quarta-feira, 12 de março de 2008

Esquadrão antibombas chega a Viracopos e isola mochila

Bagagem foi deixada em área de desembarque do terminal, que ficou isolada.

Passageiros que desembarcaram deixaram o aeroporto por outra saída.

Uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar está no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, a 94 km de São Paulo, para verificar o conteúdo da mochila tipo escolar encontrada abandonada por volta das 10h desta quarta-feira (12) no saguão de desembarque do terminal.

A mochila levantou a suspeita de ameaça de bomba e obrigou o isolamento de uma área do saguão, em frente ao desembarque. Por volta das 16h20, os policiais aumentaram a área de isolamento em torno da mochila para cerca de 500 metros quadrados. Os agentes usam roupas especiais de proteção contra bombas.

A Polícia Federal isolou a área e chamou o esquadrão anti-bombas de São Paulo. Os passageiros que desembarcam são orientados a deixar o terminal por outra saída. De acordo com a assessoria da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) o problema não afetou o movimento do aeroporto.

Fontes: G1 / EPTV

Avião com defeito na turbina não pegou fogo, diz Lufthansa

Empresa contesta informações divulgadas pela agência EFE.

O vôo, na Europa, tinha 35 passageiros e 4 tripulantes: ninguém se feriu.

Na foto um Bombardier Canadair CRJ 200 - Foto: divulgação

A empresa aérea Lufthansa negou nesta quarta-feira (12) que um de seus aviões tenha se incendiado durante um vôo na Europa.

O vôo LH 4284, com 35 passageiros e 4 tripulantes, que ia de Colônia, na Alemanha, para Paris, na França, fez um pouso não programado na Bélgica.

Segundo a empresa, o piloto decidiu desligar uma das turbinas mediante um aviso de elevada emissão de gases, e fez um pouso não programado na Bélgica, por razões de segurança.

A Lufthansa nega que tenha sido um pouso de emergência, como informou na manhã desta quarta-feira a agência Efe.

Segundo a Efe, o avião fez um pouso de emergência no aeroporto de Charleroi (Bélgica) com um de seus motores em chamas.

Nenhum passageiro ficou ferido na manobra, que aconteceu sem grandes problemas.

A aeronave após o pouso de emergência

Fonte: G1 - Foto acima: BrusselsSouth

Congresso dos EUA é parcialmente esvaziado após sobrevôo de avião

Departamento de Segurança Interna considerou que não existe uma 'ameaça iminente'.

Dois aviões de combate e um helicóptero foram mobilizados para perseguir a aeronave.

O edifício do Congresso dos Estados Unidos em Washington foi parcialmente esvaziado nesta quarta-feira (12) depois de um avião Cessna 340 ter violado a proibição de sobrevoar seu espaço aéreo, mas o departamento de Segurança Interna considerou que não existe uma "ameaça iminente".

"Não temos, por enquanto, indícios que sugiram uma ameaça iminente", declarou à agência de notícias France Presse uma porta-voz do departamento, destacando que as autoridades estavam tentando entrar em contato com o avião particular que sobrevoou o Capitólio, sede do Congresso.

"Estamos tentando estabelecer uma comunicação. O avião parece estar se afastando para o oeste", disse a porta-voz, que não quis ser identificada.

Dois aviões de combate F-16 e um helicóptero foram mobilizados para perseguir a aeronave, acrescentou.

Fontes: G1 / AFP

Astronautas fazem inspeção do escudo térmico do Endeavour

Equipe do ônibus espacial se prepara para chegada à estação espacial.

Atracação deve ocorrer às 0h25 desta quinta-feira (13).

Completando seu primeiro dia no espaço, os astronautas do ônibus espacial Endeavour fizeram a já tradicional inspeção inicial do escudo térmico da espaçonave e se preparam para sua chegada à Estação Espacial Internacional (ISS), que está marcada para às 0h25 (de Brasília) desta quinta-feira (13).

A equipe usou o braço robótico do ônibus para espiar a barriga e os bordos de ataque das asas da nave. Os astronautas também tiveram tempo de checar os trajes espaciais que serão usados na agitada missão do Endeavour - nada menos que cinco caminhadas espaciais estão programadas. Três delas estarão ligadas ao Dextre, novo sistema robótico canadense a ser instalado no complexo orbital. Há também uma caminhada devotada à instalação de um módulo japonês que será parte do laboratório Kibo.

A missão, designada STS-123, é comandada pelo astronauta americano Dominic Gorie, que tem mais seis viajantes espaciais em sua equipe - um deles é o japonês Takao Doi, que ajudará a instalar o primeiro módulo japonês do complexo orbital. A estadia no espaço deve durar 16 dias.

Além de levar suprimentos e novas peças para a estação espacial, o Endeavour promoverá troca na tripulação fixa do complexo, trazendo de volta o astronauta Leopold Eyharts após uma estadia de seis meses no complexo orbital. Para o seu lugará ficar Garrett Reisman, que sobe agora na missão STS-123.

Esta é a 25ª missão de um ônibus espacial à Estação Espacial Internacional. A Nasa trabalha em ritmo frenético para concluir a construção do complexo orbital até 2010, data em que as velhas naves da agência espacial americana - as únicas no mundo aptas ao serviço - devem ser aposentadas.

