terça-feira, 1 de junho de 2010

Embraer participa da EUR-AVIA Cannes 2010, na França

Empresa mostra o jato executivo Phenom 100, da categoria entry level, no evento.

A Embraer participará da Eur-Avia Cannes 2010 [www.eur-avia.com], na França, de 4 a 6 de junho. Esta é a quarta edição da exposição anual internacional dedicada à aviação geral na Europa. O evento será realizado no Aeroporto Cannes-Mandelieu (CEQ), localizado no prestigiado centro de negócios e importante destino turístico.

O jato executivo Phenom 100, da categoria entry level, é um integrante da família Phenom, lançada em 2005, e estabeleceu novos padrões em sua classe. O agradável interior, projetado em parceria com o Grupo BMW DesignworksUSA, incorpora a seção transversal Oval Lite TM, exclusividade da Embraer, que beneficia os passageiros com mais espaço e conforto, destacados pela abundante luminosidade natural proveniente das maiores janelas da categoria entry level. Além disso, o armário dianteiro e o lavatório traseiro privativo aumentam a conveniência e a sensação de uma viagem inigualável.

Com alcance de 1.178 milhas náuticas (2.182 km) e reservas de combustível NBAA IFR, o Phenom 100 pode voar sem escalas de Londres para Roma, na Europa, de Nova York para Miami, nos EUA, ou ainda de São Paulo (Brasil) para Montevidéu (Uruguai). O jato foi certificado em dezembro de 2008 e provou ser o mais rápido e ter o maior compartimento de bagagem da sua categoria. Atualmente, mais de 110 aviões deste modelo operam em todo o mundo.

O portfólio de jatos executivos da Embraer também inclui o light Phenom 300, o super midsize Legacy 600 e o ultra-large Lineage 1000. Os futuros modelos incluem o midlight Legacy 450 e o midsize Legacy 500, ambos em desenvolvimento, além do large Legacy 650, cuja certificação está prevista para este ano.

Fonte: Portal Fator Brasil

Odebrecht faz acordo com EADS para criar empresa dedicada à área militar

Perspectivas. Com a parceria, cujo valor de investimento não foi divulgado, empresas ganham força para disputar contratos das Forças Armadas, governos e indústrias nacionais; para a Odebrecht, acordo também é oportunidade para crescer no exterior

O projeto da Odebrecht para atuar amplamente no mercado nacional e internacional de equipamentos e serviços militares avançou consideravelmente: ontem, o grupo brasileiro e o europeu EADS DS - Defence & Security, com sede na Alemanha, anunciaram em Munique a criação de uma joint venture destinada a operar com as Forças Armadas, governos e indústrias nacionais, além de contemplar o mercado exportador.

A nova empresa será instalada em São Paulo. É um acordo de gigantes - a Odebrecht é um dos três maiores grupos empresariais do País e a EADS DS é a segunda maior corporação do mundo no campo de defesa, produtos e serviços - a empresa faz parte do grupo EADS, que controla a fabricante de aviões Airbus.

Segundo o superintendente da Odebrecht Industrial, Roberto Simões, "a EADS DS é um parceiro com amplo interesse em transferência de tecnologia avançada". Para o ministro da Defesa, Nelson Jobim, "o acordo, mostra que a indústria nacional está disposta a ser um ator global - aliás, como preconizamos na Estratégia Nacional de Defesa".

A primeira área de atuação conjunta será no campo da integração de sistemas. Simões destacou as capacidades da Odebrecht em projeção geopolítica, marketing internacional e ações comerciais de grande porte. "De olho no futuro, é também uma plataforma de exportações", disse, lembrando que a EADS pretende ter uma forte atuação fora da Europa até 2020. O valor do investimento e o formato da nova marca serão definidos até 15 de julho.

Compromisso. O presidente da EADS DS, Stefan Zoller, afirmou que o negócio "é a comprovação de nosso compromisso com o Brasil". Os dois parceiros mantêm importantes contratos no Brasil no campo da Defesa. A EADS vai fornecer 51 helicópteros pesados para a Marinha, o Exército e a Aeronáutica. Quase todos serão produzidos na fábrica da Helibrás, em Itajubá (MG). O contrato é de R$ 1,8 bilhão.

Esse negócio, entretanto, nada tem a ver com a joint venture. Trata-se de ramos diferentes do mesmo conglomerado europeu. O novo acordo empresarial envolve exclusivamente o braço de defesa e segurança - e não o de aeroespaço, todo independente.

A Odebrecht já é a parceira dos armadores franceses DCNS no programa Pro Sub, do qual resultarão um estaleiro, uma base naval, quatro submarinos Scorpéne, de propulsão diesel-elétrica, e um submarino nuclear - um contrato de 6,7 bilhões, cerca de R$ 16,7 bilhões.

O prazo do empreendimento é 2015, na Ilha da Madeira, em Itaguaí, no litoral fluminense. Ao lado das instalações da Nuclep, o braço industrial do complexo nuclear do Brasil, começou a obra da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, UFEM. Depois, virão as instalações industriais e a base de submarinos. O presidente Lula visitará o local em agosto, após dois adiamentos. O pacote completo da infraestrutura vale 1,86 bilhão para a Construtora Norberto Odebrecht, majoritária no CBS (Consórcio Baía de Sepetiba), formado pela DCNS da França e pela Marinha do Brasil, que detém a "golden share" - o direito de veto. As áreas envolvidas somam 980 mil metros quadrados, dos quais 750 mil m² na lâmina de água do mar.

Fonte: Roberto Godoy (O Estado de S.Paulo)

Expo Aero Brasil 2010

A Expo Aero Brasil acontece de 17 a 20 de junho no DCTA, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial de São José dos Campos, a 80km da cidade de São Paulo.

A última edição, em julho de 2009, contou com 151 expositores, reuniu mais de 350 empresas de 18 países diferentes e contabilizou quase R$ 60 milhões em intenções de compras. Desta vez, a expectativa é maior. É que, para o dia 20, estão agendadas duas atrações: show da Esquadrilha da Fumaça, às 14h, e telões para o jogo do Brasil na Copa, às 15h30.

