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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ufólogos ouvem moradores de Santo Antônio do Tauá (PA)

A equipe de oito ufólogos que esteve no último sábado (30) no município de Santo Antonio do Tauá (foto ao lado), no estado do Pará, onde foram avistados dois objetos voadores ainda não identificados nos dias 25 e 26 de outubro, conseguiu novos relatos detalhados entre moradores de Tracuateua da Ponta e Vila dos Remédios.

Entre os participantes do grupo estavam o escritor Walcyr Monteiro, consultor da Revista UFO, e Daniel Rebisso, biomédico e ufólogo que já colaborou com publicações como a própria UFO, Planeta e com o DIÁRIO, entre outros. Outros seis ufólogos civis também integraram o grupo que visitou as comunidades visitadas pelos supostos UFOs.

No início da noite de sábado, os pesquisadores chegaram à localidade de Tracuateua da Ponta, onde iniciaram a “caça” aos moradores que teriam avistado os supostos OVNIs. Um dos primeiros a falar com a equipe foi o morador conhecido como “Seu Cezar”, um dos mais antigos da localidade. Cezar descreveu o objeto como uma aeronave com um foco muito forte, com luzes coloridas pouco acima e que fazia um barulho estranho. “Estavam sentados aqui na praça quando vimos um ‘avião’ com luzes muito brilhantes e fazendo um barulho esquisito. Pensamos que estava com problemas e ia cair em cima das casas. Mas ia devagar e parava. Aqui a gente sabe o que é um avião. Não poderia ser avião porque avião não voa daquele jeito”, disse o morador.

A adolescente Caroline Pantoja Dutra, de 16 anos, foi outra moradora ouvida pelos ufólogos. Ela contou a equipe sobre o objeto que ficou por cerca de cinco minutos sobrevoando a residência onde mora. “Eram umas dez horas, mais ou menos, quando eu vi um objeto fazendo um barulho muito estranho. Era redondo e afinando para trás, com um foco muito grande na frente e com luzes no lado piscando. O foco mexia de um lado para o outro com uma claridade muito grande. Clareou tudo em cima de casa. Aí rodeou, rodeou, por uns cinco minutos, e sumiu”, relatou a garota.

Medo

Um dos relatos que mais impressionaram os pesquisadores foi o de Augusto Souza, de 25 anos. Ele e mais duas pessoas estavam pescando em uma canoa próximo ao porto do rio Tauá. Por volta de 21h30, foram surpreendidos com a passagem de um “avião”. “Tinha uma luz muito forte na frente, parecia um farol de moto, mas que não dava para a gente ficar olhando. A senhora que estava comigo ficou com medo e disse: ‘O que a gente faz?’. Ela queria se jogar no rio com medo”, recorda Augusto.

Daniel Rebisso considerou positiva a visita e as conversas com os moradores. “Em quase 30 anos, desde a ‘Operação Prato’, um grupo de ufólogos de gerações diferentes não se reunia. E foi muito positivo esse trabalho. Com certeza vamos voltar aqui com mais calma”, afirmou o biomédico e escritor.

Fonte: Diário do Pará - Foto: Panoramio

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Aparição de OVNIs assusta quatro comunidades no Pará

A noite costumeiramente pacata de quatro comunidades pertencentes ao município de Santo Antonio do Tauá, distante 56 quilômetros de Belém, foi perturbada por um fenômeno surpreendente. Dois objetos voadores não identificados (OVNIs) foram avistados por dezenas de pessoas na noite de segunda-feira e início da madrugada de ontem.

Muito mais que surpresa, a aparição dos objetos causou medo e assustou a maioria dos moradores das comunidades de Santa Rita, Tracuateua, Remédios e Tracuateua da Ponta, localizadas no ramal do quilômetro 23 da PA-140.

A noite de 25 de outubro de 2010 dificilmente vai ser esquecida por parte das 140 famílias da comunidade Remédios que presenciaram o fenômeno. Por volta das 22h30, Manoel da Conceição Lopes, o “Santos”, foi chamado pelo filho para ver algo estranho que sobrevoava a mata localizada atrás de sua residência.

Um fato curioso ocorreu no momento em que alguns moradores avistaram os objetos que pairavam sobre a cobertura das árvores. “As televisões saíram do ar. Ficou só o chuvisco. Quando fui ver, pensei que eles iam descer na piçarreira. Vi dois objetos e eles não faziam barulho de avião. Um deles seguiu e se afastou. O outro deu a volta por trás da mangueira, depois voltou em direção do outro objeto e foram embora”, relata Manoel da Conceição.

Essa primeira aparição foi assistida por pelo menos 10 pessoas que se encontravam em suas casas e outras na rua, conversando. Luan Carlos Conceição Costa, de 17 anos, foi quem descreveu com mais clareza os objetos avistados. “Tinha uma luz forte, parecia um farol, e mais em cima luzes piscando e girando em volta. Fazia um barulho de motor falhando. Pensamos que era um avião falhando, depois sumia e aparecia em outros lugares. As luzes apagavam e apareciam em outro lugar”, descreveu o adolescente.

Perseguição

Luan contou que dois moradores da comunidade saíram correndo atrás dos objetos tentando acompanhá-los e ver para onde seguiriam. Após se afastarem alguns metros, um dos objetos girou no próprio eixo e jogou um foco de luz em direção aos dois rapazes. Assustados, os dois correram de volta para a comunidade, mas ainda viram os objetos e afastando em direção à mata que circunda área. Os jovens não foram localizados, pois estavam trabalhando no município vizinho de Santa Izabel do Pará.

Na localidade de Tracuateua da Ponta, Augusto Souza, de 25 anos, conhecido na comunidade como “Lequito”, estava pescando em um porto do rio Tauá, com três amigos. Já passavam das 21h30 quando eles foram surpreendidos com a passagem de um “avião” sobre as árvores e depois sobre o rio.

“Era uma luz muito forte, como um farol. Tinha luzes vermelhas na lateral que ficavam girando. Passou e voltou novamente. Uma hora a luz ‘candiou’ a gente e fazia um barulho intenso, mas não era de avião”, recordou “Lequito”.

Animais assustados

Ainda em Tracuateua da Ponta, o professor Nazareno Correa contou que os animais, a maioria cães, se assustaram ao avistarem os objetos. Ele também chegou a pensar que se tratava de um avião, mas as manobras realizadas pelos objetos não são compatíveis com a movimentação de uma aeronave de pequeno porte, diz o professor.

Nazareno Correa foi chamado pela mulher para ver o objeto que passava pouco acima de uma torre de transmissão que existe na comunidade. “Ainda disse: Mulher, esse avião vai cair e está procurando rota para pousar, mas ia devagar. Não dava para ser avião”, acredita o professor.

Nazareno também descreveu o objeto avistado por ele e pelos familiares. “Tinha uma luz forte. A base arredondada era brilhante e havia sete luzes amarelas e três vermelhas que ficavam piscando em um movimento circular constante. Em um avião as luzes são fixas”, compara o professor.

Ele disse ainda que o que mais estranhou foi o comportamento dos animais da redondeza. “Os cachorros latiam, os galos e galinhas faziam barulho. Mas o mais curioso foram os galos, que costumam cantar no início da manhã mas passaram a cantar quando o objeto passou por aqui”.

Fonte: Diário do Pará - Foto: Antonio Melo

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vídeos dos supostos avistamentos de Ovnis em El Paso, no Texas





Vídeos dos supostos avistamentos de Ovnis em Nova York







Estranhos objetos no céu assustam moradores de Nova York

Primeiro Nova Iorque foi tomada por avistamentos de OVNIs no céu no último dia 13. Depois, no final de semana passado, os avistamentos ocorreram em El Paso, no Texas.


Durante a tarde do último dia 13, a polícia de Nova Iorque e a Agência Federal de Aviação (FAA, segundo a sigla em inglês) receberam várias chamadas de pessoas que juravam ter visto Ovnis a pairar sobre Manhattan.

"Diziam ter visto objetos estranhos e prateados no céu", afirmou o porta-voz da FAA, Jim Peters.

Mas, no fim de semana passado, luzes formando uma imagem espelhada, no mesmo padrão da observada no céu de Nova York, foi vista em El Paso, no Texas, imediatamente gerando especulações de que os homenzinhos verdes passaram para o sul dos EUA.

Primeiro Nova Iorque ... Depois El Paso? Na primeira foto, o que os nova-iorquinos viram na Big Apple na quarta-feira (13). Na foto seguinte, o que os texanos viram em El Paso no fim de semana passada.

Testemunhas em El Paso inundadaram as delegacias e redações com chamadas de telefone. Muitos relataram ter visto a mesma sequência de eventos no céu noturno.

