sábado, 23 de agosto de 2008

VLS: cinco anos de uma tragédia

Monumento aos mortos do acidente do VLS, localizado nos jardins do Memorial Aeroespacial Brasileiro (MAB), em São José dos Campos, SP. - Foto: Divulgação MAB

Na sexta-feira, dia 22 de agosto de 2003, as 13h26, 21 engenheiros e técnicos do CTA (Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial), sediado em São José dos Campos, SP, morreram em uma explosão no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), localizado no Estado do Maranhão, quando preparavam o lançamento de um protótipo do foguete de fabricação nacional, o VLS (Veículo Lançador de Satélites), previsto dentro das atividades do Programa Nacional de Atividades Espaciais.

O grupo de engenheiros e técnicos trabalhava nas instalações da plataforma de lançamento do foguete quando aconteceu a explosão e os seus corpos foram consumidos pelo calor e pelas chamas resultantes. Hoje passados cinco anos dessa tragédia, todos os atores ainda envolvidos são perdedores: os familiares das vítimas, o programa espacial brasileiro e a sociedade na sua concepção mais geral.

O VLS é um foguete considerado de pequeno porte, com 19,5 metros e peso aproximado de 50 toneladas. A sua principal missão é colocar em órbita, a uma distância média de 750 km da superfície terrestre, satélites de até 350 kg. O projeto original do VLS prevê o uso de combustível sólido nos seus propulsores.

Os atuais objetivos do programa espacial brasileiro foram delineados e consolidados a partir dos anos 80 do século passado e prevêem a autonomia nacional na produção de satélites e no seu lançamento ao espaço. A etapa de produção de satélites e o seu controle em solo já foi devidamente alcançada pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), localizado em São José dos Campos, nos anos 90.

Para que os objetivos iniciais do programa espacial brasileiro sejam plenamente atingidos falta ainda o lançamento com sucesso de um dos protótipos do VLS, levando ao espaço um satélite de fabricação nacional. As tentativas de lançamento de protótipos do VLS realizadas em 1977 e 1999 foram mal sucedidas. A explosão da plataforma, juntamente com um protótipo do VLS, em 2003, impediu a realização de outra tentativa de lançamento, que ocorreria três dias depois da tragédia.

O grupo de 21 engenheiros e técnicos trabalhavam nas instalações do CLA, preparando o protótipo do VLS para o lançamento, quando a ignição prematura de um dos motores do foguete, supostamente ocasionada por uma faísca elétrica, provocou a explosão e as mortes. Devido à explosão e ao calor das chamas pouca coisa restou dos 21 corpos; a estrutura da plataforma de lançamento e o protótipo do VLS transformaram-se em um amontoado de material retorcido.

Em ordem alfabética são os seguintes os nomes dos 21 engenheiros e técnicos perdidos na tragédia: Amintas Rocha Brito, Antonio Sérgio Cezarini, Carlos Alberto Pedrini, César Augusto Varejão, Daniel Faria Gonçalves, Eliseu Reinaldo Vieira, Gil César Marques, Gines Ananias Garcia, Jonas Barbosa Filho, José Aparecido Pinheiro, José Eduardo de Almeida, José Eduardo Pereira, José Pedro Peres da Silva, Luís Primon de Araújo, Mário César Levy, Massanobu Shimabukuro, Maurício Biella Valle, Roberto Tadashi Seguchi, Rodolfo Donizetti de Oliveira, Sidney Aparecido de Moraes, Walter Pereira Júnior. Um monumento aos mortos foi construído nos amplos jardins do Memorial Aeroespacial Brasileiro (MAB), localizado no CTA, em São José dos Campos.

A investigação oficial do acidente concluiu que o incêndio da plataforma foi causado pela ignição antecipada de um dos propulsores do foguete, mas não indica exatamente o que provocou esta ignição. Textualmente, o relatório da investigação afirma que, "não foi identificada nenhuma falha ativa, ou seja, provocada por erro ou violação acidental ou intencional que tenham gerado resultados imediatos, dando início ao incêndio". Apontou também o relatório para problemas de ordem material tais como cabos elétricos sem blindagem na torre de lançamento e a falta de dispositivos mecânicos de segurança para controlar os mecanismos de acionamento dos motores do foguete.

Um relatório elaborado por uma comissão externa e independente, mostrou que havia no local da explosão no CLA um "ambiente de descuido" e também que o órgão responsável pelo lançamento do protótipo do VLS, tinha "uma cultura de segurança pouco sedimentada".

