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sábado, 29 de julho de 2023

Pilotos pousam E195 E2 da Azul monomotor, após problemas com pressão de óleo

E195 E2 da Azul Linhas Aéreas envolvido no incidente
Uma aeronave Embraer 190-400STD (E195 E2) da Azul Linhas Aéreas precisou pousar com apenas um dos motores funcionando, após apresentar problemas técnicos. A ocorrência foi reportada ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).

Segundo os dados públicos disponibilizados pelo CENIPA, a ocorrência se desenvolveu com a aeronave registrada sob a matrícula PR-PJN, que estava realizando o voo regular entre Goiânia e Confins, na Grande Belo Horizonte, no último dia 24 de junho.

A aeronave, que transportava 137 passageiros e 5 tripulantes, decolou do Aeroporto de Goiânia no voo AD-4016 às 10h43 locais. O voo ocorreu dentro da normalidade e sem nenhuma ocorrência quase que na sua totalidade.

No entanto, durante a fase de descida, o jato apresentou falha de baixa pressão de óleo do motor #1 e os pilotos precisaram realizar as tratativas com base nos procedimentos previstos em manual do fabricante.

A tripulação realizou o desligamento do referido motor e o pouso no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, seguramente e sem novas intercorrências. Segundo os dados da plataforma online de rastreio de voos RadarBox, a aeronave voltou à malha aérea da Azul somente no dia 28 de junho, tendo realizado um voo para Curitiba, no Paraná.

Trajetória da aeronave envolvida na ocorrência (Imagem: RadarBox)

Avião da Gol tem perda de potência e leva pilotos a um pouso monomotor

Boeing 737-800 da GOL Linhas Aéreas
Um Boeing 737-800 da GOL Linhas Aéreas, que realizava um voo regular no início do mês, teve problemas técnicos em um de seus dois motores e precisou realizar um pouso com apenas um deles em funcionamento. O incidente foi reportado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).

A ocorrência se desenvolveu no último dia 5 de julho, com a aeronave Boeing 737-8EH, registrada sob a matrícula PR-GGL, da GOL, que realizava o trecho entre Brasília, no Distrito Federal, e Guarulhos, em São Paulo. Segundo as informações do CENIPA, o jato decolou do Aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek por volta 17h55, transportando 172 passageiros e 6 tripulantes.

O voo transcorreu de forma normal em sua maior parte, no entanto, durante a fase de cruzeiro, a aeronave apresentou perda total de potência do motor #1 (asa esquerda). Ato contínuo, a tripulação iniciou os procedimentos previstos no manual e, após a execução, realizou o desligamento do referido motor, efetuando pouso no Aeroporto Internacional de Guarulhos sem intercorrências.

Vale ressaltar que os aviões bimotores são homologados e capazes de seguir em voo apenas com um motor em funcionamento. Portanto, o desligamento não representou nenhuma dificuldade para a continuidade do trajeto até o aeroporto mais próximo, conforme orientações do manual do Boeing.

Segundo os dados do RadarBox, a aeronave permaneceu no solo até o último dia 9 de julho, tendo realizado m novo voo para Brasília.

Trajetória da aeronave envolvida na ocorrência (Imagem: RadarBox)

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Piloto que transportava 500 kg de cocaína pousou após tiro de advertência

Piloto fez pouso forçado em pista de terra em SP após ser interceptado por aeronaves da FAB; droga foi abandonada e dois suspeitos fugiram.


O piloto da aeronave Beechcraft 58 Baron, prefixo PR-PHM, interceptada pela Força Aérea Brasileira (FAB) nessa quarta-feira (26/7) nas proximidades de Gavião Peixoto, interior de São Paulo, só realizou o pouso forçado após tiro de advertência disparado pela defesa aérea brasileira. O avião modelo Beechcraft Baron 58 transportava mais de 500 quilos de cocaína, segundo a FAB.

A aeronave com a droga, que havia decolado do Paraguai com destino à região de Matão (SP), foi abandonada em uma pista de terra, próximo à Rodovia Brigadeiro Faria Lima. O piloto e um segundo tripulante do avião fugiram pela mata e, segundo a Polícia Militar, há operações em andamento em busca dos suspeitos.

De acordo com a FAB, o avião com a droga começou a ser monitorado pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e pela Polícia Federal (PF) assim que entrou no espaço aéreo brasileiro. A aeronave foi considerada suspeita porque não tinha plano de voo.


Um A-29 Super Tucano e o avião radar E-99 da defesa aérea do Brasil foram empregados na missão. Segundo a FAB, o piloto da aeronave suspeita descumpriu as ordens do protocolo de policiamento aéreo e, por essa razão, o tiro de advertência foi disparado.

Após o tiro, o piloto fez o pouso forçado, abandonando a aeronave com a cocaína e fugindo com um segundo homem. A partir daí, a Polícia Federal assumiu as Medidas de Controle de Solo (MCS). A droga foi encaminhada para a unidade da corporação em Araraquara.


Um homem de 21 anos com residência na cidade de Cáceres, no Mato Grosso, e renda mensal de R$ 1.000 aparece como o dono do avião que transportava a cocaína. A aeronave vale cerca de R$ 100 mil.

De acordo com a FAB, a missão dessa quarta-feira faz parte da Operação Ostium e da Operação Ágata, do Ministério da Defesa. O objetivo é coibir ilícitos no espaço aéreo brasileiro.

Via Metrópoles - Fotos: Divulgação/PF

quarta-feira, 26 de julho de 2023

Pane em avião da Azul leva viaturas dos bombeiros para a pista do Aeroporto de Uberaba (MG)

Aeronave cargueira saiu de Campinas (SP) com destino a Goiânia (GO). Incidente foi registrado na manhã desta quarta-feira (26).

(Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Uma pane no sensor do avião Embraer 190-200IGW (E195AR), prefixo PR-AYL, da Azul Linhas Aéreas, levou viaturas do Corpo de Bombeiros ao Aeroporto Mário de Almeida Franco, em Uberaba, na manhã desta quarta-feira (26). Não havia passageiros na aeronave, somente a piloto e o copiloto, que não se feriram.

Segundo a Azul, a aeronave cargueira que fazia o voo AD2090, de Campinas (SP) para Goiânia (GO), apresentou uma questão técnica e precisou pousar em Uberaba.

"O processo foi feito em segurança e a tripulação seguiu todos os procedimentos de previstos nesta situação. A companhia ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações", disse a empresa.

(Foto: Rede social/Reprodução)
O capitão dos bombeiros, Marcelo Veneziano Bosco, explicou que aeronave estava em voo quando o comando identificou um sensor com a possibilidade de incêndio e fizeram o pouso de emergência.

"Fizemos uma varredura na aeronave e não foi identificado incêndio. Tratava-se de um um alerta falso", completou.

Por causa do incidente, a pista de pousos e decolagens do Aeroporto de Uberaba ficou interditada entre 8h18 e 9h, conforme informado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

(Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Também segundo a Infraero, neste período, uma aeronave alternou para o Aeroporto de Uberlândia e outra aguardou liberação da pista para pousar.

terça-feira, 25 de julho de 2023

Ladrões roubam avião em área de garimpo, ficam sem combustível e fazem pouso de emergência no Pará

Piloto foi rendido por dois homens armados, que são procurados. Polícia recuperou aeronave e devolveu ao dono após pouso de emergência no sudoeste do Pará.

Avião foi recuperado após pouso de emergência no Pará (Imagem: TV Liberal/Reprodução)
A polícia procura por dois suspeitos de renderem um piloto e roubarem um avião em uma área garimpeira do Pará. A aeronave foi recuperada após os ladrões serem obrigados a pousar por falta de combustíveis.

Os criminosos fugiram. Segundo a polícia, um dos suspeitos procurados é brasileiro e o outro, boliviano. Até o início da tarde desta segunda- feira (24), nenhum suspeito foi preso.

O avião Cessna 210L Centurion II, prefixo PR-CDS, foi roubado por dois homens em área garimpeira de Itaituba, no sudoeste paraense. Armados, eles teriam rendido o piloto e o obrigaram a voar por mais de uma hora, tendo como destino a cidade de Apuí (AM).

No entanto, por falta de combustível, eles precisaram fazer um pouso de emergência em uma área a 45 quilômetros da sede de Jacareacanga, no sudoeste do Pará, nas proximidades da divisa com Amazonas. Após o pouso, os ladrões conseguiram fugir.

Uma equipe da Polícia Civil foi acionada e a aeronave foi devolvida ao dono. A polícia não passou detalhes sobre o quadro de saúde do piloto e o uso do avião antes do roubo. O g1 entrou em contato com a agência de voos que seria proprietária do avião, mas não obteve retorno.

Segundo a Polícia Civil, “diligências estão sendo realizadas para localizar os suspeitos. Qualquer informação sobre o fato pode ser denunciada pelo número 181”.


Via g1 Pará

Avião com 150 a bordo tem pane em turbina e faz pouso de emergência no Aeroporto de Manaus

Aeronave saiu de Santarém, no Pará, e transportava mais de 150 pessoas, entre passageiros e tripulantes. Ninguém ficou ferido.

(Foto: cedida/ Rodrigo Dantas)
Um avião Boeing 737 MAX 8 da GOL apresentou problemas em uma das turbinas e fez um pouso de emergência no aeroporto de Manaus, na tarde desta segunda-feira (24). A aeronave havia partido de Santarém, no Pará, e transportava mais de 150 pessoas, entre passageiros e tripulantes. Não houve feridos.

A aeronave apresentou pane em uma das turbinas. O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) informou que a Sessão Contra Incêndio, que fica dentro do Aeroporto de Manaus, foi acionada para acompanhar o pouso. A aeronave pousou, às 15h15, em segurança.

De acordo com o CBMAM, 21 bombeiros militares acompanharam o procedimento e os postos da capital ficaram em estado de alerta para possível reforço, mas não foi necessária atuação das tropas.

A GOL informou ao g1 que após o pouso do voo G3 2149 foi reportado um problema técnico na aeronave, que segue em manutenção. Por causa do problema o voo entre Manaus e Brasília foi cancelado. A companhia aérea ressaltou que todos os clientes estão recebendo atendimento. O aeroporto segue operando normalmente, segundo a assessoria.

Via g1 e d24am.com

sábado, 22 de julho de 2023

Incidente com pequeno avião mobiliza bombeiros no aeroporto de Piracicaba (SP)

Aeroporto de Piracicaba (Imagem: Google Earth)
O trem de pouso de uma aeronave de pequeno porte teve problemas e o Corpo de Bombeiros teve que ser acionado no aeroporto municipal de Piracicaba, no interior de São Paulo na última terça-feira, dia 18.

A aeronave envolvida era do modelo Piper PA-31-310 Navajo, registrada sob a matrícula PT-DBM, que, durante seu taxiamento teve o trem de pouso dobrado, de acordo informações do diretor do aeroporto, Marcelo Kraide: “Ele já tinha pousado, foi fazer o giro para voltar ao hangar. E então uma das rodas do lado direito dobrou“, afirma o diretor.

