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sábado, 7 de agosto de 2021

Helicóptero Ingenuity completa 11º voo em Marte e pousa em nova localização


Nesta quinta-feira (5), o helicóptero Ingenuity completou seu 11º voo em Marte. Desta vez, a pequena aeronave voou por pouco mais de 2 minutos e avançou para uma nova localização. Ele deverá ficar por lá durante algum tempo para realizar novos voos de reconhecimento geológico de South Séítah, uma área de relevo irregular que pode dificultar o deslocamento do rover Perseverance

Este voo foi planejado para que, desta vez, o Ingenuity subisse até a altitude de 12 m e alcançasse a velocidade de 18 km/h. Assim, de acordo com o plano de voo publicado nesta quarta-feira (4), o helicóptero foi “despertado” e levantou voo três minutos depois. Ainda não há detalhes deste novo procedimento, mas a equipe da missão já adiantou alguns dados em uma publicação no Twitter: o voo foi um sucesso, durou 130,9 segundos e o Ingenuity se deslocou por 380 m.

O Ingenuity foi direcionado desta vez para pousar em um local estratégico, onde irá realizar voos futuros de reconhecimento para auxiliar o rover Perseverance em sua busca por sinais de formas de vida microbianas, caso tenham existido. Embora o rover esteja equipado com diversos instrumentos científicos sofisticados, ele não tem grande agilidade para se deslocar, e precisa que sua equipe monitore atentamente as características dos terrenos que está explorando.


É aqui que o Ingenuity entra: ele está atuando como um parceiro do veículo, que faz o reconhecimento da área para auxiliar o Perseverance. Agora, ele está em South Séítah, uma região onde há ondulações de areia que podem impedir o deslocamento do rover. Assim, conforme solicitado pela equipe do Perseverance, o Ingenuity deverá realizar pelo menos um voo de reconhecimento da região. Atualmente, o veículo está em uma região com rochas que provavelmente são tão antigas quanto a cratera Jezero, e a equipe espera levá-lo para explorar South Séítah.

Fontes: Canaltech / Space.com

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Helicóptero Ingenuity da Nasa realizou seu voo mais alto em Marte

O helicóptero Ingenuity da Nasa ultrapassou um marco importante no último sábado (24): a marca de 1 milha (1,6 km) percorrida em distância no seu décimo voo enquanto sobrevoava uma região rochosa de Marte chamada “Raised Ridges”.

Esta imagem anotada da cratera Jezero de Marte mostra a trilha e os pontos de referência do décimo voo do Ingenuity em 24 de julho de 2021 (Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech / University of Arizona)
O voo recente foi o mais desafiador para o Ingenuity. O pequeno helicóptero também bateu outro recorde de altura, alcançando uma altitude máxima de 40 pés (12 m). Da decolagem ao pouso, o voo inteiro durou 165,4 segundos, o que equivale a pouco menos de 3 minutos.

Durante a exploração, a Ingenuity registrou imagens que podem ajudar os cientistas no estudo das rochas do planeta vermelho. Uma missão que deve ser reforçada em breve por uma visita do rover Perseverance. Segundo os gerentes da missão, Raised Ridges é uma área intrigante de Marte, por isso, eles consideram visitar novamente a area com o rover no futuro.

Agora, o Ingenuity ficará estacionado em um dos campos de aviação em Marte enquanto os cientistas da missão examinam suas imagens e dados coletados no último voo.

Originalmente projetado para voar quatro vezes em Marte, o Ingenuity foi o primeiro veículo a tentar um voo motorizado em outro planeta. O helicóptero de 1,8 kg chegou até Marte no rover Perseverance em fevereiro.

Movido a energia solar, o helicóptero completou sua missão principal em abril, com a NASA decidindo estender suas operações. Nesta nova fase, o Ingenuity será usado para reconhecimento de pontos interessantes para avaliação posterior do rover Perseverance.

Sabre de luz fotografado em Marte?


Um dos tópicos do momento nas redes sociais é uma foto capturada pela sonda espacial Perseverance em Marte. Na imagem, é possível ver um pequeno objeto em destaque enterrado no solo. A curiosidade, fica por conta da sua semelhança com a base de um dos sabres de luz da franquia “Star Wars”.

Segundo a Nasa o objeto é uma broca que faz parte da missão da agência em Marte
(Imagem: @NASAPersevere/Twitter/Reprodução)
Através do perfil oficial do Perseverance no Twitter, a Nasa explicou o que era. A agência revelou que o objeto nada mais é do que uma broca instalada no solo. O “sabre de luz” será usada para coletar amostras, o que pode ajudar os pesquisadores na busca por pistas escondidas nas rochas do planeta vermelho.

Fonte: Space via Olhar Digital

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Helicóptero Ingenuity detecta características intrigantes em Marte durante voo recorde

Nono voo do helicóptero Ingenuity quebrou recordes de duração, distância e velocidade. Imagens ajudam no desenvolvimento do plano de exploração do Perseverance.

