sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Infraero investirá R$ 900 mil em Cumbica para evitar filas no fim de ano

Verba será destinada para embarque e desembarque de passageiros.

Objetivo é garantir tranqüilidade durante as festas de fim de ano.

Obras em andamento devem agilizar embarque e desembarque no período de maior movimento

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) anunciou nesta quinta-feira (3) que irá investir cerca de R$ 900 mil em obras no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, principalmente nos setores de embarque e desembarque. O objetivo, segundo a empresa, é garantir a tranqüilidade dos passageiros durante o período de festas deste fim de ano.

Os terminais 1 e 2 do aeroporto irão passar por uma readequação na exibição das sinalizações para reorganizar o fluxo de pessoas. No embarque, as obras já tiveram início, devem ser concluídas ainda neste mês e incluem a instalação de mais máquinas de raio-X. Já no desembarque, a previsão de conclusão dos trabalhos é abril de 2009. No setor internacional, serão implantados novos espaços para a Receita Federal.

Segundo a Infraero, a ação de fim de ano prevê ainda uma parceria com as companhias aéreas para melhorar o atendimento prestado nos check-ins, na restituição de bagagens e na informação sobre chegadas e partidas de vôos no aeroporto. Equipes da Infraero vão monitorar o fluxo de passageiros nos dois terminais para agilizar os atendimentos e reduzir o tempo de esperas nas filas do embarque e do desembarque, nacional e internacional.

Fonte: G1 - Foto: Arquivo / Juliana Cardilli (G1)

Fernando Morais é confundido com traficante no aeroporto de Madri

O escritor Fernando Morais enfrentou problemas, no último dia 21, ao chegar no aeroporto de Madri –onde foi participar de um evento literário e lançar seu livro, “O mago”. Ele foi confundido com um traficante de drogas que, coincidentemente, tem os mesmos sobrenomes do escritor: Gomes de Morais.

O escritor Fernando Morais

Detido por uma hora e meia, a princípio o escritor não sabia o que estava acontecendo. Ao finalmente ser questionado, explicou que se tratava de um mal entendido e que estava em Madri para divulgar seu livro -lançado em mais de 50 países e que deve chegar aos Estados Unidos em março de 2009.

De acordo com a assessoria de imprensa do escritor, ele foi tratado de forma educada e não passou constrangimento maior, a não ser o desconforto da própria situação. Após tudo esclarecido, Morais foi liberado com um pedido de desculpas e a garantia de que seus dados não ficariam registrados no sistema, para evitar novos problemas. O escritor já está volta ao Brasil.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação

Buraco de bala é encontrado em em A340 da SAS

Um buraco de bala foi descoberto em um avião da SAS, que recentemente regressou à Suécia a partir da cidade tailandesa de Phuket.

O avião, um Airbus A340, desembarcou na terça-feira (02) no Aeroporto Internacional de Estocolmo-Arlanda, na Suécia.

Quando a equipe de manutenção estava examinando o avião, eles descobriram um buraco seis milímetros de diâmetro em uma das asas do avião.

"O que posso dizer agora é que existem suspeitas da existência de um buraco de bala", disse o porta-voz SAS Anders Lindström ao jornal Aftonbladet.

"Mas poderia ser de causas naturais. Infelizmente, não posso dizer mais nada."

A Polícia local foi chamada para examinar o buraco.

"O buraco está em um aileron sobre a asa. Não sabemos ainda o que causou isso. Nossos técnicos estão investigando", disse Yvonne Lindholm Arlanda da polícia.

Lindström disse que a companhia leva o incidente "muito a sério" e que o avião irá permanecer fora de serviço até que estejam concluídas as investigações e o avião ser considerado seguro para voar novamente.

Ela disse ao jornal Dagbladet Svenksa que os passageiros do avião nunca estiveram em perigo e que os pilotos não observaram nenhum problema com o avião.

Fonte: The Local (Suécia)

Lufthansa compra grande pacote de ações da Austrian Airlines

O consórcio estatal austríaco ÖIAG aprovou hoje em Viena a venda de 41,6% das ações da companhia aérea Austrian Airlines (AUA) à alemã Lufthansa, por um preço simbólico de 366 mil euros.

Segundo a emissora de Rádio e TV local "ORF", o acordo entre o Estado austríaco, acionista majoritário da deficitária empresa, e a companhia alemã inclui a possibilidade de um pagamento posterior de 162 milhões de euros caso o desenvolvimento econômico da AUA seja positivo.

O acordo, que ainda deve ser aprovado pela Comissão Européia, diz que o Estado austríaco tem de assumir até 500 milhões de euros da dívida acumulada pela AUA.

Fonte: EFE

Aeroportuários ameaçam fazer greve no fim de ano

Os aeroportuários ameaçaram na quinta-feira realizar uma greve em retaliação à decisão do governo de conceder à iniciativa privada a administração de alguns aeroportos do país.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, a categoria realizará na semana que vem uma assembléia para decidir como reagirá à medida. O sindicalista afirmou que a paralisação poderá ocorrer durante o Natal e o ano-novo.

