quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Jipe-robô Spirit para de rodar e vira sonda fixa em Marte

Depois de seis anos, o Spirit deixa de ser um explorador móvel e se converte em 'plataforma científica'

Imagem da câmera do robô mostra o braço robótico e a areia fina onde está preso

Depois de seis anos rodando no planeta vermelho, o jipe-robô Spirit, da Nasa, não será mais um explorador móvel. A Nasa passa a considerar o robô uma "plataforma científica fixa", depois de meses de esforços infrutíferos para libertá-lo de um atoleiro de areia.

A principal função do robô, nas próximas semanas, será preparar-se para enfrentar o inverno marciano. Se o Spirit sobreviver às condições climáticas adversas, continuará a fazer ciência a partir de sua posição final.

"Spirit não morreu, apenas entrou numa nova fase de sua longa vida", disse, em nota, Doug McCuinstion, diretor do programa de exploração de Marte da Nasa. "Parece que a localização atual do Spirit em Marte será seu local finla de descanso".

Há dez meses, o Spirit estava dirigindo-se para o sul quando suas rodas romperam uma superfície compacta de areia, e passaram a girar em falso no pó fino abaixo.

Desde então, cientistas na Terra vinham buscando uma estratégia para liberar o robô, incluindo o uso de um simulador em uma caixa de areia no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, na Califórnia.

A aproximação do inverno marciano, no entanto, forçou uma mudança de estratégia. Nos próximos meses, a disponibilidade de energia solar para o robô vai diminuir, e deverá tornar-se insuficiente em meados de fevereiro.

Os pesquisadores pretendem usar as próximas semanas para melhorar a inclinação do robô, apontando os painéis solares mais para o norte, onde o So ficará no inverno, permitindo que o robô continue a receber alguma energia e possa comunicar-se com a Terra.

Entre as atividades científicas que o robô estacionário deverá desempenhar, está acompanhar as pequenas irregularidades na rotação de Marte, o que poderá fornecer pistas sobre o interior do planeta. Esse experimento requer o acompanhamento constante, via rádio, da posição de um mesmo ponto da superfície marciana.

Fonte: estadao.com.br - Foto: NASA

Lixo espacial aumentou em 2009

Relatório da NASA revela crescimento de fenômeno que pode ameaçar o planeta

Em 2009 e em relação ao ano anterior o lixo espacial aumentou 20 por cento. À volta da Terra orbitam agora 15 mil objetos, entre foguetes, lançadores e detritos.

Estes dados foram apresentados no último relatório trimestral da NASA Orbital Debris Program Office. Os detritos podem representar uma ameaça direta para as missões espaciais e mesmo para o planeta.

O lixo espacial é composto de objetos criados pelo homem que se encontram na órbita Terra, mas que não desempenham mais nenhuma função útil.

Dos 15.090 corpos espaciais, 5.653 pertencem à Commonwealth (Reino Unido e algumas ex-colônias britânicas), sendo esta a maior produtora de detritos. A seguir está os Estados Unidos da América com 4.812 e a China com 3.144.

A Agência Espacial Europeia é a entidade que menos lixo produziu, tendo apenas 85 corpos, 41 dos quais resultaram de explosões e 44 são foguetes e outros escombros. Isoladamente, a França já produziu 469 detritos, o Japão 187 e a Índia 171.

Controle trimestral

De três em três meses, a NASA, através do programa "US Space Surveillance Network", contabiliza os objetos que orbitam a Terra.

Este programa está também encarregado de os controlar, identificar e catalogar. A rede de vigilância prevê ainda quando e onde os objetos poderão cair na Terra e se interferem com a estação espacial ISS.

Na semana passada, o governo dos Estados Unidos admitiu a sua incapacidade para determinar o alcance real da ameaça que representam os objetos em risco de se aproximarem e colidirem com a Terra. Embora seja teoricamente possível prever um evento deste tipo, será difícil intervir com rapidez suficiente.

Fonte: Ciência Hoje (Portugal) - Imagem: NASA

Identificados 16 corpos do acidente com avião etíope

A equipe de salvamento empenhada na busca de eventuais sobreviventes e corpos que estavam a bordo do avião etíope Boeing 737-800 que caiu no Mar Mediterrâneo, identificou 16 dos 60 corpos já recuperados.

Seis dos corpos identificados são Etíopes e oito Libaneses, declararam à PANA responsáveis do Departamento das Relações Públicas da Ethiopian Airlines, companhia aérea da Etiópia.

No entanto, a esperança de encontrar eventuais sobreviventes está diminuindo, segundo a imprensa libanesa.

De acordo com a fonte, as equipes de salvamento não encontraram ninguém para socorrer e o seu trabalho consistiu em recuperar os corpos dos passageiros do avião acidentado na segunda-feira no mar numa violenta tempestade invernosa.

O Boeing 737-800, com destino a Addis Abeba, transportava oito membros da tripulação e 82 passageiros quando caiu pouco após a sua decolagem de Beirute, a capital libanesa, sob a tempestade.