Voo helicóptero Ingenuity (Foto: JPL-Caltech/Nasa)
Durante um recente voo ousado empenhado pelo helicóptero Ingenuity, em Marte, no dia 5 de julho, o equipamento agiu como um batedor aéreo para o rover Perseverance, enquanto o robô navegava por um terreno acidentado, mas intrigante.

Agora, as fotos tiradas durante o vôo de cerca de 625 metros de altitude estão ajudando a equipe científica do Perseverance a desenvolver o plano de exploração do robô. O helicóptero marciano fez coisas que nunca tinha feito antes.

O nono voo do Ingenuity quebrou os recordes do helicóptero em duração de voo, distância e velocidade de cruzeiro. Ao contrário de qualquer um dos voos anteriores, o Ingenuity mergulhou em uma cratera, desceu sobre um terreno ondulado e subiu antes de pousar em uma planície.

Esta excursão aérea, com duração de dois minutos e 26 segundos, forneceu a melhor visão de um terreno desafiador que seria difícil para o Perseverance atravessar, bem como alvos científicos que o robô não alcançaria por um tempo.

Surpreendentemente, esse terreno também era difícil para o Ingenuity trabalhar, mesmo do ar. Isso porque o sistema de navegação do Ingenuity foi projetado para voar sobre superfícies planas. Mas o pequeno helicóptero conquistou seus primeiros cinco voos de teste em terreno plano meses atrás. Agora, o Ingenuity tem a chance de provar que é um batedor do Perseverance.

A equipe do Ingenuity na Terra enviou ajuda instrucional ao sistema de navegação do helicóptero para que ele pudesse voar sobre o campo de dunas de Séítah, e funcionou. Enquanto o rover de duas toneladas e seis rodas faz desvios em torno dessas dunas arriscadas, o Ingenuity voou e tirou fotos mostrando diferentes camadas rochosas.


Essas camadas preservam o registro geológico e climático antigo de Marte, revelando como e quando ele mudou. As imagens também mostram áreas que o Perseverance pode querer evitar ao se aventurar pela cratera de Jezero.

Essa capacidade não tem precedentes. Anteriormente, as equipes do rover dependiam de imagens tiradas pelas câmeras do robô ou fotos de orbitadores que estão quilômetros acima do planeta. A engenhosidade está muito mais perto, voando cerca de 10 metros acima do solo, e suas câmeras podem capturar imagens muito mais detalhadas.

"Uma vez que um rover chega perto o suficiente de um local, obtemos imagens em escala terrestre que podemos comparar com imagens orbitais", disse Ken Williford, vice-cientista do projeto Perseverance do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa em Pasadena, Califórnia, em um comunicado. "Com o Ingenuity, agora temos essas imagens em escala intermediária que preenchem muito bem a lacuna na resolução".

Há bilhões de anos, a cratera abrigava um antigo lago. A principal missão científica do Perseverance, que começou há cerca de um mês, é observar diferentes áreas da cratera e usar seus instrumentos para estudar e coletar amostras. Essas amostras, que serão devolvidas à Terra em uma missão futura, podem revelar se existia vida microbiana em Marte bilhões de anos atrás, quando o planeta vermelho era muito mais quente e úmido.

Enquanto o Ingenuity voava sobre o campo de dunas, ele tirou imagens de rochas que os cientistas apelidaram de "Raised Ridges", ou cristas elevadas. Essas cristas são parte de um sistema de fratura onde a água pode ter corrido para o subsolo. Se isso aconteceu, a água poderia ter ajudado a dissolver minerais para ajudar a alimentar micróbios antigos abaixo da superfície marciana. Essas cristas podem ser o lugar perfeito para procurar por sinais de vida antiga e coletar amostras para análise na Terra.

"Nosso plano atual é visitar as cristas elevadas e investigá-las de perto", disse Williford. "As imagens do helicóptero são muito melhores em resolução do que as orbitais que estávamos usando. Estudá-las nos permitirá garantir que visitar essas cristas seja importante para a equipe".

Embora as cristas pareçam uma ameaça ao veículo espacial, o verdadeiro terror são as dunas de areia. As dunas enganam. Elas parecem inocentes, mas, na realidade, podem atingir a altura do joelho ou da cintura de um humano - e agir como uma armadilha de areia para robôs pesados.

"A areia é uma grande preocupação", disse Olivier Toupet, piloto de veículo espacial do Laboratório de Propulsão a Jato, que lidera a equipe de especialistas em mobilidade à frente do Perseverance, em um comunicado. "Se descermos em direção a uma duna, poderemos nos prender a ela e não conseguir voltar para fora".