Na quarta-feira, a Infraero confirmou que o presidente da instituição, Sergio Gaudenzi, pediu demissão pelo mesmo motivo.

"O governo não discute a situação do setor aéreo. É uma forma unilateral de ver os problemas do setor", reclamou Lemos a jornalistas, depois de participar de encontro da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, com sindicalistas. "Vamos abrir à picareta esse diálogo. Não vejo por que esperar as férias", afirmou.

Durante o evento, Lemos tentou levantar o debate, mas a ministra disse que isso seria tratado em outra oportunidade. "O governo vai se posicionar. Esse momento não é agora", disse Dilma durante o seminário, realizado na Sede do Sindicato dos Bancários de Brasília e ao qual a imprensa teve acesso.

Assim como Gaudenzi, Lemos concorda com a abertura de capital da Infraero - estatal que administra os aeroportos do país - como forma de capitalizar a empresa. É contrário, no entanto, às concessões.

Para o presidente do Sina, além de causar demissões, a medida poderá gerar a elevação das taxas cobradas dos usuários dos aeroportos.

"Nós admitimos discutir a abertura de capital. Agora, entregar aeroportos é um erro muito grande", acrescentou.

Fonte: Fernando Exman (Reuters)

Nasa adia lançamento de novo jipe marciano para 2011

Mars Science Laboratory tinha data marcada de vôo em 2009.

Agência decidiu por adiamento por problemas com motores.

A Nasa decidiu adiar em dois anos o lançamento do próximo jipe destinado a explorar o solo marciano. A missão do Mars Science Laboratory ("laboratório de ciência de Marte", em português) estava agendada para 2009, mas agora só poderá voar em 2011.

Comparação entre o novo jipe, o Mars Science Laboratory, e seu antecessor, que atualmente trabalha em Marte

A decisão, que custará mais 400 milhões de dólares aos cofres da agência espacial americana, foi comunicada em entrevista coletiva conduzida na tarde desta quinta-feira (4) no quartel-general da Nasa, em Washington.

O problema que levou ao adiamento é uma dificuldade para fazer funcionar os motores do jipe, que terá a difícil missão de confirmar se Marte pode ter sido no passado, ou mesmo hoje, capaz de abrigar formas de vida. É a missão mais complicada já concebida para o estudo do planeta vermelho.

"A despeito do atraso, o trabalho com o MSL está progredindo bem, exceto pelo problema dos motores", disse Michael Griffin, administrador da Nasa. "Por isso, decidimos que era melhor adiar, porque consideramos que o risco era grande demais para uma missão capitânia."

O adiamento poderia ter sido de apenas alguns meses, não fosse o problema da dinâmica orbital. Para lançar uma espaçonave até Marte, é preciso esperar que os planetas - Terra e Marte - se alinhem, de forma a reduzir o tempo de vôo e permitir a viagem. "Essas oportunidades vêm a cada 26 meses, e é por isso que teremos de esperar até 2011."

Missão audaciosa

Com muitos sistemas de análise de amostras, o Mars Science Laboratory é uma missão com custo superior a US$ 1 bilhão. Seus equipamentos científicos têm dez vezes mais peso do que os carregados pelos jipes Spirit e Opportunity, que trabalham no momento no planeta vermelho. Em termos do desafio que o MSL representa, basta lembrar que ele é uma missão da classe da Cassini (que passou uma décadas em planejamento antes de ser despachada para Saturno), com a diferença de que ela precisará pousar, não só voar pelo espaço.

Isso explica as dificuldades enfrentadas pela Nasa, que já teve de cortar certos aspectos da missão, por conta do aumento do custo da espaçonave, conforme os engenheiros prosseguiam em seu trabalho para montá-la.

De toda maneira, seu objetivo era ser uma espécie de "apoteose" da série bem-sucedidas de missões marcianas nos últimos anos -- a Nasa aproveitou todas as oportunidades de lançamento na última década, começando pela Mars Odyssey, em 2001, para levar pelo menos uma espaçonave até Marte. Agora, com o adiamento, 2009 passará em branco.

Fonte: Salvador Nogueira (G1) - Foto: NASA

Piloto e seu cachorro saem sem ferimentos em aterrissagem acidentada nos EUA

Um cão e seu dono, o piloto, saíram incólumes depois que o avião em que estavam fez uma acidentada aterrissagem de emergência, na quinta-feira (04), em Sanford, na Carolina do Norte, nos EUA.

Clinton E. Bryan, de Pittsboro, disse que ele estava voando para New Bern quando percebeu que havia um problema com o trem de aterrissagem do Cessna 210, então ele decidiu regressar para o Aeroporto Regional do Condado de Sanford-Lee.