A esposa do embaixador francês no Líbano, de origem norte-americana, faz parte das vítimas.

As autoridades devem agora tentar recuperar dados do voo e os gravadores de vozes ou as caixas pretas, suscetíveis de dar informações sobre as causas do acidente.

O aeroporto do Líbano foi objeto de controvérsias devido a alegações de que o grupo político muçulmano Shiit mantém uma presença lá para supervisionar a importação de armas.

Nenhum voo proveniente do Libano pode aterrissar na América do Norte, principalmente devido a problemas de segurança.

Mas os responsáveis libaneses e etíopes excluíram rapidamente a tese de atentado terrorista ou de sabotagem.

Um porta-voz do Governo etíope declarou que a companhia não recebeu nenhuma ameaça antes do acidente.

Fonte: Panapress - Foto: AFP

Pilotos da TAP optam por não fazer greve

A maioria dos pilotos da TAP reunidos ontem em assembleia geral extraordinária decidiu não fazer greve, optando por conceder um voto de confiança ao sindicato que os representa para resolver os seus problemas, informou fonte sindical.

Na segunda-feira, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil justificou a convocação da assembleia geral extraordinária com uma série de "atentados perpetrados" pela administração da transportadora, remetendo um dos pontos da ordem de trabalhos para a possível marcação de uma greve.

A reunião de ontem, que se realizou à porta fechada durante sete horas sem a possibilidade de recolha de declarações de responsáveis por parte dos jornalistas, decorreu alguns dias depois de a agência Lusa ter noticiado que a administração da TAP tinha convocado nove dos seus pilotos para um "curso de ética", alegadamente por estes terem discutido assuntos da empresa na rede social Facebook.

Fonte: Elsa Resende (Agência Lusa) via EPA

Fifa tenta resolver falta de voos da Europa para África do Sul

Danny Jordaan e Jerome Valcke falaram sobre a Copa do Mundo

O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, disse ontem que trabalha com as companhias aéreas para tentar garantir que os torcedores europeus consigam se deslocar sem problemas para a África do Sul durante a Copa do Mundo.

"Qualquer pessoa que decida viajar à África do Sul de Paris, Londres, Milão, Madri, Amsterdã, estou falando do mercado europeu, é impossível achar vaga", comentou Valcke.

Segundo ele, não há possibilidade de encontrar vaga para voar à África do Sul durante o Mundial. "É incrível, mas é um fato, portanto estamos trabalhando para tentar ver se as companhias aéreas podem resolver isso", disse.

Valcke contou que os que conseguem encontrar uma passagem a essa altura têm que pagar uma fortuna.

A Fifa anunciou hoje que quase dois milhões de ingressos dos três milhões disponíveis para as 64 partidas da Copa já estão vendidos.

Fonte: Terra - Foto: AFP

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Foto do Dia

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O Airbus A300B4-608ST Super Transporter, prefixo F-GSTA/1, da Airbus Industrie, fotografado no Aeroporto Dresden-Klotzsche, na Alemanha, em 07 de janeiro de 2010. O gigante "Beluga" trouxe em seu interior a fuselagem do A400M para teste de fadiga no novo hangar do Centro de Tecnologia IABG em Dresden.

Foto: Olaf Wagner (Airliners.net)

Companhias aéreas tem pior ano desde pós-guerra, diz entidade do setor

O ano de 2009 teve a maior queda no tráfego aéreo de passageiros desde o pós-guerra segundo dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) divulgados nesta quarta-feira em Genebra.

"Em termos de demanda, 2009 entra para a história como o pior já visto pelo setor. Nós perdemos permanentemente 2,5 anos de crescimento no mercado de passageiros e 3,5 anos de crescimento no setor de cargas", afirmou o diretor-geral da associação Giovanni Bisignani.

O tráfego de passageiros registrou uma queda de 3,5% em 2009 em relação a 2008. O transporte aéreo de cargas, por sua vez, registrou uma queda de 10,1% em 2009.

A Iata estima que, coletivamente, as companhias aéreas perderam US$ 11 bilhões em 2009 e deverão perder mais US$ 5,6 bilhões em 2010.

No entanto, nem todos os números são negativos e, em dezembro, houve um aumento do tráfego em 1,6% em relação a dezembro de 2008.

E regiões como América Latina e Oriente Médio registraram um aumento no tráfego aéreo de passageiros em 2009.

Sem comemorações

As companhias aéreas africanas foram as que mais sofreram em 2009, com a queda no tráfego aéreo de passageiros de 6,8%.

Companhias da América do Norte e da região que compreende a Ásia e Oceano Pacífico registraram queda de 5,8% e as companhias europeias tiveram queda de demanda de 5% em 2009.

Mas, o tráfego aéreo de companhias da América Latina registrou um aumento pequeno, de apenas 0,3% "devido ao impacto da gripe suína no segundo e terceiro trimestres". Em dezembro, a região registrou aumento no tráfego aéreo de 7,1%.

