sexta-feira, 8 de maio de 2009

Veja as cinco descobertas mais incríveis do Hubble

Girando em torno da Terra à velocidade de 28.163 km/h, o Telescópio Espacial Hubble capturou algumas das mais detalhadas imagens de objetos e atividades espaciais já registradas. Mas o que o Hubble faz envolve muito mais do que a obtenção de belas imagens. Utilizando os dados por ele obtidos, os pesquisadores conseguiram realizar saltos gigantescos no que tange a desvendar os mistérios do universo.

Para celebrar o 19° aniversário do telescópio espacial, que aconteceu em abril, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) dos Estados Unidos divulgou sua lista das 12 maiores descobertas científicas que foram tornadas possíveis pelas fotos que o Hubble obteve.

Conheça as cinco primeiras da lista

A primeira prova direta da existência de matéria escura

Girando em torno da Terra a 28.163 quilômetros por hora, o Telescópio Espacial Hubble capturou algumas das mais detalhadas imagens de objetos em atividade no espaço. Nesta pode ser visto o chamado Bullet Cluster, ou aglomerado galáctico Bullet

Entre as fotos, está a que mostra o chamado Bullet Cluster, ou aglomerado galáctico Bullet.

Combinada a dados obtidos por dois outros telescópios, a vista que o Hubble oferece desse aglomerado galáctico demonstra o que acontece quando dois grandes grupos de galáxias se envolvem em uma colisão. A imagem foi definida em 2006 como a primeira prova direta da existência da chamada matéria escura, uma substância ainda não identificada que, acreditam os cientistas, responda pela maior parte da massa total do universo.

"Pérolas cósmicas" localizadas em torno de uma supernova

"Pérolas Cósmicas" são encontradas em torno de uma Supernova em Dezembro de 2006. Embora a supernova 1987A tenha sido encontrada duas décadas atrás, o Hubble é o único observatório capaz de mostrar como cada "pérola" da estrela morta forma a imagem de um incomum "colar"

Ainda que a supernova 1987A tenha sido observada inicialmente pouco mais de duas décadas atrás, o Hubble é o único observatório espacial em atividade que consegue distinguir cada uma das "pérolas" na incomum "gargantilha" dessa estrela morta, como esta foto obtida em dezembro de 2006 revela.

O material de cor rosa localizado na porção média do anel representa destroços que ficaram da explosão da imensa estrela. Os astrônomos acreditam que o anel seja uma camada externa de matéria que a estrela expeliu cerca de 20 mil anos antes de se sua explosão final. A onda de choque da explosão está agora aquecendo certas porções daquele anel, o que cria as "pérolas" brilhantes. Os dois objetos brilhantes do lado de fora do anel são estrelas próximas.

Adivinhando a idade do universo

Esta imagem do Hubble de 2002 mostrando velhas estrelas anãs brancas ajudou os astrônomos a determinar a idade do universo com uma precisão sem precedentes

Com uma imagem que se assemelha à de um festival de vagalumes, essa foto que o Hubble obteve em 2002 mostra estrelas brancas anãs e ajudou os astrônomos a calcular a idade do universo com uma precisão até então sem precedentes.

Estrelas brancas anãs são os núcleos densos que ficam para trás quando estrelas assemelhadas ao Sol de nosso sistema morrem. Ao medir a luminosidade de algumas das mais antigas estrelas anãs brancas conhecidas, foi possível calcular que esses sóis extintos têm entre 12 bilhões e 13 bilhões de anos de idade.

Desde então, os astrônomos combinaram esses dados com estimativas sobre a idade do universo baseadas nos modelos teóricos quanto à expansão universal, bem como a mensurações mais recentes da radiação difusa liberada pouco depois do Big Bang.

Os cientistas agora afirmam com confiança que o universo tem 13,7 bilhões de anos de idade, com margem de erro de apenas algumas centenas de milhares de anos para menos ou para mais.

Júpiter leva uma surra

Nesta sobreposição de duas imagens captadas pelo Hubble é possível identificar um "trem" formado por pedaços do cometa P/ Shoemaker-Levy 9 chegando em Júpiter em Maio de 1994 - um mês antes de cerca de 20 pedaços do cometa chocarem-se com o hemisfério sul do planeta

Duas imagens obtidas pelo Hubble e montadas como uma composição mostram um "trem" formado por porções do cometa P/Shoemaker-Levy 9 tomando Júpiter por alvo em maio de 1994 - um mês antes que 20 pedaços do cometa em extinção se chocassem contra o hemisfério sul do gigante gasoso.

O planeta sobreviveu ao ataque sem sofrer danos graves, ainda que cada uma das colisões gerasse energia semelhante à que seria liberada caso todas as bombas atômicas existentes na Terra explodissem ao mesmo tempo.

Plutão conquista alguns amigos

Em 2005 o Hubble avistou duas luas em torno de Plutão, mostrando que na órbita do planeta havia três satélites. Anteriormente apenas da lua Caronte de Plutão - a grande massa vista ao lado de Plutão na imagem - era conhecida. Caronte foi descoberta em 1978

Em 2005, o Hubble divisou os contornos indistintos de duas luas em órbita de Plutão, o que elevou a três o número de parceiros orbitais do ex-planeta. Anteriormente, a única lua conhecida de Plutão era Caronte - o grande corpo celeste visto ao lado de Plutão na imagem acima-, descoberta em 1978.

As duas novas luas, que receberam os nomes de Nix e Hidra, são cerca de cinco mil vezes menos visíveis que Plutão. Feliz ou infelizmente, o Hubble também teve um papel a desempenhar na demoção de Plutão ao seu status atual de planeta anão.

