sábado, 17 de janeiro de 2009

Aeroporto Salgado Filho será vigiado por falcões

Terminal seguirá experiência bem-sucedida do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG)

Em quatro anos, o Aeroporto Internacional Salgado Filho registrou 44 colisões entre aves e aeronaves, uma média de 11 por ano.

Para reduzir os riscos, o terminal de Porto Alegre está prestes a se tornar o segundo do país a ter a pista vigiada por falcões, seguindo experiência bem-sucedida do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG).

A licitação para contratação da empresa responsável pela prestação do serviço será lançada na segunda-feira, e a expectativa é de que até março esteja concluída. Adestrados, pelo menos quatro gaviões permanecerão de plantão diariamente para afastar quero-queros e garças nas proximidades da pista. A técnica é considerada uma das mais eficazes e ecológicas na prevenção a esse tipo de acidente.

Segundo o superintendente adjunto da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) na Região Sul, Marco Aurélio Franceschi, a estratégia começou a ser estudada há dois anos. Outras medidas complementares, como corte de grama, drenagem de água e limpeza nos entornos da área do aeroporto, já foram adotadas, contribuindo para tornar o local menos atrativo aos pássaros. Graças aos cuidados redobrados, entre 2007 e 2008 o número de colisões caiu de 18 para seis.

– O nosso perigo aviário é menor porque aqui não temos aves muito grandes, mas isso sempre preocupa. A ave é sugada pela turbina, e isso faz com que a turbina pare. Graças a Deus, os custos até hoje foram somente financeiros, em episódios durante pousos e decolagens, sem maiores consequências – analisa Franceschi.

O biólogo e falcoeiro Gustavo Trainini, que realizou cursos sobre o uso de falcões em aeroportos na Argentina, em 1999, e hoje treina 11 falcões importados do Peru para a atividade, em Canoas, salienta que mesmo aves pequenas, como sabiás, podem causar estragos, pois com a velocidade do avião atuam como um míssil. Uma garça de aproximadamente 1,5 kg, por exemplo, ao se chocar com uma aeronave a 600 km/h provoca um impacto de cerca de cinco toneladas.

– A presença dos falcões é suficiente para espantar os quero-queros, pois as aves ficam com medo e fogem. A vantagem é que não usamos armas, nem agentes químicos – afirma Trainini.

Em todo o país, a Infraero registrou no ano passado 219 casos de colisões entre aeronaves e pássaros num universo de 2,1 milhões de pousos e decolagens. Os casos representam 0,02% do total. O maior prejuízo costuma ser financeiro: cada turbina danificada custa cerca de US$ 6 milhões.

– O índice de colisão com pássaros seria desprezível, mas ninguém despreza, porque sempre há um risco, por isso reforçamos as medidas de prevenção – afirma o superintendente de segurança aeroportuária da Infraero, Abibe Ferreira Jr.

Pioneiro no uso da falcoaria, em março do ano passado, o aeroporto de Belo Horizonte conseguiu reduzir em 37% o número de ocorrências, com apoio de quatro falcões e dois gaviões.

– Os pássaros já existiam quando o avião foi inventado, não vamos acabar com eles. O que precisamos é mitigar os riscos – resume Ferreira.

Confira o número de colisões entre aves e aeronaves registradas no aeroporto Salgado Filho ano a ano:

2005 = 10
2006 = 10
2007 = 18
2008 = 06

Fonte: Zero Hora - Foto: Arquivo do Blog

Avião com 46 a bordo faz pouso de emergência em Calcutá

Um dos motores teria se incendiado.

Ninguém se feriu.


Um Boeing 737-800 com 46 pessoas a bordo fez neste sábado (17) uma aterrissagem de emergência no aeroporto da cidade indiana de Calcutá (Aeroporto Internacional Netaji Subhas Chandra Bose), devido ao incêndio em um de seus motores.

Segundo fontes aeroportuárias, citadas pela agência de notícias local "PTI", os 38 passageiros e os oito membros da tripulação do avião estão a salvo.

O piloto da companhia Jetlite, que operava a rota entre Calcutá e Guwahati, principal cidade do estado indiano de Assam, entrou em contato com a torre de controle após constatar fogo e chamas em um dos motores, pouco após iniciar a operação de decolagem.

O comandante do voo apagou o motor incendiado e fez uma aterrissagem de emergência no aeroporto de Calcutá, capital do estado indiano de Bengala, onde o avião já era esperado por uma brigada de bombeiros.

Por enquanto, se desconhecem as causas do acidente.

Fontes: EFE via G1 / aviation.deveshagarwal.com

Cães e falcões ajudam a evitar choque de aves com aviões

Em Minas Gerais, Aeroporto da Pampulha foi primeiro a usar sistema.

Aeroporto Salgado Filho (RS) será o segundo a usar aves de rapina.

Falcões, gaviões e cães são usados para afastar aves da rota dos aviões nas proximidades dos aeroportos do país. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) utiliza a técnica desde o primeiro semestre de 2008 no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.

Falcões usados no Aeroporto da Pampulha, em Minas Gerais (Foto: Divulgação/Biocev Meio Ambiente)

Segundo especialistas, o choque com pássaros pode ter sido o motivo do pouso de emergência feito pela aeronave da US Airways com 155 pessoas a bordo nas águas geladas do rio Hudson, em Manhattan, Nova York, na tarde desta quinta-feira (15).

Segundo Abibe Ferreira, superintendente de segurança aeroportuária da Infraero, o uso da falcoaria no aeroporto da capital mineira reduziu significativamente o número de incidentes. "A queda é de 27%. O principal alvo das aves de rapina são garças, urubus, carcarás, pombos e quero-quero".

Clique aqui e veja fotos do trabalho feito com os falcões

De acordo com a Infraero, foram registrados 219 colisões de aves com aviões nos 67 aeroportos do país controlados pela empresa. "Esse número é diferente do apresentado pelo Cenipa, pois a área de abrangência dela é maior", afirmou Ferreira.

Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram registrados 550 colisões de aviões com pássaros em 2008.

