quinta-feira, 10 de junho de 2010

Gestora americana AllianceBernstein eleva participação na Gol

A gestora de ativos AllianceBernstein informou ontem à Gol que elevou sua participação acionária no capital da companhia aérea. Diretamente ou por meio de American Depositary Receipts (ADRs), papéis da empresa negociados no exterior, a gestora situada em Nova York adquiriu ações preferenciais de emissão da Gol que somam agora mais de 8,7 milhões, o que corresponde a 6,568% do total destes papéis.

Em comunicado ao mercado, a Gol ressaltou que o negócio não altera a estrutura administrativa ou o controle da empresa. Ainda segundo a empresa, não há uma quantidade de ações preferenciais visadas pela AllianceBernstein ou qualquer afiliada da gestora de ativos possui papéis emitidos pela companhia aérea.

Fonte: Ana Luísa Westphalen (Valor Online) via O Globo

Juiz diz que Infraero não pode ser multada por barulho de aviões no DF

A Justiça Federal Seção Judiciária do Distrito Federal divulgou, nesta quarta-feira (9/6), a decisão do juiz federal substituto José Márcio da Silveira e Silva, que garantiu à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) o direito de não ser penalizada administrativamente pelo Governo do Distrito Federal por causa do barulho dos aviões. A empresa também não será obrigada a suspender as operações de pouso e decolagem das aeronaves.

A Infraero entrou com ação por estar continuamente sendo notificada e multada por causa do ruído causado pelas aeronaves nas manobras de pouso e decolagem no aeroporto, com base em lei distrital que instituiu obrigatoriedade de silêncio no período compreendido entre às 22h e às 7h. Na ação, a empresa pede que mais nenhuma penalidade seja imposta em decorrência desse fato, bem como sejam suspensos todos os procedimentos administrativos já instaurados.

Para o juiz, o transporte aéreo é assunto de interesse nacional, que ultrapassa os interesses locais e caberia à União, por meio da Anac, impor limites ou restrições ao ruído das aeronaves ou aos horários em que os voos podem ser realizados. Interditar a operação de aeronaves, no horário compreendido entre 22h e 7h da manhã, no entender do magistrado, implicaria prejuízo à ordem pública, em razão da descontinuidade do serviço de transporte aéreo.

Da decisão, cabe recurso, mas segundo o Ibram, o órgão ainda não foi notificado oficialmente e só após isso terá uma posição sobre o assunto.

Fonte: Correio Braziliense

Em Natal, presidente Lula assina decreto para concessão de aeroporto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem, em visita a Natal, o decreto de concessão para as obras do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante. O projeto ganhou celeridade e importância a partir da inclusão da capital potiguar entre as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.

A realização do mundial no Rio Grande do Norte foi, inclusive, um dos principais assuntos abordados não só pelo presidente Lula, mas também pelo governador Iberê Ferreira de Souza e pela prefeita de Natal, Micarla de Sousa.

Fonte: Copa 2014 via Dez na Rede

R$ 3 milhões são investidos na modernização do aeroporto de Jordão, no Acre

Com investimentos de R$ 3 milhões, a pista do aereoporto do Jordão foi completamente modernizada e está dentro das especificações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Infraero para aeródromos daquele porte. A pista, com asfalto de qualidade, mede 1.000 metros de comprimento por 18 metros de largura.

O Departamento de Estradas de Rodagem, Hidrovias e Infraestrutura Aeroportuária do Acre (Deracre), responsável pelo projeto, construiu também o pátio de estacionamento de aviões, reformou o terminal de passageiros e pavimentou cerca de 150 metros do acesso ao terminal.

"O trabalho ficou muito bom, aprovado por todos", disse o chefe do escritório do Deracre na regional Tarauacá/Envira e Jordão, Jackson Marinheiro, que lembrou também o trabalho desenvolvido no aeroporto de Tarauacá, que está muito mais bonito e moderno.

O projeto recebeu investimentos de R$ 600 mil e agora conta com pista melhorada, sinalização completa e terminal de passageiros climatizado, proporcionando maior conforto para trabalhadores e passageiros. Além de tudo, virou atração e ponto de encontro na cidade.

Os recursos para a modernização do aeródromo de Jordão (localização do município em destaque no mapa acima) são resultado do Pacto Pelo Dsenvolvimento Social dos Municípios, o Pró-Município, ação que começou a ser debatida pelo governador Binho Marques com os prefeitos eleitos.

Posteriormente, secretários municipais e estaduais de educação, saúde e assistência social se reuniram para avaliar as necessidades e as formas para ampliar o acesso a esses serviços.

Com a proposta central de melhorar os índices que medem a qualidade de vida dos acreanos, o pacto visa o fortalecimento e ampliação das ações de educação relacionadas ao acesso e elevação dos indicadores de qualidade da educação.

Em Jordão, uma boa pista de pouso sempre foi tida como fundamental para o desenvolvimento do município. Além de tudo, Jordão conta com o programa Rotas Aéreas, pelo qual o governo subsidia 40% do valor das passagens.

Fonte: Agência Acre via Portal Amazônia - Foto: Sérgio Vale/Secom - Mapa: Wikipédia

Trip Linhas Aéreas recebe mais um Embraer 175

A Trip Linhas Aéreas rcebeu mais um jato Embraer 175, o sexto de sua frota. A nova aeronave entra em operação no dia 14 de junho e inaugura a rota que interliga Porto Alegre, Belo Horizonte, Carajás, Belém e São Luis, antecipada pelo Portal Aviação Brasil.

A aquisição do sexto jato faz parte da meta da empresa de ampliar e modernizar a frota e expandir sua malha aérea. A companhia conta hoje com 35 aeronaves e opera em mais de 70 cidades, o que representa o maior número de rotas de uma companhia aérea no Brasil. Os reflexos dessa movimentação podem ser acompanhados pelos resultados financeiros da companhia, que em 2009 obteve 43% de crescimento. A Trip deve encerrar 2010 com uma frota de 40 aviões.

