domingo, 23 de maio de 2010

Aeroporto de Seul é o anti-Cumbica

Eleito por cinco anos consecutivos como o melhor do mundo, Incheon faz desembarque em apenas 13 minutos

Software informa horas pico e organiza equipes; passageiros passam por imigração com digitais, sem preencher fichas

Hall do aeroporto de Incheon, em Seul, que recebe 30 milhões de passageiros por ano, mas tem capacidade para 44 milhões; ampliação em estudo permitirá uso por 62 milhões

Com três dias de antecedência, as equipes de imigração e alfândega do aeroporto internacional de Seul sabem quais serão as horas de pico de chegada e embarque e os guichês são ocupados para evitar qualquer fila.

Um programa de computador é atualizado diariamente pelas companhias aéreas, que informam a previsão do número de passageiros dos voos nos dias seguintes. Com equipes flexíveis, se mais gente é esperada no desembarque, é para lá que os funcionários vão.

Um passageiro gasta em média 13 minutos somando imigração e alfândega ao desembarcar e 16 minutos na hora de embarque (a média internacional é 45 minutos e 60 minutos respectivamente, mas em Cumbica a chegada ultrapassa os 90 min).

Por cinco anos consecutivos, o aeroporto de Seul recebeu o prêmio de melhor aeroporto do mundo pelo Conselho Internacional de Aeroportos, a partir de pesquisas de satisfação de passageiros.

Tudo o que a Infraero nem sonha em oferecer ao usuário brasileiro reluz em Seul.

Para evitar longas filas de passageiros do próprio país no desembarque, a administração começou a gravar as digitais dos passageiros coreanos. Na chegada, eles tocam uma tela (como as usadas por alguns prédios comerciais no Brasil) e são liberados, sem preencher fichas.

"Os coreanos passam direto e assim sobra mais pessoal para receber os visitantes estrangeiros", diz o vice-diretor do Departamento de Imigração, Weol Soo Kim. "Desde 2001, o número de passageiros dobrou, mas nossa equipe é a mesma".

Self-Service

O autoatendimento é comum no aeroporto. Há terminais com telas sensíveis ao toque (touch screen) com informações em coreano, inglês, chinês e japonês, que são usados no check-in e até para oferecer sinalização aos passageiros.

Com a leitura do código de barras de seu cartão de embarque, você é informado de onde é o seu portão de embarque e quantos minutos você leva para chegar lá.

As linhas aéreas estão agrupadas pelas alianças a que pertencem (Star Alliance, Sky Team e One World). Por compartilhar códigos, elas se socorrem em momentos de grande demanda.

Nos 23 carrosséis para a entrega de bagagens, a primeira mala chega em média 10 minutos após a aterrissagem. O sistema de entrega é formado por 88 km de esteiras, que incluem até carrinhos por onde as malas deslizam como em uma montanha russa.

Desenvolvido pela alemã Siemens e operado pela coreana Poscon, o sistema custou US$ 375 milhões.

As bagagens percorrem 21 km de esteiras a 90 metros por minuto e os demais 67 km a 420 metros por minuto. O número de malas desviadas é o menor entre grandes aeroportos do mundo, de 0,29 por 10 mil peças (em Londres, é de 10 por 100 mil).

Apesar de 55 km distante do centro de Seul, um trem a 120 km/h liga o terminal ao centro em 28 minutos. As estações do trem são ligadas às de metrô na cidade.

O planejamento a longo prazo vem desde a inauguração, em 2001, na cidade-satélite de Incheon, que dá nome ao aeroporto, instalado em uma ilha criada por aterros.

À época, recebia 17 milhões de passageiros, mas tinha capacidade para 44 milhões. Hoje são 30 milhões, mas estuda uma ampliação para 62 milhões.

Fonte: Raul Juste Lores (jornal Folha de S.Paulo) - Foto:Divulgação/Incheon

Quase pronto, aeroporto de Cajazeiras deverá ser inaugurado em julho

As obras do Aeroporto de Cajazeiras, na cidade de Cajazeiras, na Paraíba, estão em ritmo acelerado, segundo informações do engenheiro do DER (Departamento de Estradas e Rodagens), Valcir Henriques.

Nesta segunda-feira, 24, a empresa responsável pelas obras do aeroporto, a CCM (Construtora Centro de Minas), dará início à construção da base da pista de pouso e decolagem, que estará pronta até o início de julho.

Segundo Valcir Henriques, as obras de terraplanagem já estão em fase de conclusão e no momento está sendo construída a terraplanagem de estacionamento das aeronaves.

“O único problema que poderia atrapalhar as obras seriam as chuvas. Entretanto, como estas estão muito irregulares, isso não é mais empecilho para os serviços”, salientou.

Fonte: Raquel Alexandre (Diário do Sertão) via Paraíba.com.br

British Airways se prepara para greve de cinco dias

A empresa aérea British Airways finalizou neste domingo um plano de contingência, antes de uma greve das tripulações que deverá começar nesta segunda-feira (24), após o fracasso das negociações da companhia com os sindicatos.

As tripulações planejaram mais duas greves de cinco dias, uma a partir de 30 de maio e outra a partir de 5 de junho. A British Airways informou neste domingo (23) que espera operar mais de 60% dos seus voos de longa distância a partir do Aeroporto de Heathrow e mais da metade dos voos de curta distância, bem como todos os voos e serviços no Aeroporto de Gatwick. As informações são da Dow Jones.

Fonte: André Lachini (Agência Estado)

Aeroporto de Dourados recebe carrinhos de bagagens

O Aeroporto Francisco de Matos Pereira, em Dourados, Mato Grosso do Sul, continua recebendo novos equipamentos e materiais para funcionar de acordo com as exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Depois de ter recebido uma esteira de raio-X para bagagens, o que vai proporcionar mais segurança aos voos, chegaram os bancos para a sala de espera e 30 carrinhos para transportar bagagens.

O prefeito de Dourados, Ari Artuzi, que tem acompanhado essas modificações, disse que está contente porque a parceria com o governo do Estado nesse trabalho está permitindo dotar o município de um Aeroporto compatível com o porte da cidade e que suprirá as necessidades dos usuários por mais alguns anos. De acordo com o prefeito, o desenvolvimento do município exige isso.

Segundo o secretário de Agricultura, Indústria, Comércio e Turismo, Maurício Peralta, a Prefeitura já se preocupou também com o setor administrativo do Aeroporto e qualificou funcionários, através de cursos específicos para aqueles que atuam na área aeroportuária, ministrados por representantes da Infraero. Essas pessoas já estão atuando no local, bem como a Guarda Municipal de Dourados que designou uma equipe para segurança permanente no local.

Bombeiros

Outra alteração já concretizada está relacionada ao Corpo de Bombeiros. Uma nova viatura especializada e preparada para combater incêndios em Aeroportos já está à disposição no local, adequada ao porte das aeronaves que passam por Dourados. Conforme consta, a viatura anterior não era compatível com a aeronave da Trip Linhas Aéreas, que faz voos regulares do município para outras localidades do Brasil e teve que ser substituída.

Fonte: O Documento - Foto: conventiondourados.com.br

Prosseguem operações de busca de Avião desaparecido na sexta-feira em Angola

As operações de busca, salvamento e resgate da aeronave Beech King Air B200, de propriedade da empresa angolana Chicoil, terão continuidade com a implementação do Sistema Nacional de Protecção Civil que vai accionar mecanismos para integração de meios necessários.

A informação vem expressa numa nota informativa da Comissão Nacional de Protecção Civil, enviada hoje à Angop, após uma reunião realizada na manhã de hoje pelo Grupo Técnico deste organismo, ressaltando que as buscas efectuadas desde o dia 21 de Maio até ao momento foram "sem sucesso".

