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segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Pássaro atinge Boeing 737 da Anadolujet na Turquia


O Boeing 737-8F2(WL), prefixo TC-JFJ, da Anadolujet, uma submarca da Turkish Airlines, no voo Malatya-Istambul foi atingido por um pássaro durante o pouso no último dia 14 de dezembro.


O avião Anadolujet, vindo de Malatya para Istambul, começou a descer para pousar no aeroporto Sabiha Gökçen. Enquanto isso, o pássaro atingiu o nariz e a asa do avião. Soube-se que o avião da Anadolujet estava pousando com segurança em Istambul, e a equipe técnica fez uma inspeção após o pouso.

Os voos Boeing 737-800 com registro de cauda TC-JFJ serão determinados após o exame técnico, se a aeronave será dada para o próximo voo.

Via airporthaber.com e ASN

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Extravio de gato em avião causa clamor na Bolívia, e força-tarefa tenta encontrar o felino

Gato 'Tito' foi extraviado em viagem de avião na Bolívia (Foto: Reprodução/Facebook)
"Tito", um gato extraviado em um voo doméstico, levou as autoridades bolivianas a mobilizar e enviar pessoal para encontrá-lo, mas também ameaçou a companhia aérea com uma multa de milhares de dólares. O diretor técnico da Autoridade Reguladora de Telecomunicações e Transportes (ATT), Juan Manuel Chavarría, disse nesta terça-feira que será investigado se a companhia aérea boliviana BOA omitiu protocolos para o transporte de animais de estimação.

— Caso se comprove algum tipo de descumprimento, poderá surgir uma sanção de cerca de 72.000 bolivianos (equivalente a R$ 55 mil) — disse a autoridade."Tito" e seu dono, Andrea Iturri, embarcaram no dia 8 de dezembro na cidade de Tarija (extremo sul) com destino à cidade de Santa Cruz. O animal foi colocado em ambientes de carga, mas ao chegar ao destino, ela descobriu que seu amado bichinho havia se perdido.

A dona lançou uma campanha nas redes sociais para que seu gato preto e branco castrado fosse encontrado.

(Foto: Reprodução/Facebook)
A mensagem viralizou nas redes com o apelo clamoroso para encontrar o gato. "A Bolívia quer saber onde está o Tito", "Coitado do Gato Tito, e "que pena do dono, parece que está sofrendo", foram algumas das frases que circularam ao lado de sua foto.

Imagens do animal foram postadas na página do Facebook de Andrea Iturri com a mensagem “me ajude a voltar para minha mãe”.

Até o Ministério de Obras Públicas e Transportes, com jurisdição sobre a navegação aérea na Bolívia, fez eco e destacou que seu ministro Edgar Montaño instruiu todas as instituições do setor a "encontrar o gatinho Tito".

O governo disse que latas abertas de atum foram colocadas ao redor do aeroporto Oriel Lea Plaza de Tarija, o que poderia atrair Tito.

Via Extra

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Mulher pagou dois assentos para viajar com seu pônei em avião


Para muitas pessoas, viajar e passear é um dos maiores prazeres da vida. Quando temos a oportunidade de economizar algum dinheiro, muitas vezes escolhemos usá-lo para visitar novos lugares. No entanto, para alguns de nós, é difícil deixar nossos animais de estimação em casa e partir sem eles.

Ronica Froese, de Newaygo-Michigan (EUA), tem um animal de estimação um pouco menos comum: um pônei chamado Fred. Ele foi treinado desde cedo e é um belo cavalo. Para Ronica, é importante poder levar Fred com ela quando viaja, pois ele é parte de sua família.


Quando Ronica decidiu viajar para a Califórnia, ela não queria deixar seu cavalo de estimação, Fred, para trás. Foi então que ela teve a ideia de levar Fred consigo, viajando na primeira classe. Embora isso tenha sido bastante caro, Ronica estava disposta a gastar o dinheiro para poder levar Fred com ela. O fato de um cavalo viajar na primeira classe chamou a atenção de outros passageiros e pessoas no aeroporto e no avião.

“Foi a primeira vez que voamos, então fiquei preocupada que Fred tivesse mais espaço e não incomodássemos nenhum outro passageiro”, disse Ronica Froese à FOX 17.

Ronica decidiu que era importante levar seu cavalo Fred com ela, mesmo que isso significasse gastar muito dinheiro na primeira classe. Ela estava disposta a fazer o sacrifício para garantir o conforto de seu companheiro durante o voo.

“Comprei dois assentos de primeira classe em assentos de anteparo, paguei um braço e uma perna pelas passagens, mas fiz porque era a primeira vez de Fred e queria que ele fosse confortável, queria que ele tivesse mais espaço”, Froese disse a mesma fonte.


Algumas pessoas podem achar que levar um cavalo na primeira classe é loucura, mas Ronica foi muito cuidadosa e se preparou para garantir que Fred fosse bem-tratado e não incomodasse os outros passageiros. Ela o levou com ela de forma a garantir o conforto e a segurança de todos durante o voo.

“Passei um ano da minha vida treinando muito esse cavalo, e ele estava totalmente preparado para tudo”, disse a dona. A experiência foi totalmente satisfatória, várias pessoas até pediram respeitosamente uma foto com o simpático animal.

“Obrigado a todos os passageiros que nos pediram educadamente para tirar fotos e fizeram perguntas educadamente. Fico feliz em dizer que durante toda a nossa viagem 90% do público foi respeitoso e agradável”, concluiu Froese.


Via Mistérios do Mundo - Fotos: Reprodução/Rede Social

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Aconteceu em 12 de dezembro de 1968: Voo Pan Am 217 - Acidente fatal na Venezuela - Tubarões atacam às vítimas


Em 12 de dezembro de 1968, o Boeing 707-321B, prefixo N494PA, da Pan American World Airways (Pan Am), denominado "Clipper Malay" (foto acima), realizava o voo 217 entre Nova York, nos Estados Unidos, e Caracas, na Venezuela.

A aeronave tinha menos de um ano. Seu primeiro voo havia acontecido em 7 de março de 1968 e foi entregue à Pan Am em 28 de março. Havia nove membros da tripulação, incluindo oito dos Estados Unidos e um da Suécia. O capitão tinha 50 anos e 24.000 horas de voo de experiência, incluindo 6.737 horas no Boeing 707.