Primeiro apareceu uma luz em cascata no céu, separada em três, cada um com uma cauda atrás.

Em seguida, eles são vistos solidificando-se em três pontos formando um triângulo - um triângulo como era o espelho dos três "balões" de Nova York.

Depois, apareceu uma quarta luz. As luzes que apareceram pairavam no ar e, então, de repente, todos elas foram embora.

Como estava escuro, parece improvável que essas luzes seriam balões.

As luzes foram capturados em vídeo e provocaram um frenesi de especulações, especialmente após uma estação de notícias locais apontar a similaridade entre elas e as visões sobre Nova York na quarta-feira, dia 13.

Nova York

Os objetos misteriosos pairaram sobre o lado oeste da Big Apple, fazendo com que milhares de nova-iorquinos se perguntassem o que exatamente eles estavam vendo.

O tráfego parou e os pedestres pararam nas calçadas para olhar para o céu e avistar o conjunto de pontos que pairavam em cima. Mas esses objetos acabou por ser nada mais do que balões de festa rebelde de uma escola em Mount Vernon.

Angela Freeman, diretora da Faculdade Etapa, em Westchester disse que estava surpreso com toda a atenção a suas decorações causados: "foi só uma coisa de louco. Francamente, estou chocada com isso".

O aglomerado de balões, aparentemente, foi inadvertidamente lançado quando um pai comprou os balões em uma festa na escola suburbana.

"As crianças participavem de uma festa de noivado de um professor e uma mãe trouxe quatro quatro dúzias de balões. Faz muito vento em Mount Vernon. De repente, doze dos balões se soltaram", explicou Freeman.

Outra versão

Um espectador do canal Fox 5 enviou um e-mail ao canal de televisão explicando que os Ovnis eram provavelmente os balões da comemoração do centenário da Gran Vía na Broadway. Os balões resultaram de uma campanha para promover o turismo em Madrid e na Gran Vía, "o coração da cidade".

El Paso

Quanto às luzes, em El Paso neste fim de semana, há muita especulação na internet - e sem uma explicação definitiva ainda não foi determinado.

Muitos sugeriram uma explicação militar. Um observador na Headhot escreveu: "São chamas de magnésio em paraquedas. Eles são usados para iluminar os campos de batalha.

"As probabilidades são de que havia algum treinamento da guarda nacional em curso."
Outras pessoas sugeriram que uma equipe de paraquedismo praticava para um show aéreo noturno.

Em Nova York, os balões brilhantes que estavam destinadas para a linguagem das artes professora Andrea Crapara foram liberados em torno de 13:00. O primeiro avistamento UFO foi apenas 30 minutos depois.

A Polícia de Nova York (NYPD) revelou que recebeu várias chamadas de avistamentos, o que causou a paralisação completa do distrito de Chelsea.

Alguns posts relacionados a observação de Ovnis citaram um livro publicado por um oficial aposentado da Força Aérea dos EUA que previa que em 13 de outubro - o mesmo dia dos avistamentos - Ovnis seriam vistos nas principais cidades do mundo.

Fonte: Jorge Tadeu da Silva (Blog Notícias sobre Aviação - com informações e fotos do dailymail.co.uk e ionline.pt)

sábado, 9 de outubro de 2010

Comunidade brasileira diz ter contato com ETs

Eles dizem que serão salvos pelos extraterrestres no “fim do mundo”

Uma comunidade no Mato Grosso do Sul afirma estar em contato com extraterrestres. Eles construíram uma cidade para esperar o fim do mundo e dizem que serão salvos por eles. Apesar de muita gente na região, que seria uma porta de “entrada e saída” para esse tipo de criatura, dizer que crê mesmo na existência desses seres, especialistas questionam o fenômeno.

O estudo desse tipo interação ganha cada vez mais adeptos no Brasil. Recentemente, a Aeronáutica tornou públicos documentos que mostram relatos sobre o aparecimento de Óvnis (objetos voadores não identificados) no Brasil – as informações estão à disposição do Arquivo Nacional no Rio de Janeiro.

Esses relatos, catalogados pela Aeronáutica nesta década, foram feitos por pessoas que viram esses objetos no céu enquanto estavam no chão e também por pilotos de avião, que avistaram os óvnis durante suas viagens. Antes, já haviam sido abertos os arquivos referentes a essas ocorrências até os anos 90. Com os novos documentos, o que os ufólogos (pessoas que estudam o assunto) querem é conhecer melhor esses casos.

Veja a análise de especialistas no assunto no programa Domingo Espetacular deste domingo (10). O programa, apresentado por Paulo Henrique Amorim, Janine Borba e Fabiana Scaranzi, irá ao ar a partir das 20h, na Rede Record.

Veja uma prévia AQUI.

Fonte: R7

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Seminário no Rio debate “mistério” dos crop circles

Já desacreditados como trotes, os círculos nas plantações ainda são considerados fenômenos sobrenaturais por alguns grupos

Os crop circles, círculos com formas geométricas perfeitas e elaboradas que aparecem em plantações pelo mundo, sempre despertam curiosidade. Mesmo após várias pessoas assumirem sua autoria, ao redor do mundo, ainda existem grupos que pregam haver fortes indícios das obras não serem realizadas pela mão humana. Será? Com o objetivo de debater o assunto, a terapeuta e estudiosa do tema Anna Sharp, em parceria com e Marta Jaramillo, organizou o primeiro Seminário internacional “A Ciência Debate o Fenômeno dos Círculos nas Plantações”, na tarde do último domingo (27), no hotel Sofitel de Copacabana, no Rio de Janeiro. “As informações não são devidamente divulgadas. Como sou ‘bocuda’ e tenho voz aqui no Brasil, resolvi fazer esse seminário”, disse Anna.

Veja exemplos de crop circles na galeria abaixo:

Círculo encontrado na Inglaterra em 2010, e considerado verdadeiro por especialistas - Foto: Divulgação/Prima Press

Investigadores dizem que círculos têm desenhos sofisticados demais para serem feitos com instrumentos simples, como o da foto acima - Foto: Getty Images

Anna Sharp evita falar em ETs ou OVNIs. Os círculos seriam feitos por uma "inteligência superior" - Foto: Getty Images

Depois da admissão de Doug Bower e Dave Chorley, círculos começaram a ser assumidamente feitos por agricultores e viraram atrações turísticas - Foto: Getty Images

Já este círculo foi considerado falso por estudiosos do tema - Foto: Divulgação/Prima Press

Foto de um círculo encontrado em Ipuaçu, Santa Catarina, em 2009 - Foto: Divulgação/Prima Press

Novidades científicas sobre o tema? Não havia. O objetivo do encontro foi tentar entender as causas e trocar idéias sobre as figuras e como elas se formam. Para fortalecer a crença, cinco especialistas internacionais foram convocados para falar para um público de 120 pessoas que pagou 200 reais por cabeça para assistir a uma tarde inteira de palestras.

O escritor Peter Russell, a produtora de documentários Linda Howe, a bióloga Elisabet Sahtouris, o executivo Gary King, especialista em comunicação e semiótica, e Jonathan Paul de Vierville, PhD em História Americana da Universidade do Texas, deram depoimentos apaixonados, cada qual dando foco em sua área, sobre suas crenças a respeito das manifestações e as conclusões científicas já levantadas. A favor do mistério, claro. “Fiquei intrigado quando fui convidado para fazer uma palestra sobre crop circles. Pediram para que eu falasse sobre o que um cientista pensa sobre os círculos: eu não sei! Sei que é um fenômeno e é um mistério. Mas posso falar sobre a necessidade de se acreditar nas coisas”, disse no início da sua apresentação Peter Russell, que por 20 anos trabalhou com criatividade, métodos de aprendizagem, gestão do estresse e desenvolvimento pessoal.

Anna Sharp em seminário no Rio: círculos aparecem no mundo todo, até no Brasil - Foto: Jô Ramos

Círculos falsos e círculos verdadeiros

Segundo Anna Sharp, o mundo começou a tomar conhecimento dos “círculos ingleses” – assim chamados, porque o maior número de aparições acontece na Inglaterra (principalmente em Wiltshire, próximo a Stonehenge, ao sul do país), embora tenham sido relatados casos na França, EUA, Japão, Canadá, Holanda, Hungria e Rússia –, a partir dos anos 80, apesar de aparecerem há centenas de anos. Os primeiros registros datam do século 16. A estimativa é que existam mais de 10.000 figuras espalhadas pelo mundo. “Estive na Inglaterra estudando esses fenômenos e fiquei indignada em perceber como essas informações são ocultadas ou passadas de forma incorreta para o mundo inteiro. Dizem que dois velhinhos aposentados é que foram os responsáveis por um trabalho que não pode ser feito do jeito que é nem com instrumentos modernos. É óbvio que estamos em contato com inteligência superior”, enfatizou Anna.

