sexta-feira, 17 de julho de 2009

Possíveis destroços de avião de brasileiro são encontrados

Equipes de buscas da Venezuela encontraram, nesta sexta-feira, possíveis destroços do monomotor que desapareceu no último dia 11 com um empresário brasileiro a bordo. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), a fuselagem está em um local de selva amazônica, de difícil acesso.

Região de Ilu Tepuy, na Venezuela, onde foram encontrados os destroços do avião

Por causa da localização, as equipes ainda não conseguiram chegar ao local e confirmar se o material encontrado é de fato do monomotor Beechcraft, que transportava o diretor Financeiro e de Relações com os Investidores da companhia Magnesita, Maurício Lustosa de Castro.

O avião, modelo BR-36 A Bonanza, levava o empresário de Miami para Belo Horizonte e desapareceu no espaço aéreo da Venezuela. A aeronave era pilotada por Alessandro Traugott Binder Morais.

O último contato feito pelo monomotor com o Centro de Controle Maiquetia, Venezuela, foi realizado por volta das 18h (horário de Brasília) do último sábado.

A FAB informou que mantém militares de sobreaviso em Boa Vista para ajudar nas buscas, se for preciso.

Fonte: Terra - Foto: Rescate.com

Equipes de busca da Venezuela encontram corpo de diretor da Magnesita

Foram encontrados na noite desta sexta-feira (17), na região de Ilu Tepuy, na Venezuela, os corpos do diretor da Magnesita Maurício Lustosa de Castro e do piloto Alessandro Traugott Binder Morais. O monomotor que levava os dois de Miami a Belo Horizonte estava desaparecido deste o último sábado.

Segundo informações de Pedro Salazar, oficial de buscas e salvamentos do Serviço Aéreo de Resgate da Venezuela, os corpos já foram localizados, mas por contas das péssimas condições climáticas da região, o resgate só deve ser feito no sábado (20), por volta das cinco, seis horas da manhã.

Todo o resgate deve ser feito por helicóptero, já que, segundo Pedro Salazar, não é possível chegar por terra até a região onde estão os corpos e os destroços do avião.

Procurada pela reportagem de O Tempo Online, a Magnesita, por meio de sua assessoria imprensa, informou que ainda não recebeu nenhum comunicado oficial sobre a morte de Maurício Lustosa de Castro e do piloto Alessandro Traugott Binder Morais.

Fonte: Larissa Nunes (Portal O Tempo)

TAM Aviação Executiva comemora liderança mundial na venda do Cessna Citation Mustang

A TAM Aviação Executiva acaba de ser informada pela sua parceira desde 1982, a fabricante de aviões Cessna Aircraft Company, de que passou a ser líder mundial (fora EUA) em vendas da aeronave Citation Mustang. Ao todo, a Cessna já entregou mais de 200 unidades desse modelo mundo afora, sendo que mais de 20 delas já estão voando no Brasil.

Na contabilização das vendas totais do modelo (incluindo as encomendas em carteira), a TAM Aviação Executiva já comercializou mais de 50 unidades, cerca de 10% das vendas do Mustang.

Para Leonardo Fiuza, diretor comercial da TAM Aviação Executiva, é uma satisfação liderar a comercialização de um modelo como esse. “Desde o início das vendas do Mustang no anúncio do projeto, em 2002, o Brasil já totaliza um número recorde de posições e lidera as vendas de uma aeronave moderna e eficiente”.

Certificado em mais de 50 países, o Mustang é o modelo básico da categoria de jatos executivos da Cessna. Trata-se de um jato bireator com capacidade para até seis ocupantes, ideal para os deslocamentos executivos no território brasileiro, com alcance de mais de 2.100 km, decolagem no peso máximo em pistas curtas de apenas 950 metros de comprimento e teto operacional de vôo de 41.000 pés, acima, portanto do tráfego aéreo pesado e do mau tempo.

A frota mundial do Mustang já acumula mais de 34.000 horas de voo, superando as expectativas de seus compradores com um design arrojado, tecnologia de ponta, segurança e, sobretudo, um baixo custo operacional devido ao eficiente consumo de combustível. O investimento para aquisição do jato é de aproximadamente US$ 2,9 milhões, preço na fábrica, ainda sem impostos

Além do Mustang, a TAM Aviação Executiva é também líder mundial (fora EUA) na venda de outro modelo da Cessna, o SkyCatcher, um monomotor a pistão, com alta tecnologia, ideal para quem quer aprender a voar ou quem é entusiasta da aviação.

Fonte: Aviação Brasil

Privatização do Galeão na gaveta

Prazo para definir concessão, custo eleitoral e resistência da Infraero adiam projeto

Mesmo com o apelo da Copa do Mundo de 2014 e a militância do governador do Rio, Sérgio Cabral, o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) deverá continuar nas mãos da Infraero. Apesar do discurso oficial, fontes do governo já admitem que dificilmente tanto o Galeão quanto Viracopos (Campinas) serão privatizados na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O principal entrave é a falta de tempo para fechar o modelo de concessão diante do calendário eleitoral em 2010. A modelagem teria de estar pronta ao menos seis meses antes do lançamento do edital para atender às exigências do Tribunal de Contas da União (TCU).