A aeronave decolou do Aeroporto Internacional John F. Kennedy de Nova York em um voo programado para o Aeroporto Internacional Simon Bolivar de Caracas, levando a bordo 42 passageiros e nove tripulantes. 

Quando a aeronave estava se aproximando de Caracas, ela desapareceu das telas do radar do controle de tráfego aéreo. Às 22h05, horário local, a aeronave caiu no Mar do Caribe e explodiu. 


Nesse momento, foi feita uma ligação à Marinha da Venezuela para a busca da aeronave. Os destroços do Boeing 707 foram encontrados a 11,4 mi (18,3 km) de Caracas. Todos os 51 passageiros e tripulantes morreram no acidente.


Uma das passageiras que morreram no acidente do voo 217 foi Olga Antonetti, ex- Miss Venezuela.  Também foi morto Rafael Antonio Curra, um ictiólogo venezuelano e professor universitário.


Várias aeronaves e barcos, tanto navais como civis, foram empregados na operação de busca e recuperação. Alguns relatórios afirmam que muitos corpos foram comidos por tubarões. O acidente foi o desastre de aviação mais mortal que ocorreu na Venezuela até aquele momento, mas foi superado pelo voo 742 da Viasa em 1969.

Placa memorial, na 8th Avenue, em Nova York
Acredita-se que a causa do acidente tenha sido um erro do piloto resultante de uma ilusão de ótica , criada pelas luzes da cidade de Caracas em uma encosta. Isso pode ter feito a tripulação descer até bater no mar, com a perda de todos a bordo. No entanto, o National Transportation Safety Board, NTSB, concluiu de forma diferente e declarou oficialmente que a causa provável era indeterminada.

O livro "The Lost Lives of the Clipper Malay" fornece detalhes da aeronave, o acidente e o longo processo de recuperação dos corpos dos nove membros da tripulação e 42 passageiros. 

A recuperação durou mais de um mês. O livro também fornece um relato biográfico de cada uma das cinquenta e uma vítimas.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia e josephclan.com)

sábado, 10 de dezembro de 2022

Avião da American Airlines vindo do Rio de Janeiro colidiu com pássaro nos EUA

Avião da American Airlines vindo do Rio de Janeiro colidiu com pássaro em Nova York, nos EUA.


Um Boeing 777-200 da American Airlines colidiu com um pássaro durante a aproximação para o aeroporto internacional JFK, em Nova York, na manhã de quarta-feira (7).

A aeronave de matrícula N755AN, em operação há 21 anos, cumpria o voo AA974, procedente do Rio de Janeiro (GIG), e se preparava para pousar na pista (RWY) 22L, quando houve o incidente que não afetou o procedimento, que foi feito em segurança.

Segundo a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), o radome foi danificado. Após passar por manutenção, a aeronave voltou à operação comercial em um voo para Milão (MXP), na Itália, na noite seguinte.

A American Airlines faz três voos semanais entre GIG e JFK desde o fim de outubro, de forma sazonal.

Via Marcel Cardoso (Aero Magazine) - Foto ilustrativa: Heathrow Airport/Divulgação

Viajar de avião com pet pode custar mais de R$ 1.500; veja regras e valores

Gatos e cachorros podem viajar com seus donos em aviões, desde que
sejam cumpridas algumas regras (Imagem: Andrew S/Unsplash)
Muitas pessoas não ficam longe de seus animais nem mesmo quando viajam. Quem for voar, pode levar seu pet junto, mas é preciso seguir uma série de regras estipuladas pelas empresas aéreas.

O serviço é cobrado, mesmo para aqueles que viajam no colo de seus tutores na cabine de passageiros.

Também é preciso observar a raça que pode ser levada: Algumas empresas vedam o transporte de braquicéfalos, que são os cães de focinho curto, como pug, boxer, lhasa apso, buldogue, shih tzu. Esses animais podem apresentar dificuldades respiratórias, que podem se agravar no voo, tanto na cabine quanto no porão.

Ainda, o peso é um fator crucial. Apenas gatos e cachorros de menor porte podem ser levados junto aos passageiros, com as demais espécies tendo de ser transportadas no compartimento de bagagem.

Muitos destinos têm regras sanitárias próprias para receberem animais, sejam nacionais, como Fernando de Noronha (PE), ou no exterior, como é o caso dos Estados Unidos. Essas exigências e a documentação necessária (como atestado de saúde e comprovantes de vacinação) devem ser consultadas junto às empresas antes da compra da passagem.

Veja a seguir as regras das companhias aéreas nacionais para viagens de cães e gatos com seus donos:

Animais de pequeno porte (transporte na cabine)


Azul
  • Peso máximo: 7 kg (incluindo animal e caixa de transporte)
  • Valores: R$ 250 para voos domésticos, R$ 250 em voos entre Brasil e América do Sul e, em voos entre Brasil e EUA, R$ 790 (classe econômica) ou R$ 1.575 (classe executiva)
  • Quantidade: Até um por passageiro, respeitando o limite de três por voo em destinos nacionais e até cinco em rotas internacionais
  • Idade mínima: Quatro meses de idade
  • Dimensões da caixa: Flexível ou rígida (de fibra ou de plástico) - Altura de 20 cm, largura de 31,5 cm e comprimento de 43 cm. A caixa flexível deve ter hastes internas de metal para reforçar a estrutura e ser feita de material impermeável
  • Restrições: Os animais só podem ser transportados em assentos específicos do avião
  • Outras regras: Não são transportados animais em voos da Azul Conecta, realizados com o avião Cessna Grand Caravan
  • Mais informações aqui
Gol
  • Peso máximo: 10 kg (incluindo animal e caixa de transporte)
  • Valores: R$ 250 em voos domésticos e R$ 600 em voos internacionais (preço por animal e por trecho)
  • Quantidade: A empresa recomenda entrar em contato com antecedência para saber se o limite de animais por voo já foi atingido
  • Idade mínima: Seis meses
  • Dimensões da caixa: Flexível - Altura de 24 cm, largura de 32 cm e comprimento de 43 cm; Rígida - Altura de 22 cm, largura de 32 cm e comprimento de 43 cm
  • Mais informações aqui e aqui
Latam
  • Peso máximo: 7 kg (incluindo animal e caixa de transporte)
  • Valores: R$ 200 para voos domésticos no Brasil, US$ 200 (R$ 1.047) em voos regionais (com destino à América do Sul e Central), e US$ 250 (R$ 1.308) em voos de longo alcance (com mais de seis horas de duração, como os que ligam o Brasil à América do Norte e Europa, por exemplo)
  • Idade mínima: Quatro meses
  • Dimensões da caixa: Flexível - Altura de 23 cm, largura de 33 cm e comprimento de 36 cm; Rígida - Altura de 19 cm, largura de 33 cm e comprimento de 36 cm
  • Restrições: Esse tipo de transporte não é realizado em voos de conexão com outras empresas ou em algumas rotas específicas (consultar o site da empresa)
  • Mais informações aqui
Voepass
  • Peso máximo: 10 kg (animal e caixa de transporte)
  • Valor: R$ 250
  • Quantidade: Até três por voo
  • Idade mínima: Sem limite, mas animais com menos de três meses terão de ter autorização expressa do veterinário para viajar
  • Dimensões da caixa: Altura de 24 cm, largura de 36 cm e comprimento de 40 cm
  • Restrições: Não é previsto o transporte de animais em voos com conexão com outras empresas aéreas. Fêmeas grávidas também não são transportadas pela companhia
  • Outras regras: Em todos os voos da companhia é exigido o certificado de vacinação antirrábica e atestado de saúde emitido por um médico veterinário. A empresa não aceita animais como bagagem despachada.
  • Mais informações aqui