Falcões

O biólogo Gustato Trainini, que está adestrando falcões e gaviões para possível uso em aeroportos no Sul do país, disse que as aves de rapina não matam suas presas. "Elas apenas identificam e recolhem as aves que podem oferecer risco ao sistema aéreo."

Gustavo Trainini treina falcões e gaviões no Rio Grande do Sul (Foto: Arquivo Pessoal)

Trainini fez curso na Argentina, onde a falcoaria é largamente usada para aumentar a segurança nos aeroportos. "Isso é trabalho especializado e não pode ser feito por aventureiros ou criadores comuns de falcões, pois estamos falando da segurança de voo, que pode colocar em risco a vida das pessoas e prejuízos elevados às companhias aéreas."

Técnicas

Além do uso de aves de rapina, os departamentos de segurança dos aeroportos já usam cães para identificar ninhos perto das pistas de taxiamento dos aviões. "Temos de manter o gramado sempre podado para evitar que as aves busquem alimentos nessa região ou façam ninhos por lá. Além disso, usamos fogos de artifício, redes de neblina, armadilhas e cães para afastar ou capturar as aves indesejadas", disse Ferreira.

O biólogo Gustato Diniz, consultor ambiental da Biocev Meio Ambiente, empresa responsável pelos falcões usados no Aeroporto da Pampulha, disse que a simples presença do falcão nas proximidades de um aeroporto já inibe a aproximação de outras aves. "Há uma hierarquia animal e o falcão se impõe sobre os outros. O urubu, por exemplo, também procura manter distância do falcão."

O voo dos falcões é feito quando os intervalos de pousos e decolagens são maiores de 15 minutos.

Ferreira disse que o Aeroporto Salgado Filho será o segundo a receber os falcões e o processo está em licitação. "Os aeroportos do Galeão e de Guarulhos serão os próximos na programação. No Rio de Janeiro e em São Paulo, um dos problemas é a ocupação no entorno dos aeroportos."

Situação crítica

O Aeroporto de Teresina foi considerado, até 2004, o local onde mais se registrava riscos de colisão entre aves e aviões. "Havia um lixão muito perto da rota aérea. Era o suficiente para atrair urubus para o local. Conseguimos, com apoio do Ministério Público, órgãos ambientais e administrações municipal e estadual, a desativar o lixo. Hoje, o aeroporto piauiense deixou de liderar a estatística de incidentes com aviões e aves", disse o superintendente da Infraero.

Em Bélém, segundo Ferreira, o risco aumenta quando a maré baixa. "Apesar de a feira do ver-o-peso não estar na rota dos aviões, quando o nível do rio baixa na região, os peixes chamam a atenção dos urubus. Por isso temos um cuidado especial com o local."

A escassez de chuva também é um problema para a segurança de voo, quando se fala da proliferação de aves na rota dos aviões. "As carcaças de animais aparecem com mais frequência quando o índice de chuva cai. Isso é mais comum no Nordeste, afirmou Ferreira.

Fonte: G1

No que compete à Infraero, os aeroportos realizam rotineiramente as seguintes ações internas:

1) Vistoria diária no sítio aeroportuário, identificação dos focos de atração de aves e animais, registro e acompanhamento estatístico das colisões de fauna com aeronaves;

2) Procedimentos para capturar animais na área de movimento;

3) Procedimentos para implantar programas de controle da cobertura vegetal, incluindo manutenção de corte de grama e recolhimento de aparas, desobstrução de valas de drenagem e galerias, eliminação de árvores frutíferas, operações para dispersão de aves (rojões) patrulhamento e vistoria das cercas operacionais e patrimoniais;

4) Procedimentos de informação e alerta para tripulação sobre a localização de focos nas proximidades do aeródromo.

Fonte: Aviação Brasil

Aeroportos em São Paulo registraram 42 ocorrências com aves em 2008

Os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e de Cumbica, em Guarulhos, registraram, ao todo, de janeiro a novembro de 2008, 42 ocorrências com aves que, contudo, não causaram danos às aeronaves ou a alguma pessoa, segundo informações da assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). No período pesquisado, foram realizados 248.077 pousos e decolagens nos dois aeroportos.

No Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, a Infraero registrou 77.291 operações de pousos e decolagens de janeiro a novembro de 2008 no terminal. Nesse período, foram registradas 32 ocorrências com pássaros. Esses registros são referentes a avistamentos de pássaros no sítio aeroportuário e contato com as aeronaves, com algum tipo de dano aos equipamentos.

No Aeroporto Internacional de Congonhas, em São Paulo, dez aviões foram atingidos por pássaros nos 170.786 pousos e decolagens, de acordo com as informações da Infraero. Segundo a empresa, o principal problema em Congonhas são os pombos, devido ao fato de o aeroporto estar localizado no meio da cidade. Para evitar que as aves apareçam no aeródromo, a Infraero mantém o pátio limpo e proíbe que sejam deixados alimentos no local. As lixeiras também são mantidas em local isolado, além de todas as noites uma espécie de “limpa pista” realizar a limpeza da área de pouso e decolagem.

De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero em Cumbica, a empresa realiza vistoria diária na área de pouso e decolagem, procedimentos para implementar programas de controle da cobertura vegetal, incluindo manutenção de corte de grama e recolhimento de aparas, desobstrução de valas de drenagem e galerias, eliminação de árvores frutíferas, operações para dispersão de aves com rojões, patrulhamento e vistoria das cercas operacionais e patrimoniais. Além disso, informa e alerta as tripulações sobre a localização de focos nas proximidades do aeroporto.

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Congonhas perdeu 4,4 milhões de passageiros

O Aeroporto Internacional de Congonhas, na zona sul de São Paulo, perdeu 4,4 milhões de passageiros nos últimos dois anos, mas continua operando no limite da capacidade de pousos e decolagens. Os dados foram divulgados pela Infraero, empresa que controla o setor, e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Em 2006, 16.951.142 pessoas embarcaram e desembarcaram no local, número reduzido para 12.553.251 em 2008, o que indica que Congonhas perdeu, em média, 251 passageiros por hora nos últimos 760 dias. O êxodo se deu depois do acidente com o Airbus da TAM, em julho de 2007, em que 199 pessoas morreram.