Os círculos permaneceram um mistério até 1991, quando os aposentados ingleses Doug Bower e Dave Chorley assumiram a autoria de mais de 250 círculos desde 1978. A questão parecia resolvida, mas houve quem não se desse por satisfeito e continuasse a investigação e divulgação sobre o mistério.

Estes investigadores declaram ser impossível que dois senhores pudessem ter feito círculos de tamanha engenhosidade e enganado o mundo por mais de uma década. E para provar a tese, durante a entrevista foi exibido uma gravação de um grupo que fez um crop circle, que levou 11 dias na elaboração do projeto e mais dois dias inteiros na execução, com auxílio de avião e helicóptero, e deixando marcas na plantação que não são encontradas nos círculos verdadeiros -- que costumam aparecer, literalmente, da noite para o dia. “A diferença é como de um desenho de criança para um quadro de Renoir. Nos verdadeiros não há falhas, os tamanhos das plantas são os mesmos, não há riscos no chão, brotos ou sobras, a inclinação é perfeita”, explica Anna.

As manifestações também já foram observadas no Brasil. As formações foram vistas por duas vezes em Santa Catarina, nos anos de 2009 e 2010. “O que apareceu aqui no Brasil foram desenhos pequenos e quase nada divulgados. O detalhe é que uma das manifestações aconteceu justamente antes daquelas chuvas que devastaram a região. Quem pode dizer que aquilo não foi um aviso? Eu acredito em uma inteligência superior”, explicou Anna, que assim como os demais palestrantes evita usar a palavra óvni ou fazer referências a seres extraterrestres.

Para trazer ainda mais veracidade à questão, o palestrante Gary King levou sua prova cabal. No cabalístico dia 7 de julho de 2007, ele resolveu acampar em uma plantação inglesa e passar a noite acordado com a câmera ligada. Por volta de três da manhã, ele foi trocar a fita da câmera e observou luzes pelo campo. Ao amanhecer, percebeu que o campo estava impresso com os misteriosos círculos. “Foi um grande dia na minha vida”, conta ele, emocionado. Mas ao ser questionado por um dos participantes do seminário como descobriu que justamente naquele lugar aconteceria uma manifestação, ele responde reticente. “Eu apenas senti. Foi uma experiência pessoal”, contou Gary, que há 14 anos estuda o fenômeno.

Gravações e depoimentos como o de Gary King só aumentam a mística que envolve a aparição dos crop circles. E foi essa sensação que envolveu os participantes ao final do seminário. Apresentada como a grande surpresa do evento, uma das últimas manifestações, acontecidas na Inglaterra em 30 de julho de 2010, tinha uma aura messiânica. Dois círculos pontilhados sobrepostos formariam a imagem do rosto de Jesus. “Vemos manifestações para as quais não temos respostas e ninguém gosta de noticiar aquilo que não pode responder. Contudo, vê-se claramente que essa é uma mensagem de compaixão, perdão e amor para essa nova etapa pela qual passa a humanidade”, encerra Anna. Isto é, até que alguém de carne e osso assuma sua autoria.

Fonte: Beatriz Amorim (iG)

domingo, 12 de setembro de 2010

Aeronáutica recebe orientações para agir em casos de ovnis

Objetos voadores não identificados (ovnis) aparecem com frequência nos céus brasileiros, e, por isso, desde o mês passado a Força Aérea regulamentou a forma como seus integrantes devem agir caso que avistem ou tenham notícias sobre um deles.

Assim, o Governo "reconhece que há relatórios sobre alguns objetos voadores não identificados que sobrevoam o espaço aéreo, embora desconheça a procedência" disse à agência Efe o presidente do Centro de Ufologia Brasileiro, Milton Frank.

Desde agosto, quando avistarem ou receberem notícias de um ovni, os militares deverão registrá-lo nos livros do Comando da Aeronáutica, que por sua vez vai elaborar um documento que será remetido ao Arquivo Nacional, segundo publicou o Diário Oficial.

Frank explicou que a função da Força Aérea é defender o espaço aéreo brasileiro, e por isso há relatórios sobre ovnis.

O ufólogo e advogado Ubirajara Rodrigues disse à agência Efe que, com o passar dos anos, aumentou o número de ocasiões em que pequenos supostos discos voadores foram avistados, "abrangendo pessoas de todos os níveis socioculturais e econômicos", embora assinala que, ao analisar as declarações, "só um pequeno número de casos ainda permanece sem explicação".

Os dois ufólogos afirmaram que "ainda não há uma estatística bem elaborada", com uma metodologia apropriada, que possa demonstrar uma variação quantitativa nos registros de supostos ovnis no país.

O Brasil não tem registros oficiais sobre aparições de naves supostamente vindas de outros lugares do universo, mas se sabe que durante a ditadura militar (1964-1985) os serviços de inteligência do Estado averiguaram supostos casos em que pessoas disseram ter avistado ovnis.

Um dos casos mais famosos é o do "ET de Varginha", como ficou conhecido o aparente acidente de um objeto voador não identificado e a posterior captura de seus tripulantes, no dia 20 de janeiro de 1996, na cidade do sul mineiro.

O caso entrou para a literatura da ufologia com o nome de "Roswell brasileiro", em alusão ao incidente ocorrido em julho de 1947, no estado do Novo México (Estados Unidos), onde supostamente caiu uma nave extraterrestre.

Segundo alguns moradores da cidade mineira, que tem aproximadamente 120 mil habitantes e um simpático 'extraterrestre' como símbolo, os 'homens do espaço' foram capturados pelo Exército, que os conduziu a uma instalação militar e, depois de levá-los a dois hospitais, os entregaram a um instituto de pesquisa científica sob o mais estrito segredo.

Rodrigues, que participou do estudo do incidente, explicou que os ufólogos costumam gravar em vídeo uma entrevista com as testemunhas quando tentam fazer uma investigação no terreno, mas para o acontecimento de Varginha, não há "testemunhos gravados que possam servir como prova científica" que mostrem "os aspectos extraordinários do caso".

Frank lembrou ainda a chamada "Operação Prato", com a qual a Força Aérea tentou determinar, entre o fim de 1977 e o início de 1978, a veracidade de várias denúncias que falavam de ovnis que sobrevoavam os estados do Maranhão e Pará, que nunca foram comprovadas.

Habitantes dos dois estados fizeram na época relatos de "luzes misteriosas causadoras de mortes e alucinações" entre pessoas que tiveram algum tipo de contato com esses fenômenos.

Além disso, no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, os ufólogos dizem que há uma "porta aberta ao espaço" onde discos voadores podem ser vistos com mais frequência, embora não exista nenhum registro oficial de contatos com seres de outro planeta.

Fonte: EFE/EPA

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Internauta flagra 'ovni' nos céus de Cuiabá (MT)

Um pássaro? Um avião? Ou um disco voador? Um internauta flagrou um objeto voador não identificado nos céus de Cuiabá. Ao tirar fotos da lua, o publicitário Marcus Paulo de Farias registrou um objeto estranho no céu. A fotografia foi tirada no fim da tarde do último domingo de um ponto na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá.

"Eu estava fotografando o por-do-sol de um lado e a lua do outro. Na hora não vi nada. Só notei o objeto quando 'baixei' a foto da máquina fotográfica para o computador", disse o publicitário ao site da TV Centro América. Ele disse que, ao observar o tal ovni na foto, imaginou que seria uma sujeira na lente da câmera. A suspeita foi descartada. "Na sequência das fotos, a tal sujeira não aparecia".

Marcus Paulo afirma que não notou nada anormal no céu enquanto fotografava na tarde daquele domingo. Questionado sobre o que poderia ser o objeto que ele registrou, o publicitário preferiu não opinar. "Não sei o que é. Mas tem o formato de um disco".

À luz da astronomia

A doutora em Astronomia Telma Couto da Silva, professora na UFMT, analisou as fotos. Ela disse que o objeto flagrado pela câmera não se trata de nenhum fenômeno astronômico. Telma explicou que observamos astros na esfera celeste quando eles têm luz própria - no caso de estrelas - ou porque eles brilham por refletirem a luz do Sol - no caso dos planetas. "Não temos como observar um objeto 'escuro' no céu", frisou a professora.

Telma Couto explicou também que devido às condições climáticas em nossa região está difícil observar objetos celestes, a não ser aqueles mais brilhantes como a Lua, os planetas Vênus e Júpiter e as estrelas mais brilhantes. Sobre a fotografia, Telma avalia duas possibilidades: "Pode ser um defeito na câmera fotográfica ou uma montagem na foto".