Segundo o Corpo de Bombeiros, por conta do incidente com o trem de pouso, o bimotor tombou e teve sua fuselagem danificada, causando vazamento de combustível na pista. Durante o ocorrido, não houve vítimas ou indícios de incêndio.

A aeronave pertence à empresa de aerolevantamentos, serviço aéreo especializado em medição de terrenos, Engefoto Engenharia e Aerolevantamentos LTDA e sua situação de aeronavegabilidade é normal, sendo então uma aeronave com situação regular nos órgãos de regulamentação da aviação brasileira, de acordo com informações obtidas no sistema de Consultas ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

O caso deve ser investigado pelas autoridades competentes.

Avião com destino a Campo Grande (MS) suspende decolagem em Guarulhos (SP) após apresentar problema técnico


Airbus A320-214, prefixo PR-MYV, da Latam, que iria realizar o voo 3126 com destino a Campo Grande, retornou ao pátio do Aeroporto Internacional de Guarulhos momentos após iniciar os procedimentos de decolagem na manhã desta sexta-feira (21). De acordo com campo-grandenses que estava na aeronave, tripulação informou os passageiros sobre problema técnico no avião.

“No início da decolagem teve que retornar para o pátio por problemas técnicos. O avião está no solo aguardando resolução e não nos passaram nenhuma previsão”, contou o leitor do Jornal Midiamax.

Painel da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) também acusa o atraso do voo, que deveria ter saído às 7h30 de São Paulo. A decolagem só aconteceu cerca de duas horas depois do horário previsto.

Em áudio encaminhado pelo leitor é possível ouvir o comandante informar que “testes foram realizados com sucesso” e que “o voo tem total condição de segurança para decolar”. Ele ainda agradece a compreensão e paciência dos passageiros.

Via Midiamax e flightradar24

terça-feira, 18 de julho de 2023

Avião colide com pássaro durante decolagem e voos no Pará são cancelados

Viagens entre Belém e Altamira foram impactadas.

Aeroporto internacional de Belém (Foto: Raphael Magalhães/Infraero)
O avião Airbus A320-251N, prefixo PR-YRD, da Azul Linhas Aéreas, que fazia o voo AD2620, de Teresina (PI), com destino a Belém (PA), colidiu com um pássaro durante a decolagem, e voos entre a capital paraense e Altamira, no sudoeste do Pará, precisaram ser cancelados, na segunda-feira (17).

O caso foi confirmado pela Azul Linhas Aéreas, responsável pelos voos envolvidos. De acordo com a empresa, o pouso e desembarque dos passageiros que vinham de Teresina foram realizados normalmente.

(Imagem via flightradar24.com)
Apesar disso, duas outras viagens — uma de Belém para Altamira, e outro de Altamira para Belém — precisaram ser canceladas, como informou a Azul.

Sobre a situação, a companhia alegou que, ações como essa (de cancelamento de outros voos) são necessárias para garantir a segurança das operações.

Ainda segundo a empresa, os clientes impactados receberam a assistência necessária e foram realocados em voos extras.

Via g1 e flightradar24.com

segunda-feira, 17 de julho de 2023

Avião monomotor faz pouso forçado em rua de União da Vitória (PR)

À polícia, piloto disse que aeronave perdeu potência na aterrissagem. Acidente foi a cerca de 250 metros do aeroporto.

Avião faz pouso forçado em União da Vitória (PR) (Foto: Cristiano Ferreira)
O avião monomotor Cessna 152, prefixo PR-CDI, da Evale - Escola de Aviação Civil, precisou fazer um pouso forçado no meio da rua na tarde de sexta-feira (14) em União da Vitória, no sul do Paraná.

De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, o acidente foi por volta das 15h30, na Avenida de Souza Naves, a cerca de 250 metros do Aeroporto Municipal Prefeito José Cleto.

Os bombeiros afirmam que o monomotor é usado para instrução em uma escola de pilotos. No momento do pouso forçado havia duas pessoas na aeronave: um aluno e o instrutor, que pilotava o avião.

O Sargento Pacholok, dos bombeiros, afirma que o piloto relatou que o avião teve uma pane no motor e perdeu altitude. Ao bombeiro, o instrutor afirmou ter tentado fazer o pouso de emergência, mas que bateu na rede elétrica e em postes.


Segundo a Polícia Militar do Paraná, o piloto relatou que a aeronave perdeu a potência no momento da aterrissagem.

"Nesse momento ele não conseguiu aterrissar no aeroporto e desviou aqui para a Avenida Bilon. Para evitar cair sobre as residências, ele optou por jogar a a aeronave na via", explicou o Aspirante Coutinho, da PM-PR.

O avião chegou a encostar em um carro que estava estacionado. O aluno não se machucou e o piloto ficou apenas com um roxo na testa.

Via g1, UOL e ASN

sábado, 15 de julho de 2023

Pilotos pousam E195 E2 da Azul monomotor, após problemas com pressão de óleo

O Embraer 195 E2 da Azul Linhas Aéreas envolvido no incidente
A aeronave Embraer 190-400STD (E195 E2), prefixo PR-PJN, da Azul Linhas Aéreas, precisou pousar com apenas um dos motores funcionando, após apresentar problemas técnicos. A ocorrência foi reportada ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).

Segundo os dados públicos disponibilizados pelo CENIPA, a ocorrência se desenvolveu com a aeronave registrada sob a matrícula PR-PJN, que estava realizando o voo regular entre Goiânia e Confins, na Grande Belo Horizonte, no último dia 24 de junho.

