terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Japan Airlines estuda por aliar-se à norte-americana Delta Airlines

A principal companhia aérea japonesa, Japan Airlines (JAL), estuda a formação de uma aliança estratégica com a americana Delta Airlines, o que ajudaria a companhia japonesa a passar a fazer parte do grupo Skyteam, segundo informou hoje o diário "Yomiuri".

A JAL, que atravessa grave crise, aposta na formação de uma aliança de capital com a Delta Airlines, maior companhia aérea mundial, ao invés de se aliar à American Airlines, que também ofereceu a injeção de dinheiro na companhia, segundo fontes anônimas citadas pelo diário.

Um acordo com a Delta faria com que a JAL abandonasse a aliança OneWorld e passasse a fazer parte da SkyTeam, da qual também participam a franco-holandesa Air France-KLM, a italiana Alitalia e a sul-coreana Korean Air.

Além disso, a nova estratégia facilitará a JAL pôr em prática seu plano para reduzir significativamente o número de suas rotas internacionais, com a adoção de voos de code-share, diminuindo, assim, o risco de quebra.

Segundo o "Yomiuri", a American Airlines está perto de dar por fracassadas as negociações, o que obrigaria a companhia aérea americana a reduzir suas operações no Japão.

A Delta, por sua parte, ofereceu à JAL uma ajuda financeira no valor de US$ 1,02 bilhões, que incluem US$ 500 milhões em investimento e US$ 300 milhões para cobrir uma queda da receita devido à mudança para a SkyTeam.

A JAL deve fechar o atual ano fiscal, que termina em março, com suas quartas perdas anuais em cinco anos.

A Delta tem uma fração de 32% do mercado dos voos entre Japão e Estados Unidos, enquanto a JAL tem 22%.

Em dezembro, Japão e EUA chegaram a um acordo de "céus abertos" para liberalizar o tráfego aéreo entre os países, o que facilitará as operações entre as companhias aéreas japonesas e americanas.

Fonte: EFE via iG

Ryanair: aérea cobra extra por bilhete on-line. Britânicos criticam

A política de negócios draconiana da companhia aérea irlandesa Ryanair criou problemas com o Office of Fair Trade (OFT), o equivalente britânico ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O diretor-executivo da entidade, John Fingleton, criticou, na segunda-feira, abertamente a decisão da empresa de instituir uma cobrança extra para praticamente todas as compras on-line de passagens, classificando a medida como infantil e de legalidade duvidosa.

A medida, tomada no fim de novembro pela aérea, exclui apenas uma administradora de cartões pré-pagos da taxa , e isso só é revelado para os consumidores na última etapa do processo de compra.

Conhecida pela combinação de preços baixos e desconforto (as poltronas dos aviões não reclinam para economizar na manutenção), a Ryanair, que também cobra para despachar bagagens e recentemente ventilou a hipótese de instituir acesso pago aos banheiros de suas aeronaves, alegou que sua política de preços (o custo médio de seus voos para Europa e norte da África é 33) ainda é muito mais justa que a das aéreas tradicionais.

- Nossa companhia não é para sujeitos endinheirados como John Fingleton - disse o diretor de comunicações da Ryanair, Steve McNamara.

Em 2009, 58 milhões de pessoas voaram pela Ryanair.

Fonte: Fernando Duarte (O Globo)

Tribunal rejeita recurso de condenado por participação em atentados de 11 de setembro

Um tribunal de apelações rejeitou ontem um recurso apresentado por Zacarias Moussaoui, condenado à prisão perpétua por envolvimento nos atentados de 11 de setembro de 2001.

Os advogados de Moussaoui argumentaram que seus direitos constitucionais foram violados durante o julgamento, pois não teve acesso a informações confidenciais do Governo que poderiam ter ajudado em sua defesa.

No entanto, a corte de apelações, composta por três juízes e sediada em Richmond, no estado americano da Virgínia, rejeitou esse argumento e reafirmou a condenação.

Moussaoui (foto), um cidadão francês de ascendência marroquina, é a única pessoa condenada nos Estados Unidos por participar dos atentados de 2001. Ele foi detido pelo FBI (Polícia federal americana) três semanas antes dos ataques após despertar suspeitas em um instrutor de voo do estado de Minnesota.

Em 2005, Moussaoui se declarou culpado de participar do plano da rede terrorista Al Qaeda para os ataques contra Nova York, Washington e Pensilvânia em setembro de 2001.