Quando questionado se o Perseverance pode passar por essas dunas e usá-las como um atalho para acessar outros recursos, Toupet disse que não. Embora o rover tenha um recurso AutoNav, que permite a direção autônoma com base em algoritmos de inteligência artificial, os pilotos humanos na Terra ainda podem identificar perigos e ajudar o Perseverance a evitá-los para prevenir o fim prematuro da missão.

As armadilhas de areia acabaram com outras missões marcianas, como o robô Spirit da Nasa em 2011.

As imagens do Ingenuity mostraram à equipe do Perseverance que o campo de dunas de Séítah é realmente muito arenoso para a exploração pelo rover. Mas as imagens aéreas do helicóptero oferecem detalhes suficientes para que os cientistas possam estudar as fotos e aprender mais sobre as rochas.

Enquanto o Perseverance navega pelo solo, ele pode ser capaz de fazer um "mergulho do pé" - algo que a equipe do rover usa para se referir como caminhos curtos e temporários quando espiam algo que vale a pena investigar.

"O helicóptero é um recurso extremamente valioso para o planejamento do rover porque fornece imagens de alta resolução do terreno que queremos atravessar", disse Toupet. "Podemos avaliar melhor o tamanho das dunas e onde a base rochosa está aparecendo. Essa é uma ótima informação para nós; ajuda a identificar quais áreas podem ser atravessadas pelo rover e se certos alvos científicos de alto valor são alcançáveis".

O Perseverance segue um cronograma e, nos próximos dois anos, vai explorar ao máximo a cratera e um delta de um antigo rio que alimentou Jezero. Enquanto isso, o Ingenuity continuará a atuar como um batedor em voos futuros, com recursos de imagem e áreas de interesse que o rover pode nunca ter tempo de alcançar.

O rover está se preparando para o próximo grande marco em sua jornada desde o pouso em Marte em fevereiro. Nesta quarta-feira (21), a equipe do rover deve compartilhar os primeiros resultados científicos coletados pelo Perseverance - e se preparar para coletar sua primeira amostra marciana.

Por Ashley Strickland, CNN

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Nasa tem planos para criar novo helicóptero de exploração de Marte

A Nasa já tem planos de expandir a exploração de Marte com um novo helicóptero. Segundo engenheiros científicos do Laboratório de Propulsão (JPL) da agência espacial americana, conceitos já estão sendo desenhados para a criação de um veículo voador mais capacitado que o atual Ingenuity, cujos nove voos de sucesso (até agora) surpreendeu a todos.

Um desses conceitos é o chamado “Mars Science Helicopter”, um veículo que deve expandir capacidades de análise a partir dos dados coletados pelo Ingenuity, permitindo que a Nasa amplie o campo de exploração e inclua, por exemplo, as inúmeras cavernas do planeta vermelho.

O helicóptero Ingenuity segue sobrevoando Marte, mas a Nasa já pensa em como
evoluir essa missão com novos helicópteros (Imagem: Nasa/Divulgação)
“O Ingenuity é mais um ‘demonstrador de tecnologia’. Nosso objetivo, nossa diretriz principal, é a de provar que podemos voar em Marte…para termos o nosso momento ‘Irmãos Wright’ e, com sorte, abrir as portas de um futuro com mais capacidades de exploração do planeta vermelho”, disse Theodore Tzanetos, do JPL.

De fato, o Ingenuity já foi bem mais longe do que o originalmente intencionado: quando ele foi lançado em julho de 2020 – na mesma missão que levou o rover Perseverance -, a ideia era a de que ele realizasse apenas cinco voos em um período de 30 dias. Seu sucesso foi tanto, porém, que um ano depois, em julho de 2021, ele já executou nove partidas, com a Nasa já pensando em como seguir adiante com ele.

Tzanetos, falando em uma conferência virtual com membros do Grupo de Análise do Programa de Exploração de Marte (“MEPAG”, na sigla em inglês), compartilhou alguns detalhes que ele próprio revisou sobre o Ingenuity: “Desde o seu primeirio voo em 19 de abril de 2021, nós coletamos um enorme tesouro de dados de engenharia”, disse o engenheiro. “Cada um dos voos que vieram depois nasceram desse primeiro sucesso”.

Originalmente, o Ingenuity faria cinco partidas e aterrissagens verticais, sem movimentação ampla. Uma vez terminado esse objetivo, em maio deste ano, a Nasa decidiu ampliar o escopo de sua missão, agora fazendo com que o pequeno helicóptero ofereça suporte ao rover Perseverance, sobrevoando áreas próximas a ele e oferecendo pontos de vista aéreos. Seus voos, porém, continuam bem curtos, com duração média de 30 minutos.

“O foco é o de sermos o mais eficientes possível”, disse Tzanetos. “Estamos, com o perdão do trocadilho, começando a abrir nossas asas para maiores distâncias, tempos de voo e altura sobre o solo”.