Imagens obtidas pelo Hubble ajudaram os astrônomos a compreender que um dos vizinhos de Plutão, Eris, na verdade é um corpo celeste de proporções maiores que as do ex-planeta, o que despertou um debate vívido quanto ao que define um planeta.

Fonte: National Geographic via Terra - Tradução: Paulo Migliacci - Fotos: Nasa/National Geographic

Missão de ônibus espacial será despedida do Hubble

A Agência Espacial Americana (Nasa) vai tentar de novo realizar uma última missão do ônibus espacial ao Telescópio Espacial Hubble, depois de diversos adiamentos.

Em 11 de maio, se tudo continuar bem, uma tripulação liderada por Scott Altman será lançada no ônibus espacial Atlantis para uma missão de manutenção e reparos de 11 dias de duração, definida como uma das mais complicadas já empreendidas. Será a última das viagens em uma série que permitiu ao veterano telescópio espacial manter sua posição como uma das jóias da astronomia.

Caso o Atlantis enfrente problemas, um segundo ônibus espacial, o Endeavor, estará pronto para lançamento em prazo de uma semana, para resgatar a tripulação de sete astronautas.

A tripulação de Altman está equipada com 116 novas ferramentas construídas especialmente para a viagem, e a nave transportará uma grande carga de peças sobressalentes e novos instrumentos que vão requerer cinco caminhadas espaciais para instalação. Caso todos os projetos obtenham sucesso, o telescópio terá sua maior potência.

Os astronautas não retornarão a ele. O ônibus espacial deve ser aposentado em 2010, mas o Hubble deve continuar capaz de enviar seus cartões postais do espaço até 2014, prazo longo o suficiente para que funcione por algum tempo em companhia de seu sucessor, o Telescópio Espacial James Webb.

Os astrônomos esperam poder operar de maneira irrestrita nesses cinco anos finais, que David Leckrone, o diretor científico do Hubble, define como "grande final da sinfonia Hubble".

"A missão é uma espécie de marco para nós, não só no programa mas em todo o país", disse LeRoy Cain, diretor assistente dos ônibus espaciais da Nasa, em recente entrevista coletiva em Houston. "É só porque dispomos de um veículo capaz de partir e retornar que somos capazes de realizar essa missão final, que permitirá nosso crescimento como comunidade científica e como nação exploradora do espaço".

Se isso tudo parece familiar, é porque a história não é novidade. A Nasa já passou por tudo isso antes. No final do ano passado, Altman e sua tripulação estavam a duas semanas do lançamento quando um roteador quebrou e desativou todos os instrumentos do Hubble. Os engenheiros do telescópio perceberam que seria possível reativá-lo usando um circuito de apoio, mas isso deixaria o Hubble sem qualquer reserva e novo acidente resultaria em colapso total.

Decidindo que não fazia sentido gastar milhões de dólares e enviar sete astronautas ao espaço para deixar o telescópio em posição tão vulnerável, a Nasa adiou a missão até que os engenheiros do Centro de Vôo Espacial Goddard pudessem preparar um novo roteador.

Os astrônomos e astronautas já estavam esperando há muito tempo. Em 2004, depois do desastre que destruiu o ônibus espacial Colúmbia, com a morte de sete astronautas, Sean O'Keefe, então administrador da Nasa, cancelou a missão final de manutenção do Hubble, definindo-a como arriscada demais. Caso algo acontecesse ao frágil revestimento térmico da espaçonave durante o lançamento, não haveria onde os astronautas se protegerem enquanto aguardavam por um resgate.

Depois que Michael Griffin se tornou administrador da agência, em 2006, e os ônibus espaciais retomaram suas missões, ele reinseriu a missão de manutenção do Hubble no cronograma da agência. E como foi essa montanha-russa política? "Eu não era grisalho antes", diz Leckrone.

Em lugar da estação espacial como refúgio, Altman e sua tripulação terão o Endeavour, que deve realizar uma missão à estação em junho, como forma de escape. Em caso de necessidade de resgate, a tripulação de Chris Ferguson poderia ser lançada "como necessário".

Os astronautas se transfeririam entre os ônibus espaciais por meio de linhas de contato, em dois dias de caminhadas espaciais e uso alternado de trajes espaciais. O Atlantis está sendo lançado com quatro trajes espaciais a bordo, nenhum dos quais serve para Altman, que usa tamanho extragrande. O Endeavour teria de transportar um traje que servisse a ele.

Altman, ex-capitão na marinha, fará sua quarta missão espacial. O piloto do Atlantis, Gregory Johnson, também egresso da marinha, estará em sua primeira missão.

Os especialistas da tripulação também são veteranos ¿o astrônomo John Grunsfeld, em sua terceira missão de reparo ao Hubble; e Mike Massimino, engenheiro mecânico em sua segunda visita ao telescópio espacial. A eles se somam os novatos Michael Good, um coronel da força aérea; Megan McArthur, oceanógrafa; e Andrew Feustel, geólogo.

Altman, Grunsfeld e Massimino participaram juntos da missão anterior de manutenção do Hubble, a STS-109, em março de 2002. Na nova missão, Grunsfeld e Feustel trabalharão juntos na primeira, terceira e quinta caminhadas espaciais, enquanto Massimino e Good farão a segunda e a quarta.

McArthur será a operadora do braço robotizado do ônibus espacial. Ela será a primeira a fazer contato com o telescópio quando ele for enfim avistado do ônibus espacial, no terceiro dia da missão, e depois de agarrá-lo, como declarou em entrevista coletiva na semana passada, será a última a ter contato com ele quando a espaçonave partir.