Fonte: Aviação Brasil - Foto: Divulgação/Embraer

Abetar discute sistema aeroportuário de São Paulo

Na próxima semana, questões como a preparação dos aeroportos paulistas para atender a demanda crescente de passageiros e se as medidas já anunciadas pelo governo e Infraero conseguirão diminuir os gargalos comprovadamente existentes entrarão em debate no Seminário promovido pela Abetar com o painel “Sistema Aeroportuário do Estado de São Paulo”.

O seminário “Transporte Aéreo Regional e Logística Integrada ao Turismo - Asa Sudeste”, será no próximo dia 18, a partir das 8h30, e durante o dia inteiro, no auditório da Expo Aero Brasil 2010, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial – DCTA, em São José dos Campos, SP, promovido pela Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (ABETAR), com o apoio do Ministério do Turismo e BR Aviation.

O debate sobre os aeroportos paulistas, contará com as presenças do Superintendente do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (DAESP), Dr. Sérgio Augusto de Arruda Camargo; do Superintendente Regional SP da Infraero, Dr. Antonio Filipe Bergmann Barcellos e do doutor em Engenharia de Transportes e professor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), Anderson Ribeiro Correia.

A qualificação profissional, que também é uma das preocupações do encontro, terá logo em sua abertura a apresentação do “Programa Bem Receber Copa”, iniciativa do Ministério do Turismo para qualificar mais de 300 mil profissionais que atuam na linha de frente de atendimento ao turista, com o apoio das entidades ABETAR, ABLA, ABIH e ABETA.

Em seguida, o painel “Políticas de Incentivo à Expansão da Malha Aérea Regional” apresenta ao público propostas e iniciativas em prol do desenvolvimento do setor. A intermodalidade dos meios de transporte é o pontapé inicial para o debate “O Trem de Alta Velocidade e os seus Impactos no Transporte Aéreo”, tema que vai encerra as atividades do Seminário.

Quem for para o Seminário da Abetar, certamente aproveitará para visitar a Expo Aero Brasil, maior Feira de Aviação Civil da América Latina, que acontece no período de 17 a 20 de junho, pelo terceiro ano consecutivo, em São José dos Campos. Além de expositores de vários segmentos do setor, oferece ao público a oportunidade de assistir aos shows da Esquadrilha da Fumaça e da Esquadrilha da Oi, entre outras atrações.

Confira em www.expoaerobrasil.com.br

Para o seminário da Abetar, inscrições gratuitas e limitadas pelo tel. (12) 3942-6984 ou abetar@abetar.com.br

Informações: www.abetar.com.br

Fonte: Brasilturis

Petrobras mira novos aeroportos para operação offshore

Dos 42 helicópteros contratados pela estatal, 32 voam a partir de Macaé; projeto de expansão é em aeroportos privados

A Petrobras tenta driblar os limites da infraestrutura aeroportuária brasileira com a descentralização da sua operação de transporte aéreo até as plataformas da Bacia de Campos. Hoje, a estatal dispõe de 42 helicópteros para atender a região, 32 deles no aeroporto de Macaé (RJ). Os demais estão em Cabo Frio (4) e em São Tomé (6), heliporto privativo da Petrobras localizado em Campos de Goyatacazes, segundo informações do gerente de transporte de pessoas da Petrobras, Antônio Alves Porciúncula.

Como o aeroporto de Macaé, a principal base de operações aéreas na bacia de Campos, está saturado, a Petrobras busca alternativas na região. Uma delas é a transformação do heliporto de São Tomé em um aeródromo privado da empresa. Segundo Porciúncula, o projeto está em fase final e vai ampliar a capacidade do local.

Outra alternativa é o aeroporto de Cabo Frio, operado por concessão privada. A Petrobras iniciou suas atividades no local em maio, com quatro aeronaves e 12 voos diários. Mesmo com a expansão das operações para outros aeroporto da região, a Petrobras não deve deixar de operar em Macaé.

"Em todos esses aeroportos são necessárias adequações no que se refere a aumento de saguão e pátio, a fim de absorver a crescente demanda de passageiros e consequente aumento da frota de aeronaves", afirma Porciúncula.

Reestruturação do espaço aéreo

O trânsito maior de helicópteros na costa brasileira requer mais cuidado com o controle do tráfego áereo. O primeiro passo do processo de reestruturação do espaço aéreo da Bacia de Campos já começou, com a definição de corredores visuais para tráfego de helicópteros. O sistema de vigilância da região também deve ser aprimorado para aumentar a segurança dos voos.

Fonte: Marina Gazzoni (iG)

Investimento no aeroporto de Macaé supera o de 4 cidades da Copa

Com aporte de R$ 77 milhões até 2012, Infraero quer ampliar pátio de aeronaves e construir novo terminal de passageiros

Helicóptero decola no aeroporto de Macaé

A ampliação do aeroporto de Macaé (RJ) está na relação de projetos da Infraero até 2014. A obra receberá um investimento de R$ 77 milhões até 2012. Segundo a empresa, 64% desses recursos serão usados para a construção de um terminal de passageiros e para a expansão do pátio onde ficam as aeronaves, os principais gargalos da infraestrutura local.

Mesmo sem uma operação significativa de voos comerciais, o aeroporto de Macaé receberá mais investimentos do que quatro dos situados em cidades-sede da Copa do Mundo de 2014: Curitiba (R$ 70 milhões), Recife (R$ 33 milhões), Santos Dumont (R$ 76 milhões) e Salvador (R$ 44 milhões). Ao todo, a Infraero prevê investimentos de R$ 5,5 bilhões nos aeroportos brasileiros de cidades que receberão os jogos da Copa nos próximos quatro anos. Os dados são de levantamento do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).

Investimentos previstos em aeroportos

Veja os valores que devem ser aplicados em reformas até 2013 (em R$ milhões)

O investimento em Macaé visa atender a demanda crescente de transporte áereo por empresas que atuam no setor petroquímico. Segundo estimativas da Infraero, 98% do movimento no aeroporto é de helicópteros que transportam pessoas até as plataformas no mar. Com a descoberta de petróleo na camada pré-sal, a expectativa do setor é que as atividades de pesquisa e exploração aumentem ainda mais a demanda por voos no segmento offshore nos municípios próximos às bacias de Campos e Santos.