Moussaoui afirmou no julgamento que, segundo o plano, ele deveria ter assumido o controle de um quinto avião para jogá-lo contra a Casa Branca.

A defesa alegou que Moussaoui não pôde escolher o advogado que desejava para seu julgamento e que "somente pôde escolher entre declarar-se culpado ou enfrentar um julgamento de pena de morte injusto. Esta foi uma escolha inconstitucional e, como resultado, sua declaração de culpabilidade foi involuntária".

Por isso, a defesa pediu à corte de apelação para que ordenasse um novo julgamento.

Por outro lado, a Promotoria argumentou que Moussaoui insistiu em se declarar culpado, contra a opinião de seus advogados, e que conhecia as linhas básicas da informação restrita do Governo americano.

Fonte: EFE via EPA

EUA ampliam lista de suspeitos de terrorismo proibidos de voar para o país

O Governo dos Estados Unidos ampliou a lista de suspeitos de terrorismo proibidos de embarcar em voos para o país como parte da revisão dos sistemas de segurança após a tentativa de atentado em um voo da Northwest Airlines no último dia 25, disse hoje a Casa Branca.

"Milhares e milhares de nomes foram retirados e provavelmente dúzias foram colocados em listas diferentes", afirmou hoje Bill Burton, porta-voz da Casa Branca, em declarações à imprensa.

Segundo Burton, como parte desse processo, nomes da lista conhecida como TIDE (Terrorist Identities Datamart Environment), que inclui mais de 500 mil nomes, foram passados para uma categoria mais restrita que impede os integrantes da listagem de embarcar em voos americanos.

As mudanças fazem parte do processo iniciado no final do mês passado depois que um jovem nigeriano de 23 anos tentou detonar, sem sucesso, um explosivo que levava aderido ao corpo quando o avião no qual viajava, que havia decolado de Amsterdã e se preparava para aterrissar em Detroit.

Umar Farouk Abdulmutallab estava na lista de vigilância "genérica" de terroristas.

O presidente dos EUA, Barack Obama, prepara-se para se reunir amanhã com o alto escalão de seu Governo para avaliar os erros que permitiram o incidente.

Durante o encontro, Obama receberá informações sobre as mudanças empreendidas pelas distintas agências de segurança e transporte para evitar casos similares, disse Burton.

"As medidas de segurança estão mudando na medida em que o processo de revisão avança", afirmou o porta-voz.

Hoje, Obama se reuniu com altos funcionários da CIA (Inteligência americana), assim como com seu assessor de contraterrorismo, John Brennan, que lidera o processo de revisão em andamento.

A Casa Branca espera divulgar novas informações sobre o processo amanhã.

As novas regras do Governo americano exigem que os cidadãos de 14 países, incluindo Irã, Nigéria e Iêmen, sejam submetidos a uma revista adicional antes de embarcar um voo para os EUA.

O Comitê de Inteligência da Câmara de Representantes anunciou hoje que realizará uma audiência no próximo dia 13 sobre o atentado fracassado.

A tentativa de atentado, que para os EUA contou com o respaldo de uma ramificação do grupo terrorista Al Qaeda no Iêmen, fez com que Washington decidisse fechar sua embaixada nesse país diante do temor de que possa ser alvo de um ataque terrorista.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse hoje que a sede diplomática será reaberta "quando as condições o permitirem" e assegurou que o Iêmen representa uma "ameaça" para a estabilidade global.

Fonte: EFE via G1 - Imagem: Reprodução

Controle de segurança em aeroportos dos EUA é paranoia, diz Cuba

O jornal do Partido Comunista cubano descreveu na segunda-feira como "paranoia antiterrorista" os novos controles de segurança impostos nos Estados Unidos a viajantes de 14 países, entre eles Cuba, incluída por Washington entre as nações patrocinadoras do terrorismo.

Os Estados Unidos disseram no domingo que as pessoas provenientes de Nigéria, Iêmen, Paquistão, Afeganistão, Arábia Saudita e de outras nove nações deverão se submeter a inspeções mais rigorosas antes de embarcarem em aviões depois da tentativa frustrada de um nigeriano de explodir uma aeronave da Northwest Airlines no dia de Natal.

"Como parte de sua paranoia antiterrorista, o governo dos Estados Unidos anunciou neste domingo o reforço das medidas de segurança nos terminais aéreos do país (...) a viajantes de 14 países, entre eles Cuba", disse o Granma, jornal oficial do governo cubano.