Já as companhias do Oriente Médio tiveram um crescimento ainda maior no tráfego aéreo de passageiros em 2009, 11,2% e, apenas em dezembro, o crescimento foi de 19,1%.

Apesar do aumento registrado em dezembro de 2009, a Iata afirma que 2010 será um ano difíci para todo o mundo.

"O setor inicia 2010 com desafios enormes", afirmou Giovanni Bisignani.

"Passamos pelo pior, mas não é hora de comemorar. O ajuste (das companhias) ao período de 2,5 anos a 3,5 anos de perda de crescimento significa que as companhias aéreas terão outro ano espartano pela frente, concentrado no controle de custos", acrescentou.

Analistas afirmam que os cortes nos preços, que visam atrair mais passageiros, vão diminuir os lucros das companhias aéreas.

"As guerras de preço entre as companhias aéreas significam que rendimentos e lucros serão baixos. As companhias aéreas estão lutando para encher suas aeronaves e passagens com descontos conseguiram pouco para aliviar a pressão dos custos", afirmou Saj Ahmad, analista independente do setor.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Astronauta russo faz autorretrato durante caminhada espacial

Oleg Kotov é engenheiro de voo a bordo do complexo orbital internacional.

Imagem mostra detalhes de vários componentes da ISS.


A Nasa divulgou na segunda-feira (25) um ‘autorretrato’ feito pelo engenheiro de voo russo Oleg Kotov durante caminhada espacial para manutenção da estação espacial internacional.

Kotov, assim como o engenheiro de voo japonês Soichi Noguchi, faz parte da tripulação de seis membros que ocupa atualmente a ISS. A foto mostra com nitidez imagem refletida no visor do capacete de Kotov. Ela revela vários componentes da ISS, com o planeta Terra ao fundo.

O russo e seu colega Maxim Suraev prepararam o Minimódulo de Pesquisa 2 (MRM2), batizado de Poisk, para futuras acoplagens de naves russas. Suraev e o comandante da expedição número 22, o americano Jeffrey Williams, foram os primeiros a usar a nova porta de ancoragem, em um recente reposicionamento da nave Soyuz TMA-16.

Fonte: G1 - Foto: Oleg Kotov/Nasa

Os ETs podem estar bem debaixo do nosso nariz, diz cientista

Cientistas de diversas áreas do conhecimento estão reunidos desde a manhã desta segunda-feira na Grã-Bretanha para uma séria discussão em torno da existência de vida em outros planetas. O encontro de dois dias, organizado pela Royal Society - a conceituada Academia de Ciências britânica - e realizado em Londres, tem como tema "A descoberta de vida extraterrestre e suas consequências para a ciência e a sociedade".

A conferência conta com representantes da Nasa, da Agência Espacial Europeia e do escritório da ONU dedicado aos assuntos extraterrestres, além do presidente da Royal Society, Lorde Rees. Ela marca os 50 anos do programa "Busca por Inteligência Extraterrestre", conhecido pela sigla Seti. Durante o encontro, serão debatidas várias perspectivas e formas de se procurar os extraterrestres, diante dos avanços tecnológicos que facilitam essa busca. Em abril, haverá uma nova conferência sobre o assunto, no Texas (EUA).

Apesar de até hoje os cientistas nunca terem conseguido encontrar sinais de atividade extraterrestre, muitos deles acreditam na existência de vida no espaço e apostam que sua descoberta esteja prestes a acontecer. Biólogos especialzados em evolução apontam que, pelos princípios de Darwin, é "inevitável" que a vida inteligente tenha se desenvolvido em algum lugar do universo, em um ambiente com as condições adequadas.

Para o físico Paul Davies, da Universidade Estadual do Arizona, a procura por alienígenas deve se focar bem debaixo do nosso nariz: demonstrar que alienígenas estiveram na Terra seria a melhor evidência de se provar sua existência no Universo. "Precisamos desistir dessa ideia de que os ETs deveriam nos enviar algum tipo de mensagem ou ter alguma iniciativa nesse sentido", disse ele ao jornal britânico The Times.

A conferência também coloca em pauta as implicações dessa possível descoberta. Alguns estudiosos alertam para o "perigo" do contato entre humanos e alienígenas. Marek Kukula, astrônomo do Royal Observatory, em Greenwich, admitiu ao The Sunday Times: "Nós gostaríamos de afirmar que, se existe vida fora da Terra, ela seria sábia e benevolente. Porém, não temos evidências para isso."

Fonte: Veja.com - Imagem: Divulgação/Filme 'Marte Ataca'

Justiça anula a compra de dois helicópteros da empresa Helibras pelo Governo do Distrito Federal em 2004 e 2005

A compra de dois helicópteros da Helibras pelo Governo do Distrito Federal, na gestão do ex-governador Joaquim Roriz (PSC-DF), foi considerada ilegal pela Justiça. Sentença do juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), Eduardo Smidt Verona, determinou a anulação dos pregões 540/2004 e 683/2005 e dos respectivos contratos. O juiz cobra a devolução dos pagamentos, corrigidos monetariamente desde o desembolso pelo estado, acrescidos de juros de 1% ao mês. Também condenou a empresa ao pagamento das despesas processuais.