O documento realça que que serão usados meios como helicópteros da Polícia Nacional e da Força Áerea Nacional, assim como embarcações do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, Capitania do Porto de Luanda e da Marinha de Guerra de Angola.

Segundo ainda a nota, depois de ouvidas as intervenções dos participantes a reunião, concluiu-se pela necessidade de se intensificar as acções de recolha de informações sobre as prováveis causas do desaparecimento da aeronave, bem como as acções coordenadas do Sistema Nacional de Protecção Civil, para busca, salvamento e resgate dos ocupantes da aeronave para cumprimento dos prazos das normas internacionais sobre as operações de socorro.

A identificação e criação de grupos e distribuição de tarefas e a mobilização de meios e recursos suplementares dos diferentes sectores e operadores aéreos marítimos foram igualmente algumas das conclusões do encontro.

O avião do grupo empresarial angolano “Chicoil”, com dois tripulantes e um passageiro a bordo, este último de nacionalidade mauritânia , desapareceu na madrugada do dia 21 de Maio no território nacional.

A referida aeronave era proveniente de Ponta Negra, República do Congo, e havia solicitado já a torre de controlo do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro a autorização para aterragem cerca das 23H20, 01, do dia 21 de Maio.

Lê-se ainda no documento que "às 23H29.19, o control de Luanda (ACC), em repetidas chamadas até as 23H36,41 não obteve respostas da aeronave, tendo em seguida accionado o Serviço de Emergência Aeronautico".

Fizeram parte da aludida reunião, presidida pelo vice-ministro do Interior para a Protecção Civil e Bombeiros, representantes do Serviço Nacional de Protecção Civil, Forças Armadas Angolanas (FAA), nomedamente da Força Aérea Nacional e Marinha de Guerra, Comando Provincial do Bengo da Polícia Nacional, Insituto Nacional de Aviação Civil, Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aéreos, Ministério da Assistência e Reinserção Social (Minars), Capitania de Luanda e Instituto Nacional de Emergências Médicas.

Fonte: Angola Press

Mauritânia confirma morte em acidente aéreo de empresário mauritano em Angola

Um empresário mauritano, Rachid Moustapha, ex- candidato às eleições presidenciais de Março de 2007, morreu num acidente de avião em Angola, soube a PANA sábado em Nouakchott junto do seu círculo social.

"Acabo de obter a confirmação da sua morte junto do Ministério mauritano dos Negócios Estrangeiros", declarou à PANA Abdou Ould Mustapha, o pai do defunto, a que se juntaram igualmente outros parentes de Rachid Moustapha.

Um avião da empresa angolana Chicoil, com dois membros de tripulação e um passageiro (Rachid Moustapha) a bordo, de nacionalidade mauritana, desapareceu sexta-feira em território angolano, quando efectuava a ligação Ponta Negra, no Congo, e Luanda, em Angola.

Em Nouakchott, a família e os amigos políticos de Rachid Mustapha estão consternados pela nova confirmação do desaparecimento trágico deste rico empresário mauritano que vivia em Angola.

Um jornalista, Nema Omar, ex-responsável pela comunicação do candidato Moustapha às presidenciais de 2007, declarou que a confirmação foi dada depois de vários contactos entre autoridades mauritanas, angolanas e congolesas.

Fonte: Panapress

Aeroporto regional de Buenos Aires é fechado após acidente com jato

Avião saiu da pista quando aterrissava; voos estão sendo desviados para Ezeiza e San Fernando

Um acidente envolvendo um pequeno avião que saiu da pista quando aterrissava no aeroporto Jorge Newbery, de Buenos Aires, obrigou neste domingo, 23, o fechamento deste terminal aéreo, informaram autoridades da Aviação Civil.

O incidente, que não teve vítimas, ocorreu às 18:10 (hora local) quando a aeronave procedente de Misiones, no norte do país, saiu da pista de aterrissagem e foi parar no gramado do aeroporto, em meio a um intenso temporal. O avião privado Bombardier Learjet 60, prefixo LV-CCO (fotos acima), tinha sete passageiros e dois tripulantes a bordo.

Os voos com destino ou origem no terminal aéreo foram desviados para o aeroporto de Ezeiza e para San Fernando.

O temporal que atinge Buenos Aires obrigou a suspender parte dos atos programados para a comemoração do Bicentenário da Revolução de Maio, que conduziu à independência argentina.

Fonte: EFE via Estadão - Foto: SebaF28 (JetPhotos e AviationCorner.net)

Ônibus espacial Atlantis deixa estação espacial

Chegada a centro espacial nos EUA está previsto para quarta-feira (26).

Missão foi a última do ônibus espacial, que será aposentado.


O ônibus espacial Atlantis partiu da Estação Espacial Internacional no domingo, deixando para trás o que um astronauta chamou de "palácio" no espaço que está 98 por cento completo depois de 12 anos de construção.

O ônibus espacial e seis astronautas norte-americanos devem retornar ao Centro Espacial Kennedy na Flórida nesta quarta-feira.

O voo é a missão final no espaço para o Atlantis, com as naves irmãs Discovery e Endeavour programadas para as últimas missões em setembro e novembro.

A agência espacial dos EUA, a Nasa, está aposentando os ônibus por motivos de custo e segurança, e porque os pesados transportadores não serão mais necessários uma vez que a estação espacial, projeto de 100 bilhões de dólares e 16 nações, estiver completa.

"Esse lugar agora é um palácio", disse a jornalistas o astronauta da Atlantis Piers Sellers durante uma ligação feita do espaço nesse domingo. "Me diverti muito explorando ele. É realmente magnífico."

Equipes da Atlantis e da estação espacial se despedem neste domingo (23)

O Atlantis chegou à estação espacial no dia 16 de maio para entregar um novo módulo de ancoragem russo e um laboratório de pesquisa, baterias novas para um sistema de energia solar, uma antena reserva de comunicação, uma nova plataforma para um guindaste robótico, experiências científicas e mantimentos para os seis membros da tripulação que estão a bordo.

Esta foi a 32ª missão espacial do Atlantis e a 132ª realizada das naves desde o início do serviço em abril de 1981.

"Tivemos uma ótima experiência juntos", disse o comandante do Atlantis, Ken Ham, antes de se despedir, junto com seus colegas tripulantes, da equipe que permaneceu na estação. "Nos veremos novamente na superfície do planeta Terra em breve."

O ônibus espacial partiu da estação às 11h22 (12h22, horário de Brasília), enquanto as naves viajavam 355 quilômetros acima do Oceano Índico.

Veja algumas das fotos mais bonitas da história do ônibus espacial Atlantis

Fontes: Reuters via O Globo / EFE via G1 - Foto: Nasa/Divulgação/Reuters / NASA TV

Investigadores localizam gravador de voz da Air India

Equipes de investigação encontraram neste domingo, além das caixas-pretas do Boeing 737-800 da Air India Express, que caiu ontem, o gravador de voz da aeronave, que registra as conversas dos pilotos na cabine.

A queda ocorreu numa encosta, durante uma tentativa de pouso no aeroporto de Bajpe, no sul da Índia. O avião pegou fogo em seguida. O acidente matou 158 pessoas e teve 8 sobreviventes, que conseguiram sair da aeronave antes de ela ser consumida pelas chamas. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Fonte: Agência Estado - Foto ilustrativa: scrapetv.com

Ministro de Aviação Civil renuncia após acidente aéreo que matou 158 na Índia

O ministro de Aviação Civil, Praful Patel, ofereceu sua renúncia neste sábado, ao responsabilizar-se pelo acidente do avião da Air India Express, que matou 158 dos 166 a bordo. O avião saiu da pista e explodiu ao aterrissar no aeroporto de Bajpe, em Mangalore, no sul do país.