Sete anos sem manutenção custaram caro ao Hubble

Apenas dois dos instrumentos científicos que ele porta estão funcionamento plenamente: a câmera planetária grande angular número dois, instalada 16 anos atrás, e os sensores de orientação fina, que medem as posições das estrelas.

A principal câmera do Hubble, a câmera panorâmica avançada, perdeu dois de seus três canais devido a um defeito mecânico em 2006; o espectrógrafo STIS quebrou em 2005; a câmera infravermelha NICMOS está inativa desde o final do ano passado, quando foi desativada em preparação para a missão de manutenção que seria lançada e não voltou a funcionar, provavelmente porque está obstruída por cristais de gelo.

Além de substituir baterias, giroscópios e o roteador de dados, os astronautas instalarão dois novos instrumentos: a câmera grande angular dois será substituída pelo modelo três, e o espectrógrafo de origens cósmicas substituirá as lentes corretivas Costar instaladas por astronautas em 1993 a fim de corrigir os problemas de visão originais do Hubble.

Fonte: The New York Times via Terra - Tradução: Paulo Migliacci - Foto: Getty Images

Avião do presidente salvadorenho faz pouso de emergência em Israel

O avião onde viajava o presidente de El Salvador, Elías Antonio Saca, de Israel para Roma teve que fazer um pouso de emergência no aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv, informaram na quarta-feira (06) fontes do Governo salvadorenho.

A aeronave comercial da El-Al Airlines no qual tinha partido o chefe de Estado às 17h50 de Israel (11h50 de Brasília) sobrevoou "aproximadamente dez minutos" antes de retornar ao aeroporto, devido "a falhas mecânicas", afirmou, em comunicado, a Presidência de El Salvador.

Não foi informado imediatamente se o líder tomou outro voo para Roma.

Segundo as informações oficiais, Saca e sua comitiva devem visitar amanhã a Santa Sé, onde o líder salvadorenho terá uma audiência privada com o papa Bento XVI e se reunirá com o secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone.

Saca, que termina seu mandato em 1º de junho, iniciou no sábado passado uma viagem por Israel e Europa.

Fonte: EFE via G1

Anvisa anuncia que vai inspecionar avião antes de passageiros desembarcarem no Recife

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta quarta-feira (6) mudança na estratégia para para evitar a chegada do vírus da gripe A(H1N1) em Pernambuco.

Mesmo sem nenhum caso confirmado no Estado, a Anvisa decidiu aumentar o controle no Aeroporto Internacional do Recife - Gilberto Freyre.

Passageiros que vêm de países afetados pela gripe A(H1N1) só poderão desembarcar depois que fiscais da Anvisa inspecionarem o avião.

"Estamos com temor de que dentro do avião a população não detecte algum sinal ou sintoma. Vamos fazer então a abordagem dentro da aeronave", disse a coordenadora da Anvisa-PE, Milca Adegas.



Fonte: JC Online (com informações da TV Jornal)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Choque de aviões em aeroporto dos EUA deixa dois mortos

Foto: CBS12 (reprodução da TV)

Foto: WPTV (reprodução da TV)

Foto: Carline Jean (Sun Sentinel)

O avião Beech K35 Bonanza, prefixo N111YR, perdeu força enquanto pousava e bateu contra uma aeronave Cessna 337 estacionada, no aeroporto do Condado de Palm Beach, região de Miami (EUA), nesta quarta-feira (06). As duas pessoas a bordo morreram.

De acordo com a porta-voz dos bombeiros Don Delucia, o monomotor perdeu força enquanto realizava um pouso não-programado e colidiu no avião estacionado. Em seguida, girou sobre o próprio eixo e parou debaixo da carroceria de um caminhão. Em terra, ninguém ficou ferido.

Com o choque, combustíveis das duas aeronaves vazaram, e os bombeiros precisaram cobrir a pista com espuma, para evitar explosões ou incêndios. TVs locais mostraram destroços dos aviões espalhados na pista do terminal aéreo, que suspendeu as suas operações. Os motivos do acidente serão investigados.

Fonte: Folha Online (com EFE e Associated Press) / ASN / CBS12

Ocean Air estuda jatos da Embraer para substituir Fokkers em 2011

O diretor executivo da Ocean Air, Renato Pascowitch, afirmou que os aviões da Embraer estão entre as possibilidades de aquisição para o processo de substituição dos Fokker MK-28 (Fokker 100) que a companhia aérea utiliza atualmente. A frota Ocean Air conta com 14 modelos do tipo e a substituição começará a ser feita em 2011. Pascowitch destacou que a tendência será a busca por companhias que forneçam aviões similares, de 100 assentos, a exemplo dos modelos desenvolvidos pela Embraer.

Atualmente a única empresa a utilizar os jatos produzidos pela Embraer em voos comerciais no Brasil é a Azul Linhas Aéreas, que conta com uma linha de R$ 254 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para aquisições de aviões da fabricante brasileira.

A partir do ano que vem, a Ocean Air começará a receber aviões da Airbus. O executivo explicou que essas aeronaves não substituirão os modelos da Fokker, já que são maiores que os atualmente usados pela empresa. No total, estão previstas a aquisição de 28 Airbus A319 e A320, de uma frota de 74 que o Synergy Group, controlador da Ocean Air, adquiriu da fabricante europeia.

"Quando realizarmos a troca, buscaremos aviões de tamanho similar, e tenho certeza que a Embraer estará entre as possibilidades", afirmou o executivo. Ele também confirmou o interesse da empresa em parte das operações da Pantanal, empresa de aviação regional que se encontra em recuperação judicial.

Segundo o diretor, o "filé mignon" são os 34 slots que a companhia possui em Congonhas. "Estamos olhando como o processo de recuperação judicial vai se desdobrar", disse.