Passageiros aguardam os voos no terminal da Petrobras

Passageiros aguardam voos em Macaé

Passageiros recebem informações sobre procedimentos de segurança antes de embarcar

Helicópteros no pátio do aeroporto de Macaé

Fonte: Marina Gazzoni (iG) - Fotos: Helio Motta - Infográfico: Snea

Macaé supera São Paulo e tem o maior movimento de helicóptero

Local concentra operações de transporte de profissionais do setor petroquímico até as plataformas de exploração na Bacia de Campos

O cenário é o mesmo dos maiores aeroportos do Brasil: o terminal está lotado e os passageiros aguardam de pé ou até sentados no chão. Uma voz no alto-falante repassa informações sobre embarques e cancelamentos de voos. Mas na tela do aeroporto de Macaé, no litoral do Rio de Janeiro, as rotas não informam as cidades de destino, mas siglas, como P-12 e P-48, que indicam em qual plataforma de exploração de petróleo os passageiros vão desembarcar.

Todos os dias, a Petrobras encaminha para as empresas de helicóptero uma relação de nomes de funcionários ou trabalhadores de prestadoras de serviço que viajarão até as plataformas de petróleo. Os passageiros se informam sobre a empresa e o horário do voo no mural do próprio aeroporto. Antes de embarcar, seguem para uma sala na qual recebem as instruções de segurança. A lotação máxima é de 18 passageiros por voo. No helicóptero, todos vestem um colete laranja, usado para facilitar a identificação em caso de pouso na água. O trajeto varia conforme a distância entre 30 minutos até 1h30. Assim funciona o transporte da equipe que atua nas plataformas da Petrobras na Bacia de Campos. Em geral, a jornada inclui 14 dias de trabalho e 21 de folga, para os funcionários da Petrobras. A folga é menor para os terceirizados.

Helicópteros no aeroporto de Macaé; maioria dos voos segue em direção às plataformas de petróleo

O aeroporto de Macaé recebe o maior movimento de helicópteros da América Latina, com cerca de 150 pousos ou decolagens por dia. O movimento acompanha a expansão das atividades da Petrobras e de seus fornecedores na Bacia de Campos. No primeiro bimestre deste ano, as operações somaram 9.455 pousos ou decolagens de aeronaves, 6% mais que no mesmo período do ano passado, de acordo com estatísticas da Infraero. Com este resultado, Macaé é o 15º aeroporto do país em movimentos de aeronaves, superando o de capitais como Vitória, Florianópolis e Manaus.

Ao todo, 58 mil passageiros embarcaram ou desembarcaram no aeroporto de Macaé nos dois primeiros meses do ano. O movimento supera inclusive o do aeroporto Campo de Marte, que somou 54,5 mil passageiros no período, e concentra o maior volume de tráfego de aviação executiva por meio de aviões fretados e helicópteros em São Paulo.

Um dos passageiro que voa a partir de Macaé é o técnico da Petrobras Wandeilde Ferreira da Silva, que trabalha em regime de embarque, ou seja, fica 14 dias seguidos na plataforma e folga 21 dias. Antes de entrar na Petrobras, há dois anos, Silva nunca tinha voado de helicóptero. Agora, embarca em um voo de 45 minutos até a plataforma P-48, na Bacia de Campos, duas vezes por mês.

Gargalos

O crescimento da atividade petrolífera na região aumentou a demanda por voos no aeroporto de Macaé. Mas a expansão do movimento de aeronaves esbarra em deficiências do sítio aeroportuário. Os principais gargalos são as limitações do terminal de embarque de passageiros e do pátio de aeronaves. A Infraero já anunciou um investimento de R$ 77 milhões até 2014 para ampliar o espaço.

O terminal de passageiros foi construído pela Petrobras e está em funcionamento há menos de dois anos, mas já está saturado. A reportagem do iG esteve no local no fim de maio e contabilizou mais de 250 pessoas aguardando embarque no saguão em um dia de sol, além dos passageiros que esperavam no lado de fora do aeroporto. Segundo os passageiros, em dias de chuva, quando o número de atrasos e cancelamentos aumenta, a concentração de pessoas é ainda maior.

“Antes da construção do terminal da Petrobras, a situação era pior. Os passageiros aguardavam em um saguão minúsculo”, afirma Wilton Pinheiro, que trabalha em Macaé no segmento petrolífero desde 2002. Este espaço, com menos de 20 cadeiras, é usado hoje apenas pelos passageiros da Team Linhas Aéreas, única companhia que opera linhas regulares no local.

Passageiros aguardam embarque para plataformas no terminal da Petrobras, no aeroporto de Macaé

O pátio tem apenas 45 posições para estacionar aeronaves - 38 para helicópteros e as demais para aviões. Segundo as companhias que atuam no local, há entre 60 e 70 helicópteros em operação no aeroporto de Macaé. Com o estacionamento lotado, as empresas precisam pousar em outros aeroportos da região ou transferir as aeronaves para os hangares para liberar posições no pátio.

A companhia BHS Helicópteros estima que deixou de operar até três voos por dia pela limitação do pátio no aeroporto de Macaé. “Precisamos mover nossas aeronaves do box para o hangar para outras poderem pousar. Mas muitas vezes não podemos voar porque falta posição em solo”, afirma Venceslau Ribeiro, gerente de operações da BHS. Cada um dos 23 helicópteros da companhia realiza entra quatro e cinco voos diários. Em 2006, a frota da companhia somava apenas nove aeronaves, mas, o aquecimento do setor puxou a ampliação.

A saturação do pátio é mais grave em Macaé do que em outros aeroportos focados em transporte regular justamente porque o movimento é de helicópteros. Diferente dos aviões, os helicópteros possuem tanque de combustível reserva com uma capacidade menor e não podem aguardar no ar a liberação de espaços. “A reserva é de 30 minutos. Não há combustível para girar no ar. O pior momento é o fim de tarde, quando as aeronaves retornam”, afirma Sergio Moura, chefe dos pilotos da Aeróleo Taxi Aéreo, que opera dez helicópteros na região, seis deles em Macaé.