Fonte: G1

Continental pode ser julgada por acidente de Concorde

Motor do Concorde da Air France explode e avião cai após decolar de Paris rumo a Nova York, nos EUA. O avião foi fretado por grupo de turistas alemães

A Justiça francesa decidiu hoje pedir que a companhia americana Continental Airlines, dois de seus funcionários e dois ex-diretores da aeronáutica francesa sejam julgados por homicídios e ferimentos involuntários no caso do acidente com um Concorde em julho de 2000, no qual morreram 113 pessoas.

Fontes judiciais confirmaram hoje que, em seu requerimento, a Promotoria de Pontoise (nos arredores de Paris) pediu que a companhia aérea e as quatro pessoas compareçam ao Tribunal Correcional para responder à acusação de homicídios e ferimentos involuntários.

Um Concorde da Air France se acidentou em Gonesse (arredores de Paris) em 25 de julho de 2000, matando 113 pessoas, quatro delas em terra. O acidente encerrou os vôos comerciais do avião supersônico de passageiros.

A investigação mostrou que o incêndio de um depósito de querosene do aparelho estava relacionado ao estouro de um pneu do trem de pouso durante a decolagem, causado pela presença de uma lâmina metálica na pista.

Essa lâmina havia caído de um DC-10 da Continental Airlines que tinha decolado pouco antes do aeroporto de Roissy-Charles de Gaulle, segundo a investigação.

A Promotoria pede a abertura de processo contra o funcionário da Continental que instalou a lâmina, John Taylor, além do então chefe de manutenção da companhia aérea, Stanley Ford.

Também pede que sejam julgados o ex-diretor do programa do Concorde na Aerospatiale (agora EADS) nos anos 80, Henri Perrier, e o ex-responsável da Direção Geral de Aviação Civil Claude Frantzen.

Embora a Aerospatiale estivesse ciente dos problemas com pneus do Concorde entre 1979 e 2000, o construtor não tomou medidas para reforçá-los, nem aos depósitos de querosene, segundo a investigação.

Os juízes instrutores têm a última palavra sobre o caso, e o eventual julgamento só seria realizado no final de 2008 ou início de 2009, afirmaram fontes judiciais à imprensa local.

Fonte: EFE - Foto: Reuters

Avião faz pouso de emergência com motor em chamas na Bélgica

Um avião Canadair CRJ200 da companhia alemã Lufthansa que viajava entre Colônia (Alemanha) e Paris fez hoje um pouso de emergência no aeroporto de Charleroi (Bélgica) com um de seus motores em chamas.

Havia 39 pessoas a bordo. Nenhum dos 35 passageiros ficou ferido na manobra, que aconteceu sem grandes problemas.

Segundo as primeiras informações, um dos motores do avião se aqueceu em excesso e começou pegar fogo em pleno vôo, o que levou o piloto a aterrissar em Charleroi (sul da Bélgica) por volta das 8h (4h de Brasília).

Todos os passageiros foram evacuados do avião pela saída dianteira e transferidos a um serviço de emergências, embora todos se encontrassem em bom estado de saúde.

Fontes: Agências Internacionais

Trip negocia compra de jatos da Embraer

Empresa pertence aos grupos Caprioli e Águia Branca, do setor rodoviário.

A maior empresa regional do país possui hoje uma frota de 18 turboélices.

O empresário David Neeleman não deve ser o único a operar jatos regionais da Embraer no Brasil. A Trip, maior empresa regional do país, também está negociando a compra de jatos com a fabricante brasileira, revelam fontes do mercado.

Procurado, o presidente da Trip, José Mário Caprioli, limitou-se a confirmar que a empresa está de fato analisando a incorporação de jatos regionais a sua frota, hoje composta apenas por aviões turboélice.

"Estamos realizando uma análise muito profunda e acreditamos que em um horizonte nem tão distante deveremos ter jatos regionais em nossa frota", afirmou o executivo. Ele não quis precisar quando, mas declarou que "a decisão virá logo".

Empresa dos grupos Caprioli e Águia Branca, ambas do setor de transporte rodoviário, a Trip possui uma frota de 18 turboélices. São aviões dos modelos ATR 42 (de 40 lugares), ATR 72 (66 lugares) e Brasília (30 lugares), da Embraer.

Apesar de ter apenas 1,05% de participação no mercado doméstico, a Trip está presente em 64 cidades, número superior ao de destinos atendidos pela Gol (50) ou pela TAM (45).

Fonte: Agência Estado

Moradores temem 'cracolândia' no local onde avião da TAM caiu

Movimento dos Moradores do Campo Belo prefere memorial fechado em vez de praça. Famílias querem arquiteto renomado para assinar projeto da futura construção.

Vista aérea do projeto da Praça dos Ipês Amarelos (Foto: Divulgação)

Moradores do Jardim Campo Belo, na Zona Sul de São Paulo, dizem ter recolhido 500 assinaturas contra a construção de uma praça no local onde um avião da TAM caiu em 17 de julho de 2007, deixando 199 mortos. Em vez de uma praça pública, eles defendem a criação de um memorial fechado, sem acesso ao público. A Prefeitura de São Paulo anunciou em setembro a construção da Praça dos Ipês Amarelos e mantém a decisão.