No final de 2003 o governo federal pagou uma indenização de R$ 100 mil para cada uma das 21 famílias das vítimas do acidente. Também indenizou o tratamento médico e psicológico dos familiares e despesas de educação dos filhos das vítimas. Insatisfeitos, os familiares procuraram a Justiça, reivindicando, em média, uma indenização de R$ 2 milhões. Algumas das ações propostas individualmente pelos familiares das vítimas já tiveram decisões favoráveis em primeira instância, mas que foram questionadas pela Advocacia Geral da União (AGU), com respeito ao valor pedido das indenizações. Segundo a AGU, "não há legislação específica que fixe parâmetros de indenização por danos materiais e morais aos servidores públicos estatutários, vitimados em acidente, como no presente caso".

Também os familiares dos mortos no acidente fundaram a Associação dos Familiares das Vítimas do Acidente do VLS (ASFAVV). Essa associação defende a continuidade do projeto do VLS, busca na Justiça o direito de saber quem foram de fato os verdadeiros responsáveis pela tragédia ocorrida, e luta para "manter acessa a chama de humanidade", que os 21 engenheiros e técnicos falecidos deixaram a partir do seu trabalho interrompido no CLA.

A explosão acidental do VLS promoveu uma reformulação no projeto original do foguete. Após a tragédia falou-se em um novo lançamento do protótipo em 2006, previsão adiada depois para 2007 e outra vez não concretizada. Atualmente a data prevista para o próximo lançamento já foi deslocada para o ano 2012. A justificativa que tem sido apresentada para os diversos adiamentos prende-se a atrasos decorrentes da implantação de uma "nova cultura de segurança", que deixou os trabalhos mais lentos.

Segundo o editorial Atraso espacial, publicado no jornal Folha de S. Paulo, no último dia 20 de agosto, mesmo com tantos adiamentos, o "VLS, pedra angular do programa espacial brasileiro, prossegue firme no rastro de fracassos". E conclui o editorial: "o Brasil possui dimensões, recursos e massa crítica para justificar um programa espacial de verdade; (...) passa da hora de fazê-lo deslanchar".

Na ocasião quando observamos a passagem de cinco anos da grande tragédia que abateu o programa espacial brasileiro, os sentimentos a serem registrados são o pesar, o reconhecimento e a esperança. O pesar pelas vítimas que tiveram os seus sonhos e realizações frustradas; o reconhecimento pelo drama dos familiares das vítimas, ainda longe de terminar; a esperança de dias melhores para as famílias e pela continuidade do programa espacial, de óbvios benefícios para o Brasil. Nesse sentido, cabe aqui a lembrança de que "pequenos passos do homem podem resultar em grandes saltos para a humanidade".

FONTES DE CONSULTA:

Todos os dados e fatos mencionados no texto são amplamente conhecidos e divulgados, sendo já considerados de senso comum. Mais recentemente, estes dados e fatos foram divulgados em oportuna homenagem às vítimas da explosão do VLS, que foi publicada pelo jornal Valeparaibano, de São José dos Campos, com texto assinado pelo jornalista Alexandre Alves ("Vale lembra 5 anos da tragédia do VLS", 17/ago./2008); e em uma série de excelentes reportagens sobre o assunto, veiculadas pelo jornal "Folha de São Paulo" (de 17 a 20/ago./2008), na seção Ciência, assinadas por vários jornalistas (respectivamente: Fábio Amato, Rafael Garcia, Afra Balazina e Fábio Guibu). Uma documentação mais aprofundada sobre o ocorrido, com cópia de relatórios oficiais e análise de especialistas, pode ser encontrada, por exemplo, no sítio da Internet DEFESANET (http://www.defesanet.com.br/).

Agência Espacial Iraniana quer lançar astronauta em 10 anos

Chefe da agência espacial, Reza Taghipoor, diz que a data da missão será decidida no ano que vem

A TV estatal iraniana está noticiando que a agência espacial do país planeja mandar um astronauta ao espaço em 10 anos.

A reportagem cita o chefe da agência espacial, Reza Taghipoor, dizendo que a data da missão será decidida no ano que vem. Nenhum outro detalhe foi dado.

O anúncio desta quinta-feira, 21, é o segundo dos representantes da agência espacial em uma semana.

No domingo, 17, Taghipoor disse que o Irã lançou um foguete de teste capaz de colocar um satélite em órbita. Ele acrescentou que o foguete de dois estágios levou um equipamento que envia dados do vôo para o controle na Terra.

O país tem, há muito tempo, o objetivo de desenvolver seu programa espacial, gerando descontentamento entre líderes mundiais sobre seus programas nucleares e de mísseis balísticos.

