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Fontes: Band / TBO (Tampa Bay Online) / Bay News 9 - Fotos: Channel 8 / Bay News 9
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Nuvens pesadas perto do Centro Espacial Kennedy, na Flórida (EUA) forçaram a Nasa (agência espacial americana) a adiar mais uma vez o lançamento do ônibus espacial Endeavour, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS). O lançamento foi remarcado para esta segunda-feira (13), às 22h51 (19h51, horário de Brasília).
"A acumulação de nuvens e relâmpagos violam as normas para o lançamento", explicou a agência, enquanto os sete tripulantes estavam prontos, dentro da nave, para iniciar uma missão de 16 dias. Durante a missão, os astronautas do "Endeavour" completarão, entre outras atividades, a instalação do laboratório "Kibo".
Esse foi o quarto atraso do lançamento do Endeavour. Neste sábado (11), a operação foi abortada após uma série de raios ser registrada na região. Duas tentativas no mês passado foram canceladas devido a vazamentos de hidrogênio no tanque externo do ônibus espacial.
A Nasa decidiu cancelar o lançamento pela proximidade de tempestades, que colocavam em perigo uma possível aterrissagem de emergência no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, se o ônibus espacial tivesse que voltar para a Terra.
Até terça-feira
A agência tem somente até esta terça-feira (14) para lançar o "Endeavour", senão terá que esperar a conclusão da missão de um foguete não-tripulado russo, que se dirigirá à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
Fonte: G1 (com informações da EFE e da Reuters) - Foto: NASA
Fonte: Juliano Machado (Revista Época) - Fotos: Reprodução
Bahia lembra-se do alerta para afivelar os cintos, de uma sensação repentina semelhante a um choque elétrico e de ter sido ejetada do avião. Ao recuperar os sentidos, a menina teve a impressão de ouvir pessoas falando, mas não conseguia enxergar nada na escuridão. Agarrada a uma parte do avião em que viajava, boiava no Oceano Índico. A adolescente de 12 anos foi a única sobrevivente entre os 153 ocupantes do Airbus 310 da companhia aérea Yemenia, que caiu na madrugada da terça-feira, 20 quilômetros ao norte da ilha principal do Arquipélago de Comores. Testemunhas afirmam que viram a aeronave abortar a aterrissagem e sumir em direção ao mar.
A garota que mal sabe nadar passou mais de 13 horas agarrada a um destroço do Airbus. Ao avistar um dos navios de resgate, Bahia acenou. Uma boia foi jogada, mas ela não conseguiu segurá-la. Um homem pulou na água e salvou a adolescente. De uma cama de hospital em Comores, para onde foi levada, com cortes no rosto, queimaduras e uma clavícula fraturada, Bahia narrou ao pai aquilo que pôde lembrar do acidente.
Por mais detalhes que pudesse dar, ainda é impossível explicar como Bahia se salvou. Setenta e duas horas depois do acidente, nem corpos nem partes grandes do Airbus haviam sido encontrados, o que pode sugerir que todos os outros ocupantes do voo IY 626 afundaram com a aeronave. “É um milagre”, disse ao jornal francês Le Figaro o diretor do Museu do Ar e do Espaço, Gerard Feldzer, especialista em história da aviação. “Tudo depende da maneira como o avião cai.” Feldzer especula que uma brecha na fuselagem possa ter se aberto exatamente onde estava o assento dela. O impacto da queda teria sido amortecido pela baixa altitude. Acredita-se também que crianças tenham uma probabilidade ligeiramente maior de sobreviver nesse tipo de acidente porque seu corpo menor estaria menos sujeito a impactos e, conforme a posição na hora da queda, protegido pelos objetos à volta.
Acredita-se que crianças tenham mais chances de sobreviver, protegidas pelo corpo menor.
Bahia entrou para a pequena lista de sobreviventes únicos em acidentes aéreos (leia o quadro na próxima página). Segundo Todd Curtis, diretor da Fundação Airsafe.com, desde 1970 e excluído o caso de Bahia, apenas 12 pessoas haviam sobrevivido sozinhas a desastres com aviões.
O acidente guarda algumas semelhanças com o ocorrido há um mês com o voo AF 447, da Air France, que caiu no Atlântico quando fazia a rota Rio-Paris. Os dois aviões eram da mesma empresa, a Airbus, caíram no mar em condições meteorológicas desfavoráveis e levavam grande número de franceses – as Ilhas Comores foram colônia da França, e a linha da Yemenia é muito usada por imigrantes. “Estou dividido entre o alívio e a tristeza”, disse Kassim, o pai da adolescente. O mesmo BEA, o órgão francês de investigação de acidentes aéreos que está apurando as causas da tragédia do AF 447, enviou especialistas a Comores.
As semelhanças terminam aí. Acredita-se que tenha contribuído para a tragédia a falta de segurança dos voos da Yemenia, que pertence aos governos do Iêmen e da Arábia Saudita. Em algumas aeronaves, não haveria cintos de segurança e passageiros voariam em pé. Antes mesmo do acidente, já existia uma associação chamada SOS Travel to Comoros (SOS Viagem para Comores), dedicada a alertar para o que chamam de “aviões- -sucata”. Um desses “caixões voadores” seria o aparelho que caiu. Fabricado em 1990, estava proibido de aterrissar na França desde 2007, por descumprimento dos procedimentos de manutenção (a aeronave pertenceu, entre outras, à pequena companhia aérea brasileira Passaredo). Após o acidente, a Yemenia cancelou todos os voos na França para “garantir a segurança” de passageiros e funcionários. As autoridades iemenitas culparam o mau tempo.
Fonte: José Antonio Lima e Liuca Yonaha (Revista Época) - Foto: Stephane de Sakutin - Imagem: Reprodução
11/07/1973
O Boeing 707-345C, prefixo PP-VJZ, da Varig, que ia do Rio a Paris, sofreu um incêndio a bordo e caiu. O piloto Gilberto Araújo da Silva sobreviveu. Cinco anos depois, ele estava a bordo de outro avião brasileiro que sumiu no Oceano Pacífico.
Fonte: Fantástico via G1
Fonte: Só Notícias