Cuba, Irã, Sudão e Síria estão incluídos na lista negra como patrocinadores do terrorismo e seus cidadãos deverão ser submetidos a inspeções mais rigorosas, segundo o governo norte-americano.

"Não acho que Cuba seja um país terrorista, nem que apoie o terrorismo. O controle para nós, cubanos, é sempre normal, sempre fazem isso", disse Carmen, uma moradora da Flórida pouco antes de tomar um avião de volta a Miami pela companhia aérea Gulfstream.

Fonte: Nelson Acosta (Reuters) via O Globo

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Boeing da Ryanair faz pouso de emergência após alerta de incêndio

Na foto acima, o mesmo avião envolvido no incidente, fotografado em 06/12/09, no Aeroporto Wroclaw, na Polônia

Um avião da Ryanair que fazia hoje (4) à tarde o voo FR-4021 entre Liverpool, na Inglaterra e Agadir, em Marrocos, com 116 passageiros e seis tripulantes a bordo teve que aterrissar de emergência no Aeroporto Liverpool-John Lennon de onde decolara cerca de 25 minutos antes.

Segundo informação oficial, uma luz de incêndio a bordo se acendeu no cockpit do Boeing 737-8AS, prefixo EI-EFW, em razão do mau funcionamento do indicador. O avião regressou a Liverpool cerca das 16h00 (hora local).

A imprensa britânica diz que o aeroporto John Lennon, em Liverpool, ficou fechado cerca de uma hora devido ao incidente.

A Ryanair também confirmou a informação de que o incidente teria sido causado apenas uma avaria no indicador e salientou que a política da companhia é colocar a segurança dos passageiros e tripulantes como primeira prioridade.

A imprensa britânica noticiou que as equipes de segurança vistoriaram o avião com equipamentos térmicos para detectarem se havia algum indício de fogo.

Passageiros e tripulantes saíram do avião através das rampas infláveis (slides) nas saídas de emergência.

“A aterrissagem de emergência foi feita em segurança e nós afastamos os passageiros do avião o mais rapidamente possível”, disse um porta-voz do aeroporto.

Os passageiros seguiram num voo de substituição, na aeronave Boeing 737-800, prefixo EI-EFX.

Fontes: PressTur / Aviation Herald - Foto: Piotr Olechnowicz (JetPhotos)

Air France pagará US$ 9,5 milhões por acidente ocorrido em 2005 no Canadá

Finalizando um processo iniciado após um acidente ocorrido em agosto de 2005, quando um avião da Air France varou a pista do aeroporto de Toronto, a companhia aérea e outras empresas que estavam sendo processadas aceitaram fazer um acordo com os passageiros no qual se comprometeram a pagar US$ 11,5 milhões aos envolvidos, informou a United Press International.

A companhia francesa arcará com a maior parte da quantia, ficando responsável por pagar aos reclamantes US$ 9,5 milhões em dinheiro mais uma soma em ações, enquanto a Airbus e a Goodrich desembolsarão US$ 1,58 milhão.

Segundo a Canadian Transport Safety Board, que investigou o acidente, o avião chegou para pouso com velocidade e altura acima do que deveria e a tripulação não calculou a distância de pouso requerida pela condição climática (chuva torrencial), fazendo com que o avião varasse a pista.

Todos os passageiros sobreviveram ao acidente, mas 33 precisaram ser hospitalizados devido aos ferimentos sofridos.

Fonte: Portal CR

MAIS

O acidente

Em 2 de Agosto de 2005, o voo 358, do um Airbus A340-313X, prefixo F-GLZQ, ultrapassou a pista em Aeroporto Internacional Toronto Pearson durante uma tempestade. O avião continuou por 300 metros antes de parar no fundo de um barranco, no final da pista adjacente a Highway 401. Todos os 297 passageiros e 12 tripulantes sobreviveram, mas o avião foi completamente destruído pelo fogo.


Fotos: AirDisaster.Com

Opinião: Ocidente cai na armadilha de radicais islâmicos

Depois da guerra no Afeganistão, eventual intervenção no Iêmen é uma nova aventura militar indesejada para o Ocidente. Peter Philipp traça paralelos entre atentado de Abdulmutallab e 11 de Setembro.

O atentado fracassado contra um avião de passageiros em Detroit poderá ter consequências abrangentes. Embora oficialmente o presidente estadunidense, Barack Obama, não pretenda enviar tropas ao Iêmen, ele prometeu perseguir os mentores do ato e dar-lhes o castigo merecido. Porém este é justamente o tipo de encadeamento de eventos que pode levar a uma aventura involuntária.