Fonte: AP

Nasa adota amortecedores de mola para novo foguete lunar

A agência vai usar 17 grandes molas que amenizem tremores potencialmente perigosos para a tripulação

Uma versão da era espacial das velhas molas de picape vai ajudar a Nasa a corrigir o maior problema técnico de seu novo foguete que mandará astronautas de volta à Lua.

A Nasa vai usar 17 grandes dispositivos para absorver o choque de seu foguete ainda não construído, para evitar que o topo da nave sacuda demais os astronautas, disseram representantes de agência espacial na terça-feira, 19.

Por cerca de um ano, engenheiros que trabalham no novo foguete Ares 1 e a equipe do vôo têm confrontado o problema de fortes vibrações causadas pelos motores do foguete por cerca de dois minutos após o lançamento. Se as vibrações não forem amenizadas, elas têm potencial para machucar a equipe, ou tornar a operação da nave muito difícil.

Membros da agência disseram na terça-feira, 19, que chegaram a uma solução similar aos amortecedores de picape. Com a diferença que os amortecedores da Nasa serão grandes, e controlados a distância.

O plano é instalar 16 cilindros na base do foguete, com pesos de 220 quilos presos a molas. Motores movidos a bateria irão deslocar os pesos para cima e para baixo, para parar as vibrações. Eles serão controlados da Terra, disse Garry Lyles, chefe da equipe de engenheiros que deve resolver esse problema específico.

O 17º amortecedor será um anel de pesos e molas, próximo ao meio do foguete.

A solução vai aumentar o peso da nave, mas o foguete agüenta isso, disse Steve Cook, diretor do projeto Ares. Outros problemas técnicos ainda serão enfrentados pelo programa lunar, mas Cook disse que "não há nada na lista de riscos que eu acredite que configure um grande problema que não possamos consertar."

Fonte: AP

Nova companhia aérea poderá priorizar os 65 destinos indutores do turismo

O ministro do Turismo, Luiz Barretto, recebeu na tarde de quarta-feira (20) o presidente da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, David Neeleman. A empresa deverá, segundo expectativa de seu controlador, iniciar suas operações no país em dezembro deste ano. “Nós iniciamos no mês passado uma série de conversas com os representantes das companhias aéreas brasileiras para estabelecer uma relação de proximidade, pois é um assunto que interessa diretamente ao turismo brasileiro”, disse Barretto.

Luiz Barretto entende que ampliar a oferta de vôos, atendendo a um número cada vez maior de cidades, é fundamental para o incremento da atividade turística no país. “Existem muitas cidades que não são atendidas por vôos, ou para chegar a elas é necessário fazer escala em Brasília, São Paulo ou Rio de Janeiro. A proposta apresentada aqui contempla as necessidades do turismo brasileiro”, afirma Barretto.

O ministro entregou uma cópia do estudo sobre os 65 destinos indutores do desenvolvimento do turismo brasileiro para que a empresa os inclua no planejamento que está sendo realizado para a definição da malha aérea da Azul. David Neeleman se interessou pela proposta e disse que vai trabalhar para atender a solicitação. Também participaram da reunião a presidente da Embratur, Jeanine Pires, o secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Frederico Silva da Costa, e o secretário Nacional de Políticas de Turismo, Airton Pereira.

Reuniões – Em 16 de julho deste ano, o ministro se reuniu com os presidentes das companhias aéreas Gol (controladora da Varig), Constantino de Oliveira Júnior, e da TAM, David Barioni Neto. Na oportunidade foram abordados temas como a construção de uma agenda comum para o desenvolvimento de ações voltadas para o aumento do fluxo de turistas no território nacional. Para Barretto, a participação das empresas aéreas é fundamental para o cumprimento das metas do Plano Nacional de Turismo 2007/2010, entre as quais, a de promover a realização de 217 milhões de viagens no mercado interno.

Fonte: Ministério do Turismo

Varig recebe novos aviões

A Varig informou nesta sexta-feira (22) que recebeu um Boeing 737-700, o primeiro de uma série de sete novas aeronaves Boeing 737 Next Generation previstas para entrega até o final do mês. A encomenda faz parte do plano de renovação da frota da empresa, que até o final do ano substituirá todos os Boeings 737-300 e 767-300 por modelos mais modernos, eficientes, econômicos e confortáveis.

Em nota, o vice-presidente técnico da Gol, holding que controla a Varig, Fernando Rockert de Magalhães, explica que são quatro Boeings 737-700 e três Boeings 737-800 Short Field Performance, todos com menores custos de manutenção, combustível e treinamento.

