domingo, 9 de maio de 2010

Homem é preso ao tentar embarcar em voo com bateria e circuito elétrico no sapato no Paquistão

Um homem foi preso no aeroporto da cidade paquistanesa de Karachi tentando embarcar em um voo internacional neste domingo com baterias e um circuito elétrico escondidos no sapato.

O porta-voz do aeroporto, Mohammad Munir, disse que engenheiro civil Faiz Mohammad foi preso quando o raio x de seu sapato levantou suspeitas.

Faiz tinha uma passagem para embarcar para a capital de Omã, Muscat, a bordo de uma aeronave da Thai Airways.

Não foram encontrados explosivos com o suspeito, mas Munir descreveu o evento como "preocupante".

"Após soar o alarme da máquina de raio x, nós o revistamos manualmente. Descobrimos quatro pilhas e um circuito elétrico com um botão de ligar e desligar", disse Munir.

Faiz Mohammad (foto), paquistanês de mais de 30 anos de idade, disse à polícia que vem das regiões tribais do país

Fontes: BBC Brasil / AFP - Foto: thenews.com.pk / AFP

Infraero: AGU pede R$ 23 milhões em ações de improbidade

A Advocacia-Geral da União tenta reaver R$ 23,8 milhões aos cofres públicos em duas ações de improbidade administrativa contra ex-diretores da Infraero, uma empresa privada e dois dos seus sócios.

Alega que quer a reparação de dano causado ao erário pela aquisição de software que gerencia a publicidade em aeroportos.

Uma investigação da Controladoria-Geral da União demonstrou que o contrato firmado pela Infraero para aquisição do produto foi ilegal.

A AGU entrou com pedido de indisponibilidade de bens e valores dos réus. Após denúncias divulgadas pela imprensa, o Conselho de Administração da Infraero recomendou ao Ministério da Defesa a apuração urgente dos responsáveis pelos possíveis danos relativos à aquisição do software Advantage V2, destinado a gerenciar e comercializar espaços publicitários nos aeroportos brasileiros.

Entre as irregularidades destacam-se: ausência de licitação, por suposta hipótese de inexigibilidade; falta de um projeto básico; ausência de parecer técnico do setor de informática da Infraero; e inexistência de justificativa de preço e de comprovação da habilitação técnica e econômica da empresa contratada.

Também foi constatado que a Infraero não teve os resultados financeiros esperados com a utilização do Sistema Advantage V2, já que não se confirmou a previsão inicial de crescimento das receitas comerciais de mídia aeroportuária.

Além disso, a investigação demonstrou que a empresa poderia ter buscado o desenvolvimento do software de administração de mídia aeroportuária por meios próprios, já que o sistema é de baixa complexidade.

A segunda ação de improbidade administrativa também foi ajuizada em razão da dispensa irregular de licitação em contrato firmado para a concessão de uso de área do Aeroporto Internacional de Brasília para publicidade de terceiros.

Neste caso, houve desrespeito à Decisão 1695/2000, do Tribunal de Contas da União, que determinou à Infraero a não realização de contratos de concessão para exploração comercial de área em aeroportos sem licitação.

A sindicância da CGU demonstrou, nos autos dessa segunda ação, que o valor da contratação causou prejuízos financeiros, já que a Infraero cobrou valores inferiores aos de mercado para explorar espaços publicitários em área privilegiada do aeroporto de Brasília.

A atuação é da Coordenação de Atuação Pró-Ativa e de Defesa da Probidade Administrativa da Procuradoria-Regional da União da 1ª Região (PRU1). Com informações da Assessoria de Imprensa da AGU.

Ação 19880.46.2010.4.01.3400
Ação 20882.51.2010.4.01.3400

Fonte: Conjur via correaneto.com.br

Evidências de um Disco Voador Nazista

Hitler estaria tentando construir uma arma secreta que se moveria como um disco voador? Este programa do Discovery Channel revela evidências de que um disco voador nazista realmente voou, e mostra qual seria sua aparência e o caos que provocaria entre as aeronaves aliadas.

Para assistir o documentário, clique AQUI (via TV UOL).

Os Discos Voadores Alemães

A avançada tecnologia de Hitler incluía mísseis balísticos intercontinentais, aeronaves de dolagem verticais, motores a jato, canhões de som, e muitos outros itens avançados, Os Aliados capturaram planos do que viria a ser o jato jumbo Boeing 747. Entre os itens mais secretos capturados estavam os planos para os discos voadores, que eles primeiramente chamados de "Krautmeteors." Baseado na evidência, eles eram construídos tão cedo como ao redor de 1933 e entraram em produção em massa em 1940. Os cientistas envolvidos nestes projetos foram Bellonzo, Schriever, Miethe e Victor Schauberger

Schauberger desenvolver o tipo de disco "chapéu voador " que mais tarde foi visto sobre os EUA. A versão final foi o Disco de Bellonzo-Schriever-Miethe, que tinha de tamanho 135 pés e mais ou menos 225 pés de diâmetro. Eles viajavam acima de 2,000 km/hr e foram planejados para irem além de 4,000 km/hr. Em 1945 eles podiam alcançar a velocidade de 1.300 mph e uma altitude de 40.000 pés em menos de três minutos. Os alemães desenvolveram a nave em asa delta e estavam trabalhando na tecnologia stealth, etc.