Até agora, afirmou um técnico, nada avançou nesse sentido. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ainda está fechando uma regra geral aplicável a todos os aeroportos que venham a integrar a lista de privatizáveis. Previsto para ser apreciado pelo Conselho de Aviação Civil (Conac) - que se reúne duas vezes ao ano, em média - a concessão dos aeroportos ficou fora da pauta da reunião da semana passada e não há previsão de quando o assunto será apreciado.

Com a proximidade das eleições e o empenho de Lula em emplacar sua sucessora - a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff - o custo político de privatizar os aeroportos é outra dificuldade apontada pelos técnicos.

Embora o governo insista em usar o termo concessão, alegando que a União continuará dona dos aeroportos, na prática o conceito contraria interesses eleitorais - pois o PT tenta emplacar a pecha de privatista no PSDB - e da Infraero e seus 11 mil funcionários. A estatal insiste em continuar à frente dos 67 terminais mais importantes do país.

Há dez meses, o presidente Lula decidiu que os aeroportos seriam privatizados. O Conselho Nacional de Desestatização (CND), então, encaminhou uma resolução propondo a inclusão de Galeão e Viracopos no plano. Isso seria feito via decreto presidencial, mas até agora não houve decisão, destacou uma fonte do governo. A exceção é o aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN), que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e será construído pela iniciativa privada.

Fonte: Geralda Doca (O Globo) via Blog do Noblat

Governo pode reduzir taxas para a aviação

O governo quer fazer uma revisão nas onze tarifas que incidem sobre as passagens aéreas para tentar unificá-las e, possivelmente, reduzi-las, o que poderia levar a uma diminuição do preço da passagem de avião para o consumidor. O estudo foi determinado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, que considera exagerada essa variedade de tributos.

De acordo com as companhias aéreas, em média, 40% do custo de uma passagem representa o pagamento de taxas aeroportuárias e impostos. Jobim disse que tem pressa em finalizar o estudo, mas não fixou prazos.

O dinheiro arrecadado com as onze tarifas hoje incidentes no custo das passagens aéreas é distribuído entre a Infraero, que administra os aeroportos, o Comando da Aeronáutica, que recebe recursos para o Fundo Aeronáutico e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), a Secretaria de Finanças da Aeronáutica e o Tesouro Nacional. Somente este ano, até maio, o faturamento com tarifas aeroportuárias e de navegação aérea somou R$ 1,432 bilhão.

A tarifa que mais rendeu recursos ao governo foi a de embarque doméstico, pago pelos passageiros quando compram suas passagens: R$ 328,8 milhões. As taxas de embarque em voos internacionais renderam outros R$ 185,6 milhões.

As taxas de embarque doméstico e internacional são as únicas devidamente identificadas para os passageiros nos seus tíquetes de passagens. As demais são embutidas no preço do bilhete aéreo.

As taxas de embarque variam de acordo com o aeroporto em que o passageiro embarca. As mais caras, de aeroportos como Guarulhos, Congonhas, Brasília, Confins e Galeão, são de R$ 19,62. Como segunda categoria, no valor de R$ 15,42, estão as taxas cobradas nos aeroportos Santos Dumont e Pampulha. As mais baratas são de pequenos aeroportos no interior do País e podem chegar a R$ 8,01.

As taxas de embarque internacional variam de US$ 12 a US$ 36. Os valores das taxas de embarque não são reajustadas desde fevereiro de 2005, no caso das domésticas, e de fevereiro de 1994, no caso das internacionais, segundo a Infraero.

A segunda fonte de arrecadação de tarifas é a de armazenagem e capatazia, que somou R$ 316 milhões nos cinco primeiros meses deste ano. Além dessas três taxas, existem ainda outras embutidas no preço dos bilhetes, como a tarifa de pouso e permanência de aeronaves.

Durante a crise aérea, o governo tentou aumentar essas tarifas para descongestionar aeroportos que funcionavam como entroncamento de linhas aéreas (hubs), mas acabou apenas introduzindo outras formas de cobrança. As tarifas de pouso e permanência não são reajustadas desde agosto de 1997 e fevereiro de 1994, respectivamente. Há ainda a Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea em Rota (TAN) doméstica e internacional, e a Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios Rádio e Visuais em Área Terminal de Tráfego Aéreo (PAT) nacional e internacional.

Fonte: Agência Estado via IG

MP investiga falta de espaço entre poltronas de avião

A Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital instaurou inquéritos civis para investigar o espaço entre poltronas de aviões das companhias aéreas Gol e TAM. Segundo estudo da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a largura dos assentos é menor do que a largura entre os ombros da maioria dos passageiros e a distância do assento localizado à frente também é insuficiente para acomodação dos passageiros.

Os assentos para passageiros nas aeronaves causam desconforto e risco à saúde dos usuários, principalmente nas viagens longas. As empresas terão que apresentar esclarecimentos num prazo de 20 dias e encaminhar à Promotoria cópia das normas que usam para definir a distância entre os assentos.