Até agora, o Iêmen não tem sido capaz de garantir de forma satisfatória a própria segurança e de deter os grupos terroristas. Algumas palavras decididas pronunciadas da Casa Branca pouco deverão alterar esse fato, tão pouco como todo o empenho demonstrado agora pelo premiê britânico, Gordon Brown: no final de janeiro ele pretende convocar uma conferência internacional sobre o Iêmen, a fim de deliberar as medidas a tomar.

No futuro próximo, o país não será capaz, sem apoio direto de fora, de fazer jus às tarefas que se lhe apresentam. E essa intervenção já existe, pelo menos no que concerne aos Estados Unidos: há já algum tempo eles treinam as forças de segurança iemenitas, e o programa deverá ser ampliado. Caso esses treinadores encontrem dificuldades, se estará a apenas um pequeno passo de uma intervenção militar direta e aberta.

Apesar de todas as assertivas de Washington, os EUA – da mesma forma que alguns de seus aliados no extremo sul da Península Árabe – encontram-se diante da ameaça de um novo foco de crise, o qual é quase impossível evitar, se não se quiser renunciar inteiramente ao combate aos grupamentos terroristas. A mesma "lógica", que anteriormente levou George W. Bush a atacar o Afeganistão e Obama a intensificar a guerra naquele país ameaça – pelo menos a médio prazo – transformar também o Iêmen num palco internacional de guerra.

Mesmo antes dos presentes acontecimentos, o país já era um palco de guerra local: rebeldes ao norte e ao sul, grupos terroristas e clãs descontentes o tornaram cada vez mais inseguro; e o governo central mostrou-se cada vez menos capaz de conter a situação.

Macabro é o fato de que a comunidade internacional conhecia esses fatos, porém preferia ignorá-los, contanto que não fosse atingida. O atentado frustrado à aeronave da Delta Airlines mudou a situação de um golpe. Do mesmo modo como o 11 de Setembro modificou a postura diante do Afeganistão, embora antes já se soubesse que Osama Bin Laden e seus adeptos haviam se refugiado no Hindu Kush.

O ex-ministro alemão da Defesa Peter Struck afirmou certa vez que o Ocidente democrático estava sendo defendido no Hindu Kush. Na Alemanha, cada vez menos pessoas aceitam essa afirmativa. Por outro lado, entretanto, não se está disposto a aceitar uma ameaça planejada e preparada a partir do Afeganistão, do Iêmen, ou de qualquer outra parte da Terra, sem levar os responsáveis à Justiça, não importa onde se escondam.

Isso pode ser compreensível do ponto de vista humano, porém é extremamente arriscado, do ponto de vista político e militar, como tem demonstrado o desenrolar da "luta contra o terrorismo". Pior de tudo: é provável que não haja qualquer alternativa convincente, pois contenção por parte da comunidade internacional seguramente não será recompensada pela Al Qaeda, mas sim interpretada como fraqueza, levando a novos ataques.

É justamente o que esperam os fanáticos: eles precisam que o Ocidente proceda com rigor, demonstrando uma ideologia supostamente anti-islâmica e anti-árabe. E a comunidade internacional está tateando o caminho que leva direto para dentro dessa armadilha. Mesmo que, na verdade, não o queira.

Fonte: Peter Philipp - Revisão: Roselaine Wandscheer (Deutsche Welle)

Saiba mais: redes do terror internacional

Temor a atentados força fechamento de mais embaixadas no Iêmen

Alemanha, França e Japão seguiram o exemplo dos Estados Unidos e do Reino Unido e anunciaram hoje o fechamento temporário ou parcial de suas embaixadas no Iêmen, pelo temor a ataques terroristas.

A embaixada da Alemanha argumentou que fecharia sua representação diplomática por "motivos de segurança", como disseram à Agência Efe diplomatas alemães no Iêmen.

Fontes da Chancelaria japonesa, por sua vez, revelaram que sua embaixada no Iêmen também fecharia, seguindo o exemplo de outros países.

Em Paris, o Ministério de Assuntos Exteriores francês confirmou o fechamento ao público de sua embaixada e indicou que seus cidadãos receberam instruções para restringir ao máximo seus movimentos.

As medidas seguem os fechamentos anunciados ontem das embaixadas dos EUA e do Reino Unido, que receberam informações sobre possíveis ataques contra suas representações no Iêmen.

Em comunicado em seu site, a embaixada americana assinala que fecha suas portas, porém sem esclarecer por quanto tempo, enquanto o Reino Unido anunciava a mesma decisão.

