segunda-feira, 30 de março de 2009

Empresas esperam expandir os voos em Mato Grosso

Executivos e representantes das empresas aéreas regionais beneficiadas com o corte de 50% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do querosene da aviação falam em expandir os voos para o interior. 'Temos projetos de expandir nossa cobertura para o interior e oferecer alternativas para outras cidades, como Lucas do Rio Verde, Pontes e Lacerda, Sapezal e Sinop ainda este ano', anuncia o representante regional da Cruiser e da OceanAir em Mato Grosso, Odenir Matos.

Atualmente a empresa tem voos para Cuiabá, Juara, Juína e Aripuanã. 'O nosso propósito é ampliar a cobertura e levar um atendimento de qualidade aos passageiros da região', afirma Odenir. Ele acredita que a redução do ICMS sobre o combustível aéreo refletirá diretamente nos investimentos da empresa no Estado.

Segundo o executivo, a medida irá reduzir os custos operacionais das companhias, uma vez que o combustível representa atualmente 38% desses custos. 'O impacto será muito positivo, pois as empresas operam em pistas e aeroportos sem a estrutura adequada, inclusive em relação à questão do controle aéreo. As empresas que voam pela região amazônica precisam de alíquotas diferenciadas para compensar estes custos', afirma o representante da Cruiser, lembrando que a companhia é a única autorizada em pousar em pistas não pavimentadas em Mato Grosso.

A Trip Linhas Aéreas também aposta na expansão dos voos no Estado. 'Atendemos atualmente as cidades de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta e estudamos expandir nossas linhas para outras cidades. A nossa prioridade é tornar os voos para Sinop e Alta Floresta diretos, sem escala', afirma o diretor de Marketing e Vendas da Trip, Evaristo de Paula. Segundo ele, a companhia está próxima de começar uma 'política de redução nos custos das passagens compradas antecipadamente'.

Na avaliação do secretário de Desenvolvimento do Turismo, Yuri Bastos, a redução da alíquota sobre o querosene da aviação irá estimular os investimentos na abertura de novas rotas locais, com benefício direto para o setor turístico do Estado.

'Esta é uma oportunidade para cidades como Cáceres, Barra do Garças, entre outras, cobrarem cobertura aérea. Várias cidades de Mato Grosso com ótimo potencial turístico acabam não recebendo visitantes por falta de acesso rápido. Já na próxima semana estaremos estudando novas rotas. Estes protocolos que estamos assinando com as companhias aéreas são decisivos para fortalecermos a aviação do Estado'.

Fonte: Diário de Cuiabá

Completa 80 anos o primeiro pouso de avião em Cuiabá

Cuiabanos se reuniram em campo de pouso improvisado para assistir ao primeiro pouso de um avião na capital.

Um Avro Avian semelhante ao utilizado no 1º pouso de um avião em Cuiabá

Já se passaram 80 anos. Cerca de dois mil cuiabanos se reuniram em uma chácara onde hoje é o bairro Pico do Amor, nas proximidades da avenida Fernando Corrêa da Costa. Lá existia uma fábrica de sabão e, nos fundos, uma grande área de 400m por 200m. O local fica perto de onde hoje existe o viaduto da avenida Miguel Sutil. Quando o Avro Avian Cirrus III pousou, a população vibrou. E os pilotos Antônio Reynaldo Gonçalves e Vasco Cinquini entraram para a história da aviação em Mato Grosso.

A aventura começou pouco antes, quando o então presidente da Província de Mato Grosso, Mário Corrêa, um dos maiores incentivadores da aviação no Estado, anunciou um prêmio em dinheiro ao primeiro piloto que pousasse com seu avião em solo cuiabano. A primeira dupla que se preparou para a empreitada era formada pelos pilotos Hans Gusy e Antônio Lisboa. Eles anunciaram que fariam o primeiro voo a Cuiabá, com pouso previsto para os dias finais do mês de março de 1929. Os cuiabanos esperaram por Hans e Lisboa naquela tarde do dia 28 de março, mas acabaram aplaudindo foi Cinquini e Reynaldo. Um problema no avião de Hans lhes custou dias de atraso, o prêmio anunciado por Mário Corrêa e páginas em livros de história.

Antônio Reynaldo Gonçalves era capitão-aviador da Aviação da Força Pública do Estado de São Paulo. Vasco Cinquini era aviador e mecânico. Eles partiram de Santos (SP) no biplano Avro Avian com um motor de 90 hp ADC Cirrus III, que alcançava a velocidade máxima de cerca de 156 km/h. Os dois fizeram três escalas antes de desembarcar na capital mato-grossense. Passaram por Três Lagoas (MS) e Campo Grande (MS). Também estava previsto pouso em Corumbá, mas a cidade não possuía campo de aviação e por isso a última escala foi em Puerto Suarez, na Bolívia.

O pouso do Avro Avian comandado por Reynaldo e Cinquini foi pontualmente às 17h30 do dia 28 de março de 1929. Os dois foram recebidos com festa pelo presidente Mário Corrêa, que deu o prêmio anunciado: 20 contos de réis. Vasco Cinquini teria doado parte do dinheiro à Santa Casa de Misericórdia. No dia 1º de abril, às 15h30, pousava o avião de Hans Gusy e Antônio Lisboa. Naquele mesmo dia, duas horas mais tarde, Dom Aquino Corrêa batizou o avião de Cinquini com o nome 'Mato Grosso'.

Bandeirantes do ar

A façanha de Reynaldo e Cinquini foi registrada e publicada em um jornal paulista em março daquele ano. O periódico destacava a viagem dos dois pilotos que "cortavam o espaço em linha reta fazendo a trajetória das bandeiras, onde há dois séculos mostraram ao mundo a terra da fartura onde o ouro recama o solo". O trecho foi citado no livro "Mato Grosso Voa", do mato-grossense Marco Aurélio Corrêa Pacheco. O autor, também piloto, conta no livro a história da aviação no Estado.

Gusy e Lisboa partiram do Rio de Janeiro em uma aeronave Klemm L-20 e só não chegaram antes a Cuiabá devido a um acidente sofrido por eles em Mogi das Cruzes (SP). O motor do avião deles falhou logo após a decolagem e a dupla foi obrigada a fazer um pouso forçado. O impacto acabou causando problemas na hélice e também em uma das rodas do trem de pouso. O acidente provocou um atraso na viagem e Gusy e Lisboa acabaram sendo 'ultrapassados' por Reynaldo e Cinquini nessa corrida por Cuiabá. O fato foi publicado no jornal "A Notícia", de Três Lagoas, em março daquele ano.

Os pilotos permaneceram em Cuiabá por dois ou três dias após o voo histórico. Aproveitaram o período para realizar voos panorâmicos pela cidade, para deleite da população cuiabana. Em seguida, deixaram Cuiabá em direção ao Rio de Janeiro. Posteriormente, Vasco Cinquini vendeu o avião 'Mato Grosso' para a Força Pública por 30 contos de réis.

Primeiro sobrevoo

Reynaldo e Cinquini foram os primeiros a pousar em solo cuiabano, mas dois anos antes outro avião já riscara os céus mato-grossenses. O marquês italiano Francisco de Pinedo pilotou um hidroavião Savóia Marchetti S.55, chamado Santa Maria, e passou por Cáceres também em março, mas do ano 1927. Ele estava em viagem pela América do Sul e saíra de Assunção, no Paraguai. Em Cáceres, recebeu homenagens das autoridades locais naquela oportunidade.

Fontes: ExpressoMT / tvca - Foto: airwaveyachts.com.au

Iraqi Airways faz primeiro vôo à UE em quase 19 anos

A companhia aérea nacional do Iraque Iraqi Airways realizou na última sexta-feira seu primeiro vôo para a União Européia (UE) depois de quase 19 anos, cobrindo o trecho que vai de Bagdá a Estocolmo via Atenas, anunciou no sábado o ministério dos Transportes iraquiano.

"O ministro dos Transportes Amr Abdel Jabar Ismail foi na sexta-feira a bordo da aeronave, que fez uma escala na capital grega. Lá, se encontrou com autoridades para conversar sobre o desenvolvimento das relações bilaterais", informou o ministério em um comunicado. Depois, Ismail seguiu para Estocolmo.

Como consequencia de um embargo internacional imposto quando as tropas iraquianas de Saddam Hussein invadiram o Kweit, em agosto de 1990, os aviões da Iraqi Airways foram obrigados a permanecer no chão, até a invasão do Iraque em 2003.

A partir de então, os aviões da companhia retomaram seus vôos, principalmente para os países árabes, além de Irã e Turquia. Segundo o comunicado, a Iraqi Airways planeja estabelecer rotas aéreas regulares para Alemanha, Índia, Qatar e Barein.

Fonte: InvestNews (com agências internacionais)

Turismo espacial é cancelado até segunda ordem

Os multimilionários que quiserem comprar um bilhete de ida e volta com destino a uma plataforma espacial terão que esperar até que se construa uma nova nave russa Soyuz, projetada especialmente para turistas espaciais.

O magnata americano do mercado da informática Charles Simonyi, que se encontra agora a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) foi o último felizardo a viajar para "a cidade das estrelas" como visitante.

Além disso, Simonyi, que pagou US$ 35 milhões por uma passagem para a Soyuz, foi o único turista dos seis que pisaram na ISS desde 2001 que pôde repetir a experiência.

Quando retornar à Terra, no dia 7 de abril, a Estação Espacial será fechada por vários anos para os curiosos por este excêntrico tipo de turismo, não importa quantos milhões paguem.

"O turismo espacial é uma atividade complicada. Sinto, mas temos que construir a ISS não para os turistas, mas para satisfazer as necessidades dos habitantes da Terra", disse Vitali Lopota, presidente da firma aeroespacial Energuia.

A Rússia recorreu ao turismo espacial no início desta década devido à grave crise de financiamento que afetou seu programa especial após a queda da União Soviética, primeira potência a enviar um homem ao espaço, em 1961.

No início, a decisão russa de enviar turistas para o espaço foi muito mal recebida pela agência espacial americana, Nasa, que achava que a presença de turistas na plataforma distrairia os astronautas.