Congonhas é, oficialmente, o único aeroporto que opera no limite da capacidade (30 slots por hora). Por isso, a Anac defende a implantação de medidas restritivas. A ideia é que as concessões de slots sejam renovadas a cada dois anos, condicionadas a critérios de qualidade. O reflexo do êxodo de Congonhas é sentido em outros aeroportos. O de Cumbica ganhou no período 4,28 milhões de passageiros e o de Viracopos, em Campinas, 200 mil.

Fonte: Agência Estado via Último Segundo - Foto: www.panoramio.com

STJ suspende descontos em passagens aéreas

O Superior Tribunal de Justiça manteve decisão que impede a Anac de aplicar a Resolução 61, que permite descontos maiores para as passagrns com destino para Europa e Estados Unidos. A norma já estava suspensa por decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (Brasília). Para o ministro Hamilton Carvalhido, corregedor-geral da Justiça Federal no exercício da presidência do STJ, a decisão do TRF é correta já que a Anac não fez audiências públicas antes de baixar a resolução, como determina a lei.

A Resolução 61, editada pela Anac em novembro do ano passado, alterou os percentuais máximos de descontos permitidos das tarifas das passagens aéreas internacionais. As novas regras deveriam entrar em vigor no primeiro dia deste ano.

Para Carvalhido, a falta de audiência pública não se justifica, pois impede discussão de todos os setores interessados. “A política de redução de preços é desejada por todos, mas esta política não exclui os outros interesses que também devem ser protegidos pela agência reguladora, sob pena de comprometimento de fundamentais interesses nacionais”, afirma o ministro.

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) contestou a nova regra por meio de um Mandado de Segurança na Justiça Federal. A liminar foi negada pelo juiz da 9ª Vara Federal em Brasília. A decisão levou o sindicato a recorrer ao TRF.

O tribunal destacou que a Lei 11.182, que criou a agência, em seu artigo 27, prevê a exigência de audiência pública para o caso de criação de atos normativos que afetem direitos de agentes econômicos, como empresas, usuários e trabalhadores do setor.

A medida levou a Anac a apresentar um pedido de Suspensão de Segurança no STJ, alegando lesão à ordem e à economia públicas. A agência argumenta que os interesses dos usuários serão lesados já que não poderão usar os descontos.

O ministro Hamilton Carvalhido destacou que a suspensão de liminar se restringe aos casos de grave lesão à ordem, saúde, segurança e economia públicas, não se prestando à apreciação de ofensa à ordem jurídica. Essas lesões não foram demonstradas.

“Os efeitos futuros de tal disciplina facultativa se inserem no horizonte da probabilidade, o que exclui, por força da natureza, a grave lesão à economia pública, atual ou eminente, de que depende a suspensão de segurança pretendida, único dos fundamentos legais com incidência na espécie”, diz.

Fonte: conjur.com.br

TAM expande oferta de voos para Miami

A TAM informou hoje que vai ampliar sua oferta de voos para Miami, Estados Unidos, de 19 de janeiro a 1 de março. O objetivo é atender a demanda de alta temporada.

De acordo com companhia, mais quatro voos extras de ida e volta serão oferecidos aos clientes. O serviço vai ligar o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, a Miami, na Flórida.

O vo JJ 9354 sairá de São Paulo às segundas, quartas, sextas e domingos, à 1h30, chegando às 6h40 (horário local). Enquanto que a volta de Miami saem nos mesmos dias, porém às 18h.

Fonte: InvestNews

Obras no aeroporto de Passos são autorizadas

O Governo de Minas, por intermédio do Departamento de Obras Públicas do Estado de Minas Gerais (Deop), autorizou nesta quinta-feira (15) o início das obras de reforma e melhoramentos em oito aeroportos do interior do Estado, além do início da construção do terminal aeroportuário de Claúdio, no Centro-Oeste.

Deverão ser investidos cerca de R$ 70 milhões, sendo beneficiados os municípios de Capelinha (Vale do Jequitinhonha), Guaxupé (Sul de Minas), Ouro Fino (Sul de Minas), Lavras (Sul de Minas), Divinópolis (Centro-Oeste), Curvelo (região Central), Piumhi (Centro-Oeste) e Passos (Sul de Minas). A contratação é a preço global, ou seja, sem a possibilidade de aditivos nos contratos e o prazo de execução das obras varia de 150 a 240 dias, após o início.

As obras serão realizadas com recursos do Programa Aeroportuário de Minas Gerais (Proaero), cujo objetivo é dotar o Estado de uma rede de aeroportos de pequeno e médio porte para impulsionar a aviação regional e sub-regional, melhorando as condições de transporte de carga e passageiros.

Outro fim do programa é a redução da distância média da sede de um município, por meio de rodovia pavimentada, a um aeroporto. No início do Proaero, essa distância era de 94 quilômetros, com o mais longe ficando a uma distância superior a 500 quilômetros. A meta é fazer com que a distância média seja 46,6 quilômetros, enquanto a máxima não ultrapasse os 80 quilômetros.

A seleção dos aeroportos contemplados foi baseada na distribuição estratégica do Estado, na densidade populacional, nas melhorias previstas no Plano Aeroviário do Estado de Minas Gerais (Paemg) e nos pareceres das vistorias realizadas pelos técnicos do Comando da Aeronáutica, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em parceria com os representantes do Governo de Minas.

Para o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas em exercício, João Fleury, “esta ação beneficiará não só o desenvolvimento econômico do Estado, mas também a saúde das pessoas, já que um aeroporto permite o transporte mais rápido de pacientes em situação de emergência”.

As obras

Em Cláudio está prevista a construção total do aeroporto, com pista de mil metros por 30 de largura, taxi way, estacionamento de aeronaves, terminal de passageiros, equipamentos para operação 24 horas e alambrado cercando a área patrimonial. Na pista poderão pousar aeronaves com capacidade para transportar até 50 passageiros.

