sábado, 1 de janeiro de 2011

Incêndio em avião mata três passageiros na Sibéria

O incêndio do avião de passageiros Tupolev 154B-2, prefixo RA-85588, da empresa aérea Kolavia (Kogalymavia), matou três pessoas neste sábado (1) e deixou outras 34 feridas quando a nave decolava do aeroporto da cidade siberiana de Surgut com destino a Moscou, informou a Procuradoria Regional de Transporte.

"Conforme os primeiros dados, uma das vítimas é uma criança", disse um porta-voz da promotoria à agência Interfax. Por sua parte, o Ministério da Saúde informou que 34 pessoas foram hospitalizadas, 27 deles por intoxicação. Segundo o boletim oficial, quatro dos intoxicados estão em estado grave, enquanto o estado dos 23 restantes é de média gravidade.

Do restante dos sete hospitalizados, cinco se encontram em uma ala de queimaduras e a outras duas em traumatologia, com ferimentos nas extremidades inferiores. O fogo começou em uma das turbinas do avião ainda na pista para a decolagem e depois se propagou ao resto da nave, anunciou a agência Interfax. No total, 116 passageiros estavam a bordo do avião, além de oito tripulantes.

Fontes do aeroporto de Surgut afirmaram que minutos depois da evacuação do avião em chamas seus depósitos de combustível explodiram. O ministro de Transporte da Rússia, Igor Levitin, declarou que por enquanto não existem hipóteses sobre as causas do incêndio. "Os especialistas não descobriram ainda o que causou o incêndio", disse Levitin à imprensa após relatar o acidente ao primeiro-ministro russo, Vladimir Putin.

Fontes: EFE via Terra / ASN - Fotos: RIA Novosti / Rossia 24 Television Channel / AP / EPA / TV GRAB

Avião invade espaço aéreo americano e provoca evacuação do Congresso

Os agentes do Departamento de Segurança Nacional interrogam nesta tarde os pilotos de um avião McDonnell Douglas DC-9 da companhia aérea Piedmont que invadiu o espaço aéreo restrito da capital dos Estados Unidos, informaram as autoridades.

Pouco depois do meio-dia, a Polícia do Capitólio ordenou a evacuação do Congresso e dos três prédios onde funcionam os escritórios dos membros da Câmara de Representantes depois da detecção da invasão aérea.

O Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte despachou aviões de combate depois que de perder contato por rádio com a cabine do voo 4352 de Piedmont, que procedia de Hilton Head, na Carolina do Sul.

Pouco depois foi restabelecido o contato com os pilotos do avião comercial que aterrissou no Aeroporto Reagan Nacional, a três quilômetros ao sul da Casa Branca.

Fonte: EFE via Yahoo! Notícias

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo!


DESEJO AOS AMIGOS E AMIGAS DO BLOG NOTÍCIAS SOBRE AVIAÇÃO UM ANO NOVO REPLETO DE SAÚDE E REALIZAÇÕES.

Abraços,

Jorge Tadeu

Foto do Dia

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O Boeing 717-231, prefixo VH-VQH, da Jetstar Airways, no Aeroporto Melbourne - Tullamarine (MEL/YMML), na Austrália, em 22 de janeiro de 2006, com esquema de pintura desejando um Feliz Ano Novo.

Foto: George Canciani
(Airliners.net)

Situação nos aeroportos permanece tranquila no último dia do ano

Os aeroportos brasileiros registram movimento tranquilo nesta sexta-feira, último dia do ano. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), dos 2041 voos domésticos programados em todo o País, 142 sofreram atraso (7% do total) e 264 foram cancelados (12.9 %) entre 0h e 19h.

Dos 136 voos internacionais previstos, seis foram cancelados no mesmo intervalo, enquanto seis tiveram atrasos.

A companhia aérea Webjet era a que, relativamente, mais teve voos cancelados no período, já que dos 111 programados, 34 não partiram - um total de 30,6%, informou a Infraero.

Dos 180 voos programados para sair do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, 13 sofreram atraso, entre 0h e 19h, e 62 foram cancelados, ou 34,4% do total, divulgou a agência reguladora.

Segundo a assessoria de comunicação de Congonhas, é comum as aéreas colocarem mais aviões em operação para o fim do ano, mas nem sempre se consegue ocupar todos os voos e, por isso, são cancelados.

A companhia GOL, por sua vez, afirma que é comum no final do ano a adequação de voos, já que os destinos turísticos são mais procurados nesta época do ano. De acordo com a empresa, o sistema da Infraero não reconhece a mudança, por isso os voos aparecem como cancelados, apesar de isso não afetar os passageiros.

Fonte: Terra - Foto: Fernando Borges/Redação Terra

Governo cancela repasse de R$ 815.689 milhões para aeroportos

No Estado de São Paulo, por exemplo, foram cancelados R$ 153,857 milhões de investimentos em obras no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Mesmo com a necessidade de aumento dos investimentos para atender a demanda de brasileiros que estão viajando mais de avião, o governo federal cancelou o repasse de R$ 815,689 milhões do orçamento deste ano para reforma e ampliação de aeroportos, construção de terminais de passageiros e manutenção dos sistemas de proteção de voo. O dinheiro foi remanejado para cobrir outras despesas públicas.

No Estado de São Paulo, por exemplo, foram cancelados R$ 153,857 milhões de investimentos em obras no Aeroporto Internacional de Guarulhos; R$ 19,331 milhões para a construção da 2ª pista do Aeroporto Internacional Viracopos (Campinas -SP) e R$ 1,683 milhão para a 3ª etapa de adequação da infraestrutura aeroportuária do Aeroporto Internacional de Congonhas. O Rio de Janeiro também foi prejudicado. Foram "cortados" R$ 302,880 milhões do Aeroporto do Galeão (RJ). Muitos desses empreendimentos fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Essa alteração no orçamento da Infraero foi conhecido na terça-feira com a publicação, em edição extra do Diário Oficial da União, da Medida Provisória nº 515, abrindo crédito extraordinário de R$ 26,673 bilhões para vários órgãos do Poder Executivo. O crédito extraordinário é solicitado, por medida provisória, pelo governo federal para atendimento de despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Mas para permitir o uso desse crédito, foram anuladas várias despesas.

A assessoria de imprensa da Infraero explicou, por meio de nota, que o "cancelamento" de R$ 815,689 milhões não deve ser entendido como somente uma desistência da realização dos investimentos. "A MP traz o montante das suplementações que foi de R$ 330,170 milhões, o que resulta numa redução, devido à revisão dos cronogramas, da ordem de R$ 485,519 milhões. Essa redução pode ser decorrente de investimentos que foram antecipados para 2009, bem como postergados para 2011", informou a nota. Normalmente, a suplementação é destinada para uma outra ação ou obras. A Infraero destacou ainda que os ajustes feitos nos investimentos visam uma adequação da Lei Orçamentária de 20101, cuja proposta inicial foi formulada em julho de 2009.

Remanejamento

De acordo com um técnico do Ministério do Planejamento, normalmente, o governo faz um remanejamento de recursos de obras que não foram iniciadas ou estão com baixa execução por problemas como falta de licença ambiental ou licitação para empreendimentos que estão em plena execução. O crédito extraordinário de R$ 26,673 bilhões será utilizado basicamente para bancar o aumento das despesas obrigatórias como pessoal, pagamento de benefícios de Bolsa Família, liberação de bolsas de estudo para qualificação profissional e aposentadorias Segundo o técnico, a maior parte do remanejamento de recursos foi feita em investimentos de estatais.

O crédito extraordinário tem sido alvo de críticas no Congresso Nacional porque, quando a MP chega nas mãos dos parlamentares para ser analisada, o dinheiro já foi gasto. Além disso, para atender o crédito, alguns programas acabam sofrendo cortes.

Fonte: Agência Estado via d24am.com

Dilma vai aceitar concessão privada de aeroportos

Uma das primeiras medidas da presidente Dilma Rousseff quando assumir o Planalto será aceitar a concessão privada de aeroportos. Dilma já bateu o martelo com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, sobre a mudança, informa Ancelmo Gois na edição desta sexta-feira do jornal O Globo.

Jobim já apresentou decreto com modelo que prevê, entre outras coisas, um leque de opções de concessão, entre elas a por outorga, em que o valor pago seria destinado a um fundo para financiar os aeroportos deficitários e as malhas regionais de aviação sob administração do governo.

Nesta semana, o governador do Rio, Sergio Cabral Filho, defendeu a privatização dos aeroportos no Rio para que a cidade possa receber os Jogos Olímpicos de 2016 e a Copa do Mundo em 2014. Cabral classificou o problema dos areoportos como a pedra no sapato da cidade.

Fonte: O Globo

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Espanha privatiza torres de controle de aeroportos

A Espanha deu início à privatização das torres de controle de 13 aeroportos administrados pela autoridade aeroportuária Aena, disseram fontes do Ministério de Obras Públicas na quarta-feira.

O processo será executado em três fases e deve durar cerca de sete meses, afirmou uma fonte do ministério.

O governo havia anunciado em meados de dezembro que planejava privatizar a administração das torres de controle a fim de incrementar os cofres da Aena antes de sua privatização parcial.

A proposta também veio na esteira de uma greve de controladores de tráfego aéreo no início de dezembro, que paralisou os aeroportos e levou o governo a declarar o primeiro estado de emergência do país na era pós-Franco.