Agora, porém, segundo o diretor da Agência Espacial Russa (Roscosmos), Anatoli Perminov, a razão para suspender as visitas é a falta de espaço.

Perminov explicou que, "segundo os acordos internacionais, quando se lançarem os módulos japoneses e europeus, a tripulação (da ISS) deverá ser de seis pessoas (...), por isso não há lugar para turistas espaciais".

Em maio, três novos astronautas se juntarão à atual expedição número 19 da ISS para formar a primeira tripulação ampliada de seis pessoas.

A decisão de ampliar o pessoal da estação deve-se aos atrasos na construção da plataforma, projeto iniciado em 2000, com a participação de 16 países.

Além disso, também se duplicarão os lançamentos de foguetes Soyuz, de dois para quatro por ano, já que ela será o único veículo de revezamento de tripulações da ISS depois que as naves americanas saírem de serviço, em 2010.

O consórcio russo Energuia, o encarregado da construção dos foguetes Soyuz, apontou em 2008 que se o programa espacial russo recebesse o financiamento necessário, já não teria que recorrer ao turismo como fonte de renda.

No entanto, a crise financeira também afetou a pesquisa espacial, motivo pelo qual a Energuia se mostra agora disposta a assumir um novo pedido.

O chefe do programa de voos da Roscosmos, Alexei Krasnov, afirmou -após o acesso, no sábado, de Simonyi à plataforma- que a nova Soyuz para turistas espaciais poderia estar pronta "em 2012 ou 2013", segundo a agência "Interfax".

Por sua vez, Lopota estimou que a Energuia poderia construir a nova Soyuz em "dois anos e meio, três anos", mas ponderou este prazo, devido à atual restrição de crédito.

Não em vão, cerca de 30% do dinheiro investido na construção das naves Soyuz e dos cargueiros Progress procede de créditos bancários, acrescentou.

Em qualquer caso, a Roscosmos cogita outras alternativas para os interessados: a compra de uma nave espacial.

"Se um multimilionário russo ou estrangeiro tiver um irresistível desejo de viajar pelo universo e morar por uma semana na ISS, pode adquirir uma Soyuz", assinalou Vitali Davidov, subdiretor da Roscosmos.

Davidov reconheceu que uma Soyuz custaria "muito dinheiro", por isso, além dos turistas, empresas e Governos também poderiam adquirir as naves com o objetivo de desenvolver seus respectivos programas espaciais.

O primeiro turista a viajar à ISS foi o americano Dennis Tito, antigo cientista da Nasa, que visitou a plataforma em maio de 2001, e confessou que não era preciso ser um "super-homem" para "voar pelo espaço".

Segundo uma pesquisa recente, 29% dos russos gostariam de viajar ao espaço como turistas, embora reconheçam que não têm dinheiro para pagar a passagem.

Fonte: EFE via Abril.com

Congressista tem direito a até 1 bilhete aéreo por dia

Verba permite compra de mais de 30 bilhetes ida e volta por mês de Brasília a Estados

54 congressistas têm cota adicional de até R$ 13 mil; em 2008, Câmara gastou R$ 80 mi com passagens; Senado não revela valor

RANIER BRAGON
ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


Em meio a muito sigilo, desvio de finalidade e suspeita de irregularidade, o Congresso Nacional destina mensalmente aos 594 deputados federais e senadores uma cota para compra de passagens aéreas que, em alguns casos, permite a aquisição todo mês de mais de 30 bilhetes de ida e volta entre Brasília e o Estado de origem.

Criada originalmente para permitir ao congressista quatro deslocamentos mensais ao Estado, a cota aérea é paga conforme o Estado do parlamentar e se ele ocupa ou não posto de destaque nas duas Casas. Na atual legislatura, o valor varia de R$ 4.700 a R$ 33 mil.

Em 2008, a Câmara desembolsou R$ 80 milhões sob essa rubrica. O Senado, bombardeado nas últimas semanas por denúncias de mau uso dessa e de outras verbas de apoio ao trabalho parlamentar, se recusou a fornecer o dado à Folha.

Ao longo da semana passada, a Folha coletou informações nos gabinetes das duas Casas e apurou que a cota é alvo de desvirtuamento, como a distribuição de passagens a eleitores.

Na Câmara, a verba fixa varia de R$ 4.700 a R$ 18,7 mil. No Senado, de R$ 13 mil a R$ 25 mil. As duas Casas remuneram os parlamentares do Distrito Federal -que não precisam voar para suas bases.

Além disso, um grupo de 54 congressistas -integrantes da Mesa, seus suplentes e os líderes partidários- tem direito a um repasse adicional, que pode chegar a R$ 13 mil.

Neste grupo está o senador Adelmir Santana (DEM-DF), suplente da Mesa do Senado. Apesar de morar em Brasília, recebe a cota aérea. "Não usarei, a não ser que aconteça alguma coisa inusitada."

Tarifas

A Folha consultou as tarifas médias das principais companhias aéreas do país, TAM e Gol, usando como critério valores médios da tarifa para compra com um dia de antecedência, e constatou que, em média, os deputados conseguiriam adquirir 13 passagens ida e volta/ mês, e os senadores, 17.

No caso de Goiás, por exemplo, a cota da Câmara (R$ 9.172) permite a compra de 25 passagens pela tarifa média de R$ 368 (ida e volta). Por serem líderes de bancada, Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Sandro Mabel (PR-GO) têm direito a adicional de R$ 4.700. Poderiam comprar até 38 passagens de ida e volta/mês, pela tarifa média, não promocional.

Os três senadores do Piauí, todos eles integrantes da Mesa do Senado, têm direito cada um a cerca de R$ 28 mil, o que equivale a 27 passagens de ida e volta entre Teresina e Brasília.

"Não sei nem de quanto é essa cota. Sei que existe, mas não sei exatamente quanto é. Só sei que, se tiver necessidade, eu vou usar, mas até agora não precisei", afirmou Marcelo Ortiz (PV-SP), que, por ser suplente da Mesa Diretora da Câmara, tem à disposição um acréscimo mensal de R$ 4.700 à sua cota de R$ 10,6 mil.

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), tem cota de R$ 23,7 mil (abriu mão dela desde fevereiro, pois lhe é permitido o uso de avião da Força Aérea Brasileira). José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado, tem R$ 33 mil.

Além do alto valor, a Folha constatou que não há fiscalização sobre o uso da verba. O congressista emite a passagem no nome de quem quiser e não precisa prestar contas. "O controle é do parlamentar", confirmou Odair Cunha (PT-MG), terceiro-secretário da Câmara, responsável pela administração da cota dos deputados.

Questionadas pela Folha, as duas Casas afirmam estudar mudanças no sistema de controle. O Senado tende a formalizar a permissão para doação de passagens. Na Câmara, a diretoria geral fala em combater a comercialização da verba. "Tem procedimento no Ministério Público federal que aponta nesse sentido", disse Cunha.

Supremo

O STF (Supremo Tribunal Federal) analisa desde 2008 a suspeita de que três deputados federais usavam uma agência de viagens de Maringá para vender suas passagens. O caso corre sob segredo de Justiça, no gabinete do ministro Cezar Peluso, e o único acusado que ainda permanece com o mandato é Luiz Bittencourt (PMDB-GO).

Também é comum que deputados e senadores distribuam bilhetes. "É normalíssimo isso. Um doente, por exemplo, que tem que sair do Pará para se tratar aqui em Brasília pede a passagem. Aqui e acolá, e ele é atendido", disse o deputado Zenaldo Coutinho (PSDB-PA).

"É a nossa cota de economia para ajudar à sociedade", afirma Nazareno Fonteles (PT-PI), que ajudou uma professora do Piauí que precisava ir ao Rio Grande do Sul por causa de sua tese de doutorado. "Não é um benefício só para ela, mas para a universidade pública."

Odair Cunha não concorda com essa prática: "Não compreendo isso como atividade parlamentar". O Ministério Público do DF também investiga o uso da cota pela senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) para levar conhecidos de São Luís para Brasília. O Senado diz que nada a impede de fazer isso. Ela só não poderia sortear ou vender os bilhetes.

O ato que regula a verba no Senado, de 1988, prevê como parâmetro de cálculo quatro passagens ida e volta ao Estado de origem, uma passando pelo Rio de Janeiro, e uma última de ida e volta ao Rio.

A única explicação para a inclusão obrigatória do Rio é o fato de a cidade ter sido a capital do país a 49 anos atrás.

Fonte: Jornal Folha de S.Paulo

Achado corpo de vítima de helicóptero caído na Turquia

O corpo de um jornalista que estava a bordo de um helicóptero que caiu na semana passada na região central da Turquia foi encontrado hoje no interior de uma caverna coberta de neve perto do local da tragédia, informou a agência de notícias Anatólia. O corpo de Ismail Gunes foi localizado cinco dias depois da queda do helicóptero, provavelmente causada pelo mau tempo nas montanhas da região central do país.

Gunes foi o autor de um telefonema no qual contou ter ficado preso entre as ferragens e com um pé quebrado. Ele relatou ainda que estava congelando e que todos os outros passageiros pareciam ter morrido. Os corpos das outras cinco pessoas que estavam a bordo da aeronave foram encontrados no sábado.

Fonte: AP via Agência Estado

O novo visual da Estação Espacial Internacional

Esta é a primeira fotografia da Estação Espacial Internacional (ISS) depois de finalizada a missão STS-119, do ônibus espacial Discovery, quando foi instalado o seu último segmento central e o quarto conjunto de painéis solares.

A foto foi tirada por tripulantes do Discovery logo depois da desacoplagem com a Estação. O aumento nas dimensões facilita a visualização da ISS a partir do solo, o que pode ser feito com pequenos telescópios.

Além da instalação do último segmento e dos painéis solares, a missão serviu também para testar um equipamento inédito de proteção planetária, que evitará que os astronautas levem microorganismos que poderiam contaminar as areias de Marte, em um futura missão que a NASA espera realizar por volta de 2030.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Foto: NASA

Impasse entre Infraero e Anac ameaça Pampulha

Desencontro entre Infraero e Anac sobre aeronaves maiores para o aeroporto, que não tem infraestrutura adequada, ameaça a expansão socioeconômica da Região Norte de BH

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Correspondência do governador Aécio Neves (PSDB) ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, da qual o Estado de Minas obteve cópia, revela que as instituições federais Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divergem frontalmente sobre a destinação do aAeroporto da Pampulha. A Infraero quer manter o impedimento operacional a voos com mais de 50 passageiros, enquanto a Anac estuda eliminar as restrições de infraestrutura do aeroporto para “maximizar o seu aproveitamento”. O governador não quer nem ouvir falar no estudo da Anac, por jogar por terra o seu programa de governo, o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI).