A reforma da pista do aeroporto de Capelinha prevê também a ampliação da mesma para 1.600 metros por 30 de largura. Será construído um setor de combate a incêndio e implantado o balizamento noturno e alambrados em torno da área patrimonial. A capacidade será para receber aeronaves com 42 a 50 lugares.

O conjunto de intervenções no aeroporto de Guaxupé contempla a implantação do balizamento noturno, a reforma da pista; que terá 1.500 metros por 30 de largura; a construção do setor de combate a incêndio, do terminal de passageiros e a colocação de alambrado. As aeronaves poderão ter até 18 lugares.

Constam no projeto da cidade de Ouro Fino a reforma e a melhoria da pista, com a construção do taxi way (pista de acesso entre a pista de pouso e o estacionamento) e do estacionamento de aeronaves. Serão também instalados equipamentos para o balizamento noturno e alambrados. A pista terá condições para receber aeronaves com até 18 lugares.

Em Lavras, a pista será reformada, mas não haverá ampliação da pista que já tem 1.500 metros de extensão por 30 de largura. Será construído o setor contra incêndio, o terminal de passageiros, o estacionamento para aeronaves e o taxi way. O terminal poderá receber aeronaves com até 50 passageiros.

Na cidade de Divinópolis, a pista continuará com 1.540 metros de extensão por 30 de largura e será reformada juntamente com o taxi way e o estacionamento de aeronaves. O setor de combate a incêndio será construído e instalado o balizamento noturno. Alambrados serão colocados em torno do patrimônio e as aeronaves serão para capacidade de 50 lugares.

No aeroporto de Curvelo será reformada pista tem hoje 1.200 metros de extensão por 23 de largura, o taxi way e o estacionamento de aeronaves. Serão instalados o setor de combate contra incêndio, alambrados em volta da área construída e equipamentos para o balizamento noturno. Será construído o terminal de passageiros e a capacidade das aeronaves será de até 18 lugares.

Em Piumhi o aeroporto será contemplado com a pavimentação da pista já existente, que tem 1.148 metros por 30 de largura, construção do taxi way, do estacionamento de aeronaves, do terminal de passageiros e do setor de combate à incêndio. Equipamentos para balizamento noturno serão instalados, a área patrimonial será cercada e a capacidade das aeronaves será para até 18 lugares.

O aeroporto de Passos terá a pista reformada e ampliada para 1.500 metros por 30 de largura. Será feita a reforma e ampliação do terminal de passageiros e construção do setor de combate a incêndio. Instrumentos para balizamento noturno e alambrados no entorno do local serão instalados. O terminal terá condições de receber aeronaves com até 50 passageiros.

“As melhorias que serão realizadas no aeroporto contribuirão muito para aumentar o movimento comercial e o fluxo de empresários e consumidores tanto do sul de Minas quanto do Estado de São Paulo”, afirmou o prefeito de Passos, José Hernani Silveira.

Locais e valores investidos:

Município e Valor (R$)

Capelinha = R$ 10.200.000,00
Cláudio = R$ 13.400.000,00
Curvelo = R$ 5.600.000,00
Divinópolis = R$ 11.500.000,00
Guaxupé = R$ 3.500.000,00
Lavras = R$ 10.300.000,00
Ouro Fino = R$ 2.200.000,00
Passos = R$ 6.100.000,00
Piumhi = R$ 6.700.000,00
Total = R$ 70.000.000,00

Fonte: Governo de Minas

Fonte: Jornal Correio dos Lagos (MG) - Mapa: .geominas.mg.gov.br

Congonhas apresenta estudo de impacto ambiental para São Paulo

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Representantes da Infraero da sede e do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo discutiram ontem (15/01) com membros do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades) e da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA) da Prefeitura de São Paulo os impactos ambientais gerados pelo aeroporto.

O relatório foi feito a partir da identificação e avaliação dos impactos ambientais gerados na área interna e externa do aeroporto. O EIA-RIMA contém informações gerais do empreendimento, diagnóstico ambiental, além de análise de risco, planos, programas ambientais e prognóstico ambiental.

A partir desses dados, será possível a adequação de Congonhas à legislação ambiental e a contribuição para minimizar ou eliminar esses impactos. No próximo dia 29 será realizada uma audiência pública para apresentar à sociedade civil o EIA-RIMA de Congonhas.

"É um fato histórico para Congonhas. Serão resolvidos vários problemas ambientais com o EIA-RIMA, o que permitirá o licenciamento do aeroporto", explica o superintendente de Meio Ambiente e Energia da Infraero, Álvaro Valente.

Após análise do estudo apresentado pela empresa contratada e da audiência pública, a Secretaria do Verde determinará as condicionantes ambientais da licença de operação de Congonhas.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: wikimedia.org

Airbus é içado do rio Hudson, mas as turbinas sumiram

Especialistas suspeitam que ela esteja submersa no Rio Hudson

Pássaros tragados pela turbina podem ter causado o acidente de quinta

Airbus da US Airways é içado do rio

Um guindaste gigante e uma barcaça foram usados hoje para retirar o Airbus A320 da US Airways do rio Hudson, um dia depois de o piloto da aeronave ter feito um pouso forçado e salvado a vida das 155 pessoas a bordo.

Um grupo de 20 funcionários da Comissão Nacional de Segurança nos Transportes investiga o acidente, aparentemente causado por pássaros que se chocaram contra a aeronave. Os funcionários federais irão agora concentrar-se na recuperação da caixa-preta do avião e em depoimentos da tripulação. O Airbus A320, construído em 1999, está num píer ao sul de Manhattan.

Turbinas

Investigadores federais disseram nesta sexta-feira (16) que as duas turbinas do avião da US Airways acidentado no dia anterior em Nova Yort não estavam no aparelho. Mergulhadores da polícia vão tentar recuperar as peças, que devem estar submersas no Rio Hudson.