Além de exposições estáticas, produtos, serviços relacionados e voos performáticos, a Expo Aero Brasil é a única que reúne empresas dos três setores da aeronáutica: o comercial, o civil e o militar. É aberta ao público das 10h às 18h e o ingresso custa R$ 20,00.

História

13 Anos e uma história de sucesso

A Expo Aero Brasil – Feira Internacional de Aeronáutica, surgiu em 1997, na cidade de Sorocaba - São Paulo e, após 10 edições, transferiu-se para o Departamentode Ciência e Tecnologia Aeroespacial - DCTA, na cidade de São José dos Campos, sede das maiores indústrias aeronáuticas e a cerca de 80 quilômetros de distância da cidade de São Paulo.

Em sua última edição, ocorrida entre os dias 02 a 05 de Julho de 2009, a EAB 2009 contou com a participação de 151 empresas expositoras, representando mais de 350 empresas de 18 países, contabilizando mais de US$ 32 milhões de dólares em intenções de compras.

Com um território de 8.5 milhões de quilômetros quadrados e uma população de mais de 180 milhões de habitantes, o Brasil conta com o transporte aéreo como uma das principais ferramentas para a manutenção de seu desenvolvimento, integração e sustentação econômica.

Expo Aero Brasil é hoje uma das dez maiores feiras de aviação civil do mundo e a maior – em Aviação Civil - da América Latina; é a única feira que reúne expositores de todos os segmentos aeronáutico, com a participação das mais importantes empresas nacionais e internacionais do setor.

Fontes: Avião Revue / expoaerobrasil.com.br

Setores aeronáutico e naval precisam de investimentos contínuos, dizem especialistas na CI

Representantes dos setores aeronáutico e naval defenderam, nesta segunda-feira (31), em painel promovido pela Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI), a aplicação constante de recursos públicos a fim de possibilitar o desenvolvimento desses ramos industriais no país. O painel, o 12º da Agenda Desafio 2009-2015 - Recursos Humanos para Inovação e Competitividade, abordou os desafios, necessidades e perspectivas da formação e capacitação de recursos humanos na área aeronáutica e de transportes aquaviários.

Hermann Ponte e Silva, vice-presidente-executivo de Organização e Recursos Humanos da Embraer, destacando a importante posição ocupada pela indústria aeronáutica brasileira em nível mundial, reclamou da falta de mecanismos adequados de apoio ao desenvolvimento de novas tecnologias no Brasil, semelhantes aos existentes em países como Estados Unidos e outros da União Européia.

O vice-chefe do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Coppe/UFRJ, Luiz Felipe Assis, considerou necessário não apenas elevar os investimentos na formação de recursos humanos para o setor naval, mas também manter as aplicações na manutenção dos equipamentos, como tanques oceânicos, já existentes nas escolas de engenharia naval.

- A gente fica com receio, pois o Brasil já conseguiu ter uma frota pujante e uma importante indústria naval, mas decaiu muito rápido. É importante pensar no longo prazo. A gente precisa ter produção com custos e prazos em padrão internacional, a fim de garantir perenidade e competitividade à indústria nacional de navios - disse Luiz Felipe Assis.

Na mesma direção, o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Ganem, reclamando da redução de recursos orçamentários para sua entidade, considerou fundamental a priorização da indústria aeroespacial para que o país possa ter um desenvolvimento tecnológico adequado. Ele lembrou que são inúmeras as áreas beneficiadas, por exemplo, com o domínio da tecnologia de produção e lançamento de satélites. De acordo com Carlos Ganem, os gastos do Brasil apenas com o lançamento por um país estrangeiro de um satélite geoestacionário chega a US$ 477 milhões.

Já o tenente-brigadeiro-do-ar, Ramon Borges Cardoso, diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), apresentou uma síntese da política de formação de recursos humanos de seu órgão. Segundo ele, a excelência dos cursos ministrados pelo Decea pode ser atestada pela boa classificação da entidade em auditoria internacional que colocou o Brasil entre os cinco países com melhor sistema de controle de tráfico aéreo.

Participou também da reunião o diretor de Administração da Infraero, Mauro Lima, que apresentou informações os recursos investidos pela estatal na formação de pessoal. Respondendo a crítica do senador Mão Santa (PSC-PI), que presidiu a audiência pública, sobre a falta de vôos diretos entre capitais das Regiões Nordeste e Norte, explicou que o alto número de voos com escala em Brasília, em linhas que ligam capitais do Norte e Nordeste, se deve a falta de demanda de passageiros para vôos diretos.

Fonte: Laércio Franzon / Agência Senado - Foto: CI

Relatório do Senado diz que projeto da Defesa dá superpoderes a Nelson Jobim

Polêmica

Parecer da consultoria técnica do Senado faz uma série de restrições ao projeto do governo que reestrutura o Ministério da Defesa e conclui que a proposta dá poderes em excesso para Nelson Jobim (Defesa) ao dar autonomia ao ministro nas escolhas dos três comandantes das Forças - Marinha, Exército e Aeronáutica - e dos oficiais a serem promovidos generais. Para os consultores, a proposta gera a "hipertrofia das atribuições e competências do ministro da Defesa e a politização na escolha os oficiais generais"

Esse relatório, chamado de "solicitação de trabalho à consultoria legislativa", foi pedido pelo senador Heráclito Fortes (DEM-PI), relator da matéria na Comissão de Relações Exteriores. Numa reunião tensa, há duas semanas, no gabinete do ministro, Jobim queixou-se a Heráclito e aos consultores da demora da tramitação. O projeto pode ser votado esta semana, mais de um mês após ser votado na Câmara.

Pela proposta do governo, Jobim e os ministros que o sucederem terão poderes de praticamente nomear os três comandantes. Hoje, eles são "nomeados" pelo presidente, "ouvido" o ministro. Pelo texto, os comandantes passam a ser "indicados" pelo ministro e nomeados pelo presidente. A análise dos consultores critica a concessão dessa prerrogativa ao ministro.