Muitos pilotos viram naves estranhas sobre a Alemanha. Entretanto, tão logo as naves eram construídas, Hitler ordenou que fossem desmontadas e embarcadas para algum lugar - provavelmente Antártica. Nenhuma das naves foi capturada pelos Aliados, embora alguns cientistas tivessem sido capturados e então em sua maioria desaparecessem, nas podem de alguma forma serem rastreados para a Bell Textron e para lugares como a Area 51, que ,surpresa!, é muito famosa por seus avistamentos UFO. Aqui estão alguns exemplos de notícias durante a Segunda Guerra Mundial a respeito dos UFOs alemães, que foram publicadas no *New York Times:*

*NEW YORK TIMES,* 14 de dezembro de 1944:

"Misteriosa Bola Flutuadora É a Nova Arma Alemã. Quartel General Supremo, Forças Expedicionárias Aliadas - 13 de dezembro - Uma nova arma alemã fez seu aparecimento no front aéreo ocidental, foi revelado hoje".

"Pilotos da Força Aérea americana relatam que encontraram esferas coloridas prateadas no ar sobre o território alemão. As esferas foram encontradas sozinhas ou em clusters. Algumas delas eram semi translúcidas".

"SUPREME HEADQUARTERS 13 de dezembro (Reuters) - Os alemães produziram uma arma secreta e mantiveram esta paqra a estação do Natal".

"O novo aparelho, aparentemente uma arma de defesa aérea, se parece com uma enorme bola de vidro que adorna as árvores de Natal. Não há informação disponível sobre o que as mantém como estrelas no céu, o que são elas ou que supostamente elas se propõem a fazer".

Continue lendo AQUI.

Fonte: Lydia Ribeiro para o site aequipeconspiracao.hpg.ig.com.br

Avião da JAL aborta aterrissagem após raspar a cauda na pista em Osaka

Neste domingo (9), o Boeing 777-300, prefixo JA8941, da JAL Japan Airlines (foto acima, em 13.02.09), ao partir para realizar o voo doméstico JL-2016 - de Sapporo para Osaka (Japão) - com 371 pessoas a bordo, raspou sua cauda na aterrissagem na pista do Aeroporto Internacional de Osaka (ITM/RJOO).

Imediatamente, a tripulação abortou a aterrissagem e subiu novamente.

O avião pousou em segurança 45 minutos mais tarde. Nenhum ferimento ocorreu entre os ocupantes e o avião sofreu pequenos danos.

O Ministério dos Transportes do Japão disse que a pista foi fechada por cerca de 30 minutos para uma inspeção, que revelou marcas de raspagem de 20 metros (66 pés) de comprimento por 15 centímetros (6 polegadas) de largura na pista. O avião também sofreu danos na bequilha (trem de pouso dianteiro).

Fonte: Aviation Herald - Foto: 本人撮影

Astrônomos encontram jipe lunar russo de 40 anos

O robô-jipe Lunokhod 1 chegou à Lua em 1970 e era considerado perdido pelos soviéticos

Imagem da Nasa mostra o jipe como um minúsculo pontinho brilhante na superfície lunar

Uma equipe de pesquisadores liderada por Tom Murphy, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, observando imagens feitas pela sonda LRO, da Nasa, encontrou o primeiro jipe lunar robótico na superfície da Lua, considerado perdido. Na foto, ele aparece como um pequeno ponto iluminado. O jipe foi enviado para a missão Luna-17 no ano de 1970, pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Durante dez meses, o jipe-robô foi controlado pelos operadores da Terra. Ele percorreu mais de 10 km - em seis anos, os jipes Spirit e Opportunity, da Nasa, percorreram cerca de 12 km no solo de Marte. O robô foi impulsionado por energia solar. A noite, ficava quieto para se aquecer com energia térmica. Já que as temperaturas, na Lua, chegam a -150 ºC. Durante seus meses de vida, o Lunokhod 1 enviou dados sobre a composição do solo lunar e topografia local.

Os pesquisadores tinham dificuldade em localizar a máquina porque procuravam em outro lugar na Lua. Os cientistas se baseavam em cálculos feitos de acordo com os últimos sinais de rádio enviados pelo jipe. No entanto, o Lunokhod 1 foi avistado a mais de um quilômetro de distância de onde os sinais apontavam.

O jipe Lunokhod 1 percorreu mais de 10 km da superfície lunar

O reencontro é importante porque o jipe levava na parte superior um refletor de laser. O objeto é usado pelos cientistas para testar a Teoria da Relatividade do físico Albert Einstein. Os pesquisadores apontam um feixe de laser da Terra para o jipe na Lua. Depois, checam os desvios no retorno da luz.

"Nós já testamos o Lunokhod 1 e descobrimos algo surpreendentemente positivo. Ele é, pelo menos, cinco vezes mais brilhante do que outros refletores como o Lunokhod 2, aos quais costumamos enviar pulsos de laser", conta Murphy. "Ele tem muito a dizer mesmo depois de quase 40 anos de silêncio", completa. A descoberta ajudará, também, aos pesquisadores compreenderem melhor a Lua.

Fonte: Isis Nóbile Diniz (iG) - Fotos: NASA

Projeto para escapar do trânsito leva brasileiro à Nasa

O estudante Fábio Teixeira (foto) venceu um concurso de inovação tecnológica e ganhou o passe para estudar dez semanas na Singularity University

‘O trânsito segue carregado rumo à Nasa. O caminho mais indicado é a inovação’. Uma frase deste tipo poderia ser usada para resumir o que aconteceu com Fábio Teixeira, 30 anos, formado em Tecnologia de Desenvolvimento de Software na Fiap (Faculdade de Tecnologia da Informação, em São Paulo). O congestionamento paulistano é o que vai levar Teixeira para estudar na Singularity University (SU), universidade californiana apadrinhada pelo Google e dentro do campus da Nasa.