A partir de 18 de maio, a Ocean Air passará a contar com 30 operações no aeroporto Santos Dumont. Serão 16 voos para Congonhas, 10 para Guarulhos, dois para Brasília e dois para Belo Horizonte. Com isso, a empresa deixará de operar as duas frequências que tem no Galeão.

Fonte: Rafael Rosas (Valor Online) via G1

Líbia quer que Escócia transfira preso por atentado em Lockerbie

A Líbia solicitou a transferência a seu território de Abdelbaset al-Megrahi, condenado pelo atentado contra um avião sobre a cidade escocesa de Lockerbie, em 1988, e que cumpre pena na Escócia.

A solicitação, que permitiria a Megrahi cumprir pena na Líbia, sua terra natal, foi apresentada depois que o Reino Unido ratificou na semana passada um acordo sobre a transferência de prisioneiros, assinado pelos Governos britânico e líbio.

"O pedido será avaliado por funcionários que darão informação e assessoria aos ministros escoceses para que a decisão certa seja tomada", indicou um porta-voz do Governo escocês, que disse ainda que o processo pode durar 90 dias.

Na semana passada, Megrahi apresentou um novo recurso contra sua sentença de prisão perpétua pelo atentado contra o avião da Pan Am que explodiu no ar sobre Lockerbie em dezembro de 1988, causando a morte de 270 pessoas.

Mas para que a transferência à Líbia possa se concretizar, o condenado deverá retirar o recurso que apresentou, afirmou o Governo escocês.

Megrahi, que cumpre a pena na prisão escocesa de Greenock, foi condenado em 2001 em uma base militar na Holanda, em um julgamento que aconteceu sob jurisdição escocesa, depois que a Líbia aceitou entregá-lo, em 1999.

Fonte: EFE via G1 - Foto: ABC News

Telescópio Spitzer da NASA prepara-se para nova carreira

A missão principal do telescópio espacial Spitzer da NASA está prestes a ser encerrada depois de mais de cinco anos e meio de sondagens do cosmos com seu olho infravermelho aguçado. Cerca de uma semana depois do 12 de maio, espera-se que o telescópio tenha consumido todo o hélio líquido necessário para resfriar alguns de seus instrumentos a temperaturas operacionais.

O fim do refrigerante é o início de uma nova era para o Spitzer. O telescópio iniciará missão "aquecida" com dois canais de um instrumento ainda operando com plena capacidade. Parte da ciência explorada pelo Spitzer aquecido será a mesma, e outra será completamente nova.

"Consideramos que esse seja o renascimento do Spitzer", diz Robert Wilson, gerente do projeto Spitzer no laboratório de propulsão a jato da NASA, em Pasadena, Calif. "O Spitzer teve uma vida maravilhosa, com desempenho acima e além de sua finalidade. Sua missão principal pode ter chegado ao fim, mas o telescópio enfrentará novos desafios científicos que com certeza trarão outros avanços".

Fonte: NASA via Notícias Yahoo - Imagem: NASA/JPL-Caltech (concepção artística)

Piloto morre em queda de aeronave agrícola em Goiás

Avião caiu sobre uma lavoura de milho em Jataí (GO).

Vítima foi carbonizada e os bombeiros não conseguiram identificá-lo.


Um piloto morreu carbonizado após a queda da aeronave agrícola em que usava para sobrevoar uma lavoura de milho, em Jataí (GO), na manhã desta quarta-feira (6). Segundo informações do Corpo de Bombeiros da cidade, ainda não foi possível fazer a identificação completa da vítima. O avião pegou fogo e ficou destruído.

Ainda segundo os bombeiros, a aeronave caiu a pouco mais de 400 metros das margens da rodovia GO-184, conhecida como Estrada Velha de Caiapônia. O local do acidente fica a cerca de 60 quilômetros do Centro de Jataí.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros está no local, mas não é possível saber se o piloto fazia pulverização de produtos químicos na lavoura de milho da região.

Fonte: G1 (com informações da TV Anhanguera)

Airbus reformula calendário de entregas do A380

Vai diminuir, em conseqüência da crise mundial que afeta diretamente o setor aéreo. Em comunicado distribuído na manhã de ontem, o consórcio europeu Airbus informou a modificação do calendário de entregas para o maior avião comercial do mundo.

Neste ano de 2009, serão entregues 14 unidades – estavam previstas 21. Em 2010 serão mais 20, quando deveriam ser entre 30 e 40 entregas.

As projeções anteriores foram feitas em 2008, ano no qual a Airbus teve a entrega recorde de 483 unidades de vários modelos da sua linha de produção.

Fonte: AE via Brasilturis

Taca amplia voos de Lima (Peru) a Medellín (Colômbia)

Um dos aviões Airbus da frota da aérea da Taca

A Taca anunciou que, a partir de 1° de junho, oferecerá um novo voo diário – Lima, no Peru, a Medellín, na Colômbia. Desse forma, a empresa vai incrementar em 75% a oferta de voos à cidade colombiana. O novo serviço tem conexão em Quito, no Equador.

“Medellín é a segunda rota que voamos na Colômbia, que começou com quatro frequências semanais em julho do ano passado”, disse o gerente comercial da Taca no Peru, Raúl Aragón. “Este aumento de frequências responde à necessidade de facilitar e satisfazer a demanda de viagens de nossos passageiros”, completou Aragón.

O avião sairá de Lima às 10h55 e pousará em Quito às 13h15; depois vai decolar às 13h50 e chegará a Medellín às 15h15. No sentido inverso, o jato sairá de Medellín às 16h15 e pousará em Quito às 17h40; depois vai decolar às 18h20 e chegará em Lima às 20h30.