Singh teria respondido que Patel não precisava renunciar e que deveria focar em enfrentar a situação.

Segundo o próprio ministro contou aos repórteres, singh afirmou que certas coisas estão fora do nosso controle. "Se há qualquer erro para ser corrigido, ele deve ser corrigido", disse Singh, segundo relato de Patel.

Quando questionado sobre a renúncia, Patel afirmou que os assuntos discutidos não devem vir a público.

Muitos questionaram as condições da pista do aeroporto de Bajpe e especularam que esta seria a causa do acidente.

O próprio Patel, contudo, disse mais cedo que as informações preliminares indicam que o piloto do Boeing-737 errou o procedimento de aterrissagem.

O piloto voou por 2.000 pés, cerca de 600 metros, a mais do que deveria sobre a pista e, por isso, não teria tido distância suficiente para fazer a aterrissagem na pista do aeroporto de Bajpe, em Mangalore, no sul da Índia.

Patel disse ainda que a pista em que o avião da Air India Express aterrissou era a maior das duas do aeroporto. Ela tinha 8.000 pés (cerca de 2.400 metros), contra 6.000 pés (cerca de 1.800 metros) da outra.

Ele disse a repórteres que a observação preliminar mostrou que não havia problemas com a pista do aeroporto, construída há apenas quatro anos, e nem com o Boeing-737 da Air India Express, uma companhia de baixo custo pertencente a estatal Air India.

Patel disse que o piloto Zlatko Glusica, britânico de origem sérvia, e o copiloto H S Ahluwalia conheciam o aeroporto e já haviam feito diversas aterrissagens no local.

A imprensa local afirmou mais cedo que o piloto tem mais de 10 mil horas de experiência de voo. No momento do acidente, chovia forte em Mangalore.

O ministro afirmou ainda, segundo o jornal, que os dados iniciais mostram que o quociente de fricção da pista estava correto e foi certificado pela DGAC - o que significaria que o avião não derrapou pela má qualidade da pista.

Mais cedo, o vice-presidente da Air India Express, V.P. Agarwal, disse a jornalistas que o piloto não demonstrou qualquer motivo de preocupação quando recebeu autorização para pousar e teve visibilidade suficiente. Segundo a imprensa local, chovia no momento da aterrissagem.

Ele disse ainda que uma investigação detalhada será realizada peça Direção Geral de Aviação Civil para verificar com certeza a causa da tragédia.

"A DGAC ordenou uma investigação. A AIr India também formou uma equipe, liderada pelo diretor executivo, para estabelecer as circunstâncias, coletar dados e ajudar a DGAC", disse.

A caixa-preta, que armazena rodos os dados do avião e as conversas entre os pilotos e a Torre de Controle, já foi recuperada. Os seus dados, contudo, ainda não foram avaliados.

Indenização

O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, anunciou neste sábado que o governo vai pagar uma indenização de 200 mil rúpias indianas (cerca de R$ 8.000) para cada família das vítimas.

O premiê anunciou ainda uma indenização de 50 mil rúpias indianas (cerca de R$ 2.000) para cada um dos oito sobreviventes da tragédia. O dinheiro virá do Fundo de Auxílio Nacional.

Singh cancelou ainda, em respeito às vítimas, um evento para comemorar o primeiro ano do governo UPA.

Sobreviventes

Falando às câmeras de televisão, um sobrevivente disse que ter havido um "problema" com a pista porque o avião começou a tremer quando tocou o chão.

O passageiro, que sofreu queimaduras no rosto e fugiu do avião por uma das rachaduras na fuselagem, disse ainda que uma das rodas do avião quebrou e, logo após, houve uma explosão.

O aeroporto de Bajpe está localizado numa colina cercada por vales e desfiladeiros e é considerado um dos mais complicados da Índia para pousos e decolagens.

Outro sobrevivente, identificado como Mainkutty Kerala, disse que "não houve nenhum aviso de qualquer problema aos passageiros e parecia uma aterragem tranquila".

"Imediatamente após tocar o solo, o avião fez um movimento brusco e logo caiu em um bloco, algo como um edifício", descreveu.

"O avião quebrou na metade e pegou fogo", acrescentou Mainkutty, que escapou por uma brecha, juntamente com outros quatro ou cinco passageiros.

"Eu renasci", disse o passageiro sem ferimentos graves, Puttur Ismail Abdullah, que descreveu a explosão à PTI.

Ele disse que a roda do avião explodiu quando o avião caiu e que conseguiu manter a calma, desatar o cinto de segurança e escapar por um buraco na parte de cima do Boeing. Ele correu cerca de 500 metros até que alguns moradores vieram em seu socorro.

Fonte: Folha Online - Foto: PTI

Investigadores inspecionam destroços de Boeing na Índia

Ministro da Aviação Civil diz que piloto pode ter errado.

Acidente deixou 158 mortos; oito pessoas sobreviveram.


Uma equipe de investigadores da Direção Geral de Aviação Civil (DGCA) recomeçou neste domingo (23) o trabalho de inspeção dos destroços do Boeing 737-800 da Air India Expresse, que saiu da pista ao pousar em Mangalore, na Índia, e pegou fogo numa região de floresta, matando 158 pessoas no sábado (22).

Os especialistas vasculham o local do acidente à procura de pistas ou provas que ajudem a esclarecer a tragédia, e também buscam as caixas-pretas, equipamento essencial para explicar o acidente.

Investigadores inspecionam destroços do avião que pegou fogo e matou 158 na Índia

Erro do piloto

De acordo com o ministro da Aviação Civil indiano, Praful Patel, a hipótese mais provável até agora para explicar a tragédia estaria num erro do piloto durante o procedimento de pouso. Uma falha na aterrissagem pode ser uma das causas do acidente. O avião saiu da pista e se incendiou depois de pousar no aeroporto de Mangalore, no sul da Índia.

Segundo o jornal "Times of India", Patel disse que o piloto Zlatko Glusica, que tinha mais de 10 mil horas de voo, e o copiloto, H S Ahluwali, conheciam o aeroporto e já haviam feito diversas aterrissagens no local. Apesar disso, a aproximação teria sido feita a 2.000 pés, cerca de 600 metros a mais do que deveria sobre a pista e, por isso, não teria tido distância suficiente para o pouso.

Ao se sentir "moralmente responsável" pelo acidente, Patel chegou a renunciar o cargo, de acordo com o "Times of India", mas o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, rejeitou o pedido. Ele afirmou que o ministro da Aviação não precisava renunciar e que deveria focar em enfrentar a situação.

Segundo o porta-voz da companhia aérea, K. Swaminathan, o avião transportava 160 passageiros e seis tripulantes. Oito dos 166 ocupantes do avião foram resgatadas com vida dos destroços, entre elas uma criança. O voo IX-812 saiu de Dubai, nos Emirados Árabes.

Chuva e visibilidade baixa

Mangalore está situada 400 km a oeste de Bangalore, capital do estado de Karnataka. O aeroporto fica numa região cercada por montanhas. No momento do acidente, por volta das 6h30 (horário local, 22h30 de sexta-feira, 21, no Brasil), chovia muito e a visibilidade era baixa, segundo autoridades aeroportuárias.

Dezenas de equipes de resgate e salvamento foram deslocadas para o local do acidente. A elas se somaram moradores da região.

O último acidente aéreo de grandes proporções na Índia ocorreu em 17 de julho de 2000, quando um Boeing 737 da indiana Alliance Air caiu em um bairro residencial próximo ao aeroporto de Patna (leste), matando 61 pessoas.