As fontes do ministério afirmaram que autoridades da Aena se encontraram com líderes do sindicato dos controladores de tráfego aéreo, chamado Usca, na terça-feira para informá-los sobre os planos de privatização.

Os controladores de tráfego aéreo poderão aceitar o contrato com a nova administradora das torres de controle ou, no caso de rejeitarem essa opção, a Aena lhes oferecerá um emprego em aeroportos não envolvidos no processo de privatização, disseram as fontes.

Caso os controladores rejeitem ambas as opções, os contratos serão encerrados e eles receberão uma indenização, afirmaram eles.

As construtoras espanholas ACS, Ferrovial e FCC pediram licenças para operar os aeroportos, afirmaram as fontes.

Fonte: Andres Gonzalez (Reuters) via O Globo - Foto: Canarias Actual

Aéreas oferecem reajuste de 8,2% mas funcionários pedem 10%

Nenhum acordo foi firmado na reunião entre os sindicatos e as empresas aéreas realizada ontem, no Rio de Janeiro. A categoria propôs para as companhias aumento de 10% - a classe trabalhista reivindicava, até então, 13% de reajuste salarial.

No entanto, as empresas ofereceram 8,2% de aumento - 0,2 ponto percentual a mais do que o sugerido nas reuniões anteriores. "Essa proposta não é viável. Chega a ser indecente. Mesmo assim, vamos levá-la para assembleia", conta o presidente do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos, Orissom Melo.

Segundo ele, a assembleia ainda não tem data definida, porém, a próxima reunião com representantes das empresas aéreas ficou agendada para o dia 12.

Histórico

Ficou na ameaça a greve programada pelos aeroviários nos aeroportos brasileiros a partir da madrugada do dia 23. Sob pena de pagar multa diária de R$ 100 mil pela paralisação, a categoria decidiu acatar a decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) e cancelar os piquetes na madrugada de quinta-feira.

Brasília

Após a série de paralisações organizadas nos aeroportos do País pelos profissionais da aviação, o Sindicato Nacional dos Aeroviários pediu a intervenção do Ministério Público do Trabalho em nova rodada de negociação com as companhias. A reunião está agendada para hoje, na sede da Procuradoria Geral do Trabalho, em Brasília.

O SNEA (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas) já garantiu 8% de reposição salarial, mas aeronautas e aeroviários não aceitam fechar acordo com proposta abaixo de dois dígitos.

Fonte: Tauana Marin (Diário do Grande ABC)

Nasa confirma robô humanóide em próxima missão da Discovery

Agendada para fevereiro de 2011, última missão do ônibus espacial levará ao espaço o andróide Robonaut 2 numa viagem com bilhete só de ida.

A Nasa revelou que planeja incluir o robô Robonaut 2, também chamado de R2, na tripulação da missão STS-133 do ônibus espacial Discovery, com lançamento previsto para 3 de fevereiro de 2011.

Caso a missão realmente ocorra - ela já foi adiada várias vezes, a última delas em novembro -, será a primeira vez que um humanóide será lançado ao espaço, ressalta a agência espacial americana. A intenção é testar seu funcionamento sob microgravidade.

O Robonaut 2 foi desenvolvido em conjunto pela Nasa e General Motors. Seu corpo consiste de uma cabeça, tronco, dois braços, duas mãos e rodas para locomoção. As mãos do robô imitam as mãos humanas, o que facilitará o uso de ferramentas já utilizadas pelos astronautas.

Se o Robonaut 2 passar no teste, ele poderá ser utilizado em tarefas monótonas ou perigosas, esclarece a Nasa. Porém, ao contrário dos filmes, ele não viajará ligado, mas sim como carga.

"O R2 será lançado dentro do módulo multiuso permanente, junto com suprimentos e equipamentos", afirma a agência, no site. "Quando o R2 for desempacotado - provavelmente, vários meses depois de ter chegado - ele será ativado dentro do laboratório Destiny para testes operacionais. Nao há planos para o R2 voltar à Terra", diz o texto.

Comandada pelo astronauta Steven Lindsey, a tripulação contará, além do robô, com mais cinco membros - um piloto e quatro especialistas. A missão de 11 dias será a última da nave Discovery, que será aposentada, afirma a agência.

Fonte: IDG Now! - Foto: Divulgação

Cientistas vão simular 'colônia marciana' no deserto do Atacama

Região é considerada pelos cientistas uma das que melhor simulam as condições físicas de Marte

Uma parceria entre cientistas de várias partes do mundo pretende utilizar o deserto do Atacama, no Chile — considerado o local mais árido do mundo — para simular uma colônia em Marte. Os pesquisadores irão construir uma base espacial utilizando estufas para simular as condições atmosféricas do planeta vermelho. A construção receberá o nome de Centro de Pesquisas Lua-Marte e será um complexo científico, tecnológico e turístico.

De acordo com os pesquisadores envolvidos no projeto, o deserto do Atacama foi escolhido porque possui condições físicas muito semelhantes a Marte — a radiação solar e temperaturas são extremas e há baixa umidade e ventos fortes. A base será construída na mesma região do observatório internacional Chajnantor, situado a 5.150 metros de altura e cerca de 1.650 quilômetros ao nordeste de Santiago, capital chilena.

Em 2011, os primeiros laboratórios da 'colônia marciana' serão construídos utilizando a fuselagem de aviões do tipo Hércules, uma aeronave de transporte militar. Nesses laboratórios serão estudados, entre outros, micro-organismos denominados extremófilos, que sobrevivem em regiões extremas onde quase nenhum tipo de vida prospera, como vulcões e lagos extremamente salgados.

Não é a primeira vez que cientistas tentam simular as condições de Marte na Terra. Outras experiências foram realizadas no estado americano de Utah e na ilha Devon, situada no ártico canadense.

Entre os promotores do projeto estão a Nasa (agência espacial americana), Mars Society, Instituto SETI, agência espacial da China e mais de 40 empresas que já investem no setor. O local receberá visitas de representantes americanos e chineses entre março e abril de 2011.

Fonte: Veja.com (com agência EFE) - Foto: Aaron McCoy/Robert Harding

Tensão em voo da Delta Airlines que vinha de Atlanta (EUA) para o Rio de Janeiro

Os passageiros do voo 61 da Delta Airlines, que voltaram ontem (29) à noite de Atlanta, nos Estados Unidos, com destino ao Rio, viveram momentos de suspense e tensão a bordo. Uma pane atrasou em duas horas a decolagem e o clima de insegurança fez com que vários deixassem o avião antes mesmo de o conserto ser providenciado.

O boeing estava se preparando para seguir para a área de decolagem, no aeroporto de Atlanta, quando teve todo o seu sistema elétrico buscamente interrompido. Os motores, as luzes e até o sistema de refrigeração desligaram. Os passageiros foram informados de que o avião seria rebocado de volta para que o conserto fosse realizado.

Sem mais esclarecimentos, muitos começaram a ficar tensos enquanto mecânicos entravam pelos corredores rumo à cabine do piloto para tentar solucionar o problema.

Depois de mais de uma hora de suspense, uma passageira se levantou afirmando que iria deixar o voo, sendo prontamente seguida por outros, também preocupados com a segurança da viagem.

"Estou aqui com minha mulher e meus dois filhos. Pelo amor de Deus, preciso de mais informações", dizia um.

"Estou voltando de mudança para o Brasil depois de mais de um ano fora. Preciso saber o que está acontecendo com este avião", apelava outro.

Neste instante, um deles pediu ao piloto, que estava na porta de embarque, uma explicação mais detalhada sobre o problema, alegando que isso minimizaria a tensão a bordo.

Só então o piloto esclareceu que um dos geradores havia apresentado uma pane, mas que o avião tinha outros três, apesar de ser capaz de voar com apenas um. E que só levantaria voo se houvesse 100% de segurança.

Aos poucos, os passageiros que deixaram a aeronave acabaram voltando e o voo pôde partir para o seu destino, com duas horas de atraso. No decorrer do trajeto, não houve registro de mais incidentes.

Fonte: Jornal do Brasil

Avião com 175 passageiros sai da pista ao pousar nos EUA

Boeing 757 da American Airlines deslizou na pista.

Ninguém ficou ferido e a aeronave não foi danificada.





O Boeing 757-223, prefixo N668AA, da companhia aérea American Airlines saiu da pista ao pousar no aeroporto da cidade de Jackson Hole, no estado norte-americano de Wyoming, nesta quarta-feira (29). Segundo oficiais, ninguém ficou ferido e o avião não foi danificado.

A pista 19 acumulava neve em sua superfície. O voo AA-2253 proveniente de Chicago tinha 175 passageiros a bordo, dois pilotos e quatro comissários de bordo.

Um porta-voz da companhia aérea confirmou que o avião deslizou ao pousar às 11h37 (horário local). A aeronave só conseguiu parar quando alcançou uma superfície dura, mas não chegou a atingir a grama.

Segundo o diretor do aeroporto, Ray Bishop, o avião ultrapassou 200 metros do final da pista. Essa distância inclui 90 metros de pista pavimentada para segurança e 100 metros de terra. Uma neve fina estava caindo no momento em que o avião pousou. O serviço meteorológico dos EUA informou que a cidade de Jackson Hole recebeu cerca de 18 centímetros de neve desde a meia-noite desta quarta-feira (29).