"Isso não só dá significativo poder ao ministro, como também acaba por transferir, de fato, o comando das forças àquele, em detrimento da autoridade do chefe do Estado. A escolha dos comandantes, livre ao presidente, passa a ser restrita devido à indicação feita pelo ministro da Defesa", diz o texto.

O projeto, de setembro de 2009, cria também o Estado Maior Conjunto das Forças Amadas, que substituirá o Estado Maior de Defesa, cargo que pode ser de oficial do último posto, da ativa ou da reserva, também "indicado" pelo ministro e "nomeado" pelo presidente. Esse artigo também foi alvo dos consultores: "Sem dúvida, tem-se aí um grande poder nas mãos do titular da pasta da Defesa". Para os consultores, o projeto tem o "perfil" de Jobim.

Se aprovado o texto, o ministro ainda terá o controle sobre a nomeação dos generais das três Forças. Hoje, os comandantes apresentam a lista de escolha para promoção aos postos de generais e "indicam" os oficiais para a nomeação. Pelo projeto, eles passarão apenas a "propor" a lista. A palavra final será do ministro, o que, para a consultoria do Senado, é a politização das Forças Armadas.

"O ministro avoca a competência de escolha dos nomes oficiais generais, com risco grave de politização dessa escolha".

Único deputado a votar contra o projeto na Câmara, Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), afirma que, se o regime é presidencialista, a escolha dos generais deve ser de sua incumbência. Hauly criticou também a criação do chefe do Estado Maior Conjunto.

- É um retrocesso. É colocar um intermediário no diálogo do ministro civil, uma conquista, com os três comandantes militares - disse Hauly.

O Ministério da Defesa rebateu as críticas dos consultores e afirmou que suas posições são "repetidamente reproduzidas por setores absolutamente minoritários da sociedade que ainda se opõem à prevalência do poder civil, democraticamente eleito, sobre as instituições militares", informou o ministério. Na opinião do ministro, não existe ministério forte e nem ministro forte.

O ministério negou que ocorrerá a politização da pasta se o ministro vier a ter, de fato, poder de escolher os oficiais que merecem ser promovidos a generais.

- Pelo contrário, as mudanças dão continuidade ao processo de concentração dos militares nas suas atividades profissionais.

Fonte: Evandro Éboli (O Globo) - Foto: IstoÉ Imagens

TRIP Linhas Aéreas passa a oferecer Check-In pela internet para todos os voos

A TRIP Linhas Aéreas, líder da aviação regional na América do Sul, passou a integrar o sistema de Web Check-In para todos os aeroportos em que opera. Disponível no endereço [www.voetrip.com.br], o serviço passa a ser oferecido nos mais de 70 aeroportos atendidos pela TRIP no país, garantindo praticidade, rapidez, facilidade e conforto, principalmente aos clientes que não precisam despachar bagagens.

Com o Web Check-In da TRIP os passageiros podem reservar assentos e imprimir seus cartões de embarque com dois dias de antecedência, ou até 90 minutos antes do horário do voo. O serviço requer apenas um computador com conexão à internet, é seguro e permite ao passageiro ter certeza sobre os dados fornecidos para sua viagem.

TRIP Linhas Aéreas

Com mais de 12 anos de atividade no Brasil, a TRIP é hoje a maior companhia aérea regional do País e também da América do Sul por atender o maior número de cidades e contar com a maior frota de aeronaves regionais. É controlada pelos Grupos Caprioli e Águia Branca, ambos com tradição em transporte de passageiros e um histórico de resultados sólidos e crescimento sustentado. A TRIP tem como um de seus investidores a norte americana Skywest Inc., maior empresa de transporte aéreo regional do mundo, com 450 aeronaves, que adquiriu 20% de participação no capital da companhia. Com um faturamento bruto em 2009 de R$ 450 milhões, a empresa gera 2,1 mil empregos diretos, conta com 32 aeronaves e opera em mais de 70 cidades em todo o País.

Fonte: Portal Fator Brasil

TAM mantém voos a Congonhas se Marília (SP) ampliar aeroporto

Reunião entre comitiva de empresários e diretores da TAM não teve resultados imediatos

A reunião entre a comitiva de empresários de Marília e a direção da TAM, realizada ontem em São Paulo, não teve resultados imediatos, mas de antemão já está certo que a eventual manutenção da rota Marília/São Paulo com desembarques em Congonhas passa necessariamente por uma reformulação do aeroporto mariliense.

Isso porque a companhia, que assumiu recentemente a Pantanal Linhas Aéreas, definiu que todos os voos operados com a aeronave ATR, com capacidade para cerca de 60 passageiros, terão como destino Guarulhos.

Para desembarcar em Congonhas o pré-requisito mínimo passou a ser voos operados com airbus, e como Marília ainda não tem capacidade para receber regularmente esse tipo de aeronave, ou se articula uma reforma emergencial, ou os passageiros terão mesmo que descer em Cumbica.

De acordo com o diretor regional do Ciesp, Flávio Peres, que participou do encontro, uma resposta definitiva sobre a possibilidade de reverter a situação só será dada em 10 dias, após a TAM avaliar o pedido de suspensão da determinação que encerra os pousos em Congonhas a partir de 1º de agosto.

“Pedimos que a medida seja prorrogada até dezembro para que a prefeitura possa pleitear junto ao Governo do Estado as adequações necessárias para recebermos os airbus”.

Detalhes do encontro serão divulgados hoje em coletiva.

Fonte: Jornal Diário - Foto: Ricardo Prado

China relaxa controles sobre preços de passagens aéreas

As companhias aéreas chinesas podem decidir agora os preços das passagens de primeira classe e da classe executiva para voos domésticos, segundo o novo regulamento da Administração da Aviação Civil da China (AACC) e da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR) divulgado nesta terça-feira.

Anteriormente, essas passagens eram fixadas entre 1,5 e 1,3 vez o preço da classe econômica da companhia. Agora os preços das passagens podem flutuar segundo o mercado, e as companhias também poderão oferecer descontos nos preços.

As companhias aéreas deverão informar seus planos para ajuste de preços à AACC e CNDR 30 dias antes de anunciar a mudança dos preços publicamente, de acordo com o novo regulamento.