A aeronave, que transportava 137 passageiros e 5 tripulantes, decolou do Aeroporto de Goiânia no voo AD-4016 às 10h43 locais. O voo ocorreu dentro da normalidade e sem nenhuma ocorrência quase que na sua totalidade.

No entanto, durante a fase de descida, o jato apresentou falha de baixa pressão de óleo do motor #1 e os pilotos precisaram realizar as tratativas com base nos procedimentos previstos em manual do fabricante.

A tripulação realizou o desligamento do referido motor e o pouso no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, seguramente e sem novas intercorrências. Segundo os dados da plataforma online de rastreio de voos RadarBox, a aeronave voltou à malha aérea da Azul somente no dia 28 de junho, tendo realizado um voo para Curitiba, no Paraná.

Trajetória da aeronave envolvida na ocorrência (Imagem: RadarBox)

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Avião bimotor toca bico na pista após problemas com trem de pouso no aeroporto de Sorocaba (SP)

Acidente de pequenas proporções aconteceu por volta das 17h. Aeroporto ficou interditado por duas horas e meia. Não houve feridos.


O bico do um avião bimotor Embraer EMB-820 Navajo, prefixo PT-RAY, de operação particular tocou a pista do aeroporto de Sorocaba (SP) após apresentar problemas com o trem de pouso, na tarde de quarta-feira (12).

Segundo a Rede VOA, responsável pela administração do Aeroporto Bertram Luiz Leupolz, o acidente de pequenas proporções ocorreu por volta das 17h. A equipe de bombeiros da rede prestou socorro. Não houve feridos.


Devido ao acidente, o aeroporto ficou interditado por duas horas e meia, retomando as operações normais às 19h33.

Conforme apurado pela TV TEM, o bimotor, que pertence a uma empresa de Curitiba, é do ano de 1980.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) iniciou as investigações para determinar a causa do acidente.


Via g1 Sorocaba e Jundiaí e Aeroin

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Avião da Latam derrapa em pouso, sai da pista e fecha aeroporto em Florianópolis; veja vídeo

Todo o apoio necessário para o desembarque em segurança dos passageiros e tripulantes foi realizado, de acordo com a companhia aérea.


Um avião da Latam derrapou e saiu da pista durante o pouso no Aeroporto Internacional de Florianópolis, em Santa Catarina, na manhã desta quarta-feira (12). A aeronave havia decolado do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, para o voo LA3300.


Câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Florianópolis flagraram o momento em que o Airbus A321-231, prefixo PT-MXM, da Latam, derrapou. Veja no vídeo abaixo:


Após o incidente, o aeroporto catarinense precisou ser fechado. Em nota divulgada nas redes sociais, a Latam informou que “todo o apoio necessário para o desembarque em segurança dos passageiros e tripulantes foi realizado”.


Ainda de acordo com a Latam, “todos os passageiros foram avaliados e liberados pela equipe médica“.


Via CNN, R7, g1 e ASN - Fotos: Reprodução

terça-feira, 11 de julho de 2023

Em incidente ao pousar no Aeroporto de Manaus, motores de Boeing 767 ingeriram lonas

O Boeing 767 de matrícula PR-ABB em Manaus
(Imagem ilustrativa – Fonte: canal Plane Spotting Manaus HD)
Um incidente de FOD (Foreign Object Damage, ou Dano Por Objeto Estranho) foi registrado na última quinta-feira, 6 de julho, no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, de Manaus (AM), durante o pouso de um Boeing 767.

Segundo informações obtidas pelo The Aviation Herald, o avião envolvido foi o avião registrado sob a matrícula PR-ABB, um Boeing 767-300F (cargueiro) operado pela brasileira ABSA Aerolinhas Brasileiras, que faz parte do Grupo Latam.

Na ocasião, o grande jato cargueiro pousou no aeroporto amazonense, porém, lonas associadas a obras na pista teriam sido ingeridas por ambos os motores durante o deslocamento do avião, resultando em danos aos propulsores. Fuselagem e trem de pouso também teriam sofrido danos.

Dados das plataformas de rastreamento mostram que o PR-ABB estava realizando o voo 6562, que partiu do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, às 03h52 da madrugada do dia 6 e pousou em Manaus às 05h57 (horários locais).

A última posição do Boeing 767 captada foi a mostrada na imagem a seguir, porém, não há informações que permitam concluir se foi este o momento do incidente:

(Imagem: FlightRadar24)
Dados meteorológicos dos horários próximos ao do incidente indicam que as condições eram de teto de voo e visibilidade sem restrições (CAVOK):

SBEG 061000Z 00000KT CAVOK 24/24 Q1012=

SBEG 060900Z 33003KT CAVOK 24/24 Q1012=

Segundo NOTAM emitido pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) após o incidente, a “pista 11/29 ficou fechada devido a incidente aeronáutico”:

O0561/23 NOTAMN

Q) SBAZ/QMRLC/IV/NBO/A/000/999/0302S06003W005

A) SBEG

B) 2307061150 C) 2307061300

E) RWY 11/29 CLSD DUE TO AERONAUTICAL INCIDENT

Ainda segundo dados do DECEA, os primeiros 900 metros da pista 29 (ou últimos 900 metros da pista 11) e a taxiway B (“Bravo”) estão sendo fechados em certos dias e intervalos de tempo desde 28 de junho para obras, previstas até 26 de setembro.

Até a publicação desta matéria, o Boeing 767 continuava parado no Aeroporto de Manaus, segundo os dados das plataformas de rastreamento online de voos.