A SU nasceu em fevereiro de 2009 e, desde março, tem uma parceria com a Fiap. A universidade brasileira promoveu um concurso e perguntou para os participantes: “Qual é sua proposta de inovação tecnológica que pode transformar e trazer valor agregado à vida de pelo menos um milhão brasileiros nos próximos quatro anos?”. Teixeira venceu o desafio com o projeto do Wikitrânsito e ganhou o direito de ir estudar por dez semanas na SU. “Hoje temos um problema que é a coleta dos dados referentes ao trânsito. Enquanto a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) monitora cerca de 800 km em São Paulo, outras fontes, como rádios, monitoram outros espaços. Com um projeto colaborativo, a área geográfica acaba sendo maior”, diz Teixeira.

Por isto, o projeto desenvolvido por ele e mais quatro amigos prevê que todas as informações de diversas fontes sejam colhidas em um único espaço. Além de entidades oficiais de medição de trânsito e rádios especializadas no assunto, os próprios moradores da cidade poderiam participar, sugerindo rotas alternativas. Pelo projeto do Wikitrânsito, estes dados copilados poderão ser exibidos no formato de site ou até de aplicativo para celulares.

O projeto também monitora o transporte público. Por meio de dados coletados via GPS, o sistema propõe a possibilidade de determinar até em que horário um ônibus deve chegar a um certo ponto. “Com este tipo de informação direto na mão do usuário, é possível que ele utilize seu tempo para outras coisas em vez de esperar no ponto, por exemplo. Já que a ideia é mudar a vida de pelo menos um milhão de brasileiros, o sistema não favorece só quem dirige, mas todos que dependem do trânsito”, diz o aluno.

O projeto de Teixeira concorreu com outras 229 propostas. Destas, seis foram enviadas para a fase final (três indicadas pelos alunos e três indicadas pelo corpo docente da faculdade). Além do Wikitrânsito, outros três projetos finalistas tratavam de soluções para o congestionamento em áreas urbanas.

No curso de Fábio, estarão outros 79 participantes do mundo todo selecionados pela SU. Teixeira brinca que todos os alunos que chegam na universidade recebem o apelido de sleepless (pessoas que não dormem), já que o dia inteiro promete diversas atividades. Para isto, a ansiedade já está deixando o aluno preparado. “Eu tento dormir e não consigo. A viagem está perto, mas ao mesmo tempo, parece estar tão longe”, diz. As aulas só começam em 19 de junho.

E se já é um desafio inventar uma inovação que mude a vida de um milhão de pessoas, Fábio e seus companheiros de classe na SU terão um desafio literalmente maior no final do curso: criar um projeto que mude a vida de, pelo menos, um bilhão de pessoas.

Fonte: Lilian Sobral (Revista Época) - Foto: Fiap

MAIS

Transporte elétrico e portátil promete ser solução para trânsito.

Voyager 2 tem problemas para enviar dados científicos à Terra

Sonda se encontra a 14 bilhões de quilômetros da Terra, e opera há 33 anos

O Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa está tentando resolver um problema nos dados enviados pela sonda Voyager 2, que se encontra na fronteira do Sistema Solar.

Nota divulgada pelo JPL informa que parece haver um problema no sistema que formata os dados para transmissão. Uma mudança inesperada tem impedido que os responsáveis pela missão decodifiquem os dados científicos.

Ilustração de uma das naves Voyager no espaço; missão dura mais de 30 anos

Por enquanto, a Voyager 2 está em um modo de transmissão exclusiva de dados sobre o estado da sonda.

A Voyager 2 e sua "irmã gêmea", Voyager 1, foram lançadas em 1977 e atualmente são os dois objetos artificiais mais distantes da Terra. A Voyager 2 está a 14 bilhões de quilômetros do planeta.

Ed Stone, cientista do projeto Voyager, acredita que o problema pode ser resolvido e não acha que ele esteja ligado à idade da sonda. "Isto é memória volátil, como no computador da sua casa, quando você dá o boot", disse ele. "E de vez em quando uma partícula de raio cósmico pode fazer um dos bits virar, ou pode thaver uma falha em um dos bits". O conserto pode envolver pôr o bit de volta em seu estado normal, ou reprogramar o sistema para contorná-lo.

Também pode ser possível descobrir como decodificar os dados. A nave transmite ininterruptamente, e a rede Deep Space da Nasa dedica cerca de dez horas ao dia para captar suas emissões. No modo normal, os dados são majoritariamente científicos, mas a uma taxa de 160 bits por segundo.

A Voyager 1 está a 17 bilhões de quilômetros da Terra e, em cerca de cinco anos, deverá cruzar o limiar da heliosfera, a bolha que o Sol cria ao redor do Sistema Solar, e mergulhar no espaço interestelar. A Voyager 2 seguirá depois.

Fonte: Associated Press via Estadão - Imagem: Divulgação/Nasa

Foguete de plasma pode encurtar viagens no espaço

Se os experimentos derem certo, o projeto VASIMR, que usa energia elétrica em vez de química, poderá transportar astronautas a Marte em um mês e meio

Uma viagem até Marte, com os foguetes químicos convencionais, levaria cerca de seis a nove meses para acontecer. Com o objetivo de encurtar essa jornada, um novo sistema, movido à energia elétrica gerada por plasma, está sendo desenvolvido e poderá um dia transportar astronautas ao planeta vermelho em 39 a 45 dias, de acordo com estudo divulgado pelo site Discovery News.