A China Eastern Airlines, uma da empresas líderes do setor aéreo da China, já introduziu passagens com desconto para a primeira classe e classe executiva em voos de Beijing para Wuhan partindo no dia 10 de junho. A passagem de primeira classe foi reduzida de 1.620 yuans (cerca de US$ 238) para 1.080 yuans. Os passageiros devem fazer suas reservas com pelo menos três dias de antecedência para ter o desconto.

Além disso, as passagens de primeira classe da Sichuan Airlines partindo de Beijing para Chengdu no dia 4 de junho tiveram seus preços reduzidos de 2.160 yuans para 1.440 yunas, o mesmo que uma passagem da classe econômica.

Fonte: Agência Xinhua via China Radio International - CRI

TAM é a companhia aérea mais lembrada

Pela primeira vez, a TAM conquistou o Top of Mind Internet na categoria "companhias aéreas". A premiação anual do UOL foi definida após pesquisa encomendada ao Instituto Datafolha e aplicada em capitais brasileiras. Na sua 4ª edição, o prêmio aponta as marcas mais lembradas pelos internautas em 25 categorias, em respostas espontâneas.

De acordo com Manoela Amaro, diretora de Marketing, o prêmio concedido pelo UOL em parceria com o Datafolha é um reconhecimento público do esforço da companhia na web. "Estamos cada vez mais presentes na internet, estreitando o relacionamento com nossos clientes e lidando com diferentes públicos para fortalecer ainda mais o reconhecimento da nossa marca. Este prêmio comprova que estamos no caminho certo e que devemos prosseguir com as estratégias de posicionamento de mercado no meio digital, que é muito mais dinâmico e segmentado", afirma Manoela.

Renato Ramos, gerente de Marketing Interativo, explica que o crescimento do relacionamento com o consumidor na web é estratégico porque 83% dos viajantes buscam informações sobre viagens nesse meio. "Demos um grande salto devido a um trabalho que se iniciou há três anos, com a reestruturação do site e com as campanhas web. Além disso, desenvolvemos campanhas de comunicação digital e passamos a fazer parte da vida do internauta no Twitter, no Youtube, e nos portais e buscadores", afirma o gerente.

Para o prêmio Top of Mind Internet 2010, foram ouvidas mais de 2 mil pessoas com 14 anos ou mais, que acessam a internet pelo menos três vezes por semana. A pesquisa foi realizada em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Brasília.

Fonte: Brasilturis

Aeroporto da Guatemala será reaberto nesta terça-feira

Habitantes de San Vicente de Pacaya se refugiam em um abrigo

Autoridades da Aviação Civil da Guatemala anunciaram que na tarde desta terça-feira o aeroporto internacional da capital, fechado desde quinta-feira passada devido à erupção do vulcão Pacaya, poderá ser reaberto.

"Temos certeza de que amanhã (terça-feira) à tarde será aberto o aeroporto" internacional La Aurora, na periferia sul da capital, depois que forem retiradas toneladas de areia da pista, disse o interventor, Juan José Carlos.

As companhias aéreas expressaram sua intenção de iniciar as operações quando a pista for habilitada, por isso, estão supervisionando os trabalhos para não terem problemas nas turbinas devido às cinzas, completou.

"Estamos fazendo um esforço grande para habilitar o aeroporto", afirmou, completando que de toda forma ele segue 100% aberto para helicópteros.

O aeroporto foi fechado na quinta-feira devido à forte erupção do vulcão Pacaya que jogou cinzas, areia e gases em um perímetro de 100 km, deixando um morto, 59 feridos e 2.000 desabrigados.

Fonte: AFP

Apesar de tragédias recentes, viajar de avião nunca foi tão seguro

Especialistas ouvidos pelo R7 dizem que taxa de acidentes caiu dois terços em 20 anos

Voluntários e bombeiros trabalham no local de acidente com avião da Air India Express, em Mangalore; especialistas dizem que nunca foi tão seguro voar

O acidente com o avião da Air France que fazia a rota Rio-Paris completa um ano sem explicações nesta segunda-feira (31). Na noite de 31 de maio de 2009, (pelo horário brasileiro, madrugada de 1º de junho no horário europeu), o Airbus A330 da companhia francesa caiu no meio do oceano Atlântico, matando 228 pessoas.

Como acontece a cada tragédia desse tipo, o acidente gerou preocupações sobre a segurança do transporte aéreo. E, nas últimas três semanas, três outros grandes desastres levantaram ainda mais dúvidas sobre esse aspecto, especialmente em países pobres ou em desenvolvimento. Mas, segundo especialistas ouvidos pelo R7, nunca foi tão seguro voar.

No último dia 21, um Boeing 737 da Air India Express caiu em Mangalore, sul da Índia, matando 158 dos 166 ocupantes. Menos de uma semana antes, no dia 17, a queda de um avião da Pamir Airways nas montanhas perto de Cabul, capital do Afeganistão, matou todos os 43 ocupantes da aeronave. No dia 12 de maio, o acidente com o Airbus A330 da Afriqiyah Airways em Trípoli, capital da Líbia, matou 103 pessoas. Um menino holandês foi o único sobrevivente da tragédia na África.

Apesar de o número de mortos em acidentes aéreos em 2010 ser o maior para o período desde 2003, especialistas ouvidos pelo R7 dizem que o avião ainda é o meio de transporte mais seguro.

Para William Voss, diretor-presidente da Flight Safety Foundation (FSF) e um dos maiores especialistas em segurança aérea no mundo, os temores em relação ao transporte aéreo são desmentidos pelas estatísticas.

- É natural que as pessoas se perguntem fiquem receosas após acidentes como esses, mas os números mostram que nunca foi tão seguro voar como hoje.

Voss diz que, 20 anos atrás, a taxa de acidentes mundial era de 1,5 por milhão de decolagens. Hoje, de acordo com a FSF, esse número caiu para 0,5 por milhão, em média.

O diretor da FSF afirma que a redução de dois terços no número de acidentes aconteceu especialmente graças a melhorias nos projetos de aeronaves, ao melhor controle do tráfego aéreo e a normas mais rígidas de segurança.