Líbia

Na semana passada, um avião Airbus A330 operado pela companhia líbia Afriqiyah Airways, que partiu de Johannesburgo, na África do Sul, com 104 pessoas caiu na região do aeroporto da capital da Líbia: 103 morreram. O único sobrevivente foi um menino holandês.

Fonte: G1 (com informações das agências de notícias EFE, France Presse e Reuters) - Foto: Sarkar Dibyangshu/AFP Photo

Talibãs causam mortes em tentativa de ataque à base aérea no Afeganistão

Insurgentes teriam lançado cinco foguetes contra o aeroporto

Um grupo de talibãs tentou ontem à noite penetrar na base aérea de Kandahar, no sul do Afeganistão, na qual causaram um número indeterminado de feridos entre soldados da Isaf e empregados civis. Uma fonte do Ministério afegão do Interior disse que os insurgentes lançaram cinco foguetes contra o aeroporto, que é a principal base das forças estrangeiras no sul afegão, mas negou versões de testemunhas segundo as quais um grupo tentou penetrar na instalação.

Em comunicado, a Força de Assistência para a Segurança no Afeganistão (Isaf) explicou que o aeroporto esteve "sob fogo indireto" e corroborou o lançamento de cinco foguetes contra ele.

— Embora o alarme de ataque tenha soado durante várias horas, nenhum insurgente penetrou o perímetro da base —, afirmou a Isaf. Esta fonte disse que não há "baixas fatais confirmadas" no ataque, que causou um número não precisado de feridos entre o pessoal da Isaf e empregados civis da base.

Fonte: EFE via Zero Hora - Foto: AP

Manifestantes protestam contra manutenção de base aérea americana no Japão

Centenas de pessoas se reuniram em frente á sede do governo japonês em Okinawa

Manifestantes empunham cartazes durante protesto no Japão contra o plano do governo do país de manter a base aérea norte-americana de Futenma, na localidade de Ginowan. Centenas de pessoas se reuniram em frente à sede do governo japonês em Okinawa neste domingo (23). O primeiro ministro nipônico, Yukio Hatayama, pediu desculpas pelo plano que prevê a manutenção da base, apesar de ter prometido durante sua campanha que a retiraria do local.

Fonte: EFE via R7 - Foto: Hitoshi Maeshiro/EFE

sábado, 22 de maio de 2010

Livro defende que Hitler não se suicidou, mas fugiu para a Argentina

Adolf Hitler não se matou. Fugiu para Espanha e depois para a Argentina. É essa a tese de um novo livro, publicado pelo jornalista Abel Basti (foto), que divulga o que diz ser um documento secreto alemão.

“O Exílio de Hitler” (El exilio de Hitler), assim se chama o livro, mostra um documento onde o nome de Hitler aparece como um dos passageiros do voo Áustria-Barcelona a 26 de Abril de 1945.

A história oficial diz que Hitler se recusou a fugir de Berlim quando perdeu a II Guerra Mundial, suicidando-se, juntamente com Eva Braun, num bunker. Isso teria ocorrido em 30 de Abril de 1945. No entanto, os corpos do casal nunca foram encontrados, dando origem a várias especulações.

Abel Basti defende que esta história foi inventada para proteger Hitler, que era visto como uma peça fundamental na luta contra o comunismo do pós-guerra. “Não tenho dúvidas de que, quando acabou a II Guerra Mundial, Hitler fugiu da Alemanha debaixo de um escudo protetor por parte de setores de poder anglo-norte-americano”, disse o jornalista citado pelo site do “El Mundo”.

Para Basti, o grande segredo da fuga de Hitler foi a chegada de um de seus sósias ao bunker na noite de 22 de abril de 1945.

"Naquele dia o Hitler real voou do Aeroporto Hörsching, próximo a cide de Linz, na Áustria, com oito pessoas, incluindo Eva Braun". O autor salienta a coincidência desta versão com o testemunho de Heinrich Müller, chefe da Gestapo, durante um interrogatório realizado pela CIA.

O jornalista argentino alega que Hitler e sua comitiva passaram quatro dias na Áustria e se refere a um fato ocorrido em Linz - que considera uma espécie de "pagamento de imunidade" -, que foi o abandono de um trem repleto de ouro roubado da Hungria pelos nazistas.

"Mais do que uma coincidência impressionante, dá a impressão de que se tratava de uma entrega previamente acertada", ressalta.

Como Müller, que revelou à CIA que o Führer tinha fugido para Espanha, Abel Basti afirma que Hitler foi para Barcelona em 26 de Abril.

Nesse sentido, foi publicado em seu livro uma comunicação secreta oficial no sentido de que Hitler lidera a lista de passageiros de um avião que viajou do Aeroporto Hörsching para Barcelona, pilotado por Werner Baumbach (foto), que morreu na Argentina em 1953.

"A presença de Hitler na Espanha me foi confirmada por um velho padre jesuíta, cuja família era amiga do líder nazista. E eu tenho testemunhas que fazem alusão às reuniões que Hitler teve com sua comitiva em uma pousada chamada 'Las Quebrantas', na Cantábria (no norte de Espanha)", diz.

O livro inclui também um documento do serviço secreto britânico que revela que "um comboio de submarinos nazistas partiram da Espanha dias depois e, após uma escala técnica nas ilhas Canárias, ele continuou sua viagem até o sul da Argentina, com a concordância do Estados Unidos.

"Em uma desses submarinos iam Hitler e Eva Braun", enfatiza Basti, convencido de que o casal desembarcou na Patagônia, entre julho e agosto de 1945, sob a proteção do então presidente da Argentina, Edelmiro Farrell, e de seu Ministro da Guerra, Juan Domingo Perón.

"A fuga de Hitler foi um sucesso. Desta forma, eles puderam salvaguardar dos comunistas o dinheiro e o pessoal nazista. Depois de executada a fuga, enquanto todo tipo de conjecturas sobre o seu destino eram feitas, o Führer já podia dormir tranquilo em um remoto país da América do Sul chamado Argentina", conclui.

Fontes: Carlos Werd (EFE) via EPA / i-online (Portugal) - Fotos: Wikipédia / EFE

Seis feridos em acidente de avião no Paquistão

Um pequeno avião particular caiu quando ele desembarcou, neste sábado (22), ferindo todos os seis ocupantes a bordo, incluindo o piloto, em Parachinar, na região noroeste tribal do Paquistão.

Segundo a TV local privada Samaa, o avião Piper PA-34-220T Seneca III, prefixo AP-BCK, da empresa Aircraft & Sales Services Limited (ASSL) (foto acima), vindo do Aeroporto Internacional de Peshawar (OPPS), ao aterrissar no Aeroporto de Parachinar (OPPC), ultrapassou o limite da pista e perdeu o controle. Ele saiu da pista e caiu em Kurram, uma área tribal de Parachinar.

Os feridos foram transferidos para um hospital próximo para receber tratamento.

Fontes: english.cri.cn / ASN - Foto: asslpk.com

Dois mortos em acidente com pequeno avião na Venezuela

Duas pessoas morreram quando o avião em que viajavam se acidentou em uma colina na região do Rio Negro, em Ciudad Guayana, na Venezuela, nesta sexta-feira (21).

O acidente ocorreu por volta do meio-dia (hora local). O avião Cessna 182F Skylane, prefixo YV158E, pertencente à Corona's Pilot Escuela de Aviacion (Escola de Aviação), que atua no Aeroporto Internacional Carlos Manuel Piar, na Ciudad Guayana, 700 km ao sul de Caracas.

As operações para recuperar os corpos dos dois ocupantes foram feitas por funcionários da Proteção Civil (PC), Bombeiros Municipais de Caroní e por Bombeiros Aeronáuticos.