Fonte: Claudio Schapochnik (Panrotas) - Foto: divulgação

Erro de pilotos precipitou acidente com Learjet, diz IC

Relatório mostra que comandante ficou falando no rádio, do lado de fora, enquanto copiloto checava jato

Bombeiros trabalham no resgate das vítimas do acidente com o jatinho Learjet 35, que caiu sobre três casas na zona norte de São Paulo

A queda do Learjet 35 da Real Táxi Aéreo, ocorrida em 4 de novembro de 2007, após decolagem frustrada do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, teve como fator determinante um descuido dos pilotos Paulo Roberto Montezuma Firmino, de 39 anos, e Alberto Soares Júnior, de 24. A conclusão consta do relatório final do acidente elaborado pelo Núcleo de Engenharia do Instituto de Criminalística (IC) e anexado ao inquérito instaurado pela 4ª Delegacia Seccional. A tragédia deixou oito mortos - dois tripulantes e seis moradores de uma casa vizinha ao aeroporto.

Veja também:

Como foi a queda do Learjet 35

Assista aos vídeos sobre o acidente

Galeria de fotos

A delegada titular da Seccional Norte, Elisabete Ferreira Sato, informou que começou a redigir o relatório do inquérito sobre o acidente e pretende conclui-lo até sexta-feira. A delegada não quis adiantar se haverá ou não indiciamento. Mas afirmou que a conclusão seguirá a mesma linha dos resultados do laudo do IC.

Assinado pelo perito Antonio Nogueira Neto, o relatório confirma os indícios surgidos após a degravação das caixas-pretas do jato. Durante os preparativos para o voo entre a capital paulista e Angra dos Reis (RJ), o comandante Firmino permaneceu do lado de fora da aeronave, transmitindo orientações via rádio. Enquanto isso, o copiloto Soares Júnior realizava sozinho os procedimentos de cabine. Não há registros de que os pilotos tenham feito a leitura do check list da aeronave, obrigatória antes da decolagem.

Somente durante a corrida do jato na pista, já em alta velocidade, é que o comandante suspeitou que havia algum problema. O Learjet puxava forte para a direita. Assim que as rodas saíram do chão, Firmino se deu conta de que a assimetria era provocada por um desbalanceamento de combustível.

O modelo 35 da Learjet tem cinco tanques - um em cada ponta das asas, um dentro de cada asa e na "barriga" do avião. Como o abastecimento é feito pelas pontas das asas, deve-se acionar as bombas que transferem o combustível para os demais reservatórios para corrigir um eventual desbalanceamento. Entretanto, acredita-se que o copiloto, ainda em fase de instrução, tenha acionado o sistema sem que houvesse problema. Para piorar, o jato não tem alarmes que indiquem o desbalanceamento - daí a importância do check list.

Os peritos estimam que, durante os três minutos em que as bombas ficaram ligadas, 240 libras (108 quilos) de querosene tenham sido transferidas da asa esquerda para a direita. Como ela já estava cheia, o excedente foi parar no reservatório da ponta da asa direita, o que deslocou o centro de gravidade do avião. Tudo indica que o jato tenha decolado com o tanque da asa direita com metade de sua capacidade, os tanques das asas cheios e o reservatório da asa esquerda com menos de 200 libras (90 quilos).

Ao perceber que a assimetria estava relacionada ao desbalanceamento, o comandante pediu ao copiloto que corrigisse o problema. Não houve tempo: o Learjet caiu sobre casas, segundos após a decolagem.

O advogado das seis vítimas, Romildo Rodrigues de Souza, disse que o pedido de indenização ainda tramita na Justiça. A empresa de táxi aéreo já paga pensão mensal à única sobrevivente, Cláudia de Lima Fernandes, mas a defesa pediu revisão dos valores.



Fonte: Bruno Tavares e José Dacauaziliquá (O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde) / SPTV via G1 - Foto: Helvio Romero (AE)

Passageiros são detidos por gripe suína

Os passageiros de um voo da American Airlines, vindos de Los Angeles foram detidos durante várias horas em Tóquio, após oficiais japoneses suspeitarem de uma passageira estar com a gripe suína. De acordo com a declaração da companhia aérea.

Os 37 passageiros e dois comissário de voo foram libertados depois de quase 10 horas de espera, quando então chegou o teste da passageira japonesa, trazendo o resultado negativo do exame da gripe suína.

Eles estavam no vôo 167, que deixou Los Angeles domingo à tarde no vôo 5500, com duração de cerca de 11 horas de viagem. Um passageiro do voo disse que o avião, um Boeing 777 com capacidade para 245 passageiros, estava quase cheio.

Após a chegada, os oficiais japoneses retiraram uma passageira do avião e conduziram-na ao hospital para realizar o teste da gripe suína, enquanto os passageiros que tinham sentado perto dela, e dois comissários de vôo que trabalhavam naquela parte do avião foram literalmente "seqüestrados" para um hotel, disse o passageiro.

E completou: "Nenhum dos ocupantes apresentaram sintomas durante o voo, e a passageira foi retirada do avião apenas com base na leitura de um dispositivo, destinado a medir o calor do corpo para eventuais febres".

Fonte: Zero Hora

Equipes de socorro simulam atendimento a acidente aéreo em Maringá

No treinamento, foi simulado o atendimento a vítimas de queda de aeronave em mata fechada

Sob comando do Corpo de Bombeiros, equipes de socorro de Maringá participaram, ontem à tarde, no Bosque 2, de uma simulação de acidente na mata com várias vítimas, um treinamento de ação conjunta para atendimento de catástrofes.