Avião de pequeno porte sofre pane, e piloto faz pouso forçado à margem de rodovia no Ceará

O avião havia decolado do aeroporto regional do município de Sousa, na Paraíba, e tinha como destino a cidade de Fortaleza.


Um avião monomotor precisou fazer um pouso forçado nesta terça-feira (11) às margens da rodovia 138, no município de Alto Santo, no interior do Ceará, após problemas por uma pane na aeronave.

O avião havia decolado do aeroporto regional do município de Sousa, na Paraíba, e tinha como destino a cidade de Fortaleza. Conforme informações preliminares, estavam na aeronave apenas o piloto e o copiloto.

O g1 conversou com o proprietário da aeronave, o empresário Carlos Fernandes, de Iguatu, que afirmou que os dois não ficaram feridos.

O avião é um modelo Cessna 182C Skylane, prefixo PT-IGB, é operado pelo Clube de Paraquedismo Skydive Iguatu, segundo informações da Agência Nacional de Avião Civil (Anac).

Via g1

Comissário de bordo passa mal e avião que saiu do Chile rumo à Colômbia faz pouso de emergência no Acre

Samu prestou os primeiros atendimentos ao tripulante, que passa bem. Na manhã de terça, segundo voo desembarcou na capital para levar os passageiros até Bogotá, capital da Colômbia.


Um avião da companhia Avianca fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Rio Branco na madrugada desta terça-feira (11).

A informação é de que o avião saiu de Santiago, no Chile, e fazia a rota rumo a Bogotá, na Colômbia. No momento do pedido para o pouso de emergência, o aeroporto da capital estava fechado, tanto para pouso como para decolagem.

De acordo com a assessoria do aeroporto, o pedido tratou-se em razão de emergência médica de um membro da tripulação.

"Após o pouso, o paciente foi atendido pelo Samu e encaminhado para uma unidade de saúde. O Aeroporto ressalta ainda que todos os procedimentos previstos nos protocolos da aviação foram adotados para garantir o atendimento do passageiro e a segurança do voo", diz a nota.

Ainda segundo informações da assessoria, o ocorrido não causou impacto nas operações do aeroporto, "que seguem ocorrendo normalmente", finaliza.

Na manhã desta terça, outro avião da empresa desembarcou na capital para levar os passageiros até Bogotá.

Estado de saúde do tripulante


Ao g1, a assessoria da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) informou que o comissário teve alta pela equipe médica da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Segundo Distrito na noite desta terça. Ele precisou ficar em isolamento para que exames fossem realizados, procedimento este que é comum em casos de pessoas que vêm de outros países.

"O isolamento é mais um protocolo de uma pessoa que vem de fora, precisou de atendimento médico e ninguém sabe o que tem. Então o protocolo é isolar para fazer o devido atendimento. Até de tarde, ele estava na UPA, esperando fazer avaliação médica para ver se poderia liberar", informou, complementando que se tratava de infecção estomacal.

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Avião de pequeno porte tem problemas na pista e atrasa voos em Congonhas

Avião teve o pneu furado enquanto taxiava na pista do aeroporto de Congonhas
(Imagem: Reprodução/TV Globo)
Um avião de pequeno porte enfrentou problemas na pista do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e acabou parando sobre uma das faixas laterais, já quase sobre o gramado. Os voos foram retomados às 8h após cerca de 20 minutos suspensos. 

Segundo a Infraero, uma aeronave de pequeno porte teve um dos pneus furados entre a pista e a taxiway.

O aeroporto de Congonhas suspendeu as operações após o incidente ocorrido hoje, das 7h15 às 7h27.Os voos foram retomados normalmente após as 8h e o aeroporto funciona normalmente. 

O piloto perdeu a direção do avião, mas conseguiu pará-lo em segurança. Ninguém ficou ferido A pista auxiliar permaneceu interditada até a retirada da aeronave.

A Infraero informou que um voo que iria decolar às 7h14 sofreu 22 minutos de atraso, mas pôde embarcar.

Com informações do UOL

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Pneu de avião estoura e pousos e decolagens no Aeroporto da Pampulha são interditados

Os pousos e decolagens de aviões foram interditados até que a pista fosse liberada.


O pneu de um avião estourou no Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, popularmente conhecido como Aeroporto da Pampulha, na noite desta terça-feira (04). Devido a ocorrência, os pousos e decolagens de aviões foram interditados até que a pista seja liberada.

O tráfego das aeronaves que pousariam no Aeroporto da Pampulha foi desviado para o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins.

Por volta das 18h30, o avião foi retirado e a pista foi completamente liberada.

Via Gustavo Cícero (Itatiaia)

sábado, 1 de julho de 2023

Aconteceu em 1 de julho de 1970: O sequestro do voo Cruzeiro do Sul 105 por terroristas da ALN


O Brasil vivia a ressaca do título na Copa do México, mas esse assunto não podia estar mais distante da cabeça dos quatro jovens de 19 a 24 anos que se reuniram na Praça Quinze, no Centro do Rio, para dar o passo que mudaria suas vidas pra sempre. 

Dez dias após o "capitão do Tri", Carlos Alberto Torres, levantar a taça Jules Rimet no Estádio Azteca, em 1970, os namorados Colombo Vieira e Jessie Jane e os irmãos Eiraldo e Fernando de Palha Freire só pensaram em um voo da companhia Cruzeiro do Sul com destino a Buenos Aires. Não porque queria curtir um tango na Argentina. Armados com dois revólveres e uma pistola, eles pretendiam concluir a viagem ouvindo mambo em Cuba.