Nessa extensão, outras conquistas já vieram por meio do Ingenuity: foi em um voo recente que o helicóptero provou ser capaz de produzir imagens de alta resolução, cortesia de seu trabalho sinérgico com as imagens produzidas pelo Perseverance no solo. Isso permitiu, por exemplo, que seus operadores na Terra usassem “fortuitas marcações de imagem” em fotos coloridas que ele tirou da cratera Jezero, no terreno marciano.

domingo, 11 de julho de 2021

NASA publica fotos de helicóptero que fez com êxito seu 7º voo em Marte


A NASA, agência espacial dos EUA, mostrou imagens gravadas pelo helicóptero Ingenuity em Marte, que captou as particularidades da cratera Jezero no Planeta Vermelho.

O helicóptero robótico Ingenuity da NASA fez na segunda-feira (5) seu sétimo voo em Marte, que correu bem, informou a agência espacial norte-americana.


"Marte do ar é incrível. Estas imagens foram tiradas pelo Ingenuity em 5 de julho de 2021 (sol 133), durante o nono voo do helicóptero de Marte em Marte. Confira essas incríveis trilhas e formações rochosas do rover!" O tweet é acompanhado por uma imagem em preto e branco capturada durante o voo.

As fotos mostram aberturas que evidenciam contatos entre as principais unidades geológicas no solo da cratera Jezero. Os cientistas acreditam que a formação é um leito seco de um antigo lago, o que a torna uma região particularmente promissora para procurar sinais de vida.

Outro voo de sucesso


Helicóptero de Marte completou seu sétimo voo e o segundo dentro de sua fase de demonstração de operações. Ele voou por 62,8 segundos e viajou 106 metros para o sul para um novo ponto de pouso. O Ingenuity também tirou esta foto de navegação em preto-e-branco durante o voo.

Segundo uma atualização da NASA de quarta-feira (7), escrita por Havard Grip, piloto-chefe da Ingenuity, a aeronave quebrou "recordes de duração e velocidade de cruzeiro", e "quase quadruplicou a distância voada entre dois aeródromos", com uma extensão de 625 metros. Além disso, o helicóptero sobrevoou um terreno que não era na sua maioria plano pela primeira vez, o que foi um desafio para a equipe que o controlava do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.


"Diferenças na altura do terreno fazem com que as figuras se movimentem através do campo de visão a diferentes velocidades, e o algoritmo de navegação da Ingenuity ainda 'assume' que o solo abaixo é plano", disse Grip, acrescentando que o algoritmo "faz o melhor para contabilizar o movimento das figuras, alterando os movimentos do helicóptero, o que pode levar a erros".

O Ingenuity, helicóptero robótico de 1,8 quilograma, chegou a Marte em fevereiro como parte do rover Perseverance da NASA.

A missão do rover é procurar evidências de vida microbiana antiga, recolher rochas para serem devolvidas à Terra em uma possível missão tripulada, e explorar a geologia e o clima do Planeta Vermelho para ajudar a trilhar o caminho para as missões humanas.

terça-feira, 6 de julho de 2021

Helicóptero da NASA Mars realiza o voo "mais estressante" desde o primeiro voo

O nono voo do Ingenuity leva o pequeno helicóptero ao seu limite.

Ingenuity registrou sua própria sombra durante seu nono voo (Foto: NASA / JPL-Caltech)
Quando a NASA enviou o helicóptero Ingenuity para Marte, foi uma aposta. Agora está ultrapassando seus limites, voando rápido e alcançando novas alturas. A NASA anunciou na segunda-feira que o Ingenuity concluiu com sucesso seu nono e "mais desafiador" voo até então.

O objetivo da NASA era crescer com um ousado "voo de alta velocidade em terreno hostil" que levaria o helicóptero para longe de seu companheiro robótico, o rover Perseverance.

Em vez de simplesmente pular à frente do rover, o helicóptero pegou um atalho em uma área arenosa, estabelecendo recordes de distância, tempo de ar e velocidade no processo. Ele atingiu uma velocidade de 16 pés (5 metros) por segundo e voou por 166,4 segundos enquanto tirava fotos da paisagem abaixo.

O terreno abaixo apresentou alguns novos desafios para o sistema de navegação do helicóptero, que foi projetado para lidar com terreno razoavelmente plano. A engenhosidade precisava dar sentido a "altas encostas e ondulações" e sua equipe estava preocupada que a máquina pudesse pousar acidentalmente em uma área traiçoeira. A NASA o descreveu como "o voo mais estressante desde o voo 1."

O anúncio da NASA na segunda-feira parece indicar que o helicóptero se portou bem. Embora o voo fosse arriscado, fazia sentido para o que sempre foi considerado um experimento de tecnologia de alto risco e alta recompensa.

O Ingenuity já superou uma variedade de obstáculos potenciais, de uma falha de software a uma anomalia durante o voo . 