Esse trabalho acontece pelo menos uma vez por ano para avaliar o trabalho de equipes atuando atuando ao mesmo tempo em um mesmo evento. Deste vez, foi simulada a queda de um avião lotado em mata fechada.

De acordo com capitão Jorge Inácio da Silva, coordenador regional do Siate, esse tipo de ação é importante para avaliar em quanto tempo os socorristas conseguem chegar ao local do acidente e socorrer as vítimas em condições adversas. Até o trânsito de ambulâncias e o atendimento nos hospitais são analisados neste tipo de treinamento

Além dos bombeiros, participaram da ação as equipes de socorro do Siate, Samu, Unimed e Viapar, com apoio logístico da Polícia Militar, Secretaria Municipal de Trânsito, Guarda Municipal e Polícia Científica. Estudantes de cursos superiores, com maquiagem simulando sangue, fizeram o papel das 22 vítimas, cada uma apresentando um tipo diferente de trauma.

O médico regulador do Samu, Hênio Molina, que coordenou os primeiros socorros, a distribuição das vítimas nas ambulâncias e a destinação dos feridos aos hospitais, considerou que, apesar das dificuldades para se chegar ao local do “acidente”, ficou claro que o trabalho conjunto das equipes é bom, rápido e eficiente.

Apenas uma hora após o comunicado, conseguiu-se chegar às vítimas e retirá-las todas com segurança, devidamente imobilizadas, e levá-las para os hospitais que têm pronto-socorros, que, por sua vez, já estavam preparados para o atendimento.

Fonte: Luiz de Carvalho (O Diário Maringá) - Foto: Ricardo Lopes

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Infraero reforça grupo de espionagem

Há algo a mais no ar além de aviões de carreira e dos cargos tomados do PMDB na Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O plano do presidente da estatal, brigadeiro Cleonilson Nicácio Silva, moraliza e profissionaliza o órgão, mas amplia a militarização do setor e consolida uma ousada máquina de espionagem que vem sendo azeitada nos últimos três anos e se destacou com mudanças radicais que, em abril, pegaram de surpresa os políticos da base aliada do presidente Lula e seus apadrinhados.

A nova ordem dentro da Infraero vem sendo dada por um órgão de nome pomposo, a Superintendência de Inteligência Empresarial, ocupada por oficiais e profissionais de inteligência, cuja atuação norteou a reforma administrativa que resultou na redução dos contratos especiais preenchidos por indicação política. No início de abril deste ano, a limpeza promovida pelo brigadeiro Nicácio Silva resultou na eliminação de 97 postos entregues a políticos num nicho conhecido por contratos especiais – caiu de 109 para 12 – e na substituição de mais de 90% dos demais cargos de confiança na chefia das 96 superintendências espalhadas pelo país – 25 delas na sede da empresa em Brasília, quatro regionais (São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus e Recife) e 67 em aeroportos administrados pela Infraero nos Estados.

Aplaudidas pelos funcionários e bombardeado pelos políticos do governo, as mudanças foram pautadas pelo pente-fino dos agentes de inteligência – funções que maldosamente se habituou a tratar por arapongas –, que ganharam relevo na gestão do brigadeiro. Ele transformou em superintendência ligada diretamente a seu gabinete uma estrutura pelos antecessores como órgão de assessoramento.

O grupo é formado por oito profissionais, cinco deles dos quadros da Infraero e outros três contratados – originário da Força Aérea Brasileira (FAB) –, chefiados pelo coronel Hélcio Medeiros Ribeiro, oficial com experiência nas áreas de espionagem e contra espionagem e conhecido membro da “comunidade”, há dez anos lotado na Superintendência de Segurança Aeroportuária. No início deste ano, a Infraero juntou-se aos mais de 30 estatais federais que integram o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), cujo órgão central vem a ser a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Susto

É um salto necessário à atividade de inteligência numa área suscetível a ocorrências que vão do tráfico de drogas e corrupção ao terrorismo, mas um susto numa classe política que ainda vive a paranóia do período militar, onde a espionagem política era uma prática tão rotineira quanto o movimento nos saguões dos aeroportos. A presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio, afirma que o reforço da estrutura de inteligência ilustra o fracasso do plano de desmilitarização da aviação civil, iniciado com a criação do Ministério da Defesa, em 1999.

– Os militares controlam o tráfego, a inteligência e todos os órgãos ligados à prevenção, administração e regulação do setor – diz Graziella. Ela acha que a militarização do setor, reforçada depois do apagão aéreo de 2007, é uma contradição do governo petista e um retrocesso no processo de desmilitarização do setor aéreo, para o qual o ministro Nelson Jobim, da Defesa, fechou os olhos para não se indispor com a tropa. Graziella acha que a presença do Nicácio Silva quebra o ritmo civil na administração da empresa, mas reconhece que a atuação do brigadeiro encontra ressonância entre os funcionários que, como ele, são nacionalistas (contra a privatização) e torcem o nariz para as ingerências políticas que resultaram em denúncias de corrupção e no cabide de empregos agora detonado.

– Ele aproveitou a onda pela ética e moralização. O poder militar na aviação civil aumentou porque representa uma carreira, reserva de mercado e controle ideológico – diz a presidente do Sindicato dos Aeronautas. Segundo ela, todos na aviação sabem que a Inteligência Empresarial espiona e foi o responsável pela produção de dossiês que, se de um lado escancarou supostos esquemas de corrupção, de outro afastou dos cargos de direção da empresa as indicações políticas. – O Carlos Wilson foi vítima e se queixava de não poder combater o grande poder militar dentro da Infraero.

Favorável à faxina que vem sendo feita na Infraero, o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Francisco Lemos, diz que tem notícias do reforço da inteligência desde o motim dos controladores de vôo, em 2007. – A gente ouve comentários (apontando) que a Inteligência Empresarial é o pessoal da escuta – diz Lemos.

