A nova data de entrega da nova versão do Boeing 747 não terá impacto nos resultados da Boeing em 2010, segundo a empresa.
Fonte: AFP
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Novidades científicas sobre o tema? Não havia. O objetivo do encontro foi tentar entender as causas e trocar idéias sobre as figuras e como elas se formam. Para fortalecer a crença, cinco especialistas internacionais foram convocados para falar para um público de 120 pessoas que pagou 200 reais por cabeça para assistir a uma tarde inteira de palestras.
O escritor Peter Russell, a produtora de documentários Linda Howe, a bióloga Elisabet Sahtouris, o executivo Gary King, especialista em comunicação e semiótica, e Jonathan Paul de Vierville, PhD em História Americana da Universidade do Texas, deram depoimentos apaixonados, cada qual dando foco em sua área, sobre suas crenças a respeito das manifestações e as conclusões científicas já levantadas. A favor do mistério, claro. “Fiquei intrigado quando fui convidado para fazer uma palestra sobre crop circles. Pediram para que eu falasse sobre o que um cientista pensa sobre os círculos: eu não sei! Sei que é um fenômeno e é um mistério. Mas posso falar sobre a necessidade de se acreditar nas coisas”, disse no início da sua apresentação Peter Russell, que por 20 anos trabalhou com criatividade, métodos de aprendizagem, gestão do estresse e desenvolvimento pessoal.
Círculos falsos e círculos verdadeiros
Segundo Anna Sharp, o mundo começou a tomar conhecimento dos “círculos ingleses” – assim chamados, porque o maior número de aparições acontece na Inglaterra (principalmente em Wiltshire, próximo a Stonehenge, ao sul do país), embora tenham sido relatados casos na França, EUA, Japão, Canadá, Holanda, Hungria e Rússia –, a partir dos anos 80, apesar de aparecerem há centenas de anos. Os primeiros registros datam do século 16. A estimativa é que existam mais de 10.000 figuras espalhadas pelo mundo. “Estive na Inglaterra estudando esses fenômenos e fiquei indignada em perceber como essas informações são ocultadas ou passadas de forma incorreta para o mundo inteiro. Dizem que dois velhinhos aposentados é que foram os responsáveis por um trabalho que não pode ser feito do jeito que é nem com instrumentos modernos. É óbvio que estamos em contato com inteligência superior”, enfatizou Anna.
Os círculos permaneceram um mistério até 1991, quando os aposentados ingleses Doug Bower e Dave Chorley assumiram a autoria de mais de 250 círculos desde 1978. A questão parecia resolvida, mas houve quem não se desse por satisfeito e continuasse a investigação e divulgação sobre o mistério.
Estes investigadores declaram ser impossível que dois senhores pudessem ter feito círculos de tamanha engenhosidade e enganado o mundo por mais de uma década. E para provar a tese, durante a entrevista foi exibido uma gravação de um grupo que fez um crop circle, que levou 11 dias na elaboração do projeto e mais dois dias inteiros na execução, com auxílio de avião e helicóptero, e deixando marcas na plantação que não são encontradas nos círculos verdadeiros -- que costumam aparecer, literalmente, da noite para o dia. “A diferença é como de um desenho de criança para um quadro de Renoir. Nos verdadeiros não há falhas, os tamanhos das plantas são os mesmos, não há riscos no chão, brotos ou sobras, a inclinação é perfeita”, explica Anna.
As manifestações também já foram observadas no Brasil. As formações foram vistas por duas vezes em Santa Catarina, nos anos de 2009 e 2010. “O que apareceu aqui no Brasil foram desenhos pequenos e quase nada divulgados. O detalhe é que uma das manifestações aconteceu justamente antes daquelas chuvas que devastaram a região. Quem pode dizer que aquilo não foi um aviso? Eu acredito em uma inteligência superior”, explicou Anna, que assim como os demais palestrantes evita usar a palavra óvni ou fazer referências a seres extraterrestres.
Para trazer ainda mais veracidade à questão, o palestrante Gary King levou sua prova cabal. No cabalístico dia 7 de julho de 2007, ele resolveu acampar em uma plantação inglesa e passar a noite acordado com a câmera ligada. Por volta de três da manhã, ele foi trocar a fita da câmera e observou luzes pelo campo. Ao amanhecer, percebeu que o campo estava impresso com os misteriosos círculos. “Foi um grande dia na minha vida”, conta ele, emocionado. Mas ao ser questionado por um dos participantes do seminário como descobriu que justamente naquele lugar aconteceria uma manifestação, ele responde reticente. “Eu apenas senti. Foi uma experiência pessoal”, contou Gary, que há 14 anos estuda o fenômeno.