Fonte: Marcy Monteiro Neto (TVCA)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Avião da FAB pode ter sido confundido com óvni em Santa Cruz

O treinamento que a Força Aérea Brasileira (FAB) que está realizando em Santa Cruz do Sul pode estar sendo confundido com a presença de objetos sobrenaturais nos céus da cidade.

A presença de um objeto luminoso foi registrada pela moradora da rua Guilherme Kaempf, próximo a localidade de Entrada Rio Pardinho, Angélica de Abreu, de 26 anos. Éram cerca de 21h15 da última segunda-feira, 16, quando ela foi chamada pelo marido para observar um objeto voador que fazia movimentos circulares próximo a uma área de mata existente na região. Imediatamente ela pegou um aparelho de telefone celular com câmera e gravou as imagens.

Segundo ela, haviam momentos em que o objeto, que voava baixo e desaparecia atrás dos morros. “Era grande e tinha luzes de várias cores. Diferente de um avião normal”, diz, ressaltando que nunca acreditou em óvnis ou seres extraterrestres. Angélica disse ainda ter observado o voo de um avião normal para comparar com o do objeto avistado. “O avião voa bem mais alto e mais rápido”, concluiu.

Já na madrugada de ontem, um objeto semelhante foi visto por um vigia que avisou o Coordenador do Núcleo de Estudos Ufológicos de Santa Cruz (NEUS), Rafael Amorim (foto acima), que também pode observar o fato e avisou colegas que estudam objetos voadores não identificados para que também observassem.

Segundo Amorim, este voava em uma altitude normal para aviões, tinha formato triangular, sobrevoou Santa Cruz por cerca de uma hora e seguia no sentido Candelária - Santa Cruz. Porém, após análises de imagens captadas, ele acredita que os objetos sejam as aeronaves que estão em teste pela FAB na cidade.

Exercícios condizem com as características

Conforme o Tenente Coronel Paulo Ricardo Laux, responsável pela operação de treinamento das aeronaves Hermes 450, que são treinadas desde o último dia 11 no Aeroporto Luiz Beck da Silva, em Santa Cruz do Sul, nas noites de segunda e terça-feira foram realizados exercícios noturnos que podem estar causando a impressão. “É bem provável que seja nosso equipamento. A aeronave tem luzes de navegação, é mais silenciosa e as luzes são fortes, nas cores verde, vermelha e branca”. Conforme Laux, na segunda-feira a aeronave pousou em Santa Cruz por volta das 21h30, vinda de Santa Maria. Já na terça, o voo foi à leste de Santa Cruz e terminou às 7 horas de ontem, quando o pouso foi em Butiá, sendo que pela madrugada a aeronave voou cerca de vinte minutos no mesmo lugar, ainda em Santa Cruz.

Fonte: Ana Paula de Andrade (Portal Gaz) Foto: Thiago Barbosa

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Família de fotógrafo revela verdade sobre fotos de óvnis em Trindade

Sobrinha confirmou que as imagens famosas foram uma montagem.

Apesar disso, Aeronáutica ainda tem pelo menos um caso não explicado.


Uma portaria da Força Aérea Brasileira publicada nesta semana no Diário Oficial da União determina como devem ser registrados e arquivados os relatos sobre os chamados Objetos Voadores Não-Identificados (Ovnis). O Fantástico teve acesso a documentos antigos que já tinham sido liberados pela Aeronáutica e estão no Arquivo Nacional em Brasília.

Os arquivos da Aeronáutica guardam uma célebre sequência de fotos feitas na Ilha de Trindade, a 1,2 km da costa do Espírito Santo. As fotos foram tiradas por Almiro Baraúna, que já morreu e aparece em imagens feitas pelo Fantástico há 13 anos. Até hoje as fotos são consideradas autênticas por muitos pesquisadores do Brasil e do exterior, apesar de um detalhe: em duas fotos, a imagem do disco é idêntica, só que de cabeça para baixo.

Neste domingo (15), o Fantástico descobriu a verdade sobre o óvni da Ilha de Trindade. Uma amiga da família de Baraúna relatou o que ouviu da boca do próprio fotógrafo: ele forjou as imagens, foi uma montagem.

"Ele pegou duas colheres, juntou, e improvisou uma nave espacial e usou de pano de fundo a geladeira da casa dele. Ele fotografou na porta da geladeira um objeto com a iluminação perfeita porque ele calculou tudo e não era bobo. Ele ria muito", diz Emília Bittencourt. O acervo de Baraúna está com uma sobrinha dele, que não quis gravar entrevista, mas confirma a fraude.

O caso número um do Brasil trata de cinco fotos de um disco voador na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em 1952. Elas foram tiradas pelo fotógrafo Ed Kéffel, da extinta revista “O Cruzeiro”. Circularam em uma edição extra, causaram grande impacto em todo o Brasil e correram o mundo. As fotos foram apresentadas às autoridades militares e muitos pesquisadores afirmaram: esta seria finalmente a prova de que os extraterrestres visitam a Terra. Será mesmo?

O pesquisador Claudeir Covo descobriu que não. “Se olharmos bem a foto, houve uma montagem. Para ter esse tipo de iluminação é preciso estar dentro d’água. Foi montagem”, afirma.

Operação Prato

Outro documento que ficou guardado durante décadas nos arquivos da Aeronáutica é o dossiê da chamada Operação Prato, conduzida por oficiais da Aeronáutica na região nordeste do Pará, em 1977. São centenas de relatos e muitas fotos de supostos óvnis. O comandante da Operação Prato, que já morreu, aparece em uma entrevista ao Fantástico, em 1997.

Mas há três anos uma revelação pôs em dúvida a Operação Prato, conhecida como a mais formidável coleção de documentos sobre discos voadores já coletada no Brasil. Fernando Costa, que assina um blog na internet como Fernando Dako, era filho do oficial da Aeronáutica responsável pela documentação da Operação Prato e tinha sido encarregado pelo pai de revelar as fotos tiradas pela Aeronáutica.

Em uma entrevista ao portal da internet Vigília, especializado em óvnis, Fernando confessou: “Eu passei a sacanear, ampliando qualquer ponto luminoso impresso no filme, para que ficasse parecido com um disco voador. Eu ria muito quando tinha notícias de publicações delas em livros de ufologia. Eu dividia o motivo da risada apenas com alguns amigos mais chegados”.

E o famoso ET de Varginha, em Minas Gerais? Ele teria aparecido em 1996 a três meninas e, segundo testemunhas, capturado pelo Exército, que sempre negou a história. Na época, o caso foi investigado e divulgado pelo pesquisador Ubirajara Rodrigues. Neste sábado (14), Ubirajara Rodrigues voltou ao local onde a estranha criatura teria sido capturada. Depois de 14 anos de estudo, ele diz que nada foi comprovado. "Não há provas nem indícios disso”, diz.

Mas, então, os discos voadores não existem? Resta pelo menos um caso importante nos arquivos da Aeronáutica que jamais foi explicado. Em 1986, jatos da Força Aérea foram acionados para perseguir 21 objetos luminosos que apareceram nas telas dos radares sobre São Paulo, São José dos Campos e Rio de Janeiro e que foram vistos pelos pilotos. “Era uma luz muito forte”, descreve um deles.

Fonte: G1 (com Fantástico/TV Globo)

domingo, 15 de agosto de 2010

OVNIs e a Aeronáutica: o que não querem que você saiba

Publicada nesta terça-feira (10), uma nova portaria do Comando da Aeronáutica sobre o “registro e o trâmite de assuntos relacionados a ‘objetos voadores não-identificados’” [confira na íntegra ao final] vem provocando furor entre interessados pelo tema, que enxergam na medida o que seria “um grande passo para o reconhecimento aberto do fenômeno OVNI como sério e merecedor de ação imediata no Brasil”.

Em verdade, a portaria aponta exatamente na direção contrária, e deixa claro como a Força Aérea busca se afastar ao máximo do assunto. Em nota oficial a “O Dia”, a FAB ressalta como “o Comando da Aeronáutica não dispõe de uma estrutura especializada para realizar investigações científicas a respeito desses fenômenos aéreos, restringindo-se ao registro de ocorrências e ao seu trâmite para o Arquivo Nacional”.

De acordo com a nota, a meta é oferecer à sociedade acesso a documentação que for registrada na Aeronáutica. Em efeito, a própria Aeronáutica se exime de investigar tais fenômenos cientificamente.

“A portaria da FAB não traz realmente nenhuma grande novidade”, avalia o jornalista e pesquisador Jeferson Martinho, responsável pela revista eletrônica Vigília, há vários anos cobrindo o tema. “Embora não houvesse documento público oficial a respeito do trâmite de documentos e relatos referentes ao assunto OVNI, já há muitos anos sabe-se que o COMDABRA era o órgão responsável pela triagem de informações e encaminhamento destas”.