Enquanto a Infraero defende a manutenção das restrições e a operação do aeroporto da Pampulha nos moldes atuais, até que promova os melhoramentos necessários à sua modernização (de quatro a cinco anos), a Anac argumenta que o terminal urbano opera abaixo de sua capacidade, o que justificaria a volta dos voos transferidos para Confins em 2005. “Isso é uma falácia”, afirma o subsecretário de Assuntos Internacionais e Unidade Parceria Público-Privada (PPP) do governo estadual, Luiz Antonio Athayde. “O movimento de aviões é praticamente o mesmo do aeroporto de Confins, que fez 60 mil ciclos (pousos e decolagens) em 2008, contra 58 mil na Pampulha”, informa, para demonstrar que o uso dos dois terminais tem a mesma ordem de grandeza adequada às suas condições operacionais.

A divergência federal e a tendência do governo Lula, já manifestada pelo ministro Jobim, em fechar questão com a Anac, põem sob risco de esvaziamento a execução do projeto de expansão socioeconômica da região geográfica denominada pelo governador e autoridades aeronáuticas de Vetor Norte. No projeto, o governo mineiro já disponibilizou quase R$ 1,4 bilhão em investimentos – mais de R$ 400 milhões na via expressa conhecida como Linha Verde (Centro de BH a Confins) e R$ 948 milhões na Cidade Administrativa, a nova sede do governo estadual, no Bairro Serra Verde. E novos investimentos na região estão previstos este ano para conclusão do contorno norte do aeroporto de Confins, que faz a ligação da MG-010 à MG-424. No local será construída uma interseção com a ligação local de acesso ao aeroporto.

Para Athayde, a infraestrutura da Pampulha não permite o atendimento a voos da malha aérea nacional, feitos, entre outros aviões, por aeronaves como o Boeing 737 e Airbus 320, de 170 a 180 passageiros. “Queremos que a Anac respeite o que assina”, afirma Athayde, citando documento da própria agência, ao qual o EM também teve acesso. Nele, a agência reconhece: “O aeroporto da Pampulha tem severas limitações operacionais para operação frequente de aeronaves com mais de 100 assentos”.

Na mesma carta, a Anac informa, no entanto, que vai respeitar as restrições – o que conflita com a intenção de abrir o aeroporto à malha aeroviária nacional, segundo Athayde. Consultado, o ministro Nelson Jobim não se pronunciou. Por aguardar manifestação de Jobim, o Palácio da Liberdade também preferiu não comentar o assunto.

Fonte: Márcio de Morais (Estado de Minas)

Cientistas questionam danos de sondas na Lua

A maior parte do veículo, uma espaçonave do tamanho de um utilitário, deve ser vaporizada no impacto - Imagem: Reprodução

A colisão no satélite da Terra deve desalojar 220 toneladas de material - Foto: Getty Images

O Satélite de Observação e Sensoreamento de Crateras da Lua (LCROSS) criará um buraco de 30 metros de diâmetro na superfície da Lua - Imagem: Nasa/National Geographic

A poeira levantada pela colisão deliberada entre o veículo orbital lunar chinês Chang'e-1 e a superfície da Lua, em 1° de março, nem bem assentou. Mas cientistas da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) já estão preparando uma nova sonda que colidirá com o satélite da Terra, na esperança de desalojar a camada de gelo lunar.

A nova missão da Nasa, cujo lançamento está marcado para abril, vai levar adiante uma tradição criada décadas atrás, de perturbar a Lua em nome da ciência - e alguns especialistas estão pedindo mais cautela no futuro.

Conhecida como Satélite de Observação e Sensoreamento de Crateras da Lua (LCROSS), o veículo da Nasa criará um buraco de 30 metros de diâmetro na superfície da Lua, e a colisão deve desalojar 220 toneladas de material.

Impactos violentos como esses não são incomuns - a superfície lunar já está marcada pelos destroços de mais de duas dezenas de veículos orbitais, sondas e veículos lunares lançados desde os anos 60.

Mas à medida que a nova corrida espacial internacional se aquece, surge um crescente movimento cujo objetivo é procurar equilibrar a ambição científica e suas possíveis consequências. "Sempre que você provoca uma colisão, obviamente você destrói alguma área da superfície lunar ao conduzir seu estudo, e isso não é bom", disse Gary Lofgren, curador das amostras lunares da Nasa.

No ano passado, o comitê de pesquisa espacial do Conselho da Ciência impôs novos requerimentos de documentação para manter a credibilidade de futuras descobertas na Lua.

"É necessário compreender que materiais o veículo levou com ele, ante os materiais que foram depositados lá naturalmente", disse Catharine Conley, encarregada de proteção planetária da Nasa.

Simplesmente um ferimento superficial?

O Lunar Reconnaissance Orbiter, uma espaçonave do tamanho de um utilitário, deve ser lançado em 24 de abril, e ao final de sua missão deve enviar o veículo de colisão para se chocar contra a superfície da Lua no começo de agosto. Os telescópios mundiais estarão observando o ponto de impacto para obter imagens dos destroços, e existe uma chance de que os astrônomos amadores consigam ver a nuvem de poeira com seus telescópios caseiros.

Funcionários da Nasa dizem que o LCROSS tem uma função vital para determinar o futuro da exploração lunar. Caso a colisão confirme que existem reservatórios de gelo na Lua, esses recursos de água poderiam servir para sustentar bases que, no futuro, seriam usadas em programas espaciais que podem levar seres humanos a Marte ou mais além.

Quando ao lixo deixado pela colisão, a maior parte do veículo deve ser vaporizada no impacto, disse Grey Hautaluoma, um porta-voz da Nasa, e o combustível do veículo seria ejetado antes do impacto de modo a evitar contaminar os dados obtidos sobre a nuvem de detritos.

Vale o preço?

De acordo com Lofgren, o curador de amostras lunares, quaisquer danos que venham a ser infligidos contra a Lua seriam um preço pequeno a pagar por décadas de resultados propiciados pela ciência lunar.

No momento, restos de naves espaciais ocupam apenas uma pequena porção da superfície da Lua. Além disso, meteoros em geral se chocam com a Lua em velocidade de cerca de 25 quilômetros por segundo, o que causa danos à superfície lunar. Em sua maior parte, os impactos causados por seres humanos atingem a Lua com um décimo dessa velocidade.

"A colisão vai simplesmente espalhar coisas", ele disse. "Não haverá vaporização de materiais. Não haverá derretimento de rochas". E porque a Lua não tem atmosfera ou vento, os detritos não se deslocarão e contaminarão outros locais. "Serão apenas pedaços de metal repousando na superfície", ele disse.

Conley, a encarregada de proteção planetária, apontou que a proteção contra contaminação na Lua - onde nenhuma forma conhecida de vida poderia sobreviver - jamais seria tão severa quanto em planetas potencialmente habitáveis, a exemplo de Marte.

As espaçonaves da Nasa que se dirigem a Marte são meticulosamente esterilizadas, e já estão sendo desenvolvidos planos para quarentena rigorosa de quaisquer amostras marcianas que possam no futuro vir a ser trazidas à Terra.

Fonte: National Geographic via Terra - Tradução: Paulo Migliacci - Imagem: Nasa/National Geographic

domingo, 29 de março de 2009

Mais fotos do acidente no Paraná

Apesar dos prejuízos, ninguém ficou ferido no acidente

Aeronave atingiu duas casas e parou sobre carro

Fonte: G1 - Fotos: Amauri Arrais (G1)

Avião de pequeno porte cai sobre casas em Londrina

Aeronave arrancou fios da rede elétrica e parou em cima de carro.

'Achei que era uma brincadeira', diz dono de casa atingida por avião no PR.

Aposentado havia saído e foi avisado sobre acidente por telefone.

Ninguém ficou ferido.


Um avião Aero Boero AB-115, prefixo PP-GHG, caiu sobre casas no bairro Jardim Primavera, em Londrina (PR), na manhã deste domingo (29). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, duas residências foram atingidas. Ninguém ficou ferido.

O militar aposentado Noel Patrocínio, de 52 anos, foi um dos moradores de Londrina (PR) que teve a casa atingida pelo avião de pequeno porte, neste domingo. Ele ficou sabendo do acidente por telefone e chegou a pensar era um trote.

“Eu não estava em casa na hora que aconteceu e me ligaram. Até achei que era uma brincadeira”, afirmou o aposentado. “Mas sempre passam aviões bem pertinho.”

Duas casas foram atingidas pela a aeronave, que arrancou fios de energia elétrica e parou em cima de um carro. Uma terceira residência teve a antena parabólica arrancada, mas não sofreu danos estruturais.

Patrocínio contou que no momento do acidente estavam na casa a mulher dele, Silveria Maria do Nascimento, a enteada e o neto. A mulher ficou muito assustada com o acidente e precisou de atendimento médico.

“Ela ficou muito nervosa. Chegou a ser levada para o hospital, mas tomou só um soro”, disse.

Integrantes do aeroclube de Londrina já entraram em contato com os moradores para negociar o ressarcimento dos prejuízos.

Fontes: G1 / Terra - Fotos: Roberto Custódio (Jornal de Londrina) - Atualizado em 29/03/2009 às 21:09 hs.

sábado, 28 de março de 2009

Risco nas pistas de pouso do Interior do Ceará

Pista de pouso em Tianguá: aviões disputam espaço com motos

A maioria das pistas de pouso e decolagem do Interior do Ceará não tem homologação da Anac e apresentam riscos aos aviões que delas fazem uso. Segundo pilotos ouvidos pelo O POVO, estes aeródromos são utilizados por falta de opção no Estado.