Fonte: Agência Estado

Bioquerosene de pinhão manso poderá ser utilizado na aviação

A Embrapa Agroenergia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realiza workshop “Aspectos Metodológicos da Análise de Ciclo de Vida e Impacto Social da Cultura do Pinhão Manso”, no dia 21 de julho (terça-feira), em Brasília/DF, evento que tem a parceria da Associação Brasileira de Produtores de Pinhão Manso, ABPPM, e a Yale University/USA.

No evento, estarão presentes pesquisadores de universidades e instituições de pesquisa e desenvolvimento, assim como produtores agrícolas e industriais representantes da cadeia produtiva de biodiesel de pinhão manso.

Estão programadas apresentações de trabalhos nesta cultura, realizados pelo Instituto Tamanduá e do projeto “Life Cycle and Social Impact Assessment of Jatropha curcas L. production in Brazil”, pela Yale University. Logo após, serão feitas discussões visando estabelecer o consenso referente aos procedimentos e metodologia a ser adotada, além da definição de parcerias para execução do projeto.

A Yale University está engajada na execução de projeto de pesquisa da Análise do Ciclo de Vida (LCA) e Impacto Social da Jatropha curcas L com potencial para sustentar programa de uso de bioquerosene de aviação da Boeing. O pano de fundo deste trabalho é avaliar a sustentabilidade de biocombustíveis para aviação, com foco no biodiesel de pinhão manso.

Os trabalhos serão executados, com duração de um ano, envolvem os atores da cadeia produtiva desta cultura. A etapa inicial contempla a coleta de dados para estabelecimento de uma "linha de base" com duração inicial de um ano. Para a realização desta etapa, a Yale University já tem os recursos assegurados, antecipa o Chefe de Pesquisa da Embrapa Agroenergia, Esdras Sundfeld.

“Imagina-se que um projeto desta natureza deva evoluir para um estudo de mais longo prazo entre 5 a 7 anos de duração, com dados coletados em 3 a 5 regiões produtoras, com diferentes arranjos produtivos” ressalta Sundfeld. Lembra ainda que a experiência de cultivo comercial de pinhão manso no Brasil é recente, não havendo empreendimentos comerciais com mais de três anos.

Assim, uma questão central para execução das atividades é o método que a Yale University propõe utilizar no trabalho e, especialmente, a estratégia de coleta de dados e a valoração de índices técnicos da cultura que sejam representativos da realidade atual e, também, do futuro quando a planta atingir a totalidade do potencial esperado.

Neste sentido, salienta o Chefe de Pesquisa, os principais produtos esperados deste workshop estão relacionados à definição de uma estratégia metodológica consistente para realização da LCA de pinhão manso, e as responsabilidades e comprometimento dos atores envolvidos - produtores agrícolas, empresas industriais, universidades e instituições de P&D - para a realização deste estudo. www.cnpae.embrapa.br.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: divulgação

Aeroporto Santos Dumont será palco da Feira Nacional de Aviação Civil

Esta é uma boa oportunidade para quem gosta de aviação. Nos dias 24, 25 e 26 de julho, o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, recebe a Feira Nacional de Aviação Civil 2009. O objetivo da realização, que é gratuita, é proporcionar lazer, diversão e informação sobre esse segmento que encanta e desperta curiosidade.

Os visitantes conhecerão aeronaves antigas e históricas, além de máquinas modernas que povoam o imaginário dos apaixonados pela aviação. A Feira acontecerá no hangar do Terceiro Comando Aéreo Regional (III Comar), que funciona no complexo do Aeroporto Santos Dumont. A entrada será pela Praça Marechal Âncora 77, em frente à subida da Perimetral.

A curadoria técnica da Feira é da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável por toda a programação relacionada à aviação civil. A organização do evento é da empresa brasileira Sator.

Fonte: Mercado & Eventos

Primeira análise dos destroços do voo AF 447 deve sair no fim do mês, diz polícia francesa

As primeiras conclusões das análises dos destroços do Airbus A330 da Air France, que caiu no oceano Atlântico quando fazia a rota do Rio de Janeiro a Paris no dia 31 de maio, serão divulgadas no fim deste mês. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (17) pela polícia francesa.

Carrinhos para bandejas de comida, pedaços de piso e coletes salva-vidas estão entre as 1.100 peças do avião que fazia o voo AF 447 encontradas em alto-mar após o acidente, que deixou 228 mortos.

O primeiro lote de 650 peças enviado à França pelas autoridades brasileiras chegou na quinta-feira (16) ao Centro de Exames Aeronáuticos de Toulouse. Um segundo lote de destroços com 450 peças do Airbus deve chegar à França no começo de agosto.

Segundo o general David Galtier, diretor do serviço de investigações da polícia francesa, no final de julho, os peritos devem entregar "elementos materiais interessantes" a partir dos quais serão elaboradas hipóteses para explicar o que causou o acidente.

Uma equipe francesa de 40 investigadores já começou a colher depoimentos de funcionários da Air France, da Airbus e de familiares das vítimas do voo AF 447.

Em 2000, quando caiu um Concorde ao norte de Paris, 2.500 pessoas prestaram declarações durante a investigação sobre o acidente. O inquérito durou dois anos.