O novo foguete recebeu o nome de Variable Specific Impulse Magnetoplasma Rocket, ou VASIMR, e usa ondas de rádio para aquecer gases, como o hidrogênio, até que cheguem ao estado de plasma. Os campos magnéticos criados pelo sistema forçam a saída deste plasma aquecido para fora do foguete, produzindo o empuxo que move o foguete. Esta operação pode chegar a temperaturas até 20 vezes mais altas que a do Sol.

O responsável pela proeza é o físico Franklin Chang-Diaz. Ele saiu da Nasa em 2005, criou a Ad Astra Rocket Co., e passou a trabalhar em tempo integral no desenvolvimento do foguete. A empresa arrecadou milhões de dólares de investidores privados e, no ano passado, conseguiu operar com sucesso uma demonstração do VASIMR, em potência máxima, em uma câmara de vácuo.

Nesta foto, tirada durante um teste do novo foguete, mostra um protótipo VASMIR operando a plena carga em um ambiente de vácuo

Além de ser mais cômodo e de possibilitar novas descobertas com mais rapidez, o menor tempo de viagem reduziria a exposição dos astronautas à radiação cósmica e solar. Chang-Diaz e a Ad Astra planejam lançar a versão do VASIMR para vôo espacial em 2014. O foguete está, ainda, entre as várias propostas a serem avaliadas pela Nasa. Sendo selecionado, ele poderá voar em algum lugar do espaço por volta de 2017.

Fonte: Revista Galileu - Imagem: Divulgação / Kat's Photography/Ad Astra Rocket Co.

Cinzas de vulcão já estão à venda na internet

O vulcão Eyjafjallajökull, que vem provocando um caos aéreo na Europa, já está ao alcance de todos. O site islandês Namme.is deu início à venda de cinzas do vulcão e um frasco com cerca de 160g do produto pode ser adquirido por pouco mais de 30 dólares (ou 54 reais). Todo o dinheiro arrecadado será destinado ao ICESAR, uma associação que ajuda a manter a segurança na região além de trabalhar na limpeza das áreas próximas afetadas pela erupção, informa o Namme.is.

Um dos maiores vulcões da Islândia, o Eyjafjallajökull entrou em atividade no dia 14 de abril. As lavas que derretiam o gelo, causaram inundações nas imediações. Além disso, uma nuvem de fumaça cobriu o céu e obrigou vários países da Europa a fecharem seus aeroportos.

Fonte: Veja.com - Fotos: AP / Namme.is

Costureiras vencem medo

BUSCA DE OPORTUNIDADE

Roberlândia Pereira foi trabalhar na empresa do tio em Campinas

Maria Cidineide Dantas, de 27 anos, sua filha, Tamires Dantas, de 11, e a amiga Roberlândia Pereira, de 21, chegaram ao aeroporto de Fortaleza com duas horas de antecedência da decolagem do voo da Azul, na última quarta-feira, com destino a Campinas, São Paulo. Demonstravam estar bem orientadas sobre o procedimento do check in. Portavam seus respectivos e-tickets em mãos. Elas compraram as passagens pela internet. Conheciam detalhes como o tipo e peso de bagagem de mãos permitidos. Sabiam, inclusive, que o voo era direto.

Nada mal para quem nunca tinha entrado em um aeroporto antes, tampouco visto uma aeronave de perto, e tem como fonte de renda a difícil profissão de doméstica. Roberlândia e Cidineide representam algo impensável bem pouco tempo atrás no País. A progressiva democratização do serviço aéreo nos últimos tempos. Pode uma trabalhadora adquirir um bilhete aéreo com o salário de empregada doméstica no Brasil? A experiência das cearenses de Jaguaretama comprovou que sim.

Maria Cidineide e a filha Tamires se mudaram de Fortaleza para Campinas no primeiro voo de suas vidas

A compra foi dividida no cartão de crédito. O valor da parcela ficou menor do que 10% do salário mínimo. R$ 42, o mesmo que R$ 1,40 por dia. A viagem de ambas é só de ida. A ideia é trabalhar em Jundiaí, próximo à Capital paulista, na pequena confecção da família de Roberlândia. Tudo porque ela foi o "cupido" na história de amor entre o tio dela e a amiga Neide, como prefere ser chamada Cidineide. "Nós duas já temos um lugar para ficar e um emprego garantido. Fizemos alguns cursos aqui para trabalhar como costureiras na empresa do meu tio. Lá, a gente vai ganhar bem mais", disse Rober-lândia. "Confesso que dá ansiedade começar uma nova vida em outro lugar. Mas já acertei trabalho, casa e escola da minha filha", afirmou Neide. Quanto a superar o medo da primeira viagem aérea, revela uma espécie de antídoto. "Vê o que é o amor. Está me dando coragem! Antes sentia medo", sorriu.

Fonte: Ilo Santiago Jr. (Diário do Nordeste) - Fotos: Thiago Gaspar

Viagem turbulenta, mas inesquecível

SOBRE O ATLÂNTICO

Luzianne Meneses enfrentou o primeiro voo com duração de sete horas

O avião desperta a curiosidade de boa parte das pessoas. Ser um "estreante" em voos, geralmente, é uma experiência inesquecível na vida. Para a professora de educação infantil, Luzianne Meneses, "bota inesquecível nisso". A primeira vez dela foi, de cara, uma viagem internacional de sete horas, Fortaleza-Lisboa, pela TAP. "Tomei um calmante antes de embarcar. Estava bastante nervosa. Para completar, foram quase seis horas de turbulência no caminho. A gente não podia nem ir ao banheiro. A sorte que eu fui com uma amiga minha que me tranquilizou, dizendo que era normal", contou Luzianne.