O coordenador da Proteção Civil no município de Caroní, Célido Jiménez, informou que o acidente ocorreu quando o pequeno avião sobrevoava a área da cidade como parte de sua prática de voo, após ter decolado do aeroporto, localizado a cerca de três milhas de distância.

"Por razões ainda não determinadas começou a perder altura e caiu sobre linhas elétricas. Imediatamente, a explosão deixou o avião em chamas, matando os ocupantes na hora", acrescentou.

Um dos mortos foi identificado como o instrutor de voo, Capitão Carlos Alberto Corona Rivas, 42 anos, que é filho do dono da escola de pilotagem, que tem mais de 25 anos trabalhando no terminal aéreo. A outra vítima era o estudante David Alexander Dorante García, de 19 anos.

A região do Rio Negro é uma área de crescimento urbano localizada a noroeste de Ciudad Guayana.

Foto tirada em 16 de abril de 2009 a bordo da aeronave que se acidentou ontem na Venezuela

Fontes: El Nacional / ASN / Organización Rescate Humboldt (ORH) - Fotos: Saúl Rondón / Piloto89 (FlightAware)

Passageiro com disturbio psiquiátrico ataca comissária de bordo em voo da Delta

Um passageiro do sexo masculino atacou uma comissária de bordo durante um voo da Delta Air Lines nesta sexta-feira (21).

Durante o voo DL-424, entre San Juan, em Porto Rico, e Atlanta, na Geórgia, nos EUA, quando o Boeing 757-200, havia atingido a altitude de cruzeiro (FL400) um homem, após sofrer um ataque de ansiedade, agrediu uma aeromoça.

O comandante decidiu voltar a San Juan, onde o avião pousou em segurança 45 minutos após a partida. O homem foi levado sob custódia pela polícia local.

A polícia disse que o homem sofria de transtorno bipolar e tinha esquecido de tomar o remédio antes do voo. Nenhum outro pormenor foi divulgado.

O voo foi retomado e o avião chegou a Atlanta com um atraso de 2:40 horas.

Fonte: Aviation Herald

ITA celebra aniversário e lança livro com as histórias de seis décadas do Instituto

O livro mostra as curiosidades e fotos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica

Os homens que começaram a história do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, na década de 50, estavam presente. Os ex-alunos garantem que iteano é sempre iteano. "A pessao tem que ser sempre aluna, porque a tecnologia avança com grande velocidade e se você não acompanha, você fica pra trás", disse Cláudio Viana.

Os orgulhosos iteanos que se formaram em 1953 e 1954 visitaram as instalações do novo ITA nesta sexta-feira (21). Já são seis décadas de invenções, estudos e muito trabalho. Mais de 5300 engenheiros se formaram.

Agora o ITA comemora a entrada na "terceira idade" com homenagens: o lançamento de um selo oficial e também a edição de um livro sobre um passado valioso e um futuro promissor. "Na hora que a pessoa vê os princípios sobre os quais o ITA foi feito, e que ele funciona maravilhosamente bem há 60 anos, já está previsto o que vai ser o futuro", falou o autor do livro, Décio Fischetti.

São 60 anos de história em páginas que revelam os valores do ITA, e também curiosidades, fotos da trajetória do Instituto, que é importante para o Brasil, mas essencial para São José dos Campos.

"A gente costuma dizer que o ITA chegou aqui e encontrou São José dos Campos com estância climática e hoje nós transformamos a vida da cidade. Hoje a cidade tem mais de 500 mil habitantes, com um parque industrial de altíssimo nível", disse o reitor do ITA, Reginaldo dos Santos.

Fonte: VNews - Fotos: Reprodução/Rede Vanguarda

TWO Aviation passa a operar no Mercosul

Empresa enxerga novas oportunidades e investe em aeronaves reforçando sua frota, são 28 aviões de pequeno e médio porte, que demandou investimentos de US$ 4 milhões.

A TWO Aviation, um dos braços do Grupo Jad, acaba de conquistar a posição de primeira empresa brasileira de táxi aéreo com autorização da Receita Federal para transitar no tráfego internacional, especialmente no Mercosul. A fim de explorar ainda mais esse novo nicho de mercado, a empresa adquiriu recentemente a aeronave Pilatus PC 12, que demandou investimentos de US$ 4 milhões e irá compor a frota de 28 aviões de pequeno e médio porte operados pela empresa.

De acordo com Anderson Davo, diretor de operações da TWO Aviation, a empresa está realizando investimentos visando a realização de parcerias estratégicas com empresas corporativas interessadas nesta e em outras rotas nacionais.

“Teremos relevante atendimento operacional da TWO nos países do Mercosul, especialmente na rota dos aeroportos internacionais de Guarulhos e Ezeiza, em Buenos Aires, permitindo voos diretos mais rápidos e sem escalas entre os dois terminais”, afirma Davo.

Manoel Ferreira, responsável pela área comercial e de marketing da TWO Aviation, observa que a TWO está focada no transporte de cargas, principalmente para atender os segmentos de importação e exportação, e, em especial, as montadoras de veículos.

“Acreditamos que este será um ano de muitos negócios no segmento de fretamento de aeronaves para clientes que necessitam de agilidade e segurança nas transferências entre os principais aeroportos”, afirma Manoel Ferreira. Ele ressalta que a baixa oferta de empresas capacitadas no setor irá valorizar os diferenciais oferecidos pela TWO para a indústria automobilística e farmacêutica, os laboratórios, empresas jornalísticas, de segurança e de mercadorias de alto valor agregado, que compõem o grupo de clientes da empresa.

Com a incorporação do Pilatus à frota de aviões, a TWO também espera incrementar suas operações no transporte de numerários para todo o País em voos non stop, oferecendo maior agilidade e segurança aos clientes do setor.

“Trata-se de um monomotor utilitário consagrado para diferentes tipos de operações, tanto de cargas como de passageiros. No Brasil, há apenas 20 aeronaves Pilatus em circulação, sendo que a TWO é a pioneira em obter a homologação para as versões de passageiro e carga, ou mesmo a mista”, observa Anderson Davo, diretor de operações da TWO Aviation.

Formada basicamente pelos modelos Cessna Grand Caravan, a frota da TWO contará com o Pilatus a partir de junho de 2010. Com capacidade para 1,5 toneladas, o Pilatus apresenta excelente desempenho em pousos e decolagens em pistas curtas e não preparadas.

Fonte: Portal Fator Brasil

EUA enviam equipe para investigar acidente de avião na Índia

A pedido do governo indiano, os Estados Unidos enviaram, neste sábado, uma equipe para ajudar as autoridades a investigar o acidente de avião em Mangalore, informou o jornal The Times of India. O time de investigação americano conta com funcionários da Equipe Nacional de Segurança em Transportes, da Autoridade Federal de Aviação e da Boeing, informou um porta-voz da ENST.

O Boeing 737 da Air India explodiu depois de tentar pousar no aeroporto de Mangalore, no sul da Índia, na noite de sexta-feira (horário de Brasília. Pelo menos 158 pessoas morreram no acidente. Outras oito sobreviveram.

A ENST enviou três de seus funcionários, incluindo um da divisão de acidentes graves na segurança da aviação. O porta-voz da ENST afirmou que recebeu o pedido de ajuda e a equipe de investigadores foi rapidamente comunicada sobre o assunto.

"Eles estão sendo enviados às pressas para Mangalore", informou o porta-voz, dizendo ainda que não é a primeira vez que a ajuda americana é procurada.