Fonte: UOL Notícias (com informações da EFE)

Ato em homenagem às vítimas do voo 3054 reúne 400 pessoas em São Paulo

O ato ecumênico que lembrou as 199 vítimas do acidente com o voo JJ3054 da TAM, realizado onde a aeronave caiu, em frente à pista do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, reuniu cerca de 400 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar.

No local a Afavitam (Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054) inaugurou um monumento com uma placa em memória às vítimas sob a árvore que resistiu à tragédia. Também foram colocadas flores e fotografias junto ao monumento.

Um membro do Corpo de Bombeiros, que participou dos trabalhos de resgate após o acidente, participou da cerimônia lendo um poema escrito pelo irmão de uma das vítimas da tragédia. Uma bandeira do Brasil foi hasteada e o hino foi tocado pela orquestra da Polícia Militar. Representes da igreja católica, evangélica e da religião espírita fizeram orações.

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) e o secretário da Justiça do Estado, Luiz Antonio Guimarães Marrey, participaram da cerimônia. A associação não convidou nenhum representante da TAM.

Os manifestantes realizaram ainda um minuto de silêncio para lembrar o exato momento em que a tragédia ocorreu, próximo às 18h48, horário em que o avião caiu.

Mais cedo, dois protestos foram realizados no aeroporto de Congonhas em memória às vítimas.

Antes da cerimônia familiares decoraram os tapumes que ficam ao redor do local do acidente com fotos das vítimas, cartazes e flores.

Fonte: Marina Novaes (Folha Online)

Juiz manda Infraero indenizar atriz por agressão de mendiga


O juiz Marco Falcão Critsinelis, da 3º Juizado Especial Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, condenou a Infraero a indenizar a atriz Elizabeth Savalla em R$ 6 mil. Ela ingressou com a ação por ter sido agredida por uma mendiga no saguão do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, em 2006. A empresa responsável pela administração dos principais aeroportos do País poderá recorrer da decisão.

O advogado da atriz, Lauro Schuch, afirmou que o objetivo da ação é questionar o serviço de segurança prestado pela Infraero, já que os passageiros pagam taxas aeroportuárias para embarcar. Segundo ele, a agressora sofria provavelmente de algum tipo de perturbação mental, carregava sacolas com latas e não recebeu nenhum tipo de atenção especial dos funcionários de Congonhas.

"Uma pessoa que carrega um carrinho de feira no saguão do aeroporto, sacolas e latas, chama a atenção. E não chamou a atenção de nenhum segurança do aeroporto", disse o advogado. "As taxas que são cobradas nos aeroportos são taxas absurdamente altíssimas. O debate está sendo bastante produtivo com relação à qualidade do serviço", completou.

Depois de ser agredida, Elizabeth foi amparada por outros passageiros que estavam no aeroporto e foi atendida em uma delegacia da polícia instalada em Congonhas.

O Terra entrou em contato com a assessoria da Infraero em Congonhas e aguarda uma posição da empresa.

Fonte: Terra

Familiares de vítimas de acidente da TAM fazem homenagens em Congonhas

Cerca de 150 pessoas, entre familiares e amigos das vítimas da tragédia com o Airbus da TAM, que completa dois anos nesta sexta-feira, realizaram dois atos em homenagem às vítimas. Os protestos ocorreram dentro do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Na sequência, os manifestantes vão até o local da tragédia, um ponto em frente à pista do aeroporto, onde será realizado um ato ecumênico. Com cartazes, faixas e fotos dos parentes, os manifestantes pediram justiça e agilidade nas investigações das causas do acidente.

"Temos esperança que os responsáveis por essa tragédia sejam punidos e vão para cadeia. Nossa dor é eterna", disse Paulo Henrique Ferraz Velozo, 27, funcionário público que perdeu um casal de tios e dois primos pequenos.

Um dos atos foi realizado dentro do saguão, onde dois panos pretos foram estendidos em formato de um avião e estrelas com os nomes das 199 vítimas foram colocadas sobre os tecidos. Muitas das pessoas que estavam no aeroporto se emocionaram com o protesto.

Os manifestantes também distribuíram um manifesto onde diziam que a tragédia era anunciada, já que o aeroporto e a pista apresentavam problemas antes do dia do acidente.

Em frente ao guichê da TAM, os familiares e amigos das vítimas realizaram um minuto de de silêncio, que foi anunciado pelo sistema de som do terminal. Eles rezaram a oração do pai nosso em frente ao guichê.

Grande parte dos manifestantes vestia camisetas pretas com dizeres contra a Airbus, mesma fabricante de um outro avião, dessa vez da Air France, que caiu no oceano Atlântico, em 31 de maio, matando 228 pessoas. As camisetas tinham os desenhos dos modelos dos aviões envolvidos nos acidentes - A320 e A330 - e também uma lista com os acidentes pelo mundo envolvendo as aeronaves da fabricante.

No ato estava presente a empresária Sabrina Donatelli Bianchi, 39, que perdeu a irmã no acidente com o avião da TAM e também perdeu um amigo no voo 447, da Air France.

"Queremos que esse inquérito seja concluído e, acima de tudo, que as irregularidades apontadas sejam consertadas, para que tragédias como essa não aconteçam", disse Sabrina. Segundo a empresária, as famílias dos ocupantes nos dois acidentes estão em contato para a troca de informações.