Fonte: Vasconcelo Quadros (Jornal do Brasil)

Passaredo incorpora novo jato e espera mais quatro

A Passaredo Linhas Aéreas passa a operar a partir da segunda quinzena deste mês com o primeiro jato dos cinco programados para receber ainda este ano. O jato, modelo ERJ 145 da Embraer (foto abaixo), vai operar em rotas já atendidas pela empresa.

O jato transporta até 50 pessoas e tem como principais características o alto desempenho e os baixos custos de operação, por isto é tão indicado para a aviação regional. Ate o final de agosto, mais quatro jatos entram em operação, o que vai fazer a Passaredo mais que dobrar o número de passageiros atendidos em relação a 2008.

Com esta política de investimento, a empresa, que opera em 13 destinos, espera triplicar o faturamento com relação ao ano de 2008.

Fonte: Felipe Niemeyer (Panrotas)

Pilotos da SATA recusam voar ao mesmo tempo com dois novos aviões

Aeronaves compradas à Bombardier

Os pilotos da SATA Air Açores entregaram ao Sindicato Nacional de Pilotos da Aviação Civil (SNPAC) uma carta onde se recusam a voar em simultâneo com os dois novos modelos da Bombardier (Dash 200 e Dash 400) adquiridos pela empresa.

Na carta, subscrita por mais de três dezenas de pilotos da companhia aérea açoriana, são alegadas razões de segurança para a recusa em operar em simultâneo com os dois aparelhos, segundo revelou à Lusa uma fonte do SNPAC.

Os pilotos entendem que devem voar com um ou com outro modelo, mas não com os dois.

A decisão dos pilotos da SATA foi tomada numa reunião realizada em Ponta Delgada, na sequência do pedido de demissão do oficial de segurança de voo da transportadora, que colocou o seu cargo à disposição da empresa, alegadamente, pelos mesmos motivos.

A Lusa contactou com o comandante Pedro Moura, oficial de segurança demissionário, mas o piloto recusou-se a prestar esclarecimentos sobre esta matéria.

Uma fonte da companhia garantiu, no entanto, que, na carta enviada ao Conselho de Administração da SATA, Pedro Moura alega dois motivos principais para o pedido de demissão: não ter sido ouvido quanto à escolha dos novos aviões e discordar da atribuição do mesmo 'type-ratting', ou seja, o mesmo tipo de classificação, aos dois modelos.

Arnaldo Dias, técnico do Instituto Nacional da Aviação Civil (INAC), disse à Lusa que os dois novos aparelhos adquiridos pela SATA "têm o mesmo 'type-ratting'", salientando que os pilotos têm apenas que receber formação específica para poderem operar indiferentemente com os dois modelos da Bombardier.

A opção da SATA pelos aparelhos Dash DHC-8 200 e 400 para a renovação da frota nas operações entre as ilhas do arquipélago teve em conta o facto dos dois modelos terem especificações muito semelhantes, embora sejam diferentes em termos de tamanho.

Segundo Nathalie Blétière, do Gabinete de Comunicação e Imagem do Grupo Sata, uma das grandes vantagens dos aparelhos é terem o mesmo 'type-ratting, o que "possibilita a versatilidade das tripulações de cockpit".

A administração da companhia área minimizou uma eventual polémica com os pilotos, garantindo que a chegada da nova frota "é aguardada com expectativa e entusiasmo".

A SATA considera que teve em conta todas as "opiniões e pareceres" emitidos pelos técnicos da empresa aquando da escolha dos novos aviões, em especial pelos pilotos, que segundo a companhia, foram a classe que "melhor acolheu" a decisão da compra dos modelos Dash 200 e Dash 400.

Nathalie Blétière lembrou ainda que este sector da actividade é "altamente regulado e exigente em matéria de segurança e extremamente complexo e minucioso em matéria de procedimentos".

A SATA confirmou o pedido de demissão do oficial de segurança de voo da transportadora, mas garantiu que as razões invocadas pelo piloto são apenas de "carácter pessoal".

Os novos aviões da SATA Air Açores, que se destinam a substituir os actuais ATP e Dornier, só devem entrar ao serviço a partir de Junho, depois de concluída a formação que os pilotos estão a receber na sede da Bombardier, no Canadá.

Fonte: Agência Lusa via DN Economia (Portugal)

TAP reforça presença em voos para o Brasil

Companhia portuguesa amplia estratégias para conquistar mercado deixado por empresas aéreas nacionais

O encolhimento da Varig em voos para a Europa até ocorrer a reação da TAM nesse segmento abriram espaço para empresas aéreas estrangeiras aproveitarem um naco do mercado internacional a partir do Brasil. Uma dessas oportunidades foi ocupada pela TAP, que ampliou as operações e viu multiplicar os passageiros transportados.

Com 67 frequências semanais transportando cerca de 15 mil passageiros entre Portugal e Brasil, a companhia não se limita a voar para Rio ou São Paulo, operando em capitais do Nordeste, Belo Horizonte e Brasília, num total de oito destinos.

– O crescimento se deu pela criação de um novo mercado – afirma Luiz da Gama Mór, vice-presidente da TAP Portugal. – O nosso foco sempre foi a criação de tráfego novo, abrir rotas não exploradas.

As linhas para o Nordeste, por exemplo, são voltadas para trazer europeus em busca das praias brasileiras.

– Promovemos muito o Brasil, conquistando turistas que antes iam para outros destinos no mundo – acrescenta.

No ano passado, o maior crescimento entre as regiões operadas pela TAP ocorreu no Brasil, com elevação de 20%, consolidando-se como o segundo mercado para a companhia, somente atrás de países europeus.