Apesar de um voo mais complicado para quem está começando, ela disse não ter se arrependido nem um minuto durante a viagem. "Tenho um irmão que mora lá. Nos momentos mais difíceis pensava nas fotos dele em Portugal e da beleza do lugar. E, depois que cheguei lá, foi maravilhoso", afirmou.

A viagem foi há menos de um ano. Para realizá-la, foi necessário mais 12 meses de planejamento e muita economia. "Deixei de sair de casa. Passei a quase não comprar mais nada para mim. Diminui as idas ao salão de beleza. Foi uma verdadeira privação de várias coisas que eu gosto de fazer. Mas, faria tudo de novo. Digo muito isso a minhas amigas que querem fazer o mesmo. Vale a pena conhecer um outra cultura", confessou Luzianne.

Ela pagou metade das passagens antes de viajar, de forma parcelada. O restante foi dividido em seis meses. "A volta foi tranquila. Já estou fazendo minhas economias para mais uma viagem. Quero conhecer Madrid ou Paris. Na primeira vez, fui mais para comprar, agora, quero passear", afirmou.

Outro detalhe interessante é que, seis meses depois, ela voltou a fazer a mesma viagem, desta vez, não só com dinheiro próprio, mas com ajuda da família. "Fui em dezembro rever meu irmão e aproveitei para conhecer a Espanha. Lá, apesar de ser vizinho, eles são bem diferentes dos portugueses", observou a professora.

Fonte: Ilo Santiago Jr. (Diário do Nordeste) - Foto: Divulgação

Aeroporto de Fortaleza: Fluxo acima da média do País

Aeroporto de Fortaleza registrou alta de 37,8%, acima dos 31% da média nacional no primeiro bimestre do ano

Os aviões e aeroportos do País estão mais cheios. A comprovação vem de dados fornecidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), administradora dos principais aeroportos brasileiros. Segundo a Infraero, nos primeiros dois meses deste ano, o fluxo de passageiros no Brasil chegou a 21 milhões, resultado 31% acima dos 16 milhões de janeiro e fevereiro de 2009. Levando em conta o mesmo comparativo, o aeroporto internacional Pinto Martins, em Fortaleza, registrou alta de 37,8% - desempenho acima do crescimento médio nacional. A movimentação de passageiros no primeiro bimestre de 2010 foi de 870 mil ante 631 mil do ano passado.

No aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, em Juazeiro do Norte, também administrado pela Infraero, os números quase não se alteraram em similar período de 2009 e 2010, mantendo a média de aproximadamente 800 voos e fluxo de 40 mil passageiros.

Conforme as estatísticas da Anac, divulgadas nesta semana, o tráfego aéreo doméstico no Brasil subiu 35% no primeiro trimestre de 2010 em relação a igual intervalo do ano passado. Já os voos internacionais operados pelas companhias brasileiras registraram alta de 12,8% no período. Quanto a oferta de assentos e índice de ocupação, os números ainda são mais animadores. No acumulado do primeiro trimestre, a ocupação doméstica registrou 71,6% ante 63,8% do igual período do ano anterior. Isso representa 4,4 milhões de passageiros a mais no período, ou variação de 35%. A oferta de assentos por quilômetro também subiu em igual intervalo pesquisado, de 19,5 milhões passou para 23,7 milhões, uma variação positiva de 20%. Ou seja, oferta e ocupação de assentos subiram, porém, proporcionalmente, os aviões estão transportando mais gente.

As informações estão no site da Anac. Elas ajudam a compreender como o setor está tão estimulado e porque, atualmente, há uma forte disputa pelo mercado entre as companhias de transporte aéreo. TAM e GOL/Varig estão praticamente empatadas na liderança dos voos domésticos no território nacional. Apenas meio ponto percentual separa as duas gigantes do segmento. Até março deste ano, a GOL/ Varig atingiu 41,4% do mercado contra 41,7% da TAM.

Hoje, a Webjet é a terceira maior empresa aérea do País. A companhia, que tem apenas cinco anos de existência, dobrou sua demanda doméstica em relação aos primeiros três meses do ano passado, com 6,3% de participação, chegando a marca de 6 milhões de passageiros transportados desde a sua criação. A Azul manteve o quarto lugar, com 5,2% de market share, crescendo expressivos 218%.

A Avianca, antes chamada de OceanAir, detém 2,4% de participação, seguida pela Trip, com 2,1%. Conforme dados da Anac, as companhias de menor porte já possuem 16,8% do mercado nacional. Quando o assunto são as rotas internacionais oferecidas pelas companhias brasileiras, a TAM domina 85% do mercado, ante 14,6% da GOL/Varig.

Fonte: Ilo Santiago Jr. (Diário do Nordeste) - Foto: José Maria Melo

Promoções, prazos e propaganda para atrair

Empresas do setor investem em comunicação, redes sociais e promoções para fidelizar passageiros

Não tardou muito para que as empresas de aviação comercial percebessem o surgimento dessa demanda, elevada pelas classe mais populares. Promoções-relâmpago com preços a baixo custo (menores até que bilhetes rodoviários), diversificação na forma de pagar, parcelamentos mais estendidos e criação de uma estratégia de comunicação específica para atender o novo nicho são algumas das ações que acirram a concorrência.

A TAM, por exemplo, realiza parcerias com Banco do Brasil, Itaú/Unibanco e Caixa Econômica Federal para facilitar a venda dos bilhetes em 10 vezes sem juros ou 48 parcelas com juros de 1,99% ao mês, ou, também, por meio de boleto bancário ou débito em conta com pagamento da primeira parcela após 63 dias da assinatura do contrato.