Um avião da US Airways fez um difícil pouso de emergência na quinta-feira no rio, após ter tido um problema aparentemente provocado por pássaros tragados pela turbina.

A equipe de 20 pessoas que investiga o acidente disse que vai centrar os esforços na recuperação da caixa-preta e em entrevistas com a tripulação.

"Uma vez que tenhamos as informações do voo, poderemos descobrir quando a turbina se separou do avião", disser Peter Knudson, porta-voz do Comitê Nacional de Segurança dos Transportes.

A aeronave foi rebocada para um píer em Manhattan nesta sexta-feira. Só um pedaço de uma asa estava acima do nível da água.

Mergulhadores inspecionaram a "barriga" do avião para assegurar-se se ele estava estável o suficiente para ser içado. Várias cordas de segurança foram passadas por baixo dele.

Policiais e equipes de emergência também retiraram 15 bagagens de mão, a porta do avião, peças de metal e peças flutuantes que estavam sobre a água.

Ainda não estava claro se o avião seria retirado por inteiro ou por partes. "Queremos recuperar o avião o mais rápido possível, mas queremos fazê-lo de maneira segura", disse Kitty Higgins, outra porta-voz do comitê.

Especialistas ouvidos pela agência de notícias Associated Press, confirmam que o choque com pássaros pode ter sido o motivo do acidente.

Segundo a agência, o piloto do voo 1549 reportou aos controladores um "duplo choque com pássaros" momentos depois da decolagem, e disse que perdeu força propulsora nos dois motores, afirmou Alex Caldwell, porta-voz da Associação Nacional de Controladores de Tráfego Aéreo. De acordo com elendo ele, tecnicamente isso significa que o avião foi atingido por dois pássaros.

Mas o presidente da Associação de Pilotos de Linha Aérea afirmou à Associated Press que a mensagem do piloto pode ter significado que não é fácil saber quantos pássaros atingiram o avião.

Avião acidentado é rebocado para píer em Manhattan nesta sexta-feira (16)

De 1990 a 2007, cerca de 80 mil incidentes com pássaros foram reportados na aviação civil, quase um choque para cada 10 mil voos, de acordo com a FAA e o Departamento de Agricultura.

No incidente com o avião da US Airways, todos os passageiros foram resgatados com vida, segundo a Administração Federal da Aviação Civil americana (FAA).

Fontes: AP / Agência Estado / G1 - Foto: Reuters

Aeroportos portugueses usam falcões para afugentar outras aves

Falcões no Aeroporto da Pampulha: Brasil também faz uso da ave em alguns aeroportos

Os aeroportos portugueses têm vários sistemas para afugentar as aves da rota dos aviões, mas a «melhor tecnologia» continua a ser o falcão, disse à Lusa fonte da ANA-Aeroportos de Portugal.

A colisão de aves com aeronaves é um perigo real que leva à aplicação de medidas por parte dos aeroportos para evitar situações como a que ocorreu na noite de quinta-feira em Nova Iorque: um avião caiu no Rio Hudson, com 148 passageiros e seis tripulantes a bordo, depois de ter sido atingido por pássaros.

Em Portugal, este perigo faz parte das preocupações «permanentes e constantes» da ANA, que neste momento está a conceber uma «tecnologia inovadora», revelou à Lusa Rui Oliveira, responsável pelo gabinete de comunicação daquela empresa.

No gabinete de segurança do aeroporto, os investigadores estão a desenvolver uma técnica para afugentar os pássaros que recorre a um feixe laser de cor verde que «a breve prazo deverá estar disponível», adiantou.

Até lá, os aeroportos portugueses contam com outros sistemas: canhões de gás, uma espécie de tubos que enviam uma explosão sonora, e sistemas de ultrasons só audíveis pelos pássaros. Mas, segundo Rui Oliveira, os falcões continuam a ser «a melhor tecnologia que existe».

Nos aeroportos de Lisboa e de Faro, existem tratadores e operadores que lidam diariamente com esta ave de rapina, que assim que é solta «desaparece tudo o que é pássaro».

«As fases de voo de aterragem e descolagem são aquelas em que as aeronaves atingem as altitudes em que estatisticamente está provado que são as fases mais críticas para a ocorrência deste tipo de eventos», explica o gabinete de imprensa da ANA, acrescentando que «a colisão de aves com aeronaves verifica-se ao longo dos anos e em todos os aeroportos, algumas sem consequências de registo».

Trata-se de uma situação «a que nenhum aeroporto do mundo é imune», refere ainda a ANA.

Fonte: IOL Diário (Portugal) - Foto: Emmanuel Pinheiro (EM/D.A Press)

Colisão com aves é 'problema mundial' na aviação, diz major brasileiro

Major Raul Moreira Neto diz que risco é maior nos Estados Unidos.

Militar trabalhou por 4 anos em Comissão de Controle do Perigo Aviário.


“O perigo aviário é um problema mundial", diz o major brasileiro Raul Moreira Neto, de 49 anos, sobre o fenômeno que, segundo especialistas norte-americanos, teria forçado o pouso de emergência feito pelo Airbus A-320 no Rio Hudson, em Manhattan, Nova York, na tarde desta quinta-feira (15).

Segundo o major, a colisão com aves representa diversos riscos para um avião. "Ao se chocar com a turbina, a ave já causa estrago nas palhetas (hélices que sugam o ar para a turbina). Partes do animal podem seguir para dentro do motor. Isso gera variação na pressão e aumento da temperatura”, diz ele. Dependendo da intensidade do impacto, a turbina pode sofrer pane.

As consequências desses choques dependem de fatores como o peso da ave e a velocidade do avião. "Um urubu de 1,5 kg", exemplifica o major, pode resultar em 7 toneladas de impacto, em média, ao se chocar contra um avião a 300 km/h.

O major Neto participou, durante os quatro últimos anos, da Comissão de Controle do Perigo Aviário no Brasil, sob coordenação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), subordinado à Força Aérea Brasileira (FAB).