O técnico da Petrobras Carlos Nunes foi para um hotel após ter o voo cancelado

Voos cancelados

Foi o que aconteceu com o voo de , técnico da Petrobras há mais de 20 anos. Residente em Vitória (ES), Nunes foi a Macaé apenas para embarcar em um helicóptero rumo a uma das plataformas. Sem aeronaves disponíveis, Nunes foi encaminhado para um hotel e, a jornada de trabalho, adiada para o dia seguinte.

Uma situação comum no aeroporto de Macaé é o cancelamento de voos. Além dos motivos climáticos, as operações são canceladas por insuficiência de aeronaves para levar todos os funcionários previstos em um dia. “Quando chove, os voos são cancelados e transferidos para o dia seguinte. Mas nem sempre há aeronaves disponíveis para levar todos os passageiros”, afirma Moura.

Fonte: Marina Gazzoni - Fotos: Helio Motta

Azul Linhas Aéreas amplia ligação de Cuiabá com outros destinos brasileiros

Cuiabá é o 21º destino a ser operado pela Azul Linhas Aéreas Brasileiras, que começou suas atividades em solo mato-grossense nesta semana com uma boa perspectiva de atendimento, principalmente, no quesito pontualidade com a qual a empresa foi apontada satisfatoriamente no ano de 2009 e nos primeiros meses desse ano.

A empresa está operando desde segunda-feira, 7 de junho, com dois voos diários ligando Cuiabá a Campinas, com desembarque no Aeroporto de Viracopos. Nesta quarta-feira (09), o fundador da Azul Linhas Aéreas, David Neeleman apresentou a empresa durante um sobrevôo por Cuiabá a autoridades, empresários do trade turístico e imprensa.

De acordo com o CEO da companhia aérea, a empresa traz um diferencial para o mercado da aviação ao ofertar destinos não operados pelas outras empresas, proporcionar conforto aos passageiros com aeronaves modernas e espaçosas e oferecer um serviço de bordo que respeite a individualidade de cada cliente.

Para Mato Grosso, a empresa estuda a possibilidade de ligar Cuiabá diretamente a outras capitais brasileiras, que não sejam Brasília ou São Paulo. A secretária de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso, Vanice Marques, aponta que a entrada da Azul Linhas Aéreas em no Estado como fortalecimento da aviação regional, ampliando as opções de destinos para turistas e passageiros e demonstra que o Estado ganha projeção no mercado da aviação brasileira. “São investimentos fortes que a empresa traz a Mato Grosso e amplia nossa oferta para vários destinos. É mais um ganho para a população”.

A Azul começou a voar em dezembro de 2008, inicialmente ligando Campinas a Porto Alegre e Campinas a Salvador, em frequências diárias, sem escalas. Hoje a nova companhia aérea conecta 21 destinos: Campinas, Porto Alegre, Curitiba, Maringá, Navegantes, Florianópolis, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande, Vitória, Salvador, Recife, Maceió, Fortaleza, Natal, Manaus, Goiânia, Porto Seguro, São Paulo e Cuiabá. Com as linhas de ônibus, são 24 as cidades conectadas pela Azul.

A companhia é a única cuja frota é composta exclusivamente por jatos 100% brasileiros, os modernos E-Jets fabricados pela Embraer. Atualmente a Azul conta com uma frota composta por 15 aeronaves Embraer 190 e Embraer 195. Outras seis aeronaves Embraer 195 serão entregues este ano.

Fonte: O Documento

Indenização para modelo gaúcha que ficou cinco dias fora das passarelas

Prejudicada por uma greve da Aerolineas Argentinas, Mariana Coldebella Pereira (foto abaixo) chegou cinco dias atrasada na Semana de Moda de Milão.

A 12ª Câmara Cível do TJRS condenou a Aerolineas Argentinas S.A. ao pagamento de indenização por danos morais e pelo prejuízo financeiro causado a uma modelo e sua mãe que deixaram de retornar a Porto Alegre a tempo de embarcarem para a Itália, onde participariam de seleções para os desfiles da Semana de Moda de Milão. Elas conseguiram embarcar apenas dois dias depois, o que provocou a perda de cinco dias de trabalho da modelo.

Mãe (Lorita Coldebella Pereira) e filha (a modelo Mariana Coldebella Pereira - 22 de idade) tinham passagens de retorno de Buenos Aires a Porto Alegre marcadas para 12 de janeiro de 2008. Mariana tinha confirmado participação em diversos castings – seleções -, como a Semana de Moda de Milão, que se realizou até 18 de janeiro. No dia 13 ela embarcaria para o Rio de Janeiro e, no final da tarde, seguiria para Paris. Na manhã seguinte, voaria para Milão.

Em contestação, a Aerolineas alegou que "não tinha como prever ou impedir a greve dos funcionários da empresa terceirizada encarregada do setor de bagagem, que durou três dias". Sustentou haver tentado acomodar as duas em vôos de outras companhias aéreas, mas que "a tentativa restou inexitosa devido à grande quantidade de cancelamentos de voos".

Segundo a representante da agência de modelos para qual a modelo gaúcha trabalhava, a situação provocou a perda de uma semana de castings importantes em Milão (pré-ensaios nos quais as manequins realizam testes para todas as grifes participantes do evento). A modelo fotografaria um ensaio com um ótimo fotógrafo naquela semana, o que não foi possível ser remarcado, contou a representante. Esse testemunho comprovou que, devido ao atraso, a modelo deixou de auferir ganhos.

Para o juiz Volcir Antonio Casal, da 14ª Vara Cível de Porto Alegre, a causa do atraso do voo não foi demonstrada a contento pela empresa, bem como as alegadas tentativas de acomodação junto a outras companhias. Com relação à greve dos funcionários, o magistrado entendeu ser de responsabilidade da empresa, "pois não se trata de força maior ou ato de terceiro, havendo assim a falha na prestação do serviço".