O 737-800 SFP é equipado com winglets, tecnologia que reduz o ruído na decolagem e permite uma economia de combustível de até 3% ao ano. As três unidades encomendadas pela Varig vêm direto da fábrica da Boeing, em Seattle (Estados Unidos).

A Varig é uma empresa que hoje pertence ao grupo GOL Linhas Aéreas. Oferece mais de 140 vôos diários para 14 destinos no Brasil: Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Fernando de Noronha, Florianópolis, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Também realiza vôos diários para quatro destinos internacionais: Buenos Aires, Bogotá, Caracas e Santiago. Atualmente, sua frota é composta por 31 aeronaves.

Fonte: Agência Estado

Começam obras de reforma do aeroporto de Dourados

Já estão em andamento as obras de reforma do aeroporto Francisco de Matos Pereira, de Dourados. A obra mais adiantada é a cerca operacional (alambrado), que começou no dia 5. No total serão investidos R$ 2,4 milhões nas obras executadas pela construtora Financial, de Campo Grande. A previsão, segundo o engenheiro da obra, Carlos Roberto Felipe, é de entrega no final de dezembro.

Ao redor da pista serão construídos 5.750 m² de cerca, de 3,10 metros de altura. A cerva é de postes de concreto, com tela e três fios de arame farpado na extremidade superior. A cerca, com base de concreto, impedirá a entrada de animais e também de humanos na pista. 800 metros já estão prontos. De acordo com o cronograma, a cerca fica pronta no mês de setembro.

Já está em andamento também a terraplenagem para a construção do acesso asfaltado ao Secinc (Serviço Contra Incêndio), a ser operado pelo Corpo de Bombeiros, que será de categoria 4. Hoje, segundo Carlos, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) define o local de instalação do Secinc para o início do prédio, de 200 m².

Também será reformado o pátio de estacionamento de aeronaves. Será removida toda a camada asfáltica, que está com fissuras, segundo o engenheiro, e feito um novo recapeamento. Já a ligação de acesso da pista de pouso ao pátio de estacionamento, que é de 15 metros, será aumentada para 23 metros.

Além disso, será instalada uma nova sinalização vertical (pintura de faixas) e a readequação do balizamento noturno (iluminação). Com as adequações, a Anac homologará a pista inteira. A pista tem 1.980 metros de comprimento, por 30 metros de largura, mas apenas 1.600 estavam homologados.

Com as reformas o aeroporto ficará pronto para operar jatos comerciais, como Boeng 737 e Airbus A319/320 e 320 e Embraer 170 e 190. Com isso, empresas devem começar a operar vôos para São Paulo. A OceanAir tem planejamento para iniciar um vôo entre Dourados e São Paulo, com escala no interior daquele Estado. A empresa só não teria iniciado o vôo ainda porque o aeroporto tinha problemas de segurança, impedindo a cobertura do seguro. A empresa pretende usar um jato MK-28, de 100 lugares.

A Trip, que já opera vôos ligando Dourados a várias cidades, também estaria interessada em uma ligação de Dourados com São Paulo. Isso pode acontecer com a chegada do primeiro jato Embraer ERJ-175, a ser entregue em março do ano que vem. O vôo teria escala no interior do Paraná.

A pós a conclusão das obras de segurança, a Anac deve licitar a segunda fase, destinada ao conforto dos passageiros. Nesta fase seriam investidos mais R$ 2 milhões para melhorias na estação de passageiros, no setor administrativo e no estacionamento de veículos.

O recurso é do Profaa (Programa Federal de Auxílio a Aeroportos). A obra foi licitada através da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos). A reforma do aeroporto é luta antiga das lideranças políticas e empresarias de Dourados.

Fonte: Diário MS

Avaria retém vôo no aeroporto da Madeira em Portugal

Cerca de 170 passageiros foram hospedados em hotéis

Um voo da companhia alemã Air Condor, com destino a Hamburgo, foi cancelado esta quinta-feira (21) por causa de uma avaria, quando se preparava para descolar do Aeroporto da Madeira, noticia a Lusa.

Fonte do aeroporto confirmou que a viagem do voo DE 4035, que deveria ter partido às 11.35, foi cancelada. De acordo com os serviços de operações, na origem da situação estão «razões técnicas», sendo que o voo foi reprogramado para sexta-feira, com partida prevista para as 13.00.

No aeroporto, circularam informações que o piloto detectou uma avaria no reactor do lado esquerdo do Airbus A320, tendo regressado à placa.

Os cerca de 170 passageiros ainda aguardaram algumas horas no edifício do aeroporto, mas a companhia alemã decidiu hospedá-los em unidades hoteleiras, enquanto a avaria é reparada.