Ele conta que no Brasil são registrados cerca de 500 casos de colisão de pássaros com aeronaves por ano. "EUA e Canadá sofrem muito mais, pois lá existe o problema de aves maiores, como os gansos, e as aves migratórias, que voam em bandos grandes”, explica o militar, aviador desde 1991.

No Brasil, a principal ameaça são os urubus, atraídos pelo depósito de lixo próximo a aeroportos. "Em quase metade dos casos em que a ave é identificada, o acidente envolve urubus”, diz o major.

Em caso de colisão, explica o major Raul, o piloto deve relatar o acidente imediatamente e tentar fazer um pouso de emergência. "O piloto deve reportar a ocorrência e prestar atenção à região externa quando estiver voando baixo”, acrescenta.

Fonte: G1, com agências internacionais

Moto homenageia caça B-2

Chopper comemora os 20 anos do primeiro vôo do avião mais caro da Força Aérea dos EUA

Chopper da OCC homenageia a Força Aérea norteamericana com visual pra lá de maluco

A Orange County Choppers resolveu comemorar os 20 anos do primeiro vôo do B-2, o avião mais caro da Força Aérea norteamericana. Produzido pela Northrop Grumman, o caça tem valor estimado em US$ 2 bilhões e é um dos mais modernos do mundo. Seu primeiro voo foi realizado em julho de 1989. A moto que comemora o aniversário se chama The Spirit of Innovation, que em português significa “o espírito da inovação”.

O design é o grande destaque da motocicleta, que tem total inspiração no avião, a começar pela cor cinza militar. O tanque se assemelha a dianteira do avião, como pode ser visto nas fotos desta página. Na lateral estão inscritos os número 0789, que significam o mês (julho) e ano (1989) do primeiro voo do B-2, que reflete a onda de radares e não pode ser identificado por outros aviões. Este mesmo modelo foi utilizado por diversas vezes na Guerra do Iraque.

Tanque é o destaque da moto por reproduzir as linhas do B-2, o caça que custa US$ 2 bilhões

Nas rodas, a chopper carrega cinco miniaturas do avião em alumínio, com muito realismo. Juntas, elas formam o a estrela que é o símbolo da Força Aérea dos Estados Unidos. Dave Mazur, vice presidente da Northrop Grumman orgulha-se do projeto: “Mais do que uma comemoração, está moto homenageia todos da nossa empresa e da Força Área americana”.

Rodas reúnem cinco miniaturas de alumínio que formam a estrela da Força Aérea

Fonte: Auto Esporte

Colisões entre aviões e aves são subnotificadas, diz Cenipa

Em 2008, foram 550 choques, mas número pode chegar a 2.500.

Especialistas pedem fim de pontos de atração de aves em aeroportos.


A suspeita de que a colisão com um urubu tenha provocado o pouso de emergência de um Airbus no rio Husdon, nos Estados Unidos, na quinta (15), reacendeu o debate sobre o perigo das aves rondando a rota dos aviões. E o alerta no Brasil é de que o número de incidentes desse tipo pode ser até quatro ou cinco vezes maior do que é notificado.

Em 2008, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) registrou 550 colisões de aviões com pássaros no país. A conta é do major Raul Moreira Neto, que coordenou até o ano passado o Programa de Controle do Perigo Aviário do Cenipa e adverte: “de cada 5 colisões, só uma é reportada. A gente estima que esse número (de batidas com aves) possa ser na verdade entre 2.000 e 2.500”. Ele defende que os pilotos comuniquem o Cenipa. “O reporte direciona a atividade de prevenção”.

Fiscalização

De acordo com o professor universitário de aviação civil e ex-presidente executivo da Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG), Adalberto Febeliano, o controle de pássaros nas rotas de aviões depende muito da fiscalização que as prefeituras devem fazer para que não haja lixões, matadouros e outros locais que atraem as aves perto de aeroportos e na área de voos.

"Tem que haver o uso adequado do solo da cidade para evitar problemas", afirma.
Na avaliação do especialista, os balões representam um risco maior, pois são mais pesados que os pássaros e também maiores, podendo causar problemas sérios.

Especialista em segurança de voo e diretor do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronaldo Jenkins, não gosta da palavra acidente. Prefere dizer que no Brasil houve "incidentes" com pássaros se chocando contra aeronaves. Segundo ele, na aviação comercial não há registro de queda de aviões por causa de aves.

"Houve dano, mas o avião não caiu. O pássaro bateu na asa, na turbina, no para-brisa. Acidente é um dano de grande monta", exeplifica Jenkis. Ele mostra que o ônus financeiro também pode ser bem grande. "Em 2007, as empresas aéreas tiveram prejuízo de US$ 1.849.438 com os pássaros".

Desmatamento na zona rural

Jenkins defende o cumprimento da resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de 1995, que recomenda a inexistência de pontos atrativos de aves em um raio de 20 km para aeroportos que operam com as regras de voo por instrumentos e de 13 km para os demais aeródromos – é a chamada Área de Segurança Aeroportuária (ASA). "A legislação existe, mas não é considerada". Um agravante é que o descumprimento das regras não prevê sanções.

De acordo com o Cenipa, os choques entre as aeronaves e os pássaros acontecem, na maioria das vezes, nos momentos de aproximação, como os pousos e decolagens. Jenkins aponta outro problema. "Existem pássaros que vêm para a cidade por causa do desmatamento na zona rural. O aeroporto é uma área aprazível, limpa, a grama tem semente. É um atrativo", conta o especialista.

Fonte: Carolina Iskandarian (G1)

Alagoas passa a receber voos de SP

A partir desta sexta-feira, 16, Maceió recebe voo diário proviniente de São Paulo com escala no Rio de Janeiro, da empresa aérea GOL.

A grande novidade, segundo o secretário de Turismo de Alagoas, Virginio Loureiro, é a operação do voo a partir do aeroporto de Congonhas, que há dois anos, não operava voos para o Maceió, após o caos aéreo.

O voo diário tem saídas de Congonhas às 19h10, com escala no Galeão, às 21h, e chegada no aeroporto Zumbi dos Palmares às 22h35. O voo desembarca hoje em Maceió lotado com 90% de sua capacidade, com 130 passageiros.