A sentença condenou a Aerolineas a ressarcir R$ 865,02 para cada autora, referentes aos gastos com novas passagens aéreas, além do pagamento de reparação por danos morais fixada em cinco salários mínimos para a mãe e dez salários mínimos para a manequim. Ainda, foi determinado à companhia aérea o pagamento de R$ 4 mil à modelo a título de lucros cessantes pela perda de cinco dias de trabalho.

Da decisão, as autoras apelaram buscando a fixação de valores que deixaram de receber e também a majoração da reparação pelos danos morais.

O relator da ação na 12ª Câmara Cível, desembargador Orlando Heemann Júnior, considerou que "mãe e filha vivenciaram muitas horas de espera no aeroporto, das 6h30min até as 19h, ante o posterior cancelamento do voo naquela data". Avaliou também que o fato provocou desconforto, apreensão e indignação às mesmas. "O dano moral restou de fato caracterizado, ante o abalo – de alguma forma significativo – de natureza psicológica que as autoras sofreram" - refere o julgado.

O magistrado Heemann admitiu que "a modelo vivenciou momentos de angústia, aflição e estresse e em face do descumprimento daqueles compromissos iniciais, pode ter havido mácula em sua reputação profissional".

O relator majorou o valor fixado a título de lucros cessantes para R$ 7.521,05, referentes aos cinco dias perdidos de trabalho, bem como aumentou as quantias fixadas a título de reparação por danos morais para R$ 10.375,00 (25 salários mínimos à época da sentença) à filha e para R$ 4.150,00 à mãe (dez salários mínimos). Os desembargadores Umberto Guaspari Sudbrack e Ana Lúcia Carvalho Pinto Vieira Rebout acompanharam.

O advogado Rafael Caselli Pereira atua em nome das autoras da ação. (Proc. nº 70029959202)

Sobre a modelo gaúcha

A gaúcha Mariana Coldebella foi um dos rostos da campanha publicitária da Maxfactor, em 2009. Há dois anos e meio ela mora fora do país, e é estrela, ao lado de outras duas tops, do vídeo da marca inglesa de maquiagem.

Natural de Porto Alegre, Mariana já desfilou para quase todos os estilistas do Brasil.

Clique aqui para ler a íntegra do Acórdão.

Fonte: adjorisc.com.br - Foto: UOL

Air France e Cathay Pacific introduzem "airbags" nos aviões

As transportadoras aéreas Air France e Cathay Pacific estão a introduzir “airbags” montados nos cintos de segurança dos seus aviões, nos lugares de classe económica, de forma satisfazer as regulações mais exigentes impostas pelas autoridades, que procuram diminuir o número de mortes em acidentes aéreos.

Todos os aviões construídos nos Estados Unidos desde Outubro têm de ser desenhados de forma a satisfazer a exigência de manter os passageiros conscientes num caso de um impacto provocar a uma desaceleração a um ritmo superior a 16 vezes a força da gravidade. A ideia é que os "airbags" provoquem uma desaceleração mais lenta em caso de acidente, permitindo que os passageiros não percam os sentidos e possam fugir de eventual incêndio.

Apesar de muitos dos assentos existentes satisfazerem a norma denominada por regra dos 16G sem necessitarem do “airbags”, outros necessitam de ser adaptados para satisfazer a regra que também vai entrar em vigor na Europa, no próximo ano, segundo a Agência Europeia de Segurança para a Aviação.

“O problema com os nossos lugares da classe económica é que têm uma estrutura rígida e um impacto da cabeça é mais difícil de controlar”, disse o CEO da Chathay Pacific Tony Miller à Bloomberg. “Por isso necessitamos dos ‘airbags’”.

A Bloomberg avança que é possível sobreviver a cerca de 80% dos acidentes de aviação, sendo que um estudo da Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido concluiu que 25 acidentes onde houve um impacto, concluiu que assentos mais forte e melhores dispositivos de segurança poderiam ter evitado 62 mortes.

Fonte: Jornal de Negócios (Portugal) - Foto: AmSafe

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Foto do Dia

Clique sobre a foto para ampliá-la

O Boeing 737-8K2, prefixo PH-HZE, da Transavia Airlines, em voo sobre Côte d'Azur, na França, em maio de 2010, tem seu cockpit iluminado pela lua que brilha mais adiante.


Foto: JPC van Heijst - AirTeamImages
(Airliners.net)

Embaixador russo considera avião presidencial boliviano caro

O embaixador da Rússia na Bolívia, Leonid Golubev, qualificou hoje como "bastante gordo" o preço de US$ 38,7 milhões que o governo boliviano pagou por um avião francês modelo Dassault Falcon 900 para uso do presidente Evo Morales.

Golubev reconheceu que o governo boliviano "é livre para realizar qualquer compra com qualquer país", mas disse que "o custo do avião francês é bastante gordo" em comparação ao modelo Antonov que a Rússia ofereceu por US$ 30 milhões.

O embaixador informou nesta quarta-feira a uma comissão de defesa da Câmara de Deputados os alcances de um crédito russo de US$ 130 milhões a Bolívia para compra de armas, veículos de transporte militar, helicópteros e um avião para uso presidencial.

Ainda depois da assinatura do acordo de intenções para esse crédito, o governo anunciou a compra de um avião francês Dassault Falcon 900, inicialmente destinado ao clube inglês de futebol Manchester United. O primeiro pagamento de US$ 7,7 milhões já foi feito e a aeronave chegará no dia 30 deste mês.

O especialista boliviano em aeronáutica e armas Samuel Montaño concorda com o embaixador russo e qualifica de "curioso e estranho" o fato de o governo boliviano tenha optado pela compra do avião francês apesar da oferta russa.

Em declaração à ANSA, Montaño recordou que além da proposta da Rússia com o Antonov 148 por US$ 30 milhões, "há anos se conhece a oferta do Brasil através da Embraer com o Legacy 600 por quase US$ 30 milhões".

Segundo o especialista, "o Dassault Falcon é um dos orgulhos da indústria aérea da Europa que incorpora o mais novo em tecnologia de navegação, um magnífico avião, mas muito caro para a economia de um país como a Bolívia".