"Um voo bem-sucedido seria uma demonstração poderosa da capacidade que um veículo aéreo (e apenas um veículo aéreo) pode oferecer no contexto da exploração de Marte - viajando rapidamente através de terrenos que de outra forma seriam intransponíveis enquanto procuram alvos científicos interessantes", disse a NASA.

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Ingenuity: helicóptero da Nasa completa seu oitavo voo em Marte

Com oitavo voo completado sem problemas, Nasa ainda não informou se vai aposentar o helicóptero Ingenuity ou se continuará testando suas capacidades em Marte (Imagem: Nasa/JPL-Caltech)
A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) anunciou nesta terça-feira (22) que o helicóptero experimental Ingenuity, completou com sucesso seu oitavo voo na superfície de Marte, viajando mais longe do que seus engenheiros acreditavam ser possível.

O voo foi realizado nesta segunda-feira (21). Durante o teste o helicóptero ficou no ar por 77,4 segundos, voou 160 metros e pousou a 133,5 metros de distância de seu companheiro, o rover Perseverance.

O Ingenuity foi originalmente desenvolvido como uma “demonstração de tecnologia”: o plano inicial incluía apenas cinco voos, com o objetivo de provar que uma aeronave a rotor pode voar em Marte e quais os limites disso.


Mas como a aeronave estava em bom estado após os cinco voos, a equipe decidiu estender sua missão. “Como o Ingenuity permanece em excelentes condições, planejamos usá-lo em benefício de plataformas aéreas futuras, ao mesmo tempo em que priorizamos e avançamos os objetivos científicos de curto prazo do rover Perseverance”, disse o engenheiro-chefe Bob Balaram, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA

Com isso, o helicóptero entra em uma nova “fase” de sua vida. “Esta nova demonstração de operações nos dá a oportunidade de expandir ainda mais nosso conhecimento sobre máquinas voadoras em outros planetas”, disse Balaram.

A Nasa ainda não informou se pretende realizar novos voos com o Ingenuity ou se o helicóptero será aposentado após seu mais recente sucesso. Alguns especialistas, porém, indicam que a chance de ele realizar uma nona tentativa são altas.

Via Olhar Digital

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Ingenuity: Helicóptero da NASA prepara-se para percorrer novas distâncias em mais um voo arriscado em Marte


Recuperado da anomalia que “pregou” um susto à NASA e depois de cumprir o seu sétimo voo com sucesso, o Ingenuity continua a sua missão de exploração. No oitavo voo marcado para hoje, o helicóptero vai percorrer uma distância de 160 metros a sul do local onde atualmente se encontra.

Desde abril que o Ingenuity tem demonstrado as suas capacidades de voo em Marte. Depois de ter cumprido o seu sétimo voo com sucesso no início de junho, o helicóptero marciano da NASA prepara-se para continuar a sua missão de exploração com um novo voo marcado para hoje.

Através do Twitter, a NASA explica que o Ingenuity vai percorrer uma distância de 160 metros a sul do local onde atualmente se encontra. O objetivo é levar o helicóptero a pousar numa nova localização, continuando a pôr à prova as suas capacidades.



De acordo com as informações disponibilizadas pela equipe da NASA responsável pela missão em Marte, o Ingenuity percorreu uma distância de 106 metros, orientado para o sul, no seu voo anterior, realizando a missão em 62,8 segundos.

Clique nas imagens para mais detalhes

Testes de voo realizados pelo Ingenuity desde abril (Créditos: NASA)
Recorde-se que, no final de maio, uma anomalia inesperada pregou um “susto” à equipa do Ingenuity durante o sexto teste de voo. O helicóptero conseguiu completar a primeira parte do teste de voo sem problemas, porém, começou depois a ajustar a sua velocidade e a oscilar de forma inesperada.

Distâncias percorridas pelo helicóptero Ingenuity e pelo rover Perseverance em Marte (Créditos: NASA)
A súbita oscilação terá sido causada por uma falha no sistema de captação de imagens, que fez com que todas as fotos tiradas pelo Ingenuity fossem guardadas com uma data errada. O algoritmo de navegação passou a ser “alimentado” com informação incorreta, levando a oscilações e a uma série de inconsistências, como picos no nível de energia consumida, à medida que o sistema tentava corrigir os erros.

Apesar da anomalia, o Ingenuity persistiu e foi possível mantê-lo no ar ao longo de todo o teste. O helicóptero aterrou em segurança a cerca de 5 metros do local de aterragem previsto no teste. Um dos aspetos que acabou por “salvar” a missão foi o próprio design do sistema de controlo do helicóptero, que foi concebido para ter aquilo a que a NASA chama uma “margem de estabilidade”, permitindo lidar com determinados erros como aquele que se verificou.