“Nem mesmo a nota ao "O Dia", da Aeronáutica, sobre os procedimentos são uma novidade”, destaca. “Em 2000, quando o ex-deputado João Caldas tentou aprovar um projeto na Câmara Federal visando acabar com o segredo em torno do assunto OVNI, enquanto tentava levantar mais informações sobre o tratamento oficial à questão, recebeu, publicamente, da FAB, a mesma resposta agora dada ao "O Dia"”.

“A comunidade ufológica há muito tinha em mãos a diretriz da FAB que regulava a questão, a Diretriz Específica 04/89, que estabelece as providências em caso de relato. Junto com a circular RD 46/CRIP/0405/89, que o Portal/Revista Vigília divulgou em 2001, ficou claro esse tipo de informação vai para COMDABRA, que é quem efetivamente determina o que fazer a partir daí”.

Yes, nós temos políticas sobre OVNIs

Além de não ser nenhuma novidade, as políticas adotadas pela Força Aérea Brasileira seguem em termos gerais a mesma linha sobre a questão adotada por países como os Estados Unidos e o Reino Unido. Nos EUA, por exemplo, o primeiro país a investigar OVNIs, após mais de duas décadas toda a investigação oficial do assunto através de projetos dedicados como o conhecido Livro Azul foi encerrada em 1970.

Hoje em dia, e de forma similar à portaria brasileira, a Administração Aérea Federal (FAA), instrui pilotos e controladores de tráfego aéreo a dirigir seus relatos OVNI diretamente a entidades civis e privadas de investigação (confira a recomendação aqui, último item).

Em 2009, o Ministério de Defesa britânico (MoD) tomou posição similar, desativando o pequeno escritório que ainda mantinha para registrar relatos OVNI, com um orçamento anual de menos de R$150.000. “O MoD não irá mais responder a relatos OVNI ou investigá-los”, informava a nota. Em memorando interno, a política vai ainda mais além: relatos OVNI futuramente recebidos pelo MoD não só não serão investigados, eles não serão nem mesmo arquivados: serão destruídos. Felizmente a FAB agirá de outra forma.

David Clarke, o principal responsável pela liberação de arquivos OVNI britânicos, resumiu a questão: “Esta é a tacada final da decisão – eles simplesmente querem lavar suas mãos sobre o tema OVNI por completo”.

Arquivos não mais secretos

Dirigir relatos presentes e futuros diretamente para o Arquivo Nacional é uma das partes da política de distanciamento do tema por parte das autoridades. A outra, em verdade parte da mesma política, é a liberação de todos os arquivos OVNI arquivados para o mesmo destino, tarefa que a FAB vem empreendendo já há alguns anos e que acaba de completar, com o envio dos arquivos referentes à década de 1990 ao mesmo Arquivo Nacional.

Aqui também, a política adotada no Brasil vai de acordo à abordagem tomada nos EUA e Reino Unido. Embora a liberação recente de todos os arquivos OVNI do Reino Unido ocupe os noticiários e chame mais atenção, porque ainda está em andamento, o que muitos desconhecem é que mesmo os EUA, ao menos oficialmente, já liberaram todos seus arquivos de investigação OVNI desde o encerramento do Projeto Livro Azul. Os arquivos estão, como no Brasil, disponíveis para consulta pública e aberta no Arquivo Nacional americano. E aos que não possam visitar facilmente os arquivos nos EUA, uma iniciativa de grupos de pesquisa OVNI privados oferece mais de 50.000 destes documentos para acesso online gratuito no site “Project Blue Book Archive”.

No Brasil, de forma similar, grupos privados como o CIPEX e o CBPDV oferecem os documentos disponibilizados abertamente para consulta no Arquivo Nacional para download na rede em seus sites. O site “Fenomenum” do CIPEX é uma das fontes aos interessados em conferir tais arquivos eletrônicos.

Não há, assim, essencialmente nada de extraordinário na política adotada pela Força Aérea Brasileira com relação aos OVNIs, e assim como nem nos EUA, nem no Reino Unido, nem em outros países que liberaram seus arquivos e instituíram políticas similares como Espanha e França, dificilmente mudanças ou descobertas extraordinárias deverão surgir daqui para a frente.

Em efeito, que a Aeronáutica envie registros presentes e futuros ao Arquivo Nacional não é tanto uma regulamentação nova, pois o envio de registros antigos ao mesmo destino em um processo em andamento há anos já anunciava tal posicionamento. A portaria sim deixa tal política clara, mas em essência, pouco ou nada muda.

“Na medida em que não houve mudança na política de segredo, eventualmente o COMDABRA pode classificar assim um documento e não há nada que a portaria possa fazer. Acredito que o trânsito de documentos para o Arquivo Nacional vai continuar seguindo as normas de limites e prazos de liberação a que estão submetidos por lei”, adverte Martinho.

Conspiração

Ao responder a pergunta sobre se os arquivos britânicos sobre OVNIs revelam toda a “verdade”, David Clarke comenta como “Ufólogos construíram carreiras em cima de alegações de que os governos dos EUA e do resto do mundo guardam documentos secretos que provam a existência de visitantes extraterrestres”. A liberação oficial de todos os arquivos OVNI por diversos governos não é exatamente uma boa notícia aos que defendem teorias de conspiração.

Mas então, como na piada do homem invisível (que está lá justamente porque não podemos vê-lo), a ausência de evidência pode ser evidência de presença para alguns. Como se vê, há décadas o governo americano tem disponibilizado para acesso público todos seus arquivos relacionados a OVNI, mas as teorias de conspiração não morreram. Pelo contrário, só se multiplicaram. Sobre a questão, Clarke cita a avaliação do antropólogo Charles Ziegler:

“Podem os ufólogos definir a natureza da evidência governamental que eles estariam dispostos a aceitar como prova de que não existe um encobrimento, de que não há visitas alienígenas? A resposta, acredito, é não, porque qualquer evidência vinda do governo poderá ser considerada elemento de outra conspiração. Em outras palavras… o mito viverá, em parte porque não pode ser falseado – um atributo que compartilha com os mitos centrais de muitas teologias – e em parte porque serve a várias funções para aqueles que acreditam nele”.

Tudo isto não significa que absolutamente todos os arquivos tenham sido liberados ou que militares não investiguem OVNIs, é bem verdade. Ceticismo com relação a posicionamentos oficiais também deve ser exercido, porque existam ou não discos voadores, a questão envolve temas de vigilância aérea e segurança nacional. Uma invasão alienígena pode não ser de outro planeta, e sim de outro país.

Nos EUA, memorandos liberados posteriormente ao encerramento do Projeto Livro Azul por leis de liberdade de informação revelam que “relatos de OVNIs que possam afetar a segurança nacional… não são parte do sistema Livro Azul”. Se tais relatos acabaram liberados, e que outros sistemas de registro e análise podem ter sido instituídos, não se sabe. Mesmo em países com leis de liberdade de informação sólidas, é sempre possível burlar ou agir no limite da lei.

No Brasil, como notou Jeferson Martinho, as declarações da FAB podem não contar toda a história. Podem, no entanto, estar muito mais próximos da realidade do que se desconfie. Uma análise dos documentos OVNI liberados revela que, muito diferente da organização e amplos recursos dos EUA, os poucos projetos e análises da questão conduzidos aqui contaram com condições, e por vezes com conclusões precárias.

Ministro cai em fraude de “Uranus”

A portaria recente 551/GC3 revoga duas notas anteriores, e ao verificar o conteúdo de tais notas, este autor teve uma surpresa. A nota número C-002/MIN/ADM de 13 de abril de 1978, assinada por ninguém menos que o então Ministro da Aeronáutica, Joelmir Campos de Araripe Macedo, revela certa credulidade com o tema. O Ministro recomenda ao Estado-Maior a criação de um “Registro sobre OVNI de natureza sigilosa, no qual sejam arquivados cronologicamente os fenômenos … paralelamente uma Comissão de Avaliação atribuirá a cada registro o respectivo grau de confiabilidade”, e documentos posteriores indicam que a recomendação foi colocada em prática.

Porém, a credulidade com o tema se revela no segundo parágrafo da recomendação do Ministro:

“Embora as especulações sobre os OVNI venham se estendendo a épocas tão remotas quanto a da própria existência da humanidade, assumindo aspectos de pura fantasia, a verdade é que já nos últimos anos da II Guerra Mundial, em 1944, o Estado-Maior Superior da Luftwaffe foi induzido a criar um controle específico para elucidar inúmeros relatórios feitos por pilotos de guerra sobre a aparição de OVNI; referido controle recebeu a denominação de ‘Sonder Buro Nr.13’, e o nome de código de ‘Operação Uranus’.”