Morales utiliza atualmente um avião Sabreliner NA 265, de 1975.

A compra de uma nova aeronave presidencial de US$ 38,7 milhões foi criticada por sindicatos, em particular os da área da educação, que exigiam um aumento salarial superior ao de 5% decretado pelo governo em maio.

Fonte: ANSA Latina - Mapa: Wikimedia

Justiça de SP dá cinco dias para Microsoft fornecer dados sobre autor de e-mail ofensivo

A 3ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo deu à Microsoft o prazo de cinco dias para que a empresa forneça as conexões de acesso à internet que originaram as transmissões de mensagens por e-mail ofensivas a um funcionário da TAM Linhas Aéreas em São Paulo. No caso de a empresa norte-americana não cumprir a decisão, estará sujeita a multa diária fixada em R$ 1 mil.

A decisão é da 3ª Câmara, que optou por antecipar o pedido de proteção feito pela empresa aérea brasileira e pelo funcionário vítima das mensagens ofensivas. O mesmo pedido havia sido negado pelo juiz da 8ª Vara Cível do fórum de Santo Amaro (na Zona Sul).

De acordo com a TAM, o usuário da conta de correio eletrônico exfuncionario2010@hotmail.com dispara mensagens anônimas, de cunho ofensivo para um de seus funcionários. Nos e-mail, o usuário faz alusão à competência profissional do funcionário e de supostos relacionamentos extraconjugais.

A TAM e o empregado entraram com ação judicial contra a Microsoft para que a gigante norte-americana seja obrigada a retirar o usuário do ar. Em liminar, pede ordem judicial para que a empresa de internet preste informações que ajudem a identificar o remetente das mensagens.

O Tribunal entendeu que o pedido deveria ser atendido de imediato pela possível ineficácia da identificação depois do julgamento final da ação e pela possibilidade de as informações reclamadas pela TAM se perderem no tempo.

É cada vez mais comum internautas recorrerem ao Judiciário para tentar identificar autores de ofensas em blogs e sites de relacionamentos. “É uma ação em que os autores querem obrigar a ré, como prestadora de serviços de internet, a fornecer os dados cadastrais de usuários de conta de e-mail e registros eletrônicos de acessos – número de IP, datas e horários”, explicou o desembargador Jesus Lofrano.

Fonte: Fernando Porfírio (UOL Tecnologia)

Companhias aéreas embarcam na era digital

Companhias aéreas realizaram grandes saltos tecnológicos nos anos recentes, permitindo que passageiros fizessem o check-in de casa ou baixassem suas passagens em seus smartphones. Mas se você ficar preso num aeroporto durante uma tempestade enorme, o mais provável é que você acabe em uma longa fila vendo um agente de embarque digitar com fúria num computador ultrapassado.

Quando a Delta Air Lines adquiriu a Northwest Airlines, houve uma fusão entre os sistemas de reserva e tecnologia das companhias

As companhias ainda estão correndo atrás da tecnologia que seus consumidores já carregam em seus bolsos. Isso é um problema para um setor cujo propósito central é o serviço ao cliente. Mesmo assim, ainda há esperança para mudanças.

As transportadoras estão finalmente percebendo que muitos de seus sistemas antiquados contribuem para a frustração dos passageiros. Elas começaram a desenvolver aparelhos portáteis, pouco maiores que um celular, que acessam muito mais rápido os dados da companhia e permitem que os agentes de embarque ajudem passageiros em qualquer lugar do terminal.

Em teoria, agentes de embarque com esses aparelhos podem antecipar a necessidade de remarcar uma passagem após uma conexão perdida, ao invés de esperar que os passageiros façam a requisição. No futuro, a nova tecnologia poderá informar as companhias aéreas se o passageiro está preso no trânsito a caminho do aeroporto, graças a smartphones com GPS, ou oferecer voos mais cedo caso um viajante apareça antes da hora.

Passageiros viajando neste verão americano poderão ter apenas um vislumbre da nova tecnologia, que será introduzida nos aeroportos em um ou dois anos. Por enquanto, as companhias aéreas continuam dependentes de sistemas computadorizados construídos meio século atrás e que receberam camadas subsequentes de atualizações - "um espaguete de redes", como descreveu um analista - que nem sempre se comunicam bem entre si, ou com os passageiros.

Assim, monitores no aeroporto podem informar que o voo está no horário, enquanto o portão mostra que ele foi transferido para outro terminal e um funcionário verifica em seu computador que o voo, na verdade, está duas horas atrasado.

Tudo isso faz com que as experiências dos passageiros se pareçam com a da Dra. Joan Bengston. A ginecologista, que vive em Boston, conta que ficou presa no aeroporto por causa de uma tempestade de neve e que foram necessários dois dias para que a companhia remarcasse seu voo. Enquanto isso, os números para os quais ligou permaneceram ocupados por horas.

"Quando surge um problema, a capacidade de lidar com as consequências é terrivelmente inadequada", disse ela, em trânsito no Aeroporto Internacional O¿Hare, em Chicago, na semana passada. É por isso que as linhas aéreas, incluindo American Airlines e Continental Airlines, começaram a atualizar seus sistemas.

A American recentemente passou a usar em seus maiores hubs, como Dallas-Fort Woeth, uma tecnologia chamada Yada - "sua assistência em qualquer lugar" -, que permite que os agentes da companhia remarquem passageiros em voos diferentes, avisem sobre mudanças de portão e rastreiem uma bagagem perdida. Os viajantes não precisam mais esperar na fila.

A Yada também imprime passagens com uma pequena impressora presa ao cinto dos agentes. Como os aparelhos também leem cartões de crédito, os funcionários da American podem checar o excesso de peso das malas e cobrar a taxa diretamente no portão de embarque.

Parece simples o bastante. Mas modernizar a tecnologia tem sido complicado, disse Monte E. Ford, chefe de informação da American. "É como mudar o motor de um avião em pleno voo", disse. "Mas acreditamos com firmeza que os consumidores vão guiar a tecnologia. Estamos tentando construir um ambiente que se adapte a isso".