Fonte: IOL Diário (Portugal)

Réplica de VSL marca homenagem às vítimas da explosão em Alcântara, em 2003

Na tragédia do dia 22 de agosto de 2003, foram 21 civis mortos na explosão

Uma réplica de um Veículo Lançador de Satélite (VSL), produzido pela IAE/CTA, será uma das marcas fará lembrar as vítimas do trágico acidente ocorrido no Centro de Lançamento de Alcântara (MA), há cinco anos.

O acidente ocorreu no dia 22 de agosto de 2003, quando uma enorme explosão destruiu o foguete brasileiro VLS-1 V03 em sua plataforma de lançamento no Centro de Lançamento de Alcântara durante os preparativos para o lançamento, matando 21 técnicos civis, de São José dos Campos.

O objetivo da missão, nomeada Operação São Luís, era colocar o satélite meteorológico Satec do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e o nanosatélite Unosat da Universidade do Norte do Paraná em órbita circular equatorial a 750 km de altitude.

A cerimônia em homenagem às vítimas da tragédia teve 21 salvas de tiro.

Confira os nomes das vítimas:

Amintas Rocha Brito
Antonio Sergio Cezarini
Carlos Alberto Pedrini
Cesar Augusto Costalonga Varejão
Daniel Faria Gonçalves
Eliseu Reinaldo Moraes Vieira
Gil Cesar Baptista Marques
Gines Ananias Garcia
Jonas Barbosa Filho
José Aparecido Pinheiro
José Eduardo de Almeida
José Eduardo Pereira II
José Pedro Claro Peres da Silva
Luis Primon de Araújo
Mario Cesar de Freitas Levy
Massanobu Shimabukuro
Mauricio Biella de Souza Valle
Roberto Tadashi Seguchi
Rodolfo Donizetti de Oliveira
Sidney Aparecido de Moraes
Walter Pereira Junior

Fonte: Pindavale - Foto: Lucas Lacaz Ruiz (A13)

Dez morrem em queda de avião em Utah, nos EUA

Um avião modelo Beech A-100 King Air, prefixo N601PC, que havia decolado do Aeroporto Canyonlands, perto da cidade de Moab, no Sudeste Utah, nos EUA, apresentou problemas durante a subida inicial e o piloto tentou realizar uma aterrissagem de emergência no deserto de Tusher Canyon, na sexta-feira (22).

O avião estava totalmente envolvido em chamas quando as equipes de emergência chegaram ao local, duas horas depois que a aeronave caiu cerca de 3,5 quilômetros do aeroporto.

Dez pessoas que faziam uma missão de serviços médicos morreram na queda. Nove membros de uma equipe médica de Cedar City e o piloto, identificado como David White.

Entre as vítimas estão Lansing Ellsworth, diretor da Red Canyon, uma companhia de clínicas dermatológicas em três Estados. Deane Leavitt, presidente do Leavitt Group, a empresa proprietária do avião, disse que White tinha voado na rota para Moab e outros locais muitas vezes. Ellsworth tinha aberto recentemente uma clínica dermatológica em Moab.

O chefe de polícia do condado Grand, James Uusimaa, informou que o avião, um Beechcraft King Air A-100, estava em boas condições técnicas de operação. "Cumpriam uma missão de serviço", disse Leavitt.

Os destroços foram completamente consumidos pelas chamas.

Fontes: KSL / ASN - Foto: AP - Atulaizado às 21:38 hs.

Avião com pneu furado desliza para fora da pista no Camboja

Um Airbus A320 da empresa Jetstar deslizou na pista ao aterrissar no Aeroporto Internacional Siem Reap-Angkor, no Camboja, em pista molhada e com um dos pneus traseiros vazios.

O incidente ocorreu na quinta-feira (21). O Airbus realizava o vôo de Singapura para o Camboja transportando 144 passageiros. Ao aterrissar sob chuva o avião - com problema num dos pneus traseiros - tocou a fuselagem no solo enquanto deslizava pela pista.

Não houve danos permanentes ao avião e nenhum prejuízo aos passageiros, informaram as autoridades locais.

Fonte: Mercury (Tasmânia)

Ultraleve cai na Áustria e pega fogo. Piloto escapa ileso

Após inúmeras chamadas de emergência, os bombeiros foram para a cidade de Wels atender uma ocorrência de queda de um ultraleve na rodovia Pichler, próximo ao Aeroporto Wels (LOLW), na Áustria, na quinta-feira (21).