Bishop afirmou que a única pista do aeroporto tem apenas 2 quilômetros de comprimento, o que é um pouco menor do que o normal para aeroportos com voos comerciais. Outro avião saiu da pista no mês passado e esse tipo de incidente acontece periodicamente, segundo Bishop.

Veja o vídeo feito por um passageiro durante o pouso:


Fontes: G1 (com agências internacionais) / KIDK.com / Aviation Herald - Foto: Reprodução

Passageiro revoltado é retirado de avião pela Polícia Federal em Teresina

Agentes da Policia Federal (PF) retiraram no inicio da tarde de hoje (30) um passageiro de um avião da TAM, no aeroporto Petrônio Portela. O incidente aconteceu por volta das 12h30.

Segundo plantonistas, o comandante do avião que faz linha de Brasília a Fortaleza com escala em Teresina, chamou a PF para retirar um passageiro exaltado, que ameaçava e xingava os comissários da aeronave.

O passageiro, que não teve o nome pela Polícia Federal, foi retirado da aeronave e embarcado no voo seguinte para a capital cearense. A confusão teria sido motivada pelo atraso da viagem.

Fonte: Anselmo Moura (portalaz.com.br) - Foto: Dantércio Cardoso

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Banheiro com motor de Boeing viaja a 110 km/h

Máquina criada nos EUA dispara chamas de 10 metros de comprimento.

Criação de Paul Stender está exposta em oficina de Indianápolis.

Esta é a criação do mecânico americano Paul Stender, 43 anos: um motor a jato para aviões Boeing acoplado a um banheiro químico. O conjunto é capaz de viajar a 110 km/h, e emite chamas de até 10 metros. Quem quiser usar uma das privadas mais velozes do mundo precisará visitar a oficina de Stender, na cidade de Indianápolis, nos Estados Unidos.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/Telegraph.co.uk

Angola: Permanece o mistério em torno do B–200 da Chicoil

As autoridades aeronáuticas angolanas continuam por «desvendar» o mistério em torno do avião da Chicoil, o Beech 200 Super King Air, matrícula D2-FFT (ex-ZS-PLY - foto acima), desaparecido do espaço aéreo nacional há sete meses, quando regressava à cidade a Luanda, proveniente da localidade fronteiriça de Ponta Negra, República do Congo Brazzaville.

No início da semana que hoje termina, a Comissão Nacional de Protecção Cível deu garantias da continuidade às buscas do aparelho da Chicoil, que desapareceu quando se aproximava de Luanda, onde iria aterrar numa das pistas do aeroporto internacional 04 de Fevereiro. Benção Cavila, membro comissão, garante que as buscas continuam de forma esporádica ao longo costa angolanacom o intuito de localizar o aparelho, num raio de 35 mil milhas náuticas, tendo como marco o farol da Barra do Dande, localidade onde aparentemente os tripulantes do B200 de D2-FFT, mantiveram o último contacto com a torre de controlo do aeroporto internacional 04 de Fevereiro.“Buscas esporádicas” significa que os esforços de localização da aeronave não assumem forma continuada e permanente.

Não há todavia, garantiu Benção Cavila, um horizonte de tempo fixado para o termo das buscas, sendo que, para além disso, as equipas de resgate terão ultrapassado algumas vezes, a título excepcional, o raio de acção delimitado nada tendo sido porém avistado.“Há aviões desaparecidos desde a II Guerra Mundial e, no entanto ainda hoje continuam as buscas para os localizarem”, lembrou.A falta de resultados satisfatórios nas buscas do aparelho da Chicoil, levou os órgãos envolvidos na operação de resgate e salvamento da aeronave B-200, a traçar um plano de buscas em águas profundas, plano cuja concretização carecia do aval do Executivo angolano, como havia assegurado a este semanário o director Nacional do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (GPIAA), Luís Solo.

O plano, gizado um mês após ao desaparecimento, previa um grande esforço nas mais variadas vertentes, incluindo, o recurso a alta tecnologia e mão-de-obra qualificada, capaz de responder aos desafios que lhe eram colocados.No entanto, presume-se que o Executivo ainda não se pronunciou até ao momento, sobre o plano traçado conjuntamente pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáutico e pela Protecção Cível.

Com o intuito de obter mais informações sobre o desenrolar das investigações, tentámos ouvir o responsável do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos, Luís Solo, mas tal não foiAs buscas da aeronave desaparecida a 4 de Fevereiro continuam com carácter esporádico ao longo da Costa angolanapossível. De igual modo, tentámos ouvir o empresário Elias Chimuco, o que não foi igualmente possível dado este encontrr-se ausente do país, conforme asseguraram funcionários da Chicoil.

Famílias recebem salários

A empresa Chicoil continua assegurar, até ao momento, o pagamento, na íntegra, do salário aos familiares dos pilotos B-200 desaparecidos desde o mês de Maio, assegurounos uma fonte da empresa.Segundo a mesma fonte é prematuro pensar-se em avançar para um eventual processo de indemnização dos familiares dos pilotos, tendo em conta que as investigações continuam, desconhece-se o que terá acontecido ao avião, resposta que somente poderão ser dada pela equipa que investiga o caso.

O desaparecimento

O avião B-200 matrícula D2-FFT propriedade da Chicoil, desapareceu dos radares da Torre de Controlo do aeroporto Internacional 04 de Fevereiro, local onde deveria aterrar à 00:30, na noite do dia 21 de Maio.Era proveniente de Ponta Negra, onde se havia deslocado em serviço de evacuação médica, conforme atesta a informação do dossiê que autorizava o despacho do voo.A aeronave desapareceu após manter um último contacto com a Torre de Controlo às 00:20, à qual reportou 30 milhas náuticos ao passar o nível de voo FL119 (11900) pés de altitude, sendo autorizada a descer para a altitude de 3000 pés para uma aproximação por instrumentos ILS, instruções que a tripulação confirmou através do procedimento aeronáutico conhecido em inglês por reedback.A partir das 00:37 a tripulação do B-200 da Chicoil deixou de responder às sucessivas chamadas feitas à aeronave pela Torre de Controlo de Luanda que, de seguida, accionou os mecanismos de alerta, bem como os serviços de emergência.

Fonte: Valdimiro Dias (opais.net) - Foto: Mistral (avcom.co.za)

Moscou suspende voos de bombardeiros militares depois de acidente

O comando da Força Aérea da Rússia (FAR) ordenou nesta quarta-feira a suspensão dos voos dos bombardeiros estratégicos Tu-95MS, após o acidente de terça-feira à noite com um avião de transporte militar no qual morreram os 12 ocupantes.

A suspensão vale até o esclarecimento das causas do acidente. O An-22 acidentado havia decolado na terça-feira de um aeroporto em Voronezh e seguia para Tver, a 200 quilômetros ao norte da capital russa, e desapareceu dos radares por volta das 21h30 no horário de Moscou (16h de Brasília).

Os restos da aeronave foram localizados nesta madrugada a cem quilômetros ao sul da cidade de Tula. O An-22, de fabricação soviética, sustentou o título de maior avião de transporte militar do mundo até o surgimento do americano C-5 Galaxy.

Mesmo assim, este modelo, produzido entre 1965 e 1975 e do qual foram fabricadas 68 unidades, conserva a primazia como o maior avião turboélice do mundo.

Fonte: EFE via Yahoo! Notícias

Tempo melhora nos EUA, mas novo caos aéreo é esperado nesta quarta

Quem vai viajar nesta quarta-feira e estiver na Costa Leste dos Estados Unidos pode se preparar para mais um caos aéreo, depois da trégua que aliviou um pouco os milhares de voos cancelados ao longo da semana.

A frustração dos passageiros ainda é grande, após uma das maiores nevascas dos últimos anos, que chegou com força nesta quarta ao litoral das Carolinas e das províncias marítimas do Canadá.

A frente fria, que causou enormes nevascas e fortes ventos, deixou até 80 centímetros de neve nas pistas, criando verdadeiro caos para quem pretendia viajar de avião.

A tempestade de neve já atinge o Canadá, onde mais de 12 mil residências estão sem eletricidade e os aeroportos de Toronto e Montreal registram importantes atrasos nos voos.

Nos Estados Unidos, as companhias aéreas retomam aos poucos as atividades, mas cerca de 800 voos foram cancelados na terça-feira, a maioria na região de Nova York, área que mais sofreu com as nevascas.

A prefeitura usa veículos tira-neve e jatos de sal para limpar as ruas de Manhattan, algumas soterradas com até meio metro de neve.

As autoridades calculam que levará dias até que a cidade e seus principais terminais voltem 100% ao normal, depois da sexta pior nevasca da história de Nova York.

"Esta tempestade não se parece em nada com a que já tivemos de lidar antes", disse Michael Bloomberg, prefeito de Nova York, explicando que muitos veículos de emergência do governo estão presos na neve.

"Até que consigamos tirar as ambulâncias, os caminhões dos bombeiros, os ônibus, os carros - os veículos tira-neve não conseguem fazer tudo", disse Bloomberg. "Ainda temos muito trabalho a fazer".

A polícia de Nova York já retirou quase 1.000 veículos de três das maiores artérias da cidade, apenas uma pequena parte do total que ainda está espalhado, preso em montanhas de neve.

Os três maiores aeroportos da área - John F. Kennedy International e La Guardia (foto acima), em Nova York, e Newark International, em Nova Jersey - foram reabertos na noite de segunda, mas os mais de 5.000 voos cancelados durante as nevascas provocaram um atraso gigantesco nos cronogramas das companhias.