Além disso, a companhia aposta em estratégias de horários alternativos (off peaks) para continuar aumentando a participação desse perfil de cliente nos voos da empresa, que há quatro anos era de apenas 2% e, hoje, triplicou para 6%. "A ideia não é mudar a qualidade do serviço, mas oferecer bilhetes de 15% a 20% mais baratos em horários fora do pico. A expectativa é de que a participação desse passageiro cresça na proporção do mercado, estimada em 12% ao ano", afirma a TAM.

Outro saída para melhorar a comunicação com essa demanda ainda desconhecida é a ampliação de postos de venda. A rede TAM Viagens quer sair das 70 lojas atuais para 180 nos próximos dois anos.

Já na GOL, existe um programa específico voltado para o público de menor poder aquisitivo: o Voe Fácil Gol. A companhia garante que a parcela mínima mensal é de R$ 15. Para comprar os bilhetes não é necessário cartão de crédito, basta fazer um cadastro e ter o crédito aprovado para parcelar em até 36 vezes o valor da passagem. ", em 2009, ampliou para 22% a proporção de consumidores com esse novo perfil em suas rotas domésticas.

Outro detalhe que faz diferença para quem nunca voou é a disponibilização aos clientes da GOL de um guia de viagem ilustrado para tirar dúvidas dos clientes em relação aos procedimentos e termos da aviação, como check-in, bagagem despachada, localizador, finger, overbooking, day use, entre outros.

Outra empresa em crescimento no mercado nacional, a Avianca, antiga Ocean Air, informou que já está adotando medidas para absorver a alta na demanda de voos no País por conta da consolidação da economia. "Só a nova classe C representa 40 milhões de novos consumidores. Pelo menos 20 milhões de novos voos. Isso é quase todo o atual cenário. Estamos implementando novos modelos de crédito e formas de venda. Hoje, parcelamos a venda do bilhete em seis vezes ou, em alguns casos, até em 12. Estamos buscando parcerias com instituições financeiras para ampliarmos esse prazo para 24 meses", comentou o diretor Executivo da empresa, Renato Pascovitch.

A Azul Linhas Aéreas disponibiliza parcelamentos ainda mais extensos: 60 meses a 1,99% ao mês, parceira com o Banco do Brasil, e 48 vezes para correntistas do Itaú/ Unibanco.

Redes sociais

Além da facilidade para visitar os diversos destinos turísticos do País, a onda agora é compartilhar as experiências vivenciadas nas viagens com todos os amigos, através das redes sociais. Focada nesse público, a Azul Linhas Aéreas criou a página Viajamos.com.br (www.viajamos.com.br), comunidade virtual cujos membros expõem fotografias, conhecem outros viajantes, participam de grupos e descrevem as situações e sensações desfrutadas nos roteiros, além de participar de campanhas promocionais realizadas pela própria companhia aérea.

Atualmente, a página conta com quase 59.000 participantes que aproveitam o espaço e propagam belas imagens e os melhores adjetivos para descrever as paradisíacas rotas brasileiras. Para reforçar ainda mais a comunidade, a Azul abastece o grupo de usuários constantemente com informações sobre eventos, promoções e outras atrações. "É um clássico site de redes sociais. A era da comunicação em que a empresa era emissora de mensagens e os clientes receptores se transformou na era da interatividade. Você participa, se integra, ouve e transforma desejos e necessidades em atos", afirma Gianfranco Beting, diretor de marketing da Azul Linhas Aéreas.

Opinião do especialista

"Novos passageiros" desde 2004

Apostole Lazaro Chryssafidis
Presidente da Abetar


A partir do ano de 2004, começamos a perceber que "novos" passa- geiros" estavam embarcando nas aeronaves e isto foi se confirmando ano após ano. Na minha opinião isto se deve a estabilização da economia, ao fortalecimento do Real e ao aprimoramento da gestão das empresas. A aviação regional opera em sua maioria em localidades com densidade de tráfego média e baixa, por- tanto gerando custos mais altos e, consequentemente, um preço de passagem aérea maior. Mas, a partir do mo- mento que a economia se estabiliza, a paridade cambial se mantém constante e é possível oferecer tarifas mais competitivas aos passageiros. Com tarifas mais competitivas, aumenta o número de passa- geiros que voam nas aerona- ves, aumentando a densidade de tráfego que proporciona a redução das tarifas e assim por diante. Costumamos chamar isto de ciclo virtuoso! Este é o momento em que nos encon- tramos e muito nos orgulha poder constatar que novos brasileiros estão voando.

Fonte: Diário do Nordeste - Foto: Reuters

Classes C, D e E alçam voo pela primeira vez

Viajar de avião cresce entre as intenções de consumo das classes de baixa renda, principal- mente no Nordeste

A aviação comercial brasileira vive um momento especial. O crescimento no número de voos, o aparecimento de novas companhias, a modernização das frotas e a necessidade de ampliação da infraestrutura aeroportuária devem-se (e muito) à emergência econômica de milhões de brasileiros das classes C, D e E, que, antes, só conheciam a sensação de voar por meio de filmes e novelas, ou pelos versos romantizados do músico cearense Belchior, cantarolados pela primeira vez, em 1979: "foi por medo de avião que eu segurei pela primeira vez a sua mão".

Mais de 30 anos depois da canção, uma pesquisa revela a quebra de um dos mais antigos paradigmas socioeconômicos do Brasil: o de que "andar" de avião é coisa para rico. O estudo aponta que, em 2010, a intenção de compra de passagens aéreas das camadas sociais mais pobres é de 65%, restando apenas 35% para as classes A e B, principal filão das companhias aéreas, até então. Isto representa praticamente dois terços de cada aeronave ocupados pela nova classe média brasileira. O levantamento foi feito pelos institutos Data Popular e Datafolha, realizado com 2 mil pessoas em todo o Brasil.