"Se transformar aquele local em praça, vai virar uma cracolândia", protesta o presidente da Associação dos Moradores de Campo Belo, Antônio Cunha Heitor, usando como referência a área na zona central de São Paulo freqüentada por usuários de crack. Ele reclama da dificuldade no diálogo com a prefeitura. "Pedi audiência em agosto e até hoje não fui recebido."


Moradores do Campo Belo querem memorial no local onde Prefeitura de São Paulo quer fazer praça

A secretaria de Governo da prefeitura confirmou que será mantido o projeto original de uma área destinada ao uso público. "A prefeitura pretende utilizar o local como praça porque pode melhorar a qualidade de vida das pessoas e a região é carente de áreas verdes," alega o órgão. Segundo a prefeitura, a TAM ainda não cedeu a área onde a praça será construída. O local abrigava o prédio da TAM Express, atingido pela aeronave e destruído na tragédia.

Heitor afirma que as ruas próximas ao Aeroporto de Congonhas enfrentam o mesmo problema da cracolândia. "A construção de uma praça seria mais um risco", afirmou. O dirigente comunitário trabalha para conseguir apoio dos familiares das vítimas do acidente com o vôo 3054 para a construção de um memorial.

Sérgio Palmieri, pai do advogado Marcelo Rodrigues Palmieri, morto no acidente, concorda com a idéia do um memorial e refuta o projeto de praça.

"Todos os familiares concordam que no local do acidente deva ser feito algo que mostre que ali ocorreu algo muito grave. É uma forma de alertar a população. Queremos marcar ali um alerta de que a vida é preciosa", disse.

De acordo com Palmieri, os detalhes do memorial - alternativos ao projeto da praça - são discutidos com arquitetos de grande notoriedade para apresentar à prefeitura. De acordo com o projeto inicial apresentado pelo governo municipal, no terreno que ocupa 7.289 metros quadrados, a área de lazer e contemplação será construída à beira da Avenida Washington Luís, perto da cabeceira da pista do aeroporto.

A praça terá espaço com brinquedos para crianças, dois muros brancos para isolar o ruído do trânsito e pontos de luz embutidos no chão formando uma constelação, segundo definiu o arquiteto Marcos Cartum. "As duas paredes e o piso branco dão um tom sóbrio, mas será uma praça cheia de vida e cor", disse ele durante apresentação do projeto.

Fonte: G1

terça-feira, 11 de março de 2008

Primeiro caça "invisível" será aposentado nos EUA

A primeira aeronave militar do mundo a usar a tecnologia stealth (que deixa o avião praticamente indetectável a um radar) está se aposentando. O "invisível" F-117, que passou 27 anos no arsenal da Força Aérea americana, deixará de voar a partir de abril.

O F-117 "descansa" na Base Aérea de Holloman, no Novo México

O avião sobrevoa o Golfo Pérsico em abril de 2003

O design e o revestimento do F-117 dificultam a detecção por radares

O F-117 Nighthawk, o 1º avião com a tecnologia "stealth"

A base da Força Aérea em Dayton, responsável pelos caças, terá uma cerimônia informal e privada do F-117, com líderes militares dos Estados Unidos e empregados da base.

A última aeronave do modelo voará no dia 21 de abril, entre Holloman e Palmdale, na Califórnia, para mais uma cerimônia, e, no dia seguinte, chega ao seu destino final, no Tonopah Test Range Airfield, em Nevada, onde o jato fez seu primeiro vôo, em 1981.

"Estou feliz de ouvir que estão colocando (o F-117) em um local onde podem trazê-lo de volta, se um dia for preciso", disse o brigadeiro Gregory Feest, o primeiro piloto a voar em um F-117 em combate, durante a invasão do Panamá, em 1989.

A Força Aérea decidiu acelerar a aposentadoria do caça para receber fundos para modernizer o restante da frota. O F-117 está sendo substituído pelo F-22 Raptor, que também possui a tecnologia stealth e está sendo construído por Lockheed Metin, Boeing e United Technologies Corp.'s Pratt & Whitney.

Foram feitos 59 F-117, sendo que 10 foram aposentados em dezembro de 2006 e outros 27 após isso. Sete aeronaves sofreram colisões, uma delas na Sérvia, em 1999.

A tecnologia stealth usada no caça foi desenvolvida em 1970 para ajudar a enganar radares de inimigos. O F-117, que possui lugar para um passageiro, foi desenvolvido para voar em áreas de confronto sem ser detectado.

Um total de 558 pilotos já voaram nesses aviões. Eles são chamados de "bandits" e ganham um número após o primeiro vôo. Feest, o bandit 261, também liderou a primeira missão com essas aeronaves no Iraque, em 1991.

Fonte: AP - Fotos: Divulgação (Força Aérea dos EUA)

Helicóptero da Rio Tinto desaparece no Peru com 10 pessoas

Um helicóptero da mineradora gigante Rio Tinto desapareceu na terça-feira (11) com 10 pessoas a bordo, informou a empresa.

O helicóptero, que seguia para Chiclayo, decolou na manhã de terça-feira do projeto de cobre La Granja, 900 quilômetros ao norte de Lima, em Cajamarca, carregando dois pilotos e oito passageiros.