Via Sapo Tek (Portugal)

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Helicóptero da NASA em Marte recebe prêmio de exploração espacial


A equipe responsável por controlar o helicóptero da NASA, que já realizou sete voos em Marte desde abril, ganhou a edição 2021 do cobiçado prêmio John L. “Jack” Swigert Jr. de Exploração Espacial da Space Foundation. No anúncio feito nessa terça-feira (15), foram destacadas as “conquistas históricas do Ingenuity no Planeta Vermelho”.

O prêmio anual, criado em 2004, reconhece realizações extraordinárias no campo da exploração e descoberta do espaço. O nome é uma homenagem ao legado de exploração espacial do astronauta da NASA John Leonard “Jack” Swigert Jr., piloto do módulo de comando da missão Apollo 13, em 1970.

Segundo o CEO da Space Foundation Tom Zelibor, o Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA elevou o nível em relação às realizações extraordinárias no espaço, ao colocar o pequeno helicóptero para voar em Marte. “O trabalho desta equipe única mudou a história não apenas neste planeta, mas também realizou um feito incomparável”, elogiou Zelibor.

O cobiçado prêmio reconhece feitos extraordinários na exploração do espaço
 (Fonte: Space Foundation/Divulgação)
A cerimônia de entrega do prêmio John L. “Jack” Swigert Jr. de Exploração Espacial 2021 será realizada no dia 23 de agosto, em Colorado Springs (Estados Unidos), durante o 36º Simpósio Espacial. O evento, que terá transmissão ao vivo pela internet, contará ainda com palestras e outras atrações.

Desafios em Marte


Integrante da missão Marte 2020, que chegou ao Planeta Vermelho em fevereiro, com o rover Perseverance, o Ingenuity fez a equipe do JPL superar diversos obstáculos para levantar voo, como a atmosfera marciana extremamente fina e a gravidade significativa.

Depois de um primeiro voo cheio de complicações, quando ele subiu a até 3 metros de altura e pairou no ar por 30 segundos, as decolagens seguintes foram mais audaciosas, com ele indo a até 10 metros acima do solo de Marte. Novos planos de voo estão sendo desenvolvidos para levá-lo ainda mais longe, explorando todos os seus recursos.

As forças aéreas privadas mais poderosas do mundo


A maioria das forças aéreas é mantida e comandada por Estados soberanos, fazendo parte de suas estruturas militares e com o objetivo de proteger os interesses do país. Porém, há outro tipo de força aérea: as privadas, pertencentes a empresas comerciais e oferecendo seus serviços com fins lucrativos.

Claro, a mera noção da existência de empresas militares privadas (PMCs - Private Military Companies) pode ser um pouco chocante, principalmente devido à imagem que essas empresas têm. No entanto, nem todos os PMCs consistem em (ou têm) mercenários com roupas paramilitares surradas, óculos escuros, barbas grandes e velhos Kalashnikovs. Muitos oferecem uma variedade de serviços relacionados à guerra, desde construção e logística até treinamento e coleta de informações.

As forças aéreas de propriedade da PMC seguem a mesma tendência, geralmente por ter um número de aeronaves de transporte ou utilitárias em seu estoque, ou uma frota de drones de observação de tamanho e resistência variados. Mas é claro que não viemos aqui para ouvir sobre isso.

Também existem forças aéreas privadas orientadas para o combate e podem ser amplamente classificadas como destinadas a auxiliar o treinamento ou a participar de uma guerra real. Contra-intuitivamente, os segundos costumam ser muito menos impressionantes.

Exércitos corporativos


Embora seja muito difícil obter informações concretas sobre o tipo e a quantidade de aeronaves que os PMCs proeminentes (e secretos) operam, algumas informações tendem a escapar. Possivelmente, a primeira empresa privada a empregar poder aéreo pesado foi a Executive Outcomes da África do Sul, que conduziu operações de contra-insurgência em Angola e Serra Leoa no início dos anos 90. 

Membros da Executive Outcomes em operação em Serra Leoa, na África
Além de uma série de blindados pesados ​​ex-soviéticos, a empresa operou um Mi-24 Hind e três helicópteros Mi-8 Hip, três caças MiG-23 e converteu um esquadrão de treinadores Pilatus PC-7 para ataque ao solo. A empresa foi criada como uma “mão amiga” para as forças especiais sul-africanas, portanto tinha laços estreitos com os militares do país e foi dissolvida pelo governo em 1998.

A situação do Executive Outcomes é um tanto semelhante à história muito mais recente do Wagner Group, o sombrio PMC russo supostamente de propriedade do oligarca Yevgeny Prigozhin. Embora a independência de Wagner do exército russo seja uma questão de debate, não há dúvida de que a própria empresa mantém uma imagem de não-lealdade. 

Foto do MiG-29 a caminho da Líbia tirada pelo Comando dos EUA na África (AFRICOM) em 2020
Não há melhor exemplo disso do que uma frota de caças MiG-29 Fulcrum com marcações e números cobertos que apareceu na Síria no verão de 2020 e mais tarde foi vista na Líbia, em cuja guerra civil a Rússia diz não estar envolvida. 