Treinamento é ponto crucial

Para Luiz Alberto Bohrer, diretor da assessoria Air Safety no Brasil, a manutenção ou a melhoria dos atuais padrões de segurança vai depender principalmente do treinamento de tripulações, encarregados de manutenção e controladores de tráfego aéreo.

- O treinamento deve ser prioridade. Esse ponto será crucial, não só no Brasil, mas no mundo todo.

Doug Church, diretor da Associação dos Controladores de Tráfego Aéreo dos EUA, país que registra o maior número de pousos e decolagens no mundo (mais de 87 mil por dia), concorda com a opinião do brasileiro.

- No que diz respeito ao controle de tráfego aéreo, treinamento é um ponto crucial, que deve sempre receber mais investimento.

Voss afirma que, em países em desenvolvimento, em que a demanda por viagens aéreas cresce rapidamente, os governos e as agências reguladoras devem ficar especialmente vigilantes.

- Dificilmente a infraestrutura de segurança pode ser implantada no mesmo ritmo de um eventual crescimento vertiginoso. É um desafio para governos e agências equalizar essa conta.

Fonte: Lucas Bessel (R7) - Foto: Reuters

Comissários de bordo falam de viagens e cantadas

Ontem, dia 31 de maio, comemoramos o ‘Dia do Comissário de Bordo’, profissão que presta serviço aos passageiros e preza pelo conforto e segurança durante o voo. Com uma história que nos leva à década de 1930, quando enfermeiras eram convocadas para fazer parte da equipe tripulante dos voos, a carreira mexe com a imaginação de diversas pessoas e é uma profissão muito sonhada. A reportagem da JP conversou com dois personagens especiais, que nos contaram um pouco de sua história de amor a carreira, além de nos acompanhar em um dia especial de treinamento. Confira!



Fonte: Jovem Pan Online/TV UOL

Aeroportos das cidades-sede da Copa de 2014 operam acima da capacidade

Segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, pelo menos dez aeroportos brasileiros operam no limite da sua capacidade máxima

Guarulhos recebe 65 pedidos de pousos e decolagens por hora, mas suporta apenas 53





O movimento dos aeroportos está acima da capacidade em oito das 12 cidades brasileiras que receberão partidas da Copa do Mundo de 2014: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Manaus, Natal, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. O alerta está em um estudo divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nesta segunda-feira (31).

Os casos mais graves são os de Manaus, São Paulo e Brasília. Na capital do Amazonas, o aeroporto da cidade recebe 17 pedidos de pousos e decolagens por hora, enquanto que a capacidade é de apenas nove. O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, tem 34 pedidos por hora, mas a capacidade é para 24. Em Brasília, o aeroporto foi construído para 36 pousos e decolagens por hora, mas recebe 45 em média.

Segundo o coordenador de infraestrutura econômica do Ipea, Carlos Campos, esse é um dos principais desafios que o Brasil terá de resolver para a Copa do Mundo de 2014. Ele afirmou que o caso de Manaus é tão grave que já chega a atrapalhar as atividades das indústrias localizadas na Zona Franca. Ele lembrou que muitos componentes eletrônicos são importados e chegam à cidade de avião.

- Com a dificuldade nos aeroportos, muitas indústrias tiveram de reprogramar para baixo sua produção.

Na última quarta-feira (26), durante a abertura do 5º Salão do Turismo, o governador de São Paulo, Alberto Goldman, aproveitou a presença do ministro do Turismo, Luiz Barretto, e alertou para a situação dos aeroportos do Estado, que estão com “gargalos que estrangulam o turismo de São Paulo e do Brasil”.

- São 40 milhões de passageiros por ano nos três principais aeroportos de São Paulo [Guarulhos, Congonhas e Viracopos]. Temos um aumento no movimento de 10% ao ano, ou seja, são mais 4 milhões de pessoas todo ano. Precisamos de um novo aeroporto de Congonhas a cada ano para dar conta da demanda.

O Ipea informa no estudo que “situações preocupantes são aquelas em que o nível de utilização das instalações ultrapassa 80% de sua capacidade”. Em casos críticos, o instituto afirma que “o nível de utilização das instalações supera a capacidade instalada”, o que pode provocar uma “deterioração do nível de serviço” e, consequentemente, uma “colapso operacional”.

O levantamento não traz informações sobre os aeroportos de Cuiabá (MT), Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Recife (PE).

Investimentos

O ex-diretor da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Josef Barat, que atuou como consultor da pesquisa, ressaltou que a solução do problema passa necessariamente por investimentos nos aeroportos, sejam eles feitos pela Infraero - estatal responsável por aeroportos que correspondem a 97% do movimento de cargas e passageiros no Brasil - ou por meio da iniciativa privada.

Para viabilizar investimentos, Barat mencionou cinco sugestões: abertura do capital da Infraero, com captação de recursos no mercado financeiro; concessão à iniciativa privada por lotes de aeroportos rentáveis e não rentáveis, com obrigação de investimentos; concessão à iniciativa privada apenas dos aeroportos rentáveis; construção de novos terminais nos aeroportos saturados por meio de PPP (Parceria Público-Privada) ou concessão à iniciativa privada; e construção de novos aeroportos por PPP ou concessão.

Fontes: R7 / Jornal Nacional (TV Globo)

R$ 200 mil em busca de resposta sobre tragédia

Irmão de vítima da queda do Airbus A330 da Air France, que matou 228 pessoas, afirma ter alterado rotina e gasto milhares de reais

Há exato um ano, a vida do consultor de desenvolvimento hoteleiro Maarten Van Sluijs, de 48 anos, mudou radicalmente. No dia 31 de maio de 2009, ele e outras centenas de pessoas perderam parentes na queda do Airbus A330 da Air France, que saiu do Rio do Janeiro com destino a Paris, na França, mas acabou no Oceano Atlântico.