Helicóptero do Corpo de Bombeiros do DF: contrato suspeito de direcionamento em favor da Helibras

No domingo, o Correio mostrou que o Ministério Público Federal (MPF) investiga a negociação de R$ 123,7 milhões para a compra e venda de helicópteros para pelo menos 14 estados. A suspeita é de fraude nos processos licitatórios, incluindo direcionamento para que uma empresa, a Helibras(1), fosse vencedora dos pregões e superfaturamento. Os recursos para a compra das aeronaves são do Ministério da Justiça e foram transferidos para os "estados responsáveis pela aquisição" por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública (Funsp) e Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

No DF, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios questionou a aquisição dos helicópteros, para o Corpo de Bombeiros e para o Detran-DF. A ação considerou que os pregões em que a Helibras foi vencedora teriam sido direcionados. Segundo o MP, os editais foram redigidos de forma a favorecer a empresa. Primeiro porque incluiu cláusula que impedia participação de concorrentes estrangeiras. O texto do edital foi alterado: onde previa a participação de empresas estrangeiras, passou a ser proibida a inclusão daquelas que não funcionassem no país. Apenas a Helibras poderia concorrer.

E, de fato, foi isso que aconteceu nos dois casos. "O termo aparentemente inofensivo inserido no texto do edital em comento, a rigor, tem sim, consequências legais muito mais amplas do que alegam os réus", diz o juiz, referindo-se ao fato de que o Governo do Distrito Federal alega que várias empresas poderiam participar e que a preocupação era com a manutenção das aeronaves. Já a Helibras reconhece a cláusula restritiva à concorrência e justifica, em razão da necessidade de hangares, serviços e treinamentos no país. Esse argumento é questionado pelo juiz. O Brasil, diz o texto, tem uma das três maiores frotas de helicópteros do mundo, que passam periodicamente por manutenção e não precisam ser levados para o exterior.

Licitação

O MP alega que o governo usou a modalidade licitatória ilegal. Na sentença, o juiz concorda com a afirmação. Segundo ele, "soa estranho um helicóptero de busca e salvamento ser considerado um bem comum, como prevê a legislação que trata dos bens passíveis de aquisição por pregão". Esse instrumento, completa ele, é destinado a descomplicar as licitações, para a aquisição de bens simples. Isso significa bens corriqueiros, de fácil acesso e fornecimento. O pregão deve servir como meio de mais empresas participarem do certame, pois podem apresentar documentos depois da proposta. Porém, o prazo oferecido foi de apenas oito dias.

"Não me soa coerente esperar que uma empresa sediada no exterior se apronte para fazer proposta de vários milhões de reais e junte documentos técnicos relativos ao helicóptero a oferecer, em tão pouco tempo. Nos dois casos em tela apenas e Helibras apresentou propostas", aponta o juiz. O pregoeiro nem cogitou saber o motivo da baixa adesão à concorrência. Ao contrário, diz a sentença, houve confessa intenção de privilegiar empresa sediada no Brasil.

Para o juiz, há evidência sim, de direcionamento de licitação, já que, entre as fabricantes mundiais de helicópteros, apenas a Helibras preenchia o requisito de instalação no Brasil. Antes mesmo da aquisição das aeronaves, o Tribunal de Contas do Distrito Federal apontava irregularidades no edital. Dizia que a limitação às concorrentes estrangeiras era "descabida" e que não havia motivos para não se usar a concorrência internacional. Alegava também que a restrição violaria o direito à livre concorrência previsto na Constituição. Também afirmou que os dois pregões para a compra de aeronaves causaram prejuízos aos cofres públicos.

A reportagem procurou a Procuradoria do Distrito Federal e a assessoria de imprensa do governo. Porém, ninguém respondeu. Os valores dos dois contratos também não foi informado. O Correio também ligou para a assessoria do ex-governador Joaquim Roriz, que afirmou que as compras foram feitas de acordo com a legislação e que eram de responsabilidade do Corpo de Bombeiros e do Detran. Já a Helibras informou que não iria se pronunciar sobre o caso, pois o processo ainda está na Justiça. Ontem, a empresa apresentou recurso ao TJDF.

Faturamento

A empresa mineira é a única fabricante de helicópteros na América do Sul. Com mais de três décadas de atuação, o capital da Helibras está dividido entre a francesa Eurocopter Participacions, a Bueinvest Representações Comerciais, do banqueiro Edmond Safdié, e a MGI Minas Gerais Participações, do governo mineiro. Já entregou cerca de 500 helicópteros no Brasil, sendo 70% do modelo Esquilo, comprado por pelo menos nove estados com recursos do Ministério da Justiça. No ano passado, o faturamento foi de US$ 112,1 milhões.