De acordo com o comando dos EUA na África, Wagner em algum momento operou pelo menos 14 jatos - caças MiG-29 e aeronaves de ataque ao solo Su-24 - da Base Aérea de Al Jufra, na Líbia. Pelo menos dois Fulcrums foram abatidos desde então.


O PMC mais conhecido e infame do mundo, a Academi (ex-Xe, ex-Blackwater) é possivelmente a mais avançada em termos de capacidade aérea. Embora (pelo menos oficialmente) não empreguem caças ou helicópteros de ataque, a empresa tem seu próprio campo de aviação na Flórida, possui várias empresas de aviação - incluindo Aviation Worldwide Services e Presidential Airways - e tem subsidiárias envolvidas em pesquisa e desenvolvimento de aeronaves. 

A maioria de seus ativos aerotransportados concentra-se em transporte e vigilância - como o dirigível Polar-400 desenvolvido de forma independente, cuja pródiga campanha publicitária ainda remonta à época em que a empresa não tentava ocultar todas as suas atividades. Mas Academi também possui uma frota de aeronaves leves de ataque ao solo Embraer EMB 314 Super Tucano, adequadas para apoio próximo ao solo.

Em 2017, Eric Prince, ex-CEO e fundador da Blackwater, ganhou as manchetes ao oferecer ao Afeganistão a substituição de sua força aérea por sua nova empresa de segurança, Lancaster6, ostentando - além de uma variedade de aeronaves de reconhecimento e transporte - A-4 Skyhawk light jatos de ataque e helicópteros Aérospatiale Gazelle. O Afeganistão não concordou e não está claro se a aeronave foi comprada, mas por um breve período, o problemático país da Ásia Central pareceu ser o primeiro a substituir um ramo inteiro de suas forças armadas por uma empresa privada.

Tanto A-4s quanto Super Tucanos, entre outros aviões leves de ataque ao solo, como o L-39 Albatros, superam repetidas vezes no contexto de PMCs. Eles são relativamente baratos, fáceis de operar e acessíveis. Se forem movidos a jato, eles requerem apenas uma pequena modificação para serem quase tão capazes quanto os verdadeiros jatos de combate de 4ª geração, e podem fingir ser aqueles no cenário de exercícios militares.

Esses exercícios são uma área onde as forças aéreas privadas realmente brilham. Sua idade de ouro começou em meados dos anos 2000, quando empresas privadas começaram a oferecer apoio adversário aos militares dos Estados Unidos.

Mercenários supersônicos


No auge da Guerra Fria, tanto a Marinha quanto a Força Aérea dos Estados Unidos tinham esquadrões dedicados a imitar um inimigo com o propósito de praticar. Todas as principais forças aéreas do mundo tinham algo parecido - pilotos que voariam de maneira estrangeira, usando aeronaves de fabricação estrangeira ou seus substitutos domésticos em batalhas simuladas. Conhecido como Adversary Air Support (AAS) ou simplesmente “red air”, este tipo de serviço tornou-se em grande parte desnecessário após o fim da Guerra Fria.

À medida que a situação internacional começou a esquentar, surgiu um interesse em AAS dentro da OTAN, mas as capacidades já haviam desaparecido. Foi então que os militares americanos se voltaram para o setor comercial. As primeiras empresas, oferecendo-se para voar em jatos estrangeiros em combates simulados, começaram a surgir por volta de 2000. Nas duas décadas seguintes, o mercado simplesmente explodiu.

Em 2019, a Força Aérea dos Estados Unidos assinou um contrato de US$ 6,4 bilhões com sete PMCs para a prestação de serviços aéreos vermelhos. Ostentando impressionantes capacidades ar-ar e ar-solo com uma equipe de pilotos de caça veteranos e frotas de aviões de combate um tanto antiquados, essas empresas indiscutivelmente ostentam o poder de fogo mais pesado já empunhado por uma entidade privada.

Uma das mais antigas e intimidantes é a Airborne Tactical Advantage Company (ATAC), uma subsidiária do conglomerado Textron. Por muito tempo, seu garoto-propaganda foi IAI F-21 Kfir, um caça israelense ligeiramente modificado baseado no Dassault Mirage 5. 

Uma ala do ATAC Kfirs ainda está operacional, além de uma dúzia de caçadores Hawker e vários L-39s. Mas em 2017, a empresa conseguiu sua maior atualização, comprando mais de 60 caças Dassault Mirage F1 da Força Aérea Francesa, reformando-os e atualizando-os, e oferecendo suporte ao adversário.

Duas dezenas de Mirage F1s também são pilotados por outra famosa empresa de defesa, a Draken International. Junto com Atlas Cheetahs, A-4s, L-159s, Mig-21s e vários outros modelos, afirma operar a maior frota comercial de aeronaves de combate do mundo, além de oferecer serviços de transporte e reabastecimento.