Maarten Vans Sluys mostra foto da irmã (à direita) com o presidente Lula

A rotina de Sluijs hoje pouco se assemelha há de 12 meses. Neste curto período de tempo, viajou nove vezes à França em busca de respostas para a tragédia que tirou a vida da irmã, a jornalista Adriana Francisca Van Sluijs, de 40 anos. Ele, que além de português, já fala outras três línguas, aprendeu também francês para poder entender melhor o que as autoridades lhe falavam.

“Éramos totalmente inexperientes no assunto, entramos de maneira abrupta em tudo isso e tivemos um começo muito conturbado”, lembra ele, que também entrou em contato com pilotos e especialistas.

Sem qualquer tipo de ajuda financeira da companhia aérea, Sluijs calcula ter gasto R$ 200 mil entre as viagens e trabalhos na Associação de Familiares das Vítimas do Voo 447. “A única viagem que nos deram foi essa (para participar das cerimônias de um ano do acidente). Já pedimos apoio para que um representante da associação pudesse ir à França saber das investigações, mas eles negaram”, afirma ele, por telefone, de Paris, ao iG. “Eles não estão dispostos a facilitar em nada e não queremos favor, nem esmola. Nossa discussão é mais ampla, são vidas que se perderam e não têm preço”, afirma.

Com a morte da irmã, Sluijs, que mora em Belo Horizonte (MG), passou a ir semanalmente ao Rio de Janeiro cuidar da mãe, de 70 anos. “Vou dar assistência. Era a Adriana quem estava sempre presente e agora minha mãe perdeu a referência”, lamenta. Ele diz que o trabalho lhe permite horários mais flexíveis, mas ainda assim conta que teve que abrir mão de diversos compromissos para poder viajar e se dedicar à memória da irmã: para que acidentes como o que lhe tiraram a vida não voltem a acontecer. “É uma caminhada árdua. Exorcizei meus próprios demônios, mas ainda me vejo muito abalado”, diz.

Se é possível encontrar algo positivo em meio a dor, Sluijs destaca a solidariedade e apoio que encontrou junto aos outros familiares de vítimas. “A gente descobre na tragédia amizades que vai carregar pela vida. É uma ajuda mútua. Hoje, alguém te empurra; amanhã, você empurra o outro”, afirma.

Corpos

Dos 228 passageiros e tripulantes do Airbus, apenas 50 corpos foram localizados. Adriana está entre as vítimas reconhecidas e Sluijs agradece por isso. “Não ter o corpo para enterrar é muito pior, vemos essa diferença entre as famílias. Eles vivem uma condição ainda mais traumática, é um ciclo que não se fecha”, considera.

Situação essa que é vivida por Nelson Marinho, que não pôde enterrar o filho Nelson Marinho Filho, de 40 anos, mecânico de engrenagens. “Sem o corpo a gente não materializa a morte da pessoa”, afirma ele, que preside a associação dos parentes das vítimas. “Falta um pedaço da gente”.

Investigação e indenização

De acordo com Marinho e Sluijs, a maioria das famílias entrou com pedido de indenização nos Estados Unidos. Acreditam que lá ele deve sair mais rápido. “No Brasil é tudo muito difícil, sabemos que as empresas sempre recorrem das sentenças e esperam chegar ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nos Estados Unidos eles sabem que se recorrerem, geralmente, ela fica ainda mais cara”, afirma Sluijs.

Segundo eles, até o momento, nenhuma família foi indenizada. “Quatro meses depois do acidente a indenização da aeronave já tinha sido paga. A nossa não temos nem previsão”, critica Nelson Marinho, que está na França, mas afirma que não irá participar de nenhuma das homenagens organizadas pela Air France. “Vim aqui para protestar”.

Os dois criticam o “distanciamento estratégico” da companhia aérea e afirmam que interesses econômicos impedem uma investigação mais rigorosa das causas do acidentes. “Quando você faz uma pergunta difícil, eles somem. Sabemos que houve um problema nos sensores de velocidade, mas que sozinho não derrubaria uma aeronave. Houve falhas em outros equipamentos, o que implicaria em mudança em todas as aeronaves”, afirma. “Além do ônus econômico gigantesco, teria impacto no prestígio da empresa de assumir um problema. A verdade é cara, então, é melhor não ser dita”, avalia Sluijs.

“O que eles fazem é criar cortinas de fumaça para desviar a atenção das pessoas que estão sofrendo”, completa Marinho.

Fonte: Lecticia Maggi (iG) - Foto: Fabrício Costa (G1)

Famílias das vítimas do voo 447 pedem ajuda de especialistas internacionais

Avião com 228 pessoas a bordo caiu no Atlântico há um ano

Associações de familiares das vítimas do voo 447 Rio-Paris, que há um ano caiu no Atlântico com 228 pessoas a bordo, reclamaram nesta segunda-feira, em Paris, a participação de especialistas internacionais nas investigações do acidente e que se crie uma comissão pan-europeia de peritos.

— Especialistas internacionais devem participar nas investigações da tragédia. Exigimos a criação de uma comissão pan-europeia de peritos sob a presidência da AESA (Agência Europeia de Segurança Aérea) — reclamou, em coletiva de imprensa, o representante da associação alemã HIOP de vítimas do Airbus A330, Bernd Gans.

A reclamação se refere à investigação penal conduzida pelo Birô de Investigações e Análise (BEA), organismo estatal francês encarregado das investigações técnicas do acidente.

— Vamos pedir expressamente à juíza de instrução que designe especialistas internacionais para tranquilizar as vítimas — afirmou o presidente da associação francesa Entreaide, Jean Baptiste Audousset.

— Realmente necessitamos saber o que aconteceu naquela noite. Não é normal que um avião desapareça em meio ao oceano sem deixar vítimas. Em um ano, aprendemos muito sobre aviação (...), mas ainda não sabemos o que aconteceu nesse caso — afirmou o representante das famílias das vítimas brasileiras, Maarten van Sluys, que ainda reclamou uma quarta operação de busca das caixas pretas:

— Queremos outra fase de buscas. Achamos que é importante seguir tentando. Estamos no século XXI e há meios técnicos para encontrá-las — disse.

Já foram realizadas três operações de buscas, em vão, o que provocou a frustração de pilotos e famílias das vítimas, que querem que os investigadores continuem procurando. Essas operações já custaram 20 milhões de euros.

