quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Pilotos sequestrados em MT são libertados na fronteira com a Bolívia

Evandro e Rodrigo ficaram em poder de narcotraficantes por 40 dias.

A mulher do piloto disse que ele telefonou para ela nesta madrugada.

Evandro Rodrigues de Abreu e o copiloto Rodrigo Agnelli 
foram libertados nesta quinta - Foto: Reprodução/ TVCA

Quarenta dias após o sequestro, o piloto Evandro Rodrigues de Abreu e o copiloto Rodrigo Frais Agnelli foram libertados pelos criminosos, supostamente narcotraficantes, e entraram em contato com os familiares na madrugada desta quinta-feira (30). A mulher de Evandro, Márcia Abreu, contou ao G1 que o marido entrou em contato com ela por telefone e disse que estava em Guarajará-Mirim (RO), na divisa com a Bolívia. Eles procuraram a Polícia Militar daquela cidade e devem chegar ainda hoje em Mato Grosso. O avião de pequeno porte ainda não foi localizado.

"Ele disse que os dois estavam bem e que era para eu ficar calma", contou. Eles estavam em poder de criminosos desde o dia 20 do mês passado, quando foram sequestrados no aeroporto municipal de Pontes e Lacerda, a 483 km da capital, junto com a aeronave de propriedade da então candidata ao governo de Mato Grosso, Janete Riva.

Para a mulher, Evandro contou que os sequestradores não agiram com violência durante o período em que ficaram reféns deles. "Ele disse que eles só os ameaçaram com arma no aeroporto de Pontes e Lacerda e que, depois disso, não maltrataram mais eles", contou Márcia. Depois de soltar as vítimas em uma região de mata, os sequestradores devolveram os telefones celulares que durante todo o período ficaram desligados. Ela disse estar aliviada com a libertação do marido e do companheiro dele.

A assessoria do deputado estadual José Riva (PSD), marido de Janete Riva, informou que a liberação ocorreu de forma espontânea após suposto desentendimento entre os sequestrados por conta da venda da aeronave e que, depois de entrar em contato com a polícia, os pilotos também telefonaram para a família do parlamentar. O deputado adiantou que um avião irá buscá-los em Rondônia nesta quinta-feira.

Durante o período em que foram mantidos reféns dos criminosos, os pilotos foram obrigados a fazer voos para o transporte de drogas. Após o crime, a polícia de Mato Grosso foi à Bolívia várias vezes,mas não obteve sucesso nas buscas.

Fonte: Pollyana Araújo (G1 MT)

O local da queda do avião de Amelia Earhart foi encontrado?

Um suposto fragmento Lockheed Electra de Amelia teria sido achado.

Amelia e seu Lockheed Electra - Foto: Wikimedia Commons

Pesquisadores que estudavam o desaparecimento da aviadora americana Amelia Earhart acreditam ter encontrado um fragmento de alumínio pertencente ao avião que ela pilotava na ocasião. O pedaço foi encontrado em 1991, em uma ilha do Oceano Pacífico - mas só agora cientistas atribuem o material ao avião de Earhart.

O destroço foi encontrado na ilha de Nikumaroro, na república de Kiribati pelo The International Group for Historic Aircraft Recovery (TIGHAR). O grupo já gastou milhões de dólares em uma busca pelo avião de Earhart, em projetos que envolveram centenas de pessoas.

"Não compreendemos como esse pedaço caiu do avião e foi parar nessa ilha, mas acreditamos ter, em nossas mãos, um pedaço do avião de Amelia", afirmou o diretor executivo do TIGHAR, Ric Gillespie, à Reuters

O suposto fragmento - Foto: Divulgação/Tighar

Earhart foi a primeira mulher a, sozinha, cruzar o Oceano Atlântico de Avião. Ela desapareceu no dia 2 de julho de 1937 enquanto tentava dar a volta ao mundo através da linha do equador, pilotando o avião Lockheed Electra.

A princípio, o fragmentoi de 61cm de comprimento não parecia ser uma peça do avião. Mas o pessoal do TIGHAR acredita que ela possa ter sido instalada no Electra após uma janela ter sido removida durante uma manutenção. No início de outubro, pesquisadores analisaram aviões similares ao de Earhart e definiram que a peça se encaixaria no modelo.

Agora, Gillespie planeja uma expedição para Nikumaroro, em busca de mais pistas sobre o desaparecimento de Earhart, em 2015.

Fonte: Luciana Galastri (revistagalileu.globo.com)