Incrivelmente, a história da “Operação Uranus” e o “Sonderburo 13” é parte do “Mito dos UFOs Nazistas”, e como tal, é um mito. Mais especificamente, é uma fraude, como informamos no artigo de Kevin McClure, citando Andy Roberts:

“Por anos rumores haviam circulado de que os alemães estavam completamente cientes do fenômeno foo-fighter e que tinham um grupo especial de estudos formado para examinar o problema sob o nome de "Projeto Urano", apoiado por um grupo sombrio de nome Sonderburo 13. Isto foi detalhado primeiro em La Livres Noir De Soucoupes Volantes (O Livro Negro dos Discos Voadores – 1970) pelo ufologista francês Henry Durrant. … Quando eu chequei com Durrant ele me informou que todo o caso do "Projeto Urano" era uma fraude que ele tinha inserido em seu livro precisamente para ver quem o copiaria sem checar. A fraude aparentemente havia sido revelada na França alguns anos antes, mas não tinha percorrido o caminho até ufologistas de língua inglesa”.

O mesmo David Clarke foi co-autor de Roberts no livro “Phantoms of the Sky” (1990) onde revelaram a fraude do “Sonderburo 13” em língua inglesa. Clarke não só confirmou a este autor a fraude como compartilhou a carta onde Durrant admite a “armadilha” que criou.

“Aqui na França, quando informei os ufólogos, através de um boletim ufológico, que o ‘Sonderburo Nr. 13’ era uma armadilha, foi um verdadeiro furor e fui acusado de esconder a verdade e divulgar informações falsas. … Para mim, o caso foi muito divertido e muito instrutivo, porque tive a chance de ver onde estavam os ufólogos sérios… e onde estavam os outros!”.

Parece evidente o que aconteceu, embora seja quase inacreditável. O Ministro da Aeronáutica, Joelmir Macedo, baseou parte de sua recomendação ao Estado-Maior unicamente no livro sobre Discos Voadores de Durrant, publicado oito anos antes. Foi assim “o maior peixe fisgado por Durrant”, como comentou Clarke quando lhe contei a história.

Haverá mesmo uma Grande Conspiração Cósmica, com a participação de militares brasileiros, quando o Ministro da Aeronáutica durante a ditadura envia em nota secreta ao Estado-Maior recomendando a criação de um registro e investigação de OVNIs, contendo uma fraude originada de um livro popular sobre ufologia? Autoridades do mais alto escalão tomaram livros populares sobre discos voadores, e não relatórios altamente secretos, como fonte?

Esta não é a única indicação da precariedade com que o tema foi tratado, mesmo secretamente.

“Deixou a desejar”

Durante o ano de 1977, relatos de OVNIs na Amazônia motivaram a criação da chamada “Operação Prato” pela FAB, que visitou o local e registrou os eventos. Mas ao contrário do que se poderia imaginar, ao invés de uma enorme operação lidando com segredos cósmicos as atividades em verdade enfrentaram inúmeros problemas básicos. A documentação escrita a respeito disponível já foi liberada pela FAB, e um dos trechos mais relevantes é a conclusão de um relatório de setembro de 1977:

“Nossos registros cine-fotográficos não retratam nossa certeza [de que os corpos e luzes são "inteligentemente dirigidos"], pois muito carentes de recursos técnicos, material e pessoal, deixou a desejar. Nas demais vezes perdemos a oportunidade, fotografando com material inadequado; acreditamos que com melhores recursos possamos chegar ao razoavelmente satisfatório”.

Por que tanta precariedade? De acordo com o Comando da Força Aérea, a operação teria sido em verdade resultado do interesse pessoal sobre o tema de alguns militares. O próprio coronel Uyrangê Hollanda, comandante da operação, lembrou em entrevista em 1997 que “foi uma felicidade estar no 1º COMAR, naquela época, naquela região, um oficial da Aeronáutica, um brigadeiro, que acreditava em discos voadores. Tivesse sido outro oficial, outro brigadeiro, talvez a operação não tivesse saído”.

Segundo o Centro de Comunicação Social da Força Aérea, em nota à rede Globo em 2005, “sobre a Operação Prato, o Comando da Força Aérea tem apenas os registros baseados nos dados fornecidos por um dos membros dessa atividade. Um relatório com muitos testemunhos foi produzido, aparentemente sem base científica”.

De fato, os relatórios produzidos pela Operação são apenas uma compilação de relatos. Não há praticamente nenhuma análise científica dos casos relatados.

Arquivo pessoal

Da liberação de documentos sobre OVNIs pela FAB, outro detalhe pouco conhecido do público em geral é que quase todos eles já eram conhecidos há anos entre ufólogos e interessados, por vazamentos anteriores. Estes vazamentos dão ainda mais sustentação ao posicionamento oficial da FAB de que não possui estrutura especializada para investigação científica do tema, indicando que as poucas iniciativas de investigação foram resultado de interesse pessoal de alguns oficiais. Como indicado pelo próprio comandante da Operação Prato.

Demonstração clara de tal é que os resultados de um destes projetos, o SIOANI empreendido em 1969 no IV COMAR em São Paulo, não foram enviados para algum arquivo ultra-secreto da Força Aérea. Acabaram sendo entregues aos cuidados pessoais de um oficial, em sua própria residência, quando da uma mudança no comando do COMAR para um “novo brigadeiro não tinha muita simpatia com o assunto”.

Posteriormente o oficial entregou estes arquivos nas mãos do ufólogo Edison Boaventura, que conta a história na página de seu grupo de ufologia. Boaventura preservou estes arquivos originais de investigação, e doou recentemente os registros ao Arquivo Nacional, onde devem ser preservados em conjunto com os outros documentos liberados.

Que tipo de Grande Conspiração Cósmica faz com que o resultado de projetos de investigação de OVNIs por militares sejam enviados para o cuidado pessoal de um oficial em sua residência, quando da mudança no comando para um brigadeiro desinteressado pelo assunto? Que Conspiração elaborada leva os arquivos originais chegarem finalmente às mãos de um ufólogo, onde cópias de inúmeros arquivos secretos vazam ao longo de décadas a muitos outros?

Uma conspiração invisível: uma que não existe.

“Fenômenos são sólidos”?

Um dos poucos documentos mais interessantes sobre OVNIs nos arquivos militares é um relatório de ocorrência de 2 de junho de 1986 que faz referência à nota do ministro Joelmir Macedo, indicando que a recomendação que citava a fraude da “Operação Uranus” realmente levou o Estado-Maior a registrar e avaliar casos OVNI. O relatório do Brigadeiro do Ar José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, então Comandante Interino do COMBA/NuCOMDABRA, lida com o que se tornou conhecido como “A Noite Oficial dos OVNIs”.

Após uma descrição dos eventos, a conclusão é, no mínimo, surpreendente:

“Como conclusão dos fatos constantes observados, em quase todas as apresentações, este Comando é de parecer que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligência, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores como também voar em formação, não forçosamente tripulados”.

Seria esta a prova definitiva de que os militares reconhecem os discos voadores?

“Este documento, divulgado com alarde na época de sua liberação pela comunidade ufológica não representa a posição oficial e final da Aeronáutica”, nota o pesquisador Rogério Chola, representante da NARCAP no Brasil. “É simplesmente um ‘relatório de ocorrência’, cuja ‘conclusão’ é do próprio responsável Brigadeiro José Pessoa, que nem uma conclusão é, é sim apenas um ‘parecer’”.

Chola destaca como logo na introdução do relatório, o próprio brigadeiro José Pessoa, então comandante interino, ressalta que:

“Em virtude das limitações de tempo e de conhecimentos especializados em fatos desta natureza, este Comando houve por bem, dentro da espera operacional, se limitar a narração simples dos fatos, de forma a não dar margem a especulações que envolvam o Ministério da Aeronáutica”.

Rogério Chola ainda complementa: “Outro ponto que merece destaque é com relação aos fatos ocorridos em 1986 onde, alguns dias depois, o então Sócrates Monteiro, que na época era responsável pelo IV COMAR, aqui em São Paulo, declarou à Imprensa vários pontos interessantes sobre este caso e, tempos depois, já Ministro da Aeronáutica, quando esteve no Programa do Jô Soares, negou tudo. Parece-me que a mudança de opinião deve ter ocorrido após alguns militares, que gostam de assuntos relacionados a ufologia, terem dado depoimentos relacionados ao fenômeno”.

A Verdadeira Conspiração

Se há algo que poderia ser chamado de conspiração, talvez seja a omissão de informação ou a forma superficial e sensacionalista com que alguns veículos de mídia tratam o assunto, fazendo com que o público por vezes acabe tendo uma percepção exatamente oposta ao que de fato ocorre. Note-se que a Força Aérea é clara em seus posicionamentos. Pode-se questionar se tais políticas oficiais correspondem a toda a verdade, mas muitos se esforçam em enxergar neles as suas próprias fantasias e crenças, no que está longe de ser justificado.