"Os contatos e a comunicação foram perdidos com o helicóptero Bell 412B que fornece transporte aéreo para o projeto de La Granja", afirmou a empresa em um comunicado.

A Rio Tinto começou a explorar o local no fim de 2006, mas tem até 2009 para completar um estudo de viabilidade. A companhia assumiu o controle do projeto em janeiro de 2006, depois de os donos anteriores, a BHP Billiton, se retirarem.

Depois do Chile, o Peru é o segundo maior produtor mundial de cobre.

Fonte: Teresa Cespedes (Reuters)

Brasil assinará acordo sobre helicópteros com a França até julho

O Brasil vai assinar um acordo com a França até julho para construir 50 helicópteros militares como parte de uma aliança estratégica de defesa, disse o ministro da Defesa, Nelson Jobim, nesta terça-feira.

"Nós devemos assinar todos os documentos necessários em junho ou julho", afirmou Jobim em entrevista à Reuters. Uma subsidiária brasileira da Eurocopter vai construir as unidades.

Os dois países também vão assinar uma aliança estratégica de defesa incluindo a construção de um submarino nuclear no Brasil até dezembro, acrescentou Jobim.

"Eu não vejo nenhum obstáculo (para o acordo de submarinos). Existe um acordo político", disse Jobim.

A idéia é criar uma joint venture para construir pelo menos um submarino convencional e depois outro com propulsão nuclear desenvolvido pelo Brasil.

O Brasil entrou em um grande programa para melhorar suas Forças Armadas, planejando comprar e construir equipamentos para defender sua costa, rica em petróleo, e a porosa fronteira na região amazônica.

"Nós não teremos uma força dissuasiva no Atlântico se não tivermos uma ferramenta rápida - o submarino nuclear - com participação doméstica", afirmou o ministro.

O governo brasileiro está disposto a mostrar que não tem problemas com seus vizinhos e não quer provocar uma corrida armamentista na América Latina com uma onda de gastos militares, cujo tamanho estimado não foi divulgado.

Jobim enfatizou que o submarino proposto não é uma embarcação de ataque e não seria armado com mísseis nucleares.

Fontes: G1 / Reuters

Veja as principais aéreas que passaram por crises

Transbrasil, Vasp e BRA deixaram de voar.

Varig foi ‘separada’ e teve ‘parte boa’ vendida para a Gol.

Nos últimos três anos, pelo menos sete empresas aéreas brasileiras passaram por problemas financeiros e deixaram de voar ou foram vendidas. Veja os principais casos.

Transbrasil

A Transbrasil foi fundada por Omar Fontana, filho de Attilio Fontana, fundador da Sadia, em 1955. Enfrentou problemas a partir da década de 1980. A empresa deixou de voar em dezembro de 2001.

Vasp

A empresa está em recuperação judicial desde julho de 2005. Os interventores da empresa tentam vender os ativos da companhia. Também já se falou na volta das operações, como empresa de carga. O processo enfrenta uma série de problemas na Justiça e permanece sem solução.


Fundada em 1927, aquela que já foi a maior empresa aérea do país também sofreu com a mudança no mercado de aviação, que passou a exigir redução de custos, frota moderna e pouco endividamento. Os problemas da companhia se agravaram em 2001, devido à concorrência com a Gol e à crise econômica daquele ano.

A empresa ainda conseguiu permanecer voando até 2005, quando entrou com pedido de recuperação judicial. A "parte boa" da companhia foi vendida em 2006 para a Varig Log (ex-subsidiária da Varig) e, em 2007, para a Gol.

A outra parte, a "antiga Varig", mudou seu nome para Flex e pretende voltar a operar como empresa de vôos fretados ainda este mês.


A empresa estreou em 2005, tentando repetir a fórmula da Gol como empresa de baixo custo, mas enfrentou dificuldades com a forte concorrência do setor. Com baixa ocupação, começou a cancelar vôos e parou de voar no final do ano. Depois de ser vendida várias vezes, a empresa acabou sendo comprada pela operadora turística CVC em 2007.

Leia também: Webjet diz ter interesse em rotas da BRA

Fly Linhas Aéreas

A Fly Linhas Aéreas era uma companhia aérea de baixo custo com sede no Rio de Janeiro que voava para Natal, Fortaleza e Guarulhos. Suspendeu suas operações em dezembro de 2005.

BRA

Fundada em 1999, a BRA Transportes Aéreos entrou no mercado de aviação civil brasileiro como operadora de vôos charter e tinha o objetivo de ocupar parte do segmento low fare (baixo custo).

A empresa era, em outubro de 2007, a quarta maior do mercado de aviação nacional, atrás da TAM, da Gol e da Varig. Em novembro do mesmo ano, pediu à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a suspensão de todos os seus vôos domésticos e internacionais por problemas operacionais.

Pantanal

A Pantanal foi fundada em abril de 1993 e atua principalmente no interior de São Paulo. Com problemas financeiros, a empresa deixa de operar no próximo dia 25, quando vence sua concessão, que não será renovada pela Anac devido à falta de documentação que comprove a viabilidade da empresa.

