha um pitbull, que dormia lá fora. O Beethoven ficava dentro de casa - diverte-se.

Beethoven, o guerreiro


Na quarta-feira, Beethoven chegou a fazer a primeira parte da viagem, de Cuiabá a Congonhas. Foi na conexão, de onde partiria para Florianópolis, por volta das 13h30, que rompeu o lacre da caixa que o transportava, fugiu para o pátio e depois para as ruas. Beethoven ficou por volta de 8 horas sozinho, perdido.

- Nem cheguei a conhecer todos os funcionários que participaram das buscas, foram muitos. Cheguei a ver as imagens gravadas pelas câmeras do aeroporto. Em uma delas, aparece um homem que coloca a caixa no chão e se afasta. Em menos de um minuto ele fugiu e saiu correndo pelo pátio. Ele já tinha comido o comedouro, as duas travas... Isso não aconteceu em um minuto. Não houve o cuidado de colocá-lo em um local seguro, o cara nem olhou, estava tudo estraçalhado lá dentro, cheio de sangue na caixa, e ninguém reparou. Eu não faria isto (contratar o serviço de transporte de pet) de novo em hipótese alguma - diz Valquíria, que se emociona ao lembrar de quando reviu o amigo, após ele ser localizado em uma barbearia do entorno bebendo água de um pote.


- Ele me lambeu toda, me mordeu a bochecha, estava tremendo, tadinho - conta.

Não foi a primeiro sufoco vencido por Beethoven. Fruto de uma "festinha particular" de cachorros de um canil ade uma amiga da mãe de Valquíria, que estavam divididos por raça mas uma noite se soltaram e cruzaram, Beethoven já venceu a parvovirose, a cinomose e a doença do carrapato.

- Tínhamos três cachorros. Os outros morreram, só Beethoven sobreviveu. Ele é um guerreirinho - diz Valquíria, com Beethoven ao lado dormindo na cama desde que chegaram à nova casa, quase seis horas antes.

Como levar cachorro no avião

A primeira dica para levar o seu cachorro no avião com tranquilidade é habituá-lo à situação antes do voo. Isso porque a viagem pode causar muito estresse e até pânico para os cães que nunca entraram.


As férias do fim de ano estão chegando, o destino já foi traçado, as passagens foram compradas e o pet foi incluído no pacote. É aí que surge uma dúvida muito comum: como levar cachorro no avião?

A princípio, o tema sobre como viajar com cachorro de avião veio à tona um pouco antes do habitual neste ano. Isso porque uma empresa aérea decidiu suspender o transporte de pets no porão das aeronaves após dois casos de óbito e cães em apenas um mês.

Os casos aconteceram na parte do bagageiro do avião, que é onde as companhias aéreas permitem que cães de médio e grande porte viagem. “Mas, então, tem como evitar que o meu pet seja transportado nesta área do avião?” É o que a gente vai te explicar!

Pode viajar com o cachorro de avião?


Na grande maioria das companhias aéreas brasileiras é permitido viajar com cachorro de avião. Entretanto, cada uma possui suas regras, uma vez que não existe uma legislação específica sobre o tema.

Portanto, antes de escolher a companhia aérea, o ideal é pesquisar sobre as determinações de cada uma. Assim, você pode comprar a sua passagem com a companhia cuja política de transporte de animais seja a mais agradável para você e o seu pet.

Bagageiro do avião: a grande polêmica!


A princípio, a maioria das companhias aéreas permite apenas que cachorros de pequeno porte e gatos viagem na cabine junto aos demais passageiros. Dentro de uma bolsa de transportes para pets, o cãozinho pode ser levado na parte de baixo dos assentos.

Entretanto, no caso dos cães de médio e grande porte, não é possível transportá-los na cabine. Logo, a única alternativa para viajar com o cachorro de avião é levá-lo no bagageiro, que fica na parte de baixo da aeronave.

Informação importante: algumas companhias aéreas não transportam cães de algumas raças como Boxer, Chow Chow, Staffordshire Bull Terrier, Buldogue Inglês, entre outros. Portanto, por mais que seu cão esteja com as vacinas em dia e com atestado de boa saúde, ele poderá ser impedido de viajar caso a raça dele esteja entre as que não são aceitas pela companhia.

Como levar cachorro no avião: documentação necessária


A princípio, apesar de não haver uma legislação específica para levar pets no avião, alguns documentos padrões são requeridos antes da viagem.