Animais maiores (porão do avião)


Azul

A empresa não transporta animais de grande porte e nem no porão de seus aviões

Gol
  • Peso máximo: Até 30 kg, incluindo caixa de transporte (acima desse peso, o animal deve ser transportado pelo serviço da Gollog Animais e não é necessário que o tutor esteja junto)
  • Valores: R$ 850 em voos domésticos e R$ 1.100 em voos internacionais
  • Idade mínima: Seis meses de idade
  • Dimensões da caixa: Até 82 cm de altura, 114 cm de largura e 142 cm de comprimento
  • Restrições: Não são transportados animais de raças braquicéfalas ou com características do tipo (como pug ou buldogue), nem fêmeas grávidas, no cio ou com filhotes em fase de amamentação
Latam
  • Peso máximo: O animal e a caixa de transporte não devem ultrapassar o peso de 45 kg, ou 32 kg em voos de ou para Argentina e Europa. Acima dessas medidas, o animal deve ser transportado pela Latam Cargo
  • Valores: Rotas domésticas - R$ 500 para animais de até 23 kg, R$ 700 para animais de 24 kg a 32 kg, e R$ 900 kg para animais de 33 kg a 45 kg; US$ 125 (R$ 655), US$ 200 (R$ 1.048) e US$ 275 (R$ 1.441), respectivamente para cada faixa de peso em voos regionais (com destino à América do Sul e Central); US$ 150 (R$ 786), US$ 225 (R$ 1.179) e US$ 300 (R$ 1.572), respectivamente para cada faixa de peso em voos de longo alcance (com mais de seis horas de duração, como os que ligam o Brasil à América do Norte e Europa, por exemplo)
  • Quantidade: Até dois por avião
  • Idade mínima: Quatro meses
  • Dimensões da caixa: A soma da altura, largura e comprimento não deve ultrapassar os 300 cm, e a altura máxima deve ser de até 115 cm
  • Restrições: Se o animal estiver na lista de raças perigosas, deve ser transportado pela Latam Cargo
  • Outras regras: O transporte é feito apenas em voos operados exclusivamente pela Latam, não incluindo parceiros, e com no máximo uma conexão
As regras trazidas acima para as companhias aéreas não se aplicam a cães-guia e de apoio emocional. Todas as medidas podem sofrer alteração por parte das companhias aéreas, portanto, é recomendável sempre entrar em contato com as empresas antes da compra do bilhete.

Outros serviços


Animais podem viajar com seus donos ou em outros compartimentos do avião (Foto: Divulgação/Gol)
Algumas companhias oferecem tratamentos diferenciados para os animais que serão transportados. Azul e Purina oferecem um serviço de bordo exclusivo para os pets, com distribuição de petiscos nos voos.

A Gol tem o Sempre Comigo para quem quiser acompanhar o embarque dos animais de perto. O tutor e um guardião do animal designado pela empresa ficam em contato pelo WhatsApp trocando informações em tempo real. O responsável ainda pode dar comida e fazer carinho no animal, caso solicitado.

Via Alexandre Saconi (Todos a Bordo/UOL)

Cachorro é flagrado dentro de mochila em máquina de raios-x de aeroporto

Cão foi achado dentro de uma mochila nos EUA (Imagem: TSA Great Lakes/Reprodução Twitter)
As autoridades de segurança do transporte de Wisconsin, nos Estados Unidos, foram surpreendidas ao encontrarem um cachorro dentro da mochila de uma passageira através da máquina de raios-x do aeroporto.

"Um cachorro passou acidentalmente pelos raios-X", tweetou o TSA Great Lakes s — entidade de administração de transportes - sobre o incidente, ocorrido esta semana no Aeroporto Regional do Condado de Dane, em Madison.

A afiliada da ABC WISN em Milwaukee afirmou que a tutora teria esquecido de informar às autoridades sobre a presença do animal em sua bolsa. No entanto, o tweet não especificou se ela estava tentando contrabandear intencionalmente o filhote ou simplesmente se esqueceu do animal em sua bagagem.

O caso gerou polêmica nas redes sociais. "Pobre cachorro", comentou um usuário do Twitter, enquanto outro se irritou: "Aquela dona do cachorro precisa ser presa por tratar seu bebê peludo de maneira tão cruel".


Uma outra pessoa também acusou a proprietária de tentar evitar a taxação do animal de estimação. "É desumano carregar um animal de estimação em uma mochila lacrada, que obviamente não é aprovada pela companhia aérea para transportar um animal de estimação". E acrescentou: "Ela provavelmente estava tentando não pagar a taxa necessária para o transporte de animais de estimação. Doente".

Em meio à polêmica, a TSA lembrou aqueles que viajam com animais para "notificar a companhia aérea e se informar sobre as regras". Além disso, a entidade postou um vídeo instruindo os donos de animais sobre como viajar adequadamente com seus animais de estimação.

"No posto de controle, retire o animal de estimação da mala e envie todos os artigos, incluindo a caixa de transporte vazia, para serem rastreados na máquina", explicaram as autoridades de viagens. O status do animal após o flagra não foi informado.