Já no caminho era visível uma coluna de fumaça acima do leste da cidade. O piloto estava saindo dos destroços do avião que estava em chamas. Os bombeiros imediatamente controlaram o incêndio.

O piloto foi levado de ambulância para um hospital local.

Fonte: Feuerwehr Wels (Áustria) - Foto: Weber Roland

Avião de exibição cai próximo ao aeroporto nos EUA

Apenas 20 dias antes do Reno National Championship Air Races começar, um Hawker Sea Fury 1948, prefixo N51SF, caiu no Reno Stead Aeroporto, em Nevada, nos EUA na quarta-feira (20) à tarde.

Quando o avião se aproxima do aeroporto por volta das 13:15 (hora local), o motor falhou e o piloto foi forçado a aterrissar numa área de terra batida próxima ao final da pista 32, informou Ian Gregor, porta-voz FAA (Federal Aviation Administration).

A aeronave, que pertence ao Air Museum Cavanaugh, em Addison, no Texas, sofreu danos substanciais. O piloto escapou com ferimentos leves.

Fonte: Reno Gazette-Journal - Foto: Marilyn Newton

Avião cai "de nariz" no Canadá

Um homem de 64 anos foi levado para um hospital na segunda-feira (18) à tarde em estado crítico após seu pequeno avião Denney KitfoxIV 1200, prefixo C-GCSU, caiu de nariz a apenas 100 metros do Aeroporto de Sydney, em Reserve Mines, Nova Scotia, no Canadá.

O piloto foi identificado como Barrie Hussey, que estava consciente quando foi encontrado pelos bombeiroa por volta do meio dia lutando para libertar-se dos destroços do cockpit.

Mas a condição do homem se agravou durante o trajeto de ambulância para o Cape Breton Hospital Regional, em Sidnei, embora nem a polícia, nem os paramédicos puderam informar se a lesão oferecia risco de vida.

Fonte: The Chronicle Herald (Canadá) - Foto: Laura Fraser

Anac autoriza volta da Nordeste Linhas Aéreas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a empresa Nordeste Linhas Aéreas S.A, em recuperação judicial, a explorar serviço público de transporte aéreo não regular de passageiros, cargas e mala postal. Mas para isso, de acordo com decisão da Anac, publicada hoje no Diário Oficial da União, a empresa aérea terá que estar em dia com o INSS, o FGTS e a Fazenda Nacional.

Em outra decisão, a Anac autoriza a empresa estrangeira Korean Air Lines, de nacionalidade coreana, a operar serviços aéreos regulares de passageiros, carga e mala postal em território brasileiros.

Fonte: Agência Estado

Ultraleve cai em fazenda de dupla sertaneja e mata dois

Segundo testemunhas, o piloto perdeu o controle da aeronave.

Fazenda Rancho Fundo pertente à dupla Chitãozinho e Xororó.

Duas pessoas morreram nesta sexta-feira (22) por volta das 08h40min na queda de um ultraleve em Ribas do Rio Pardo, em Mato Grosso do Sul. O acidente ocorreu na fazenda Rancho Fundo, que pertence à dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó.

A aeronave, um ultraleve modelo Flyer GT, prefixo PU-TRG, era pilotada pelo empresário Gerson Leandro, 35 anos, que estava em companhia de Marco Aurélio Pimenta, 35 anos. Ambos morreram na hora.

Segundo testemunhas, o acidente ocorreu por volta das 8h40. O ultraleve teria falhado para em seguida voltar a funcionar, mas o piloto perdeu o controle e a aeronave caiu de bico.

A polícia ainda apura as causas do acidente.

Fontes: TV Morena / TV Água Clara (MS)

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Avião experimental cai sobre casa e mata três em North Las Vegas

Queda da aeronave caseiro ocorreu logo após a decolagem.

O piloto do avião e duas pessoas que estavam na casa morreram.


Equipe investiga local da queda de um avião experimental caseiro modelo Velocity 173 RG próximo ao aeroporto de North Las Vegas, Nevada, nesta sexta-feira (22). O piloto disse à torre de controle que estava com problemas para ganhar altitude, e o avião caiu, bateu em uma casa e explidou. Ele e duas pessoas que estavam na casa morreram. (Foto: Isaac Brekken/AP)

Casa pegou fogo depois de ser atingida pelo avião e ficou parcialmente destruída. O nome das vítimas ainda não havia sido divulgado pelas autoridades. (Foto: AP)

Versões sobre as causas do acidente de avião em Madri multiplicam-se

Jornais citam explosão no motor, falhas em série e crise na Spanair.