Na opinião do sócio-diretor do Data Popular, Renato Meirelles, a criação de mais empregos com carteira assinada, o aumento real na renda desse trabalhador e o maior acesso ao crédito foram decisivos para ampliar o mercado consumidor brasileiro. "Isso refletiu uma melhora na qualidade de vida da população de classe média e de baixa renda, abrindo espaço para uma categoria de consumo que não tinha tanta prioridade no orçamento dessas famílias: o lazer. As pessoas que já costumavam participar de excursões de ônibus ou daquele ´bate-e-volta´ para a praia perceberam que o turismo aéreo começou a ficar a seu alcance, fazendo crescer não apenas o interesse, mas também a presença de consumidores emergentes entre os clientes das companhias aéreas".

Segundo o estudo, o Nordeste é o principal destino da nova classe média, com 65,6%. Cerca de 83,3% dos nordestinos preferem viajar para estados na região. O Nordeste detém quase um terço da população brasileira e cresce acima da média nacional. Por isso, diz Meirelles, é o local que melhor representa essa tendência emergente. "Em São Paulo, por exemplo, vivem quase seis milhões de nordestinos, tornando a região um destino preferido desse público".

Fonte: Ilo Santiago Jr. (Diário do Nordeste)

Estudante mineira é selecionada para estágio na NASA mas tem visto negado por Consulado Americano

A estudante do curso de Sistemas de Informação, Janynne Lorena, de Governador Valadares, Minas Gerais, foi selecionada em janeiro para participar de um estágio de três meses na NASA, Agência Espacial Norte Americana.

A viagem está marcada para o fim de maio. Nesta terça-feira, ela foi a Brasília tentar o visto, mas teve a autorização negada pelo Consulado Americano. Dos quatro estudantes selecionados para o projeto, Janynne foi a única que não conseguiu a permissão.

Fonte: O Globo

Sonda orbital fotografa cratera em forma de '8' no lado oculto da Lua

O formato sugere que ela foi criada por dois impactos separados

O altímetro laser da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) obteve uma leitura da Cratera Van de Graaff, localizada no lado oculto do satélite, ao norte da Bacia Aitken, no polo sul lunar. A Van de Graaff tem um formato incomum, semelhante a um "8", com comprimento de 240 km e largura de 140 km.

O formato sugere que ela foi criada por dois impactos separados, embora não haja barreira entre as duas metades. Os dados do altímetro indicam que o piso da cratera é relativamente plano, exceto pela presença de sinais de crateras menores. Partes da borda atingem até 1 km acima da elevação média do terreno lunar, enquanto que o psi está 2,1 km abaixo desse nível médio.

A cratera Van de Graaff, fotografada do espaço. As cores representam altitude

A Nasa considera a Van de Graaff uma região de interesse para exploração, por estar localizada numa região de propriedades químicas e magnéticas incomuns para a Lua. A Lua não tem um campo magnético global como a Terra, e por isso a origem do pequeno campo localizado perto da cratera tem valor científico.

A Van de Graaff e a região ao redor também apresentam enriquecimento em tório, um elemento encontrado no chamado "kreep" lunar - um tipo de terreno marcado pela presença de potássio (símbolo químico K), terras raras e fósforo (símbolo P). A maior parte do "kreep" se encontra no lado da Lua voltado para a Terra, no entanto, e sua presença nos arredores da cratera também é um pequeno mistério.

Fonte: Estadão - Foto: LRO/Nasa

Satélite da Nasa localiza vida microbiana na Terra

Equipamento será testado em outros planetas do Sistema Solar

No canto inferior direito há uma foto tirada por helicóptero na área que aparece em destaque no centro da imagem tirada pelo satélite

Uma das prioridades das pesquisas feitas pela Nasa (agência espacial americana) é a busca por vidas em lugares onde isso já existe: na Terra. O objetivo é descobrir, por exemplo, seres microbianos com a ajuda de um novo aparelho que apresentou bons resultados na Terra e deve ser usado em breve em outros planetas do Sistema Solar.

Pela primeira vez, uma imagem de satélite EO-1 conseguiu localizar vida microbiana no espaço por meio de um equipamento chamado Advanced Land Imager (ALI).

A imagem revela uma mancha sulfúrica formada em um pequeno pedaço de gelo amarelo no Ártico canadense, que é o único lugar da Terra em que o enxofre é bombeado para a superfície por processo naturais .

Esse enxofre, em particular, é liberado pela água do mar sob o Ártico como sulfureto de hidrogênio. Um micróbio processa o hidrogênio e o enxofre acaba por manchar o gelo com a cor amarela.

Os cientistas sabem que algumas partes da Europa são muito geladas e com grande possibilidade de haver oceanos líquidos que abrigam vida embaixo das camadas de gelo. A perspectiva é que valha mais a pena usar o recurso pela órbita espacial em vez de enviar sondas terrestres para esse tipo de pesquisa.

Fonte: R7 - Fotos: Observatório Terrestre da Nasa/Divulgação

Saiba o que fazer se seu voo foi cancelado

Regras europeias e brasileiras são parecidas para viajantes em trânsito

O novo pesadelo de quem viaja pela Europa desde que o vulcão islandês Eyjafjallajoküll tem provocado fechamentos totais ou parciais de espaços aéreos passou a ser os cancelamentos em série de voos. A primeira coisa a fazer, recomendam as autoridades europeias, é procurar informações com a companhia aérea contratada.