"Com todos os cancelamentos e atrasos, serão dois ou três dias até que as companhias consigam retomar um cronograma normal", estimou Thomas Bosco, diretor geral de LaGuardia.

Uma porta-voz da Autoridade Aeroportuária de Nova York, que coordena os aeroportos e o tráfego regionais, indicou à AFP que 94 voos foram cancelados em La Guardia, 281 no JFK e 423 em Newark.

A situação está melhor em relação a domingo e segunda, mas os atrasos acumulados ainda afetam os voos. Na noite de terça-feira, algumas rotas sofreram atrasos de mais de cinco horas no JFK, e de até três horas em Newark.

Passageiros esperam nos terminais lotados, onde passam a noite à espera de informações. As enormes filas duram horas, e quem entra nelas não tem sequer a garantia de conseguir uma remarcação. Muitos reclamam por ligar para as companhias aéreas, em vão, já que ninguém atende.

Julie Stratton deveria ter embarcado no domingo para Indianapolis, em Indiana, de Nova York, mas acabou presa em La Guardia, onde passou a noite. Na segunda-feira, ela foi informada de que seu voo não deve sair do chão antes de quinta-feira.

Dezenas de voos também foram cancelados no Aeroporto Internacional da Filadélfia, onde centenas de viajantes estão presos.

"Em uma emergência como esta, nós distribuímos travesseiros, mantas, lanches, água, fraldas e qualquer coisa que pode tornar a situação mais confortável", afirmou Victoria Lupica, porta-voz do aeroporto.

Fonte: AFP - Foto: AFP

Brasil doa três aviões de combate e instrução ao Paraguai

O Brasil doou nesta quarta-feira três aviões de combate e instrução ao Paraguai e em troca receberá o avião presidencial em desuso do país e outras aeronaves militares.

A entrega foi realizada na base militar do aeroporto Silvio Pettirossi, onde o chefe de Estado paraguaio, Fernando Lugo, inspecionou as aeronaves junto com o ministro da Defesa, Cecilio Pérez Bordón, e o comandante da Força Aérea, Miguel Christ Jacobs.

"Esta cerimônia (...) aponta para metas e propósitos a favor da defesa nacional", afirmou o chefe militar.

Jacobs destacou que as aeronaves, fabricadas pela Embraer, serão empregadas exclusivamente para treino de pilotos.

A doação faz parte a um acordo pelo qual o Governo paraguaio se compromete a entregar ao Brasil um Boeing 707, que na época de Juan Carlos Wasmosy, quem governou o Paraguai entre 1993 e 1998, foi condicionado para ser usado como avião presidencial.

O acordo de doação mútua prevê ainda a devolução às autoridades brasileiras de quatro aviões de instrução e combate Xavante, também em desuso.

Fonte: EFE via Terra

Queda de avião militar russo deixa 12 mortos

Um antigo avião militar russo caiu ontem (28) na região de Moscou, matando todas as 12 pessoas que estavam a bordo. O Comitê de Investigação federal informou hoje que o Antonov An-22 Cock, prefixo RA-09343, da Força Aérea da Rússia, havia partido de Voronezh, sudoeste do país, quando caiu na região de Tula, 190 quilômetros ao sul da capital russa.

Segundo a agência, além da tripulação da aeronave, o Antonov levava também um grupo de militares para a base aérea de Migalovom, na região de Tver. As causas da queda ainda são desconhecidas.

O An-22, cujo projeto é dos anos 1960, tem capacidade para carregar 60 toneladas de carga e transportar cerca de 300 soldados. Apenas algumas aeronaves deste modelo continuam em operação na Força Aérea russa. O avião que caiu ontem foi construído em 1974.

A Força Aérea informou hoje que interrompeu todos os voos realizados pelos An-22, assim como as viagem de sua frota de bombardeiros Tupolev Tu-95, que usam o mesmo tipo de turbina, durante as investigações do acidente. As informações são da Associated Press.

Fontes: Agência Estado / ASN

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Bimotor furtado em SP é abandonado em pista do Triângulo Mineiro

Segundo polícia, avião pode pousar sem o auxílio de uma base terrestre.

Ainda não há informações sobre quem pilotava a aeronave.

Um avião que teria sido furtado em São Paulo foi encontrado e apreendido, nesta segunda-feira (27), pela Polícia Civil de Iturama, no Triângulo Mineiro. Segundo a polícia, a aeronave foi abandonada e nenhum suspeito foi preso. Ainda não há informações sobre quem teria levado o bimotor para Minas Gerais.

De acordo com a polícia, o investigador Leandro Baggio soube da queixa de furto feita na última quarta-feira (22) em Votuporanga, SP, e decidiu averiguar o aeródromo particular de Iturama. Ao chegar ao local, que é usado por uma usina da região, o policial encontrou a aeronave e notificou o delegado Bruno Salmen, que acompanha o caso.

A suspeita, segundo a polícia, é que o piloto sabia quando o aeródromo ficava sem vigias e pousou em um desses momentos para evitar ser visto. De acordo com a polícia, o avião tem alta tecnologia e não precisa de informações de uma base terrestre para pousar.

O avião foi identificado como sendo do modelo BeechCraft King Air B200GT, Turbo Hélice, de fabricação norte-americana. A aeronave tem capacidade para 10 pessoas.

Segundo a polícia, o avião tem um valor estimado em R$ 6 milhões.

Fonte: G1 - Foto: Polícia Civil de Minas Gerais/Divulgação

Pamonhas aquecem avião e fazem piloto voltar para aeroporto em SP

Um voo da Webjet que seguiria para Curitiba (PR) precisou retornar para Ribeirão Preto (SP), a 318 km da capital, nesta segunda-feira (27), depois que uma caixa de isopor com pamonhas quentes gerou um superaquecimento no bagageiro da aeronave.

Segundo a Webjet, o voo partiu as 13h30 e 20 minutos depois um dos sensores do avião apontou superaquecimento. O piloto informou aos passageiros que retornariam a Ribeirão Preto por problemas técnicos. O avião sobrevoou a região por cerca de 30 minutos para gastar o combustível e atingir o nível seguro para pouso.

Quando o avião pousou, os funcionários localizaram uma caixa com isopor repleta de pamonhas quentes. O pacote foi retirado e o avião seguiu normalmente para Curitiba. Mesmo informados sobre o motivo do problema técnico, 18 passageiros não quiseram viajar na aeronave.

Fonte: O Globo

Fazenda é vendida por metade do valor para pagar a 8.000 credores

Depois de meses de espera e nove tentativas de realizar leilões para vender a fazenda Piratininga (foto), que pertenceu ao empresário Wagner Canhedo, ex-controlador da Vasp, o imóvel foi vendido para o grupo ligado à família Limírio Gonçalves, que vendeu a fabricante de genéricos Neo Química ao grupo Hypermarcas.

O grupo tem sede em Goiás, mesmo Estado onde está situada a fazenda Piratininga, avaliada em R$ 615 milhões durante os leilões.

Com a venda do imóvel por quase metade desse valor (R$ 310 milhões), os cerca de 8.000 funcionários que atuaram na companhia devem começar a receber parte dos valores a que têm direito a partir de 2011.

As regras para o pagamento serão definidas pela juíza Elisa Maria Secco Andreoni, responsável pelo processo, que já adiantou que não irá priorizar ex-funcionários de nenhuma região específica nem privilegiar determinados escritórios de advocacia.

Os R$ 60 milhões já depositados como parte do pagamento devem ser rateados igualmente entre os ex-funcionários. O restante será dividido em cinco parcelas anuais de R$ 50 milhões.

O Ministério Púbico Federal continuará investigando o grupo Conagro e seus sócios, acusados de fraudar um dos leilões da fazenda. Dois dias após adquirir o imóvel, a empresa sustou o cheque da compra.

Fonte: Claudia Rolli e Janaina Lage (jornal Folha de S.Paulo) - Foto via ifronline.blogspot.com

Ex-comissário cobra da Vasp R$ 1,5 milhão

O ex-comissário Paulo Cesar Seeman, 50, cobra na Justiça há quase dez anos o pagamento de salários atrasados e benefícios da Vasp.

Ele faz parte de um grupo seleto de credores com dívidas de alto valor e espera receber R$ 1,5 milhão.

Seeman foi demitido em 2000 e voltou para a companhia em 2008 por meio de uma ação de reintegração. Como a Vasp deixou de voar em 2005, ele passou a trabalhar na área administrativa.

A saída da empresa foi traumática: ele atuava como chefe de equipe da primeira classe em voos internacionais e trabalhava no setor havia duas décadas. Aos 40 anos, não conseguiu arrumar emprego em outra companhia aérea.

"Morava em um condomínio fechado em São Paulo. Tive de vender a casa, colocar minha filha para estudar em escola pública. De todos os meus amigos que foram demitidos, sou o único que conseguiu permanecer casado, uma coisa como essa abala a vida da gente."

Seeman voltou a estudar e hoje atua na área de recursos humanos. Mesmo assim, afirma que recebe hoje metade do que ganhava como comissário.

Ele diz ter esperança de finalmente receber parte do que a companhia deve após a venda da fazenda Piratininga, do empresário Wagner Canhedo, ex-proprietário da Vasp.

O cenário é menos otimista para o comissário aposentado da Varig José Paulo de Resende, 62.