Para viagens nacionais, você precisará ter:
  • Atestado de saúde;
  • Carteira de vacinação;
  • Comprovante atualizado de vacina antirrábica.
Para viagens internacionais:
  • Carteira de vacinação do cachorro;
  • Certificado Zoosanitário Internacional (CZI);
  • Certificado Veterinário Internacional (CVI);
  • Laudo Sanitário.
No caso das viagens internacionais, alguns Países pedem que o pet tenha um microchip implantado, para que ele possa ser identificado. Caso não conheça, o chip para cachorro, que é do tamanho de um grão de arroz, serve para armazenar as principais informações do pet, como nome, espécie, sexo, cor, idade, raça e os dados do tutor.

Dicas de como levar cachorro no avião


A primeira dica para levar o seu cachorro no avião com tranquilidade é habituá-lo à situação antes do voo. Isso porque a viagem pode causar muito estresse e até pânico para os cães que nunca entraram em um avião ou ao menos em uma caixa de transporte.

Por isso, o ideal é que você introduza uma experiência parecida para que ele se habitue à caixa de transporte.

Uma boa maneira é colocá-lo dentro da caixa para um passeio de carro. Aos poucos, você pode ir aumentando a frequência e o tempo dos passeios. Também é importante fazer com que a experiência seja totalmente positiva para ele. Apenas dessa forma é possível evitar com que a viagem de avião seja um momento de muita angústia e estresse para ele.

Além disso, alguns produtos específicos para pets podem ser usados para garantir que o pet não sofra durante a viagem. O Adaptil, por exemplo, juntamente com um trabalho de um profissional de comportamento qualificado, também pode ser muito positivo para garantir que a viagem seja tranquila.

A seguir, veja algumas dicas simples de como levar cachorro no avião e evitar que a experiência seja negativa:
  1. Deixe a caixa de transporte aberta e sempre à vista do seu cachorro para que ela se torne familiar para ele.
  2. Ofereça petiscos dentro dela e faça um carinho quando ele entrar.
  3. Se possível, ofereça uma das refeições do dia dentro da caixa.
  4. Faça passeios gradativos com ele dentro da caixa.
  5. Nunca force o seu cachorro a entrar na caixa.

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Pista do aeroporto em Congonhas é interditada após cachorro fugir de avião

A Latam afirmou que encontrou o cachorro foi encontrado à noite.


Um cachorro fugiu no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A pista teve que ser interditada e voos tiveram atrasos. Segundo nota da Infraero, as operações no aeroporto foram suspensas, às 13h37, por causa de um pequeno cão solto no pátio. As operações voltaram a normalidade às 13h43. Dois voos sofreram atrasos para pousar, um de 25 minutos e outro de 27 minutos.

O animal só foi encontrado na noite de quarta (19). O avião onde estava o animal ia de Cuiabá para Florianópolis e parou para uma conexão em São Paulo.

Antes do cachorro ser encontrado, a companhia emitiu uma nota:

“A LATAM lamenta profundamente o ocorrido e está atuando com equipes de buscas no entorno do aeroporto de São Paulo/Congonhas para encontrar o cachorrinho que fugiu durante o desembarque do voo Cuiabá-São Paulo/Congonhas desta quarta-feira (19) e que seguiria viagem para Florianópolis. A companhia reforça ainda que está em contato com a dona do pet, que participa das buscas, e prestando toda a assistência necessária”.

Via Band

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Cobra causa confusão a bordo de avião da United Airlines em Nova Jersey, nos EUA

Autoridade Portuária estava a postos quando o avião parou e removeu a cobra, que mais tarde foi solta na natureza.

O aparecimento de uma cobra viva em um avião causou certa turbulência entre passageiros da classe executiva a bordo de um jato da United Airlines, no final de um voo da Flórida para Nova Jersey, nos Estados Unidos.

O réptil, identificado como uma cobra inofensiva, apareceu no voo 2038 da United Airlines vindo de Tampa logo após aterrissar na tarde de segunda-feira (17) no Aeroporto Internacional Newark Liberty, de acordo com a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey.

Enquanto o avião taxiava na pista, os passageiros da classe executiva começaram a gritar e a levantar os pés, disse um passageiro ao canal de TV a cabo regional News 12 New Jersey.

Autoridades de controle de animais do aeroporto e policiais da Autoridade Portuária estavam a postos quando o avião parou e removeram a cobra, que mais tarde foi solta na natureza, disse a porta-voz da Autoridade Portuária, Cheryl Ann Albiez, por e-mail nesta terça-feira (18).