Um piloto veterano de 35 anos, Bryan disse que ele circulou ao redor do aeroporto por cerca de três horas para queimar a maior parte do seu combustível, antes de tentar uma aterrissagem, pouco antes de meio-dia.

O avião derrapou e deslizou de barriga por uma curta distância ao longo da pista.

"Na verdade, foi bastante bom", disse ele de sua aterrissagem. "Eu abri a porta, tirei o cachorro e ao sair fiquei feliz de ver que nada estava pegando fogo."

Bryan disse que ele não estava com medo durante a aterrissagem, mas ele estava preocupado com o avião porque ele não sabia o que estava errado com ele.

"Ripley é um bom passageiro. Ele não sabia de nada do que acontecei", disse Bryan sobre seu cachorro.

A FAA (Federal Aviation Administration) iniciou uma investigação para analisar o incidente.

O avião foi içado com a ajuda de uma grua e levado para fora da pista.

O Cessna 210 está registrado em nome de uma empresa chamada Centurion, em New Bern.

Bryan disse que ele e Ripley têm planos de continuar voando.

Fonte: Beau Minnick (WRAL)

Escapam ilesos os cinco ocupantes de aeronave acidentada no Panamá

Os cinco passageiros de um avião que caiu nesta quinta-feira (04) em um aeroporto na província de Darien, no leste da fronteira com o Panamá e Colômbia, escaparam ilesos, relatou a Civil Aviation Authority (CAA).

A aeronave, um Cessna T-207 A, se acidentou quando uma de suas asas se chocou contra uma torre de transmissão situada ao lado da pista, no momento em que o piloto, Fabio Sanford, completava a maniobra de aterrissagem no aeroporto de El Real de Santa Maria, na província de Darien.

O acidente ocorreu às 10:38 (hora local), quando o avião, com prefixo HP-1356, concluiu um vôo entre o aeroporto Marco A. Gelabert, na capital, e El Real, afirma um comunicado da AAC.

Fonte: El Financero (Panamá)

'Faremos de tudo para encher nossos aviões', diz Neeleman

Fundador da Azul diz estar disposto a reagir a uma guerra tarifária

A Azul Linhas Aéreas está disposta a responder à guerra tarifária iniciada esta semana pela Gol, que lançou uma promoção de passagens bastante agressiva, com destaque para as quatro rotas iniciais da novata. “Vamos fazer o que for necessário para encher nossos aviões”, afirmou o fundador da Azul, David Neeleman. A Azul iniciou a venda de passagens por volta das 18 horas de ontem, imediatamente após receber o sinal verde da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A empresa estréia em 15 de dezembro com vôos diretos de Campinas para Porto Alegre e de Campinas para Salvador. As tarifas começam em R$ 159, por trecho, para Porto Alegre e em R$ 219 para Salvador. Para os dois destinos, haverá cinco opções de horários. De Gol, a passagem Campinas-Salvador está em promoção a partir de R$ 209, e o vôo para Porto Alegre começa em R$ 129. A promoção da Gol é válida para o período de 15 de dezembro a 28 de fevereiro. Os vôos são com escala e é preciso permanecer pelo menos dez dias no destino.

A partir de 14 de janeiro, a Azul passa a oferecer vôos diários e diretos para Campinas-Curitiba (a partir de R$ 129) e Campinas-Vitória (a partir de R$ 149). De Gol, obedecendo as restrições de dez dias no destino, o vôo para Curitiba começa em R$ 51 e o de Vitória, em R$ 119. Curitiba é o único dos quatro destinos para onde a Gol oferece um vôo direto por dia. “Queremos ter lucro, e R$ 51 não dá lucro”, afirmou Neeleman, que é americano nascido em São Paulo. “Mas, se tivermos de baixar nossas tarifas, vamos baixar.”

EMBRAER 190

A Azul está convertendo algumas encomendas de jatos Embraer 195 para o modelo 190, de olho na abertura do aeroporto Santos Dumont, no Rio. O motivo: o 195 opera com bastante restrição na pista do Santos Dumont, uma das mais curtas do mundo, o que não acontece com o 190.

“Nós já sabíamos que havia restrições para o 195 no Santos Dumont, mas não contávamos com esse aeroporto no nosso plano original, pois ele estava limitado para vôos da Ponte Aérea e para os vôos regionais”, explicou Neeleman.

A empresa encomendou originalmente 36 jatos modelo 195, de até 118 lugares, com mais 40 opções de compra. Pelo menos 4 dos 36 jatos já foram convertidos para o modelo 190, de cem lugares, e serão entregues ao longo de 2009. A empresa também alugou outros dois 190 que estavam em operação pela americana JetBlue.

“Vamos ficar em Campinas até abrir o Santos Dumont”, disse Neeleman. “Tenho certeza que ele será aberto.” A nova companhia comprou uma briga com o governador Sérgio Cabral por conta de sua defesa da abertura do aeroporto. Cabral acredita que a abertura do Santos Dumont esvaziaria o Galeão, aeroporto que pretende privatizar.