Beneficiário do Aerus, fundo de pensão da companhia aérea que está sob intervenção desde 2006, Resende viu sua renda encolher e não tem plano de saúde há dois anos.

"Lembro-me do meu último voo. Fui homenageado em um voo NY-Rio. Minha aposentadoria começou com benefício de R$ 3.475 e hoje recebo R$ 592", disse.

"Não esperava envelhecer sem dignidade. O governo não fez nada, está esperando que a gente morra, e desde 2006 muitos já morreram."

Os aposentados dependem do julgamento de uma ação de defasagem tarifária da Varig contra a União no STF (Supremo Tribunal Federal).

Fonte: Claudia Rolli e Janaina Lage (jornal Folha de S.Paulo)

Aéreas falidas têm dívidas de R$ 25 bi

Há 18,5 mil ações trabalhistas de ex-funcionários de Varig, Vasp e Transbrasil e passivos com ex-fornecedores

Em 2000, as três tinham 24 mil empregados; 58 aviões estão sem uso, mas falência morosa impede retirada


Aviões da Vasp no aeroporto de Congonhas

As falências de Varig, Vasp e Transbrasil, as principais companhias aéreas da década de 1990, deixaram para trás um rastro de dívidas que supera R$ 25,4 bilhões, segundo levantamento feito pelo advogado do setor aéreo Carlos Duque-Estrada, a pedido da Folha.

O cálculo foi feito a partir de informações atualizadas da Justiça e da 1ª Vara de Falência de São Paulo.

Esse montante é devido a milhares de credores, que vão desde fornecedores de água dos escritórios dessas empresas até fornecedores de combustível e peças.

Varig e Vasp saíram do mercado no governo Lula, que chegou a incluir as companhias aéreas na nova lei de recuperação judicial. O mecanismo deu sobrevida às empresas, mas até agora se mostrou insuficiente para mantê-las em operação.

Até hoje, a crise da Varig é citada por especialistas como um dos pontos de partida das diversas crises do setor nos últimos cinco anos.

O montante de R$ 25,4 bilhões inclui ainda dívidas com União, INSS e Receita Federal, além de fornecedores e funcionários.

"Quase R$ 3 bilhões são dívidas trabalhistas. Os processos se arrastam por conta de estratégias de advogados que usam e abusam de recursos para não deixar que as ações se encerrem", diz o advogado Duque-Estrada.

Protecionismo

Em 2000, as três empresas contavam com 23.993 funcionários, entre pilotos, comissários, auxiliares de voo, pessoal de manutenção e revisão, tráfego e vendas.

Os dados são do Anuário Estatístico da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e não incluem os 2.745 funcionários de empresas do antigo grupo Varig - como Rio Sul e Nordeste.

Para ter ideia do porte dessas companhias, esse é o mesmo volume de funcionários que TAM e Azul tinham, somadas, em 2009.

"Essas empresas viveram um outro momento político, em que os militares garantiam um retorno mínimo para as companhias. Quando acabou o protecionismo do Estado, elas não conseguiram se adaptar", afirma Graziela Baggio, do Sindicato Nacional dos Aeronautas.

Na Justiça do Trabalho, são ao menos 18.500 processos trabalhistas ativos envolvendo ex-funcionários das três companhias. Somente em São Paulo são 6.581 ações, segundo levantamento atualizado até 17 de dezembro do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região.

Um dos sinais da morosidade do processo de falência de uma companhia aérea é a presença de 58 aviões inoperantes em 25 aeroportos administrados pela Infraero.

Esses aviões são listados como ativos das empresas e estão envolvidos em disputas judiciais, o que dificulta a retirada. Quando a Justiça der autorização para a remoção, será preciso definir, ainda nos processos de falência, quem deverá retirá-los.

Até o dia 7 passado, as dívidas de Vasp, Varig e Transbrasil com a administradora de aeroportos somavam R$ 47 milhões em tarifas de pouso e permanência, além do adicional recolhido sobre as tarifas.


Fonte: Claudia Rolli e Janaina Lage (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Ricardo Nogueira/Folhapress

Acordo sobre crédito pode favorecer Embraer

Brasil, Canadá, Estados Unidos e União Europeia, que abrigam os maiores fabricantes de aviões do mundo, fecharam na semana passada um acordo para o financiamento público para a exportação de aeronaves. A partir de fevereiro, uma nova forma de cálculo vai reduzir o espaço para que governos ofereçam vantagens no crédito oficial. A medida vai elevar o juro dessas operações para nível próximo do cobrado no mercado.

Na Embraer, a notícia foi recebida com ressalva, pois encarece o financiamento usado por 55% dos clientes de 2010. Mas nem tudo é ruim para a companhia de São José dos Campos: a empresa passa a ter condições idênticas às gigantes Airbus e Boeing, o que, em última instância, pode facilitar eventual plano de lançamento de aviões maiores, como já fez a canadense Bombardier.

Em debate há mais de dois anos, o entendimento foi fechado em Paris com o apoio dos principais países que fabricam aviões comerciais. O acordo, que deve ser oficializado até 20 de janeiro, acaba com regra de 2007 que previa condições diferentes de crédito para aeronaves de grande porte - como as fabricados pela Airbus e Boeing - e regionais - da Bombardier e Embraer. Agora, o crédito para qualquer avião passa a ser feito da mesma forma, com condições mais rígidas para o cálculo do juro e garantias. Ou seja, menos espaço para subsídios.

?O fato de termos regras iguais para todos é muito positivo. A ausência de uma regra desse tipo criava situação em que concorrentes poderiam oferecer condições cada vez mais favoráveis, em uma corrida não saudável. O acordo nos protege?, diz Marcelo Della Nina, chefe da delegação do Ministério de Relações Exteriores que negociou o acordo. ?De uma forma geral, o acordo não é bom para a indústria, porque o crédito, que é importantíssimo para a compra de um avião, ficará mais caro?, diz o vice-presidente executivo de aviação comercial da Embraer, Paulo César de Souza e Silva. No mercado aeronáutico, porém, analistas afirmam que o crédito público era um dos entraves para que a Embraer pudesse pensar mais seriamente em lançar nova família de jatos maiores, para concorrer com a Airbus e a Boeing.

Fonte: Fernando Nakagawa (Agência Estado)

Problemas na Webjet atingem 77,5% dos voos

Atrasos e cancelamentos de voos da Webjet voltaram a causar tumulto ontem nos aeroportos do País. Às 19h, dos 120 voos programados pela empresa, 73 haviam atrasado mais de meia hora e 20, sido cancelados. No total, 77,5% das operações tiveram problemas. No domingo, a empresa que detém 5% do mercado doméstico já havia registrado 60% de atrasos nos voos e 15% de cancelamentos.

Em nota, a Webjet informou que problemas meteorológicos no Sul e Sudeste do País causaram os atrasos e cancelamentos. Segundo a companhia, o mau tempo teria fechado temporariamente os aeroportos de Ribeirão Preto, Foz do Iguaçu e Confins, forçando um remanejamento da malha aérea. Desses, porém, só Ribeirão ficou fechado cerca de 3h na manhã de ontem.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) afirma que Foz do Iguaçu e Confins permaneceram em operação durante todo o fim de semana e ontem. Confins operou por instrumentos no sábado e abaixo da capacidade mínima ontem, das 12h28 às 13h. Já Foz do Iguaçu operou por instrumentos em alguns momentos de sábado e domingo.

Nos balcões de check-in da Webjet, os atendentes tinham outra justificativa para os atrasos. "Falaram que era aquele velho problema de falta de tripulação", conta a funcionária pública Lúcia Mendes, de 53 anos, que tentava voltar ontem de Belo Horizonte para Brasília quando teve o voo cancelado. Na sexta-feira, indo passar o Natal com a família na capital mineira, Lúcia já havia enfrentado um atraso de 4 horas.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirma que está acompanhando de perto a situação da Webjet e na alta temporada manterá um fiscal no centro de operações da empresa. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o que o que pode estar acontecendo com a Webjet é um efeito cascata: com os atrasos, a tripulação não consegue chegar a tempo do próximo voo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado

Air France é condenada a pagar R$ 1,2 milhão para família de vítimas do voo 447

A companhia aérea Air France foi condenada a pagar R$ 1,2 milhão de indenização por dano moral à família de quatro vítimas do acidente com o voo 447, que ia do Rio para Paris e caiu no oceano Atlântico, causando a morte de 228 pessoas em 2009.

A decisão do juiz Alberto Republicano de Macedo, da 1ª Vara Cível do Fórum de Niterói (RJ), foi divulgada nesta segunda-feira.

A ação foi proposta pelos pais e avós de Luciana Clarkson Seba, 31, que viajava com seu marido Paulo Valle, 33, e seus sogros Maria de Fátima e Francisco Eudes Mesquita Valle.

Segundo a decisão, os pais de Luciana receberão R$ 510 mil cada um e as avós da vítima receberão R$ 102 mil cada uma. A Air France também terá que pagar pensão à mãe de Luciana no valor de R$ 5.000 referente ao período desde a data do acidente até a data em que a vítima completaria 70 anos.

Para o juiz Macedo, o sofrimento causado pela perda de um parente é suficiente para justificar a compensação por dano moral.

"Torna-se evidente a existência do nexo de causalidade entre o acidente ocorrido no curso do contrato de transporte e o dano advindo do mesmo, com a perda inesperada e trágica do ente familiar, tendo sido violada a cláusula de incolumidade inerente aos contratos de transporte de pessoas", afirmou na sentença.