Já a saída de Maceió será às 00h25, com escala no Rio, às 04h20 e chegada em São Paulo às 6h. O avião utilizado será o Boeing 737 700, com capacidade para 144 passageiros.

Fonte: Alagoas 24 horas

Os três maiores aeroportos brasileiros registram quase oito incidentes entre aviões e aves a cada mês

O Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, lidera a lista de aeronaves que se chocam com pássaros. Em 2008, foram 50 registros. Aparecem, em seguida, os Aeroportos Internacionais de Guarulhos, com 25, e de Congonhas, com 16, ambos em São Paulo. Os dados são do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

De acordo com o diretor técnico do Sindicato Nacional de Empresas Aeroviárias, Ronaldo Jenkins, incidentes com aves aumentam a cada ano devido, principalmente, ao crescimento do tráfego aéreo e ao desmatamento, que gera um deslocamento das aves para áreas com maior fluxo de ar, como os aeroportos. Os lixões e a ocupação irregular também são empecilhos para a segurança.

Esse foi o motivo pelo qual o piloto da aeronave da US Airways, com 155 pessoas a bordo, teve que fazer um pouso de emergência nas águas geladas do rio Hudson, em Manhattan, Nova York, nessa quinta-feira(15). Urubus teriam se chocado com as turbinas.

“Infelizmente, os aeroportos se tornam atrativos para as aves. Por outro lado, há a ocupação irregular do solo nas imediações dos aeroportos, embora exista uma legislação, resolução Conama nº 4, que trata da restrição de ocupação de área no entorno dos aeroportos e que criou a área de segurança aeroportuária. Apesar disso, ainda temos lixões, matadouros, curtume, vazadouros de lixo, atividades que atraem aves, explica Ronaldo Jenkins.

Para tentar diminuir o número de acidentes aéreos foi formada a Comissão do Perigo Aviário, que é uma entidade do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da qual fazem parte órgãos governamentais, como Ibama e Infraero e também empresas aéreas. Ronaldo Jenkins informou que os registros de incidentes são encaminhados para a Comissão, mas ainda é limitada a redução de impactos com aves.

Fonte: Agência Brasil via DCI

Após "o milagre do Hudson River", piloto do Airbus é festejado como herói

No dia seguinte ao milagre do Hudson River, o piloto do Airbus que evitou uma catástrofe em Nova York foi festejado como um verdadeiro herói nesta sexta-feira, por ter conseguido de forma espetacular pousar o avião na água gelada e assim salvar seus 155 ocupantes.

O piloto Chesley B. "Sully" Sullenberger III, o herói que salvou a vida de 155 pessoas ao pousar Airbus da US Airways no rio Hudson

"O herói do Hudson", escreveu o New York Daily News em sua página na internet, elogiando, como o fizem o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, e os passageiros, o sangue frio do piloto, um ex-membro da US Air Force de 57 anos.

O acidente, que aconteceu minutos após a decolagem do Airbus A320 da US Airways do aeroporto de La Guardia, sem dúvida foi provocado por uma colisão com pássaros, segundo as primeiras conclusões da Aviação civil americana (FAA).

O avião havia acabado de decolar com destino a Charlotte (Carolina do Norte), e os dois motores pararam, um deles aparentemente em chamas. O piloto pediu então aos passageiros que apertassem os cintos e se preparassem para o impacto.

"O avião ficou em silêncio. As pessoas começaram a rezar", contou Fred Baretta, um sobrevivente entrevistado pelo canal de televisão CNN.

"De repente, o comandante começou a falar e pediu que nos preparássemos sem dúvida para alguma coisa muito violenta", contou um outro passageiro, Jeff Kolodjay.

Na CNN, o passageiro Alberto Panero declarou que ouviu um estouro logo após a decolagem. "De repente, o piloto disse 'peprarem-se para um choque' e aí entendemos que iríamos tocar a água", disse.

Minutos mais tarde, Troy Keitt, um técnico de 46 anos entrevistado pela AFP, constava do cais de Nova York: "Eu estava no cais 84 catando lixo e quando olhei, vi um avião boiando. AChei que estava num filme".

O piloto, Chesley Sullenberger, conseguiu, apesar de nervoso, pensar numa estratégia, controlar avião e conduzir com maestria a manobra que o levou a pousar o aparelho no rio, evitando assim uma catástrofe em plena cidade.

Muito rapidamente, enquanto o avião começava a afundar na água, a equipe de bordo conseguiu tirar os 150 passageiros, logo em seguida resgatados por barcos que navegavam no Hudson e correram a ajudar no resgate.

As imagens espetaculares deste socoro mostram alguns dos passageiros esperando sobre uma das asas do avião, ao nível da água, e subindo nos barcos. Na quinta-feira, a temperatura do ar em Nova York era de 7ºC negativos e a da água, 6ºC.

O piloto deixou o avião por último. "Podemos dizer que ele deu um golpe de mestre ao pousar no rio, além de esperar que todo mundo saísse", afirmou o prefeito de Nova York.

"Falei durante muito tempo com o piloto. Ele percorreu o avião duas vezes depois que todo mundo saiu. Ele se certificou que não havia mais ninguém a bordo", disse Bloomberg.

"Um milagre aconteceu no Hudson", afirmou o governador do Estado de Nova York, David Paterson, enquanto o presidente George W. Bush cumprimentava "a conduta e o heroísmo da equipe".

Ao cair da noite, o avião foi rebocado até o cais do Hudson e ancorado por cabos. A imagem do Airbus dentro do rio, com os arranha-céus iluminados do oeste de Manhattan ao fundo, era impressionante.

A foto do piloto foi difundida diversas vezes pelos canais de televisão americanos.

Sexta-feira, o consórcio europeu Airbus se recusou a comentar as causas do acidente. A Airbus anunciou que uma equipe de técnicos, assim como membros do Escritório de Investigação e Análises, vão ser enviados a Nova York para ajudar na investigação.