Via UOL

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Acidente com Northrop F-5 da equipe acrobática Turkish Stars


Uma aeronave Northrop F-5 pertencente ao esquadrão de demonstração aérea Turkish Stars, caiu na província turca de Konya nesta terça-feira. O Ministério da Defesa Nacional anunciou que o piloto conseguiu se ejetar e sobreviveu ao acidente.

O ministério disse em comunicado que os motores do avião pararam após serem atingidos por um “bird strike”. Acrescentou que o piloto foi hospitalizado e estava em boas condições de saúde.

O avião fazia parte do Turkish Stars, a equipe de demonstração acrobática oficial da Força Aérea Turca, que é conhecida por suas acrobacias em grandes eventos.

Os Turkish Stars voam com oito caças Canadair NF-5 adquiridos da Força Aérea Real da Holanda, tornando-os uma das poucas equipes nacionais de acrobacia a voar em aeronaves supersônicas
Com base no 3º Comando da Base de Jato Principal de Konya, um campo de aviação na região da Anatólia Central, famoso por ser o quartel-general da série de exercícios Anatolian Eagle, a equipe de demonstração da Força Aérea Turca foi formada em 7 de novembro de 1992 e foi nomeada Turkish Stars em 11 de janeiro de 1993.

Via Diego Alves (Cavok) - Fotos: Reprodução

domingo, 4 de dezembro de 2022

Um rato foi achado no meio da comida da classe executiva durante embarque de voo na Áustria

Airbus A321 da Austrian Airlines
Em um caso incomum registrado na semana passada, a tripulação de um Airbus A321 da Austrian Airlines descobriu um roedor no momento em que a aeronave era carregada com as comidas do serviço de bordo.

O fato ocorreu na manhã da sexta-feira (23/11), quando a tripulação da aeronave, que deveria realizar o voo OS-175, de Viena, na Áustria, para Hamburgo, na Alemanha, encontrou um rato ao carregar o avião com os alimentos.

Segundo informações do aeroTELEGRAPH, o rato estava vivo e em um recipiente com pães integrais destinados à classe executiva. A companhia aérea afirmou que as mercadorias afetadas foram descartadas imediatamente e o animal capturado e entregue ao pessoal de terra no aeroporto antes da partida do jato. O incidente não causou atraso no voo.

“Em geral, observamos que nossos fornecedores de catering devem cumprir os regulamentos de segurança e higiene em toda a cadeia de suprimentos”, afirmou a companhia aérea. Uma investigação foi iniciada para evitar tais incidentes.

Além disso, foi feito contato com o fornecedor de catering e os parceiros logísticos. A comida para a Austrian em Viena vem da empresa turco-austríaca Do & Co.

sábado, 3 de dezembro de 2022

Em curiosa cena no Aeroporto de Viracopos, lebre é perseguida ao lado da pista; assista ao momento

O veículo perseguindo a lebre, em cena do vídeo abaixo (Imagem: canal Golf Oscar Romeo)
Uma cena bastante curiosa foi vista nessa tarde de quarta-feira, 30 de novembro, por quem acompanhava a câmera ao vivo do canal “Golf Oscar Romeo” no YouTube, voltada ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).

Conforme o vídeo apresentado abaixo, um piloto de uma aeronave que aguardava ao lado da cabeceira 33 para decolagem informou à controladora de tráfego aéreo sobre estar vendo uma lebre no gramado ao lado da pista (a mensagem do piloto não foi captada na gravação, apenas a resposta da controladora).

Diante do aviso, a controladora instruiu a arremetida do próximo avião que estava se aproximando para pouso, pois um veículo seria enviado para espantar o animal e garantir a segurança das operações.

Pouco depois, o veículo foi visto percorrendo a pista de Viracopos e logo uma perseguição à veloz lebre foi iniciada pelo gramado. A ação continuou até que o animal fosse afastado a mais do que a distância de 90 metros da área de segurança ao redor da pista, permitindo a retomada das operações.

Acompanhe no player a seguir toda a sequência do momento do aviso, a arremetida, a perseguição e a retomada das operações:


sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Aérea inaugura serviço de bordo exclusivo para animais; conheça

Cachorro fofo da raça Jack Russell Terrier (Imagem: Victor Grabarczyk/Unsplash)
Muitas pessoas não abrem mão de viajarem com seus animais de estimação. Quem for voar, poderá encontrar agora um serviço de bordo exclusivo para cães e gatos.

A ideia é uma parceria da Purina, marca de alimentos para cães e gatos, com a companhia aérea brasileira Azul. O voo inaugural acontece na tarde desta terça-feira (29) no trecho que liga os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Recife (PE).

Assim como para os passageiros humanos, o serviço de bordo para os animais é gratuito, sendo cobrada apenas a tarifa de transporte dos pets na cabine de passageiros (veja mais informações aqui).

Na Azul, esse preço varia de R$ 250, em voos dentro do Brasil, a R$ 1.575, em voos na classe executiva, tanto para gatos quanto para cachorros de pequeno porte.

Como funciona? 


Quem quiser levar o animal a bordo, deve seguir algumas regras que a companhia aérea determina.

Entre elas:
  • O animal e o container de transporte (mala rígida ou flexível) devem pesar até 7 kg
  • Esse container deve ter as medidas máximas de 20 cm altura por 31,5 cm de largura e 43 cm de comprimento
  • Obedecer à lista de assentos onde o transporte dos animais é permitido (disponível no site da companhia).
  • Transportar apenas um animal por passageiro
  • Respeitar o limite de até três animais domésticos por voo nos destinos nacionais e até cinco em voos internacionais
  • Estar com carteirinha de vacinação e todas as vacinas atualizadas
  • Obter um atestado do veterinário autorizando a viagem
Como a reserva para o transporte do animal é feito com antecedência, a equipe da companhia aérea já estará ciente do embarque do pet e poderá oferecer os petiscos à vontade na viagem.

Os alimentos serão dados aos animais, inicialmente, ao final do voo, como recompensa pelo comportamento e como um momento de descompressão para eles.

Serão oferecidos os petiscos Dog Chow para cães e Friskies Party Mix para os gatos, com três sabores cada um.