Fonte: G1

Mercado aéreo cresce 12,9% em fevereiro; TAM lidera

O total de passageiros que viajaram no País em vôos domésticos em fevereiro de 2008 chegou a 3,7 milhões e foi 12,9% maior que no mesmo mês de 2007, divulgou hoje a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A TAM foi líder de mercado em relação a passageiros transportados, com 1,8 milhão, e ficou com 50,59% de participação do mercado de vôos domésticos.

A Gol foi a segunda empresa que mais transportou, com 1,4 milhão de passageiros e 38,41% de participação no mercado de vôos domésticos. Bastante atrás, aparecem OceanAir, com 3,96% de participação e Varig, com 3,67%.

Com relação aos vôos internacionais, a TAM também foi líder entre as empresas brasileiras, com 67,25% do mercado, seguida pela Varig, com 19,72% e Gol, com 11,16%.

Fonte: Terra

Pantanal não deve ser última a deixar mercado de aviação, dizem especialistas

Em sete anos, sete empresas já saíram do mercado ou foram vendidas.

Consultores dizem que domínio de Gol e TAM não impediu competição.

Nos últimos sete anos, pelo menos sete empresas aéreas brasileiras deixaram de voar devido a problemas financeiros (veja lista). E para alguns analistas, outras podem passar futuramente pela mesma situação.

O caso mais recente é o da Pantanal, que deixa de voar neste mês por não ter sua concessão renovada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Segundo Paulo Bittencourt Sampaio, economista e consultor de aviação, várias empresas foram criadas com base no sucesso da Gol e da TAM, mas sem um plano de negócios adequado à nova realidade do mercado de aviação. Por isso, a Pantanal não será a última empresa que deixará de voar por problemas financeiros.

“Pode ter terminado aquele frenesi de criação de empresas aéreas. Com essa quebradeira, que não vai acabar já, pois ainda há outras na fila para quebrar, houve um desencorajamento desses aventureiros”, diz o especialista.

Em relação às grandes empresas que faliram ou entraram em recuperação judicial, como Varig, Vasp e Transbrasil, Sampaio diz que elas não tinham estrutura para sobreviver em um ambiente de competição tarifária.

“Eram medalhões de uma época em que o DAC [órgão que foi substituído pela Anac] entendia que administrar aviação era proteger as companhias. A partir do momento em que houve liberdade tarifária e aumento de competição, essas empresas não resistiram”, diz.

Tarifas

Ele avalia que o setor aéreo brasileiro se encontra melhor hoje, devido à queda nas tarifas aéreas a aos ganhos de eficiências das empresas, apesar do número menor de companhias.

O especialista no setor aéreo André Castellini também avalia que o domínio do mercado pela TAM e pela Gol não tem impedido o setor de se manter extremamente competitivo. As provas disso seriam casos como o da Pantanal e as constantes promoções tarifárias que vêm beneficiando o consumidor.

“Isso mostra o quanto competitivo é o mercado brasileiro, apesar desse duopólio. A TAM e a Gol estão competindo de uma forma muito acirrada, e as empresas mais fracas também acabam sofrendo com isso”, diz Castellini.

Em relação à saúde das empresas regionais, como a Pantanal, ele destaca que há companhias em boa situação financeira nesse segmento.

“O segmento regional é um mercado difícil, mas você tem empresas que estão muito bem, como a Trip [ligada ao grupo Caprioli], que é uma empresa saudável.”

Fonte: G1

Passageiros recebem indenização por apagão aéreo

Passageiros prejudicados por cancelamentos e atrasos de vôos têm decisões favoráveis da Justiça. Orientação é reunir recibos que mostrem o longo tempo de espera no aeroporto

Randolfo Abreu recebeu R$ 3 mil por danos morais e materiais depois de perder parte das férias - Foto: Beto Novaes (EM)

Consumidores que ingressaram com ações na Justiça por causa de atrasos e cancelamentos de vôos decorrentes do apagão aéreo estão saindo vitoriosos e recebendo indenizações por danos morais e materiais. O funcionário público Arnaldo Ribeiro, por exemplo, comemora a sentença do Juizado Especial Cível, que condenou a TAM ao pagamento de R$ 8 mil por danos morais e materiais, por causa dos sérios transtornos que passou na viagem com sua família para Miami, nos Estados Unidos, em janeiro do ano passado.

“Minha sugestão é que o cidadão não deixe de procurar o Judiciário para requerer reparação de danos. Mais que o valor da indenização, importante é o exemplo de cidadania, pois, se todo mundo que for prejudicado pelas companhias aéreas acionar a Justiça, o valor das indenizações passará a ser representativo no caixa da empresa e ela passará a respeitar mais os clientes”, ressalta.

Arnaldo havia comprado o pacote três meses antes, mas, a dois dias da viagem marcada, recebeu um e-mail comunicando alteração no que havia sido contratado: o vôo, que era direto, noturno e num avião A330, foi alterado para um diurno, com várias escalas, num A320, de uso doméstico.

“Se soubesse que a viagem ocorreria nessas condições, não teria fechado o negócio, pois estava viajando com meus filhos”, diz. Depois de muito custo, conseguiu a ida na forma contratada, por causa da ameaça de multa pesada feita por fiscais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no aeroporto de Guarulhos (SP).