Entretanto, a Anac já abriu consulta pública sobre a abertura do aeroporto e sustenta que a restrição, promovida no tempo do Departamento de Aviação Civil (DAC), antecessor da Anac, não tem base legal.

Fonte: jornal O Estado de S.Paulo - Foto: Divulgação

Ameaça de ataques contra aviões comerciais

Uma semana depois dos ataques em Bombaim, os principais aeroportos do país estão em alerta máximo.

Uma semana depois dos ataques em Bombaim, na Índia, os principais aeroportos do país estão em alerta máximo. Os serviços secretos indianos receberam avisos de possíveis atentados em aviões comerciais.

Nova Deli continua a apontar o dedo ao Paquistão, numa altura em que a tensão entre os dois vizinhos chegava de novo ao rubro. Condoleezza Rice põe água na fervura numa altura em que as relações entre as duas potências nucleares voltam a inflamar-se. Nova Deli acusa Islamabad de envolvimento nos ataques a Bombaim. Foi preciso uma intervenção da secretária norte-americana de Estado para os paquistaneses prometerem fazer guerra ao terrorismo.

«O Governo paquistanês, disseram-me e acredito plenamente, está muito comprometido nesta guerra contra o terror, não quer de nenhuma maneira ser associado a elementos terroristas, e está de facto a lutar para acabar com eles, onde quer que se encontrem.», informou Condoleezza Rice.

As promessas excluem a entrega de 20 terroristas suspeitos procurados pela Índia, alegadamente ligados a um grupo radical islâmico, o Lashkar-e-Tayyiba, uma espécie de sucursal da al Qaeda.

Nova Deli continua a apontar o dedo ao Paquistão quanto aos ataques em Bombaim que fizeram perto de 180 mortos. As acusações devem-se ao facto de o único atacante sobrevivente ser paquistanês e por causa de outros indícios que apontam para o país vizinho.

O ministro indiano dos Negócios Estrangeiros já avisou que a Índia considera todas as opções para proteger a própria integridade territorial, o que, por outras palavras, inclui a opção bomba atómica.

Para já há o alerta máximo nos principais aeroportos da Índia, que se situam em Nova Deli, Bombaim, Bangalore, Calcutá. A segurança foi reforçada depois de a secreta indiana ter recebido um pequeno aviso sobre possíveis atentados em aviões comerciais. Sob fortes críticas por ter negligenciado informações que previam os ataques da semana passada à capital financeira, a Índia põe agora «trancas à porta».

Fonte: TVI (Portugal)

Airbus A380 da Qantas

O primeiro A380 não-asiático

Em uma cerimônia um pouco mais discreta que a da Emirates e a da Singapore, a Airbus entregou à Qantas seu primeiro A380, o oitavo do ano, ao qual seguirão mais oito até o final de 2008

Já haviam sido entregues oito Airbus A380, quando a Qantas recebeu o seu, em um momento em que, em alguns meios europeus e norte-americanos, se publicava que o fabricante não conseguiria cumprir suas previsões de entregar 12 dessas aeronaves este ano.

Tom Enders, presidente da Airbus estava muito otimista, assim como Geoff Dixon, presidente da companhia aérea australiana, o qual manifestou a sua intenção de adquirir mais A380.

A chegada do Airbus A380 à Austrália – após a entrega na França – foi celebrada também com a assinatura por parte da Qantas de um pedido de motores Rolls-Royce para equipar os oito A380 da sua encomenda de 20, para os quais ainda não havia sido divulgada a sua motorização. Contudo, Dixon havia revelado que os 20 A380 teriam a mesma configuração interna, por considerar que interiores diferentes diminuem a flexibilidade da frota.

Fonte: Avião Revue

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Localizado o avião que caiu em Porto Rico

Dois membros da equipe de resgate da Polícia de Porto Rico conseguiram atingir o local dos destroços do avião que caiu ontem em El Yunque, e relataram a descoberta de restos humanos na área.

Os dois oficiais chegaram ao local a bordo de um helicóptero e utilizaram o método de "rapel" para descer no local, por volta das 8h30. Agora, eles delimitam a área na esperança de o resto da equipe, que vai para o local a pé, entre na densa vegetação que cobre El Yunque.

A estatal Agência de Gestão de Emergência e Gestão de Desastres (Aemead) vai realizar uma conferência de imprensa no campo para atualizar as informações e fornecer detalhes do resgate.

O diretor executivo da Aemead, Karilyn Bonilla, disse que a área onde caiu a aeronave é "de difícil acesso, é arborizada, marcado por falésias, que pode demorar entre três e quatro horas para chegar", disse ele numa entrevista a Associated Press.

De acordo com Bonilla, até que cheguem ao local, não se sabe se há sobreviventes.