Há duas semanas, o experiente piloto de linha aérea, José Demontiex de Brito Teles, 56 anos, teve uma surpresa quando tentava aterrissar no aeródromo de Camocim, que está sob administração do Governo do Estado. Por causa de uma vaca que andava calmamente na pista, o piloto foi obrigado a arremeter três vezes a aeronave para, enfim, pousar. Nos seus 34 anos de experiência na aviação, o comandante Teles, como é conhecido, fala com propriedade sobre as condições dos terminais aéreos no Interior do Ceará. Conta que esta não foi a única vez que se viu em situação de risco na hora de pousar nas pistas cearenses.

“Há dois anos, eu quase atropelei um casal que estava andando de moto em uma pista. Isso acontece quase todos os dias, porque muitos aeródromos daqui são totalmente abertos, sem cercamento e fiscalização. Então entra vaca, criança, o povo aprendendo a andar de moto, o que representa perigo tanto para a tripulação quanto aos que se encontram em solo”, constata.

Segundo o comandante Teles, que há décadas voa pelo Interior do Ceará, a grande maioria das pistas de pouso e decolagem no Estado não estão em boas condições de uso e não possuem asfalto, mas sim cascalho, grama e terra batida.

Não homologadas

Por falta de investimento em infraestrutura e segurança, muitas delas estão sem homologação de uso da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ou seja, teoricamente, estão impróprias para pousos e decolagens. Mas na prática, elas são utilizadas diariamente com conhecimento dos próprios pilotos e empresas atuantes no setor. “Não temos opções, já que não há investimentos nestas pistas. A Infraero, por exemplo, só quer investir em grandes aeroportos onde têm mais lucratividade. É uma empresa pública com fins lucrativos”, queixa-se.

Além dos problemas de pista, o piloto aponta a falta de planejamento dos aeródromos cearenses. “Próximo ao aeroporto de Sobral, por exemplo, colocaram duas grandes antenas de transmissão, que restringiu a capacidade de pousos e decolagens. Aqui no Ceará, falta planejamento e fiscalização”, afirma.

Para o piloto de aviação executiva P.I., que preferiu não se identificar, a Anac sabe do uso de pistas não homologadas pelo Interior cearense, mas não possui efetivo para fiscalizar. Ele também confirma que a maioria das pistas do Estado não possuem autorização para pousos e decolagens.”Nestas pistas não há condições alguma de aterrissar ou decolar à noite, por exemplo, pois não têm iluminação. É muito perigoso, pois a visibilidade é ruim e pode ‘aparecer’ um animal ou criança no caminho”, explica. (Sandra Nagano)

EMAIS

- O Ceará possui 19 aeródromos (pista de pouso) homologados pela Anac, sendo seis privados e 13 públicos.

- Sete são administrados pelo Governo do Estado: Aracati, Camocim, Crateús, Iguatu, Campos Sales, Quixadá e Sobral

- O Aeroporto Internacional Pinto Martins foi transferido às mãos da Infraero, em 1974, pelo então Ministério da Aeronáutica

- O Aeroporto de Juazeiro do Norte é administrada pela Infraero, sob convênio com o Governo do Estado.

- A Infraero é uma empresa pública nacional, vinculada ao Ministério da Defesa, que administra 67 aeroportos. Somente nos cinco maiores aeroportos brasileiros em lucratividade, a empresa teve juntos um superávit de R$ 609,3 milhões.

- A principal fonte de lucratividade da Infraero são as chamadas concessões de box, via licitação comercial (vence o maior preço)

- O maior aluguel no Aeroporto Pinto Martins neste ano deverá ser de um restaurante, no valor de R$ 45 mil por mês

Fonte: O Povo Online

Discovery aterrissa na Flórida após missão de 13 dias

O ônibus espacial americano Discovery aterrissou neste sábado no Kennedy Space Center, na Flórida, depois de uma missão de 13 dias na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).




O retorno à Terra foi atrasado em algumas horas devido ao mau tempo, mas ocorreu em segurança. Entre os astronautas que desembarcaram na Flórida está Sandra Magnus, que passou quatro meses na ISS.

A missão do Discovey começou em 15 de março. Os sete astronautas a bordo do ônibus espacial instalaram o último conjunto de painéis de energia solar na ISS.

O objetivo é aumentar a capacidade energética para permitir que mais astronautas possam permanecer na estação.

Na quinta-feira, os astronautas passaram cinco horas inspecionando a superfície externa do Discovery, com um sistema a laser e uma câmera acoplados a um braço robótico de 15 metros, para verificar as condições do escudo antitérmico da nave.

Também neste sábado, a nave russa Soyuz foi acoplada à ISS. A bordo estavam astronautas e o bilionário americano Charles Simonyi, que faz sua segunda viagem como turista espacial.

O próximo vôo tripulado da Nasa (a agência espacial americana), com o ônibus espacial Atlantis, está programado para 12 de maio.

A aterrissagem, às 16h14 (de Brasília), aconteceu uma hora e meia depois do previsto inicialmente, já que a presença de ventos e de nuvens atrasaram o retorno da nave. Um dos objetivos da missão à Estação Espacial Internacional (ISS) foi a instalação de novos painéis solares na plataforma.

Fontes: BBC Brasil via O Globo / Jornal Nacional via G1 - Foto: Joe Skipper (Reuters) - Atualizado com a foto em 29/03/09 às 10:58 hs.

Mais de R$ 500 mi para aeroportos do CE

A Infraero investirá cerca de R$ 500 milhões na construção de novo um terminal de passageiros e a reforma da atual estrutura. Já o Governo do Estado deve investir nos aeroportos de Aracati, Tauá e na construção de novos, em Jericoacoara e São Benedito

A Copa de 2014 já vem alavancado os investimentos nos aeroportos brasileiros. Afinal, estas são as portas de entrada de muitos turistas estrangeiros. E, como a primeira impressão é a que fica, a maioria das obras visam melhorias nos terminais de passageiros. No Ceará, os investimentos nos aeroportos já ultrapassam meio bilhão de reais. O montante maior, de R$ 500 milhões, será desembolsado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) para obras de ampliação no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza.

A construção do novo terminal de passageiros do aeroporto da capital cearense tem início previsto em 2011 e deve ser concluída em 2014, segundo a assessoria de imprensa da Infraero. As obras estão estimadas em R$ 500 milhões e se dividirão em dois blocos: A e B. O primeiro será a ampliação do atual terminal, que passará da capacidade de 3 milhões para 5 milhões de passageiros/ano. O bloco B será a construção do novo terminal, que terá capacidade de 8 milhões de passageiros/ano. Com os dois blocos concluídos, o aeroporto de Fortaleza terá capacidade total de 13 milhões de passageiros/ano.

Atualmente, a Infraero discute com o Governo do Ceará a possibilidade da empresa administrar a infra-estrutura física do Aeroporto de Juazeiro do Norte, assim como acontece no aeroporto Pinto Martins. Hoje, a responsabilidade das obras é do Estado. Neste ano, estão previstos apenas investimentos na área administrativa pela Infraero no valor de R$ 1,3 milhão.

Novos aeroportos

O Ministério do Turismo garantiu US$ 148 milhões (cerca de R$ 331 milhões) do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) para o Ceará. Parte destes recursos devem ser alocados para obras de reforma do Aeroporto Regional de Aracati, que deve custar no total R$ 18,7 milhões, já contratados.

Estão em andamento as obras de reforma da pista de pouso e decolagem, pátio de estacionamento e urbanização das vias de acesso ao estacionamento de veículos. Também estão previstas a construção do Serviço de Combate a Incêndio, da sinalização (ou balizamento) noturno, do terminal de passageiros e do hangar. De acordo com o Departamento de Edificações e Rodovias do Ceará (DER-CE), responsável pelo Plano Aeroviário do Governo do Estado, o intuito é transformar o aeroporto de Aracati em uma potencial porta de entrada para turistas e levar à região a malha de voos regulares de grandes companhias aéreas.

Parte dos recursos do Prodetur, também serão direcionados para o projeto de construção do aeroporto de Jericoacoara, no litoral Oeste, que ainda estaria em elaboração. Segundo o gerente de programa aeroportuário do DER-CE, Alberto Gonçalves, o projeto ainda não chegou ao órgão já que está sob responsabilidade da Secretaria Estadual de Turismo. Gonçalves, entretanto, adianta que o DER já estuda a construção de um aeroporto regional de São Benedito, na Serra da Ibiapaba.

Além disso, há investimentos previstos para a reforma do aeródromo de Tauá, orçada em R$ 3,4 milhões. Os recursos para a obra serão do Governo do Estado. (SN)

Fonte: O Povo Online

Presidente russo voa num caça-bombardeiro SU-34

Presidente russo Dmitry Medvedev acena dio cockpit de um caça russo na base aérea de Kubinka, Moscou

O presidente russo, Dmitri Medvedev, conheceu uma meia hora de "sensações indescritíveis" ao voar neste sábado num caça-bombardeiro Soukhoï 34 (SU-34), uma experiência que repete uma anterior, realizada por seu predecessor, o atual primeiro-ministro Vladimir Putin.

"As sensações são indescritíveis!", extasiou-se, após o voo, o presidente russo, em entrevista à televisão.

"O aparelho é magnífico, obediente e potente", acrescentou.

O presidente russo fez a façanha a partir da base aérea de Koubinka, na região de Moscou, a qual visitou para uma inspeção.

Os clichês de Vladimir Putin num caça SU-27 estão entre os mais célebres do ex-chefe de Estado russo. Em 2000, quando era presidente interino, em seguida à demissão de Boris Yeltsin, ele havia pousado no aeroporto de Grozny, na Chechênia, então varrida por um conflito armado.

Fonte: AFP

Rio sedia Campeonato Mundial de Aviões de Papel

CURIOSIDADE


Dobrar uma folha de caderno, fazer duas orelhas e jogá-la ao vento é coisa para profissional. Duvida? Na próxima terça-feira, o Rio de Janeiro será o palco do Campeonato Mundial de Aviões de Papel. Na cidade, acontecerá uma das classificatórias brasileiras. Também estão previstas competições em São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Os melhores vão representar o Brasil na finalíssima, em maio, no hangar 7 do Aeroporto de Salzburg, na Áustria.