O passeio de Thaísa, Ana Laura, Matheus e Luiz Vilela à Disney não traz boas lembranças. Agora a família vai brigar na Justiça - Fonte: Emmanuel Pinheiro (EM)

Na volta, o problema se repetiu: o vôo sem escalas havia sido alterado para outro, com várias paradas. O avião chegou em Guarulhos às 22h30 para seguir viagem às 23h30, mas, depois de horas de espera, os usuários souberam que o vôo havia sido alterado para 3h. Na sentença transitada em julgado, a juíza Ana Cristina Ribeiro Guimarães concluiu que “os transtornos ocasionados decorreram não só da crise aérea que assolou o país, mas também do vício na prestação de serviço por parte da TAM”.

Animado com a vitória de Arnaldo, o engenheiro civil Luiz Vilela, que estava no mesmo vôo para a Flórida e passou com sua família os mesmos transtornos, também vai entrar na Justiça contra a TAM. “A indenização não resolverá os problemas que tive, mas a população tem que se mobilizar contra os abusos das companhias aéreas, pois o que elas fazem é um absurdo”, ressalta.

Na viagem, o pior para ele foi a frustração dos filhos, que estavam ansiosos para chegar à Disney e tomaram um chá de aeroporto, sem ter como descansar, se alimentar direito e tomar banho.Desaforo O empresário do setor de informática Randolfo Abreu teve problemas com o cancelamento de vôo da Gol em plena semana santa. Ajuizou ação e recebeu indenização de cerca de R$ 3 mil por danos morais e materiais.

“Perdi duas diárias de hotel e dois dias das minhas férias”, conta. “O que mais me motivou a requerer meus direitos foi o descaso da Gol, pois, quando fui reclamar, a funcionária disse que, se quisesse, que procurasse outra companhia. Achei aquilo um desaforo”, desabafa.

O Estado de Minas entrou em contato com a TAM e com a Gol, solicitando um posicionamento sobre o que ocorreu com os clientes nos casos relatados, mas não obteve nenhuma resposta.

Fonte: Estado de Minas

Investir em Viracopos é saída para descomplicar setor aéreo paulista, diz ministro da defesa

O aeroporto de Viracopos, em Campinas, é atualmente a solução preferida do Ministério da Defesa para resolver o caos aéreo em São Paulo. Antes dele, a construção de um novo aeroporto na capital, assim como a construção de uma terceira pista em Guarulhos, já ocuparam a posição de solução preferida.

Em visita à Viracopos, na sexta-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, reafirmou, segundo nota publicada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a intenção do governo federal de investir no local para melhorar o tráfego aéreo paulista.

No último dia 22 de fevereiro, a Infraero assinou com a prefeitura de Campinas, um acordo para desapropriar áreas em torno do aeroporto para viabilizar a construção de uma segunda pista. A obra, orçada em R$ 500 milhões, teria início em 2009. A Infraero, porém, não diz quando seria a entrega da nova pista.

De acordo com a Infraero, o investimento fechado no fim de fevereiro é o primeiro passo para fazer do aeroporto de Viracopos o maior do hemisfério sul em um prazo de 20 anos. A idéia é aumentar sua capacidade para 88 milhões de passageiros por ano e 4 milhões de toneladas de carga.

Viracopos será o grande aeroporto de São Paulo, nesse primeiro momento, disse Jobim em encontro com o prefeito campineiro, Hélio de Oliveira Santos.

Segundo o ministro, além do investimento direto no aeroporto, o governo também estuda no momento uma forma de viabilizar um trem bala entre São Paulo e Viracopos, para integrá-lo verdadeiramente ao complexo aeroportuário paulistano. Com isso teremos, efetivamente, condições de ter um grande conjunto aeroportuário para atender a demanda, disse o ministro.

A expansão de Viracopos, diz Jobim, não exclui a construção de um terceiro aeroporto, para o qual o governo está tentando localizar um novo sítio. Ainda assim, afirmou que esta é uma medida para o longo prazo. Essa meta até agora não evoluiu já que o governo havia prometido divulgar a localização do aeroporto até meados do ano passado. Apenas no início deste ano, informou que tem alguns locais pré-selecionados, mas não os divulgou para evitar especulação imobiliária.

Com prazo mínimo para construção - sem levar em conta atrasos e paralisações - de pelo menos dez anos, o terceiro aeroporto paulistano seria realidade apenas para depois de 2018. Ele teria capacidade similar à de Congonhas - entre 12 milhões e 15 milhões de passageiros por ano - e seria usado principalmente como hub (centro de distribuição de vôos) doméstico.

Em Guarulhos, o problema são as invasões do terreno da Infraero. A área do aeroporto que seria destinada à terceira pista está hoje ocupada praticamente em toda sua extensão. Por conta disso, essa opção foi totalmente descartada já há algum tempo por Jobim, que a classificou de anti-econômica. A alternativa escolhida foi a construção de um novo terminal de passageiros no aeroporto, que aumentará sua capacidade dos atuais 17 milhões de passageiros por ano para 29 milhões. Como também é distante do centro da capital paulista, o ministério e o governo do estado também estudam a construção de um ramal férreo para essa ligação.