Fonte: Folha Online

Desapropriações emperram memorial para vítimas do voo 3054 da TAM

A desapropriação de cinco imóveis no entorno do terreno antes ocupado pelo prédio da TAM Express, próximo ao aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), emperra a construção de uma obra em memória das vítimas do voo 3054 da TAM, segundo alegou a Secretaria de Governo da prefeitura.

O prédio foi atingido há exatos dois anos pelo Airbus-A320 companhia aérea. A aeronave não conseguiu frear durante o pouso em Congonhas, atravessou a avenida Washington Luís e bateu contra o galpão, causando 199 mortes.

Em nota, a secretaria informou que os valores devidos aos proprietários dos imóveis já foram depositados e que a administração municipal aguarda a imissão de posse por parte da Justiça. "Os processos de desapropriação são demorados, pois envolvem avaliações técnicas, documentais e jurídicas, além de aceitação por parte dos proprietários", informa a nota.

Afora o impasse jurídico das desapropriações, ainda existe a definição sobre o que será construído no local.

Ainda em 2007, a prefeitura chegou a anunciar que pretendia construir uma praça de 8.500 metros quadrados em homenagem às vítimas do acidente no local. O projeto da praça dos Ipês Amarelos seria assinado pelo arquiteto Marcos Cartum e tinha inauguração prevista para 2008. A proposta, entretanto, não teve adesão dos parentes das vítimas e não foi adiante.

Em novembro de 2008, os representantes de parentes das famílias entregaram um anteprojeto elaborado pelo arquiteto Ruy Ohtake. Tratava-se de um memorial ambicioso e que ficou só no papel.

A nota da Secretaria de Governo da prefeitura informa que estuda vários projetos, mas não deixa claro se tem preferência por algum.

"Os projetos para o local têm sido estudados pela equipe técnica da prefeitura, uma vez que envolverão investimentos, manutenção e até mesmo a dimensão da área disponível, que será conhecida somente após o término das desapropriações para a instalação de equipamento público", informa o texto.

Fonte: Folha Online

Familiares de vítimas do acidente da TAM se preparam para homenagens em SP

Tragédia que deixou 199 mortos completa dois anos nesta sexta-feira (17).

Familiares de vítimas do acidente com o Airbus da TAM que deixou 199 mortos em 17 de julho de 2007 realizavam na manhã desta sexta-feira (17), quando se completam dois anos da tragédia, os preparativos para as homenagens. Eles pintavam de azul parte dos tapumes que ficam em volta ao local do acidente, onde foi prometida a construção de um memorial. Durante a tarde, os familiares pretendiam fazer uma manifestação no saguão do terminal – junto ao balcão do check-in da TAM – e em seguida, haveria um ato ecumênico novamente no espaço vazio deixado pelo acidente.

Fonte: G1 -Foto: Juliana Cardilli (G1)

Ônibus espacial Endeavour se acopla à Estação Espacial Internacional

Missão de 16 dias vai instalar último módulo de laboratório japonês.

Manobra foi realizada a 350 quilômetros da Terra e 27 mil km/h.

O ônibus espacial Endeavour, com sete astronautas a bordo, atracou ontem às 14h47 (horário de Brasília) na Estação Espacial Internacional (ISS), atualmente com seis tripulantes. É a primeira vez que se reúne uma tripulação de 13 astronautas no espaço.

A acoplagem ocorreu quando a Endeavour e a ISS sobrevoavam a costa norte da Austrália, a 27 mil km/h.

A missão STS-127 vai dedicar 16 dias a tarefas de manutenção da estação orbital. A ISS orbita a Terra a uma altura de 350 quilômetros.

Antes da acoplagem, ônibus espacial dá cambalhota de rotina para que equipe da ISS fotografe nave para posterior verificação de avarias

Ônibus espacial atraca na ISS às 14h47, horário de Brasília

Fonte: G1 (com informações da EFE) - Fotos: NASA

FAB reforça buscas a avião de executivo mineiro

O terceiro dia de buscas ao avião monomotor Beechcraft, modelo BE-36 A Bonanza, prefixo N354RA, em que viajavam os mineiros Maurício Lustosa de Castro, de 40 anos, diretor da Magnesita Refratários, e o empresário e piloto Alessandro Traugott Ninder Morais, de 28, voltou a ser prejudicado pelo mau tempo no Sudeste da Venezuela.

O Transmissor de Localização de Emergência (TLE), sistema acionado automaticamente quando o motor da aeronave tem uma parada brusca, continua emitindo sinais, que são captados pelo Centro de Coordenação de Salvamento (RCC) do Aeroporto Internacional de Maiquetia. Mas, segundo o oficial de salvamento venezuelando Marcos Rojos, somente pela manhã foi possível sobrevoar a área, já que à tarde a nebulosidade impediu os voos da equipe.

Nesta quinta-feira, 22 militares da Força Aérea Brasileira (FAB) vão reforçar as buscas. Um avião Bandeirantes SAR (Search And Recue) e um helicóptero H-60 Balck Hawk 8906 partem da base de Boa Vista, em Roraima, para sobrevoar uma área formada por uma cadeia de montanhas, no Parque Nacional Canaima. O avião brasileiro, além de contar com equipamentos que permitem capitar os sinais do TLE, leva uma equipe de seis observadores, um mecânico de vôo e piloto e copiloto.