Não houve feridos, nenhum impacto nas operações do aeroporto, e o avião partiu mais tarde de Newark, afirmou ela.

Um porta-voz da United, quando questionado sobre o incidente, disse apenas que os tripulantes que foram alertados pelos passageiros “chamaram as autoridades competentes para cuidar da situação”.

Nenhuma menção foi feita pelas partes envolvidas sobre como a cobra poderia ter entrado a bordo de um voo de uma companhia aérea comercial.

Mas a situação sem dúvida lembrou alguns passageiros do filme de 2006 “Serpentes a Bordo”, uma história fictícia sobre dezenas de cobras venenosas sendo soltas por criminosos em um avião de passageiros na tentativa de matar uma testemunha de julgamento de assassinato.

Via CNN - Imagem: iStock/Washington Post Illustration

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Cão de grande porte viraliza após chamar atenção em aeronave e atrasar voo

Seu tamanho e simpatia chamou a atenção de todos que estavam no voo.

Já imaginou estar viajando de avião e de repente surgir um passageiro inusitado? 

Pois foi exatamente o que aconteceu com um voo em Los Angeles, nos Estados Unidos. Ritchie, um cão de grande porte e muito peludo, fez uma viagem e chamou a atenção de quem estava na aeronave, inclusive dos comissários e do piloto.

Diante da presença ilustre, é claro que muitos registros foram feitos. 

No entanto, o que ninguém esperava é que o voo atrasasse por esse motivo. Mas, acalme, o atraso foi de apenas alguns minutos, e ninguém se incomodou com o fato.

No vídeo divulgado pelo perfil oficial de Ritchie é possível acompanhar o famoso cão descansando antes de embarcar para viagem. Além disso, ver também ele entrando na aeronave e chamando a atenção de todos com sua simpatia.


quarta-feira, 7 de setembro de 2022

É o bicho: cachorro e gavião reforçam equipe do Aeroporto de Brasília

Animais ajudarão a afugentar aves que representem risco para operações aeroportuárias, como pousos e decolagens.


O Aeroporto de Brasília passa a contar com dois novos funcionários para lá de especiais no time: Zeca — um cachorro de 4 anos da raça border collie — e Tupã, um gavião de 9 anos. Eles entraram para a Equipe de Fauna do terminal aéreo e vão contribuir para afugentar potenciais animais invasores de áreas próximas às pistas de pouso e decolagem.

A Inframerica, empresa administradora do aeroporto, informou que Zeca e Tupã foram treinados para ajudar a garantir a segurança de operações aéreas. Por isso, os novos funcionários estão devidamente credenciados com crachás e poderão acessar o pátio de aeronaves.

“O Zeca é um cachorrinho extremamente obediente, educado, de linhagem indicada para a prática da atividade por aprender comandos complexos”, explica Anelize Scavassa, bióloga líder da Equipe de Fauna.

Os animais passaram testes para se adaptarem ao trabalho e foram observados de perto. O treinamento de cães e gaviões para afugentar animais que entrem no espaço aeroportuário é, inclusive, adotado em outros aeroportos do Brasil e do mundo.

“Os dois serão de grande ajuda em nosso trabalho. A escolha do uso de dois predadores para o afugentamento das aves é muito promissora. As aves, com o tempo, acostumam-se a ações corriqueiras de afugentamento tradicionais, como viatura, buzina, sirenes, etc. Já os predadores naturais causam medo inato nas aves”, completa Anelize.

Via Milena Carvalho (Metrópoles)

terça-feira, 6 de setembro de 2022

A trágica história de Jumbo, o elefante que se tornou apelido de um modelo de avião

Jumbo passeia com visitantes do zoológico de Londres; peso provocou lesões nos quadris e
joelhos do elefante (Foto: Wiki Commons)
Ele se tornou uma celebridade assim que chegou a Londres, onde multidões se aglomeravam para ver o "maior elefante do mundo".

Jumbo, como era conhecido, desembarcou na capital britânica em 1865, vindo da África, onde foi capturado quando era filhote. O elefante era tão popular na época que até os filhos da rainha Victoria eram seus fãs.

Ele inspirou um dos filmes mais famosos ​​da Disney: Dumbo, que conta as aventuras de um elefante voador. E foi também a origem do apelido dado ao Boeing 747, devido ao tamanho da aeronave.