Avião A320neo da Azul com decoração especial da campanha 'Pessoas e pets viajam
 melhor juntos' (Imagem: Divulgação/Carlos Eduardo Azevedo/Purina)
Em quais voos está disponível? Inicialmente, o serviço estará disponível em voos partindo de Viracopos, em Campinas (SP), com destino a Recife, Belém (PA), Cuiabá (MT), Belo Horizonte (MG) e ao aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

Segundo as empresas, essa é a primeira vez que que uma marca de produtos para animais domésticos e uma companhia aérea firmam parceria para esse tipo de cuidado especial durante o voo.

O benefício está disponível apenas para os animais que viajam na cabine com os seus tutores.

Petiscos que serão oferecidos nos voos da Azul para animais transportados nos aviões
(Imagem: Divulgação/Purina)

Transporte de animais em voos


Felipe Masson, gerente geral de experiência do cliente da Azul, cerca de 1.500 pets viajam nos aviões da empresa por mês.

"Sabemos da importância que os pets têm na vida de seus tutores. Muitos estudos já apontaram que ter um bichinho de estimação por perto traz muitos benefícios para a saúde e mente das pessoas. [...] Com a parceria com a Purina, reforçamos nossa missão de proporcionar a melhor experiência a bordo de nossas aeronaves, seja ela para Clientes ou para estes que são nossos companheiros inseparáveis", diz o executivo.

Para Julia Valente, diretora de marketing da Purina Brasil, é preciso reconhecer a importância da presença desses animais junto aos seus tutores nas viagens. "Hoje eles são parte importante de muitas famílias brasileiras e com a nossa parceria conseguimos promover ainda mais momentos especiais, reforçando agora que pessoas e pets viajam melhor juntos" diz Julia.

A aérea ainda personalizou um avião Airbus A320neo da com a frase 'Pessoas e pets viajam melhor juntos', em alusão à iniciativa.

Via Alexandre Saconi (Todos a bordo/UOL)

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Avião da Gol sofre ‘bird strike’ em Salvador ao substituir o outro que teve problema

O momento do “bird strike”, em cena do vídeo apresentado abaixo (Imagem: canal Luciedson Ferreira)
Como mostrado na matéria anterior, um avião da Gol Linhas Aéreas apresentou uma falha de radar durante sua partida no sábado, 26 de novembro, fazendo com que os pilotos optassem por executar uma rejeição de decolagem na pista 10 do Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, Bahia.

Com isso, o avião precisou ser tirado de serviço para manutenção, e outro equipamento do mesmo modelo, o Boeing 737-8EH de matrícula PR-GUN, da GOL, foi alocado para assumir o voo G3-1571 para o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Porém, por pouco os passageiros desse voo não enfrentaram um segundo adiamento de sua viagem na mesma tarde.

Conforme o vídeo abaixo, gravado também por Luciedson Ferreira e publicado em seu canal no YouTube, nota-se que o Boeing 737 sofreu uma colisão com ave (“bird strike”) durante a corrida de decolagem, incluindo ingestão pelo motor direito.

Por consequência da ocorrência, a pista precisou ser fechada aos pousos e decolagens por cerca de meia hora, enquanto era efetuada a limpeza dos restos do animal e a posterior inspeção, como também mostrado no vídeo a seguir:


Como visto na gravação acima, apesar da ingestão da ave pelo motor, o Boeing 737 não sofreu nenhuma anormalidade em sua decolagem, e nem mesmo durante o voo, já que os pilotos prosseguiram até Congonhas sem intercorrências.

Até mais do que isso, as plataformas de rastreamento online indicam que, após chegar em Congonhas no final da tarde, o PR-GUN seguiu voando na malha da Gol Linhas Aéreas na noite do próprio sábado, o que indica que não houve nenhuma consequência para o motor da aeronave.

terça-feira, 29 de novembro de 2022

A TSA no aeroporto de Nova York notou pelo ruivo saindo de uma mala quando um raio-x confirmou suas suspeitas

A equipe de segurança de um aeroporto dos Estados Unidos teve uma grande surpresa ao avistar um gato dentro da mala de um viajante.


A TSA do aeroporto de Nova York notou pelo ruivo saindo de uma mala quando um raio-x confirmou suas suspeitas: havia um gato na mala.

O viajante disse que o gato pertencia a outra pessoa da casa, dando a entender que não sabia que o gato estava na mala. O passageiro dono da mala foi obrigado a retornar à bilheteria depois que o gato foi encontrado.


O gato clandestino, identificado pelo jornal New York Post como sendo chamado de Smells, foi devolvido ao seu dono. O dono do gato disse ao jornal que Smells deve ter entrado na mala de um amigo visitante.

Ela não sabia que seu gato malhado estava desaparecido até que os funcionários do aeroporto a chamassem.

Via Airlive

domingo, 27 de novembro de 2022

Funcionários de aeroporto nos EUA encontram gato preso em mala

De acordo com funcionários do aeroporto, o animal estava vivo e bem, e deve ter entrado na mala sozinho, sem ser percebido pelo passageiro.


As pessoas levam coisas estranhas em aviões, isso não é novidade. E a mala despachada para uma viagem do aeroporto JFK de Nova York para Orlando, na Flórida, em 16 de novembro, certamente continha algumas esquisitices. Enquanto passava pela máquina de raios-X, os funcionários da Administração de Segurança em Transportes (TSA na sigla em ingês) puderam ver o que pareciam ser garrafas, copos de vinho, um par de chinelos e um contorno em tamanho real de um gato.

Eles descobriram que o contorno tinha tamanho real porque o gato era real: ruivo, vivo e, aparentemente, ileso, mesmo após passar horas enfiado em uma mala e jogado a caminho do avião. Um avião no qual ele poderia facilmente ter morrido durante o voo.

Os policiais que viram a imagem e abriram a caixa para encontrar o gato ficaram “chocados”, disse Lisa Farbstein, porta-voz da TSA, à CNN.

Apesar de lidarem diariamente com tudo, desde armas de fogo não autorizadas até molho de cranberry ilícito, “é raro descobrir um animal vivo em uma mala despachada”, disse ela. Por sorte, o gato não tentou fugir quando eles abriram a caixa.

O passageiro, que viajava na Delta Air Lines, foi chamado para explicar o gato em sua bagagem e disse à TSA que “não era o gato dele – pertencia a outra pessoa da casa”, disse Farbstein. Eles sugeriram que o gato – que estava em cima da bagagem e tinha parte do pelo saindo por entre os zíperes – entrou na mala sem ser visto.


A TSA não envolveu órgãos de bem-estar animal, disse Farbstein.

