-As duas empresas aéreas precisarão se concentrar no incremento de yields, controles mais rígidos dos custos não-combustível, disciplina na capacidade de oferta e preservação da liquidez - afirmou a analista da Fitch, Debora Jalles.
- Acreditamos que a capacidade das empresas de restaurar yields e taxas de ocupação será um fator fundamental para a melhora da rentabilidade. O aumento sem precedentes do preço do petróleo bruto nos últimos meses deverá pressionar cada vez mais as margens e a capacidade de geração de fluxo de caixa das empresas, até o fim do ano. A capacidade da indústria de repassar a elevação dos custos aos seus clientes será um fator primordial, já que as operações de hedge e sobretaxas de combustível nos vôos internacionais só conseguirão compensar menos da metade do aumento dos preços dos combustíveis. Até 2007, os aumentos dos preços do petróleo foram, em grande parte, compensados pela valorização da moeda local -acrescentou a analista.
Fonte: O Globo