"Nossa intenção é sempre chegar ao local com a maior brevidade possível, porque há a esperança de que haja sempre pessoas vivas", disse ele.

Tragédia em El Yunque

A curta viagem de Tortola de Porto Rico não chegou a durar uma hora. O piloto comercial Ken Webster decolou com seu avião às 11:26 horas de ontem a partir do aeroporto Terrence B. Lettsome para transportar um casal de sobrenomes Turner até o Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marín, em Isla Verde, onde embarcariam num vôo da Continental Airlines para os Estados Unidos.

Webster e seus passageiros tinham chegada prevista à Ilha Verde para as 12:20 hs.

O avião bimotor, um Rockwell 690B Commander, prefixo N318WA, que está registrado na ilha de Santa Cruz, caiu pouco após o meio-dia numa falésia junto a uma floresta nacional a nordeste de El Yunque, em uma área de vegetação densa.

Um funcionário do Serviço Florestal foi o primeiro a comunicar com as autoridades para notificá-los sobre o incidente.

"O 'cão de caça' Aymat Verdejo apelou ao quartel como o Rio Grande às 12:13 p.m. Ele disse que viu um objeto que tinha caido nas proximidades da estrada PR-191, na altura do quilômetro sobre a 8,5", disse o comandante Jaime Ramirez Acosta, coordenador do Interagencial de Polícia.

"Ele não disse se era um avião, mas indicou que um objeto caiu no local", disse Ramirez Acosta.

De acordo com informações recolhidas pela polícia, o avião colidiu com o pico de uma montanha de El Yunque e caiu para o fundo do precipício coberto com folhagem.

Pouco depois da chamada de Verdejo, os funcionários do aeroporto foram alertados pelo sistema de emergência 9-1-1 para notificar o acidente com o avião de Webster, fabricado pela empresa Rockwell Aviação Geral, que tinha desaparecido do radar da torre de controle.

Imediatamente, os policiais ativaram o helicóptero da Força de Ação Rápida Unida (Fura), que começou a voar sobre a área da Serra de Luquillo em busca de algum sinal da aeronave e seus ocupantes.

Um rastro de fumaça levou o helicóptero da polícia para uma falésia sobre o lado nordeste de El Yunque. Lá, o piloto e o co-piloto avistaram o avião.

Os restos do avião da companhia Webstar Aviation estavam espalhados por uma área de cerca de duas milhas do fim da estrada PR-191.

Fonte: El Nuevo Día - Fotos: Dennis M. Rivera Pichardo / Abdiel Santana

Aeroporto de Santiago do Chile será ampliado

O aeroporto de Santiago do Chile (foto) terá um aumento em sua capacidade anual de 11 a 20 milhões de passageiros. As obras, em princípio planejadas para 2018-2019, serão licitadas entre 2013 e 2014, devido ao aumento registrado de tráfego.

O Aéroport de Paris Ingeniérie (ADPI) realizará um plano para determinar as novas obras, tecnologia e serviços, impacto e conectividades requeridas para efetuar a obra. Um acordo prévio de cooperação técnica foi firmado anteriormente pela Direção de Aeroportos do MOP (Ministério de Obras Públicas), a direção geral de aeronáutica civil do Chile e a direção geral de aviação civil da França, que permite apoio técnico e financeiro.

O estudo custa 745 milhões de pesos, dos quais 30% será financiado pelo Chile e o restante pela França. A ADPI também irá propor melhoras na Ilha de Páscoa – Mataveri, porque teve experiências em terminais similares na Polinésia Francesa. O plano nacional de aeroportos inclui um novo terminal e um centro de controle em Porvenir, a ampliação de Osorno e Valdivia, e um estudo integral em Balmaceda. Neste ano, será licitado o aeroporto de Punta Arenas e, em 2009, o aeródromo de Araucanía.

Fonte: Jornal de Turismo - Foto: Javier Doren (flickr.com)

Dois morrem em queda de avião na Colômbia

Um avião caiu e morreram queimados seus dois ocupantes, que foram encontrados ontem (03) à noite por membros da Brigada Móvel da Carabinieri (polícia) na área conhecida como El Charcones, na região acidentada do Planeta Rica, departamento de Córdoba, na Colômbia.

A informação foi passada pelo comandante da polícia desse departamento, Coronel Oscar Duque, que observou que o avião decolou às 5:00 da tarde de ontem de Medellin, destinado a Monteria.

Ele disse ignorar pormenores do vôo, mas foi alertado pelas autoridades de Antioquia sobre o desaparecimento do avião bimotor com dois ocupantes, por volta das 8:00 hs. da noite.

Ele informou que os soldados encontraram restos humanos queimados, e que, ontem à noite não haviam sido identificado.