Acredita-se que o viajante tenha perdido o voo, mas remarcado para o dia seguinte, sem o gato. Enquanto isso, o gato – aparentemente chamado de Smells – parece não ter sido afetado pela sua aventura, de acordo com o New York Post, que deve tê-lo rastreado.

Se for viajar (intencionalmente) com seu gato, Farbstein aconselha colocá-lo em uma caixa de transporte para animais de estimação e pedir para que a caixa seja analisada em uma sala privada, para que o animal não consiga fugir.

E se você não estiver viajando com seu gato, certifique-se de que ele não o acompanhou para o passeio.

Fonte: CNN - Foto: Reprodução / Twitter

sábado, 26 de novembro de 2022

Cenas mostram avião colidindo com bando de pássaros, incluindo ingestão pelo motor

Momento do incidente, em cena do vídeo abaixo (Imagem: StreamTime Live, via YouTube)
Um avião C-37 (versão militar do Gulfstream V) pertencente ao Governo dos Estados Unidos, que transportava o membro do mais alto escalão da Guarda Nacional, foi forçado a pousar pouco depois da decolagem após colidir com um bando de pássaros, o chamado incidente de “bird strike”.

A aeronave transportava o general Daniel Hokanson, chefe do Serviço da Guarda Nacional e membro do Estado-Maior Conjunto, quando se chocou contra o grupo de pássaros pouco depois das 17h da segunda-feira, 21 de novembro, informou a CNN.

Um vídeo que transmitia ao vivo o movimento do aeroporto captou o momento em que o jato deixou a pista e, segundos depois, cruzou com os animais, havendo a colisão e a ingestão pelo motor esquerdo:


Como visto na gravação acima, o avião, que havia decolado do Aeroporto Internacional Midway, em Chicago, ainda estava com o trem de pouso sendo recolhido quando ocorreu o incidente.

O C-37, reservado para altos funcionários do governo e do Departamento de Defesa, retornou com segurança ao aeroporto, segundo confirmou a Administração Federal de Aviação (FAA), assim como também foi visto nas imagens acima.

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Vídeo: Colisão com pássaros força pouso de C-37 da USAF com chefe da Guarda Nacional dos EUA a bordo

Um C-37 atinge um bando de pássaros ao decolar do Aeroporto Internacional Midway de Chicago, em 21 de novembro de 2022. (Foto da captura de tela via StreamTime Liv).
Um jato C-37 da Força Aérea dos EUA (USAF) que transportava o chefe do Bureau da Guarda Nacional dos EUA, general Daniel R. Hokanson, foi forçado a pousar depois de atingir pássaros em 21 de novembro ao decolar do Aeroporto Internacional Midway de Chicago.

Um vídeo de um site de streaming mostrou o avião taxiando para a pista e decolando. Quando o C-37 começou a subir e ergueu o trem de pouso, o avião atingiu um bando de pássaros. Hokanson é um dos líderes militares de mais alta patente e membro do Estado-Maior Conjunto.

O StreamTime Live opera uma câmera perto do Aeroporto Internacional de Midway, fornecendo um feed de vídeo das operações do aeroporto e capturou o incidente.


Em um comunicado, a 89ª Ala de Transporte Aéreo na Base Conjunta de Andrews, Maryland, disse que um de seus C-37s estava envolvido no incidente.

A aeronave “atingiu vários pássaros” enquanto decolava do Aeroporto Internacional Midway de Chicago, disse um porta-voz. No vídeo, as faíscas são visíveis saindo de um motor.

O C-37 é um jato executivo Gulfstream modificado que transporta civis e líderes militares de alto escalão. A aeronave envolvida no incidente, código de cauda 70400, ostenta a icônica pintura azul claro e branco da Força Aérea dos EUA usado por algumas aeronaves de transporte executivo. Os C-37 da Base Conjunta Andrews são atribuídos ao 99º Esquadrão de Transporte Aéreo, parte da 89ª Ala de Transporte Aéreo.


Os dados de rastreamento de voo do site ADS-B Exchange mostraram que a aeronave chegou a Chicago da Joint Base Andrews no início do dia 21 de novembro. Ao tentar decolar naquela noite, ocorreu a colisão com os pássaros e a aeronave voltou ao aeroporto.

O National Guard Bureau disse que Hokanson estava na área de Chicago para se encontrar com executivos de negócios, participar de um evento ROTC na Chicago State University e conduzir compromissos com a mídia. Os detalhes da visita de Hokanson foram relatados pela primeira vez pela WGN TV.

Os passageiros e a tripulação não corriam nenhum perigo grave, de acordo com o comunicado da 89ª Ala de Transporte Aéreo.

“Com muita cautela, a tripulação retornou com segurança ao aeroporto”, disse o comunicado. “Todos os membros a bordo estão seguros e o incidente está sob investigação.”


Vídeos de helicópteros das afiliadas locais da CBS News e da Fox News mostraram que o C-37 parou na pista cercado por veículos de emergência enquanto o pessoal de terra examinava a aeronave.

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Aérea cobra R$ 7,9 mil para viajar com pets, mas permite falcões de graça

Passageiro com seu falcão no bar do VIP Lounge do avião da Etihad Airways (Imagem: Reprodução)
A companhia aérea Etihad Airways, sediada nos Emirados Árabes Unidos, surpreende viajantes com uma política salgada e curiosa para o transporte de pets. 

Cães e gatos precisam "pagar uma passagem" de 1.500 dólares — ou R$ 7.923 — para viajar na cabine com seus tutores. No entanto, falcões podem viajar de graça junto ao seu acompanhante humano, que também tem a opção de despachá-lo como bagagem por 500 dólares ou R$ 2.641.

Ainda segundo o site da empresa, na classe econômica, cada pessoa pode transportar um falcão; ou ainda dois falcões para cada assento adicional que comprar no voo. 

Já na primeira classe ou na classe executiva, cada passageiro pode levar até dois falcões, ou três falcões por cada assento adicional que resolva, eventualmente, também adquirir. É preciso, apenas, possuir a autorização de viagem necessária junto às autoridades dos Emirados para o animal viajar.

No caso de cães e gatos, o processo é não só mais caro, como mais burocrático. Além da licença de viagem para o pet — que custa até 500 dirhams ou R$ 720 —, é preciso apresentar um atestado de saúde do animal, preencher um formulário no site da companhia realizando a reserva sete dias antes do trajeto e enviar a documentação exigida até 72 horas antes do voo.