Fonte: Terra

Ministro da aviação da Índia se diz moralmente culpado após acidente

O ministro da Aviação Civil da Índia, Praful Patel (foto), disse, durante coletiva de imprensa após o acidente aéreo ocorrido em na manhã deste sábado (22h de sexta-feira no Brasil), que se sente “moralmente responsável” pelo desastre. Apesar de rumores de que deixaria o cargo, ao ser questionado por jornalista, o ministro não confirmou a informação.

O avião que transportava 160 passageiros e mais seis tripulantes explodiu após sair da posta no momento do pouso. Oito pessoas foram resgatadas com vidas. As buscas, com ajuda de voluntários, prosseguem no local, entretanto, autoridades locais acham difícil encontrar mais sobreviventes.

Após o acidente, Patel declarou que o piloto que comandava a aeronave, Z. Glusica, era bastante experiente. Segundo Patel, ele tinha mais de dez mil horas de voo e estava familiarizado com a pista de aterrissagem, na qual havia pousado mais de 20 vezes.

O avião vinha que Dubai explodiu quando tentava pouso no aeroporto de Mangalore, ao sul da Índia. O ministro reconheceu que, apesar das boas condições de aterrissagem, com visibilidade suficiente, a zona de segurança ao redor da pista em caso de perda de controle é mais curta que em alguns aeroportos.

Tragédia

"Mangalore não tem tanta zona de ultrapassagem e neste caso, aparentemente, não foi capaz de deter o avião", declarou. "Nós podemos dizer sem dúvida alguma a partir dos primeiros elementos que, além disso, tudo parecia normal", acrescentou. Entretanto, o ministro esclareceu que ainda é "muito cedo" para determinar as causas exatas da catástrofe, informando que foi iniciada uma investigação.

O Boeing 737 saiu da zona destinada a aterrissagem dos aviões e terminou seu percurso em um desfiladeiro rodeado por uma espessa vegetação. Este foi o pior acidente aéreo registrado na Índia nos últimos 14 anos.

Fonte: Marielly Campos (eBand com AFP) - Foto: AFP

Blog busca justiça no caso dos aposentados Varig/Aerus

Passaram-se quatro anos desde que milhares de ex-funcionários da aviação brasileira receberam uma revoltante notícia. Depois da queda da Varig, seja por irresponsabilidade dos seus gestores ou descaso do Governo, os aposentados deixaram de receber integralmente sua aposentadoria. Para não mentir, receberiam uma mísera porcentagem do total, nada de benefício, mas um GOLPE que fere a dignidade e o comprometimento desses idosos com o futuro de suas famílias e suas próprias vidas!

Só que a palavra “golpe” não estava nos planos desses cidadãos, que pagaram a vida inteira um fundo de pensão, do próprio bolso, do próprio salário, na certeza de que poderiam garantir uma velhice tranqüila, na companhia da família, da esposa, dos filhos, dos netos e dos amigos. Eles jamais imaginaram sofrer um golpe como esse.

Para contextualizar, acompanhe rapidamente um resumo simples e direto da injustiça:

Com a quebra da Varig, o fundo de pensão Aerus, que tinha a União como agente fiscalizador, ficou sem recursos para pagar seus milhares de contribuintes. É exatamente nesse ponto que é preciso tocar. A União é a ÚNICA responsável, por lei, por fiscalizar e garantir a segurança dos fundos de pensão e seus assegurados. É dela a responsabilidade pelos contribuintes, em quaisquer circunstâncias. E foi em nome da lei, que de tribunal em tribunal, uma liminar determinou que a União assumisse a dívida e pagasse integralmente o que era de direito dos aposentados e pensionistas. Porém, quatro anos se passaram e nada de dinheiro. E como se não bastasse, no dia 17 de março de 2010, quando tudo parecia estar a favor, visto que se trata de uma causa ganha tanto por lei como pela opinião pública, ministros votaram pelo adiamento do pagamento dos aposentados e enterraram mais uma vez o assunto.

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Via Aviação Notícias/Fórum Contato Radar

AeroSur tem dois aviões impedidos de voar

Dois aviões Boeing 727-200 da companhia aérea boliviana AeroSur, matrículas CP-2462 e CP-2498 (nas fotos abaixo, na sequência destes prefixos), foram proibidos de voar pela Direção Geral de Aeronáutica Civil da Bolívia por falta de condições técnicas, informou o jornal Los Tiempos.

O órgão regulador destacou que os aviões, até então atendendo a rotas domésticas, só poderão retornar ao voo depois que a companhia aérea comprovar que possuem totais condições e não apresentam riscos à segurança.

Dando a entender que não existem problemas com os dois 727, a AeroSur foi de encontro ao governo boliviano e disse que o ato é uma represália às acusações feitas por ela nos últimos dias contra a estatal BoA (Boliviana de Aviación).

Segundo a AeroSur, a rival BoA tem praticado concorrência desleal, em especial nos voos recentemente inciados entre a Bolívia e a Argentina, onde reduziu à metade suas tarifas, e também teria realizado a contratação de serviços sem realizar as devidas licitações – esta última acusação feita pelo presidente da AeroSur, Humberto Roca, na última segunda-feira (17/05).

Tendo em vista tais fatos, a AeroSur parece não ter dúvidas de que a atitude tomada pela Direção Geral de Aeronáutica Civil do país é um ataque à companhia e não uma medida preventiva e imparcial visando a segurança.

Fonte: Portal CR - Fotos: CP-2462/propfreak - CP-2498/Tom Turner - SeaTeamImages/AirTeamImages

BNDES prorroga prazo para financiamento de helicópteros Esquilo

Linha de crédito especial do FINAME poderá ser usada até dezembro.

O BNDES prorrogou até o final do ano o Plano PSI, para a aquisição de helicópteros AS 350 Esquilo dentro do FINAME. Essa linha de financiamento do BNDES é exclusiva para o modelo Esquilo, uma vez que a aeronave é a única cujo índice de nacionalização é compatível com o programa – uma das regras da instituição para concessão do crédito.

Segundo o gerente de Vendas Civis da Helibras, Artur Renó, “a aquisição através do FINAME é uma opção muito atrativa por oferecer uma taxa única de 4,5% de juros até o final de junho e de 5,5% a partir de julho até dezembro, com pagamento em 10 anos e carência de 6 meses após a entrega do bem - contra o financiamento padrão, sobre o qual incide uma taxa de 4% de juros mais a aplicação da TJLP”.

O modelo AS 350 Esquilo (similar ao da foto) é um helicóptero monoturbina, versátil e com uma cabine espaçosa. Ele tem capacidade para transportar cinco ou seis passageiros, além do piloto, e apresenta ótimo desempenho em altitudes elevadas e temperaturas altas. Tudo com muito conforto. Os diversos equipamentos opcionais disponíveis permitem à aeronave executar as mais diversas missões, tanto civis como policiais ou militares.

A primeira aeronave monoturbina da família Esquilo foi entregue em 1977. Atualmente esse modelo já supera a marca de 3.400 unidades entregues em todo o mundo, o que representa mais de 15,5 milhões de horas de voo.

No Brasil, já foram entregues cerca de 360 dessas aeronaves, ultrapassando um milhão de horas voadas no País. Este ano já foram contratadas oito aeronaves para o mercado civil brasileiro através do FINAME do BNDES.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Dmitry A. Mottl

Airbus apoia campanha liderada pela ONU

O presidente e diretor-geral da Airbus agradece às companhias aéreas por serem Amigas da Green Wave. O presidente e diretor-geral da Airbus, Tom Enders, agradeceu hoje às companhias aéreas do mundo que se uniram à fabricante de aeronaves no apoio à campanha global da Organização das Nações Unidas no Ano Internacional da Biodiversidade.