Até agora, o BEA considera que um funcionamento equivocado das sondas Pitot é um dos fatores do acidente, mas só as caixas pretas permitirão compreender as causas exatas da tragédia.

Nesta terça-feira, exatamente 12 meses depois da catástrofe com o Airbus A330, a companhia organizará em Paris uma cerimônia privada em homenagem às 228 vítimas, seguida pela inauguração de uma placa no cemitério de Père Lachaise. São esperadas de mil a 1,2 mil pessoas, parentes das vítimas, que consideram que não foram investigadas todas as pistas.

Fonte: AFP via Diário Catarinense

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Foto do Dia

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Vários Lockheed L-188 'Electra', da Varig, no Aeroporto Santos Dumont (SDU/SBRJ), no Rio de Janeiro, em julho de 1991.


Foto: Daniel R.Carneiro
(Airliners.net)

Avião que caiu na Líbia não tinha problemas técnicos, segundo investigação

O Airbus A330 da companhia líbia Afriqiyah Airways, que caiu no dia 12 de maio perto do aeroporto de Trípoli causando a morte de 103 pessoas, não apresentava nenhum problema técnico, determinou a comissão de investigação, segundo a agência oficial "Jana".

O relatório da investigação do acidente conclui que a torre de controle do aeroporto não recebeu nenhum aviso nem sinal que indicasse algum problema no voo e que as gravações das caixas-pretas do aparelho não continham nenhum chamado de alerta da tripulação.

Além disso, a comissão de investigação chegou à conclusão de que os 11 tripulantes do avião, todos de origem líbia, estavam "qualificados" para navegar o aparelho.

O relatório descarta a possibilidade de ataque terrorista, de uma explosão durante o voo ou de que tenha havido um incêndio antes de o avião cair.

Apenas um dos 104 ocupantes do avião sobreviveu ao acidente: o menino holandês de 9 anos Ruben van Assow, que foi operado com múltiplas fraturas nas pernas em um hospital líbio antes de retornar a seu país de origem.

Entre as vítimas também havia cidadãos alemães, britânicos, finlandeses, filipinos, sul-africanos e zimbabuanos, além de um francês e dois líbios, segundo a "Jana".

O Airbus A330 da Afriqiyah Airways, procedente de Johanesburgo, caiu momentos antes de aterrissar em Trípoli, às 06h locais, e sua fuselagem ficou destruída em uma região próxima ao aeroporto.

Fonte: EFE via EPA

Rússia entrega gravações das caixas-pretas de avião de Kaczynski à Polônia

A Rússia entregou nesta segunda-feira à Polônia as cópias das gravações registradas pelas duas caixas-pretas do avião Tu-154 que caiu no dia 10 de abril com o ex-presidente polonês, Lech Kaczynski, e outros 95 passageiros, a bordo.

A delegação governamental polonesa, liderada pelo ministro do Interior, Jerzy Miller, recebeu as fitas com as gravações e sua transcrição por escrito, informaram as agências de notícias russas.

"Faremos todo o possível para que a investigação da catástrofe seja concluída", assegurou Tatiana Anodina, chefe do Comitê de Aviação Interestatal, em cuja sede aconteceu o ato.

Miller agradeceu às autoridades russas "pelo ritmo de trabalho e pela transparência" e se mostrou convencida de que ela seguirá sendo a tônica "até o final da investigação".

O vice-primeiro-ministro russo, Serguei Ivanov, agradeceu a estreita cooperação entre as duas partes na hora de investigar a catástrofe ocorrida perto da cidade russa de Smolensk.

Ele ressaltou que a entrega das cópias das fitas "não significa o fim das pesquisas ou uma interferência no trabalho dos órgãos de investigação".

"A Rússia não está menos interessada que a Polônia em uma investigação completa e objetiva. Faremos tudo o que pudermos para levá-la a seu final lógico. Tenho certeza que a investigação será realizada excluindo qualquer especulação", assinalou.

A Promotoria russa insistiu que "a análise técnica confirmou que não houve nenhuma explosão a bordo do avião" antes da queda.

Segundo a investigação, o chefe da Aeronáutica da Polônia, o general Andrzej Blasik, esteve na cabine durante os últimos minutos de voo do avião presidencial polonês.

Este fato poderia respaldar a teoria de que os pilotos receberam pressões para aterrissar no aeroporto de Smolensk, apesar das más condições meteorológicas.

No entanto, isso foi negado taxativamente há poucos dias por Jaroslaw Kaczynski, irmão gêmeo do falecido presidente polonês.

Além do líder polonês, no acidente morreram sua esposa María e a cúpula militar do país, que se dirigia à localidade russa de Katyn para prestar homenagem aos milhares de oficiais poloneses assassinados durante a Segunda Guerra Mundial pelos serviços secretos soviéticos.

O acidente de Smolensk, uma catástrofe que deixou o país centro-europeu órfão, provocou a convocação de eleições antecipadas para o dia 20 de junho.

Fonte: EFE via EPA

Infraero esclarece turbulências em voos no PI; jornalista contesta dados

Superintendente diz que clima é comum nesta época do ano e dificulta visibilidade de pilotos

O episódio que amedrontou os passageiros de pelo menos três voos nesta madrugada em Teresina foi causado pela chuva e por uma cerração comum nesta época do ano, segundo a Infraero. A má visibilidade e falta de equipamento mais moderno para orientar o pouso fizeram com que os pilotos abortassem o pouso e tivessem que ir a Fortaleza até que o tempo na capital piauiense melhorasse.

“A chuva e a cerração sobre a cidade é muito comum no primeiro semestre”, descreve o superintendente da Infraero em Teresina, Raimundo Estrela. Ele explica que estes fenômenos dificultam a aterrissagem e que cada empresa aérea decide o que fazer conforme análise própria da visibilidade da pista. Nesta segunda, duas aeronaves partiram para Fortaleza por causa das más condições do tempo. “A atitude tomada varia muito conforme o piloto. Alguns ficam sobrevoando a cidade até o céu abrir. Como o tempo estava ruim, a turbulência é algo natural”, explica, minimizando o problema.