Ela vai informar a situação dos voos, se haverá remanejamento e também, se necessário, o que fazer quanto a hospedagem e alimentação. No contrato de passagem está especificado as condições de tais ações, como, por exemplo, se a pessoa terá de pagar e ser reembolsada ou se a companhia providencia tais itens diretamente.

Apesar de últimos distúrbios não serem comparáveis à verdadeira crise que passou a aviação europeia em abril, quando, por praticamente uma semana o tráfego aéreo ficou paralisado, os problemas localizados, como o fechamento de aeroportos grande como Malpensa, perto de Milão, neste domingo (9), pode trazer complicações a viajantes.

Nestes casos, as regras europeias são semelhantes às brasileiras para passageiros em trânsito.

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) estabelece que gastos com hospedagem e refeição ficam por conta das empresas. O mesmo estabelece a União Europeia (EU).

No entanto, para quem ainda não está em trânsito, a situação é mais complicada, já que hospedagem, refeição, ficam por conta da pessoa. Tanto no Brasil quanto na Europa, a passagem pode ser remarcada sem custos adicionais em caso de cancelamento ou o dinheiro tem de ser devolvido.

No caso de mudança de rota, a EU recomendar que a viagem siga por outra via, que não necessariamente a aérea.

Fonte: R7

Aeroporto de Picos (PI) ganha reforma e ampliação para receber voos a noite

Porta de entrada para os parques nacionais das serras da Capivara e das Confusões, o aeroporto de São Raimundo Nonato (foto acima) ganhou uma pista nova, com 1.650 metros de extensão por 45 metros de largura. Foi construída ainda a pista de taxiamento de aeronaves, com 200 metros de extensão por 18 metros de largura; pátio de estacionamento de aviões, com extensão de 150 metros por 80 metros de largura; pista de serviços e cercamento de delimitação do sítio aeroportuário.

Essa primeira etapa da obra custou R$ 13,93 milhões, oriundos de convênio do Governo do Piauí com o Ministério do Turismo.

Concluída a pista de pouso, o governo realizou a licitação e iniciou as obras de construção do terminal de passageiros, com 3.579 metros de área construída. As obras, em andamento, incluem as instalações elétricas, telefônicas e lógicas; hidráulicas e sanitárias; de combate a incêndio; de ar-condicionado e ventilação; e de sistemas eletrônicos de vigilância aeroportuária. O valor da obra é de R$ 8,3 milhões, com prazo de execução de 150 dias.

Obras em aeroportos

A Secretaria de Estado da Infraestrutura executa outras duas obras importantes. Em Floriano, foi concluída a reforma do terminal de passageiros, que custou R$ 149 mil. Está em fase de licitação o acesso ao terminal de passageiros, orçado em R$ 95 mil.

O Governo do Estado está reformando e ampliando o aeroporto de Picos, obra orçada em R$ 997 mil. Como em Floriano, o aeroporto de Picos também vai receber balizamento e iluminação para voos no período da noite.

Fonte: Riachaonet - Imagens: emgerpi.pi.gov.br / Divulgação

Aerodesign brasileiro vence competição mundial

Alunos de engenharia de universidades públicas brasileiras conquistaram 11 troféus na Aerodesign East Competition, nos EUA

Modelo apresentado pela equipe EESC USP

A criatividade brasileira foi destaque na SAE Aerodesign East Competition, uma das mais importantes competições mundiais de aerodesign, que reúne alunos de engenharia da Europa e das Américas. O Brasil foi representado por quatro equipes entre as 65 inscritas e os estudantes brasileiros conquistaram 11 troféus na competição, que tem como objetivo projetar e construir aeronaves em escala reduzida e controladas por rádio.

As equipes brasileiras Cefast AeroDesign, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) e EESC USP Micro, da Escola de Engenharia de São Carlos da USP, venceram nas categorias Regular e Micro, respectivamente. Na Classe Avançada, o Brasil foi vice-campeão, com a equipe EESC USP Advanced, também da USP São Carlos. É a quinta vez que o Brasil vence a Classe Regular e a primeira em que os brasileiros são campeões na Classe Micro.

A SAE Internacional é uma associação sem fins lucrativos que dissemina técnicas e conhecimentos relativos à tecnologia da mobilidade terrestre, marítima e aeroespacial. No Brasil, a mesma competição é realizada entre setembro e outubro pela SAE Brasil, filiada à SAE International.

Competição serve de vitrine para grandes empresas

Guilherme Viatto Sarro, integrante da equipe EESC USP Advanced ressalta que um fator de grande importância na competição é a possibilidade que os alunos têm de aplicar na prática o que estudam nauniversidade. Opinião compartilhada por seu colega de equipe, Bruno Guidi Marcolini. “Todo o conhecimento desenvolvido para a realização do projeto da Aerodesign pode ser usado de alguma forma em aeronaves de grande porte”, diz Bruno, que deseja seguir carreira na área de engenharia aeronáutica.

Participar do Aerodesign e obter bons resultados representa uma plataforma para a entrada dos alunos no mercado de trabalho. Grandes empresas como Embraer, Petrobras e Airbus já empregaram estudantes que participaram da competição, conta André Shepop, diretor da competição nacional promovida pela SAE brasileira. “A competição serve de vitrine para grandes empresas – sobretudo as do setor aeronáutico - que não raro contratam estudantes após conhecerem os projetos”, afirma Schepop.

Fonte: Bruna Bessi (iG) - Foto: Divulgação