A Varig operou os modelos 747 'Jumbo' entre 1981 a 1999 (Foto: Mika B.Virolainen)
Um documentário da BBC, apresentado pelo renomado naturalista britânico David Attenborough, reuniu especialistas de diferentes áreas para examinar o esqueleto de Jumbo, que está no Museu de História Natural de Nova York.

O naturalista David Attenborough e um grupo de cientistas examinaram o esqueleto de Jumbo
para um documentário da BBC (Foto: Humble Bee Films)
A ideia era desvendar alguns mistérios que rondam o célebre elefante. Como ele morreu exatamente? Por que sofria ataques de fúria? Será que ele foi realmente o "maior elefante do mundo"?

Os resultados da investigação causaram tanto surpresa quanto tristeza nos especialistas. O fato é que a vida real de Jumbo foi muito diferente da fantasia criada pelos estúdios Disney.

Uísque como calmante


Fotografias e gravuras da época mostram Jumbo no zoológico de Londres, carregando diversos visitantes - de crianças a adultos - nas "costas".

Ter a oportunidade de "andar de Jumbo" era certamente uma das aventuras mais emocionantes para as crianças londrinas.

Mas o elefante que era manso durante o dia sofria "ataques de fúria" à noite - os acessos de raiva chegaram a danificar, em diversas ocasiões, as cercas de madeira que ficavam ao seu redor.

Alguns relatos sugerem que Matthew Scott, o fiel cuidador de Jumbo, costumava dar uísque ao animal para acalmá-lo.

O zoológico concluiu então que Jumbo poderia se tornar uma ameaça para o público e decidiu vendê-lo, em 1882, para o circo norte-americano PT Barnum.

O animal se recusou, no entanto, a entrar em um curral de madeira para ser levado para o navio, quebrando várias vezes as correntes que tentavam contê-lo.

E só "concordou" em embarcar quando os donos do circo aceitaram que Scott viajasse com ele - o cuidador conseguiu acalmá-lo.

Centenas de pessoas foram até o porto se despedir de Jumbo, que duas semanas depois desembarcaria na costa leste dos Estados Unidos.

Em terras norte-americanas, o elefante continuou super popular - percorreu todo o país com o circo, chegando até o Canadá. Mas morreu ainda jovem, com apenas 24 anos, quando foi atropelado por um trem, em um incidente rodeado de mistério.

Dores fortes


Attenborough e um grupo de cientistas começaram então a examinar o esqueleto de Jumbo.

Pôster do século 19: Jumbo, 'o maior elefante do mundo', foi uma grande atração nos
dois lados do Atlântico (Imagem: Wiki Commons)
Richard Thomas, arqueólogo da Universidade de Leicester, no Reino Unido, observou que Jumbo tinha uma sobreposição incomum de camadas de ossos novos e velhos nos quadris.

"São sinais de lesões que seu organismo estava tentando reparar", disse Thomas no documentário da BBC.

"Essas lesões devem ter sido incrivelmente dolorosas e foram resultado do peso que Jumbo teve que transportar, carregando grupos de visitantes".

De acordo com Thomas, o excesso de peso também causou lesões no joelho do animal.

"Quando olhamos seus joelhos, vemos todos os tipos de modificações que você não esperaria encontrar em um elefante daquela idade. Não esqueçam que Jumbo tinha apenas 24 anos e ainda estava crescendo."

"Os ossos dele parecem mais com os (ossos) de um elefante de 40 ou 50 anos", completa.

Fúria noturna


Os ataques da fúria noturnos eram tão violentos que o animal desesperado chegou a quebrar, em algumas ocasiões, suas presas.

Jumbo era muito popular entre as crianças, incluindo os filhos da rainha Victoria (Foto: Wiki Commons)
E quando a presas começavam a crescer, o elefante as desgastava, esfregando-as contra as cercas.

Uma das autoridades do zoológico, Abraham Bartlett, atribui o comportamento noturno de Jumbo a um fenômeno conhecido como must - período em que elefantes do sexo masculino apresentam comportamento agressivo, acompanhado de um forte aumento nos níveis hormonais.

Mas Vicki Fishlock, pesquisadora de elefantes baseada no Quênia, discorda. Segundo ela, se os hormônios tivessem sido a causa da ira de Jumbo, o elefante teria sido violento até mesmo com seus cuidadores, o que não aconteceu.

Dentes deformados


Os cientistas encontraram no crânio do animal uma pista que também pode explicar o comportamento violento - malformações muito pronunciadas nos dentes.