Para saber quem vence a disputa, os jurados levam em consideração a distância e o tempo de voo do aviões de papel. Até o momento, os universitários paulistas Leonard Ang e Everton Batista são os melhores brasileiros no ranking mundial. Leo manteve seu avião no ar durante 17 segundos e 70 centésimos e lidera na modalidade tempo de voo. O equipamento de Everton alcançou 49 metros e tem a maior marca da categoria distância. (Veja o vídeo de uma etapa da competição)

No total, serão 85 países participantes do Mundial de Aviões de Papel. A última edição, realizada em 2006, teve entre os campeões o engenheiro brasileiro Diniz Nunes, ouro na modalidade tempo de voo. (Veja outro vídeo da competição)

Serviço:

Campeonato Mundial de Aviões de Papel

Dia 31 de março, às 14h

Fundição Progresso

Rua dos Arcos, 24, Lapa

Fonte: Extra Online - Foto: Divulgação

Primeiro simulador de voo da CAAC começa a funcionar no Centro de Treinamento Hua-Ou

Novas instalações ajudam a aumentar a capacidade de treinamento em 25% .

A Administração da Aviação Civil da China (CAAC) começou a operar um simulador de voo (Full Flight Simulator – FFS) de aeronaves A320 da Airbus, adquirido da Thales, em uma nova ala do Centro de Treinamento em Aviação Hua-Ou, uma joint-venture entre a Airbus e a China Aviation Supplies Holding Company (CAS), em Pequim.

Para celebrar a inauguração da nova ala e o início da operação do simulador, foi realizada uma cerimônia no centro de treinamentos no dia 24 de março.

Raymond Lim, Gerente Geral do Centro de Apoio e Treinamento em Aviação Hua-Ou e o capitão Jiang Huiyu, Diretor Geral do Departamento de Normas de Voo da CAAC, assinaram um contrato de parceria para a operação do FFS e do simulador Thales Formation System Trainer (TFTS) configurado para as aeronaves A320, ambos pertencentes à CAAC. É a primeira vez que o departamento compra o seu próprio FFS, que será o padrão de referência para o treinamento de seus inspetores, responsáveis por garantir que todos os simuladores FFS da aeronave A320 em uso na indústria chinesa de aviação atendam às normas estabelecidas para oferecer ao piloto o nível de treinamento exigido.

A nova ala do centro Hua-Ou tem quatro novas salas de aula, uma oficina de treinamento estrutural, uma nova seção de simulação e uma nova sala de treinamento de comissários. As novas instalações poderão atender 20% mais pilotos e 33% mais engenheiros mecânicos por ano, aumentando a capacidade total do centro em 25%.

“Segurança sempre foi a nossa prioridade e pilotos e engenheiros qualificados são imprescindíveis para garantir a segurança do tráfego aéreo. O Centro de Treinamento em Aviação Hua-Ou tem desempenhado um papel importante no treinamento de pilotos, engenheiros e tripulantes qualificados na China. Temos a convicção de que os especialistas do centro utilizarão todas as facilidades oferecidas para contribuírem ainda mais para a segurança aérea,” disse Li Jian, Vice-Ministro da CAAC.

“Como acionista do Centro de Treinamento em Aviação Hua-Ou, a CAS aumentará a sua parceria com a Airbus para desenvolver ainda mais o centro e aumentar a sua capacidade de treinamento”, afirmou Li Hai, Presidente da CAS e Chairman do Centro de Apoio e Treinamento à Aviação.

“Estamos orgulhosos por termos sido escolhidos pela CAAC como base para o seu primeiro simulador. Isso comprova a sua confiança em nossa capacidade e profissionalismo. Com esse projeto, a CAAC e o centro Hua-Ou estabeleceram uma nova forma de parceria. A ampliação do centro de treinamento e a construção de novas instalações nos permitirão responder com mais eficiência às necessidades de treinamento de nossos clientes e dos operadores de aeronaves da Airbus da China”, afirmou Peter Steffen, Vice-Presidente de Atendimento ao Cliente e Operações Internas da Airbus China.

O Centro de Treinamento Hua-Ou foi inaugurado em 1997. Em abril de 2006, a China Aviation Supplies Holding Company (CAS) e a Airbus anunciaram a renovação do contrato com o Centro de Apoio e Treinamento por mais duas décadas.

Centro de Treinamento Hua-Ou - Inaugurado em 1997, o Centro de Treinamento Hua-Ou faz parte da rede mundial de treinamento da Airbus. O centro está capacitado para oferecer treinamento para tripulantes, mecânicos, engenheiros e comissários de bordo de companhias aéreas que operam aeronaves Airbus.

Desde que recebeu o primeiro grupo de pilotos para treinamento em outubro de 1997, o centro já treinou funcionários de mais de 30 companhias aéreas. Mais de 17 mil profissionais, incluindo pilotos, engenheiros de manutenção e comissários de bordo, já foram treinados no centro.

Agora, com o início da operação do novo A320 Full Flight Simulator (FFS), o Centro de Treinamento Hua-Ou passa a três simuladores de voo FFS, sendo dois para aeronaves de corredor único da Família A320 e um para a aeronave de longo alcance A330/A340. No final do ano, um novo A330/A340 Full Flight Simulator conversível da série CAE 7000 entrará em operação no centro de treinamento para substituir o atual simulador do modelo.

Os novos FFS e TFST - O novo Full Flight Simulator (FFS) e o Thales Formation Systems Trainer (TFST) para aeronaves A320 foram desenvolvidos de acordo os padrões de fabricação 1.5.0, nível D da Airbus. O FFS é baseado no sistema Thales C2000X, que utiliza tecnologia comprovada de última geração, e está equipado com motor CFM 56-5B4, em substituição ao motor IAE V2527-A5. O equipamento também possui o sistema Flight Crew Debrief e uma estação de operação Forward Facing Instructor.

O sistema de movimento utilizado é o revolucionário Thales eM2K com 6 graus de liberdade elétrica, usando transmissão e compensação de massa hidráulica, que dispensa a presença de uma unidade de energia hidráulica e da tubulação e itens relacionados, como água refrigerada. A utilização do sistema reduz cerca de 80% os custos operacionais gerados pelos sistemas de simulação de movimento hidráulicos tradicionais e consome 90% menos combustível.

Outro destaque do FFS é o sistema de projeção - o FFS possui sistema visual EP 1000CT (3), canal baseado em PC e projetores LCoS.

O TFST é um equipamento de treinamento de nível básico de aeronaves, que oferece uma simulação completa de sistemas dentro da sala de aula. O simulador reproduz precisamente todos os detalhes relacionados à operação de uma aeronave, por meio de softwares de fornecedores reconhecidos e modelos de simulação de sistemas totalmente integrados.

Fonte: Portal Fator Brasil

Greve: Passageiros da PGA foram transferidos para a TAP

A greve dos pilotos da Portugália Airlines provocou cancelamento de voos, mas os passageiros foram transferidos para a TAP.

A greve dos pilotos da PGA, Portugália Airlines, iniciada às 00:01 de hoje, provocou uma percentagem "significativa" de voos cancelados, mas os passageiros foram todos transferidos para voos da TAP, assegurou uma fonte da TAP.

"Houve alguns voos que foram realizados, mas os passageiros dos que foram cancelados, foram todos transferidos para voos da TAP", referiu hoje a fonte da TAP.

"Está tudo muito tranquilo, claro que com alguns atrasos", adiantou.

Sexta-feira, a TAP, que é detentora da totalidade do capital da PGA, anunciou que ia adoptar medidas extraordinárias para assegurar que a greve, de 24 horas, dos pilotos não afectaria o transporte dos passageiros.

"Para protecção dos passageiros", a TAP liderada por Fernando Pinto tomou algumas medidas "como substituir aviões da PGA por aparelhos da TAP" e "colocar passageiros noutros voos" da transportadora aérea nacional, referiu a fonte da TAP na sexta-feira.

A greve dos pilotos da PGA foi convocada pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC).

Os pilotos da PGA reivindicam a adopção de um Regulamento de Utilização "responsável e seguro", que inclua "tempos de repouso, folgas, férias e tempos máximos de trabalho que reduzam os riscos operacionais associados à fadiga acumulada".

De acordo com uma nota do SPAC divulgada sexta-feira, "perante a ausência de resposta da administração da PGA à proposta apresentada em Dezembro passado" os pilotos decidiram avançar com a greve, que também está pré-marcada para 04 de Abril e 13 de Junho.

A PGA conta com 150 pilotos e uma frota de 16 aviões.

Fonte: Expresso (Portugal)

Aérea Sol investe R$ 1 milhão em estruturas

No aeroporto de Cascavel (PR), seguem em ritmo acelerado as obras de construção da sede administrativa, hangar, oficinas e call center da Sol Linhas Aéreas, a mais nova empresa de aviação aérea regional do Brasil. Segundo seu presidente, Marcos Solano Vale, a estrutura, que demanda recursos da ordem de R$ 1 milhão, deve estar concluída nos próximos dias.

A exemplo das principais lideranças regionais, Marcos Solano entende que a solução definitiva para os problemas de infra-estrutura aeroportuária só virá com a construção efetiva do novo Aeroporto Regional.

“Os investimentos que estamos realizando agora, entretanto, são imprescindíveis e inadiáveis para que possamos iniciar os vôos regulares”, diz o empresário. que acaba de apresentar a nova estrutura ao prefeito Edgar Bueno, acompanhado pelo presidente da Cettrans, Jorge Lange e secretário de Obras, Paulo Gorski.

Além de efetuar o asfaltamento da área de acesso, numa extensão de dois mil metros quadrados, a Sol Linhas Aéreas está concluindo um prédio de 800 metros quadrados, que abrigará oficina de manutenção, área administrativa e operacional da empresa. O atendimento aos clientes-passageiros será realizado nas áreas públicas do aeroporto, administradas pela Cettrans.

Prefeito reafirma compromisso

Em sua visita ao canteiro de obras da Sol Linhas Aéreas, o prefeito Edgar Bueno reafirmou decisão de também investir em melhorias estruturais do atual aeroporto. Segundo ele, a pista será ampliada dos atuais 1.600 para 2.022 metros de extensão e de 30 para 45 metros de largura. A Prefeitura também construirá um novo e mais confortável terminal de embarques. “Para iniciar as obras, só dependemos de autorização das autoridades aeroportuárias”, disse o Prefeito.