Cães e gatos são permitidos em voos para Abu Dhabi ou que partam do emirado, desde que o país de destino também libere a viagem do pet. Eles não podem ter como origem ou destino as cidades de Ahmedabad e Trivandrum, na Índia, além das Maldivas, a África do Sul e Londres, no Reino Unido. 

Também estão proibidos de viajar (como destino apenas) para Austrália, China, Estados Unidos e Manchester, no Reino Unido.

(Imagem: iStock/Getty Images)
Há outras regras importantes de serem observadas antes de desembolsar a cara taxa de embarque do animal: algumas raças, como os mastiffs, pit bulls e rottweillers não são permitidas dentro das aeronaves por serem consideradas perigosas. A lista completa está disponível no site da aérea.

Por fim, para embarcar com o seu pet, ele deve estar em uma caixa de até 40 centímetros de comprimento e largura por 22 centímetros de altura, para que possa ser acomodado embaixo do assento. Já se você comprou assento adicional só para o companheiro de viagem, a caixa pode ter no máximo 50 centímetros de comprimento e altura por 43 centímetros de largura. 

O invólucro de transporte do pet deve ser ventilado em, pelo menos, três superfícies, ser "à prova de fuga e vazamentos" e forrado com material absorvente no piso. Além disso, o animal precisa ter no mínimo 16 semanas de vida para ser admitido na caixa e no avião, e seu peso, somado ao da caixa de transporte, deve ser de no 8 quilos.

Nota da edição: O Oriente Médio tem uma forte tradição de caça esportiva com falcões, e companhias aéreas oferecem serviços para o transporte desses animais. Eles geralmente viajam com os olhos cobertos para não perceberem a mudança de ambientes.

Via Nossa Viagem/UOL

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Aconteceu em 23 de novembro de 1962: Voo UA 297 - A colisão com pássaros que mudou as regras da aviação

O voo 297 da United Airlines foi um voo programado do Aeroporto Internacional de Newark com destino final no Aeroporto Internacional de Atlanta, na Geórgia, que caiu a 16 km a sudoeste de Baltimore, em 23 de novembro de 1962, matando todas as 17 pessoas a bordo. 

O acidente resultou em uma maior compreensão da quantidade de danos que podem ser causados ​​por colisões de pássaros durante o voo. Como resultado, a Federal Aviation Administration (FAA) emitiu novos regulamentos de segurança que exigiam que as aeronaves recém-certificadas fossem capazes de suportar melhor os impactos em voo com pássaros, sem afetar a capacidade da aeronave de voar ou pousar com segurança.

Um Viscount da United similar ao avião acidentado (Wikipedia)
A aeronave era o Vickers 745D Viscount, prefixo N7430, da United Airlines, era um avião turboélice britânico de médio alcance, que foi fabricado em 30 de junho de 1956. Na época do acidente, tinha um total de 18.809 horas de voo registradas. Ele era equipado com quatro motores turboélice Rolls-Royce Dart 510. A United Airlines adquiriu o avião da Capital Airlines quando as duas empresas se fundiram em 1961. Era um dos 60 já construídos e tinha capacidade para 48 passageiros.

O piloto do avião era Milton Balog, da Pensilvânia, que tinha 39 anos. Ele serviu como piloto no United States Army Air Corps voando um bombardeiro no teatro europeu da Segunda Guerra Mundial e recebeu a Distinguished Flying Cross. Após a guerra, ele conseguiu um emprego na Capital Airlines. 

O copiloto era Robert Lewis, de 32 anos. Ele possuía uma licença de piloto de linha aérea que expirou porque ele estava atrasado para um exame físico, mas ele estava qualificado e licenciado para voar como copiloto com sua licença de piloto comercial. 

A tripulante Mary Key Klein completou o treinamento da empresa e começou a trabalhar em 21 de junho de 1962, e a tripulante Karen G. Brent começou a trabalhar para a companhia aérea em 16 de agosto de 1962.

O Viscount, voando como voo 297 da United Airlines, era um voo regular de passageiros de Newark, Nova Jérsei, para Atlanta, na Geórgia, com escalas no Aeroporto Nacional de Washington DC, no Aeroporto de Raleigh-Durham, na Carolina do Norte, e no Aeroporto Municipal de Charlotte, também na Carolina do Norte. 

O avião levava a bordo 13 passageiros e quatro tripulantes. A primeira etapa do voo foi programada para durar uma hora a uma velocidade real de 260 nós (300 mph; 480 km/h).

O avião decolou de Newark às 11h39, horário local. Às 12h14, foi autorizado a descer de 10.000 para 6.000 pés. Às 12h19, os controladores de tráfego aéreo informaram ao voo que haviam recebido inúmeros relatos de um grande número de patos e gansos na área, e os pilotos reconheceram o relato.

Às 12h22, o Controle de Aproximação de Washington DC direcionou o voo para virar à esquerda para um rumo de 200 graus, o que também foi confirmado pelos pilotos. Uma mudança de curso adicional foi transmitida às 12h23, mas não foi confirmada pela tripulação. Às 12h24, os controladores perderam o contato do radar com o avião.

A aeronave havia atingido dois cisnes com seus estabilizadores a 6.000 pés. Uma das aves causou apenas danos superficiais ao estabilizador direito, com aproximadamente um pé de comprimento e um oitavo de polegada de profundidade, enquanto a outra atravessou completamente o estabilizador esquerdo e saiu pelo outro lado. 

O impacto fez com que o estabilizador se separasse do avião. O Viscount perdeu o controle e, em menos de um minuto, a altitude da aeronave caiu de aproximadamente 6.000 pés para o nível do solo, e sua velocidade no ar aumentou de 240 para 365 nós (280 a 420 mph; 440 a 680 km/h).

O avião caiu a 16 quilômetros (10 milhas) a sudoeste de Baltimore e explodiu, matando todos os 17 ocupantes. Dos treze passageiros a bordo do avião, seis eram funcionários da United Airlines fora de serviço.

Destroços do voo 297 da United Airlines (Domínio Público)
O estabilizador da aeronave foi encontrado posteriormente a quatrocentos metros dos destroços principais. Os investigadores estimaram que o acidente poderia não ter ocorrido se os dois pássaros tivessem atingido a aeronave apenas alguns centímetros mais alto ou mais baixo. 