Fontes: Rádio Caracol / El Tiempo

Setor aéreo resume capacidade gerencial de Lula

Há 6 anos no poder, o presidente Lula ainda não conseguiu dar um rumo definitivo e eficaz para o setor aéreo. Ninguém se esquece do caos nos aeroportos há dois anos. Do acidente da TAM em Congonhas. Do acidente da GOL trombando com um jatinho no meio da selva. Dos boicotes e greves dos controladores de vôos. Das filas intermináveis nos aeroportos.

Em agosto de 2007, foi nomeado um novo presidente para a Infraero, a estatal que controla os 67 aeroportos do país. Sérgio Gaudenzi era apoiado pelo então novo ministro da Defesa, Nelson Jobim. A idéia era reformular e modernizar o setor. Pois agora, mais de um ano depois, Gaudenzi pediu demissão (nesta terça-feira, dia 2.dez.08) por discordar da política do governo a respeito de privatizar alguns dos aeroportos mais rentáveis.

Esse caso do setor aéreo exprime de maneira completa e acabada o déficit de capacidade gerencial de governos brasileiros. Todos os governos. FHC fez muito pouco para o setor aéreo. Lula, idem.

Essa falta de gerenciamento é um dos principais gargalos do país. Se não houvesse essa redução do crescimento global e o Brasil seguisse crescendo 6% ao ano, as filas de embarque em Congonhas em breve estariam começando no Parque do Ibirapuera.

O governo Lula se deu ao luxo de nomear um aliado, Sérgio Gaudenzi, para dirigir uma das mais importantes estatais na área de infra-estrutura do país. Depois de 1 ano na cadeira Gaudenzi e governo descobrem que não concordam sobre privatizar ou não privatizar alguns aeroportos. Demorou 1 ano para que as partes descobrissem essa incompatibilidade! 1 ano. Imagine o internauta a perda do ponto de vista gerencial acarretada pela mudança de direção na Infraero.

Não vou nem discutir se é bom ou ruim passar os aeroportos mais rentáveis para a iniciativa privada. O problema é mais embaixo: a completa desorganização federal a respeito do setor aéreo, perpetuando um modelo cheio de deficiências operacionais. Enquanto as dificuldades forem apenas em solo, com as filas quilométricas nos belos (e apertados) saguões de granito dos aeroportos, tudo bem. Estaremos vivos e no lucro. O grave será quando outras catástrofes (toc, toc, toc) acontecerem no ar.

Fonte: Blog do Fernando Rodrigues

Infraero, o grande negócio do 'China'

O Caso Infraero virou literalmente uma novela. Não bastasse o PMDB atiçado atrás da vaga do presidente demissionário Sérgio Gaudenzi, a surpresa vem agora: o ministro da Defesa, Nelson Jobim, riscou o novo plano de vôo da estatal na mesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Está praticamente acertada a posse de Guilherme Lagger para janeiro. E daí? Lagger vai tocar o projeto de concessão dos aeroportos do país. O curioso é que ele é o ex-braço direito do empresário chinês-enrolado Lap Wai Chan na Varig, e muito amigo de Roberto Teixeira, o compadre chuta-portas-no-Planalto de Lula. Lagger presidiu a Varig a convite do fundo americano Matlin Patterson, que, diga-se de passagem, já prepara sua aterrissagem na concessão de aeroportos.

É meu

Os americanos da Matlin Patterson querem a concessão do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), um dos maiores terminais de cargas áreas do mundo. Querem operar ali com a Arrow e a VarigLog.

Moldura

Lagger é próximo do Palácio. Tem até foto com o presidente Lula, numa ocasião em que aparecem ele, Lap Chan e o advogado Roberto Teixeira, o compadre.

Derrapadas na pista

Lagger continuou como consultor da Matlin Patterson depois da venda da Varig para a Gol. E chegou a despachar na VarigLog ­ que hoje é uma das maiores devedoras da... Infraero.

Varig, Varig, Varig

A Varig tenta, atualmente, transferir a responsabilidade do passivo para a VRG Linhas Aéreas. E qual foi o primeiro presidente da VRG? Acertou quem disse Guilherme Lagger.

Por pouco

Lagger chegou a ser escalado para depor no Senado, durante aquela confusão envolvendo a ex-diretora da Anac Denise Abreu no caso Varig. Foi salvo.

Fonte: Leando Mazzini (Jornal do Brasil)

Continental Airlines ganha na Justiça direito de não seguir novas regras dos SACs

A empresa aérea Continental Airlines foi a primeira empresa a conseguir na Justiça o direito de não se submeter a parte das novas regras para o atendimento de call centers. Por determinação da 26ª Vara Cível Federal de São Paulo, o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da companhia americana não precisará funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana. A empresa também não precisará criar um menu eletrônico de atendimento, criar registro numéricos para as ligações e resolver as reclamações em no máximo cinco dias.

Veja aqui as novas regras que entraram em vigor esta semana.