Gravações e depoimentos como o de Gary King só aumentam a mística que envolve a aparição dos crop circles. E foi essa sensação que envolveu os participantes ao final do seminário. Apresentada como a grande surpresa do evento, uma das últimas manifestações, acontecidas na Inglaterra em 30 de julho de 2010, tinha uma aura messiânica. Dois círculos pontilhados sobrepostos formariam a imagem do rosto de Jesus. “Vemos manifestações para as quais não temos respostas e ninguém gosta de noticiar aquilo que não pode responder. Contudo, vê-se claramente que essa é uma mensagem de compaixão, perdão e amor para essa nova etapa pela qual passa a humanidade”, encerra Anna. Isto é, até que alguém de carne e osso assuma sua autoria.
Fonte: Beatriz Amorim (iG)
Doação do V Comar, o avião atualmente está posicionado em área próxima ao pedestal. A aeronave é um AT-26 Xavante (foto acima) produzido pela Embraer em 1975 e que pertenceu a base aérea de Santa Maria, onde passou por reparos a fim de ser deslocada para Canoas.
A nova praça do avião em Canoas está sendo construída no espaço localizado junto à alça de acesso do viaduto da Augusto Severo, ao lado do Parque Esportivo Eduardo Gomes, e junto à entrada do V Comar.
– O espaço pertence à aeronáutica e a prefeitura vai fazer o trabalho de ajardinamento e urbanização do local, com a colocação de calçamento ao redor do pedestal onde será colocada a aeronave e bancos. Será muito vistoso, pois quem passa pela avenida Guilherme Schell irá enxergar a aeronave – disse o Coordenador de Integração Institucional da Prefeitura, Luiz Possebom.
Fonte: Zero Hora - Foto: Ronaldo Bernardi
Goeth e Kruger se tornaram professores em escola técnica para tentar compensar perdas de benefícios
A proximidade de uma decisão da Justiça traz um alento para os aposentados da Varig participantes do plano Aerus, que recebem apenas uma pequena parte do que teriam direito. Até o fim do ano, a 14ª Vara Federal em Brasília deve decidir se a União precisará contribuir com a diferença para os beneficiários receberem todo o valor mensal.
Como a ação civil pública exigindo o recebimento total das aposentadorias foi encaminhada há quatro anos, o Conselho Nacional de Justiça determina que processos até 2006 sejam julgados até dezembro.
Luís Antônio Castagna Maia, advogado que representa quem entrou com a ação, está otimista porque a decisão também pode representar ganho de causa no Supremo Tribunal Federal (STF). Conforme o advogado, o STF entendeu que, tão logo saia uma decisão favorável em primeira instância, o governo deve honrar os pagamentos da diferença. Para garantir o recebimento da totalidade dos benefícios para os cerca de 8,5 mil aposentados, a União precisaria desembolsar entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões mensais, calcula.
– Quem permitiu que o Aerus ficasse desfalcado (de recursos) foi a União ao permitir que companhias deixassem de contribuir – afirma Maia, explicando por que a ação é contra o governo.
A empresa chegou a firmar 21 acordos de renegociação do que devia, mas não os cumpriu, afirma Carlos Henke, um dos integrantes da comissão de aposentados do Aerus no Estado.
Se houver a decisão favorável na 14ª Vara em Brasília, apenas os aposentados serão beneficiados. Funcionários que estão na ativa, mas depositaram recursos no Aerus esperando receber aposentadoria no futuro, terão de esperar outra decisão, explica o advogado.
Fonte: Marcelo Flach (Zero Hora) - Foto: Valdir Friolin
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Ascensão e queda
O início
- Criado para manter o padrão de vida dos trabalhadores da aviação na aposentadoria, em 1982, o Aerus estava baseado em três fontes de financiamento: contribuição dos participantes, repasse mensal das empresas patrocinadoras e taxa de 3% sobre o valor das passagens recolhida por todas as companhias.
Os problemas
- A Varig foi deixando de repassar os recursos para os planos que mantinha e a taxa sobre o valor das passagens, que deveria persistir por 30 anos, foi suspensa nove anos depois, em 1991. Pouco antes do leilão judicial da Varig, o Aerus sofreu uma intervenção. O temor era de que a Varig, que já acumulava dívidas superiores a R$ 3 bilhões com o instituto, utilizasse o fundo para capitalizar a companhia aérea.