Um ano e meio após o início da crise no setor aéreo, deflagrada com a colisão no ar entre um avião da Gol e um jato executivo sobre a Amazônia, pouco foi feito pelo governo para solucionar o problema. Nem mesmo um segundo acidente, a explosão de uma aeronave da TAM que escapou da pista em Congonhas, se chocou com um prédio e explodiu, serviu para acelerar as mudanças.

As medidas adotadas foram pouco eficazes. Como exemplo das ações tomadas ocorreram a reforma das pistas de Guarulhos - necessária já muito antes da crise - e a troca na gestão do Ministério da Defesa, Infraero e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que até agora não resolveu um dos problemas fundamentais desse setor, que é a desordem nos céus e aeroportos de São Paulo. Embora os níveis de atraso tenham caído, ainda estão muito acima do aceitável, principalmente na capital paulista e cidades mais movimentadas como Brasília e Rio de Janeiro.

Por outro lado, até hoje não foi solucionado o problema dos controladores militares, nem o dos equipamentos ultrapassados e precários que utilizam em seu trabalho. As restrições impostas à operação em Congonhas, para aumentar sua segurança, foram parcialmente abandonadas, apesar de Jobim ter dito, em agosto, que não havia hipótese disso (o nível de restrições) mudar.

E, em vez de consultar a própria Força Aérea Brasileira, responsável pelo controle aéreo no país sobre o que fazer, a cúpula da Anac está no momento viajando pelo Canadá e pelos EUA. Sua intenção é estudar como funciona o sistema de tráfego aéreo nesses países para avaliarem a possibilidade de trazer idéias para serem replicadas no país.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Panamenha Copa Airlines poderá abrir novas bases para operar no Brasil

A panamenha Copa Airlines avalia a possibilidade de abrir novas bases no Brasil. Embora não tenha definido data - ou mesmo local -, o diretor geral da empresa no Brasil, Alexandre Camargo, afirma que o momento econômico de algumas cidades do país merecem a atenção de qualquer empresário. No Brasil sempre estamos estudando oportunidades, acrescenta.

Há oito anos no país, a Copa Airlines aumentou suas operações no Brasil em 250% apenas nos últimos quatro anos. Com vôos partindo de São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus, as cidades consideradas promissoras por Camargo são: Belo Horizonte, Curitiba, Brasília, Porto Alegre, Campinas, Salvador e Recife.

Segundo ele, a estratégia da companhia é instalar no país mais vôos fora de São Paulo. Por isso inauguramos vôos diretos de Manaus e do Rio de Janeiro. Isso propicia ao passageiro de outras cidades vôos internacionais mais rápidos, sem ter de passar pelo congestionado aeroporto de Guarulhos, afirma o diretor.

Apesar de demonstrar interesse nessas cidades, Camargo desconversa ao falar sobre investimentos concretos. Em operações aéreas é muito difícil falar em investimentos locais em uma determinada cidade, diz. O avião que voará para uma determinada cidade é o mesmo que voará para quase todas as cidades que operamos. Por isso os investimentos são amplos e globais. Na realidade é quase impossível falar de investimentos locais quando se tem uma frota global, afirma.

Dona de uma operação sui generis, a Copa Airlines tira vantagem da posição geográfica de seu hub (centro de distribuição de vôos) principal na Cidade do Panamá. Localizada no centro das Américas, sua distância para a maioria das cidades do continente está dentro do alcance dos principais aviões de fuselagem estreita. Mais baratos e com custo de operação mais baixo, a empresa pode oferecer serviços a preços competitivos em vôos internacionais de longa distância operados como se fossem vôos regionais.

A posição geográfica (do hub) é privilegiada e possibilita vôos mais curtos para toda a América Latina e EUA, diz Camargo. Segundo ele um vôo entre o Brasil e a América Central, por exemplo, pode cair de até 16 horas, quando feito com conexão em Miami, para 9 horas, com conexão no Panamá.

A empresa não tem, porém, ambições de expandir sua operação direta para outros continentes. Com parcerias estratégicas - a empresa faz parte da aliança de companhias aéreas SkyTeam -, ela pode distribuir seus passageiros em vôos de outras empresas que ligam o Panamá à Europa e à Ásia. Segundo Camargo, isso já é o suficiente para o momento.

A falta de aviões de grande porte e fuselagem larga para aquisição imediata no mercado também explica a decisão da companhia em se concentrar apenas nas Américas. O mercado de aviação está bastante aquecido. Qualquer empresa que encomende um avião de fuselagem larga hoje, somente o receberá por volta de 2012, diz Camargo. Segundo ele, isso torna muito difícil para companhias promover uma mudança de frota a curto prazo. A Copa Airlines, explica o diretor, deve receber mais aviões Boeing 737 NG neste ano, assim como aeronaves da família de E-Jets da brasileira Embraer, e manter suas operações apenas com esses aviões.

Atualmente, a companhia panamenha é a única que opera aviões da Embraer no país. Eles são usados na ligação entre Manaus e a Cidade do Panamá. Segundo Camargo, a opção por essas aeronaves se provou muito satisfatória, especialmente em vôos com até 3 horas de duração. Para os vôos mais longos, a companhia utiliza os aviões da Boeing, com alcance de até 5.940 km.