O cuidador de Jumbo, Matthew Scott, foi a única pessoa que conseguiu acalmar o elefante
para embarcar no navio rumo aos Estados Unidos (Foto: Wiki Commons)
"Os elefantes têm seis dentes, mas apenas um de cada lado se desgasta em determinado momento. Quando o dente cai, outro dente nasce para substituí-lo, mas se o dente velho não se desgasta o suficiente, não cai, fazendo com que o novo dente fique deformado", explica Thomas.

A dieta de Jumbo no zoológico e no circo era bem diferente da de um elefante em seu habitat natural, onde os animais comem uma variedade de vegetação que permite a eles desgastar os dentes.

A conclusão de Thomas é que Jumbo "sofria com uma dor de dente terrível", que ficava mais latente durante a noite, quando não havia distrações. E provocava os ataques.

Tamanho


Mas Jumbo era realmente o maior elefante do mundo? Talvez sim, dizem os pesquisadores do documentário da BBC.

Jumbo ganhou estátua em St. Thomas, em Ontário, no Canadá, onde o célebre elefante morreu (Foto: Wiki Commons)
Uma fenda na cabeça do fêmur de Jumbo indica que o elefante ainda estava crescendo quando morreu.

Ao analisar os ossos, os cientistas determinaram que ele tinha uma altura de 3,45 metros - do ombro até o chão. Um elefante africano selvagem da mesma idade tem, em média, 2,84 metros.

E Jumbo ainda estava em fase de crescimento, então poderia ter se tornado o maior elefante africano do mundo, de acordo com Thomas.

Pelos da cauda


Após a morte, o corpo de Jumbo foi embalsamado e preservado pela Universidade Tufts, em Massachusetts, nos Estados Unidos.

Um incêndio destruiu os restos mortais do animal, com exceção do rabo, ​​que a pesquisadora Holly Miller, da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, analisou para descobrir sua dieta.

A cauda embalsamada de Jumbo foi salva de um incêndio e se encontra nos arquivos
da Universidade Tufts, em Massachussetts (Foto: Wiki Commons)
Miller encontrou grandes níveis de nitrogênio nos pelos da cauda de Jumbo, o que indica que ele não era saudável.

Segundo ela, o corpo do animal não recebia os nutrientes necessários - e seu organismo extraía níveis anormais de nitrogênio dos alimentos na tentativa de cicatrizar as frequentes lesões.

Morte misteriosa


A vida de Jumbo chegou ao fim quando ele e outro elefante menor embarcaram em um trem na cidade de St. Thomas, em Ontário, no Canadá.

Jumbo ganhou uma estátua na cidade - e o museu local é quase um memorial do elefante.

Matthew Scott, o cuidador de Jumbo, aparece junto às orelhas do elefante em foto tirada
após a morte do animal (Foto: Wiki Commons)
Entre as muitas fotografias e gravuras do acervo, uma chamou a atenção de Attenborough. A imagem mostra Jumbo morto após a colisão com o trem - e é possível observar marcas profundas em seu quadril.

O dono do circo disse inicialmente que ele teria se jogado na frente do trem para proteger heroicamente o elefante menor. Mas as marcas indicam que, na realidade, o trem atropelou Jumbo por trás, quando o elefante estava sendo embarcado em um vagão.

O esqueleto que está no Museu de História Natural de Nova York não apresenta fraturas, o que fez os cientistas concluírem que Jumbo morreu de hemorragia interna.

A história de Jumbo tem contornos muito atuais. Attenborough visitou um santuário no Tennessee, nos Estados Unidos, para elefantes de circo "aposentados" - e muitos animais que estão ali apresentam sintomas semelhantes aos de Jumbo.

Os elefantes do santuário têm as presas desgastadas, esfregando-as constantemente em sinal de agitação e estresse. Segundo Vicki Fishlock, zoológicos e circos não podem ser o lar de elefantes como Jumbo. Eles devem viver em seu habitat natural - são animais sociais, que precisam de contato com seus pares, de acordo com a pesquisadora.

Na foto tirada após a morte de Jumbo, Matthew Scott, seu fiel cuidador, aparece ao lado do corpo. Segundo contam, ele chorou inconsolavelmente diante da partida do amigo inseparável.

A empatia de Scott foi certamente o grande incentivo de Jumbo ao longo de sua breve existência - tão célebre quanto trágica.

Via BBC