A portaria recente e a liberação de arquivos em andamento já há alguns anos revela precariedade por parte da investigação do tema por militares do mais alto escalão no país. “Existe uma falsa idéia de que, se algo é militar, é isento de erros. Eu não penso assim. Os militares se enganam e são enganados como qualquer um de nós”, ressalta Chola. “Vide o Caso Barra da Tijuca, por exemplo, enquanto muitos Ufólogos afirmam que a Aeronáutica pesquisou este caso, na realidade, isso não aconteceu. Quem o pesquisou foram alguns militares que gostavam do assunto, tendo como elemento de frente o Coronel João Adil de Oliveira. E mesmo sendo pessoas qualificadas, conseguiram se enganar nas conclusões deste caso que, graças aos trabalhos do ufologista engenheiro Claudeir Covo, foi possível demonstrar que este caso não passou de uma fraude elaborada de dois jornalistas que naquela época trabalhavam para a revista ‘O Cruzeiro’”, lembra.

Militares, como reflexo da população, podem acreditar em discos voadores e extraterrestres. Mas suas investigações e conclusões carecem, como as do resto da população, de alguma evidência concreta que sustente tal crença.

Ao mesmo tempo, a portaria revoga duas dessas regulações de fundamentação questionável e deixa muito claro que a responsabilidade por investigar tal tema é da sociedade civil, com a Aeronáutica apenas cumprindo seu dever de facilitar a esta o acesso a informações. A definição clara de tais políticas deve ser saudada como racional, democrática e de benefício à sociedade interessada no tema. Esperemos que seja aplicada com rigor, e que logo se estenda a todos os braços militares brasileiros.

“A Aeronáutica finalmente dá um passo acertado”, avalia por fim Jeferson Marinho. “No sentido de tirar o véu de segredo que essas comunicações de acesso relativamente restrito, digamos assim, imprimiam ao assunto, amplificando ares de conspiração onde ela não existia. E quanto mais documentos são revelados, mais evidente vai ficando que, embora realmente o governo e os militares, no Brasil e no mundo, tenham tido interesse no tema OVNI, ou ainda tenham, isso não bastou para levarem a cabo grandes empreitadas de investigação criteriosa ou científica. Ao contrário, acumularam, como ainda devem acumular, pilhas de relatos que não levaram — e provavelmente nunca levarão — a nenhuma resposta mirabolante, tanto quanto os relatos, papéis e eventuais registros em vídeo e fotos que os ufólogos civis coletaram ao longo dos anos. E não havia porque, sendo assim, alimentar teorias de conspiração mantendo procedimentos e relatórios em segredo”.

Com algumas décadas de atraso em relação aos EUA, mas apenas pouco mais de um ano em relação ao Reino Unido, agora estamos quase tão bem – ou tão mal – quanto cidadãos de outros países quando o assunto são OVNIs e autoridades. Pouco mudou, pouco mudará, exceto pelo que nós mesmos registrarmos, descobrirmos e comprovarmos.

Fonte: Kentaro Mori (editor do site CeticismoAberto) [Com agradecimentos a David Clarke, Andy Roberts, Rogério Chola e Jeferson Martinho. Imagem no topo: sxc.hu/spekulator. Imagem abaixo: sxc.hu/gmarcelo]

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PORTARIA No – 551/GC3, DE 9 DE AGOSTO DE 2010

Dispõe sobre o registro e o trâmite de assuntos relacionados a "objetos voadores não identificados" no âmbito do Comando da Aeronáutica.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, de conformidade com o previsto no inciso XIV do art. 23 da Estrutura Regimental do Comando da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto nº 6.834, de 30 de abril de 2009,e considerando o que constado Processo nº 67000.001974/2010-61, resolve:

Art.1º As atividades do Comando da Aeronáutica (COMAER) relativas ao assunto "objetos voadores não identificados" (OVNI) restringem-se ao registro de ocorrências e ao seu trâmite para o Arquivo Nacional.

Art. 2º O Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), como órgão central do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), é a organização do COMAER responsável por receber e catalogar os registros referentesa OVNI relatados, em formulário próprio, por usuários dos serviços de controle de tráfego aéreo e encaminhá-los regularmente ao CENDOC.

Art. 3º O Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (CENDOC) é a organização do COMAER responsável por copiar,encadernar, arquivar cópias dos registros encaminhados pelo COMDABRA e enviar, periodicamente, os originais ao Arquivo Nacional.

Art.º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º Revoga-se a Nota No C-002/MIN/ADM, de 13 de abril de 1978 e o Aviso No S-001/MIN, de 28 de fevereiro de 1989.

Ten.-Brig. do Ar JUNITI SAITO
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sábado, 14 de agosto de 2010

Agentes da ditadura viram discos voadores

Registros da Aeronáutica apontam que militares da repressão, controladores de voo, PMs e até diplomata avistaram Ovnis

Temidos pelos adversários do regime militar, agentes do extinto Departamento de Ordem Política e Social (Dops), órgão de repressão da ditadura, também tomaram seus sustos. Alguns afirmam ter visto objetos voadores não identificados em várias partes do País, inclusive no Rio. Os relatos estão entre os primeiros registros de avistamento de Ovnis liberados para consulta pública pela Aeronáutica. Na terça-feira, a Força publicou portaria orientando profissionais e usuários do tráfego aéreo nacional a repassar informações sobre aparições supostamente extraterrestres ao Comando de Defesa Aeroespacial, que as compilará com os arquivos já existentes para posterior divulgação. A novidade foi revelada com exclusividade por O DIA.

Nas 631 páginas prontas para consulta, distribuídas em duas pastas em bom estado de conservação, estão informações passadas pelos agentes da repressão nos governos de Getúlio Vargas e de presidentes militares, além de dados de integrantes do Estado-Maior da Aeronáutica, da PM de Pernambuco, de controladores de voo e até de integrante do escritório do adido brasileiro em Washington.

A abertura dos registros da Força Aérea sobre Ovnis foi assunto de reunião interna realizada ontem no Rio, onde se discutiu outro conjunto de relatos, de 1970 a 1979, ainda estão em fase de catalogação. Neste material — mais de quatro pastas e um filme em Super 8 —, haveria grande número de relatórios a respeito da Operação Prato, que investigou supostos ataques alienígenas que teriam ocorrido em 1977 na cidade de Vigia, no Pará.

Profissionais que dizem ter visto Ovnis em serviço aprovam a iniciativa da Aeronáutica. “É importante, pois agora o controlador de voo e pilotos terão respaldo oficial para relatar ocorrências. Eu presenciei quatro fatos estranhos, com objetos que surgiram nos radares, mas os controladores sempre tiveram temor de passar isso adiante”, afirma Jorge Botelho, presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Voo.

Os primeiros documentos liberados — de 1952 a 1969 — foram encaminhados ao Arquivo Nacional aos poucos, antes da portaria. Estavam guardados sob sigilo absoluto no Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica, na Zona Oeste.

Ufólogo diz ter visto discos no Centro

Os ETs também estariam interessados nas maravilhas do Rio. Ufólogo amador, o sargento da Marinha José Cláudio Pinheiro Farias, 30 anos, captou em janeiro imagens que ele acredita serem de discos voadores riscando o céu do Centro da cidade. As fotos, feitas de uma corveta ancorada no Porto do Arsenal da Marinha, na Praça Mauá, eram dos prédios históricos, uma paixão do militar, mas acabaram revelando grandes objetos brancos e brilhantes em forma de círculos.

O ufólogo Marco Antônio Petit afirma que discos voadores podem ser vistos em qualquer lugar do planeta. No estado, a maior incidência se dá na Serra da Beleza, no Município de Valença, Sul Fluminense. Em mais de 20 anos de pesquisas na região, o ufólogo reuniu mais de 400 avistamentos de Ovnis. Em 2006, ele chegou a idealizar o Centro de Observação Ufológica e Espacial da Serra da Beleza, um complexo que consumiria R$ 6 milhões, mas o projeto acabou não saindo do papel.

Luzes que não aparecem no radar

Oficial experiente contou ontem a O DIA que a maioria dos relatos que serão colocados à disposição para consulta pública reúne dados da rotina operacional do controle de tráfego aéreo. São registros que resultam basicamente do avistamento de uma luz por algum piloto, que não aparece no radar da torre de comando. “O registro, na maioria das vezes, não considera se o objeto visto, se a luz vista, era ou não disco voador”, diz um controlador, que registrou nos últimos cinco anos, em formulário da Aeronáutica, dois casos afins.