O local de concentração das buscas na Venezuela, a 100 quilômetros da fronteira do Brasil, é uma região de difícil acesso, cercada por uma cadeia de montanhas, que dificulta o acesso de equipes terrestres. Um tio do piloto, que é instrutor de vôo, seguiu para o local em uma aeronave particular de pequeno porte, e também sobrevoa a área, numa busca pessoal.

Maurício Lustosa e Alessandro Morais partiram na manhã do sábado de Miami, nos Estados Unidos, com destino a Belo Horizonte, onde pretendiam chegar na madrugada do domingo. O piloto foi buscar o monomotor, ano 2004, adquirido pelo executivo.

Depois de uma escala, a aeronave seguia de Granada no Mar do Caribe, em direção a Boa Vista, onde faria mais uma parada de reabastecimento na noite do sábado. Porém, o monomotor desapareceu quando sobrevoava o Parque Nacional Canaima, sudeste da Venezuela. O último contato do piloto foi às 18h30, com o Centro de Controle Maiquetía.

Fonte: Landercy Hemerson (Estado de Minas) via Portal UAI

Avião da TAM é esvaziado no Recife após suspeita de gripe A

Avião é desinfectado no Recife depois que passageira apresenta sintomas de gripe suína

Aeronave fazia escala no Recife e seguiria para São Paulo

Depois do avião ter sido desinfectado, os passageiros fizeram novo embarque usando máscaras


Passageiros do voo 3505 da TAM que fazia o percurso São Paulo - Recife - São Paulo, foram obrigados a descer da aeronave depois que foi notificado que um deles seria suspeito de estar contaminado com a nova gripe.

A suspeita de estar com o vírus da nova gripe é a vendedora Renata Pessoa, 32 anos. Ela veio com as duas filhas pequenas de São Paulo. Dentro do avião disse à aeromoça que estava com sintomas de gripe. “Ela [a aeromoça] já passou a máscara para gente. Por enquanto estou sentindo o corpo meio mole”, disse a vendedora.

Depois de ter sido esvaziada, a aeronave foi vistoriada por técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O avião passou por um processo de descontaminação, desinfecção e limpeza geral, que levou aproximadamente uma hora.

Depois do procedimento, os passageiros voltaram à aeronave usando máscaras. O voo, que deveria ter decolado às 17h10, só seguiu para São Paulo próximo das 18h.

De acordo com a coordenadora da Anvisa de Pernambuco, Milka Adegas, a passageira que apresentou os sintomas de infecção com o vírus A (H1N1) foi atendida no posto da Anvisa do Aeroporto Internacional dos Guararapes, de onde foi encaminhada para o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), centro de referência da nova gripe em Pernambuco.

Depois de ser atendida no posto da Anvisa, Renata Pessoa foi encontrada no saguão do aeroporto duas horas depois de ter desembarcado. Ela circulou pelo saguão sem saber onde estava a bagagem que ainda não havia recuperado. Depois de pedir informações aos guardas ela recuperou as malas com um funcionário da TAM, o único usando máscara.

De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Estado, no HUOC a paciente foi atendida pelo infectologista de plantão, que analisou o quadro de saúde dela através da frequencia respiratória, pressão arterial e investigação de doença associada que pudesse agravar o caso.

Ainda de acordo com a assessoria, a paciente foi avaliada como um caso comum e foi liberada para se recuperar em casa, como diz o protocolo padrão do Ministério da Saúde, que recomenda internamento e medicação apenas para os pacientes do grupo de risco, que são as mulheres grávidas, os idosos, as crianças abaixo de dois anos e pessoas com outras doenças associadas que possam agravar o caso.

Em Pernambuco, 22 casos da nova gripe foram confirmados e quatro casos estão sendo monitorados pela Secretaria de Saúde.

Fonte: pe360graus.com

Dois anos depois, famílias sofrem com mortes em acidente da TAM

"Foi uma tragédia devastadora que acabou com nossas vidas". É assim que Giselle Garcia define o acidente com o Airbus A-320 da TAM, que matou 199 pessoas há dois anos. Entre as vítimas estava José Antonio Garcia, gerente geral de tráfego de cargas da companhia aérea e marido da assistente social havia 12 anos.

Giselle passou meses sem ver televisão, ouvir rádio e só voltou ao trabalho por necessidade. "O provedor não estava mais aqui e as contas não paravam de chegar", disse ela (leia a íntegra de relatos da tragédia abaixo). "Minha vida nunca mais foi tão prazerosa, perdi o entusiasmo e o comprometimento no trabalho."

Na noite do dia 17 de julho de 2007, a aeronave da companhia aérea TAM - que havia decolado de Porto Alegre (RS) - não conseguiu parar ao pousar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, atravessou a pista e colidiu com um prédio da própria empresa. Com a explosão, todos que estavam a bordo e algumas pessoas que trabalhavam no edíficio ou circulavam próximo ao local morreram.