Compra apurada

Valores repassados pelo Ministério da Justiça aos governos para a compra de helicópteros e que são fontes de apuração do Ministério Público Federal:

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Fonte: Alana Rizzo (Correio Braziliense) - Foto: Rafael Ohana (CB/DA Press)

Portugal: Embraer pode criar "Autoeuropa" dos aviões em Évora

Basílio Horta, presidente da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) vai receber do construtor de aviões brasileiro Embraer, um projecto de investimento que poderá ser o embrião de uma "nova Autoeuropa".

A Embraer vai apresentar, amanhã, à AICEP e a um conjunto de empresas e instituições nacionais, um projecto para a fabricação de diversas estruturas e componentes para o novo cargueiro militar KC-390 (imagem acima), um aparelho destinado a concorrer com o Airbus A400M e o Hércules C-130J. A empresa ainda não revelou os montantes de investimento previstos.

No entanto, o construtor brasileiro já detém uma participação de 65% na OGMA (Indústria Aeronáutica Nacional) e assinou, em 2008, um acordo com o Estado português para a construção de duas fábricas de componentes e materiais compósitos em Évora, um investimento de 148 milhões de euros, que prevê a criação de 500 postos de trabalho especializados.

A confirmar-se o interesse de Portugal aderir ao programa de desenvolvimento deste avião militar brasileiro, assegurando a compra de algumas unidades do KC-390, a Embraer poderá escolher Portugal para a montagem final do aparelho, elevando os postos de trabalho a cerca de 3000.

Recorde-se que a empresa reservou um terceiro terreno (por sinal, o maior em área) junto do espaço onde vai construir as suas novas fábricas, com acesso directo à pista do actual aeródromo de Évora. "Comprar os aviões não é uma condição essencial para a concretização do projecto em Portugal, mas pode ser um contributo decisivo", admite uma fonte próxima do processo.

Cluster aeronáutico nacional

O encontro agendado para amanhã, em Lisboa, visa contribuir para a formação de um cluster aeronáutico em Portugal. É promovido pela AICEP, mas a iniciativa partiu do ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim, em carta dirigida ao seu homólogo português, Nuno Severiano Teixeira. O projecto será apresentado por quatro responsáveis da Embraer, entre os quais o vice-presidente para a área de engenharia, Waldir Gonçalves e o gerente sénior do programa do KC-390, Teixeira Barbosa, e contará ainda com a presença de um brigadeiro do Comando Aeronáutico Brasileiro (COMAER).

Além de atender as necessidades da Força Aérea Brasileira (cuja encomenda inicial já viabilizou a construção do novo avião), o Embraer KC-390 vai preencher um nicho de mercado criado pelo potencial de substituição de uma frota mundial de mais de 1600 aeronaves de transporte militar, actualmente com mais de 25 anos de operação. Chile e Polónia são os países que já manifestaram o seu interesse no novo avião.

O KC-390 foi concebido de raiz como um jacto de transporte táctico e logístico na classe das 20 toneladas de carga. Tem capacidade para transportar os mais variados tipos de carga - incluindo veículos blindados e evacuações médicas - e será dotado dos mais modernos sistemas de manuseio e lançamento de cargas. Contará, igualmente, com as tecnologias e sistemas que representam o estado-da-arte na indústria aeronáutica mundial.

Fonte: Alexandre Coutinho (Exame Expresso - Portugal) - Imagem: Divulgação/Embraer

Avançam os programas Legacy 450 e Legacy 500

A Embraer continua avançando em seus projetos de desenvolvimento dos jatos executivos Legacy 450 e Legacy 500, das categorias midlight e midsize.

O projeto vem sendo acompanhado pelas duas principais entidades que reúnem especialistas do setor, a National Business Aviation Association – NBAA (Associação Nacional de Aviação Executiva) e Conselho Consultivo da Interface Homem-Máquina (Man-Machine Interface – MMI), formado por pilotos experientes e proprietários de aeronaves de todo o mundo.

A NBAA conheceu os conceitos do projeto em 2007 durante apresentação em Atlanta, estado da Geórgia na Convenção e Encontro Anual. Já os membros da MMI reuniram-se na sede da Embraer em São José dos Campos no segundo semestre de 2009.

As sugestões apresentadas foram implementadas no desenvolvimento das aeronaves, confirmando o comprometimento da Embraer em desenvolver jatos que atendam às demandas do mercado. Uma das sugestões atendidas se refere ao material usado no acabamento interno, o que permite ao cliente escolher entre milhões de combinações possíveis, a configuração interna que mais lhe agrada.

Fonte: agoravale.com.br - Imagem: Divulgação/Embraer

Snea prevê saturação em aeroportos antes de 2014

Alguns dos principais aeroportos brasileiros já operam acima de sua capacidade e problemas para atender a demanda podem chegar antes de 2014, quando o Brasil será a sede da Copa do Mundo de futebol. É o que sugere estudo preparado pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) sobre a situação dos terminais das 12 cidades que abrigarão o evento esportivo. O comandante Ronaldo Jenkins, diretor do Snea, alerta para o risco de vários aeroportos, mantida a situação atual, não terem condições de receber novas aeronaves. "Não falo de um novo apagão nos moldes daquele de 2007, mas sim de uma perspectiva ruim no que diz respeito à qualidade do serviço e atendimento ao passageiro", disse, mencionando filas, dificuldades na retirada de bagagens e atrasos dos voos.