A Continental Airlines argumentou na ação que sua estrutura operacional é pequena no Brasil, sendo incompatível com as novas regras. Na sua decisão, a juíza federal Silvia Figueiredo Marques atendeu a argumentação da empresa e afirmou que algumas regras do decreto 6.523/08 "desrespeitam o princípio da razoabilidade, ao menos para o caso da impetrante (a Continental Airlines)", empresa que opera apenas dois vôos diários no país.

Na ação, a Continental Airlines argumentou que recebe, em média, apenas uma ligação por dia, não havendo necessidade de manter seu serviço de atendimento funcionando sem interrupção. A empresa disse também que, dado o baixo volume de ligações, não seria necessário um registro numérico do atendimento, bastando o registro através do nome do cliente.

A companhia questionou ainda a obrigatoriedade de criar um menu inicial de atendimento eletrônico, já que seus atendimentos são feitos diretamente por um funcionário. Além disso, a Continental Airlines argumentou que em alguns casos, como extravio de bagagens, não seria possível atender o prazo máximo de cinco dias para resolver o problema.

A juíza federal aceitou esses argumentos. Ela manteve, no entanto, a obrigação de a empresa gravar as ligações, o que, segundo sua decisão, "constitui uma garantia para o consumidor e possibilita a fiscalização das determinações do Decreto". Ela manteve também a obrigação de tornar disponível para o consumidor o acesso ao histórico da reclamação. O governo pode recorrer da decisão.

Precedente

A decisão abre precedente para que outras empresas questionem as regras judicialmente. Segundo o advogado Guilherme Lopes do Amaral, do escritório Felsberg & Associados, que impetrou a ação da Continental Airlines, outras empresas estrangeiras como a American Airlines já entraram na Justiça com pedidos semelhantes.

- Nós questionamos a amplitude das restrições criadas pelo decreto. Elas não se justificam para algumas empresas que têm estrutura operacional menor no país. Qualquer empresa que tenha uma estrutura incompatível com as novas regras pode entrar na Justiça - afirma Amaral.

Fonte: O Globo

Deputados argentinos aprovam expropriação da Aerolíneas

Decisão sobre reestatização da empresa aérea vai agora para o Senado.

Por 152 votos a favor e 84 contra, os deputados argentinos aprovaram, nesta quarta-feira (3), a transformação das companhias aéreas Aerolíneas Argentinas e Austral, que pertencem ao grupo espanhol Marsans, em "bens de utilidade pública" e "sujeitos a expropriação".

Na prática, segundo a imprensa argentina, trata-se de um passo para a "expropriação" das empresas. Tanto que a emissora de televisão TN (Todo Notícias) destacou na noite desta quarta-feira: "Aprovada expropriação da Aerolíneas".

O texto, que surgiu por iniciativa do governo, foi enviado agora ao Senado, onde sua aprovação também é esperada.

O secretário de Transportes do governo da presidente Cristina Kirchner, Ricardo Jaime, destacou que o Estado pagará o valor simbólico de "um peso" pelas companhias, preço que foi estabelecido pelo Congresso Nacional.

Segundo ele, a votação no Senado deverá ser realizada até o dia 20 de dezembro. O projeto de lei estabelece prazo de 180 dias para definição de um plano do Estado para administração das empresas.

Manter funcionando

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Agustín Rossi, do partido Frente para a Vitória (FPV), disse que o objetivo é manter as companhias funcionando, criticando assim a administração que vinha sendo feita.

"Com a expropriação, nosso objetivo é o mesmo de quando queríamos comprá-la: manter os postos de trabalho e favorecer e garantir o turismo no nosso país".

No último mês de julho, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou o envio de um projeto de lei ao Congresso para reestatizar as empresas, abrindo caminho para a compra das companhias.

Mas as diferenças entre os números apresentados pelos donos da Aerolíneas e da Austral e os de uma comissão especial levaram o governo a acelerar a idéia da expropriação.

Assessores das companhias afirmaram às rádios locais que, com a medida, o governo "não pretende pagar pelo que as empresas valem".

No mês passado, diretores do Grupo Marsans afirmaram ainda, como publicou o jornal La Nación, que vão apelar à justiça internacional contra a medida.

Segundo o presidente da comissão bicameral de acompanhamento das privatizações no Parlamento, Mariano West, da base governista, a expropriação é "o melhor caminho" para resolver a atual situação das empresas.

"Nossa proposta é a expropriação e a disposição de pagar as dívidas legítimas destas companhias, mas não as dívidas ilegítimas", disse, ao inaugurar os debates antes da votação.

Por sua vez, o deputado Ariel Basteiro, um dos principais defensores da reestatização, disse que "bem administradas" estas empresas darão lucros.

Dívidas

Integrantes da oposição, no entanto, discordaram. O líder da oposição na Câmara, deputado Federico Pinedo, disse: "Isso é uma derrota para a Argentina. Em vez de se construir uma empresa nova, o Estado assume um passivo milionário. Expropria uma empresa que tem muito mais passivos do que ativos".