Em torno desses prédios, as medidas de segurança aumentaram notavelmente e as ruas adjacentes permanecem bloqueadas.

Em Roma, o ministro de Assuntos Exteriores italiano, Franco Frattini, pediu hoje à alta representante de política externa da União Europeia (UE), Catherine Ashton, uma ação coordenada da Europa no Iêmen.

A Itália, por enquanto, mantém aberta sua embaixada no país árabe, enquanto a Espanha restringiu o acesso a seu edifício.

Fontes das forças de segurança iemenitas afirmaram hoje terem matado dois supostos terroristas, que relacionaram com as ameaças aos EUA e outras embaixadas ocidentais no país, um dos mais pobres do Oriente Médio e que enfrenta vários desafios devido à violência.

O alerta chega depois de um jovem nigeriano radical ter tentado explodir uma bomba em um avião americano com destino a Detroit (EUA) em 25 de dezembro e confessado que foi treinado pela Al Qaeda no Iêmen, onde teria recebido explosivos e treinamento.

O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que a Al Qaeda estava por trás do ataque frustrado, algo que também foi confirmado pelo grupo terrorista em comunicado.

Obama decidiu intensificar a luta contra a Al Qaeda no Iêmen, que nos últimos anos tinha se tornado refúgio do grupo terrorista.

Nas últimas semanas houve vários ataques aéreos da aviação iemenita, embora com a ajuda dos EUA, contra possíveis esconderijos de membros da Al Qaeda.

Já o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, convocou, com apoio de Washington e da UE, uma cúpula global para discutir a situação no Iêmen, prevista para o próximo dia 28 de janeiro em Londres.

Os EUA anunciaram que a partir de amanhã todas as pessoas procedentes do Iêmen ou que tenham nascido nesse país deverão ser revistadas exaustivamente antes de entrar em seu território.

O Iêmen enfrenta também outros dois grandes desafios, nos campos de segurança e unidade territorial.

Na província de Saada, no norte, rebeldes xiitas travam uma luta que já dura mais de cinco anos e que envolveu também o Exército da Arábia Saudita, que tenta evitar que insurgentes se infiltrem em seu território.

Já no antigo Iêmen do Sul, as tensões separatistas provocam distúrbios e mortes de maneira periódica.

Fonte: EFE via G1

Autoridades italianas cogitam reforçar segurança em aeroporto de Roma

O aeroporto de Fiumicino, em Roma, poderá ter sua segurança reforçada depois que algumas pessoas tentaram burlar os sistemas de controle de passageiros no mês passado.

A decisão sobre medidas mais rigorosas poderá sair na próxima quinta-feira, durante reunião do comitê interministerial sobre segurança do transporte aéreo, coordenada pelo presidente do Ente Nacional de Aviação Civil (Enac), Vito Riggio.

Entre os novos mecanismos que podem ser adotados para passageiros que embarcam em Fiumicino está o scanner corporal.

Além disso, a polícia aeroportuária pensa em aumentar o controle também no desembarque de passageiros, em especial para voos procedentes do Oriente Médio e do norte da África.

No dia 6 de dezembro, dois argelinos tentaram confundir a segurança e se infiltrar entre os funcionários do aeroporto. Dias depois, um africano foi detido ao tentar escapar das revistas.

Devido ao atual controle imposto a passageiros e bagagens, o aeroporto de Fiumicino tem registrado atrasos especialmente nos voos com destino a Israel, Grã-Bretanha e Estados Unidos.

A segurança foi reforçada depois que um nigeriano tentou explodir um avião que chegava a Detroit, nos Estados Unidos, e havia partido de Amsterdã, na Holanda.

O ataque, porém, não se concretizou porque Umar Farouk Abdulmutallab, de 23 anos, foi contido por outros passageiros. Cerca de 300 pessoas estavam a bordo da aeronave. O ataque seria realizado com produtos químicos.

Por causa do atentado frustrado, o governo norte-americano impôs a partir desta segunda-feira novas medidas de segurança para passageiros de voos oriundos de 14 países suspeitos de apoiar o terrorismo, entre eles Cuba, Afeganistão, Irã, Nigéria, Iraque, Síria e Sudão.

Fonte: ANSA via eBand - Foto: chris-blachut.de

Aeroporto de Schiphol compra 60 scanners corporais e nega falhas

A empresa que opera o aeroporto de Amsterdã, Schiphol Group, anunciou nesta segunda-feira a compra de 60 scanners corporais e negou que tenham ocorrido falhas na segurança que permitissem o embarque de um nigeriano que seria preso sob a acusação de tentar explodir um avião com destino aos Estados Unidos no dia de Natal.