O setor aéreo já foi um pioneiro tecnológico. Ele introduziu a reserva computadorizada nos anos 1960, por exemplo. E as companhias utilizam complexos sistemas para agendar voos, coreografar milhares de operações simultâneas e transportar milhões de passageiros todos os dias. Mas a tecnologia foi desenvolvida primordialmente para servir à empresa aérea, não ao passageiro. Enquanto outros setores continuaram a inovar na última década, as linhas aéreas, enfrentando perdas, cortaram seus orçamentos de tecnologia.

Assim, um viajante pode até ver onde está um avião e checar atrasos ou mudanças de portão em sites como Flightstats.com, mas não necessariamente nas páginas das próprias companhias aéreas, apesar da informação vir delas.

"De certa forma, as empresas aéreas são prisioneiras de seu passado", disse Henry H. Harteveldt, analista da Forrester Research. As empresas aéreas vêm tentando colocar mais informação em seus websites e usar redes sociais como Twitter e Facebook. Mas muitos desses benefícios são ofuscados por taxas de bagagem ou cobranças de refeição ou travesseiro a bordo, afirma Mary C. Gilly, professora de marketing da Universidade da Califórnia em Irvine.

"Acredito que as companhias mereceram a reputação de fazer o melhor para elas mesmas, não para os consumidores", disse. Ao invés disso, os passageiros querem "mais informação, mais consideração". As companhias afirmam saber que precisam simplificar e facilitar seus sistemas de computação. Elas também podem se beneficiar com reduções no custo de operação e com o aumento da lealdade do cliente.

"A tecnologia é absolutamente chave para conseguirmos oferecer ao consumidor uma experiência excepcional, que, por sua vez, é necessária para o sucesso da companhia", disse Theresa Wise, chefe de informação da Delta Air Lines.

"Mas reconhecemos que ainda enfrentamos desafios hoje." Sistemas aéreos podem ser enlouquecedoramente complexos. A Delta levou dois anos para concluir sua aquisição da Northwest Airlines, um processo que incluiu a fusão de seus sistemas de reserva e tecnologia, cortando pela metade 1,2 mil grandes aplicativos de computador.

"Considerando o tamanho e a natureza conservadora das empresas aéreas, por vezes é difícil introduzir um novo sistema nesse setor", disse Raul Arce, vice-presidente para viagem e transporte da IBM. "As companhias aéreas estão começando a entender que a análise e a tecnologia de informação são tão importantes quanto suas aeronaves".

Isso não quer dizer que elas pararam no tempo nos últimos anos. O setor substituiu suas tradicionais passagens com fita magnética por tíquetes eletrônicos, economizando US$ 3 milhões anuais desde 2008, de acordo com a Associação Internacional de Transportes Aéreos, um grupo comercial mundial. A associação ajudou a desenvolver um padrão para os códigos de barra dos tíquetes eletrônicos, permitindo que os passageiros imprimissem sozinhos suas passagens. O setor também trabalha em tecnologias de embarque automatizado.

Mas nova tecnologia é cara, e o setor luta para gerar caixa. As companhias aéreas normalmente gastam de 2,5% a 3,5% de sua receita em tecnologia de informação. Mas, no corte de custos do ano passado, em meio a grandes perdas, essa proporção caiu para 1,7%, o menor nível desde 2002, de acordo com a SITA, um dos maiores fornecedores de tecnologia para o setor.

"A história da inovação vem em ondas, e estamos na fronteira de muitas oportunidades novas", disse Wise, da Delta. "A mudança fundamental vai ser personalizar sua viagem, estar sempre alerta e sempre com você".

Fonte: Jad Mouawad (The New York Times) - Tradução: Amy Traduções - Via Terra - Foto: Tim Boyle/Getty Images

Estudo: pessoas pensam na Terra como se ela fosse plana

Um estudo indica que, apesar de sabermos que a Terra é esférica, muitas pessoas pensam no nosso planeta como se ele fosse plano. Pesquisadores da Universidade de Bamberg, na Alemanha, pediram a 44 pessoas que estimassem, em quilômetros, a distância entre seis cidades em diferentes continentes e sem olhar em um mapa. Eles afirmam que cerca da metade dos participantes calculavam como se a Terra fosse plana. As informações são do Live Science.

Se o planeta fosse visualizado em um mapa plano, a distância entre duas cidades seria medida em uma linha reta. Contudo, se pensarmos que a Terra na verdade é esférica, essa linha será curvada e, portanto, a distância será maior. Parte das pessoas que participou da pesquisa esqueceu deste detalhe e acabou por subestimar as distâncias das cidades mais longínquas.

"As pessoas pensam que a Terra é redonda porque foi como aprenderam na escola. (...) Mas isso (ensinar que o planeta é esférico) não resolve o problema cognitivo de saber se as pessoas realmente baseiam seus cálculos de rotas nesse modelo", diz o pesquisador Claus-Christian Carbon.

Segundo os pesquisadores, não há diferenças significativas na educação ou na experiência dos participantes que explica a diferença na forma de pensar, com exceção de uma coisa: alguma experiência pessoal que demonstra que a Terra é um globo. Os cientistas afirmam que aqueles que retrataram lembrar de momentos como observar a curvatura do planeta de um avião ou ver um navio desaparecendo no horizonte em uma praia aparentemente reteram esse conhecimento e continuaram a visualizar o planeta como esférico e foram capazes de calcular com mais precisão grandes distâncias.

Os pesquisadores compararam o resultado com uma criança que é alertada a não tocar em um fogão quente. Muitas só descobrirão o quão perigoso é o fogão após se queimarem, apesar de terem sido avisadas antes sobre isso. "Nós precisamos ter conhecimento sobre as coisas, mas para realmente aplicar esse conhecimentos você necessita de experiências pessoais", diz Carbon.

"Isso é realmente aplicável em várias áreas nas quais nós temos conhecimento sobre algo, mas não conseguimos aplicá-lo", afirma. Os cientistas acreditam que o estudo pode ter aplicações em métodos de ensino sobre geografia além de outras áreas.