O magistrado ainda ressaltou a responsabilidade da empresa companhia aérea no acidente.

"O evento em si poderia até ser considerado evento imprevisível, mas o acidente nunca poderia ser considerado inevitável. Note-se que a atividade fim da ré é, justamente, promover o transporte aéreo de seus passageiros e, para isso, deve possuir aeronaves que trafeguem em condições normais, mas também que seja capaz de suportar eventuais intempéries."

Fonte: Folha.com

Caos aéreo ainda afeta cidades na Europa

Apagão fechou o principal aeroporto de Moscou


Na Europa, o caos aéreo ainda afeta algumas cidades. O principal aeroporto de Moscou foi fechado e milhares de passageiros foram impedidos de viajar. O governo britânico quer aplicar punições severas aos aeroportos do país. Na Índia, forte nevoeiro afetou tráfego aéreo e provocou acidentes nas estradas

Fonte: Globo News

Sobrecarga de trabalho das tripulações pode gerar novo caos aéreo

Cerca de 40% dos funcionários da categoria alcançaram o limite permitido de horas de voo por mês.

A ameaça de greve passou, mas a situação dos aeroportos ainda é muito complicada. A sobrecarga de trabalho das tripulações pode gerar novo caos aéreo. O Sindicato de Aeronautas fez um alerta dizendo que 40% dos funcionários não vão poder trabalhar essa semana porque alcançaram o limite permitido de horas de voo por mês.

Fonte: Globo News

Radiografia do caos aéreo (Editorial)

O setor aéreo brasileiro chegou a um ponto em que o caos é previsto em função do calendário, sem que possa ser evitado.

Em crise latente, devido a uma série de fatores — em que se destacam aeroportos sem instalações e infraestrutura à altura da demanda de passageiros e companhias —, a atividade se transformou numa desgastante loteria para milhões de passageiros: é muito difícil tirar a sorte grande de sair e chegar no horário, principalmente nos períodos de aumento do tráfego, como agora, nas festas de fim de ano.

Tornou-se norma o “mau tempo” frequentar notas oficiais e supostas explicações dadas pelas empresas toda vez que os saguões ficam lotados. Mas, como a meteorologia não pode justificar a frequência com que voos previstos e devidamente comprados pelos usuários não decolam, é curioso observar nos aeroportos que o “mau tempo” alegado por uma companhia para explicar seus atrasos não impede que aviões da concorrente continuem chegando e saindo.

As razões da crise vão muito além de eventuais chuvas e trovoadas. E as mais importantes delas estão à vista de todos, nestes dias em que, mais uma vez, aviões transitam sem qualquer compromisso com o relógio

Ontem, as previsões da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de atrasos de no máximo 18% dos voos estavam superadas às 13h, quando quase 19% das partidas não haviam ocorrido como programadas. Apenas no Galeão, 24,6% das decolagens para trajetos domésticos estavam, àquela altura, com estouros de mais de meia hora.

Em entrevista ao GLOBO, o brigadeiro Adyr da Silva, ex-presidente da estatal Infraero (1995-98), deu números básicos da crise: os aeroportos comportam o movimento de 115 milhões de passageiros/ano, mas tem passado pelos portões de embarque e desembarque algo na faixa dos 150 milhões de pessoas.

Se a estatal não tivesse ficado prisioneira de nomeações fisiológicas do governo Lula, o país poderia ter escapado da necessidade de correr contra o tempo para não passar vergonha de 2013 — quando haverá a Copa das Confederações, antessala da Copa do Mundo do ano seguinte — a 2016, nas Olimpíadas do Rio.

Mas a questão não se resume a obras. Mesmo que a ultimamente esforçada Anac tente enquadrar empresas, o regime de duopólio dividido entre TAM e Gol desfavorece o usuário, vítima constante de equipes de atendimento em terra desinformadas e mal treinadas.

Deve ser entendida como resultado da baixa concorrência no setor a constatação de que apenas um terço das reclamações feitas por passageiros nos juizados em aeroportos tenha resultado em acordo entre as partes.

O brigadeiro Adyr está certo quando diz que o grande problema na Infraero é de gestão. Mas não apenas na estatal. É o que demonstra a frequência com que tripulações, no meio da jornada de trabalho, completam o limite de horas voadas.

Da conjugação de incúria governamental, ao impedir, por cacoete ideológico, que a iniciativa privada explorasse terminais, com erros de administração nas companhias aéreas resulta o atual caos. E haverá outros.

Devidamente enquadrados pela Justiça trabalhista, por ser o transporte aéreo atividade essencial, os sindicatos parecem ser o menor dos problemas.

Fonte: O Globo

Aéreas negociam amanhã com funcionários sobre greve

Divergências sobre o reajuste salarial marcam quebra de braço entre sindicalistas

O Sindicato Nacional das Empresas Aéreas deve se reunir nesta quarta-feira (29) para tentar uma negociação com os funcionários, que devem cruzar os braços a partir de 1º de janeiro. Segundo Jorge Honório, porta voz do Sindicato Nacional dos Aeronautas (os comissários de bordo e pilotos) já teria aceitado o aumento de 8% nos salários.

Segundo Selma Balbino, presidente do SNA (Sindicato Nacional dos Aeroviários), o comando nacional de greve dos aeroviários (pessoal que trabalha em terra) não aceita a proposta e vai reivindicar um reajuste de 13%, mais mudanças nos pisos salariais e licença-maternidade.

Apesar dos funcionários já terem fixado uma data para a paralisação, uma decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho), da última quarta-feira (22), determina que pelo menos 80% do efetivo dos aeronautas e aeroviários continuem trabalhando entre 23 de dezembro de 2010 e 2 de janeiro de 2011. Caso haja descumprimento da ordem, a Justiça fixou multa diária de R$ 100 mil.

Entenda o que está em discussão

No início das negociações, aeronautas e os aeroviários reivindicavam 15% de reajuste salarial e melhores condições de trabalho, incluindo a contratação de mais profissionais. As companhias aéreas, entretanto, ofereciam apenas a correção do salário pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), de pouco mais de 6% até dezembro.

Para pressionar os patrões, aeroviários e aeronautas realizaram uma operação padrão nos aeroportos do país no dia 1º de dezembro. A iniciativa tinha o objetivo de mudar a rotina dos trabalhadores, incluindo o modo de dirigir veículos dentro das pistas, com velocidade restrita a 20km/h, pausa de 15 minutos para lanche, possibilidade de recusar jornada dupla de trabalho e alteração no horário de trabalho. Segundo os sindicalistas, os patrões não respeitam os trabalhadores.

Em meio a protestos nos principais aeroportos brasileiros e diante das dificuldades de negociação com as empresas aéreas, aeroviários e aeronautas reduziram a proposta de aumento de 15% para 13% no fim de dezembro.

No mesmo dia, as companhias aéreas elevaram a proposta de reajuste para 8% - valor que foi recusado pelos trabalhadores. Em seguida, a categoria programou uma greve para a antevéspera de Natal - 23 de dezembro.

Fonte: R7

Gol e Passaredo oferecem promoção de passagens a partir de R$ 59

A Gol comemor sua parceria com a Passaredo Linhas Aéreas com a promoção de passagens a partir de R$ 59. A ação contempla assentos destinados à Gol nos trechos operados pela empresa regional, além das suas próprias conexões em voos domésticos. Os clientes podem efetuar reserva até o dia 9 de janeiro, para viagens realizadas entre os dias 10 de janeiro e 28 de fevereiro.

Na última semana, as empresas anunciaram um acordo comercial para venda de passagens em todos os seus canais. Com a parceria, a Gol incorporou à sua malha as cidades de Marília, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, no estado de São Paulo, Barreiras e Vitória da Conquista, na Bahia, e o município de Ji-Paraná, em Rondônia, além do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.

Os bilhetes promocionais estão à venda no site da Gol (www.voegol.com.br). Mais informações e o regulamento da ação podem ser obtidos pelo telefone 0300-115-2121.

Fonte: Mercado & Eventos

Concluídas partes principais de primeiro avião de passageiro a jato de fabricação chinesa

Uma companhia de aviação na Província de Shaanxi, noroeste da China, concluiu na terça-feira a produção das asas, freios aerodinâmicos e outros componentes para serem usados no primeiro grande avião de passageiro da China, o C919.

A Companhia Internacional de Aeronaves de Xi 'an, uma subsidiária da Companhia de Indústria Aeronáutica da China (AVIC, sigla em inglês), assinou um contrato em maio de 2009 para fabricar seis partes principais do C919, um jato de corredor único que pode acomodar até 168 passageiros.

A Companhia de Aeronaves Comerciais da China (COMAC, na sigla em inglês), a construtora da aeronave, foi estabelecida em 2008. É a primeira fabricante nacional de aviões de passageiros da China.

A COMAC anunciou no mês passado que firmou acordos com Air China, China Southern Airlines, China Eastern Airlines, Hainan Airlines, CDB Leasing e GE Capital Aviation Services para produzir 100 jatos.

Os voos de prova do modelo são esperados para 2014. As primeiras entregas serão feitas em 2016, depois que o modelo receber o certificado de aeronavegabilidade da Administração Geral de Aviação Civil.

A COMAC informou que irá fabricar primeiro os modelos de 168 e 156 cadeiras, e mais modelos serão desenvolvidos no futuro.