Em outro incidente que abalou a reputação de segurança do aeroporto, um jornalista conseguiu embarcar com uma seringa em um avião na semana passada.

Depois dos incidentes, o aeroporto começou a empregar 15 scanners corporais, que usam ondas de rádio para "enxergar" sob as roupas e em cantos ocultos de malas. Em nota, o executivo-chefe de Schiphol, Jos Nijhuis, disse que outros 60 equipamentos serão adquiridos.

"A varredura de segurança, que testamos amplamente em Schiphol durante os três últimos anos, agora será empregada para todos os voos para os EUA, por ordem da agência de contraterrorismo (NCTb)," disse Nijhuis.

Os primeiros 20 scanners serão entregues "em curto prazo" e o custo total será de "várias dúzias de milhões de euros", disse Nijhuis na festa de ano-novo do aeroporto.

O jornal britânico Sunday Express qualificou Schiphol como um "aeroporto do terror" depois que um repórter seu conseguiu embarcar para Londres com uma seringa semelhante à que o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab usou para tentar acionar explosivos num voo entre Amsterdã e Detroit.

"Que sejamos retratados como um 'aeroporto do terror' por parte de alguns jornais britânicos é completamente fora de lugar", disse Nijhuis na nota.

Questões relativas ao custo e à privacidade dos passageiros retardam o uso dos scanners corporais até agora.

Nigéria, Itália, Grã-Bretanha e Gana, entre outros, anunciaram depois do incidente em Schiphol que vão adotar ou intensificar o uso dos scanners corporais.

Fonte: Gilbert Kreijger (Reuters) via O Globo - Foto: virtualtourist.com

Airbus entregou 498 aviões em 2009

A Airbus, líder da indústria aeronáutica europeia, entregou 498 aparelhos em 2009, um recorde para a companhia, segundo avança o jornal La Tribune esta segunda-feira.

A fabricante controlada pelo consórcio EADS entregou 402 aviões de médio curso (A320), 86 aparelhos para ligações de longo curso (moedlos A330-340) e apenas 10 do A380, o novo super-jumbo do construtor.

O total do ano passado supera o recorde 483 aviões entregues pela Airbus em 2008.

Fonte: Dinheiro Digital (Portugal)

África do Sul descarta temor de atentados aéreos no Mundial

A África do Sul descartou que o aumento do temor de atentados terroristas nos aviões após a tentativa fracassada no dia do Natal em Detroit acabe levando os torcedores a repensar a viagem ao continente africano para o Mundial de futebol.

"O fato de que haja africanos envolvidos não é bom para a África, especialmente quando muitos estrangeiros veem à África como um só objetivo", disse a socióloga Mary Haas, citada pela imprensa local.

"Não acredito que isso manche a imagem da África ou da África do Sul", acrescentou, em clara referência ao fato que tanto o Governo local quanto a Fifa estão apostando em fazer um Mundial não só um evento sul-africano, mas continental.

Grande parte dos ingressos para assistir à fase final do Mundial já está vendida e os americanos são os torcedores que compraram o maior número de bilhetes.

Se tivesse ocorrido, o atentado fracassado de Detroit seria o mais grave em território americano desde o 11 de setembro de 2001, por isso o alarme que o episódio desperto no mundo inteiro.

A África do Sul não foi uma exceção e diminuiu as medidas de vigilância em seus aeroportos, mas na semana passada a Autoridade de Aviação Civil disse que os planos não deveriam inquietar a população apesar à iminência da fase final do Mundial.

"O país tem planos para assegurar que todos os fãs do futebol, incluindo os habitantes da África do Sul, tenham tranqüilidade durante o Mundial", afirmou a porta-voz do Governo, Baby Tyawa.

A Autoridade de Aviação Civil da África do Sul recebeu instruções por parte da Administração de Segurança de Transporte dos Estados Unidos para apertar as medidas de segurança nos aeroportos e, em particular, nas companhias aéreas que voam ao território americano.

Fonte: EFE via EPA

TAAG investe dois milhões de dólares em formação de quadros

A TAAG, Linhas Áreas de Angola, investiu cerca de dois milhões de dólares, mediante acções de formação contínua dos quadros da durante o ano findo, informou, em Luanda, o porta-voz da sua Comissão de Gestão, Rui Carreira.