Segundo Estrela, nenhum passageiro machucou-se durante as turbulências dos vôos desta segunda, e acrescenta que se o aeroporto de Teresina tivesse um aparelho ILS (Instrument Landing System), que guia o pouso de aeronaves sob más condições de visibilidade mais moderno, o pouso poderia ter acontecido. “Esse aparelho traz a aeronave independente da visibilidade. Existem quatro categorias de sofisticação, do 1 ao 4, sendo o 4 o mais moderno. Aqui temos o ILS 2. O ILS 4 só é utilizado em aeroportos internacionais”, descreve. Segundo ele, um aparato destes custa cerca de R$ 15 milhões e não é fabricado no Brasil.

O superintendente da Infraero diz ainda que nesta época do ano há uma média de 10 pousos abortados por causa da serração, mas garante que as turbulências não são perigosas. “Claro que elas causam apreensão, há sempre desconfiança, mas nós nunca tivemos problemas na aeronave”, assegura.

Após a publicação na nota da Infraero sobre a turbulência em voos na madrugada desta segunda-feira, a jornalista e ex-secretária de Comunicação, Xica Rocha, ligou para o Cidadeverde.com e contestou as informações.

Para Xica Rocha, a forte turbulência que os passageiros sofreram não foi uma situação normal. Segundo ela, esse episódio mostra, mais uma vez, que o aeroporto de Teresina não está preparado para enfrentar maus tempos.

“Será que é preciso ter mortes para que se tome providências. Não foi uma situação normal. Houve pânico dentro do avião. Só quem estava lá sabe o pavor. Uma pessoa desmaiou, crianças ficaram em choque. Foi uma turbulência perigosíssima”, desabafa Xica Rocha, que estava no avião junto com o marido Fenelon Rocha.

Para a jornalista, esse posicionamento da Infraero é um “descaso com a vida humana”.

Fonte: Carlos Lustosa Filho (cidadeverde.com)

Familiares de vítimas do voo AF447 participam de missa em Paris

Representantes das famílias das vítimas do voo AF 447 da Air France participaram das homenagens em Paris organizadas um ano após o acidente com o objetivo de protestar em relação à falta de transparência e de resultados concretos nas investigações sobre as causas do acidente, realizadas pelas autoridades francesas.

Após uma missa na catedral de Notre-Dame, no final da tarde desta segunda-feira, representantes da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447 (AFVV447), que reúne mais de 100 parentes de 52 vítimas brasileiras, estenderam uma faixa em frente à catedral com as palavras "à procura da verdade", em francês.

"As homenagens às vítimas são uma cortina de fumaça para desviar a atenção em relação aos verdadeiros problemas que existem, como o fato de que o Escritório francês de Investigação e Análise não investiga nada", disse à BBC Brasil Nelson Faria Marinho, presidente da AFVV447.

"Se as responsabilidades perante as famílias das vítimas fossem cumpridas, como assistência, psicólogos e até mesmo as indenizações, o que não é o caso, eu concordaria com as cerimônias. Não vim a Paris para participar das homenagens. Vim para protestar. Os aviões continuam caindo após a tragédia do voo 447", afirmou Marinho.

Membros da associação alemã HIOP, que representa cerca de 30 famílias de vítimas do voo, distribuíram, também após a missa na Notre-Dame, panfletos afirmando que os "fatos que conduziram ao acidente são amplamente de responsabilidade da Air France e da Airbus, empresas sob controle do governo francês".

A HIOP alemã também pede no documento a criação de uma comissão de peritos de vários países europeus para investigar as causas do acidente que matou 228 pessoas.

Missa

A missa na Notre-Dame, que durou cerca de uma hora, contou com a presença de centenas de parentes das vítimas da tragédia.

A Air France custeou as despesas com a viagem de 153 brasileiros à França e organizou as homenagens às vítimas, que continuam na terça-feira, com duas cerimônias. Os eventos terão a presença do ministro francês dos Transportes, Dominique Bussereau, e do diretor-geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon.

Pelo horário europeu, o Airbus A330 da Air France caiu sobre o Oceano Atlântico, após decolar do Rio de Janeiro com destino a Paris, na madrugada de 1° de junho do ano passado (pouco após as 23h do dia 31 de maio pelo horário brasileiro).

Na terça-feira, um ato ecumênico traduzido em 15 idiomas será realizado pela manhã no Parque Floral, no sudeste de Paris. À tarde, haverá um cerimônia no cemitério Père Lachaise, no leste da capital francesa, com a inauguração de um memorial que terá uma urna para depositar mensagens.

Os familiares também criticam o fato de que o memorial às vítimas seja instalado em um cemitério em Paris, diferentemente do que ocorreu no Rio de Janeiro, onde um monumento desse tipo foi colocado em uma praça pública.

"É de muito mau gosto criar esse memorial em um cemitério. A prefeitura de Paris alegou não ter outro espaço", disse Marinho.

Na manhã desta segunda-feira, representantes das associações francesa, brasileira, italiana e alemã de parentes das vítimas acusaram os investigadores na França de "minimizar as falhas nos sensores de velocidade do avião", que fornece dados para os demais equipamentos a bordo, na apuração das causas do acidente.

Em um relatório preliminar, o Escritório de Investigação e Análises da França (BEA, na sigla em francês) afirma que os problemas nos sensores de velocidade do avião, os chamados tubos Pitot, representam "um dos elementos, dentro de uma cadeia de eventos que conduziram ao acidente, mas que esse fenômeno não pode por si só explicá-lo".

O Sindicato dos Pilotos da Air France (Spaf, minoritário) também acusa o BEA de minimizar as falhas nos sensores de velocidade, decorrentes do congelamento em alta altitude, e diz que não há dúvidas sobre a responsabilidade do equipamento na catástrofe.

A Air France informa ter criado neste ano o projeto "Trajectoire", que se estenderá por dois anos, com o objetivo de estudar iniciativas para melhorar a segurança dos voos.

Fonte: BBC Brasil via O Globo