Fonte: Xinhua via China Radio International - CRI - Foto: Divulgação

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Anac reforça que programação para dezembro é adequada

Tabela com dados sobre as tripulações está publicada no site da agência

A assessoria de imprensa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reforçou, nesta segunda-feira, que a situação informada pelas empresas aéreas para dezembro indica que há tripulação suficiente para atender a programação de voos. A informação foi prestada diante da manifestação dos aeroviários, que prevêem aumento nos atrasos por causa das horas extras realizadas pelas tripulações.

Em sua página na Internet, a Anac disponibilizou uma tabela com a programação de horas de voo e da disponibilidade das tripulações para este mês, nas seis maiores companhias aéreas brasileiras: TAM, Gol, Azul, Webjet, Avianca e Trip.

Os dados foram informados pelas companhias aéreas ao órgão regulador e indicam que as empresas mantêm equipes suficientes para realizar os voos programados respeitando a carga horária prevista pela Lei do Aeronauta. Segundo a lei, os tripulantes de aeronaves devem cumprir no máximo 85 horas de voo mensais.

A tabela foi elaborada considerando a carga horária disponível dos tripulantes por tipo de aeronave e inclui, além dos voos regulares, também os voos charter (atrelados a pacotes turísticos) e de fretamento. Na tabela, para considerar a programação adequada, o número de voos tem que ser menor do que o número de tripulantes informados pelas empresas.

Fonte: Zero Hora

Briga com aéreas atinge as maiores OTAs mundiais

American é a última do display e sem as tarifas. Para consultar as tarifas da AA é preciso dar mais um clique

Que toda companhia aérea quer vender seu produto diretamente ao consumidor, isso não é novidade. Que nem todo consumidor quer comprar diretamente no site das empresas idem, até porque hoje em dia é preciso comparar preços, horários, equipamento.

A eterna briga entre empresas aéreas e intermediários chegou às mega on-line travel agencies (OTAs). A American Airlines, em uma briga pesada com o Orbitz, retirou suas tarifas do site de venda de passagens.

A Expedia, já prevendo o que vem por aí, na semana passada retirou as tarifas da American da linha de frente de sua busca - consumidores agora precisam de um clique a mais para achar as tarifas da AA.

Quem vencerá essa disputa? As aéreas? As OTAs? Ou o consumidor?

Leia a reportagem completa no site Travel Weekly.

Fonte: Portal Panrotas

Trip Linhas Aéreas incrementa frota com mais uma aeronave

A Trip Linhas Aéreas adquiriu sua 43ª aeronave da frota, um ATR 42. O transporte, proviente da cidade francesa de Trémuson, seguiu para o Aeroporto de Confins (MG), onde será utilizado.

Com a aquisição, a companhia aérea passa a contar com 18 aviões do mesmo modelo, com capacidade para 47 lugares e que operam voos entre cidades de baixa densidade populacional.

Além desses ATR 42, a TRIP conta com outras 17 aeronaves ATR 72 – o que a faz a segunda maior frota de ATR do mundo – e oito Jatos Embraer 175.

Fonte: pernambuco.com

França detém avião do líder marfinense Gbagbo

Um avião pertencente ao líder da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, foi impedido de sair do aeroporto franco-suíço Basel/Mulhouse, afirmou o Ministério das Relações Exteriores francês neste domingo, como parte das medidas para pressioná-lo a renunciar.

"Autoridades legítimas da Costa do Marfim nos pediram que impedíssemos o avião de voar e é exatamente o que fizemos", disse o porta-voz do ministério, Bernard Valero, à Reuters.

Potências mundiais e países africanos elevaram as pressões políticas e financeiras sobre Gbagbo, atual presidente do país, para que ele renuncie ao cargo após uma eleição no dia 28 de novembro em que, segundo resultados da comissão eleitoral, ele teria perdido para o líder da oposição Alassane Outtara.

Líderes do oeste africano ameaçaram na sexta-feira usar força para remover Gbagbo do cargo após cenas de violência que ameaçaram levar de volta a Costa do Marfim, maior produtora mundial de cacau, a um estado de guerra civil.

Fonte: Jean-Baptiste Vey (Reuters) via O Globo - Foto: Reuters

Acidente com avião da TAM foi pior que mensalão, diz Lula

Para presidente, governo foi culpado injustamente pela tragédia e imprensa não teria se retratado após o caso

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que o acidente com o avião da TAM no aeroporto do Congonhas, em julho de 2007, foi seu pior momento na Presidência da República. De acordo com ele, houve uma tentativa de lhe imputar pessoalmente a tragédia.

“A mágoa mais profunda que tenho foi o acidente da TAM. Fomos condenados à prisão perpétua em 24 horas e depois ninguém me pediu desculpas. Aquele foi o momento mais difícil de peso nas minhas costas”, disse.

Questionado se o episódio teria sido pior que o escândalo do mensalão, em 2005, Lula respondeu que sim. “Pessoalmente a TAM foi muito pior (que o mensalão)”, comentou.

Fonte: Severino Motta (iG)

domingo, 26 de dezembro de 2010

Portugal: Forças Armadas complicam negócio da TAP no Brasil

Contrato da VEM com o Governo brasileiro, a grande expectativa para 2010, ainda não aconteceu e os sindicatos ameaçam com greves

Deficitária desde o ano em que a TAP a comprou, a VEM, unidade de manutenção que o grupo português adquiriu no Brasil, no final de 2005, vai aumentar os prejuízos este ano. As atenções estavam voltadas para um contrato com as Forças Armadas brasileiras, que já não vai acontecer em 2010. Uma ausência à qual se somam problemas com os trabalhadores, que pedem aumentos de 13 por cento e ameaçam com greves uma operação que continua à procura, há três anos, de um parceiro.

No ano passado, a TAP colocou-se em posição para prestar serviços ao Governo brasileiro, depois de ter chegado a acordo quanto ao pagamento de uma dívida de 400 milhões de reais (180 milhões de euros, ao câmbio actual). Um montante relativo a impostos, que foi herdado dos tempos em que a VEM fazia parte do grupo Varig, companhia de aviação do Brasil, que acabou por fechar as portas.

Graças à aprovação de uma lei no país, em meados de 2009, o grupo português, detido a 100 por cento pelo Estado, conseguiu reduzir a dívida e dilatar o prazo de pagamento. Mas o principal ganho do novo refis, nome da legislação que fixou as novas regras para regularização da situação fiscal das empresas no Brasil, foi o facto de poder finalmente concorrer em concursos públicos e, com isso, candidatar-se à prestação de serviços às Forças Armadas, incluindo a Força Aérea, mas também a Marinha brasileira.

Em Abril deste ano, um dos administradores da TAP, Jorge Sobral (que era, até Novembro, o responsável pelo negócio da manutenção no Brasil), disse ao Diário Económico que acreditava que 2010 seria o ano de reviravolta nas contas da VEM, que apresenta, desde a compra, prejuízos consecutivos. O gestor frisou que o contrato com as Forças Armadas teria um papel importante nessa recuperação, já que "poderia representar 25 por cento das receitas". E acrescentou que havia "uma probabilidade acima dos 90 por cento" de o grupo ganhar os concursos públicos.

No entanto, ao longo deste ano, o grupo só conseguiu fazer "alguns pequenos trabalhos" para o Governo brasileiro, disse o actual responsável, Luís Rodrigues, ao PÚBLICO. "Continuamos a concorrer, mas, até agora, ainda não foi possível celebrar nenhum grande contrato", acrescentou, reforçando que "poderá haver novidades durante o próximo ano".

Luís Rodrigues é o novo líder da VEM, agora designada por Manutenção e Engenharia Brasil, desde Novembro. Uma nomeação que vem no seguimento de um processo de reestruturação mais complexo, que culminou na mudança de nome da empresa e na criação de uma equipa de gestão conjunta das unidades de manutenção brasileira e portuguesa.

"A empresa continua a aprofundar o seu processo de reorganização, sendo parte integrante o objectivo de desenvolver uma estrutura de custos mais equilibrada", explicou fonte oficial do grupo português, acrescentando que "ainda é cedo para adiantar medidas concretas". Os trabalhadores temem que "haja mais decisões drásticas", disse a direcção do Sindicato Nacional dos Aeroviários, uma unidade sindical brasileira, ao PÚBLICO.

Mantêm, no entanto, a expectativa em relação ao contrato com as Forças Armadas. "Acreditamos que possa ser a solução", considerou, numa altura em que a VEM já conseguiu assegurar dois novos clientes: a reparação de motores da Pratt & Witney, com a duração de cinco anos, e a manutenção da frota de uma companhia de aviação brasileira em ascensão, a Webjet.

O problema é que, além de o grande contrato com as Forças Armadas ainda não existir, a TAP arrisca-se a aumentar e não reduzir a estrutura de custos, já que está neste momento em cima da mesa a actualização salarial no sector da aviação brasileiro. No país, as negociações estão a ser conduzidas pela federação dos sindicatos da indústria e a associação representativa das empresas, sendo que as propostas variam entre 13 e seis por cento, respectivamente.

"Decorre uma negociação, mas ainda não há resultados finais, sendo extemporâneo falar em valores de aumento", explicou fonte oficial do grupo, que está a ser ameaçado com greves pelos sindicatos, no contexto da falta de acordo na actualização salarial. Estava, aliás, prevista uma paralisação para a altura do Natal e do Ano Novo, que só foi impedida porque o Governo brasileiro aprovou um despacho que proíbe greves entre o final de Dezembro e o inicio de Janeiro, impondo uma multa de 100 mil reais (cerca de 45 mil euros) em caso de incumprimento.