Para o comandante, obras de ampliação de pátios de aeronaves, terminais de passageiros e construção de pistas de taxiamento, que servem para acelerar a saída da aeronave da pista principal, já deveriam estar prontas. "Mas a maior parte dos investimentos em obras está prevista para acontecer entre 2012 e 2013. E há projetos que devem acabar só em 2014. O cronograma está muito apertado, principalmente ao considerar que eventuais problemas ambientais ou judiciais podem atrasar ainda mais as obras", afirmou. Para Jenkins, a iniciativa privada tem pouca margem de manobra para resolver o problema. "Isso depende do governo, que é quem decide sobre as licitações. Do lado das empresas, o que se pode fazer é utilizar a tecnologia para acelerar o atendimento ao cliente", opinou.

O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, é um dos que trabalham acima de sua capacidade. Em 2009, este terminal estava preparado para receber 20,5 milhões de passageiros por ano. O que se viu, conforme o Snea, foi um movimento de 21,6 milhões de pessoas, número que difere do apresentado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), de 20,5 milhões de passageiros - em linha com a capacidade do terminal. Mesmo após as obras de ampliação e construção de um terceiro terminal em Guarulhos, o trânsito de passageiros, estimado pelo Snea em 29,5 milhões em 2014, ficará bem perto do limite da capacidade projetado para aquele ano, de 30,5 milhões de pessoas.

"Este contexto de saturação vai ser visto em praticamente todos os aeroportos. E isso certamente vai comprometer a qualidade do atendimento", observou o diretor do Snea. No Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, a demanda, de 13,7 milhões de passageiros, superou a capacidade em 1,7 milhão em 2009. Como este terminal não tem muito espaço para crescer, espera-se que no ano da Copa receba 15 milhões de pessoas, encostando no teto de sua capacidade para 2014.

Mesmo o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, que há pouco tempo caiu nas graças das grandes companhias aéreas de aviação comercial, está perto da saturação. Pelos dados do Snea, em 2009 passaram por este terminal 3,4 milhões de pessoas - os dados da Infraero apontam para 2,9 milhões de passageiros -, com uma diferença de 100 mil para alcançar a capacidade anual para 3,5 milhões de pessoas. "Com as obras programadas para Viracopos, a capacidade sobe para 11 milhões em 2014 e a demanda esperada é para 7,5 milhões de passageiros neste período."

O aeroporto que se encontra em pior situação, conforme Jenkins, é o de Brasília, cujo movimento superou em 2,2 milhões de pessoas o limite de sua capacidade anual, de 10 milhões de pessoas. "Além de faltarem posições de estacionamento para aeronaves, realidade comum a quase todos os aeroportos avaliados, as filas para o check-in se estendem até a parte de fora do terminal e faltam cadeiras nas salas de embarque", observou o comandante.

No Rio de Janeiro, o aeroporto do Galeão mostra uma situação um pouco mais confortável. O fluxo de passageiros, estimado pelo Snea em 11,8 milhões no ano passado, ficou distante dos 18 milhões de capacidade. Para 2014, ano em que a capacidade deve pular para 26 milhões com as obras de infraestrutura, espera-se um movimento de 20,7 milhões de pessoas. No caso do aeroporto Santos Dumont, que no ano passado recebeu 5 milhões de passageiros, deve manter em 2014 o limite de sua capacidade (8,5 milhões de pessoas) e receber 8,3 milhões de turistas.

Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado) via Estadão

Fumaça a bordo: avião com apresentadores da MSNBC faz pouso de emergência nos EUA

Um avião que transportava 16 passageiros e três tripulantes, voando de Nova York para Charleston, na Carolina do Sul, teve que fazer um pouso de emergência em Myrtle Beach, no Condado de Horry, também na Carolina do Sul, nos EUA, nesta quarta-feira (27) a tarde.

Os apresentadores do canal MSNBC Joe Scarborough, Mika Brzezinski (na foto ao lado de um bombeiro) e membros da equipe de TV estavam a bordo do avião Canadair CRJ-100 da Comair Airliners, que realizava o voo em nome da Delta Airlines.

O voo OH-6435/DL-6435 que havia partido do Aeroporto de La Guardia foi desviado para O Aeroporto Internacional de Myrtle Beach depois de relatos que havia fumaça a bordo da aeronave.

O avião aterrissou em segurança 21 minutos depois da ocorrência (foto abaixo). Os serviços de emergência do aeroporto não encontraram nenhum vestígio de fogo ou calor.

A equipe de TV estava viajando para Charleston para a cobertura de um debate político entre candidatos republicanos ao governo da Carolina do Sul, que acontecerá amanhã (quinta-feira).