Em declarações à Angop, o também coordenador adjunto da referida comissão adiantou que no mesmo período a TAAG realizou 90 acções de formação e refrescamento no seu centro de instrução, envolvendo cerca de mil e 800 formandos.

Segundo indicou, este projecto de formação é parte das acções do programa de reestruturação do Governo para o sector, inseridas no programa de refundação da TAAG.

“Estamos a fazer mudanças estruturais de forma a adequar a empresa aos novos desafios, enveredando pelas boas práticas recomendadas pela indústria aeronáutica, que passam designadamente pela elaboração de novos manuais de procedimentos operacionais e constantes acções de formação do pessoal ”, referiu.

Como boas práticas, apontou igualmente a modernização das áreas operacionais, a instalação dos mais modernos aplicativos informáticos de acompanhamento, registo e análise das operações.

A reabilitação das agências de vendas e a abertura de novas agências, bem como o lançamento de novos serviços pela Internet, como o Web Site e o call center, são exemplos de alguns dos investimentos de impacto comercial em curso.

Com cerca de quatro mil trabalhadores, a companhia angolana de bandeira está a envolver no processo de formação e renovação de quadros todas as suas áreas, desde a manutenção, segurança, logística, planeamento comercial, operação de terra, finanças, entre outras.

A Comissão de Gestão da TAAG foi criada em Novembro de 2008, por despacho conjunto dos ministérios da Economia, Finanças e dos Transportes, no quadro do programa de refundação da companhia.

Fonte: Angola Press

Atrasos em voos caíram em 2009, informa Anac

Os atrasos em voos vêm caindo nos últimos anos, revela a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em 2007, de maio a dezembro, o índice de atrasos era de 28,6%. Em 2008, de 17,5%. Já em 2009, a média ficou em 11%.

"O aumento da concorrência, dado pelo maior número de empresas e aeroportos disponíveis, levou a uma melhoria no serviço", declarou a presidente da Anac, Solange Paiva Vieira, em nota.

"O Aeroporto Santos Dumont (RJ) teve um efeito importante neste processo, inclusive liberando o Galeão para novos voos. Além disso, a Anac tomou medidas para distribuir os voos fora dos horários de pico e adequou a capacidade operacional de Guarulhos (SP)", explicou Solange.

Além disso, nas festas deste final do ano, período de tradicional aumento no número de voos, para evitar os atrasos, as companhias aéreas se comprometeram com a Agência a não praticar overbooking, a aceitar endosso das demais empresas e a manter aeronaves reserva.

A Anac divulgou ainda sua estimativa para o número de embarques e desembarques. A expectativa é de que seja superada a marca dos 126 milhões em 2009, o que denotaria um aumento de 13 milhões na comparação com 2008, e de 15,4 milhões ante 2007.

Fonte: Karin Sato (Valor Online) via O Globo

Japão quer remodelar relação militar com EUA

O primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama, afirmou hoje que vai buscar relações mais iguais com os Estados Unidos em 2010. Este é o ano do 50º aniversário de um tratado militar entre os dois países que concede privilégios especiais a tropas norte-americanas estacionadas no arquipélago japonês.

Hatoyama disse, em discurso de ano-novo, esperar que a aliança com os EUA fique mais aberta e sincera. Segundo ele, é importante "que ambos os lados digam o que é importante ser dito e que melhorem a relação de confiança".

Atualmente, 47 mil soldados norte-americanos estão estacionados no Japão. Sob o pacto de segurança assinado em 1960, as forças armadas dos EUA têm permissão para usar instalações e terras japonesas. Os EUA são obrigados, pelo tratado, a proteger o Japão de qualquer ataque.

Mais da metade das tropas ficam na ilha de Okinawa, onde muitos moradores reclamam do barulho, da poluição e de crimes ligados à base militar.

As relações entre os EUA e o Japão esfriaram em setembro do ano passado por causa da realocação do aeroporto militar de Futenma, usado pelos fuzileiros navais dos EUA na ilha de Okinawa, como parte de um acordo negociado entre os dois países em 2006.

O plano prevê a transferência de 8 mil fuzileiros navais para a ilha de Guam, território norte-americano no Pacífico, e a realocação do aeroporto na parte norte da ilha. Os moradores de Okinawa são contra a remoção e querem o fechamento do aeroporto e também da base militar.

Hatoyama adiou uma decisão final sobre a questão e disse que está pronto a considerar outros usos para a base de Okinawa. Uma líder política de um partido menor na coalizão de governo de Hatoyama disse que a base de Okinawa precisa ser fechada. A Embaixada dos EUA no Japão não quis comentar o discurso de Hatoyama.