Para o físico Henrique Oliveira, da Uerj, a liberação dos arquivos desmistifica a famosa e até hoje não comprovada Teoria da Conspiração. Segundo ufólogos, os governantes sempre esconderam do público as visitas que seres de outros planetas teriam feito à Terra para evitar histeria coletiva.

“É bom por causa disso, mas eu continuo sendo cético em relação aos Ovnis. Sim, pode existir vida alienígena, mas por que esses discos voadores só aparecem para um grupo muito seleto de pessoas, num espetáculo pirotécnico no céu? Não há lógica nessas visitas somente com o intuito de observação. Os astrônomos, que passam a vida inteira de olho no espaço, não relatam avistamento de Ovnis”.

Fonte: Celso Oliveira e Marco Aurélio Reis (O Dia Online) - Foto: Roberto Beck/Fernando Ramalho / Revista UFO

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ufólogos comemoram decisão sobre óvnis, mas pedem mais arquivos

Especialistas no tema querem imagens de operação nos anos 1970.

FAB divulgou procedimento para casos de avistamentos de objetos.

Os ufólogos brasileiros receberam com bons olhos a determinação da Aeronáutica sobre óvnis (objetos voadores não-identificados) divulgada na terça-feira (10) no Diário Oficial (veja no vídeo acima). “É uma confirmação de que está ocorrendo uma mudança de pensamento e a Aeronáutica tem sido o carro-chefe dessa mudança. Mas ainda faltam muitos arquivos a serem liberados“, afirmou ao G1 Fernando Ramalho, coordenador da Comissão Brasileira de Ufologia.

De acordo com a portaria 551/GC3, de 9 de agosto de 2010, o Comando da Aeronáutica (Comaer) deve restringir sua atuação em casos do tipo ao registro de ocorrências e ao encaminhamento desses registros para o Arquivo Nacional. O texto ainda aponta o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) como responsável por receber e catalogar as notificações referentes a óvnis. Os registros ("relatados por usuários dos serviços de controle de tráfego aéreo") devem seguir para o Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (Cendoc), conforme determina a portaria.

Ramalho encaminhou um pedido ao governo federal pela abertura dos arquivos sobre óvnis do país em 2008 e acredita que a determinação publicada na terça é um passo para responder esse requerimento.

Para o também ufólogo Luciano Stancka Silva, a publicação é um marco. “É a Aeronáutica admitindo, no Diário Oficial, a existência de objetos não-identificados. Esse tipo de determinação já existia dentro da Força Aérea há anos, sempre soubemos, mas sempre era algo secreto. Agora está aberto, para todo mundo ver”, afirma. “É um reconhecimento importante.”

Apesar do “primeiro passo”, os ufólogos ainda reclamam de falta de alguns arquivos que consideram importantes, como os da chamada “Operação Prato”, que teria ocorrido em 1977 em Belém, no Pará.

“Hoje temos certeza que a região Norte do país foi visitada por seres extraterrestres e o governo sabe disso. Só recebemos um resumo sobre a Operação Prato, com 130 fotos, quando sabemos que foram tiradas de 500 a 600. Onde está esse material?”, questiona Ramalho.

Em nota, a assessoria de imprensa da Aeronáutica afirma que os arquivos enviados ao Centro de Documentação e Histórico terão acesso liberado para a população. A assessoria também informou que nem todos os arquivos foram liberados, mas que isso irá acontecer gradualmente.

A Aeronáutica também ressaltou que "não dispõe de uma estrutura especializada para realizar investigações científicas a respeito desses fenômenos aéreos, restringindo-se ao registro de ocorrências e ao seu trâmite para o Arquivo Nacional".

Fonte: Mariana Oliveira e Marília Juste (G1)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Aeronáutica regulamenta o que fazer com notificações de óvnis no Brasil

Pelo texto, comando deve apenas registrar e encaminhar 'ocorrências'.

Destino final das notificações sobre óvnis é o Arquivo Nacional.

Uma portaria publicada nesta terça-feira (10) no Diário Oficial da União regulamenta como a Aeronáutica deve proceder com notificações de "objetos voadores não identificados" (óvnis) no espaço aéreo brasileiro. De acordo com o documento, o Comando da Aeronáutica (Comaer) deve restringir sua atuação neste campo ao registro de ocorrências e ao encaminhamento desses registros para o Arquivo Nacional.

O texto, portaria 551/GC3, de 9 de agosto de 2010, aponta ainda o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) como responsável por receber e catalogar as notificações referentes a óvnis. Os registros ("relatados por usuários dos serviços de controle de tráfego aéreo") devem seguir para o Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (Cendoc), conforme determina a portaria.

O Cendoc, por sua vez, é indicado como responsável por arquivar cópias dos registros encaminhados e enviar os originais ao Arquivo Nacional.

Não existem registros oficiais sobre a aparição de naves de outros planetas no Brasil, mas durante a ditadura militar os serviços de inteligência do Estado investigaram a suposta presença de OVNIs no céu da cidade de Colares, no Pará.

Conhecida como "Operação Prato", a investigação aconteceu entre 1977 e 1978, mas a ocorrência de estranhos fenômenos na cidade nunca foi comprovada.

Fontes: G1 / EFE

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Churchill ordenou sigilo sobre visões de ovnis para evitar pânico

O ex-primeiro-ministro do Reino Unido Winston Churchill (foto) ordenou que ficassem ocultos durante 50 anos as supostos registros de objetos voadores não identificados (ovnis) pela Força Aérea, para não provocar "pânico na população".

A informação surgiu em uma série de documentos do Ministério da Defesa britânico que acabam de se tornar públicos e que documentam a seriedade com a qual o tema foi tratado em círculos dos serviços de inteligência, informa a "BBC".

O Governo de Londres chegou a encarregar um comitê de analistas em questões de inteligência a apresentar um relatório semanal sobre registros de ovnis.

Segundo um desses especialistas chamado Nick Pope, citado hoje pela "BBC", "a maior parte do material de arquivo dos anos 50 foi destruída".

"Mas um cientista cujo avô era um dos seguranças de Churchill disse que ele e (o então presidente dos Estados Unidos Dwight) Eisenhower decidiram ocultar do público uma extraordinária imagem de ovnis pela tripulação de um avião da Royal Air Force que retornava de um bombardeio", disse Pope.

"O motivo da ocultação é que Churchill achava que poderia causar pânico em massa ou transtornar os ideais religiosas do povo", afirmou.


Fonte: EFE - Imagens: Reprodução

quinta-feira, 22 de julho de 2010

OVNI visto no céu da China pode ser míssil, diz especialista americano

Geoffrey Forden analisou vídeos e imagens do disco luminoso.

Objeto fez aeroporto de Xiaoshan atrasar 18 voos no dia 7 de julho.


O objeto luminoso que sobrevoou o céu de Hangzhou, na China, e aparentemente fez com que o aeroporto de Xiaoshan quase fosse fechado no dia 7 de julho não era a nave de visitantes de outro planeta. Assim acredita um especialista em armas e aeronaves do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, dos Estados Unidos.

Depois de assistir a diversos vídeos sobre a aparição do ovni, Geoffrey Forden concluiu que o disco luminoso é na verdade um foguete e que a região onde ele foi visto não é na China, mas sim no Cazaquistão.

“Me parece que um foguete ou míssil DF-21 foi lançado em Jiuquan, na China, e visto numa região do deserto, sendo considerado um objeto voador não identificado”, escreveu Forden em um blog.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/ABC News

sexta-feira, 16 de julho de 2010

China: suposto OVNI obriga aeroporto a fechar

O aeroporto reabriu uma hora depois sem que se soubesse o que pairava nos céus

Não consta que os chineses, apesar da sua abertura à economia mundial, se tenham rendido aos ícones da cultura americana. Por isso, no aeroporto de Xiaoshan, na China, ninguém terá gritado "é um pássaro, é um avião, é o Super-homem!".

Excluído o Super-homem, porque vivemos em crise e até os super-heróis escasseiam, o que é que terá acontecido nos céus de Hanghzou no dia 7 de Julho? Um avião que se preparava para aterrissar avisou a torre de controle de que detectara um objeto (foto acima), conta a ABC.

Conclusão: se os chineses não se renderam ao Super-homem, pior, logo se levantou a discussão na Internet de que se tratava de uma bomba dos Estados Unidos. E quem diz Estados Unidos, diz um míssil russo. A terceira via, os militares chineses. Acredite-se ou não, o que quer que tenha sido era, de certeza, um "ovni", um objeto que as autoridades não conseguiram identificar.

O alerta foi dado por volta das 20:40 hs. e o espaço aéreo foi fechado pouco depois. Dezoito voos foram afetados. Os aviões foram desviados para os dois aeroportos mais próximos.



Fonte: tvi24 - Fotos: people.com.cn