Há também a Air USA, que comprou 46 F/A-18 Hornets australianos em 2020 para complementar seus MiG-29s, AlphaJets e BAE Hawks. Bem como Top Aces, que comprou 29 F-16s de um fornecedor desconhecido no mesmo ano. O Suporte Aéreo Tático, a primeira empresa a começar a operar o Sukhoi Su-27 Flanker, também merece uma menção (embora eles tenham mudado para Northrop F-5s e suas versões canadenses CF-5D).

Don Kirlin, proprietário da Air USA
Há uma grande quantidade de empresas menores, com vários L-39s, A-4s ou Tucanos em seu estoque. Eles - junto com os gigantes listados acima - oferecem capacidades ar-solo para exercícios onde controladores aéreos avançados e outro pessoal treinam para dirigir ataques aéreos. Aviões menores também às vezes imitam mísseis de cruzeiro ou antinavio durante o treinamento naval, envolvem-se em simulações de guerra eletrônica ou oferecem dezenas de outras funções de combate possíveis que os militares da OTAN podem precisar em seus exercícios, mas consideram caro demais para adquirir.

Embora todas as empresas militares voltadas para o treinamento tendam a operar jatos mais antigos, aposentados das forças armadas do mundo e comprados por um preço de banana em comparação com as aeronaves mais recentes, seu principal objetivo é oferecer suporte adequado. Consequentemente, os aviões geralmente são equipados com os mais novos sistemas de aviônica, comunicação, seleção de alvos e guerra eletrônica que o dinheiro pode comprar. Obviamente, eles conduzem missões CAS sem armamento e os caças são frequentemente desarmados, mas o treinamento ar-solo frequentemente envolve o uso de munição real, levando as empresas a brandir as capacidades destrutivas de seus aviões.

Por Jorge Tadeu (site Desastres Aéreos) - Com The Drive e aerotime.aero

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Ingenuity: helicóptero completa sétimo voo em Marte sem problemas

O helicóptero Ingenuity completou nesta terça-feira (8) seu sétimo voo na superfície marciana. Segundo o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, ele voou por 62,8 segundos e percorreu uma distância de 106 metros na direção sul, pousando em um novo local.

Este foi o primeiro voo após uma falha de software no sistema de processamento de imagens do helicóptero durante o sexto voo, que fez com que ele se oscilasse em pleno ar. Felizmente, a aeronave conseguiu se recuperar e pousar em segurança.


O Ingenuity foi originalmente desenvolvido como uma “demonstração de tecnologia”: o plano inicial incluía apenas cinco voos, com o objetivo de provar que uma aeronave a rotor pode voar em Marte e quais os limites disso.

Mas como a aeronave estava em bom estado após os cinco voos, a equipe decidiu estender sua missão. “Como o Ingenuity permanece em excelentes condições, planejamos usá-lo em benefício de plataformas aéreas futuras, ao mesmo tempo em que priorizamos e avançamos os objetivos científicos de curto prazo do rover Perseverance”, disse o engenheiro-chefe Bob Balaram, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.
Com isso, o helicóptero entra em uma nova “fase” de sua vida. “Esta nova demonstração de operações nos dá a oportunidade de expandir ainda mais nosso conhecimento sobre máquinas voadoras em outros planetas”, disse Balaram.

Com uma demonstração de operações a Nasa indica que está começando a pensar em formas como a aeronave, e suas descendentes, poderão colaborar com missões futuras. Usos propostos incluem mapeamento aéreo do terreno, que poderia ser feito muito mais rapidamente do que com um rover, ou ajudando astronautas a investigar um local interessante, mas de difícil acesso.

Via Olhar Digital

sábado, 5 de junho de 2021

Nasa prepara sétimo voo de helicóptero em Marte para domingo

Ingenuity vai percorrer 106 metros na direção sul.

Helicóptero teve missão estendida pela Nasa  (Foto: Nasa / JPL / Divulgação)
A Nasa programou para este domingo o sétimo voo do helicóptero Ingenuity, primeira aeronave a explorar Marte. A missão tem feito imagens da superfície e testado os componentes para uma aeronave mais complexa no futuro.

Conforme a Nasa, o Ingenuity deverá percorrer 106 metros na direção sul, onde pousará em sua nova "base de operações". Depois disso, levará três dias para enviar todos os dados e imagens coletados no percurso.

 Ingenuity Mars Helicopter da NASA, construído e gerenciado pelo Jet Propulsion Laboratory, tirou esta imagem de sua própria sombra usando uma câmera de navegação apontando para baixo em 22 de maio de 2021 (Crédito: NASA / JPL-Caltech)
Será a segunda vez que o helicóptero explorará uma localidade que não foi monitorada previamente durante sua operação. Para se localizar, a sonda usará imagens da Mars Reconnaissance Orbiter.

Via Correio de Povo / Passadena Now