Fontes: AP / Agência Estado

Estacionamento do aeroporto de Salvador é reformado

A Infraero implantou no Aeroporto Internacional de Salvador Deputado Luís Eduardo Magalhães (BA) um novo Sistema Gestor de Estacionamento, conhecido como Gest. A tecnologia permite o controle da atividade comercial de estacionamento de veículos, além de ter melhorado a operacionalidade do local.

O objetivo é reforçar o controle de receitas comerciais e possibilitar maior transparência nos negócios entre a Infraero, seus concessionários e os passageiros. “O compromisso da empresa com a excelência de seus serviços inclui a modernização dos sistemas de tecnologia usados nos estacionamentos”, disse o diretor comercial da Infraero, Geraldo Moreira Neves. Este é o 19º aeroporto a receber o sistema.

Fonte: Portal Panrotas

UE pondera utilização de "scanners" corporais

Um grupo de trabalho da União Europeia irá nos "próximos dias" debater questões relacionadas com a segurança aérea, nomeadamente a utilização de "scanners" corporais nos aeroportos.

"A Comissão Europeia irá voltar a examinar a questão dos 'scanners' corporais depois de assegurar que as questões relacionadas com a protecção da saúde e respeito pela vida privada estão salvaguardadas", disse Barbara Helfferich, porta-voz da Comissão Europeia, num encontro com a imprensa em Bruxelas.

O executivo comunitário retoma o debate sobre a utilização destes aparelhos depois de a Holanda ter anunciado a sua instalação no aeroporto de Schiphol na sequência do ataque fracassado num voo entre Amesterdão e Detroit (EUA), a 25 de Dezembro.

O presumível terrorista, um nigeriano de 23 anos, conseguiu introduzir-se no avião com substâncias explosivas coladas ao corpo que não são detectáveis pelos aparelhos actualmente usados nos aeroportos.

Os "scanners" corporais permitem obter uma imagem muito detalhada do corpo dos passageiros, como se estes estivessem sem roupa.

Em Novembro de 2008 a Comissão Europeia desistiu de uma proposta para a introdução de "scanners" corporais nos aeroportos da União Europeia depois de o Parlamento Europeu ter aprovado uma resolução a manifestar a sua preocupação sobre a utilização destes aparelhos.

A porta-voz comunitária lembrou que não há neste momento legislação europeia nesta área, nem regras dos 27 que impeçam a utilização de "scanners" corporais que, a serem utilizados, têm apenas de respeitar a legislação nacional e europeia relacionada com a defesa da saúde e da vida privada dos passageiros.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, também confirmou que os aeroportos britânicos vão ser apetrechados com "scanners" corporais e outros países europeus poderão tomar iniciativas idênticas.

Fonte: Jornal de Notícias (Portugal)

Empresas de segurança em aeroportos disparam em bolsa européia

'Scanners'

As novas regras em alguns aeroportos já fazem mexer as bolsas.


Os papéis dos especialistas em segurança aeroportuária Smiths Group, por exemplo, avançam mais de 3% em Londres.

Na base deste desempenho está a decisão do governo inglês de impor a instalação de 'scanners' corporais nos aeroportos do país como forma de apertar a segurança dos passageiros. Trata-se de uma resposta ao atentado falhado da Al-Qaeda contra um avião que realizava a ligação com os Estados Unidos no dia de Natal.

É neste contexto que as acções do Smiths Group subiam hoje 3,65% na bolsa de Londres. Já a OSI Systems, a ICx Technologies e a American Science and Engineering, outras empresas do mesmo ramo, viram os seus títulos valorizar entre 10 e 26% nos dois dias logo a seguir ao incidente.

A nível mundial, os aeroportos estão a rever os procedimentos de segurança para evitar situações como a que decorreu no passado dia 25, em que um passageiro tentou destruir o avião da companhia Northwest Airlines que fazia a ligação entre Amsterdão e Detroit.

O terrorista carregava um potente engenho explosivo na sua roupa interior que não poderia ter sido encontrado pelos detectores de metais convencionais, utilizados até agora.

Para além do Reino Unido, os EUA, a Holanda e a Nigéria, já anunciaram a intenção de dotar os seus aeroportos com aparelhos do mesmo tipo, o que fez disparar as acções das empresas que fabricam estes dispositivos.

Fonte: Rita Paz (Económico - Portugal)