As investigações sobre a causa do acidente ainda não foram concluídas, mas figuram entre as hipóteses a manete (alavancas que controlam a aceleração do avião) do avião estar erroneamente em posição de aceleração e a inadequação da pista de Congonhas para pousos em dias de chuva. No ano passado, dez pessoas foram indiciadas como responsáveis pelo acidente, entre elas ex-autoridades do setor aéreo e representantes da TAM e da Aribus. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público Estadual.

O sentimento de Giselle é comum para quem passou por uma situação tão traumática. "Um acidente aéreo envolve resultados inesperados, é rápido para acontecer e demorado na recuperação", disse Maria Helena Pereira Franco, doutora em psicologia clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e professora responsável do 4 Estações Instituto de Psicologia. "Situações como essa são como atentados terroristas ou tsunamis: mudam para sempre a vida das pessoas."

Luiz Carlos da Pieve sentiu na pele essa mudança. No final daquela tarde de julho, ele perdeu a filha Lisiane Cirlei da Pieve Schubert e o genro Sandro Schubert. Até hoje não consegue falar sobre o assunto sem se emocionar. "As pessoas costumam dizer que vai melhorar, mas a gente não esquece nunca mais", comentou o empresário, com a voz embargada. Lisiane e Sandro deixaram um filho, Roger, hoje com 7 anos. Dois anos depois do acidente, o garoto não pede mais pela volta dos pais. "Ele quer saber do que gostavam, com quem se parece", disse Cibele Schubert Ledermann, tia e madrinha de Roger.

Para que o fantasma de uma tragédia como essa não assombre o resto da vida de uma criança, é preciso cuidado na hora de abordar o assunto. "O ideal é que a notícia seja dada por um adulto conhecido e querido pela criança", disse a psicóloga Maria Helena. "A verdade deve ser dita apenas na medida daquilo que ela entender e, acima de tudo, não deve mentir ou fingir que nada aconteceu", explica a especialista.

Assim como as crianças, os idosos também precisam ter uma atenção especial para lidar com esses traumas. É o caso da avó materna de Paula Masseran de Arruda Xavier, que estava na aeronave que colidiu com o prédio da TAM Express, na zona sul de São Paulo. "O acidente abalou demais a saúde dos meus pais. Minha mãe tem tido problemas sérios por não ser normal a avó ver a neta morrer. Geralmente é o inverso. Ela vai precisar de assistência médica por muito tempo", declara Silvia Xavier, mãe de Paula.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão atinge 20% da população mundial e até 2020 pode se tornar a segunda maior causa de incapacidade e perda de qualidade de vida. Para não deixar se abater pela tristeza profunda, pessoas envolvidas em grandes tragédias devem procurar um especialista rapidamente. "A esperança é de que exista uma recuperação. Se não for acompanhada por um especialista, essa recuperação pode ser muito longa e levar ao adoecimento", disse José Toufic Thomé, coordenador do departamento de psicoterapia da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

A argentina Carolina Camozzi já fazia terapia antes de acontecer o acidente que tirou a vida de seu irmão, Alejandro, e continuou o tratamento com a mesma especialista. "Naquele momento, não tinha desejo de falar com quem não conhecia. Agora, tenho altos e baixos o tempo todo. Às vezes, não consigo fazer nada. Às vezes, faço tudo. É como ter duas vidas paralelas: uma normal e outra sem meu irmão", explica.

Carolina costuma participar das reuniões da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo TAMJJ3054 (Afavitam), em São Paulo, e aproveita as viagens para visitar sua sobrinha. "Cada vez que a vejo, me traz muita felicidade. Isso faz bem, mas ao mesmo tempo é difícil já que minha sobrinha tem o mesmo rosto do meu irmão", diz.

Para lidar com a perda, algumas pessoas mudam de casa como forma de tentar fugir das lembranças. Nem sempre funciona. Silvia Xavier quis sair da residência onde morava com o marido e os três filhos. Paula, a mais velha, morreu no acidente. "Queria muito sair da casa onde morávamos, mas já vi que não resolve. Você leva junto, não muda. Acabei fazendo um quarto em homenagem a Paula". No quarto estão retratos de diversas fases da vida da jovem, homenagens feitas por amigos dela e ainda a cama onde ela dormia. É lá que seu marido, Archelau, gosta de ficar para se sentir próximo da filha, que completaria 24 anos no dia em que foi enterrada.

Silvia Xavier perdeu a filha Paula no acidente da TAM

A recuperação de quem passa por uma tragédia como essa varia. Alguns se recuperam rapidamente. Para outros, é só o começo do sofrimento. A escritora Mariana Caltabiano perdeu seus dois irmãos, João Francisco e Pedro Augusto, no acidente. Cerca de um ano e meio depois, seu pai, Bruno Caltabiano, fundador de um dos principais grupos de revenda de automóveis do País, morreu por causa de problemas cardíacos e depressão. "Procuro me cercar de pessoas que gosto, fazer coisas que gosto e dou muita importância a cada minuto da minha vida. É o caminho que busquei", conta Mariana. "Minha mãe e eu só conseguimos tocar nossas vidas porque não temos escolha. Agora ela está melhor, mas muito abalada. Não se conforma. Da minha família, só sobramos nós duas."