A missão havia sido iniciada uma semana antes, no apartamento onde Colombo morava, na Rua Doutor Sardinha, no bairro de Santa Rosa, em Niterói. De passagens em mãos, eles se encontraram na Praça Quinze e partiram para o Aeroporto do Galeão. Os dois revólveres, de calibres 38 e 45, estavam sob o vestido de Jessie, enquanto uma pistola Bereta fora escondida num sapato de Eiraldo.


Como a segurança nos aeroportos era quase inexistente, era fácil embarcar no avião Sud Aviation SE-210 Caravelle VI-N, prefixo PP-PDX, da Cruzeiro do Sul (foto acima), com as armas. 

A aeronave estava pronta para operar o voo 105, um voo internacional de passageiros do Rio de Janeiro com destino a Buenos Aires, na Argentina, com escala programada em São Paulo, levando a bordo  sete tripulantes e 30 passageiros.

A tripulação era composta por: Harro Cyranka (comandante), Herman Schindler (1° oficial), Wilson Fernandes Sanches (2.° oficial), Irene Alves de Medeiros, Maria Nilma Moreira, Luís Carlos Valença e Rossini de Medeiros (comissários).

No momento em que o grupo sequestrador invadiu a cabina de comando do PP-PDX, o comandante Harro Cyranka já estava prevenido, através de informações de uma das comissárias, de que havia a bordo alguns passageiros em atitudes suspeitas.

A possibilidade do desvio da rota, que naquele instante se confirmava, foi realmente levantada pela aeromoça. Eram 10h50m quando foi dada, através do painel do avião, a ordem de desafivelar os cintos, ocasião em que a comissária faria a sua primeira distribuição de bombons, chicletes, algodão e saquinhos plásticos para contra enjoo. 

Preocupou-se com uma conversa que julgou suspeita de dois dos passageiros, que discutiam moderadamente detalhes de uma operação qualquer. Em princípio, ela apenas se interessou por causa de observações que um fazia ao outro à sua passagem. Por causa disso, voltou ao local onde os dois estavam, por algumas vezes, levando refrigerantes e outras bebidas, até ter fortalecida a sua suspeita inicial.

Colombo e Jessie estavam sentados na parte da frente, enquanto os irmãos Palha Freire se acomodaram nos fundos. O grupo esperou quinze minutos após a decolagem para agir. 

O voo já se aproximava de São Paulo, quando Jessie foi ao banheiro, tirou os revólveres do vestido e entregou o calibre 38 para o namorado. O rapaz se está, foi até a cabine do piloto e, indicou a arma, ordenou que o comandante retornasse para o Galeão, enquanto a parceira, de pé diante da cabine, dava ordens aos passageiros para ninguém reagir.

Começava o sequestro do Caravelle PP-PDX. Os quatro envolvidos no sequestro eram integrantes da Ação Libertadora Nacional (ALN), principal grupo de combate armado criado para enfrentar a ditadura militar. O plano deles era trocar todos os passageiros do voo por 40 presos políticos do regime, entre eles, o pai de Jessie, Washington Alves, e a irmã de Colombo, Iná Medeiros. Depois, fugiriam todos para Cuba. 

Na época, não era algo raro que guerrilheiros tomassem o controle de voos comerciais para buscar abrigo na ilha de Fidel Castro. Mas os jovens ambiciosos (e ingênuos) que protagonizaram a ação no Caravelle queriam levar com eles dezenas de combatentes tirados de circulação pelos organismos de repressão militar.

Ao dar meia volta, o comandante Harro Cyranka informou à torre de controle que o avião estava sendo sequestrado e começou a transmitir conforme as exigências dos quatro guerrilheiros. Eles desejavam, além de trocar passageiros por presos políticos, a leitura de um manifesto em cadeia nacional de rádio. 

Segundo um depoimento de da sequestradora Jessie, o piloto chegou a alertar o grupo de que eles conseguiram mais chance de vencer em seu plano se fosse para um aeroporto como o de Manaus, onde o aparato de segurança era menor. No Galeão, ele disse, os militantes certamente seriam presos pelos órgãos de coerção. Ainda de acordo com a própria sequestradora, isso mostra o quão despreparados eles estavam.

O avião cercado por forças de segurança, que tentam entrar na aeronave durante o sequestro,
em 1970 (Foto: Arquivo/Agência O Globo)
A chefia do Galeão, então, acionou as tropas da Força Aérea Brasileira (FAB) que vinham recebendo treinamento específico para aquele tipo de situação. Às 10h45, quando o Caravelle parou sobre a pista no Rio, a primeira coisa que os militares fizeram foi metralhar o trem de pouso. Não havia forma mais clara de dizer que as autoridades não permitiriam que a aeronave decolasse de novo.

O avião foi completamente cercado por carros do Corpo de Bombeiros, além de viaturas ansiosas, duas vítimas e dezenas de agentes da repressão. A partir de então, todas as exigências feitas pelos guerrilheiros paravam na decisão das autoridades, que se negavam a negociar. 

Enquanto isso, dentro do avião, a tensão aumentou junto com o calor, já que o ar condicionado estava desligado. Alguns passageiros se ofereciam para ajudar na negociação, outros passavam mal. Para aliviar os ânimos, o comediante Renato Corte Real, parceiro de Jô Soares, assumiu o interfone de bordo e realizou um show de cerca de dez minutos, com piadas que arrancaram risos até dos terroristas.

O clima no terminal de passageiros, ainda vazio, era de tensão entre funcionários da Cruzeiro do Sul e das outras empresas. A aeromoça Sônia, que voou no dia anterior com o comandante Cyranka, tentou chegar até a aeronave para encorajá-lo, sendo obstada pela segurança da pista. Harro Cyranka, primeiro piloto a cobrir a rota Rio-Porto Alegre em voo direto, segundo a aeromoça, estaria reagindo calmamente.