A Airbus apoia a Green Wave (onda verde), uma iniciativa da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), criada pela ONU. Às 10h do dia 22 de maio – o Dia Internacional da Biodiversidade – a campanha passará pelos fusos horários mundiais, criando uma onda de atividades de leste a oeste do planeta. A iniciativa tem como objetivo engajar e educar os jovens sobre o papel crucial que a biodiversidade – a rica variedade de todos os tipos de vida do planeta – exerce em nossas vidas e em nossos futuros. Chegando o grande dia, contamos com 19 companhias aéreas inscritas, e a campanha ganha força a cada dia.

A Airbus vem utilizando seu alcance mundial para apoiar campanhas desde 2008. Este ano, com as companhias aéreas ao redor do mundo realizando grandes feitos para proteger a biodiversidade, a Airbus e a CDB estão encorajando-nas para tornarem-se oficialmente Amigas da Green Wave. De acordo com Tom Enders, esse apoio crescente reflete o reconhecimento de que preservar a biodiversidade é também preservar uma inestimável fonte de inovação futura.

Ele explica: “Além do pioneirismo de voos menos poluentes, que ajudam a indústria da aviação a reverter os 2% de emissões humanas de CO2, a Airbus também está comprometida em apoiar a reversão dos outros 98% - como, por exemplo, os 17% do desmatamento que acelera a perda de biodiversidade. Nossa indústria tem um longo histórico de trabalhos conjuntos na tentativa de moldar a indústria de aviação ecoeficiente do futuro. E gostaria de agradecer àqueles que apoiam a Green Wave como parte de nossos esforços coletivos para possibilitar um mundo mais conectado e sustentável”.

“Os engenheiros aeronáuticos sempre foram inspirados pela natureza e, hoje, por meio da engenharia baseada na biologia – a biomimética – a própria natureza pode ter a chave para soluções ainda mais ecoeficientes que equilibrem a demanda global por viagens aéreas e um meio-ambiente melhor”.

A biomimética é apenas uma das razões pelas quais a Airbus está apoiando a campanha e convocando a ajuda de outros. Como chefe de uma das líderes de uma indústria global, que gera 1,5 trilhões de dólares em produto interno bruto mundial, 33 milhões de empregos e detêm 35% do comércio mundial, Tom Enders afirma que é difícil para qualquer um ignorar o impacto econômico da perda de biodiversidade. Somente em 2008, essa perda foi estimada entre 2 trilhões e 4,5 trilhões de dólares, representando de 3,3% a 7,5% do produto interno bruto mundial*.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação/Airbus

França quer prisão para criador do Concorde por acidente que matou 113

A Promotoria francesa pediu nesta sexta-feira uma pena de dois anos de liberdade assistida para o criador do avião Concorde, Henri Perrier, além de uma multa de 175 mil euros (R$) para a companhia aérea Continental Airlines, no julgamento pelo acidente com o avião supersônico que matou 113 pessoas, em 2000.

O promotor Bernard Farret considerou a companhia aérea americana responsável pelo acidente, no último dia 25 de julho de 2000, perto do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.

A razão, segundo ele, é que um dos aviões da Continental perdeu uma placa de titânio na pista (foto acima), o que afetou a decolagem do supersônico de propriedade da Air France.

O promotor pediu a condenação de Perrier, por não ter levado em conta erros na concepção do supersônico após incidentes anteriores envolvendo o avião.

A acusação pediu ainda penas de um ano e meio de liberdade assistida para dois dos funcionários da Continental, John Taylor e Stanley Ford - o primeiro por não ter fixado corretamente a lâmina que se desprendeu do avião, e o segundo, por ter validado o trabalho de Taylor.

Durante o julgamento, a Air France, como parte civil no caso, se apoiou nas conclusões das investigações oficiais dirigidas pelo Escritório de Investigação e Análise francês (BEA) e recuperadas pela acusação, segundo as quais a placa desprendida da Continental (foto acima) provocou o acidente.

A placa destruiu um pneu do supersônico e seus restos perfuraram um dos depósitos do avião, que pegou fogo e danificou os motores deixando o aparelho fora de controle.

Os pilotos tentaram fazer uma aterrissagem de emergência no aeroporto de Le Bourget, também em Paris, mas o supersônico bateu contra o hotel Hotellissimo de Gonesse.

No acidente, morreram cem passageiros do avião, nove tripulantes e quatro pessoas que estavam no hotel.

Depois da catástrofe, a Air France paralisou provisoriamente o uso de seus supersônicos durante 15 meses. Eles voltaram a ser operados, mas foram definitivamente afastados de circulação em maio de 2003, por seus elevados custos.

Fonte: Folha Online - Imagens: Arquivo do Site Desastres Aéreos

Feira Nacional de Aviação Civil terá exposição gratuita de aeronaves

Um Boeing 737, da Gol/Varig; um Embraer 190, fabricado no Brasil e usado no mundo todo; um turbo-hélice ATR-72, da companhia Trip. Estas e outras aeronaves estarão disponíveis para os visitantes da 3ª Feira Nacional de Aviação Civil que poderão conhecer de perto, tirar fotos e, em alguns casos, checar todos os detalhes dentro do avião. A Feira, com entrada gratuita, estará aberta ao público nos dias 29 e 30 de maio (sábado e domingo), das 9h às 17h, ao lado do Aeroporto de Congonhas.

Outras aeronaves já confirmadas para a exposição são o Embraer T-27 (Tucano) da Força Aérea Brasileira, o Diamond DA20, do Aeroclube de São Paulo, e o helicóptero blindado da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Na sexta-feira (dia 28) acontece a abertura, com visitação exclusiva para crianças de escolas públicas. O evento é organizado pela empresa Sator e tem apoio institucional da ANAC.

A Feira Nacional de Aviação Civil também terá palestras para aproximar o público do mundo da aviação. No sábado (dia 29), às 14h, “O trabalho do repórter aéreo”, tema para Geraldo Nunes que todos os dias sobrevoa São Paulo para informar sobre o trânsito na rádio Eldorado. Às 15h, o jornalista e piloto William Waack falará sobre “A Paixão de Voar”. No domingo (dia 30), às 15h, o ator e também piloto Max Fercondini terá conversa com o público sobre o tema “Você também pode voar”.

Toda a programação da Feira é gratuita e conta ainda com oficina e gincana para crianças, simuladores de voo, sorteio de brindes, estandes de companhias aéreas, agência de turismo, revistas especializadas, universidades e escolas de aviação civil. Com atrações para toda a família, o evento tem completa infraestrutura de alimentação, posto médico e segurança. A entrada será pelo setor de hangares, na Avenida Washington Luiz, nº 6000.

Fonte: Brasilturis

Avião mais acessível para classes C e D

Apesar das tarifas aéreas estarem mais próximas da baixa renda, viagem ainda não faz parte da cultura

O aumento da renda média do brasileiro nos últimos anos e o crescimento das classes C e D têm proporcionado a esta parte da população o acesso a itens antes considerados distantes, entre eles, as viagens de avião. Distante das rodovias, dos percursos longos e do desconforto que é viajar de ônibus por muitas horas - às vezes, por dias - o avião está mais acessível, mas ainda não faz parte da cultura das pessoas.

"O momento de ir em busca desse público é agora. A renda das pessoas aumentou e considero que as empresas aéreas devem investir para conquistar estes consumidores. Essas pessoas não estão viajando mais de avião porque a publicidade das empresas aéreas ainda é feita em revistas para a classe média, em vez de estar nas ruas", considera o consultor em Turismo Davidson Botelho.