Fonte: Mariana Lanza (Terra) - Foto: Raphael Falavigna (Terra)

Acidente da TAM completa 2 anos sem apontar responsáveis

‘Queremos celeridade da polícia’, diz parente de vítima do acidente da TAM.

Dois anos após a tragédia, possíveis culpados não foram punidos.

Queda de avião em SP deixou 199 mortos. Famílias esperam memorial.

A saudade ainda aperta e a ferida parece não ter cicatrizado. Mas a data não pode passar em branco e, nesta sexta-feira (17), quando são lembrados os dois anos do acidente com o Airbus da TAM que deixou 199 mortos em São Paulo, pessoas que perderam seus familiares se reúnem para mais uma homenagem.

A espera é longa. O memorial prometido pela Prefeitura no local da queda do avião ainda não saiu do papel e ninguém foi responsabilizado pela tragédia. “Da Polícia Federal nós queremos celeridade”, afirmou nesta quinta-feira (16) Roberto Gomes, que perdeu o irmão Mario Gomes no acidente. É a PF que investiga o caso junto com o Ministério Público Federal.

Terreno que pode virar praça ou memorial ainda está vazio - Foto: Luciana Bonadio (G1)

De acordo com Roberto, que é jornalista e se tornou porta-voz da Associação das Famílias e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054 (Afavitam), após dois anos, a dor ainda é grande. “Muitos familiares não quiseram vir [para São Paulo]. Estão abalados. A gente formou uma nova família”, disse ele, que veio de Porto Alegre, onde mora, para acompanhar as ações desta sexta.

A aeronave do voo JJ3054 da TAM colidiu com o prédio da mesma companhia aérea depois de não conseguir pousar na pista do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital. O imóvel fica em frente ao terminal.

Homenagens

De acordo com Gomes, as celebrações começam na manhã desta sexta, com a decoração dos tapumes que cercam o terreno onde o avião caiu. À tarde, eles pretendem fazer uma manifestação no saguão do terminal – junto ao balcão do check-in da TAM – e em seguida, haverá um ato ecumênico novamente no espaço vazio deixado pelo acidente.

A imagem feia dos tapumes cercando o terreno onde se concentraram as buscas pelos corpos deve ficar assim por um bom tempo. A Prefeitura prometeu construir ali uma praça. Já os familiares das vítimas pleiteiam junto às autoridades um memorial que faça alusão à tragédia.

“A ideia é que o memorial seja um tributo à vida, tenha um fim utilitário. Pensamos em um prédio com atividades culturais. O problema é que nós queremos um memorial e a prefeitura, uma praça”, completou Gomes.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria do Governo Municipal, o projeto naquela área ainda não está definido porque a prefeitura espera o fim das desapropriações dos imóveis no entorno – um posto de gasolina e quatro casas. Até o momento, houve a chamada imissão de posse (quando há o aval da Justiça) de três residências.

Investigação

A apuração dos possíveis responsáveis pelo acidente aéreo também não tem prazo para ser concluída, o que aumenta a angústia de quem perdeu parentes na queda do Airbus. O inquérito da PF está nas mãos do delegado Ricardo Sancovitch, como divulgou a assessoria da corporação. Até agora, ninguém foi indiciado e o caso segue sob sigilo. Até dezembro do ano passado, a investigação estava com a Polícia Civil e o Ministério Público estadual.

O procurador Rodrigo De Grandis, do Ministério Público Federal, também está com o processo, mas aguarda uma manifestação da Polícia Federal. “Não posso adiantar se vai haver denúncia ou não”, afirmou. Apesar disso, ele disse esperar encerrar o caso até o fim deste ano. “A investigação está em curso”.

Avião se chocou contra prédio da mesma companhia aérea em julho de 2007 - Foto: Arquivo (G1)

Por meio de sua assessoria de imprensa, a TAM informou que já fechou acordo com 189 famílias de vítimas do acidente. Desse total, 159 já teriam recebido parte do dinheiro das indenizações. A companhia aérea disse ainda que mantém o apoio psicológico aos parentes.

Além do que está programado nesta sexta, as atividades continuam no fim de semana. Como têm feito periodicamente, os parentes das vítimas vão se reunir em São Paulo no sábado e no domingo. No 21º Encontro dos Familiares das Vitimas do Vôo TAMJJ3054, discutirão com as autoridades como andam as investigações. A reunião é em um hotel da Zona Sul.

Fonte: G1

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Fonte: Especial Globo News

Vídeos sobre a ida do homem à Lua



Discurso do Presidente Kennedy ao Congresso Americano sobre a importância de uma Missão à Lua (em inglês).




Discurso do Presidente Kennedy na Universidade Rice, em Houston, no Texas, em 12 de setembro de 1962 onde ele pronunciou a frase "We Choose to go to the Moon" (Nós escolhemos a Lua, em inglês).


"Escolhemos ir à Lua. Escolhemos ir à Lua e fazer as outras coisas nesta década, não porque são desafios fáceis de se fazer, mas porque são os mais difíceis (...) porque este é um desafio que estamos dispostos a aceitar, um que não estamos dispostos a adiar, e é um desafio que nós queremos vencer!" (...)

John F. Kennedy (1917-1963)



Vídeo-Homenagem do Site Orlando Sentinel (em inglês).