Acidente matou 153 pessoas, inclusive um brasileiro, e deixou 19 feridos.



As versões sobre as causas do acidente de avião que provocou a morte de 153 pessoas -entre elas um brasileiro- em Madri na quarta-feira (20) se multiplicavam nesta sexta (22). A investigação das causas e a identificação das vítimas continua, e algumas famílias já se despedem de seus parentes mortos.

O avião, um MD-82 da companhia espanhola Spanair que faria a rota Madri-Las Palmas, no arquipélago das Canárias, bateu na hora da decolagem quarta-feira, deixando 153 mortos e 19 feridos, o mais grave acidente de avião na Espanha em 25 anos.

Em um vídeo gravado no aeroporto, é possível ver que o motor não se incendiou, mas que o avião saiu da pista, elevou-se, caiu, chocou-se contra o solo e depois queimou", segundo o jornal "El País", que cita o diretor-geral de Aviação Civil, Manuel Bautista. Para Bautista, uma sucessão de falhas teria causado o acidente, e não um problema no motor.

O governo reconheceu a existência do vídeo, que ainda não foi divulgado.

Segundo fontes da Aviação Civil citadas pelos jornais "El Mundo" e "Publico", o motor esquerdo explodiu e os estilhaços chocaram-se como mísseis contra o motor direito e o leme, o que tornou o avião incontrolável.

O "El Mundo" também citou empregados do aeroporto internacional de Barajas que asseguraram que aviões com problemas técnicos são despachados para voar mesmo assim, apenas para economizar custos de manutenção.

A companhia Spanair, dona do avião acidentado, disse na quinta-feira que o superaquecimento de uma válvula de resfriamento impediu que o avião decolasse em uma primeira tentativa, o que fez o piloto voltar ao ponto de partida. Depois de desligada a válvula, em um procedimento considerado "padrão" pela empresa, o avião decolou. A Spanair disse que o incidente não pode ser relacionado diretamente ao acidente.

Os jornais também levantaram outras hipóteses, como o de que o avião teria problemas há mais de um mês e o da crise enfrentada pela Spanair (que demitiu mais de mil empregados por conta da crise do petróleo).

Segundo um ex-piloto da Spanair, anônimo, a companhia pressiona os mecânicos para que eles dêem autorização de decolar para o avião, mesmo que ele ainda não esteja pronto. "É um segredo de polichinelo em toda a aviação espanhola", disse ao jornal "El País".

"Este MD-82 tinha problemas com seu motor esquerdo havia um mês, não estava em bom estado para voar, mas a Spanair não tem condições para substituí-lo", também declarou Javier Fernandez Garcia, coordenador dos vôos da companhia Air Comet no aeroporto de Barajas.

Investigação

Enquanto isso, uma comissão internacional composta de especialistas espanhóis, da União Européia e da Boeing (companhia americana que fabrica os aviões McDonell-Douglas, trabalha no aeroporto e já está com as caixas-pretas do avião.

O ministério da Infra-Estrutura, que centraliza as investigações, não deu informações sobre o caso nesta sexta-feira. O resultado das investigações deve ser conhecido em um mês.

Também segue trabalhando a equipe de médicos forenses que identifica as vítimas. Pelo menos 59 corpos já foram identificados, e 30 deles já foram entregues às famílias.

O prefeito de Madri anunciou os funerais oficiais das vítimas em 1º de setembro na catedral de La Almudena.

Entre os mortos, há seis famílias inteiras e 18 estrangeiros, de 11 nacionalidades, entre eles dois colombianos e um brasileiro.

Entre os 19 feridos, há três em estado muito grave - entre eles, uma mulher com 72% de seu corpo queimado. Eles estão em vários hospitais da região.

Fonte: G1

Deputados argentinos autorizam reestatização da Aerolíneas

Depois de 13 horas de debates, a Câmara de Deputados da Argentina aprovou, na madrugada desta sexta-feira (22), o projeto de lei do governo da presidente Cristina Kirchner para a reestatização da companhia aérea Aerolíneas Argentinas. O governo contou com os votos de 169 deputados. Outros 79 parlamentares votaram contra.

Agora, o projeto será enviado ao Senado nos próximos dias. Se for aprovado na Câmara alta, o governo de Cristina passará à fase final das negociações com a companhia aérea espanhola Marsans, que controla a Aerolíneas desde 2001.

Mudanças

Para obter a aprovação na Câmara de Deputados, o governo argentino teve de realizar uma série de modificações ao projeto de lei original. Entre as mudanças implementadas a pedido de setores da oposição (e do próprio partido governista, o Justicialista, mais conhecido como Peronista), está a exclusão de uma cláusula que previa a reprivatização - ou uma abertura parcial do capital da empresa.