Como maior mercado da América do Sul, o Brasil tem papel importante na estratégia da companhia panamenha. Neste ano, a empresa já anunciou um novo vôo, ligando São Paulo e Rio a Trinidad e Tobago. Com isso, a Copa Airlines passará a oferecer 41 destinos a partir do Brasil. Hoje a empresa tem 25 vôos semanais, sendo dois diários partindo de São Paulo, um do Rio de Janeiro e quatro semanais saindo de Manaus.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Airbus supera Boeing em número de pedidos em 2008

A fabricante de aviões Airbus (grupo EADS) registrou 341 encomendas entre o início do ano e o final de fevereiro de 2008, segundo seu balanço mensal divulgado nesta segunda-feira. Sua maior concorrente, a americana Boeing, teve apenas 190 pedidos no mesmo período.

Os pedidos firmes da Airbus (366 pedidos menos 25 anulações) nos primeiros dois meses do ano aumentaram com os pedidos, em janeiro, de 110 aviões modelo A320 destinados à central de compras chinesa, a CASGC.

As encomendas nos dois primeiros meses do ano incluem, entre outros, 50 modelos de seu futuro avião de longo percurso A350XWB, que entrará em serviço em 2013. Treze pedidos do A350 foram anulados.

Três aviões gigantes A380 foram encomendados em fevereiro pela Korean Airlines.

Este ano, a Airbus efetuou 75 entregas, entre elas a de um avião gigante A380 para a Singapore Airlines em janeiro, de 63 aviões A320 e 11 A330.

Até o dia 4 de março, a Boeing registrou 190 pedidos, dos quais 133 aviões de médio percurso 737 e 40 de sua futura aeronave de longo percurso "Dreamliner" 787. No final de fevereiro, havia entregue 73 aviões, dos quais 55 Boeing 737.

A Airbus registrou no ano passado 1.341 pedidos firmes de aviões comerciais, sendo superada pela Boeing pelo segundo ano consecutivo, que obteve 1.413 pedidos.

Fonte: AFP

Tarifa de permanência de aviões em Congonhas começa a ser cobrada

Uma tabela de valores de tarifas aeroportuárias de embarque, pouso e permanência que serão cobradas de passageiros e empresas aéreas foi publicada nesta segunda-feira no "Diário Oficial" da União. As taxas valem apenas para o aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Com isso, a partir de hoje, os passageiros devem pagar R$ 13,08 de taxa de embarque no terminal. Já para as aeronaves há duas tarifas: a de pouso, que ficou em até R$ 268,87, e a de permanência.

Esta última cobrança será feita por meio de um cálculo que considera o peso máximo que a aeronave suporta e o local que o avião ocupa no aeroporto, que pode ser o pátio de manobras ou a área de estadia. Os valores variam de R$ 27,33 - para aviões de até uma tonelada - a cerca de R$ 2.600 - para aqueles com mais de 300 toneladas.

O objetivo da cobrança pela permanência das aeronaves em Congonhas, anunciada no final do ano passado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, é fazer com que as companhias aéreas cumpram os horários.

A taxa de permanência só será cobrada se o avião permanecer no aeroporto por mais de três horas. Dentro do período de isenção, a tabela das tarifas de pouso também tem valores diferentes. A aeronave que ficar até 60 minutos no aeroporto paga R$ 1,67. O avião que ficar de 151 minutos a 180 minutos paga o valor máximo, R$ 268,87.

A resolução que fixa as tarifas é válida por dois anos, prorrogáveis por mais dois.

Fonte: Folha Online

Emissora eslovaca denuncia vôos secretos da CIA em Bratislava

O aeroporto internacional M.R.Stefanik, de Bratislava, na Eslováquia, estaria sendo usado para vôos secretos da agência de inteligência americana (CIA, na sigla em inglês), denunciou hoje a emissora privada de televisão "TV JOJ".

O canal especificou que um avião Boeing 737-300, sem logotipo de qualquer companhia aérea e supostamente usado pelos serviços secretos americanos, está estacionado há várias semanas entre os hangares do aeroporto internacional da capital eslovaca.

"É um mistério o motivo com o qual é utilizado pelos agentes secretos da CIA", informou a emissora em relação à aeronave, cujo número de identificação mostra que está registrada nos Estados Unidos em nome de uma pequena companhia aérea de vôos domésticos.

"Segundo confirmaram várias vezes nossas fontes do aeroporto, se trata de um avião de reserva que os agentes usariam em caso de emergência", acrescentou.

O aparelho não voa para lugar nenhum, tem as janelas cobertas com películas de plástico escuras e apenas os funcionários do terminal têm acesso a ele.

Além disso, uma vez ao dia aterrissa supostamente no aeroporto da capital eslovaca um de três grandes aviões modelo Boeing 767, também de cor branca e sem logotipo.

"Estes aviões só aterrissam e não têm plano de vôo. Ninguém sai deles, apenas se alterna a tripulação, que chega ao avião em carros com vidros escuros. Carregam combustível e de novo decolam. Diz-se que daqui se dirigem ao Oriente Médio", afirmou a emissora.

Fonte: EFE