Fonte: Terra - Imagem: mathiaspedersen.com

Empresa aérea boliviana citada em caso terrorismo

O promotor do caso de terrorismo e separatismo na Bolívia, Marcelo Soza, solicitou à empresa privada aérea Aerosur informações relacionadas com a chegada ao país de terroristas, indica hoje a imprensa nacional.

De acordo com o diário La Jornada, Soza suspeita que os estrangeiros viajaram num avião desta empresa da Espanha para Bolívia graças aos supostos contratos de Alejandro Melgar, um dos envolvidos no caso, com Aerosur.

Buscamos informação sobre a chegada dos cidadãos estrangeiros, sabemos quem pagou as passagens, mas o que não temos claro neste aspecto é sobre os supostos contratos que teria tido Alejandro Melgar com Aerosur, disse.

Segundo sua hipótese, a empresa tinha uma dívida com Melgar, por isso teriam assinado contratos de serviços de viagens.

A empresa deu a essa pessoa as passagens para pagar uma dívida, então essa informação temos que esclarecê-la e estabelecer a relação histórica dos fatos, acrescentou o advogado.

A respeito, agregou que se for necessário inclusive convocará representantes da Aerosur para descartar ou não se foi dado algum tipo de assistência a favor do terrorismo no país.

Os viajantes eram membros do grupo irregular liderado pelo mercenário boliviano-croata Eduardo Rózsa, desarticulado em abril do ano passado num operativo militar em um hotel de Santa Cruz (leste).

Os paramilitares pretendiam organizar uma guerrilha na selva boliviana para tentar declarar Santa Cruz como um estado independente.

Aerosur enfrenta atualmente um processo de auditoria por irregularidades detectadas entre 2008 e 2009 aos ativos fixos e ao estado atual da empresa, e outra demanda contra seu presidente, Humberto Rocha, por suposto enriquecimento ilícito.

Fonte: Prensa Latina

Paraquedismo é opção de lazer no fim de semana em Campinas (SP)

Encontro estadual reúne atletas e interessados em saltar

Passar o Dia dos Namorados nas alturas é uma alternativa diferente para os casais corajosos. Quem quiser arriscar ou pelo menos assistir os saltos, a oportunidade é a etapa Campinas do Skyradical Fest.

O evento será realizado na cidade neste fim de semana, dias 12 e 13 de junho, e será um encontro estadual de paraquedistas, utilizando um avião com capacidade para 15 atletas por decolagem, entre saltadores experientes e iniciantes.

A proposta do Skyradical Fest é divulgar, popularizar e desmistificar o paraquedismo esportivo. Em Campinas, também é uma motivação para a prática do salto, já que são raras as chances na cidade.

A iniciativa começou em 2009 com convite da prefeitura para inserir o programa de saltos na 1ª Virada Esportiva de Campinas, que rendeu frutos e levou os atletas a se organizarem para a prática periódica do esporte.

O evento irá utilizar um avião Caravan, a maior aeronave civil no Brasil na atualidade. Nas duas etapas já realizadas, além dos 40 atletas que participaram, outros 40 aventureiros realizaram o primeiro salto de paraquedas.

O salto

Não há pré-requisitos para o salto. A pessoa que estiver apta para prática de atividades esportivas, incluindo portadores de certas deficiências físicas, estão qualificadas. O peso máximo recomendado é de 130 quilos para o salto solo e 95 quilos para o salto duplo.

A altura do lançamento é acima de 3.500 metros do solo e a queda livre dura quase um minuto. A velocidade atingida chega a 200 km/hora, o equivalente a um prédio de 15 andares por segundo.

Após a abertura do paraquedas, que deve ser na altura de 1200 metros do solo, inicia-se a navegação. Por cerca de 5 minutos o passageiro viverá o outro extremo da sensação experimentada, numa decida suave e prazerosa, principalmente pela beleza da vista aérea.

Dia dos namorados

Os organizadores do evento lançaram uma campanha desafiando os enamorados a “declarar o amor nas alturas”. A ideia é tornar o salto um presente para a data, comemorada no dia 12 de junho.

Serviço:

Skyradical Fest – Paraquedismo
Local: 11ª Brigada de Infantaria Leve do Exército, acesso ao lado do Círculo Militar, que fica na Av. Getúlio Vargas, 200, Jardim Chapadão
Data: 12 e 13 de junho
Horário: das 9 às 18 horas
Entrada: gratuita para quem quiser apenas assistir os saltos
Informações: (19) 9701-2003

Fonte: itu.com.br

Parlamentares preparam ajustes de despesas militares nos EUA

O comitê de Serviços Armados da Câmara de Representantes dos Estados Unidos prepara hoje um plano de recortes significativos no orçamento nacional para a defesa.

Segundo o deputado Ike Skelton, democrata por Missouri, a redução nas despesas militares abarcará a programas correntes e futuros desenhados nos salões do Pentágono.

Skelton explicou a repórteres que prevê apresentar em próximas dias uma iniciativa de reforma nos estabelecimentos do setor para modificar metas específicas com a anuência do ramo executivo presidida por Barack Obama.

No entanto, o legislador esclareceu que não pensa propor -como sugerem transcendidos de imprensa- uma diminuição no inventario de soldados em serviço ativo nem mudanças no tamanho do corpo da marinha.

Não obstante, a Câmara baixa confirmou recentemente seu voto positivo para manter fundos destinados ao F-35 Strike Fighter, considerado o avião reitor na Força Aérea estadunidense.

Tal resolução do hemiciclo legislativo foi considerada um desafio ante a Casa Branca depois que Obama se mostrou contrário a ativar novas partidas financeiras para o segundo motor da aeronave.

Em uma primeira reação oficial, o secretário de Defesa Robert Gates indicou que recomendará ao presidente vetar a falha parlamentar e uma tentativa da empresa Geral Electric para obter o contrato.

Este projeto do motor adicional para o F-35 custará à tesouraria norte-americana cerca de 485 milhões de dólares em tempos quando o gabinete executivo busca recortar despesas no setor militar.

Fonte: Prensa Latina - Imagem: globalsecurity.org