Ainda durante a visita, Edgar Bueno disse que a chegada da nova empresa de transporte aéreo, liderada por empreendedores cascavelense, vai beneficiar toda a comunidade regional. “Existe uma carência muito grande a ser atendida nesta área. Temos potencial para ampliar de 6 mil para 10 mil usuários ao mês, com facilidade. Com esta empresa, todos serão beneficiados”, disse.

Primeiras rotas

A Sol Linhas Aéreas vai operar inicialmente com aeronaves turbo-hélice adquiridas junto à Let Aircraft Industries, maior indústria de aviões da República Tcheca e uma das maiores do mundo. Segundo Marcos Solano, as operações serão iniciadas, tão logo sejam concluídas as obras de infraestrutura no aeroporto de Cascavel e realizada vistoria e liberação por parte das autoridades aeronáuticas.

“Iniciaremos pela rota Cascavel-Curitiba-Foz, com três vôos diários. Na seqüência estenderemos o atendimento a outras cidades do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul e Paraguai”, afirma o empresário Marcos Solano Vale.

“A Sol Linhas Aéreas nasceu como uma contribuição ao desenvolvimento e integração regional. Nosso objetivo é oferecer alternativas de vôos compatíveis com a demanda, por um preço justo, com conforto, segurança e pontualidade”, resume o empresário.

Fonte: H2Foz

ABSA Cargo Airline investe no mercado doméstico

Empresa passa a dedicar uma aeronave B767-300F para atender com padrão diferenciado clientes que operam na rota São Paulo – Manaus – São Paulo.

Competitividade é a palavra de ordem em todo o mundo no momento. Na ABSA Cargo Airline, empresa de carga aérea de bandeira brasileira, atuar com maior eficácia, agregando valor aos serviços prestados para seus diferentes clientes, é um compromisso constante. Alinhada a essa determinação, a ABSA retomou, em meados do ano passado, os voos nacionais, passando, assim, a oferecer mais uma opção para as empresas usuárias desse tipo de modal no país.

A empresa passou a dedicar, exclusivamente ao segmento doméstico, uma aeronave Boeing 767-300F com capacidade para transporte de 57 toneladas de carga. As operações foram iniciadas na segunda quinzena do mês de março ligando, de terça a sábado, as cidades de São Paulo e Manaus. “A disponibilidade de uma aeronave de alto desempenho significa maiores índices de competitividade e segurança em todos os aspectos – capacidade de transporte, confiabilidade quanto à programação e cumprimento dos voos, bem como toda a qualidade já atestada nas demais rotas atendidas por uma aeronave com este desempenho”, destaca Felipe Meyer, Diretor Comercial da empresa.

A demanda no mercado interno tem se mantido aquecida nos últimos anos e com forte tendência a se expandir à medida que a economia retome seu ritmo. A rota São Paulo – Manaus – São Paulo concentra boa parte deste fluxo devido a condição geográfica da capital amazonense, quarta cidade brasileira em Produto Interno Bruto, e ao grande número de indústrias instaladas no Pólo Industrial da Manaus, a maioria voltada ao segmento eletroeletrônico, naturalmente demandante do modal aéreo.

A ABSA projeta uma movimentação de aproximadamente 20 mil toneladas na sua nova oferta de rota, a São Paulo – Manaus – São Paulo até o final de 2009. “Nossa meta é alcançar 30% de participação neste mercado no primeiro ano de operação. É a primeira vez, após anos, que os usuários deste serviço contarão com voos operados em horários fixos e adequados às suas necessidades e, melhor, utilizando uma aeronave nova, genuinamente cargueira e extremamente eficiente”, afirma Alexandre Silva, Gerente Regional de Vendas.

A empresa

A ABSA Cargo Airline está sediada no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP) e mantém filiais nos principais aeroportos do país. Em atividade desde 1995, a ABSA começou a operar voos regulares cargueiros em 2001e conta atualmente com uma equipe de cerca de 300 funcionários. A frota própria da ABSA Cargo Airline conta com dois cargueiros Boeing 767-300F, com capacidade para transportar até 57 toneladas por viagem, incluindo itens como produtos perecíveis, animais vivos e artigos controlados. Em cooperação com as suas parceiras de Aliança Estratégica, a ABSA oferece no mercado brasileiro uma extensa e variada malha de destinos em toda América Latina, Estados Unidos, América Central, Europa, Oceania e Ásia. www.absacargo.com.br

Fonte: Portal Fator Brasil

Teste de viagem

Embarcamos na rota Campinas–Curitiba–Campinas da Azul, a R$ 51 por trecho
O VOO Campinas-Curitiba-Campinas pela Azul (11/3003-2985, voeazul.com.br), com ida em 7 de fevereiro e volta em 8 de fevereiro, por R$ 137,04 (incluindo R$ 35,04 de taxas de embarque), na classe econômica.

COMPRA DO BILHETE - BOM

Foi feita pelo site da Azul, que tem navegação bastante clara. Sem motivo aparente, o cartão de crédito foi recusado na primeira tentativa e aceito na segunda. Inseguro, liguei para o call center da empresa e fui atendido imediatamente. Uma funcionária confirmou a compra e se ofereceu para marcar os assentos.

CHECK-IN - BOM

Rápido e tranquilo em Viracopos e no Afonso Pena (os dois aeroportos tinham pouco movimento).

PONTUALIDADE - BOM

O voo de ida partiu minutos depois das 14h, o horário marcado, mas pousou com quase meia hora de atraso devido ao mau tempo em Curitiba. Na volta a aeronave estava pronta para sair na hora, às 15h30, mas decolou perto de 16h - aparentemente porque teve de esperar a partida de outros aviões. Mesmo assim, pousamos em Campinas com atraso de apenas dez minutos em relação ao horário previsto.

CONFORTO - ÓTIMO

Em média, o espaço entre os assentos da classe econômica da Azul é 5 centímetros maior do que na concorrência (parece pouco, mas faz uma diferença enorme). E as fileiras só têm lugares de janela e corredor, sem o aperto da "poltrona do meio". Revestidos de couro, os assentos são muito confortáveis.

COMIDAS E BEBIDAS - REGULAR

Na porta do avião, uma gentileza: cada passageiro recebeu um copo d'água. O serviço de bordo tinha suco, água e refrigerante. Todos vieram quentes. Os passageiros ganharam um copo com gelo, mas tiveram de se virar sozinhos para despejar a bebida dentro dele - algo bem difícil no caso dos sucos, cuja embalagem devia ser espremida para que o conteúdo saísse pelo buraco do canudinho. Para comer, batata frita e biscoito wafer à vontade.

TRIPULAÇÃO - BOM

Atenciosa e simpática. Na ida e na volta, o comandante se comunicou diversas vezes com os passageiros, falando sobre o voo em tom bem mais informal do que nas outras companhias.

Por: Fábio Peixoto (Viajem Aqui) - Foto: divulgação

Copa Airlines lança tarifas internacionais de US$ 269 a partir de Manaus

Passageiros têm tarifas mais baratas para dez destinos da América do Sul.

A Copa Airlines traz mais uma vantagem para os viajantes de Manaus: tarifas mais baratas para dez cidades da América do Sul (Lima, Santa Cruz de la Sierra, Quito, Guayaquil, Bogotá, Medellín, Cali, Cartagena, Barranquilla e San Andrés). Os bilhetes em classe econômica para esses destinos custam a partir de US$ 269 (ida e volta), e ainda podem ser parcelados em até cinco vezes sem juros no cartão de crédito.

Quatro vezes por semana (às segundas, quartas e quintas-feiras e domingos), os aviões decolam do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, com saídas sempre às 17h. Todas as frequências têm conexão imediata na Cidade do Panamá, centro geográfico das Américas, com uma vantagem adicional - o passageiro não precisa passar pela fila de imigração nem pela alfândega, além de ter a bagagem despachada até o destino final.

A promoção vale para compras até 23 de abril e viagens realizadas até 30 de junho, para permanência máxima de 60 dias, e está sujeita a alterações sem aviso prévio.

A Copa Airlines opera estas freqüências com aeronaves Embraer 190AR, cuja capacidade é de 94 passageiros - 10 na classe executiva e 84 na econômica. www.copaair.com ou ligue 0800-771-2672.

Fonte: Portal Fator Brasil

Nave russa com nova tripulação e turista espacial se acopla à ISS

A nave "Soyuz TMA-14", que leva a bordo a nova tripulação permanente da Estação Espacial Internacional (ISS) e o magnata da informática Charles Simonyi, que faz turismo espacial, se acoplou hoje com sucesso à plataforma orbital.

A nave se acoplou às 16h05 (10h05 de Brasília) em regime manual e aproximadamente dentro de uma hora e meia os astronautas abrirão a escotilha e passarão ao laboratório orbital, informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.

Ali, serão recebidos pela tripulação que deixa o complexo espacial, formada pelo russo Yuri Lonchakov, o americano Michael Fincke e o astronauta japonês Koichi Wakata, que chegou há poucos dias a bordo da nave americana "Discovery".

A "Soyuz" não conseguiu se acoplar em regime automático, como é habitual, após uma falha no sistema. Por isso, o CCVE ordenou, a partir da Terra, ao comandante da nave, o astronauta russo Gennady Padalka, que fizesse a operação manualmente.

"A decisão foi tomada quando faltavam menos de 100 metros até a ISS. O sistema automático deu um sinal de intermitência em um dos motores da nave", afirmou Vitaly Lopota, chefe da corporação Energia, que fabrica as naves "Soyuz", segundo a agência oficial "Itar-Tass".

Em seguida, "quando o comandante, Padalka, estimou que os motores trabalhavam com normalidade, decidimos não permitir um maior deslocamento da nave e demos permissão para a manobra manual".

"Tudo correu de maneira fluente, não houve uma situação de descontrole" na direção da nave.

Os novos tripulantes da 19ª expedição são Padalka, Simonyi, que faz sua segunda viagem à ISS e permanecerá dez dias na estação, e o astronauta americano Michael Barratt.