A Aerolíneas é um emblema da aviação civil no país. Fundada em 1950, é a maior empresa aérea da Argentina. Junto com sua subsidiária Austral, é responsável por 83% dos vôos internos e 52% das viagens internacionais. Dos 67 aviões que possui - com idade média de 20 anos - somente 24 estão em condições de voar.

Privatização

Em 1990, durante o governo do então presidente Carlos Menem, a Aerolíneas foi privatizada, passando às mãos da estatal espanhola Iberia. Mas, a meados dos anos 90, a Iberia entrou em graves problemas financeiros.

A empresa espanhola conseguiu seduzir a American Airlines para participar do controle da Aerolíneas em 1998, mas a empresa americana não conseguiu colaborar no funcionamento da companhia e saiu da operação. Em 2001, a empresa espanhola privada Marsans assumiu o controle da Aerolíneas.

No entanto, nas mãos da Marsans, a Aerolíneas aprofundou a crise que a assolava. Desde a virada do século a companhia foi assolada por constantes greves de funcionários, equipamento em mau estado e problemas financeiros. Os cancelamentos de seus vôos foram uma constante.

Quatro estatais

Com a reestatização da Aerolíneas e sua subsidiária Austral (dedicada aos vôos domésticos), o Estado argentino se tornará proprietário de quatro empresas aéreas, um caso inédito no continente.

O governo argentino já administra a Linhas Aéreas do Estado (Lade), uma companhia com uma velha frota (seus aparelhos são principalmente Twin Otters, F27, F28 e Boeings 707) cujos vôos concentram-se no Sul do país, especialmente a pequenas cidades. A Lade foi criada em 1940 e está vinculada à Força Aérea.

A Lafsa foi criada em 2003, quando o país estava recuperando-se da crise de 2001-2002. O motivo de sua fundação foi o de absorver os trabalhadores das empresas aéreas Lapa e Dinar, que haviam falido. No entanto, embora conte com uma estrutura de funcionários e verbas federais, nunca teve um único avião, nem jamais operou.

Fonte: Agência Estado

Pilotos teriam alertado sobre segurança de vôos da Spanair

A comissão técnica independente criada pelo governo espanhol tem um difícil trabalho pela frente: responder a uma série de perguntas que ainda estão no ar.

O superaquecimento de uma válvula na cabine de comando, que levou os pilotos a abortar a primeira tentativa de decolagem, teve algo a ver com a tragédia? A companhia Spanair diz que não, tanto que a válvula foi desligada num procedimento de praxe. Coincidência ou não, logo depois o avião caiu.

Das duas caixas-pretas que já estão sendo analisadas, os peritos esperam retirar as respostas que ainda faltam. Depois de visitar os feridos, o príncipe Felipe, acompanhado da mulher, a princesa Letizia, disse que queria estar presente neste momento de dor.

Enquanto isso, os parentes das vítimas aguardam pelo reconhecimento e a liberação dos corpos.

O hotel contratado pela empresa aérea Spanair para alojar os parentes em Madri tem as bandeiras a meio mastro. Sinal do luto coletivo que uniu essa gente em uma tragédia. Na lista de passageiros do vôo JK-5022, havia pessoas de onze países. Entre elas, um brasileiro.

O paraense Ronaldo Gomes da Silva tinha 27 anos e vivia um dos momentos mais felizes de sua vida. Tinha acabado de casar, no Brasil, com a espanhola Yanina Celis Dibowsky. Nas Ilhas Canárias, o brasileiro conheceria os sogros espanhóis. O casal também aproveitaria para curtir mais um pouco da lua-de-mel.

Segundo Rondinaldo, o corpo do irmão deverá ser enterrado na Espanha, ao lado da mulher. Mas, no meio de tanto horror, pelo menos um espanhol comemora. Ertoma Bolanos e a namorada chegaram três minutos atrasados e a companhia não deixou que embarcassem. Ele não tem dúvida: o casal nasceu de novo.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Imagens de celular mostram local da queda de avião em Madri

Vídeo foi gravado minutos depois do acidente.

Imagens mostram focos de incêndio e partes da fuselagem da aeronave.



Imagens gravadas com a câmera de um aparelho de telefone celular mostram local em que o avião da Spanair caiu, matando 153 pessoas, na Espanha.

No vídeo, feito minutos depois do acidente, aparecem diversos focos de incêndio. Partes da fuselagem estavam espalhadas pelo chão coberto de cinzas.

Fonte: Globo Notícias