"Ele é o terceiro comandante mais voado do mundo. E sua calma é impressionante. Cyranka é o piloto mais antigo da empresa, talvez o mais hábil entre os comandantes brasileiros", declarou Sônia.

Na pista, às 14h40m – a 20 minutos do fim do prazo dado pela FAB – oficiais começaram a andar por baixo da aeronave, dando a entender que buscavam meios de penetrar. O comandante Cyranka, percebendo o movimento sob a cabina, fez gestos largos, sugerindo que eles deveriam se afastar. Cinco minutos depois, mais duas ambulâncias rodeavam o avião. 

Apenas duas aeronaves se encontravam na pista prontas para levantar voo: uma da TAP, com saída prevista para Lisboa às 15h15m e outra da Pan American – voo 202 – para Brasília, Port of Spain e Nova Iorque.

Quarenta e um passageiros, muitos deles irritados, esperavam este último voo. A Pan American pressionada, e após retardar bastante o voo 202, decidiu consultar a Base Aérea do Galeão sobre a possibilidade de autorizar o embarque. 

Um oficial pediu que a companhia esperasse alguns minutos, “meia hora, no máximo”, porque o avião da Cruzeiro do Sul seria logo liberado. A empresa transmitiu a informação aos passageiros e despachou as bagagens. 

Ás 15h10m, para surpresa dos que se achavam na estação de passageiros, a aeronave sequestrada começou a ser lavada com água ejetada por pequenas mangueiras. E, à distância, pode-se observar um homem subir na fuselagem do Caravelle.

"O presidente Médici deu ordem para a tripulação não decolar. O avião ficará na pista até o resgate dos passageiros". A frase do operador de tráfego Bezoni prenunciou o ataque ao Caravelle.

Tropas lançam fumaça química antes de tentar pegar aeronave (Foto: Arquivo/Agência O Globo)
Às 15h10m, todos entenderam a razão da lavagem: a água ejetada na fuselagem, uma espécie de cola, serviria como fixador da espuma marrom com que a aeronave seria banhada. As mangueiras de lona, desenroladas dos tratores, começaram a espalhar sobre o dorso do aparelho, em jatos fortíssimos, grande quantidade de espuma. A aeronave, em poucos minutos, ficou coberta por uma camada marrom, como se fosse chocolate.

Segundo o pessoal da FAB isso impediria que os sequestradores alvejassem alguém do lado de fora, pois lhes anularia a visão; os passageiros, igualmente, nada veriam. Somente o comandante Cyranka e o primeiro-oficial Schindler, através da janela da cabine, podiam ver o que se passava na pista. 

Coberta a aeronave, praças e oficiais da FAB forçaram as portas de emergência, para arrombá-las. Os agentes tentaram invadir o Caravelle, mas não conseguiram tirar as portas de emergência.

O mesmo plano foi repetido uma segunda vez, mas, de novo, sem sucesso. Só na terceira tentativa, os militares entraram na aeronave. 

Como os sequestradores não podiam ver o que estava ocorrendo fora, sete pontos do aparelho foram atacados simultaneamente: as duas portas da frente, próximas da cabina de comando; as quatro saídas de emergência, duas de cada lado, sobre as asas; e a porta traseira. 

Empunhando porretes, quebravam os vidros das janelas, para lançar pó químico dentro do avião. Um mulato, de camisa azul, após galgar a asa esquerda, esmurrou as portas, furiosamente. Outro, louro e magro, dava coronhadas na fuselagem. Nuvens de fumaça branca, que atingiam 10 metros de altura, escondiam parte do avião, bloqueando a visão do pessoal confinado na varanda da estação. Quando se dissipavam, outras nuvens eram formadas. 

Dentro desse clima, três ônibus penetraram na pista, em intervalos regulares, para recolher passageiros, e levá-los ao setor militar do aeroporto. Ouviu-se três tiros: um surdo como se ecoasse dentro do avião e os outros mais fortes.

Um homem trajando macacão verde desceu ferido, e foi carregado para uma ambulância. Duas outras ambulâncias, recolhendo outras pessoas, seguiram em alta velocidade para o setor militar. 

E novas nuvens de fumaça, menos espessas, foram lançadas sobre a área, sobrevoada por dois caças. Houve um murmúrio de espanto quando, do alto da escada interna, junto da cabina, um homem de camisa clara, parecendo membro da tripulação, se atirou no cimento da pista, de cabeça.

Às 15h40m, água pura ejetada por mangueiras dos bombeiros lavou a fuselagem do Caravelle, parecendo que tudo havia terminado. As portas do avião, escancaradas após a operação, voltaram a ser fechadas pelos praças da FAB. Das 12 viaturas dos bombeiros, quatro se retiraram lentamente, fazendo soar as sirenas. E alguns funcionários do aeroporto, antes mantidos à distância, foram olhar o Caravelle sem ser molestados.

Durante a tomada do avião, um dos terroristas feriu-se gravemente na cabeça e alguns passageiros sofreram pancadas e contusões, entre eles o comediante Renato Corte Real. O comandante Harro Cyranka recebeu ferimento perfurante numa das pernas (há relatos que ele recebeu um tiro disparado por Jessie Jane, que teria feito dois disparos, tendo o outro atingido de raspão um dos passageiros).

Houve tiroteio intenso, no qual Eiraldo de Palha Freire foi baleado. Ele morreu três dias depois. Segundo a Aeronáutica, o guerrilheiro faleceu devido ao tiro, mas, durante a Comissão Nacional da Verdade, em 2014, ficou preso que o integrante da ALN foi um óbito em decorrência da tortura após ser capturado.