Simonyi, que pagou US$ 35 milhões pela passagem ao espaço, voltará à Terra em 7 de abril a bordo da "Soyuz TMA-13" junto à tripulação que deixa a plataforma, integrada pelo russo Yuri Lonchakov e o americano Michael Fincke.

Em sua estadia na plataforma orbital, o turista espacial, que viajou à ISS em abril de 2007, deve fazer uma série de experiências científicas, entre elas a de medir a contaminação radioativa da estação espacial através de um dosímetro.

Os resultados das pesquisas do turista servirão para melhorar os sistemas de defesa da Estação frente à radiação cósmica.

Além disso, entre as experiências encomendadas pelas agências espaciais europeia e russa, Simonyi estudará os efeitos dos voos espaciais sobre a osteoporose e as dores de costas.

Padalka, Barratt e Wakata ficarão mais seis meses no espaço, o primeiro deles como comandante da plataforma, enquanto seu colega da Nasa (agência espacial americana) atuará como engenheiro da bordo.

Durante a missão, a nova tripulação da ISS fará duas caminhadas, segundo o programa russo, receberá dois cargueiros "Progress" e outras naves pilotadas "Soyuz" e ônibus espaciais, assim como o primeiro aparelho de carga japonês HTV, e realizará 43 experiências científicas.

Aos três integrantes da expedição número 19 se somarão, em maio, outros três astronautas para formar a primeira tripulação ampliada de seis pessoas, o que coloca fim, ao menos por enquanto, à presença de turistas espaciais na plataforma orbital.

Além disso, as naves "Soyuz" serão o único veículo de rodízio de tripulação da ISS depois que as naves americanas foram retiradas de serviço, em 2010.

Fonte: EFE via G1

Atenção a episódios de risco

AERÓDROMOS, AEROCLUBES E AEROPORTOS

Ações implementadas para o controle de entrada e saída de pessoas é uma forma de reduzir situações de risco

O episódio registrado em Goiânia (GO), quando um jovem seqüestrou um avião e levou sua filha de cinco anos para o vôo da morte, ameaçando também a população da cidade, foi uma fatalidade extrema. No entanto, evidencia a necessidade de buscar formas para garantir a segurança de aeroclubes, aeródromos e aeroportos de pequeno porte, uma vez que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) executa com rigor as estratégias nos grandes e médios aeroportos. O fato é que a existência do chamado “elemento surpresa” pode desestruturar ações voltadas para eventos previsíveis, alarmando a necessidade de mais rigor e atenção em episódios ilegais e de risco.

Antigo Pinto Martins: do Terminal de Aviação Geral de Fortaleza, no bairro Vila União, sai grande parte dos vôos de aviação geral, executiva e táxi aéreo. Lá, acesso à área onde ficam estacionados os aviões é restrito (Foto: Adriana Pimentel)

O ex-diretor da Anac e do Departamento de Aviação Civil (DAC), brigadeiro Allemander J. Pereira Filho, disse que o episódio de Goiânia é triste, mas serve como um alerta. Para ele, existe dificuldade de se implementar processos relacionados à proteção da aviação civil contra atos ilícitos nos quase 2.000 pequenos aeroportos e aeródromos públicos e privados espalhados pelo País, onde operam aeronaves leves e da aviação em geral, em táxi-aéreo, vôos privados e de instrução.

Apesar de toda essa preocupação, pelo menos em Fortaleza, os responsáveis por aeródromos privados, aeroclubes e aeroportos menores destacam que as estratégias de segurança que vêm sendo aplicadas são suficientes para barrar a ocorrência de situações que possam ser causadas por pessoas estranhas aos locais.

Do Terminal de Aviação Geral de Fortaleza, instalado no antigo aeroporto, no bairro Vila União, que opera com aviação de pequeno porte, saem grande parte dos vôos de aviação geral, executiva e táxi aéreo. Apesar da pouca movimentação de pessoas e da reduzida presença de barreiras de segurança visíveis, a reportagem observou que é muito difícil uma pessoa que não seja encaminhada pelas empresas que operam no terminal ser levada até a área do pátio onde ficam estacionados os aviões.

Em fase inicial, programa observou muitos pilotos sem habilitação para o tipo de aeronave (Foto: Silvana Tarelho)

Mesmo com o portão de embarque aberto, as portas que dão acesso à área de aeronaves são cegas e ficam permanentemente fechadas, a não ser que sejam abertas por funcionários. Lá, geralmente os passageiros embarcados nos vôos particulares são encaminhados e levados aos aviões pelas próprias empresas. Um funcionário, que não quis se identificar, disse que é praticamente impossível que uma pessoa que não seja levada pelas empresas que operam no terminal ou que tenha passado por cadastro prévio tenha acesso de forma indiscriminada à área das aeronaves.

A informação foi confirmada pelo sócio-gerente da Easy-Air, Disraeli Ponte. “O táxi-aéreo se responsabiliza pelo passageiro que embarca. Até mesmo o piloto só tem acesso à área dos aviões após passar por cadastro”, explica. Além disso, Ponte ressalta que as portas dos aviões são trancadas com cadeados e que até chegar a aeronave, o passageiro é acompanhado por um funcionário da empresa. “Trata-se de uma área de risco pelo pouso e decolagem. Por isso a necessidade das normas de segurança serem executadas”, considera.

No Aeródromo Feijó, que fica no Siqueira e atua na formação de pilotos esportistas, a entrada de pessoas também é limitada. Conforme Socorro Feijó, presidente do Aerofeijó, como é conhecido, somente os proprietários dos aviões têm acesso aos hangares. “Dentro da área da pista e dos hangares, apenas os pilotos e proprietários dos aviões entram. Por sermos privados, não é possível um visitante chegar lá e ter acesso a um avião”, disse, destacando que há controle dos vôos, horários de decolagem e aterrissagem, além dos pilotos e passageiros embarcados.

Outro espaço privado é o Clube de Aviação Desportiva Catuleve, em Aquiraz. O presidente, Ari Josino, destaca que lá nunca aconteceu situação perigosa causada por terceiros. “As regras de segurança são muito bem definidas”.

FIQUE POR DENTRO
Matéria denunciou falta de estrutura física ideal

No Ceará, existem, de acordo com o Departamento de Edificações e Rodovias (DER), 69 aeroportos e aeródromos cadastrados, dos quais 21 têm a situação física comprometida. O problema foi denunciado em matéria do caderno regional , do Diário do Nordeste, em 26 de maio do ano passado. Esses equipamentos são pistas de pouso administradas pelos próprios municípios e que geralmente não têm vigias ou torres de comando. Os aeródromos do Interior do Estado, conforme o presidente do Aeroclube do Ceará, comandante Amaury Costa, nunca têm aeronaves estacionadas e, geralmente, são ponto de pouso e partida, não representam risco quanto ao apoderamento de aeronaves.

A reportagem apurou junto a pilotos que o pouso nesses locais é feito sem o auxílio de qualquer instrumento, como rádios, mas que a aterrissagem conta principalmente com a habilidade do piloto.

DECOLAGEM CERTA
Projeto detecta pilotos irregulares

Um programa que permite verificar, no momento da liberação do plano de vôo, toda a documentação obrigatória para pilotos e aeronaves, a fim de garantir a segurança do vôo. Trata-se do inédito Programa Decolagem Certa, já iniciado em fase experimental, desde abril de 2008, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nos Aeroportos de Congonhas, Guarulhos e no Campo de Marte, que respondem por cerca de 50% do tráfego aéreo nacional da Aviação Geral e táxi-aéreo, e também nos aeroportos de Salvador (BA), Recife (PE) e Fortaleza (CE).

Dados fornecidos pela Anac, relativos à sua Gerência Regional nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Sergipe, de abril de 2008 a janeiro último, mostram que o programa, mesmo em fase experimental, conseguiu observar várias situações irregulares. Entre as de maior ocorrência nesses estados nordestinos, estão pilotos sem habilitação para o tipo de aeronave, pilotos com habilitação e certificado de capacidade física vencidos, além de aeronave com inspeção de manutenção vencida.

A previsão da Anac é implantar o programa em âmbito nacional nos aeroportos públicos a partir de maio e a assessoria de imprensa do órgão destaca que o programa não tem qualquer ligação com o episódio de Goiânia. Com o Decolagem Certa, a verificação de todos os documentos obrigatórios será feita na sala de Serviço de Informação Aeronáutica no momento em que o comandante da aeronave entregar o plano de vôo com a rota pretendida. Ao incluir o plano de vôo no sistema informatizado da Aeronáutica, o operador do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) digitará a matrícula da aeronave e o número do Certificado de Habilitação Técnica (CHT) do piloto.

Em poucos segundos, será mostrado na tela do computador se toda a documentação está válida e de acordo com as regras da Anac. Caso contrário, para manter a segurança, o comandante será informado e orientado a regularizar a situação junto à Anac. Antes da implantação do programa, a checagem desses documentos era feita por amostragem em ações de fiscalização.

A verificação de documentos obrigatórios é essencial para a segurança de vôo. Para que um avião ou helicóptero estejam aptos a voar, é necessário que a aeronave esteja em dia com o Certificado de Aeronavegabilidade, que tenha feito a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) nos últimos 12 meses, e que tenha o seguro aeronáutico em dia e a matrícula autorizada pela Anac, entre outros.

NOVA SEDE
Aeroclube do Ceará poderá ser em Caucaia ou no Eusébio

Depois de ceder espaço para construção do antigo e novo Aeroporto Pinto Martins, o Aeroclube do Ceará, instituição que existe desde 1929 e é a principal escola de formação de profissionais da aviação civil no Norte e Nordeste do País, terá uma nova sede. O local, ainda passando por estudos de impacto ambiental, poderá ser no Eusébio, próximo à BR-116, ou em Caucaia, na altura do quilômetro 10 da BR-020, ambos na Região Metropolitana de Fortaleza. A informação é do presidente do Aeroclube, comandante Amaury Costa.

“Com a construção do Aeroporto Internacional, o Aeroclube cedeu uma área e o Governo do Estado se comprometeu a relocalizá-lo em outra”, disse Amaury Costa. O Aeroclube ainda opera na pista do Aeroporto Internacional Pinto Martins e isso causa uma certa limitação às atividades realizadas, conforme ele. “O Aeroclube é a principal escola de formação de pilotos, comissários de vôo e mecânicos de aviões da aviação civil. Só em 2008, formamos mais de 600 profissionais”, explica.