A Delta emitiu a seguinte declaração sobre o voo 6435 da Comair:

"Por precaução, a tripulação de voo 6435 da Comair optou por desviar para Myrtle Beach, CS, após relatos de um odor de fumaça na cabine. O voo 6435 estava em rota de LaGuardia para Charleston, CS. Graças aos esforços da tripulação de voo, o avião aterrissou sem incidentes e todos os clientes foram remanejados".

O voo foi cancelado e a companhia aérea ofereceu transporte terrestre como táxi ou carros de aluguel para os passageiros.

Joe Scarborough enviou um tweet logo após o incidente, dizendo: "Nem o céu está amigável. Fumaça na cabine a 20.000 pés em voo para Charleston. Desviado. Agora, indo de carro."

Fontes: WCBD / South Carolina Now / WMBF News / Aviation Herald - Fotos: Curtis Graham (News 13) / @NBCjoe via Twitter

Saiba mais: inspeção com Boroscópio

O que seria Boroscópio? O que vem a ser uma “inspeção boroscópica”?

Por Aviões & Música

A imagem acima mostra um técnico fazendo uma inspeção com um boroscópio. Qualquer semelhança com um endoscópio usado por cirurgiões não é mera coincidência.

O boroscópio é um instrumento usado para fazer inspeções visuais remotas e é composto de duas partes principais:

1- Um longo e fino tubo que é inserido dentro do motor através de uma pequena abertura. Esse tubo pode ser rígido ou flexível.

2- Um conjunto de lentes e controle manual que fica fora do motor e mostra imagens do interior do motor.

A ponta do boroscópio ilumina a área que vai ser inspecionada no interior escuro do motor e através de “relay lens” transporta a imagem para a lente (ou monitor) que está do lado de fora.

Qual a função principal do Boroscópio?

Permitir que você possa “olhar” e procurar danos na parte interna do motor e da turbina sem que precise desmontá-los. Isso ocasiona uma grande economia de tempo e dinheiro para as empresas aéreas.

Acima a foto do controle do boroscópio, onde a gente vê o que tem dentro do motor

O técnico acima está olhando a área da câmara de combustão do motor, pois dá pra ver os bicos injetores. A câmara de combustão é um dos lugares mais difíceis de analisar os danos quanto a serem normais de uso ou fora dos limites. Depois da câmara, vem a inspeção das paletas da turbina, e temos que saber o significado de cada parte dela, já que cada parte possui um limite diferente de tolerância aos danos.

A foto acima mostra dois tipos comuns de paleta de turbina, com e sem “shroud”

Outro uso comum do boroscópio para inspeção é quando há suspeita de ingestão de pássaro ou qualquer outro objeto estranho pelo motor (F.O.D.).

Nesses casos a inspeção interna se foca mais na área dos primeiros estágios do compressor, se houver danos, estes são avaliados, medidos e aí a gente sacramenta: pode voar sem problema, pode voar por algumas horas ou não pode voar e tem que trocar o motor.

A foto abaixo é uma vista do segundo estágio da turbina de um motor Pratt & Whitney de Boeing 777, e essa é mais ou menos a vista que temos ao usar o boroscópio.

Como dá pra notar, uma das paletas está com rachadura e sinais de “inner sulfidation”, mas nem sempre os problemas são tão visíveis assim.

Da próxima vez que ouvir um motor acelerando com potência máxima para a decolagem, lembre-se que tem algum mecânico olhando lá dentro em intervalos regulares de tempo pra se certificar que está tudo certo.

Fonte: Lito (Aviões & Música) - Imagens: P&W e Aviation Learning

Avião sofre múltipla colisão com pássaros na Tanzânia

O Boeing envolvido no incidente fotografado no Aeroporto Internacional de Salvador (BA) em 14/12/08 - Foto: Sérgio Mendes (Airliners.net)

Um Boeing da companhia alemã Condor Airlines que realizava o voo DE-2264 entre Frankfurt, na Alemanha para Kilimanjaro, na Tanzânia, colidiu com um bando de pássaros nesta quarta-feira (27), na abordagem para o Aeroporto Internacional de Kilimanjaro.

A tripulação do Boeing 767-330/ER, prefixo D-ABUE, prosseguiu assim mesmo, realizando uma aterrissagem segura.

A sequência do voo, para Mombaça, no Quênia, teve de ser adiada para a aeronave ser examinada. Uma inspeção utilizando um boroscópio nos motores, bem como nos controles e na estrutura do avião não revelaram danos, permitindo que o avião continuasse o voo.

Um modelo de boroscópio - Foto: generalaviationnews.com

Fonte: Aviation Herald

Colisão com pássaro causa pouso de emergência no Cazaquistão

Um avião Boeing 767 da Air Astana, que havia partido na segunda-feira (25) para o voo KC-851 de Almaty para Astana, ambas cidades do Cazaquistão, foi forçado a retornar ao aeroporto logo após a decolagem.

"O avião atingiu um pássaro que foi sugado por um de seus motores (CF6) e o comandante da tripulação, de acordo com as regras e regulamentos, desligou o motor e decidiu retornar ao aeroporto" - disse o serviço de imprensa da companhia aéreas.