O adensar do conflito com os representantes dos trabalhadores pode ter um impacto negativo para a unidade de manutenção no Brasil. No mínimo, pela obrigatoriedade de aumentar salários. E, no máximo, por uma paralisação efectiva da antiga VEM. Um cenário que contribuirá para as previsões pouco optimistas para as contas da empresa este ano, já que o próprio presidente da TAP, Fernando Pinto, assumiu ao PÚBLICO que espera um aumento dos prejuízos em 2010.

Prejuízos de 3,2 milhões de euros no ano passado

Quando a TAP comprou a unidade de manutenção da Varig, já a situação financeira da empresa era deficitária. Aliás, o grupo fez a aquisição por cerca de 15 milhões de euros, mas teve de assumir um passivo de cerca de 100 milhões. Entre 2007 e 2009, os prejuízos acumulados fixaram-se em 61,2 milhões de euros - 3,2 milhões dos quais no último ano. Para 2010, espera-se que aumentem, apesar de o próximo ano arrancar com dois novos contratos importantes para a antiga VEM.

Fonte oficial do grupo avançou ao PÚBLICO que foram firmados recentemente dois acordos de longo prazo. Um com a empresa de motores de avião Pratt & Witney, à qual vão ser fornecidos serviços de reparação por um período de cinco anos. E o segundo com a companhia de aviação brasileira - a Webjet. Este último contrato tem a duração de três anos e abarca toda a frota da empresa - 23 aviões Boeing para 148 passageiros.

Estes dois acordos só terão efeitos nas contas da empresa a partir de 2011. Este ano, a expectativa continua a ser de prejuízos, superiores aos registados em 2009. O presidente da TAP disse recentemente ao PÚBLICO que espera que "as perdas aumentem este ano", mas não concretizou valores. Serão, em princípio, menores do que as sofridas em 2007 e 2008, anos em que alcançaram os 29 milhões de euros, penalizando os resultados globais do grupo.

Ainda assim, e apesar da polémica que se gerou em redor da compra da unidade de manutenção no Brasil, que fazia parte de um plano maior, que incluía a aquisição da própria Varig, a TAP continua a considerar que se trata de um activo estratégico.

"Reafirma-se que a Manutenção e Engenharia Brasil foi um investimento estratégico de grande importância, pois as potencialidades da empresa são enormes, tanto no próprio mercado, que é um dos países com maiores taxas de crescimento do tráfego, como em toda a América do Sul e mesmo na América do Norte", afirmou fonte oficial do grupo. A TAP continua, porém, à procura de um parceiro, pelo menos, desde 2007. Um objectivo que está ainda por concretizar e que se tornou mais premente com a saída da Geo Capital, detida por Stanley Ho, do capital da antiga VEM, em Abril desse ano.

Fonte: Raquel Almeida Correia (Público.pt)

2010: Mortes pelos ares

Pelo menos 10 grandes tragédias aéreas tiraram a vida de quase mil pessoas este ano.

A maior delas aconteceu em 22 de maio, quando um Boeing 737-800 explodiu na pista de um aeroporto na Índia, deixando 158 mortos e oito sobreviventes.

Em abril, o então presidente da Polônia, Lech Kaczynski e outros 95 passageiros perderam a vida quando um Tupolev caiu na Rússia.

Em maio, uma aeronave que partiu de Johanesburgo cai na Líbia com 104 pessoas, apenas um menino de nove anos sobrevive.

Sorte que não tiveram os 152 passageiros da aeronave da Air Blue que caiu numa floresta no Paquistão, em junho.

No maior acidente da história da Embraer, a aeronave brasileira cai com 96 a bordo durante o pouso na China, matando 43 em agosto.

Fonte: diariodepernambuco.com.br

Aéreas nos tribunais: um terço dos casos nos juizados dos aeroportos tem solução pacífica

Os brasileiros podem ter se livrado de uma greve nacional dos trabalhadores do setor aéreo nas festas de fim de ano, esvaziada após a decisão judicial da última quarta-feira, determinando comparecimento mínimo de 80% dos funcionários das companhias aéreas nos aeroportos. Mas ainda estão longe de obter a garantia de serviços de qualidade prestados pelas empresas do setor, o que muitas vezes os leva a brigar na Justiça para defender seus direitos.

Balanço dos primeiros cinco meses de atuação dos juizados especiais nos cinco principais aeroportos do país mostra que do total de atendimentos que resultaram em conflito (6.081), só 33% foram solucionados pacificamente, segundo últimos dados disponíveis. O restante tomou o caminho dos tribunais. Um indicador, na opinião de especialistas, de que a relação entre aéreas e passageiros não vai bem. E só tende a piorar, caso a promessa de paralisação para janeiro se confirme.

Foram 4.082 ações e 1.999 acordos entre 23 de julho, quando os juizados foram instalados, e a semana passada. Os números excluem as desistências, ou seja, as pessoas que não levaram à frente a reclamação, e os pedidos de informação ou orientação. Overbooking (quando a empresa vende o mesmo assento mais de uma vez) e atrasos de voos lideram as queixas.

Santos Dumont: pior índice de conciliação

O índice mais baixo de conciliação é o do Santos Dumont. Foram 708 ações encaminhadas à Justiça entre 23 de julho e 16 de dezembro. No período, foram obtidos 95 acordos. Ou seja, só 12% dos atendimentos que geraram conflito tiveram solução pacífica. O Galeão segue a média nacional. Foram 545 acordos ou 32% dos atendimentos conflituosos. Os processos somaram 1.169. Em São Paulo, em Congonhas e Guarulhos o número de ações é o triplo do de acordos, segundo dados até 19 de dezembro. A exceção é o Aeroporto de Brasília: 805 acordos e 597 ações até 7 de dezembro, índice de sucesso de 57%.

O levantamento também mostra que TAM, Gol e Webjet se revezam na liderança das reclamações dos passageiros. A maior companhia aérea do Brasil é a número 1 em queixas em Congonhas (53% do total), Guarulhos (35%) e Brasília (38%). A Gol está no topo da lista no Galeão (38%) e a Webjet encabeça as queixas no Santos Dumont (35%). O número de reclamações nos cinco aeroportos supera 11 mil desde julho. E não corresponde à quantidade total de atendimentos conflituosos porque cada ação ou acordo pode se referir a mais de uma queixa.

Para defensor público, solução é multa maior

Para o defensor público André Ordacgy, a melhor maneira de forçar as empresas a fazerem acordos é elevar o valor das multas indenizatórias. Só assim, diz, as companhias buscarão soluções pacíficas para evitar o ônus.

- Os números dos juizados mostram que a relação entre passageiros e aéreas não vai bem. A única forma de estimular os acordos é aumentar o valor das condenações - diz o titular do Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva da Defensoria Pública da União, no Rio, para quem o fechamento dos postos da Anac nos aeroportos contribui para o elevado número de queixas nos juizados. - Não me parece lógico o juizado estar presente nos aeroportos e a Anac não.

Em meados do ano, a Anac decidiu fechar seus postos de atendimento - hoje há apenas um em Guarulhos e um em Brasília - e concentrar as demandas dos passageiros na internet e no telefone. Ordacgy é autor de uma ação, ainda em andamento, que pede a reabertura dos postos.

Confira a lista de reclamações por empresas

Fonte: Danielle Nogueira (O Globo)

Aeroviários vão avaliar proposta de reajuste de 8%

O Sindicato Nacional dos Aeroviários deve realizar uma assembleia até a próxima quinta-feira para decidir se a categoria aceita o reajuste de 8% proposto pelas companhias aéreas.

No entanto, a presidente do sindicato, Selma Balbino, avalia que a proposta é insuficiente. O Sindicato dos Aeronautas, que reúne pilotos e comissários, também classificou a oferta como ruim. Os aeroviários pedem 13%, e os aeronautas, 15%.

Fonte: Folha de S.Paulo e Folha.com

Aeroporto de Moscou é fechado por falta de eletricidade

O principal aeroporto internacional de Moscou, o Domodedovo, teve que suspender neste domingo o tráfego aéreo devido ao corte no fluido elétrico que impede tanto a decolagem como a aterrissagem de aviões.

O corte da provisão aconteceu por causa da ruptura de vários cabos que conectam o aeroporto com as centrais que lhe fornecem a eletricidade, segundo informou um porta-voz do Domodedovo à agência Interfax.

Neste momento, não há luz nem nos prédios dos terminais do aeroporto, onde os passageiros não podem receber informação sobre seus voos, nem nas pistas.

Segundo a fonte, a avaria foi causada pelo repentino aumento das temperaturas, que veio acompanhada do degelo, de uma chuva gelada, além de um denso nevoeiro.

Os técnicos do Domodedovo tentam agora retomar o fluido elétrico ao acender os geradores do aeroporto para situações de emergência. O Domodedovo, onde trabalham 76 companhias aéreas russas e estrangeiras, é o principal aeroporto da capital russa.

Outras mais de 150 localidades da região de Moscou, onde moram cerca de 20 mil pessoas, também ficaram sem eletricidade, segundo o Ministério de Situações de Emergência.

Fonte: Terra - Foto: Denis Voronin