A turbulência global que atingiu diretamente o setor de aviação também prejudicou as operações da TAP para o Brasil. Entre janeiro e abril, a ocupação dos voos ficou entre 64% e 65% nas rotas para o Nordeste e em 68% para o centro do país – resultado, em média, dois pontos percentuais abaixo do mesmo período de 2008.

Quando voltar a estabilização do setor, a empresa pretende estudar voos para mais cidades, como Belém, Manaus e Curitiba. Apesar do pedido de entidades porto-alegrenses para a companhia fazer uma ligação de Lisboa para a capital gaúcha, Mór afirma que há um complicador técnico. Porto Alegre fica numa extremidade do país e não atrairia passageiros de outros destinos. No caso de um voo de Curitiba, gaúchos e catarinenses poderiam ir até o Paraná para seguir viagem.

Capitais brasileiras apresentadas em reportagens de capa da revista de bordo desde março confirmam a importância do mercado nacional para a companhia portuguesa. Mas não ficam por aí as estratégias para atrair brasileiros. A empresa também realiza pesquisas com a finalidade de verificar as preferências do passageiro em relação à alimentação, filmes e música.

A recente medida da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de liberar a concessão de descontos nas passagens internacionais deve ser utilizada pela companhia quando houver necessidade de mercado. Conforme Mór, o Brasil é o único país operado pela TAP no qual há controle tarifário. De forma progressiva, a decisão da Anac não limitará mais o percentual de desconto nas passagens internacionais a partir de abril de 2010.

Além-mar

DESTINOS DA TAP NO MERCADO NACIONAL


> Fortaleza
> Natal
> Recife
> Salvador
> Brasília
> Belo Horizonte
> Rio de Janeiro
> São Paulo

AVIÕES UTILIZADOS NO BRASIL

Airbus 330
Capacidade 263 passageiros

Airbus 340
Capacidade 280 passageiros

Fonte: Zero Hora

EUA: Jovem sueco acusado de ter pirateado a Nasa

Um jovem sueco de 21 anos foi acusado terça-feira de ter pirateado o sistema informático da Nasa e da empresa de telecomunicações norte-americana Cisco, indicou o ministério da Justiça.

Philip Gabriel Pettersson, conhecido também sob o nome "Stakkato", foi acusado de intrusão (num sistema informático) e de desvio de segredos comerciais, precisou o ministério americano num comunicado.

O homem é acusado de ter penetrado em Maio de 2004 no sistema informático da Cisco, uma empresa com sede em São José, Califórnia, e de ter roubado um código operacional.

Fonte: Expresso (Portugal)

Justiça exclui sócios brasileiros da VarigLog

Audi e Haftel perdem direito de apelar e são eliminados definitivamente da sociedade por falta de pagamento de custas processuais

A Justiça de São Paulo confirmou a exclusão definitiva dos brasileiros Marco Antonio Audi e Marcos Haftel da sociedade Volo do Brasil, holding que controla a VarigLog. O juiz Carlos Dias Motta, da 17ª Vara Cível de São Paulo, em sentença publicada em 30 de abril, entendeu que os réus perderam o direito de apelar da decisão por não terem pago corretamente as custas do processo previstas em lei.

Em novembro do ano passado, o juiz já havia decidido pela exclusão por considerar que os dois executivos praticaram "gestão temerária" na condução dos negócios da VarigLog, com suspeita de desvio de recursos da companhia. Na época, outro acionista brasileiro, Luiz Eduardo Gallo, optou por reconhecer a prática de irregularidades na gestão da empresa e conseguiu encerrar o processo. Para isso, Gallo fechou um acordo com o acionista estrangeiro da Volo, o fundo americano Matlin Patterson.

Pela decisão do juiz Dias Motta, além de perder o direito a recorrer, Audi e Haftel são obrigados a pagar custas e honorários dos advogados da Volo, de R$ 4 milhões, cifra que representa 10% do valor estabelecido para a causa. Os sócios brasileiros já estão afastados da companhia desde abril de 2008.

O advogado de Audi e Haftel, Marcello Panella, alega que a decisão ainda cabe recursos. Isto porque, segundo ele, não houve erro no pagamento das custas do processo. "Estou tranquilo. Ainda não fomos intimados pela Justiça, mas vamos recorrer. O que fizemos foi obedecer a legislação vigente no Brasil, que determina um teto de cerca de R$ 40 mil para o pagamento em São Paulo", explicou.

Segundo Panella, existe apenas um pedido de apelação. Por isso, não haveria motivo para a Justiça estabelecer o pagamento de três guias nesse caso, o que somaria mais de R$ 80 mil.

DENÚNCIA

Em junho do ano passado, a ex-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, revelou, em entrevista ao Estado, que a compra da Varig pela VarigLog só foi concretizada devido ao relacionamento do advogado Roberto Teixeira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Abreu revelou que a Casa Civil pressionou a Anac para aprovar a compra da VarigLog pela Volo do Brasil (Audi, Haftel,Gallo ), em sociedade com o fundo americano Matlin Patterson. Da forma como foi constituída, a sociedade contrariava a limitação de 20% de capital estrangeiro no setor aéreo, prevista no Código Brasileiro de Aeronáutica.

No mesmo dia da publicação da entrevista de Denise,Audi, que já estava brigado com o fundo americano, declarou ao Estado que a influência de Roberto Teixeira, que havia sido contratado por ele com o objetivo de ver aprovada a compra da VarigLog e, posteriormente, da Varig, foi "decisiva" para o sucesso da operação.

Fonte: Mônica Ciarelli (Estadão.com.br)