Para Botelho, há um mercado ainda inexplorado nas classes C e D e o potencial de crescimento neste segmento é grande. "Uma passagem aérea do Rio de Janeiro para Salvador, só a ida,sai por R$ 260, para uma viagem de 17 horas. De avião, o mesmo trajeto custa R$ 250, para voar uma hora e meia. De ônibus, além do tempo, o viajante ainda vai gastar com lanches e terá preocupações como o estado das rodovias e a segurança da viagem. O povo ainda não descobriu o avião porque a publicidade não é direcionada para alcançar este público", atesta.

Público-alvo - Em palestra durante a 5ª Mostra Internacional de Turismo, no Centro de Convenções de Pernambuco, Davidson Botelho abordou o mercado de companhias aéreas de baixo custo. Na avaliação do consultor, as empresas devem definir que público pretendem atingir e, a partir desta definição, modernizar os serviços, sem reduzir a qualidade.

"As empresas não precisam retirar o serviço, podem passar a cobrar por ele - como é o caso do lanche a bordo - algo que já acontece em várias companhias estrangeiras. Mas é necessário oferecer algo de qualidade", atesta. A venda do lanche já acontece no Brasil. A Gol foi a primeira empresa a lançar a possibilidade,instituindo um cardápio opcional e mais farto aos passageiros.

No caso de percursos mais curtos, como os que serão operados pela Noar Linhas Aéreas na região Nordeste, o perfil da viagem e a aeronave utilizada, modelo LET-410, não permitem o serviço de bordo (uma redução de custos que deve influenciar nos preços dos bilhetes).

"Não existe avião pequeno ou grande. O que existe é a aeronave adequada para cada rota. Um avião de 19 lugares fazendo Recife-Miami é inadequado, do mesmo modo que um avião de 200 lugares fazendo uma rota pequena é inadequado. Dentro dessa perspectiva é que as companhias devem ter foco no cliente que querem atingir. O problema não é cobrar pelo serviço, mas oferecer um bom serviço", considera Botelho.

Fonte: Juliana Cavalcanti (Diário de Pernambuco) - Foto: Ana Amaral/DN/D.A Press

Avião civil continua desaparecido em Angola

O avião, o Beech King Air B200, prefixo ZS-PLY (foto acima), com dois tripulantes e um passageiro a bordo, proveniente da cidade congolesa de Ponta Negra e com destino a Luanda, foi dada como desaparecida, na manhã de ontem, soube o Jornal de Angola de fonte da aviação civil.

De acordo com a fonte, o avião, pertencente à empresa Chicoil, fez o seu último contacto com a torre de controle quando estava a 300 milhas de Luanda. Até à hora do fechamento desta edição prosseguiam as buscas do aparelho.

Fonte: Jornal de Angola - Foto: Mistral (avcom.co.za)

Homem é condenado a pagar só US$ 40 por roubar e bater avião

Pequena quantia deixou o juiz do condado de Frederick surpreso.

Seguro pagou por todos os danos, com exceção de um de US$ 40.


Um sem-teto que provocou danos de US$ 12 mil (cerca de R$ 22,4 mil) após roubar e bater um avião monomotor em um aeroporto no estado de Maryland, nos EUA, foi condenado na última quinta-feira (20) a pagar apenas US$ 40 (R$ 75) em restituição.

A pequena quantia a ser paga por Calvin C. Cox (foto), de 51 anos, deixou até o juiz do condado de Frederick surpreso. "Apenas US$ 40?", perguntou o magistrado G. Edward Dwyer Jr.

A promotoria explicou que o seguro pagou por todos os danos, com exceção de um de US$ 40.

Calvin C. Cox já cumpriu a metade da pena de nove meses pelo roubo que ocorreu em dezembro do ano passado. O advogado de defesa disse que ele roubou o avião porque estava com frio e não tinha onde ficar.

Fonte: G1 (Com Agências Internacionais) - Foto: AP

Piloto de avião que saiu da pista errou aterrissagem, diz ministro indiano

O ministro de Aviação Civil da Índia, Praful Patel, afirmou que as informações preliminares indicam que o piloto do Boeing-737 da Air India Express, que saiu da pista e explodiu, errou o procedimento de aterrissagem. Ao menos 158 das 166 pessoas a bordo morreram.

Segundo Patel, citado pelo jornal "Times of India", o piloto voou por 2.000 pés, cerca de 600 metros, a mais do que deveria sobre a pista e, por isso, não teria tido distância suficiente para fazer a aterrissagem na pista do aeroporto de Bajpe, em Mangalore, no sul da Índia.

Patel disse ainda que a pista em que o avião da Air India Express aterrissou era a maior das duas do aeroporto. Ela tinha 8.000 pés (cerca de 2.400 metros), contra 6.000 pés (cerca de 1.800 metros) da outra.

Ele disse a repórteres que a observação preliminar mostrou que não havia problemas com a pista do aeroporto, construída há apenas quatro anos, e nem com o Boeing-737 da Air India Express, uma companhia de baixo custo pertencente a estatal Air India.

Patel disse que o piloto Zlatko Glusica, britânico de origem sérvia, e o copiloto H S Ahluwalia conheciam o aeroporto e já haviam feito diversas aterrissagens no local.

A imprensa local afirmou mais cedo que o piloto tem mais de 10 mil horas de experiência de voo. No momento do acidente, chovia forte em Mangalore.

O ministro afirmou ainda, segundo o jornal, que os dados iniciais mostram que o quociente de fricção da pista estava correto e foi certificado pela DGAC --o que significaria que o avião não derrapou pela má qualidade da pista.

Mais cedo, o vice-presidente da Air India Express, V.P. Agarwal, disse a jornalistas que o piloto não demonstrou qualquer motivo de preocupação quando recebeu autorização para pousar e teve visibilidade suficiente. Segundo a imprensa local, chovia no momento da aterrissagem.

Ele disse ainda que uma investigação detalhada será realizada peça Direção Geral de Aviação Civil para verificar com certeza a causa da tragédia.

"A DGAC ordenou uma investigação. A AIr India também formou uma equipe, liderada pelo diretor executivo, para estabelecer as circunstâncias, coletar dados e ajudar a DGAC", disse.

A caixa-preta, que armazena rodos os dados do avião e as conversas entre os pilotos e a Torre de Controle, já foi recuperada. Os seus dados, contudo, ainda não foram avaliados.

Fonte: Folha Online - Mapa: AVH/Google Earth

Encontrada caixa-preta do avião que caiu no norte de Cabul

As equipes encarregados de buscar o avião que explodiu segunda-feira no norte do Afeganistão com 43 passageiros encontraram a caixa-preta da aeronave e vários corpos, informou nesta sexta uma fonte da agência afegã Pajhwok.

Uma equipe de resgate conjunta formada por membros do Ministério de Transporte e da companhia aérea à que pertencia o avião, a Pamir Airways, segue as buscas no ponto em que ocorreu o acidente.

Os corpos dos passageiros encontrados devem ser transportados hoje mesmo para Cabul.

Segundo o porta-voz do ministério de Transporte, Nangyalay Qalatwal, os restos do avião foram localizados em uma área montanhosa situada entre a província de Cabul e o distrito de Ghorbund, da província de Parwan, um pouco mais ao norte.

O avião saiu de Kunduz (norte) na segunda-feira passada às 8h30 local (1h, Brasília) com destino a Cabul e os operadores aeroportuários perderam contato com ele cerca de 36 km ao norte da capital.

No avião viajavam 38 passageiros e cinco tripulantes, sendo que 11 pessoas eram estrangeiras.

As buscas foram dificultadas pelas más condições meteorológicas.

A equipe trabalha com sete helicópteros e mais dois moradores da região que rastreiam a área a pé e a cavalo.

Fonte: Terra - Foto: BBC