O presidente do Aeroclube, destaca, entretanto, que só após as análises dos estudos de impacto ambiental é que será possível definir onde será o novo aeroclube. “Será certamente um aeródromo alternativo para Fortaleza”, disse. Além da formação de profissionais, o Aeroclube também realiza vôos panorâmicos em Fortaleza, levando até três pessoas, por cerca de R$ 100,00, cada.

NORMAS DE SEGURANÇA
Agência Nacional faz inspeções periódicas


Conforme informações repassadas pela assessoria de imprensa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o administrador de cada aeródromo é o responsável primário por manter a segurança e cabe ao órgão fiscalizar se os requisitos são cumpridos. Todos os aeroportos e aeroclubes nacionais, os grandes e os pequenos, os instalados nas capitais e grandes cidades e os do Interior são fiscalizados, segundo a Anac.

A nota diz que existe um programa de inspeção anual realizado pela Anac em todos os aeroportos e aeródromos e as exigências variam de acordo com as características e tamanho de cada um. Nessas inspeções, são avaliados vários itens, como condições de pista, sinalização, equipamentos de combate a incêndio, entre outros.

Quanto ao controle de acesso às áreas restritas – também inspecionados pela Anac– os aeroportos com aviação regular que operam com aeronaves com mais de 60 assentos precisam ter detector de metal e Raio X, conforme o órgão. Já os aeródromos menores – como os aeroclubes – precisam ter algum tipo de controle de acesso, que , de acordo com a agência, pode ser vigilância armada, ou algum tipo de registro dos freqüentadores, ou um portão de acesso exclusivo.

Segundo a nota, cabe ao administrador decidir qual o tipo de controle irá adotar, mas é preciso ter algum. Informa também que essas normas estão de acordo com regras internacionais preconizadas pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI).

No caso de Luziânia, conforme a asessoria de imprensa, a Anac enviou inspetores ao aeroclube e abriu um processo administrativo para averiguar se as normas de segurança foram descumpridas.

A Anac informou também que as regras de segurança são padronizadas mundialmente pela OACI, da qual o Brasil faz parte. O País adotou um Plano Nacional de Segurança Aérea com várias medidas para impedir atos ilícitos, que, por questões de segurança, não podem ser divulgadas.

HISTÓRIA

- Dois episódios de seqüestro de aviões para Cuba envolvendo cearenses já aconteceram no Brasil

- Em 29 de novembro de 1969, o cearense Cláudio Alencar Cunha seqüestrou um avião da Cruzeiro do Sul para viver na ilha de Fidel Castro. Sem ligação com partidos políticos, passou vários dias preso sob investigação do governo cubano que desconfiava de seu envolvimento com a CIA.

- Na noite de 3 de fevereiro de 1984, três jovens cearenses seqüestraram o airbus 300 da Varig-Cruzeiro do Sul, de prefixo PP-CLB. O avião fazia a rota Fortaleza/ São Luis/ Belém/ Manaus e foi seqüestrado a partir de São Luís para Cuba, com 158 passageiros a bordo.

Fonte: Paola Vasconcelos (Diário do Nordeste)

Voluntários ficarão presos três meses em experimento para viagem a Marte

Seis voluntários vão viver em contêineres de metal em Moscou

A partir da próxima terça-feira seis voluntários vão ser trancados por três meses em contêiners de metal em Moscou, na Rússia, em uma experiência preparatória para eventuais viagens espaciais para Marte.

Uma das preocupações das futuras missões é se certificar que os astronautas conseguem suportar longos períodos de confinamento já que, com a tecnologia de hoje, uma viagem para Marte, ida e volta, levaria cerca de 2 anos.

Cerca de seis mil voluntários de 40 países tentaram uma das seis vagas do experimento Mars 500, que paga cerca de US$ 6,5 mil (cerca de R$ 14.750) por mês a cada um.

Mas, apesar da boa remuneração, de acordo com Sergei Ryazansky, o comandante do experimento, estes três meses "não vão ser divertidos".

Pouco conforto

Os voluntários vão ficar com sensores eletrônicos atrelados ao corpo todo o tempo, sem comunicação com o mundo exterior e comendo comida de bebê congelada e barras de cereais.

A experiência vai analisar as dificuldades psicológicas do isolamento prolongado.

Entre os voluntários de Rússia, Alemanha e França estão militares e pilotos de avião.

Cada um pode levar uma pequena mala com objetos pessoais, livros e DVDs, mas de forma geral, os aposentos são extremamente funcionais, sem janelas, apertados e pouco ventilados.

Os poucos objetos de conforto incluem uma TV, uma chaleira e uma geladeira.

Eles vão trabalhar dez horas por dia, conduzindo experimentos científicos e garantindo o bom funcionamento das máquinas.

Projeto maior

"Você tem que lidar com o ambiente", diz o voluntário francês Cyrille Fournier.

Os voluntários podem deixar o experimento a qualquer momento que desejem, mas vão ser desestimulados a fazê-lo, já que uma desistência pode pôr em risco o projeto.

"Todo integrante entende que a meta é chegar ao final", diz Sergei Ryazansky.

Se o projeto for bem-sucedido, no ano que vem deve ter início outra experiência similar, mas desta vez os voluntários devem ficar trancados por um tempo maior, 520 dias.

Fonte: BBC Brasil

Portugal: F-16 caiu por causa de falha em software

Sistemas de controle de voo com problemas de software

Um problema no software dos sistemas de controle de voo esteve na origem da queda do F-16 das Forças Armadas Portuguesas no pinhal de Leiria, no passado dia 28 de Janeiro, conclui a Lockheed, fabricante dos caças, segundo noticia o Diário de Notícias.

O relatório final não está ainda finalizado.

O piloto do avião, João Pereira, ejectou-se antes da queda, não tendo sofrido qualquer problema. Não houve danos.

Fonte: TVi 24 (Portugal)

Anac diz que não punirá empresa americana cujo avião deixou cair turbina sobre Manaus

A Agência Nacional de Aviação (Anac) informou que não vai punir a empresa americana Arrow Cargo, empresa dona do avião cuja turbina despencou quinta-feira em Manaus, por ter deixado de registrar que transportava mercadoria em território brasileiro. A empresa, segundo a Anac, será somente advertida por não ter feito o registro do manifesto de carga. Três minutos após a decolagem, com destino à Colômbia, parte da turbina pesando 250 quilos caiu, destruindo 20 casas.

A agência informou que a Arrow Cargo tem credenciamento para transportar carga em território brasileiro desde 2002 e vem renovando o certificado de credenciamento periodicamente. Em nota, a Aeronáutica havia afirmado anteontem que o avião da Arrow Cargo não tinha autorização para transportar cargas em território brasileiro. Mas a Anac disse que a FAB referia-se apenas à falta do registro de manifesto no dia do incidente.

A prefeitura de Manaus informou que vai elaborar um relatório com os prejuízos. O levantamento será entregue à Arrow Cargo até segunda-feira. Quem dirá quanto será pago a cada família é a própria empresa.

Fonte: O Globo

Curitiba recebe réplica de avião de Santos Dumont no aniversário

A “libélula”, apelido dado por Santos Dumont ao projeto, marca comemorações do 316ª aniversário da capital paranaense

No dia de seu aniversário (29), a cidade de Curitiba ganhará uma homenagem especial. Uma réplica do Demoiselle, avião projetado por Santos Dumont após o voo do 14 Bis, estará disponível para visitação no bairro Ecoville. Única no mundo confeccionada com os mesmos materiais utilizados pelo aviador e que conseguiu levantar voo, a réplica estará em exposição por um período inicial de quatro semanas, em frente ao plantão de vendas do Edifício Santos Dumont, da Construtora Hugo Peretti. A visitação será aberta ao público diariamente, das 9h às 17h, com entrada franca.

A réplica do Demoiselle foi construída na ocasião da comemoração dos 100 anos do primeiro voo original, realizado em Paris por Santos Dumont, em 1907. O piloto e instrutor de voo paranaense Fábio Almeida, hoje com 42 anos, foi o responsável pela execução do projeto, feito em seda japonesa, bambu, cordas de piano e uma estrutura metálica, tal como foi o Demoiselle de Dumont. Durante três anos, Almeida dedicou-se a este projeto sem saber qual seria o resultado final e se o objetivo – de colocar o Demoiselle para voar novamente – seria alcançado.

“A expectativa para saber se ele voaria era grande. Muitos outros admiradores de Dumont já desenvolveram este projeto, mas sempre usando materiais alternativos ou mudando o posicionamento de alguns componentes para que a máquina voasse, inclusive franceses e alemães. Acredito que somente um brasileiro seria capaz de fazer o Demoiselle voar novamente, e foi o que aconteceu”, conta o entusiasta e idealizador do projeto. Ele afirma, ainda, que os aviões projetados hoje usam exatamente os mesmos princípios idealizados por Dumont - há mais de 100 anos - na concepção do Demoiselle quanto ao posicionamento de suas partes, como motor e asas. Este foi o primeiro avião capaz de fazer manobras e apresentava as características do que hoje conhecemos como ultraleve.

Esta réplica tem sete metros de comprimento, seis de largura – asa – e três metros de altura. Segundo Almeida, o motor de 35 HP corresponde à potência de um carro 1.0, permitindo que uma pessoa embarque e voe na réplica, que já tem duas horas de voo acumuladas. O projeto de Santos Dumont não foi patenteado, sendo disponibilizado para o mundo todo, pois a intenção do aviador era a de divulgar largamente suas ideias, para que todos pudessem construir e aprimorar o seu modelo, construindo assim a história da aviação. Hoje, seus projetos estão disponibilizados para acesso livre na Internet.

SERVIÇO:

Exposição da Réplica do Avião Demoiselle, de Santos Dumont

Edifício Santos Dumont

DATA: De 29 de março a 29 de abril

Horário: Diariamente, das 9h às 17h. Entrada Franca.

Endereço: Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 2.579 – Ecoville – em frente ao plantão de vendas do edifício Santos Dumont.

Telefone: (41) 3285-8586

Fonte: Bem Paraná - Foto: Divulgação