Mapa apontando o local da queda do voo da United (CAB)
Após o acidente, uma equipe de dez investigadores de Washington chegou, chefiada por George A. Van Epps, chefe de investigação de segurança do Conselho de Aeronáutica Civil. Os destroços do avião se espalharam por uma área de 100 a 150 jardas (90 a 140 m) de diâmetro, com o maior pedaço de destroços de apenas 15 pés (4,6 m) de comprimento. 

Um grave incêndio terrestre que eclodiu após o acidente consumiu a maior parte da fuselagem, asa direita e parte da asa esquerda. O incêndio removeu a evidência potencial de colisões de pássaros adicionais que podem ter ocorrido em outras partes da aeronave, mas os investigadores foram capazes de recuperar o gravador de voo.

Os investigadores remontaram partes críticas da aeronave no Aeroporto Nacional de Washington, onde concluíram que a aeronave havia atingido pelo menos dois pássaros.

Uma carcaça parcial de ave, bem como penas, tecido e sangue foi encontrada a 10 pés (3 m) da seção separada do estabilizador esquerdo e foi identificada pelo Examinador Médico Chefe do Estado de Maryland como sendo de origem de ave. 

Espécimes de penas e ossos encontrados no local foram levados ao Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos, que os identificou como pertencentes a cisnes que assobiam, pássaros que podem atingir pesos superiores a 18 libras (8 kg). 

Um piloto nas proximidades do voo relatou ter visto um bando de aproximadamente cinquenta pássaros brancos muito grandes voando em uma trilha a aproximadamente 5.500 pés. Outros pilotos na área também disseram que os controladores de tráfego aéreo do Washington Center relataram contatos de radar próximos a eles que os pilotos identificaram como grandes bandos de pássaros. 

O Conselho de Aeronáutica Civil divulgou um relatório final de sua investigação em 22 de março de 1963. Os investigadores concluíram que a causa provável do acidente foi "uma perda de controle após a separação do estabilizador horizontal esquerdo que havia sido enfraquecido por uma colisão com um cisne." 

O conselho recomendou que pesquisas adicionais fossem realizadas para determinar os riscos para aeronaves modernas de colisões com pássaros e para aprender como aumentar a segurança da aeronave no caso de colisões com pássaros.

Antes do acidente, a aeronave havia sido projetada com o entendimento de que os serviços de controle críticos da aeronave eram protegidos de colisões de pássaros pelas asas e hélices da aeronave. 

O design do Viscount 745D criou novas vulnerabilidades porque o painel traseiro foi montado mais alto do que o topo dos discos da hélice e, portanto, estava desprotegido. As velocidades de cruzeiro mais altas das aeronaves mais novas também aumentaram a quantidade de danos que poderiam ser causados ​​por um pássaro, mas quase todas as pesquisas anteriores sobre os perigos de colisões com pássaros foram realizadas na década de 1930. 

O único regulamento de aeronavegabilidade que estava em vigor sobre a segurança de colisão com pássaros era o Civil Air Regulations (CAR) 4b, que exigia que o para-brisa de uma aeronave fosse capaz de suportar o impacto de um pássaro de quatro libras (dois quilos) em velocidade de cruzeiro.

Como resultado do acidente, a FAA revisou dados de outros incidentes de colisão com pássaros e realizou testes de colisão com pássaros em vários tipos de aeronaves a jato. Os investigadores concluíram que a maioria dos tipos de aeronaves eram inerentemente resistentes às aves, mas alguns tipos, incluindo o tipo que caiu, eram vulneráveis ​​na área da empenagem. 

A repercussão do acidente nos jornais da época (Reprodução)
Em 1968, a FAA propôs o acréscimo de uma regra exigindo que os aviões fossem capazes de voar e pousar com segurança após um impacto na empenagem de um pássaro de quatro quilos em velocidade de cruzeiro. 

A agência recebeu uma série de comentários, alguns sugerindo que o limite de três libras para pássaros era insuficiente e não teria evitado a queda do voo 297 da United Airlines, outros sugerindo que as asas da aeronave também eram vulneráveis, não apenas a cauda.

Em 8 de maio de 1970, a seção 25.631 "Danos causados ​​por pássaros" do Código de Regulamentações Federais entrou em vigor. Este regulamento adicionou a exigência de que a estrutura empenada de uma aeronave deve ser projetada para garantir a capacidade de vôo e pouso seguros contínuos após um impacto com uma ave de quatro quilos durante o vôo nas velocidades operacionais prováveis.

No final da década de 1960 e no início da década de 1970, a Joint Aviation Authorities foi formada para produzir os Requisitos Conjuntos de Aviação para a certificação de aeronaves de grande porte na Europa. Os Requisitos de Aviação Conjunta foram amplamente baseados na Seção 25 do Código de Regulamentações Federais dos EUA. 

Os regulamentos implementados na seção 25.631 especificavam que a aeronave inteira, não apenas a empenagem, tinha que ser projetada para resistir a uma colisão de pássaro, mas em vez de uma ave de quatro libras, especificava apenas uma ave de quatro libras.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia e ASN)

terça-feira, 22 de novembro de 2022

Incluindo arremetida, veja as ações em Viracopos após um avião A330 colidir com animal

O A330 livrando a pista, em cena do vídeo apresentado abaixo (Imagem: canal Golf Oscar Romeo)
Um interessante vídeo captado na última terça-feira, 15 de novembro, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), permite mais uma vez acompanhar a sequência de ações envolvidas após uma ocorrência de colisão com animal na pista.

A gravação apresentada a seguir foi feita pela câmera ao vivo do canal “Golf Oscar Romeo” no YouTube, quando os pilotos de um Airbus A330 da Azul Linhas Aéreas reportaram o incidente durante seu pouso pela cabeceira 15.

O vídeo mostra um belo pouso de um Boeing 747 da Cargolux e, na sequência, a chegada do Airbus A330-900 (A330neo) de matrícula PR-ANW, da Azul, que resulta na colisão, possivelmente alguma ave, segundo é possível ouvir o piloto informando ao controlador de tráfego aéreo.

Como consequência, o controlador orienta a arremetida do próximo avião que se aproximava para pouso e, logo após a gravação da arremetida, um veículo do aeroporto é visto entrando na pista e a percorrendo para inspecioná-la e, se necessário, limpá-la de qualquer vestígio do animal que pudesse ter ficado na pista.