Fonte: AFP

Para especialistas, pássaros causaram pouso forçado do avião em Nova York

Segundo controladores, 'choque com pássaros' foi reportado pelo piloto.

Autoridade de aviação diz que houve um pouso forçado, não uma queda.

Ainda não são conhecidas as causas do pouso de emergência feito pela aeronave da US Airways com 155 pessoas a bordo nas águas geladas do rio Hudson, em Manhattan, Nova York, na tarde desta quinta-feira (15).

No entanto, segundo especialistas ouvidos pela agência de notícias Associated Press, o choque com pássaros pode ser o motivo.

Veja simulação do pouso de emergência no Rio Hudson


Segundo a agência, o piloto do voo 1549 reportou aos controladores um "duplo choque com pássaros" momentos depois da decolagem, e disse que perdeu força propulsora nos dois motores, afirmou Alex Caldwell, porta-voz da Associação Nacional de Controladores de Tráfego Aéreo. Segundo ele, tecnicamente isso significa que o avião foi atingido por dois pássaros.

Mas o presidente da Associação de Pilotos de Linha Aérea afirmou à agência Associated Press que a mensagem do piloto pode ter significado que não é fácil saber quantos pássaros atingiram o avião.

De 1990 a 2007, cerca de 80 mil incidentes com pássaros foram reportados na aviação civil, quase um choque para cada 10 mil voos, de acordo com a FAA e o Departamento de Agricultura.

No incidente com o avião da US Airways, todos os passageiros foram resgatados com vida, segundo a Administração Federal da Aviação Civil americana (FAA).

Fontes: G1 / Bom Dia Brasil (TV Globo)

Equipe da Airbus vai examinar o avião que fez um pouso forçado em rio de Nova York

A companhia do fabricante europeu Airbus informou, nesta sexta-feira, que enviará uma equipe de investigadores a Nova york para examinar a aeronave A320, que fez um pouso forçado sobre o rio Hdson, na quinta-feira.

"A investigação é responsabilidade absoluta das autoridades relevantes e seria inapropriado que Airbus entrasse em qualquer tipo de especulação sobre a causa do acidente", informou a empresa em nota.

Ainda de acordo com o comunicado, Airbus enviará uma equipe de especialistas para prestar "assistência técnica total" à Junta Nacional de Segurança no Transporte dos Estados Unidos (NTSB, sigla me inglês)e à Oficina francesa de Investigaciones e Análises, encargados de esclarecer as causas do incidente.

A habilidade do piloto do voo 1549 da companhia aérea U. S. Airways evitou uma catástrofe em Nova York devido a sua habilidade de manobra para pousar o avião no Hudson e salvar a vida dos 155 ocupantes. De acordo com a mídia local, pássaros na turbina teriam provocado a queda do avião.

Fonte: EFE via O Globo

Relação dos principais acidentes aéreos da última década nos EUA

Abaixo, a lista dos principais acidentes aéreos ocorridos nos EUA na última década:

2001

- 28 de janeiro: Dez pessoas, entre elas oito membros de uma equipe universitária de basquete de Oklahoma, morrem no acidente de um Beechcraft King Air 200 Catpass, que cai perto de Denver, no Colorado.

- 12 de agosto: Helicóptero cai sobre o Grand Canyon, no Colorado, e mata seis de seus sete ocupantes.

2003

- 7 de junho: Quatro pessoas morrem e sete ficam feridas na queda de um pequeno avião em um prédio de apartamentos em Los Angeles.

- 4 de agosto: Morrem duas pessoas na queda, em Groton, em Connecticut, de um pequeno avião procedente de Long Island, em Nova York.

2005

- 2 de fevereiro: Onze ocupantes de um avião bimotor que bate contra um edifício após sair da pista no aeroporto da cidade americana de Teterboro (Nova Jersey) sobrevivem.

- 14 de junho: Helicóptero cai no rio East, no sul do bairro nova-iorquino de Manhattan, devido a uma falha mecânica, sem deixar vítimas.

- 17 de junho: Helicóptero se precipita no rio que percorre o lado leste de Manhattan, o East, perto do edifício das Nações Unidas, sem que nenhum de seus oito ocupantes ficasse ferido com gravidade.

- 27 de junho: John Walton, herdeiro da cadeia de lojas Wal-Mart, morre quando o pequeno avião que pilotava cai pouco após decolar do aeroporto de Jackson Hole, no Wyoming.

2006

- 2 de janeiro: Polícia e Guarda Costeira dos EUA resgatam dois ocupantes de um pequeno avião que caiu no rio Hudson, entre Nova York e New Jersey.

- 11 de outubro: Pequeno avião pilotado pelo jogador de beisebol Cory Lidle, do New York Yankees, cai em prédio de apartamentos em Manhattan, em Nova York, matando duas pessoas, entre elas o atleta.

2007

- 3 de setembro: Desaparece pequeno avião do aventureiro e multimilionário Steve Fossett, após decolar de um aeroporto de Nevada. Um ano mais tarde seus restos foram encontrados na Califórnia.

- 14 de setembro: Associação de Corridas Aéreas de Reno, em Nevada, suspende provas após a morte de três pilotos de competição em menos de quatro dias.

- 5 de outubro: Pequeno avião bate em estrada nas montanhas da Califórnia, matando piloto e causando grandes problemas de trafico.

- 8 de dezembro: Dois aviões se chocam no ar e caem sobre o parque nacional Everglades, no sudoeste de Miami (Flórida). Morrem os dois pilotos.

2008

- 6 de janeiro: Seis pessoas morrem e outras quatro ficam feridas na queda, no mar, de um pequeno avião a poucos metros do porto de Kodiak, no Alasca.

- 15 de setembro: Pequeno avião da Comissão Internacional de Limites e Águas (Cila) dos EUA e do México cai no Texas e morrem seus quatro ocupantes.

2009

- 15 de janeiro: Airbus A320 da US Airways cai nas águas do rio Hudson, depois de ter perdido dois motores devido ao choque com aves. Todos os seus 156 ocupantes sobrevivem.

Fonte: EFE via G1