O avião realizou uma aterrissagem segura 35 minutos após a partida.

A bordo da aeronave Boeing 767-306/ER, prefixo P4-KCA, estavam 160 passageiros e sete tripulantes. Eles já voaram para Astana em outro avião com um atraso de sete horas.

Fontes: perm.kp.ru / izvestia.ru / Aviation Herald

Helicóptero choca-se contra fiorde e deixa 4 desaparecidos na Noruega

Aeronave pode ter afundado sob o gelo, segundo as testemunhas.

Acidente ocorreu a cerca de 90 km da capital, Oslo.


Um helicóptero civil com quatro noruegueses a bordo, colidiu com um bloco de gelo sobre a água num fiorde de Oslo, na Noruega, nesta quarta-feira (27).

Equipes de resgate começam a vasculhar nesta quarta-feira (27) o local em que um helicóptero chocou-se contra o gelo em um fiorde próximo a Horten, a uma hora de Oslo, na Noruega

O helicóptero Robinson R44, da empresa MidtNorsk Helikopterservice, caiu a tarde em meio a um clima nebuloso com visibilidade de 500 pés (150 metros) próximo a Horten, uma cidade ao sul de Oslo.

Einar Knudsen, porta-voz da Norway Central Rescue, disse que mergulhadores ainda não haviam encontrado os destroços do helicóptero e, apesar de prejudicada pela água escura e correntes fortes, continuavam "à procura de sobreviventes."

No entanto, ele reconheceu que o helicóptero estava "provavelmente" descansando no fundo do mar a cerca de 66 pés (20 metros) de profundidade em águas geladas a 4ºC.

Uma empresa norueguesa não identificada havia contratado dois helicópteros Robinson R44 de propriedade da Midtnorsk Helicopter Service para transportar cinco funcionários para Tonsberg, a 60 milhas (100 quilômetros) ao norte de Oslo, quando um caiu, informou John-Erik Sogn, porta-voz da Midtnorsk Helicopter Service.

O piloto do segundo helicóptero, que pousou em segurança em Horten, viu "o outro de repente começar a girar no ar - a 800 pés (240 metros) acima da água - antes que ele caísse", informou Sogn à Associated Press.

Ele disse que a Midtnorsk, que opera excursões e voos charter na Noruega, nunca teve um acidente como esse antes.

Por enquanto não está claro o que causou o acidente. "Não há nenhuma razão para acreditar que isso foi causado por um defeito no helicóptero", disse Sogn.

Segundo o Accident Investigation Board da Noruega, houve nove acidentes na Noruega envolvendo o helicóptero modelo Robinson R44 desde 1998, nenhum deles com vítimas fatais.

Fontes: cnews.canoe.ca / G1 / ASN - Fotos: AFP

Quatro morrem em queda de helicóptero da Marinha nigeriana

Quatro pessoas morreram devido à queda do helicóptero Augusta A109E Power, prefixo 06, da Marinha nigeriana em uma restinga perto do aeroporto internacional de Port Harcourt, na região do Delta do Níger, informaram hoje fontes oficiais.

As quatro vítimas, três pilotos e um técnico, dos quais já se recuperou os cadáveres, "realizavam um voo para patrulhar a zona de Port Harcourt",o disse o porta-voz da Marinha, David Nabaida.

Nabaida disse que helicóptero caiu ontem (26) e que as causas do acidente estavam sendo investigadas.

"O helicóptero acidentado decolou da base naval do Delta do Níger para inspecionar a zona, já que tinham sido recebidas informações de roubo de petróleo", acrescentou Nabaida.

Fontes: EFE via G1 / ASN

EUA encontram caixa preta de avião que caiu no Líbano

Segundo oficial de segurança norte-americano, a caixa foi localizada a 1.300 metros de profundidade

Destroços do avião acidentado

Uma embarcação da Marinha dos Estados Unidos localizou nesta quarta-feira, 27, a caixa preta do avião da Ethiopian Airlines que caiu no Mar Mediterrâneo do Líbano na segunda-feira, 25, com 90 pessoas a bordo, afirmou um oficial da segurança.

"O navio dos EUA localizou a caixa preta a 1.300 metros de profundidade e a 8 km a oeste do aeroporto de Beirute", disse o oficial à Reuters.

O avião tomou a direção contrária à indicada pela torre de controle em meio a uma tormenta após a decolagem, segundo o governo libanês. Até agora, 14 corpos foram encontrados.

Não estava claro o motivo de o piloto mudar abruptamente a rota. Como na maioria das outras aeronaves, o Boeing 737 possui um radar meteorológico que o piloto pode usar para evitar voar em meio a raios, possivelmente ignorando ordens da torre de controle.

Testemunhas e o Exército libanês afirmaram que o avião pegou fogo pouco após decolar. Um funcionário da Defesa afirmou que, segundo algumas testemunhas, o avião quebrou em três pedaços.

Fonte: Reuters via Estadão - Fotos: AP