Estima-se que as companhias tenham dívidas de cerca de US$ 830 milhões, além de problemas com sua frota de aviões.

A Aerolíneas foi criada na década de 1950 e privatizada em 1991, no governo do ex-presidente Carlos Menem.

De lá para cá, passou por diferentes donos e problemas, como cancelamentos de vôos e protestos, até que a presidente anunciou a reestatização.

Fonte: BBC

Empresas discutem falhas em segurança de aeroporto tailandês

Enquanto as autoridades tailandesas se apressam em normalizar as operações do Aeroporto Internacional Suvarnabhumi, empresas aéreas e diplomatas temem que falhas graves na segurança estejam sendo ignoradas.

A facilidade com que um grupo oposicionista ocupou os aeroportos Suvarnabhumi e Don Muang, ambos em Bangcoc, na semana passada, expôs problemas fundamentais de segurança, que precisam ser resolvidos.

Mas, com a crise econômica provocada pela fuga do turismo do país, em consequência da interdição dos vôos, os envolvidos se sentem pressionados a retomar imediatamente as operações.

Na quinta-feira, embaixadores estrangeiros em Bangcoc divulgaram uma nota conjunta se dizendo "seriamente preocupados" com a vulnerabilidade" dos dois aeroportos.

"Pedimos ao governo da Tailândia que tome todas as medidas necessárias para melhorar a proteção e a segurança de todos os aeroportos tailandeses", disse a nota, firmada por Austrália, Canadá, União Européia, Japão, Coréia, Nova Zelândia e Estados Unidos.

Ouvidas pela Reuters, empresas aéreas no país também criticaram duramente a reação às ocupações. Há indignação pelo fato de que um aeroporto moderno como o Suvarnabhumi, que custou 4 bilhões de dólares e foi inaugurado há apenas dois anos, tenha sido tomado em minutos por algumas centenas de manifestantes, mesmo que alguns estivessem armados com paus e ferros.

"E se fossem terroristas? E se isso aqui fosse a Índia?", questionou o funcionário de uma empresa, referindo-se aos atentados da semana passada em Mumbai, que mataram 171 pessoas.

O Suvarnabhumi é um ponto de conexão importante no Sudeste Asiático. Por ali passam diariamente centenas de vôos e mais de 150 mil passageiros.

Alguns observadores disseram que a falta de resistência à ocupação é um sintoma da delicada situação política interna da Tailândia. As autoridades não quiseram ou não puderam usar a força contra os manifestantes porque há o sentimento de que parte da respeitada família real apóia os protestos.

O gerente-geral do aeroporto, Serirat Prasutanond, disse à Reuters na quarta-feira, quando visitava o Suvarnabhumi depois da desocupação, que não houve danos. " amam a Tailândia", afirmou.

Mas essa aparente tranquilidade das autoridades em relação às falhas da segurança irrita ainda mais os que exigem mais profissionalismo.

"É uma piada", disse um consultor do setor aéreo, em Cingapura. "Se isso acontecesse aqui ou em Kuala Lumpur, os manifestantes teriam sido alvejados. Não importa quem fosse o responsável pela segurança, logo seriam alvejados."

Funcionários da empresa Aeroportos da Tailândia disseram que o Suvarnabhumi terá suas operações normalizadas até a tarde de sexta-feira, depois de ser devidamente "higienizado" por especialistas em segurança.

Fonte: Reuters

Infraero confirma pedido de demissão de Gaudenzi

O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sergio Gaudenzi, pediu demissão. A informação foi confirmada ontem pela assessoria do órgão.

Segundo a Infraero, estatal que administra os aeroportos brasileiros, Gaudenzi colocou o cargo à disposição na terça-feira à tarde. O motivo, de acordo com a assessoria, foi a discordância em relação à privatização de alguns aeroportos, medida em estudo pelo governo.

Apesar de já ter entregado a carta de demissão ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, Gaudenzi continuará a cumprir agenda normalmente até a nomeação do substituto. A Infraero informou que o nome do futuro presidente da estatal não está definido e que a indicação cabe ao Ministério da Defesa.

O ministério, no entanto, não confirma oficialmente a saída de Gaudenzi e apenas alega não ter informações sobre o assunto.

Antes de exercer o comando da Infraero, Gaudenzi foi presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB). Em agosto do ano passado, ele foi para a Infraero no lugar do brigadeiro José Carlos Pereira. Ele tomou posse poucos dias após Jobim assumir o Ministério da Defesa com a tarefa de resolver a crise no setor aéreo, que tinha se agravado após o acidente com o avião da TAM, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados, na semana passada, Gaudenzi disse que a privatização dos aeroportos mais lucrativos prejudicaria o fluxo de caixa da Infraero. Segundo ele, caso a empresa fique apenas com a administração dos aeroportos pouco rentáveis, o órgão não teria como se sustentar e se transformaria numa autarquia totalmente dependente de recursos da União.

Fonte: Agência Brasil