Finda a operação militar, todos, sem exceção, foram levados para o hospital, tripulantes e passageiros. Nenhum militar foi ferido, mas todos foram também para o hospital, fiscalizando o atendimento. 

Foram medicados: um passageiro, ferido de leve na perna, que logo liberado para o depoimento na Base Aérea; o ator Renato Corte Real, com ferimento leve na altura da boca – que o fez perder a dentadura – e crise nervosa, logo sanada, a ponto de fazê-lo agradecer e pedir desculpas aos oficiais; o comandante Cyranka, que foi imediatamente levado para a sala de operações; o segundo-oficial Wilson, ferido no rosto; a comissária Nilma, também levemente ferida na testa; e o sequestrador que foi identificado mais tarde como sendo o passageiro Eiraldo Palha Freire. 

Esse chegou ao hospital dado como morto. Veio deitado em decúbito dorsal, com a própria camisa enrolada no pescoço amparando o sangue que lhe escorria. Foi levado às pressas para a mesa de operações e verificou-se que a bala não atravessou o crânio, tendo entrado pelo ouvido, batido provavelmente num osso, e descido pelo pescoço. 

A mulher do grupo sequestrador, Jessie Jane, – que recebeu cinco pontos na nuca – chegou enrolada numa toalha, pois no desembarque, empurrada de um para outro lado, teve as roupas rasgadas. Apenas esses tiveram maiores cuidados médicos, reduzindo-se o tratamento dos demais a doses fortes de calmante.

Por volta das 20 horas é que eles foram, então, levados para depor sobre a tentativa do sequestro. À medida que iam sendo liberados, podiam escolher o hotel de preferência. A bagagem, enquanto se sucediam os acontecimentos, foi levada para o interior do aeroporto. Acalmada a situação, alguns oficiais comentavam mais serenos que fora outra vitória do Brasil. 

Jessie, Fernando e Colombo à esquerda, no banco dos réus, durante o julgamento, em 1970
(Foto: Arquivo/Agência O Globo)
Os quatro sequestradores foram levados ao Centro de Investigações da Aeronáutica (CISA), na Base Aérea do Galeão, onde tiveram início como sessões de interrogatório mediante tortura. Na madrugada de 2 de julho de 1970, foram transferidos ao Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), na Tijuca, onde as sevícias continuaram. 

De acordo com Jessie Jane, os agentes pensavam que Eiraldo era seu namorado, e, portanto, a colocavam de frente para ele, na tentativa de confirmar informações. Mas a guerrilheira, que depois da ditadura se tornou professora de História, conto que ambas ficaram o tempo todo em silêncio.

O Ministério Público pediu pena de morte para os três militantes que sobreviveram, alegando que os disparos foram para eles no momento da reação militar que causou a morte de Eiraldo. O Conselho Especial de Justiça da Aeronáutica, porém, não suspeitou com a tese e, em novembro de 1970, os condenou à prisão: 24 anos de prisão para Colombo, 18 anos para Jessie e 12 anos para Fernando.

Nos primeiros anos, Jessie e Colombo permaneceram presos em locais distintos: ela no Presídio Talavera Bruce, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, e ele no Instituto Penal Cândido Mendes, na Ilha Grande, em Angra dos Reis. O contato entre os namorados se dava apenas por cartas, até que, em 1972, a dupla conseguiu autorização judicial para se casar e, em 1975, obtiveram permissão para visitas íntimas. Em 1976, nasceu Leta Vieira de Sousa, filha do casal, que viveu os primeiros meses de vida no presídio, até ser enviada para a casa da avó. Hoje, ela é arquiteta e urbanista.

Jessie e Colombo foram libertados em 1979, quando o regime militar deu início à flexibilização política e foi aprovado a Lei da Anistia. Nos anos seguintes, o ex-guerrilheiro foi assessor da Aquidiocese de Volta Redonda e do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda. Ele morreu em 25 de abril de 2021, aos 71 anos. Já sua companheira se formou em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), tem mestrado pela Universidade de Campinas (Unicamp) e doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da qual é, hoje, professora.

Colombo e Jessie dando entrevista após deixarem prisão, em 1979 (Foto: Wilson Alves/Agência O Globo)
O casal de sequestradores e o episódio do sequestro e seus aperfeiçoamentos são tema da série documental do Globoplay "Jessie e Colombo".


Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com ASN, Jornal do Brasil, Opinião Sem FronteirasO Globo

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Avião da Lufthansa faz pouso não programado em Natal após emergência com passageiro

Avião que saiu de Buenos Aires com destino a Frankfurt teve que realizar um pouso de emergência.


A aeronave Boeing 747-83, prefixo D-ABYU, da Lufthansa, realizou, na noite de terça-feira (27), um pouso de emergência em Natal (RN) para que um passageiro recebesse atendimento médico.

O avião saiu de Buenos Aires, na Argentina, com destino a Frankfurt, na Alemanha, e teve que fazer um desvio de rota e parar no Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na capital potiguar.

Segundo nota da companhia aérea, um dos passageiros teve uma emergência médica e precisava ser atendido por profissionais da saúde.

“O voo LH511 da Lufthansa, voo diário programado de Buenos Aires para Frankfurt, foi desviado para Natal devido a uma emergência médica com um dos passageiros a bordo necessitando de atendimento médico no pouso. O voo partiu de Natal e segue para Frankfurt via Paris para troca de tripulação”, diz o comunicado da empresa.

Via CNN e flightradar24